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Disc.: FILOSOFIA Aluno(a): SORAIA APARECIDA DE MEDEIROS - Matríc.: 202203747819 Acertos: 0,4 de 0,5 quarta-feira, 16 de março de 2022 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 A filosofia Grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabulação; enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado crisálida, está contido o pensamento: tudo é um. (NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 2009.) O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos? O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas. O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais. A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real. A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes. A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas. Respondido em 23/04/2022 16:08:05 Compare com a sua resposta: 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Na Grécia Antiga, os sofistas utilizavam-se de uma arte específica para fazer discursos, tendo bom emprego da linguagem e das palavras, para vencer os debates políticos. Para eles, o importante era convencer, ganhar o público, mesmo que os fatos não fossem verdadeiros. Assinale a alternativa que apresenta a denominação desta arte. Dialética Lógica Poética Política Retórica Respondido em 23/04/2022 16:09:54 Compare com a sua resposta: 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 " Imagina homens que vivem numa espécie de morada subterrânea em forma de caverna, que possui uma entrada que se abre em toda a largura da caverna para a luz; no interior dessa morada eles estão, desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo a ficarem imobilizados no mesmo lugar, só vendo o que se passa na sua frente, incapazes, em virtude das cadeias, de virar a cabeça. Quanto à luz, ela lhes vem de um fogo aceso numa elevação ao longe, atrás deles. Ora, entre esse fogo e os prisioneiros, imagina um caminho elevado ao longo do qual se ergue um pequeno muro, semelhando ao tabique que os exibidores de fantoches colocam à sua frente e por cima dos quais exibem seus fantoches ao público". PLATÃO. Alegoria da Caverna. In: A República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 9. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbbenkian, 2001 No livro A República, Platão apresenta o mito (ou alegoria) da caverna. O que Platão pretendia discutir ao formular o mito da caverna? Levantar questões sobre a importância da educação dos filósofos, que no futuro poderiam ser os governantes da cidade. Usando principalmente a racionalidade. Provar a imortalidade da alma humana. Mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos. Não questionar e nem usar a racionalidade, mas sim a emoção e as crenças. Refletir sobre a anarquia como um péssimo sistema de governo. Respondido em 23/04/2022 16:14:58 Compare com a sua resposta: 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 A filosofia de Agostinho (354 - 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão). PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p.77. Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças. Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos. Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano. Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um. Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo. Para Agostinho, é impossível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é acessível ao ser humano. Respondido em 23/04/2022 16:22:02 Compare com a sua resposta: 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. pois sendo Ele fonte suprema de Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado). Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque: por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal. Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal. o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus. Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má. o surgimento do mal é anterior à existência de Deus. Respondido em 23/04/2022 16:28:40 Compare com a sua resposta:
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