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QUESTÕES SOBRE A AULA 2 QUESTÕES SOBRE A AULA LEI Nº Nº 13.869/2019 - INTRODUÇÃO 1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Nas hipóteses de cabimento de ação penal privada subsidiária da pública, pode o Ministério Público aditar queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os ter- mos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Certo ( ) Errado ( ) 2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Para cometimento do crime de abuso de autoridade só se exige dolo genérico. Certo ( ) Errado ( ) 3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: É cabível ação penal subsidiaria da pública nos crimes de abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) 4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Para que se julgue os crimes de abuso de autoridade, é necessário condição de procedibilidade. Certo ( ) Errado ( ) 5. QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Não se exige especial fim de agir nos crimes de abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) 6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Os crimes da Lei nº 13869/2019 podem ser cometidos na modalidade culposa. Certo ( ) Errado ( ) Questões sobre a aula 3 7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Joaquim, engenheiro na empresa privada X, comete, em coautoria com Manoel, agente público, um dos crimes elencados na legislação de abuso de autoridade. Manoel não revelou sua con- dição de funcionário público à Joaquim. Entretanto, por se tratar de circunstância elementar do crime de abuso de autoridade, Joaquim será responsabilizado. Certo ( ) Errado ( ) 8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: O bem jurídico tutelado pela legislação de regência é, de forma imediata, os direitos funda- mentais da pessoa e, de forma mediata, o regular funcionamento da administração pública. Certo ( ) Errado ( ) 9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: O particular não pode cometer o crime de abuso de autoridade isoladamente, necessitando praticá-lo em coautoria ou participação. Certo ( ) Errado ( ) 10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Os crimes de abuso de autoridade elencados devem ser cometidos no exercício da função pública ou a pretexto de exercê-la. Certo ( ) Errado ( ) 11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei nº 13.869/2019: a) A Lei nº 13.869/2019 derrogou a Lei nº 4.898/1965. b) Os crimes de abuso de autoridade somente podem ser praticados no exercício da função pública. c) Os crimes de abuso de autoridade somente podem ser praticados a pretexto do exercício da função pública. d) A divergência na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. 12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Sobre o crime de abuso de autoridade é incorreto afirmar: a) É tipo geral. b) É tipo especial. c) O particular pode praticar o crime em coautoria com agente público. d) O particular pode praticar o crime em participação com agente público. 4 13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a alternativa correta: a) O crime de abuso de autoridade admite a punição por culpa. b) A legislação tutela, de forma imediata, os direitos fundamentais da pessoa e de forma mediata o regular funcionamento da administração pública. c) Os crimes ali previstos não possuem especial fim de agir. d) Os crimes ali previstos só têm como sujeito passivo o Estado. 14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Acerca a legislação de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta: a) Os crimes de abuso de autoridade se processam mediante ação penal pública con- dicionada à representação. b) A divergência na interpretação da Lei não configura crime de abuso de autoridade. c) A divergência na interpretação de fatos e provas não constitui abuso de autoridade. d) O membro do poder legislativo pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. 15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a seguinte situação: João, agente público, comete uma das figuras típicas da legislação de abuso de autoridade. O delegado, ao ser noticiado do crime, instaura inquérito policial que se encerra com o relatório indiciando João. O Ministério Público fica inerte e não apresenta denúncia no prazo legal. De acordo com a Lei nº 13869/2019 e assinale o item correto: a) A vítima não pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que o prazo do Ministério Público é de natureza imprópria e pode ele, a qualquer momento, intentar a ação. b) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de três meses a contar do esgotamento do prazo legal do ministério público. c) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de seis meses, que se inicia juntamente com o prazo do ministério público. d) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de seis meses a contar do esgotamento do prazo legal do ministério público. 16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta? a) É lícito ao ministério público aditar a queixa substitutiva. b) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público repudiá-la, uma vez que é hipótese de legitimidade ordinária. c) O ministério público não poderá, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Questões sobre a aula 5 d) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público interpor recurso, uma vez que não funciona como sujeito jurídico principal 17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Sobre a Lei nº de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta: a) O particular, isoladamente, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. b) A condição de agente público, nos crimes de abuso de autoridade, é elementar do crime e se comunica com eventual coautor, desde que esse último tenha conheci- mento dessa condição. c) Somente os servidores da administração indireta ou fundacional podem cometer o crime de abuso de autoridade. d) A divergência na interpretação da Lei nº constitui crime de abuso de autoridade. 18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Consoante a Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) Cabe ao Ministério Público intervir em todos os termos do processo na hipótese de ação penal privada subsidiária da pública. b) O crime de abuso de autoridade pode ser cometido por particular isoladamente. c) Os crimes descritos na Lei nº 13.869/2019, em relação ao sujeito ativo, são tipo geral. d) Os crimes previstos na Lei não exigem especial fim de agir. 19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) De acordo com a Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta: a) Os agentes públicos cometem o crime de abuso de autoridade no exercício da função ou a pretexto de exercê-la; b) Divergir na interpretação da Lei não configura o crime de abuso de autoridade; c) O bem jurídico imediato do crime de abuso de autoridade são os direitos e garantias fundamentais. d) É possível punição a título de culpa nos crimes de abuso de autoridade. 20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Com fundamento na Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo le-gal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso mas, no caso de negligência do querelante, não poderá retomar a ação como parte principal. b) Os crimes ali previstos são processados mediante ação penal pública incondicionada. 6 c) A ação penal privada subsidiária pode ser intentada no prazo máximo de seis meses a contar do esgotamento do prazo legal do Ministério público para oferecimento da ação penal. d) Os crimes de abuso de autoridade somente são puníveis a título doloso e exigem especial fim de agir. GABARITO 1. Certo 2. Errado 3. Certo 4. Errado 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Certo 9. Certo 10. Certo 11. D 12. A 13. B 14. A 15. D 16. A 17. B 18. A 19. D 20. A QUESTÕES COMENTADAS 1. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Nas hipóteses de cabimento de ação penal privada subsidiária da pública, pode o Ministério Público aditar queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os ter- mos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO A assertiva está certa. É a disposição expressa do artigo 3°, §1° da legislação de regência. Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei nº são de ação penal pública incondicionada. § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. GABARITO: ERRADO. 2. