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Quando surgiu o EPI 1

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Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN 
 
 
 
 
 
 
 
Maria da Glória Almeida Cipriano 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar III 
 
 
 
Drogaria Droganossa 
 
 
 
 
 
 
 
Taguatinga 
2016 
Quando surgiu o EPI
A utilização de EPIs começou a ser implantada no Brasil entre os anos 40 e 50, sendo sua maior parte importada da Europa. De acordo com Aprile, além das dificuldades com a importação, foi necessária uma grande adaptação dos equipamentos ao trabalhador nacional. "Entretanto, registros históricos mostram que, provavelmente, a segurança individual no Brasil começou a ser implantada já com o vaqueiro nordestino que, para enfrentar os desafios do sertão no Nordeste brasileiro, criou um traje composto por casaco de couro, calças, botas, luvas de couro, que são presas com uma tira na manga do casaco, e o chapéu de couro", conta.
O uso do EPI nasceu legalmente falando da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) por meio do Decreto Lei N°  5.452 de 1° de Maio de 1943, em seu artigo 160 foi determinado que em todas as atividades exigidas o empregador forneceria EPI.
Quem deve providenciar os EPI’s?
Segundo a NR 06 no item 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, 
c) para atender a situações de emergência.
O empregador deve fornecer EPI adequado para as particularidades de cada profissão que o exija, conforme disposto no anexo I da NR 06.
Nas empresas que não possuem o SESMT, o empregador deve definir quais são os EPI’s adequados, sob orientação de um profissional habilitado.
Com o nascimento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser também considerada um dispositivo de proteção complementar para os empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não sendo metálicos.
Quais os principais EPI’s
O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é primordial para a saúde do trabalhador. Esses dispositivos são responsáveis por prevenir acidentes e fornecer segurança contra possíveis riscos, que podem ameaçar a saúde e a integridade física dos empregados.
Os tipos utilizados variam em função da atividade a ser exercida pelo empregado, ao risco ao qual ele será exposto e, claro, da parte do corpo que necessita de proteção.
A seguir, listamos os quatro principais tipos de EPI, suas funções e a importância de seu uso no ambiente de trabalho.
Protetores respiratórios
As máscaras, respiradores e filtros são equipamentos utilizados para proteger as vias respiratórias dos empregados contra a inalação de contaminantes atmosféricos ou gerados por agentes químicos.
São itens capazes de proteger o trabalhador contra gases, névoas, poeiras e outros alérgenos e substâncias irritantes ou tóxicas presentes no ar.
Os respiradores são formados por uma peça que cobre o nariz e a boca e também são usados em caso de deficiência de oxigênio.
Exemplos de EPIs respiratórios:
– Respirador purificador de ar;
– Respirador de adução de ar (máscara autônoma).
Protetores auditivos
Também chamados de abafadores de ruídos, os protetores auditivos são os responsáveis por proteger a audição do trabalhador contra ruídos altos.
Os modelos existentes são o protetor auricular tipo concha e o tipo plug. Eles são classificados de acordo com a taxa de redução de ruídos, que varia entre 15 e 21 decibéis.
Protetores de membros superiores
As mãos são a parte do corpo com maior risco de exposição. Para protegê-las, podem ser destacados os seguintes Equipamentos de Proteção Individual: luvas, dedeiras, mangas e braçadeiras. Os itens a seguir protegem mãos e braços do empregado:
· Luva isolante de borracha: utilizada em situações em que o trabalhador entra em contato com circuitos elétricos energizados. Visa proteger mãos e braços contra choques.
· Luva de raspa: por ser feita em raspa de couro, é bem resistente. Sua função é proteger as mãos de abrasivos, soldas, perfurações e agentes escoriantes. Podem ser utilizadas em serviços de funilaria, carpintaria e montagem de estruturas metálicas.
· Luva de proteção em vaqueta: utilizada para proteger mãos e punhos contra materiais abrasivos. Indicada por quem trabalha na mineração, carga e descarga de materiais elétricos e manutenção em geral.
· Luva em borracha nitrila: uso indicado para proteger mãos e punhos contra produtos químicos e biológicos (ácidos, alguns solventes orgânicos, óleos e graxas).
· Luva em PVC: uso comum em todos os setores industriais. Serve para proteger mãos e punhos em recipientes que contenham ácidos.
Protetores de membros inferiores
As pernas e pés do empregado também devem ser protegidos, dependendo das atividades que ele desempenha. Alguns exemplos de EPI para proteção de membros inferiores:
· Botina de segurança: oferecem segurança para os pés contra queda de materiais, perfurações causadas por pregos e queda em piso molhado.
· Botas de couro cano médio: evitam que o trabalhador seja vítima de escorregões, torções, escoriações, derrapagens e umidade.
· Botas de couro cano longo: previnem as torções, derrapagens, umidade e contra o ataque de animais peçonhentos.
· Botas de borracha: protegem os pés e as pernas da ação de produtos químicos agressivos.
· Perneira de segurança: preservam as pernas contra qualquer objeto cortante e contra o ataque de animais peçonhentos.
· Para utilização dos Equipamentos de Proteção Individual é imprescindível que os trabalhadores recebam treinamentos e informações sobre as limitações de proteção que cada EPI fornece e sua correta utilização.
É obrigação do empregador fornecer e fiscalizar o uso dos equipamentos de proteção individual. Os trabalhadores devem utilizá-los de forma correta e sempre que necessário.
Saber sobre segurança do trabalho é muito importante! Compartilhe nas redes sociais, para que mais pessoas saibam da importância do uso dos EPIs.
O peso excessivo e as péssimas condições de trabalho acarretam problemas de saúde aos carvoeiros 
Ele reclama da ardência nos olhos, dores na coluna e problemas respiratórios, reflexos de quase 14 anos em carvoarias.
 um estudo da professora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e doutora em química ambiental, Sonia Hess, revelou que os trabalhadores de carvoarias são expostos a mais de 130 substâncias, entre elas o monóxido de carbono, amônia e metano, que podem aumentar significativamente o risco de doenças respiratórias, cardiovasculares e, principalmente, câncer. Sem falar nos danos à coluna e às articulações. “Um abrangente estudo encontrou risco aumentado de mortalidade relacionada à poluição do ar que variou de 8% a 18%, para diversos tipos de doenças cardíacas”, relata ela, na pesquisa ‘Riscos à Saúde do Trabalhador na Produção de Carvão Vegetal em Carvoarias’.
Referências:
http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epi/
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf 
http://www.acritica.com/channels/governo/news/em-meio-a-impasses-para-regularizacao-ambiental-e-fundiaria-produtores-clandestinos-de-carvao-desmatam-a-floresta-para-escapar-da-miseria-no-interior-do-amazonas

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