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Para cometimento do crime de abuso de autoridade só se exige dolo genérico. Certo ( ) Errado ( ) Questões Comentadas 7 SOLUÇÃO Assertiva errada, uma vez que apenas a presença do dolo genérico não é suficiente para ocorrência do tipo, conforme artigo 1°, §1° da legislação de regência. Lei de abuso de autoridade Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. GABARITO: ERRADO. 3. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: É cabível ação penal subsidiaria da pública nos crimes de abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de abuso de autoridade Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei nº são de ação penal pública incondicionada. § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Aqui é importante uma observação: somente é cabível ação penal subsidiária na hipótese de inércia do MP. Por inércia deve-se entender o fato de o MP não acusar (quando tiver condições suficientes para tanto), não requerer diligências ou não promover o arqui- vamento. Se, numa determinada situação, o MP entender que as peças de informação e o acervo mínimo não está consubstanciado, pode deixar de intentar a ação penal e requerer diligências. Isso não habilitará a legitimação extraordinária, uma vez que não houve inércia do MP. A legitimidade extraordinária não transforma a ação penal pública em ação penal privada. As regras continuam sendo as atinentes à ação penal pública. GABARITO: CERTO. 4. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Para que se julgue os crimes de abuso de autoridade, é necessário condição de procedibilidade. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Assertiva errada. A condição de procedibilidade só é requerida nas ações penais públicas condicionadas à representação/requisição. Como os crimes da legislação de regência 8 procedem mediante ação penal pública incondicionada, não há necessidade de condição de procedibilidade. GABARITO: CERTO. 5. QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Não se exige especial fim de agir nos crimes de abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de abuso de autoridade Art. 1º Esta Lei nº define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído § 1º As condutas descritas nesta Lei nº constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. GABARITO: ERRADO. 6. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Os crimes da Lei nº 13869/2019 podem ser cometidos na modalidade culposa. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Alternativa errada. A punição a título culposo deve ser expressa. Como não há na legis- lação de regência disposição nesse sentido, é impunível. GABARITO: ERRADO. 7. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Joaquim, engenheiro na empresa privada X, comete, em coautoria com Manoel, agente público, um dos crimes elencados na legislação de abuso de autoridade. Manoel não revelou sua con- dição de funcionário público à Joaquim. Entretanto, por se tratar de circunstância elementar do crime de abuso de autoridade, Joaquim será responsabilizado. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Assertiva errada. De fato, nos crimes de abuso de autoridade a condição de agente públi- co é elementar do crime e não circunstância pessoal. Entretanto, para que Joaquim seja responsabilidade, ele precisa ter consciência da condição de Manoel, para que adira ao tipo especial com dolo. O dolo deve abranger todas as circunstâncias do crime, inclusive as elementares. Questões Comentadas 9 GABARITO: CERTO. 8. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: O bem jurídico tutelado pela legislação de regência é, de forma imediata, os direitos funda- mentais da pessoa e, de forma mediata, o regular funcionamento da administração pública. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Assertiva certa. Os bens jurídicos tutelados pela legislação de regência são os direitos fundamentais da pessoa e o regular funcionamento da administração pública. GABARITO: ERRADO. 9. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: O particular não pode cometer o crime de abuso de autoridade isoladamente, necessitando praticá-lo em coautoria ou participação. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO A assertiva está correta. Isoladamente não é possível que o particular pratique o crime de abuso de autoridade, uma vez que é de tipo especial. GABARITO: CERTO. 10. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a hipótese a seguir de acordo com a Lei nº 13.869/2019: Os crimes de abuso de autoridade elencados devem ser cometidos no exercício da função pública ou a pretexto de exercê-la. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Assertiva certa.Os crimes da legislação de abuso de autoridade só podem ser praticados por agentes públicos e estes devem estar exercendo a função ou praticar a ação a pretexto de exercê-la, conforme artigo 1°, caput c/c artigo 2° parágrafo único. GABARITO: CERTO. 11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei nº 13.869/2019: a) A Lei nº 13.869/2019 derrogou a Lei nº 4.898/1965. b) Os crimes de abuso de autoridade somente podem ser praticados no exercício da função pública. c) Os crimes de abuso de autoridade somente podem ser praticados a pretexto do exercício da função pública. 10 d) A divergência na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. SOLUÇÃO Afirmativa errada. A Lei nº 13.869/2019 ab-rogou a Lei nº 4.898/1965. Afirmativa errada. Os crimes de abuso de autoridade, além de poderem ser praticados no exercício da função pública, podem ser praticados a pretexto de exercê-la. Afirmativa errada. Os crimes de abuso de autoridade, além de poderem ser praticados a pretexto do exercício da função pública, podem ser praticados no seu exercício. Afirmativa certa. O artigo 1°, § 2°, da legislação de regência afirma não constituir crime a divergência na avaliação de fatos e provas. GABARITO: D. 12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Sobre o crime de abuso de autoridade é incorreto afirmar: a) É tipo geral. b) É tipo especial. c) O particular pode praticar o crime em coautoria com agente público. d) O particular pode praticar o crime em participação com agente público. SOLUÇÃO Assertiva certa. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação. O crime de abuso de autoridade é do tipo especial. Assertiva errada. De fato, o crime de abuso de autoridade é de tipo especial. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação, razão pela qual não é nosso gabarito. Afirmativa errada. De fato, o particular pode praticar o crime de abuso de autoridade em coautoria com o agente público. O que é vedado é sua prática como autor isolado. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação, razão pela qual não é nosso gabarito. De fato, o particular pode praticar o crime de abuso de autoridade em participação com o agente público. O que é vedado é sua prática como autor isolado. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação, razão pela qual não é nosso gabarito. GABARITO: A. 13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Assinale a alternativa correta: a) O crime de abuso de autoridade admite a punição por culpa. b) A legislação tutela, de forma imediata, os direitos fundamentais da pessoa e de forma mediata o regular funcionamento da administração pública. c) Os crimes ali previstos não possuem especial fim de agir. Questões Comentadas 11 d) Os crimes ali previstos só têm como sujeito passivo o Estado. SOLUÇÃO Assertiva errada. A punição por culpa deve ser expressa, sendo a regra geral a punição a título doloso. Não há, na legislação, previsão de punição a título culposo. Assertiva correta. De fato, o bem jurídico tutelado de forma imediata faz referência aos direitos fundamentais das pessoas e, de forma mediata, ao regular funcionamento da administração pública. Alternativa errada. Os crimes de abuso de autoridade exigem especial fim de agir, con- forme artigo 1°, §1°, da legislação de regência. Assertiva errada. Além do estado, o crime também tem como sujeito passivo a pessoa física e jurídica. 14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Acerca a legislação de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta: a) Os crimes de abuso de autoridade se processam mediante ação penal pública con- dicionada à representação. b) A divergência na interpretação da Lei não configura crime de abuso de autoridade. c) A divergência na interpretação de fatos e provas não constitui abuso de autoridade. d) O membro do poder legislativo pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. SOLUÇÃO A alternativa busca a alternativa errada. Conforme artigo 3° da legislação de regência, os crimes ali previstos se processam mediante ação penal pública incondicionada à representação. Alternativa errada. Como a questão busca a alternativa equivocada, este não é nosso gabarito, uma vez que está em desconformidade com o artigo 1°, §2°, da legislação de regência. Alternativa errada. Como a questão busca a alternativa equivocada, este não é nosso gabarito, uma vez que está em desconformidade com o artigo 1°, §2°, da legislação de regência. A assertiva errada. O membro do poder legislativo pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, conforme artigo 2°, II, da legislação de regência. GABARITO: A. 15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Analise a seguinte situação: João, agente público, comete uma das figuras típicas da legislação de abuso de autoridade. O delegado, ao ser noticiado do crime, instaura inquérito policial que se encerra com o relatório indiciando João. O Ministério Público fica inerte e não apresenta denúncia no prazo legal. De acordo com a Lei nº 13869/2019 e assinale o item correto: 12 a) A vítima não pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que o prazo do Ministério Público é de natureza imprópria e pode ele, a qualquer momento, intentar a ação. b) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de três meses a contar do esgotamento do prazo legal do ministério público. c) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de seis meses, que se inicia juntamente com o prazo do ministério público. d) A vítima pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, cujo prazo é de seis meses a contar do esgotamento do prazo legal do ministério público. SOLUÇÃO Assertiva errada, uma vez que está em desacordo com o artigo 3°, 1°, da legislação de regência. Assertiva errada. O prazo para intentar a ação penal privada subsidiária da pública é de seis meses e não de três, conforme artigo 3°, §2°, da legislação de regência. Assertiva errada. De fato, o prazo para intentar a ação penal substitutiva é de seis meses. Mas o marco temporal inicial é após o esgotamento do prazo legal do MP. Assertiva certa, uma vez que está em total consonância com o artigo 3°, §§ 1° e 2° da legislação de regência. GABARITO: D. 16. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta? a) É lícito ao ministério público aditar a queixa substitutiva. b) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público repudiá-la, uma vez que é hipótese de legitimidade ordinária. c) O ministério público não poderá, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. d) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público interpor recurso, uma vez que não funciona como sujeito jurídico principal SOLUÇÃO A assertiva está certa, uma vez que é lícito ao ministério público aditar a queixa substi- tutiva, conforme artigo 3°, 1°, da legislação de regência. A assertiva está errada pois em desconformidade com o artigo 3°, §1°, da legislação de regência. A assertiva está errada pois em desconformidade com o artigo 3°, §1°, da legislação de regência. A assertiva está errada, pois em desconformidade com o artigo 3°, §1°, da legislação de regência. GABARITO: A. Questões Comentadas 13 17. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Sobre a Lei nº de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta: a) O particular, isoladamente, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. b) A condição de agente público, nos crimes de abuso de autoridade, é elementar do crime e se comunica com eventual coautor, desde que esse último tenha conheci- mento dessa condição. c) Somente os servidores da administração indireta ou fundacional podem cometer o crime de abuso de autoridade. d) A divergência na interpretação da Lei nº constitui crime de abuso de autoridade. SOLUÇÃO Alternativaerrada. O particular só pode ser sujeito ativo do crime se em concurso com agente público, nunca isoladamente. Alternativa certa. De fato, a condição de agente público é circunstância elementar, con- forme ensina o artigo 30 do CP e se comunica com o coautor. Alternativa errada. Os servidores da administração direta também podem cometer o crime de abuso de autoridade, conforme artigo 2°, caput, da legislação de regência. Alternativa errada, uma vez que está em desconformidade com o teor do artigo 1°, §2°, da legislação de regência. 18. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Consoante a Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) Cabe ao Ministério Público intervir em todos os termos do processo na hipótese de ação penal privada subsidiária da pública. b) O crime de abuso de autoridade pode ser cometido por particular isoladamente. c) Os crimes descritos na Lei nº 13.869/2019, em relação ao sujeito ativo, são tipo geral. d) Os crimes previstos na Lei não exigem especial fim de agir. SOLUÇÃO Alternativa certa. Mesmo sendo hipótese de legitimação extraordinária pode o MP inter- vir em todos os termos do processo, conforme artigo 3º, §1º, da legislação de regência. Alternativa errada. O tipo exige a condição especial de agente público. Dessa forma, é tipo especial e não crime comum. Alternativa errada. O sujeito ativo dos crimes de abuso de autoridade é tipo especial. Alternativa errada, uma vez que o artigo 1º, §1º, da legislação de regência exige especial fim de agir. GABARITO: A. 14 19. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) De acordo com a Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta: a) Os agentes públicos cometem o crime de abuso de autoridade no exercício da função ou a pretexto de exercê-la; b) Divergir na interpretação da Lei não configura o crime de abuso de autoridade; c) O bem jurídico imediato do crime de abuso de autoridade são os direitos e garantias fundamentais. d) É possível punição a título de culpa nos crimes de abuso de autoridade. SOLUÇÃO A questão busca a alternativa equivocada. Conforme artigo 1º, caput, os agentes públicos só cometem o crime de abuso de autoridade no exercício da função ou a pretexto de exercê-la. A questão busca a alternativa errada. A divergência na intepretação da Lei nº não confi- gura crime de abuso de autoridade, conforme artigo 1°, §2°, da legislação de regência. A questão busca a alternativa errada. O bem jurídico imediato faz referência aos direitos e garantias individuais. A questão busca a alternativa errada. Não há previsão de punição por culpa e, como esta deve ser expressa, não é possível que haja punição a esse título. Por isso, este é nosso gabarito. 20. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Com fundamento na Lei de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo le- gal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso mas, no caso de negligência do querelante, não poderá retomar a ação como parte principal. b) Os crimes ali previstos são processados mediante ação penal pública incondicionada. c) A ação penal privada subsidiária pode ser intentada no prazo máximo de seis meses a contar do esgotamento do prazo legal do Ministério público para oferecimento da ação penal. d) Os crimes de abuso de autoridade somente são puníveis a título doloso e exigem especial fim de agir. SOLUÇÃO A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação. O MP pode retomar a ação penal como parte principal no caso de negligência do querelante, conforme artigo 3º, §1º, da legislação de regência. Questões Comentadas 15 Assertiva errada. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legisla- ção. Conforme artigo 3º, caput, os crimes se processam mediante ação penal pública incondicionada. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação. De fato, a ação penal privada subsidiária pode ser intentada no prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do fim do prazo para o MP oferecer denúncia, conforme artigo 3º, §1º, da legislação de regência. A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação. Quando a legislação busca punir a conduta a título culposo, ela expressamente prevê. Como não houve essa previsão, apenas há punição a título doloso. QUESTÕES SOBRE A AULA LEI 13.869/19 PARTE GERAL; 2 LEI 13.869/19 PARTE GERAL; 1. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: O crime de abuso de autoridade tem como sujeito passivo qualquer pessoa, sendo, nessa hipótese, de natureza comum. Certo ( ) Errado ( ) 2. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Somente reputa-se como agente público para os efeitos da lei 13.869/2019 aquele que exerce permanentemente e com remuneração, cargo, emprego ou função na administração direta ou indireta previstas no caput do artigo 2° da legislação de regência. Certo ( ) Errado ( ) 3. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Com fundamento na lei 13.869/2019, pode-se dizer que o crime de abuso de autoridade é comum, não necessitando de qualidade especial descrita no tipo. Certo ( ) Errado ( ) 4. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) De acordo com a Lei nº 13.869/2019, a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e prova configura abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) 5. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Não pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do Ministério Público. Certo ( ) Errado ( ) 6. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) A lei 13.869/2019 ab-rogou, além da lei 4.898/65, o artigo 150, §2º e artigo 350, ambos do Código Penal. Certo ( ) Errado ( ) 7. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que tran- sitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qual- quer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo artigo 2º, caput. Certo ( ) Errado ( ) 3 8. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: É possível que particular, isoladamente, seja sujeito ativo dos crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade. Certo ( ) Errado ( ) 9. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A Lei 13.869/2019 derrogou a Lei 4.898/65. Certo ( ) Errado ( ) 10. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Os crimes de abuso de autoridade elencados na legislação de regência são próprios. Certo ( ) Errado ( ) 11. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei 13.869/2019. a) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do conselho de contas. b) Os sujeitos equiparados a servidores públicos ou militares não podem cometer o crime de abuso de autoridade. c) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro dos tribunais. d) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do ministério público. 12. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade membro do poder executivo. b) Divergir na interpretação da lei não configura o crime de abuso de autoridade. c) Os crimes previstos na lei, quanto ao sujeito passivo, são tipos especiais impróprios. d) O crime de abuso de autoridade tem com sujeito passivo qualquer pessoa, sendo crime comum nesse aspecto. 13. (QUESTÃOINÉDITA – 2022) Consoante à Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) O delegado que impede acesso do advogado aos autos de investigação preliminar não é sujeito ativo do crime de abuso de abuso de autoridade. b) O crime de abuso de autoridade pode ser cometido por particular isoladamente. c) Os crimes descritos na lei 13.869/2019, em relação ao sujeito passivo, é tipo especial. d) Os crimes previstos na lei são tipos especiais próprios. 4 14. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) A lei 13.869/2019 revogou em parte a lei 4.898/1965. b) Somente os servidores da administração direta podem cometer o crime de abuso de autoridade. c) Somente os servidores da administração indireta ou fundacional podem cometer o crime de abuso de autoridade. d) A divergência na interpretação da lei não constitui crime de abuso de autoridade. 15. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) O rol do artigo 2° da lei 13.869/2019 é numerus clausus. b) Não é considerado agente público aquele que foi investido no cargo por eleição. c) Somente é considerado agente público o servidor da administração direta, indireta ou fundacional da união. d) Qualquer agente público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. 16. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a seguinte situação de acordo com a lei 13.869/2019 e assinale o item correto: O ministério público ofereceu denúncia contra José Carlos pelo crime de roubo majorado com emprego de arma de fogo. O juízo de primeiro grau recebeu a denúncia e procedeu à abertura de prazo para a defesa se manifestar em resposta à acusação. Na instrução criminal restou comprovado que a arma utilizada por José Carlos era de brinquedo. Quando da pro- lação da sentença o juízo considerou que ainda que a arma não tenha potencialidade lesiva, seria capaz de gerar o aumento de pena em razão da capacidade de aterrorizar ou enganar a vítima. Inconformada, a defesa interpôs tempestivamente o recurso de apelação. Quando do julgamento, a sentença foi parcialmente reformada para fazer não incidir a causa de aumento de pena, uma vez que no entendimento do segundo grau de jurisdição a arma deve possuir potencialidade lesiva para que haja a ocorrência de causa de aumento de pena. a) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente a lei. b) O juiz de primeiro grau não incorreu no crime de abuso de autoridade, conforme artigo 1°, §2° da legislação de regência. c) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente as provas contidas nos autos. d) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente os fatos contidos nos autos. 5 17. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) O militar é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, mas não os seus equipa- rados por ausência de previsão legal. b) O servidor público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. c) O membro do poder judiciário pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. d) O membro do poder legislativo pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. 18. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Acerca da legislação de tortura, assinale a alternativa correta. a) O crime de abuso de autoridade só pode ser cometido por agente público no exercício das suas funções. b) Reputa-se agente público, para efeitos desta lei, apenas aquele que exerce permanen- temente e com remuneração, por nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput do artigo 2° da legislação de regência. c) Reputa-se agente público, para efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição nomeação, designação, contra- tação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função e órgão ou entidade abrangidos pelo caput do artigo 2° da legislação de regência. d) O crime de abuso de autoridade só pode ser cometido por agente público a pretexto de exercer suas funções, conforme artigo 1°, caput, da legislação de regência. 19. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) O sujeito ativo é de natureza comum. b) O sujeito passivo é especial. c) Por não ser poder da república, não pode o ser o membro do Ministério Público. d) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público. 20. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) a) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei 13.869/2019. b) A lei 13.869/2019 derrogou a lei 4.898/1965. c) A lei 13.869/2019 derrogou os artigos 150, §2° e 350, ambos do código penal. d) A divergência na interpretação da lei não configura abuso de autoridade. e) A divergência na avaliação de fatos e provas configura abuso de autoridade. 6 Gabarito 1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Errado 5. Errado 6. Certo 7. Certo 8. Errado 9. Errado 10. Certo 11. B 12. C 13. D 14. D 15. D 16. B 17. A 18. C 19. D 20. C Questões Comentadas 7 QUESTÕES COMENTADAS 1. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: O crime de abuso de autoridade tem como sujeito passivo qualquer pessoa, sendo, nessa hipótese, de natureza comum. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: CERTO. A assertiva está correta. Qualquer sujeito pode ser vítima do crime de abuso de autori- dade, que, de forma passiva, é crime comum. De forma ativa, é crime próprio. 2. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Somente reputa-se como agente público para os efeitos da lei 13.869/2019 aquele que exerce permanentemente e com remuneração, cargo, emprego ou função na administração direta ou indireta previstas no caput do artigo 2° da legislação de regência. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO. Lei de Abuso de Autoridade Art. 2° [...] Parágrafo único: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aque- le que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. 3. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Com fundamento na lei 13.869/2019, pode-se dizer que o crime de abuso de autoridade é comum, não necessitando de qualidade especial descrita no tipo. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO. De fato, os crimes comuns não exigem qualidade especial descrita no tipo. Entretanto, a assertiva está equivocada, uma vez que o crime de abuso de autoridade é do tipo especial. Os crimes comuns (ou tipos gerais) são aqueles que podem ser realizados por qualquer pessoa. Não se exige uma qualidade especial do sujeito ativo. Já os tipos especiais são aqueles que só podem ser praticados por portadores de qualidades descritas no tipo ou pressupostas no tipo. 4. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) De acordo com a Lei nº 13.869/2019, a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e prova configura abuso de autoridade. Certo ( ) Errado ( ) 8 GABARITO: ERRADO. Conforme ensina o artigo 1°, §2°, a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. Lei de Abuso de Autoridade Art. 1º. Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. (...) § 2º. A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade. 5. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipóteseabaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Não pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do Ministério Público. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO. O membro do Ministério Público, conforme artigo 2°, V, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. Lei de Abuso de Autoridade Art. 2º. É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a: V – membros do Ministério Público. 6. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) A lei 13.869/2019 ab-rogou, além da lei 4.898/65, o artigo 150, §2º e artigo 350, ambos do Código Penal. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: CERTO. Alternativa certa. A lei 13.869/2019 revogou por completo a lei 4.898/65 e os artigos acima mencionados. É o teor do artigo 44 da legislação de regência. Lei de Abuso de Autoridade Art. 44 Revogam-se as leis 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e o §2° do art. 150 e o art. 350, ambos do Decreto-Lei2848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). Questões Comentadas 9 7. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que tran- sitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qual- quer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo artigo 2º, caput. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: CERTO. Lei de Abuso de Autoridade Art. 2° [...] Parágrafo único: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.. 8. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: É possível que particular, isoladamente, seja sujeito ativo dos crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO. A legislação de regência exige qualidade especial descrita no tipo. Assim, exige a qualidade de funcionário público, não sendo, portanto, crime comum. Lei de Abuso de Autoridade Art. 1° Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse o poder que lhe tenha sido atribuído. Art. 2° [...] Parágrafo único: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. 9. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A Lei 13.869/2019 derrogou a Lei 4.898/65. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: ERRADO. A lei 13.869/2019 ab-rogou a lei 4.898/65. A revogação é gênero do qual são espécies a derrogação e a ab-rogação. A derrogação é a revogação parcial de um ato normativo por outro. Já a ab-rogação é a revogação com- pleta, total, de um ato normativo por outro. Na derrogação há concomitância de vigência 10 entre um ato normativo e outro, uma vez que ambos mantêm vigor em determinados aspectos. Quando há ab-rogação, a anterior lei perde vigor em razão do surgimento de outro ato normativo. Não há concomitância de vigência. Lei de Abuso de Autoridade Art. 44 Revogam-se as leis 4.898, de 9 de dezembro de 1965 10. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Os crimes de abuso de autoridade elencados na legislação de regência são próprios. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO: CERTO. Assertiva correta. Os crimes da legislação de abuso de autoridade só podem ser praticados por agentes públicos, conforme artigo 1°, caput c/c artigo 2° parágrafo único. Os crimes comuns (ou tipos gerais) são aqueles que podem ser realizados por qualquer pessoa. Não se exige uma qualidade especial do sujeito ativo. Já os tipos especiais são aqueles que só podem ser praticados por portadores de qualidades descritas no tipo ou pressupostas no tipo. Essa modalidade é subdividida em: própria; e imprópria. Os tipos especiais próprios são aqueles cuja qualidade especial do autor fundamenta a punibilidade. Os tipos especiais impróprios são aqueles cuja qualidade especial do autor agravam a punibilidade. Art. 1° Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse o poder que lhe tenha sido atribuído. Art. 2° [...] Parágrafo único: Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aque- le que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo 11. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei 13.869/2019. a) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do conselho de contas. b) Os sujeitos equiparados a servidores públicos ou militares não podem cometer o crime de abuso de autoridade. c) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro dos tribunais. d) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade o membro do ministério público. GABARITO: B. Questões Comentadas 11 A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação e esse é nosso ga- barito, uma vez que os sujeitos equiparados podem, sim, cometer o crime de abuso de autoridade conforme art. 2º, I, da legislação de regência. 12. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade membro do poder executivo. b) Divergir na interpretação da lei não configura o crime de abuso de autoridade. c) Os crimes previstos na lei, quanto ao sujeito passivo, são tipos especiais impróprios. d) O crime de abuso de autoridade tem com sujeito passivo qualquer pessoa, sendo crime comum nesse aspecto. GABARITO: C. A questão busca a alternativa equivocada. O sujeito passivo dos crimes de abuso de autoridade pode ser qualquer pessoa, sendo, portanto, tipo geral. 13. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Consoante à Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) O delegado que impede acesso do advogado aos autos de investigação preliminar não é sujeito ativo do crime de abuso de abuso de autoridade. b) O crime de abuso de autoridade pode ser cometido por particular isoladamente. c) Os crimes descritos na lei 13.869/2019, em relação ao sujeito passivo, é tipo especial. d) Os crimes previstos na lei são tipos especiais próprios GABARITO: D. Os crimes ali descritos exigem qualidade especial do sujeito, que fundamenta a punibilidade. 14. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) A lei 13.869/2019 revogou em parte a lei 4.898/1965. b) Somente os servidores da administração direta podem cometer o crime de abuso de autoridade. c) Somente os servidores da administração indireta ou fundacional podem cometer o crime de abuso de autoridade. d) A divergência na interpretação da lei não constitui crime de abuso de autoridade. GABARITO: D. É o teor do artigo 1°, §2°, da legislação de regência. 12 15. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) O rol do artigo 2° da lei 13.869/2019 é numerus clausus.b) Não é considerado agente público aquele que foi investido no cargo por eleição. c) Somente é considerado agente público o servidor da administração direta, indireta ou fundacional da união. d) Qualquer agente público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, GABARITO: D. É o disposto no artigo 1º, §5º da legislação de regência. 16. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Analise a seguinte situação de acordo com a lei 13.869/2019 e assinale o item correto: O ministério público ofereceu denúncia contra José Carlos pelo crime de roubo majorado com emprego de arma de fogo. O juízo de primeiro grau recebeu a denúncia e procedeu à abertura de prazo para a defesa se manifestar em resposta à acusação. Na instrução criminal restou comprovado que a arma utilizada por José Carlos era de brinquedo. Quando da pro- lação da sentença o juízo considerou que ainda que a arma não tenha potencialidade lesiva, seria capaz de gerar o aumento de pena em razão da capacidade de aterrorizar ou enganar a vítima. Inconformada, a defesa interpôs tempestivamente o recurso de apelação. Quando do julgamento, a sentença foi parcialmente reformada para fazer não incidir a causa de aumento de pena, uma vez que no entendimento do segundo grau de jurisdição a arma deve possuir potencialidade lesiva para que haja a ocorrência de causa de aumento de pena. a) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente a lei. b) O juiz de primeiro grau não incorreu no crime de abuso de autoridade, conforme artigo 1°, §2° da legislação de regência. c) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente as provas contidas nos autos. d) O juiz de primeiro grau incorreu em abuso de autoridade, pois interpretou de forma divergente os fatos contidos nos autos. GABARITO: B. É a disposição expressa do artigo 1°, §2° da legislação de regência. Questões Comentadas 13 17. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) O militar é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, mas não os seus equipa- rados por ausência de previsão legal. b) O servidor público pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. c) O membro do poder judiciário pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. d) O membro do poder legislativo pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. GABARITO: A. A questão busca a alternativa incorreta. Militar é, sim, sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, bem como os seus equiparados por expressa previsão legal, conforme artigo 2°, I, da legislação de regência. 18. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Acerca da legislação de tortura, assinale a alternativa correta. a) O crime de abuso de autoridade só pode ser cometido por agente público no exercício das suas funções. b) Reputa-se agente público, para efeitos desta lei, apenas aquele que exerce permanen- temente e com remuneração, por nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput do artigo 2° da legislação de regência. c) Reputa-se agente público, para efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição nomeação, designação, contra- tação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função e órgão ou entidade abrangidos pelo caput do artigo 2° da legislação de regência. d) O crime de abuso de autoridade só pode ser cometido por agente público a pretexto de exercer suas funções, conforme artigo 1°, caput, da legislação de regência. GABARITO: C. É o disposto no artigo 2º, parágrafo único, da legislação de regência. Alternativa correta. 19. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) Sobre o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) O sujeito ativo é de natureza comum. b) O sujeito passivo é especial. c) Por não ser poder da república, não pode o membro do Ministério Público. d) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público. GABARITO: D. Afirmativa correta, conforme artigo 2, caput, da legislação de regência. 14 20. (QUESTÃO INÉDITA – 2022) a) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei 13.869/2019. b) A lei 13.869/2019 derrogou a lei 4.898/1965. c) A lei 13.869/2019 derrogou os artigos 150, §2° e 350, ambos do código penal. d) A divergência na interpretação da lei não configura abuso de autoridade. e) A divergência na avaliação de fatos e provas configura abuso de autoridade. GABARITO: C. Afirmativa correta. É a disposição expressa do artigo 1°, §2° da legislação de regência. QUESTÕES SOBRE A AULA 2 QUESTÕES SOBRE A AULA LEI 13.869/19 PARTE GERAL - CONTINUAÇÃO 1. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: As notícias de crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade que descreverem falta funcional devem ser informadas à autoridade competente para apuração. Certo ( ) Errado ( ) 2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública respeita o prazo de 1 (um) a 6 (seis) anos. Certo ( ) Errado ( ) 3. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Quanto ao procedimento, não se aplica a lei 9.099/95 aos crimes de abuso de autoridade, devendo-se observar a disposição do Código de Processo Penal. Certo ( ) Errado ( ) 4. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) De acordo com a Lei nº 13869/2019, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato pra- ticado em hipótese de causa de justificação não faz coisa julgada em âmbito cível e administrativo-disciplinar. Certo ( ) Errado ( ) 5. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A suspensão do exercício do cargo, função ou mandato tem prazo de 1 (um) a 5 (cinco) meses com perda de vencimentos, mas sem perda de vantagens. Certo ( ) Errado ( ) 6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Quando a jurisdição criminal decidir sobre a existência do fato ou a autoria, ficam vedadas a reanálise nesses específicos pontos pelas outras esferas. Certo ( ) Errado ( ) 7. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. Questões sobre a aula 3 Certo ( ) Errado ( ) 8. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Os efeitos de inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública e a sua perda não são automáticos e, por isso, devem ser exaustivamente fundamentados na sentença penal condenatória. Certo ( ) Errado ( ) 9. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Para que haja inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é necessário reincidência específica. Certo ( ) Errado ( ) 10. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: São efeitos da condenação tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e fixar na sentença, a requerimento do ofendido, valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração. Certo ( ) Errado ( ) 11. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) O juiz de direito da vara X condenou Júlio, agente público, por crime de abuso de autoridade. Em decorrência da sentença penal condenatória, tornou certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e fixou mínimo de reparação dos danos causados pela infração – a pedido do ofendido. Ainda, analisando a folha de antecedentes criminais, verificou que Júlio havia sofrido condenação com trânsito em julgado no ano de 2018 porcrime previsto no código penal e, em razão disso, decretou a perda do cargo que o agente exercia. Com base nisso, assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei 13.869/2019, a) A sentença do juiz não merece reparos, uma vez que todas as medidas por ele de- cretadas estão de acordo com a legislação vigente. b) A sentença do juiz está correta quanto a tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, mas está equivocada quanto à decretação da perda do cargo que o agente exercia. c) A sentença do juiz está correta quanto a fixar, a pedido do ofendido, mínimo de re- paração dos danos causados pela infração, mas está equivocada quanto à decretação da perda do cargo que o agente exercia. d) A reincidência de que trata a questão é de natureza genérica e, por isso, habilitaria a decretação de perda de cargo. 4 12. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre o crime de abuso de autoridade é incorreto afirmar: a) as penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. b) a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública dura pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos. c) a suspensão do cargo, mandato ou função pública implica na perda dos vencimentos e vantagens. d) a reincidência genérica é exigida para efeitos de inabilitação para o cargo, mandato ou função pública ou sua perda. 13. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Consoante à Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. b) As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais rediscutir o fato quando o agente tenha sido absolvido por ausência de provas no juízo criminal. c) As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional não precisam ser informadas à autoridade competente para apuração. d) As penas restritivas de direitos só podem ser aplicadas autonomamente. 14. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) O particular, isoladamente, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. b) Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput do artigo 4º da lei são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. c) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas são efeitos da condenação. d) A divergência na interpretação da lei constitui crime de abuso de autoridade. Questões sobre a aula 5 15. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) É efeito da condenação a perda do cargo, do mandato ou da função pública. b) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público repudiá-la, uma vez que é hipótese de legitimidade ordinária. c) A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime exige requerimento do ofendido. d) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública dura pelo período de 1 (um) a 6 (seis) anos. 16. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) de acordo com a lei 1.3869/2019 assinale o item correto. a) A vítima não pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que o prazo do Ministério Público é de natureza imprópria e pode ele, a qualquer momento, intentar a ação. b) Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade se submetem ao procedimento ordinário do CPP. c) O valor mínimo a ser fixado na sentença não exige requerimento do ofendido. d) O sursis processual se aplica aos crimes de abuso de autoridade. 17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa incorreta. a) Não se aplica à Lei de Abuso de Autoridade a lei 9.099/95. b) A divergência na interpretação da lei não configura crime de abuso de autoridade. c) As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis. d) As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão infor- madas à autoridade competente com vistas à apuração. 18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Acerca da Lei de Abuso de Autoridade, marque o item correto. a) O crime de abuso de autoridade admite a punição por culpa. b) Inabilita-se para exercício de cargo, mandato ou função pelo prazo de 2 a 6 anos. c) Tendo o juízo criminal decidido a respeito da existência ou autoria do fato, essas específicas questões não serão questionadas nas outras esferas. d) A sentença que reconhece a causa de justificação de estrito cumprimento de dever legal não faz coisa julgada, diferente das demais causas de justificação. 6 19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre o crime de abuso de autoridade é incorreto afirmar: a) as penas restritivas de direito não são cumulativas. b) é tipo especial. c) a suspensão do exercício de cargo, mandato ou função pública tem prazo de 1 a 6 meses. d) na hipótese da aplicação da pena restritiva de direitos de suspensão do exercício de cargo, mandato ou função pública, há perda de vencimentos e vantagens. 20. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) a) Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei 13869/2019 e assinale a alternativa correta. b) É considerado efeito da condenação tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos. c) Os crimes de abuso de autoridade somente podem ser praticados no exercício da função pública. d) A inabilitação para exercício de cargo, mandato ou função pública é pena restritiva de direitos e tem prazo de 1 a 5 anos. e) Para efeitos de inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública e sua perda é necessário reincidência genérica. GABARITO 1. CERTO 2. ERRADO 3. ERRADO 4. ERRADO 5. ERRADO 6. CERTO 7. CERTO 8. CERTO 9. CERTO 10. CERTO 11. A 12. D 13. A 14. B 15. A 16. D 17. A 18. C 19. A 20. A QUESTÕES COMENTADAS 1. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: As notícias de crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade que descreverem falta funcional devem ser informadas à autoridade competente para apuração. Certo ( ) Errado ( ) Questões Comentadas 7 SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis. Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração. Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal. GABARITO: CERTO. 2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública respeita o prazo de 1 (um) a 6 (seis) anos. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade Art. 4º São efeitos da condenação: II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; O prazo de 1 (um) a 6 (seis) é da suspensão. Mas essa é em meses, não em anos. GABARITO: ERRADO. 3. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Quanto ao procedimento, não se aplica a lei 9.099/95 aos crimes de abuso de autoridade, devendo-se observar a disposição do Código de Processo Penal. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO RÁPIDA Assertiva errada. A lei 9.099/95 se aplica a todos os crimes cuja pena máxima em abstrato seja de 2 (dois)anos e não haja vedação expressa por incompatibilidade, como é o caso da Lei Maria da Penha. GABARITO: ERRADO. 4. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) De acordo com a Lei nº 13869/2019, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato pra- ticado em hipótese de causa de justificação não faz coisa julgada em âmbito cível e administrativo-disciplinar. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade 8 Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. GABARITO: ERRADO. 5. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: A suspensão do exercício do cargo, função ou mandato tem prazo de 1 (um) a 5 (cinco) meses com perda de vencimentos, mas sem perda de vantagens. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens. GABARITO: ERRADO. 6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Quando a jurisdição criminal decidir sobre a existência do fato ou a autoria, ficam vedadas a reanálise nesses específicos pontos pelas outras esferas. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal. GABARITO: CERTO. 7. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. Certo ( ) Errado ( ) 0000009 Lei de Abuso de Autoridade Art. 5°. [...] Parágrafo único: as penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autô- noma ou cumulativamente. GABARITO: CERTO. Questões Comentadas 9 8. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Os efeitos de inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública e a sua perda não são automáticos e, por isso, devem ser exaustivamente fundamentados na sentença penal condenatória. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Lei de Abuso de Autoridade. Art. 4º São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condi- cionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são auto- máticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. GABARITO: CERTO. 9. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: Para que haja inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é necessário reincidência específica. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Art. 4º São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condi- cionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são auto- máticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. GABARITO: CERTO. 10 10. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Analise a hipótese abaixo de acordo com a Lei 13.869/2019: São efeitos da condenação tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e fixar na sentença, a requerimento do ofendido, valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração. Certo ( ) Errado ( ) SOLUÇÃO Art. 4º São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condi- cionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são auto- máticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. GABARITO: CERTO. 11. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) O juiz de direito da vara X condenou Júlio, agente público, por crime de abuso de autoridade. Em decorrência da sentença penal condenatória, tornou certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e fixou mínimo de reparação dos danos causados pela infração – a pedido do ofendido. Ainda, analisando a folha de antecedentes criminais, verificou que Júlio havia sofrido condenação com trânsito em julgado no ano de 2018 por crime previsto no código penal e, em razão disso, decretou a perda do cargo que o agente exercia. Com base nisso, assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei 13.869/2019, a) A sentença do juiz não merece reparos, uma vez que todas as medidas por ele de- cretadas estão de acordo com a legislação vigente. b) A sentença do juiz está correta quanto a tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, mas está equivocada quanto à decretação da perda do cargo que o agente exercia. c) A sentença do juiz está correta quanto a fixar, a pedido do ofendido, mínimo de re- paração dos danos causados pela infração, mas está equivocada quanto à decretação da perda do cargo que o agente exercia. d) A reincidência de que trata a questão é de natureza genérica e, por isso, habilitaria a decretação de perda de cargo. SOLUÇÃO A) A sentença do juiz não merece reparos, uma vez que todas as medidas por ele decre- tadas estão de acordo com a legislação vigente. (Certa) A questão busca a alternativa Questões Comentadas 11 em desconformidade com a legislação. O único equívoco é quanto à questão da reinci- dência, que deve ser específica, conforme artigo 4°, parágrafo único, da Lei de Abuso de Autoridade. B) A sentença do juiz está correta quanto a tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, mas está equivocada quanto à decretação da perda do cargo que o agente exercia. (Errada) A questão busca a alternativa em desconformidade com a legis- lação. De fato, a obrigação de indenizar está correta. Entretanto, a perda do cargo exigia a reincidência específica e, por isso, está equivocada. Não é nosso gabarito. C) A sentença do juiz está correta quanto a fixar, a pedido do ofendido, mínimo de repa- ração dos danos causados pela infração, mas está equivocada quanto a decretação da perda do cargo que o agente exercia. (Errada) A questão busca a alternativa em descon- formidade com a legislação. De fato, a fixação a requerimento está em conformidade com a legislação. Mas a perda do cargo exigia reincidência específica. D) A reincidência de que trata a questão é de natureza genérica e, por isso, habilitaria a decretação de perdade cargo. (Errada) A questão busca a alternativa em desconformidade com a legislação. De fato, a reincidência apresentada é genérica. Mas não habilitaria a decretação de perda de cargo. GABARITO: A. 12. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre o crime de abuso de autoridade é incorreto afirmar: a) as penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. b) a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública dura pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos. c) a suspensão do cargo, mandato ou função pública implica na perda dos vencimentos e vantagens. d) a reincidência genérica é exigida para efeitos de inabilitação para o cargo, mandato ou função pública ou sua perda. SOLUÇÃO A) As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente (Errado) A questão busca a alternativa em desconformidade com a lei. Conforme artigo 4º, parágrafo único, da Lei de Abuso de Autoridade, exige-se a reincidência específica. B) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos. (Errada) A questão busca a alternativa em desconformidade com a lei. A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é pelo prazo de 1 (um) a 5 (cinco) meses, conforme artigo 1°, §2°, da legislação de regência. C) A suspensão do cargo, mandato ou função pública implica na perda dos vencimentos e vantagens. (Errada) A questão busca a alternativa equivocada. O bem jurídico imediato são os direitos e as garantias individuais. D) A reincidência genérica é exigida para efeitos de inabilitação para o cargo, mandato ou função pública ou sua perda. (Certa) A questão busca a alternativa errada. Não há 12 previsão de punição por culpa e, como ela deve ser expressa, não é possível que haja punição a esse título. Por isso, esse é nosso gabarito. GABARITO: D. 13. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Consoante à Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. b) As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais rediscutir o fato quando o agente tenha sido absolvido por ausência de provas no juízo criminal. c) As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional não precisam ser informadas à autoridade competente para apuração. d) As penas restritivas de direitos só podem ser aplicadas autonomamente. SOLUÇÃO A) Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (Certa) Alternativa certa, conforme artigo 8° da legislação de regência. B) As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais rediscutir o fato quando o agente tenha sido absolvido por ausência de provas no juízo criminal. (Errada) Alternativa errada, uma vez que está em desconformi- dade com o artigo 7° da Lei de Abuso de Autoridade. C) As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional não precisam ser informadas à autoridade competente para apuração. (Errada) Alternativa errada, uma vez que está em desconformidade com o artigo 6°, parágrafo único, da Lei de Abuso de Autoridade. D) As penas restritivas de direitos só podem ser aplicadas autonomamente. (Errada) Al- ternativa errada, uma vez que o artigo 5°, parágrafo único, admite a aplicação autônoma ou cumulativa. GABARITO: A. 14. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Sobre a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a) O particular, isoladamente, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. b) Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput do artigo 4º da lei são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. c) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas são efeitos da condenação. Questões Comentadas 13 d) A divergência na interpretação da lei constitui crime de abuso de autoridade. SOLUÇÃO A) O particular, isoladamente, pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. (Errada) Alternativa errada. O particular só pode ser sujeito ativo do crime se em concurso com agente público, nunca isoladamente. B) Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput do artigo 4º da lei são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. (Certa) Alternativa certa. De fato, a condição de agente público é circunstância elementar, conforme ensina o artigo 30 do CP, e se comunica com o coautor. C) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas são efeitos da condena- ção. (Errada) Alternativa errada. Os servidores da administração direta também podem cometer o crime de abuso de autoridade, conforme artigo 2°, caput, da legislação de regência. D) A divergência na interpretação da lei constitui crime de abuso de autoridade. (Errada) Alternativa errada, uma vez que está em desconformidade com o teor do artigo 1°, §2°, da legislação de regência. GABARITO: B. 15. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) Em relação ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta. a) É efeito da condenação a perda do cargo, do mandato ou da função pública. b) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público repudiá-la, uma vez que é hipótese de legitimidade ordinária. c) A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime exige requerimento do ofendido. d) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública dura pelo período de 1 (um) a 6 (seis) anos. SOLUÇÃO A) É efeito da condenação a perda do cargo, do mandato ou da função pública (Certa) A assertiva está correta, conforme artigo 4º, III, da Lei de Abuso de Autoridade. B) Sendo hipótese de ação penal privada subsidiária da pública, não pode o ministério público repudiá-la, uma vez que é hipótese de legitimidade ordinária. (Errada) A assertiva está errada, pois está em desconformidade com o artigo 3°, §1°, da legislação de regência. C) A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime exige requerimento do ofendido. (Errada) A assertiva está errada, pois está em desconformidade com o artigo 4º, I, da Lei de Abuso de Autoridade. A exigência de requerimento do ofendido é apenas para fixação de valor mínimo para reparação de danos causados pela infração. D) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 6 (seis) anos. (Errada) A assertiva está errada, pois em desconformidade com o artigo 4º, II, da legislação de regência. O erro está no prazo, que é de 1 a 5 anos. 14 GABARITO: A. 16. (QUESTÃO INÉDITA - 2021) de acordo com a lei 1.3869/2019 assinale o item correto. a) A vítima não pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que o prazo do Ministério Público é de natureza imprópria e pode ele, a qualquer momento, intentar a ação. b) Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade se submetem ao procedimento ordinário do CPP. c) O valor mínimo a ser fixado na sentença não exige requerimento do ofendido. d) O sursis processual se aplica aos crimes de abuso de autoridade. SOLUÇÃO A) A vítima não pode intentar ação penal privada subsidiária da pública, uma vez que o prazo do Ministério Público é de natureza imprópria e pode ele, a qualquer momento, intentar a ação (Errado). Assertiva errada, uma vez que está em desacordo com o artigo 3°, 1°, da legislação de regência. B) Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade se submetem ao procedimento ordinário
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