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Estudo APG 02 - Celulas ..

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FELIPE RIBEIRO - MEDICINA 
 
Espalhamento: Esfregaço sanguíneo é 
uma técnica que permite a separação de 
células em meio líquido. Consiste em 
espalhar um fragmento de tecido ou de 
uma colônia sobre uma lâmina de vidro, 
o que provoca a dissociação de alguns 
elementos celulares e a sua aderência ao 
vidro. 
Célula 
As células constituem as unidades 
estruturais e funcionais básicas de todos 
os organismos multicelulares, além de 
compor os organismos unicelulares 
 
 
Núcleo 
É ele que envia mensagens para a célula 
crescer e amadurecer, replicar ou morrer. 
Resumidamente o núcleo contem granes 
quantidades de DNA. 
 
Membrana Nuclear 
Também chamada de envelope nuclear, 
composta por duas membranas 
Organelas 
Estruturas altamente organizadas 
presentes no citoplasma da célula. 
Abaixo teremos uma foto completa da 
célula com suas organelas 
OBS: SAIBA RECONHECER AONDE ESTÁ 
CADA ORGANELA E COMO ELA É 
FORMADA – ISSO CAI NA PROVA. 
 
Membrana Plasmática 
Composição: Basicamente é composta 
quase totalmente de proteínas e lipídeos 
– bicamada lipídica. 
 
A dupla camada lipídica é composta de 
três principais lipídeos: fosfolipídios, 
esfingolipídios e colesterol 
A membrana plasmática (também 
conhecida por membrana celular ou 
plasmalema) é o componente mais 
externo do citoplasma, constituindo o 
limite entre o meio intracelular e o 
ambiente extracelular. 
A interpretação atual da organização 
molecular da membrana plasmática é 
designada como modelo do mosaico 
fluido. A membrana consiste 
principalmente em moléculas de 
fosfolipídios, colesterol e proteína. As 
moléculas de lipídeos formam uma 
bicamada com caráter anfipático 
(hidrofóbico) voltada para o exterior e 
(hidrofílico) voltado para o interior. 
 
 
OBS: Uma característica essencial da 
bicamada lipídica é sua fluidez. Esse fluxo 
molecular vital é essencial para a 
integridade e a função das membranas 
celulares. Ele permite que as proteínas da 
membrana se desloquem na bicamada, 
associando-se e dissociando-se por meio 
de interações moleculares das quais a 
célula depende. A natureza dinâmica das 
membranas celulares é tão necessária 
para seu funcionamento correto que o 
seu modelo estrutural é comumente 
chamado de modelo do mosaico fluido. 
As proteínas (essencialmente 
glicoproteínas), que representam 
aproximadamente 50% do peso da 
membrana plasmática (esse percentual 
varia em outras membranas celulares), 
podem ser divididas em dois grupos: 
proteínas integrais (que atravessam a 
membrana), e proteínas periféricas, 
fracamente associadas e sem penetração 
à membrana. Algumas proteínas 
integrais, denominadas proteínas 
transmembranas, atravessam 
inteiramente a membrana, formando uma 
saliência 
Tanto na face intracelular (citoplasmática) 
como na superfície externa da 
membrana. Determinadas proteínas 
transmembranas contêm moléculas 
longas e dobradas que atravessam a 
membrana diversas vezes. Por isso, essas 
proteínas podem ser divididas em 
proteínas de passagem única e proteínas 
de passagens múltiplas. 
Além disso, na superfície extracelular da 
membrana plasmática, os carboidratos 
podem estar ligados às proteínas, 
formando glicoproteínas; ou aos lipídeos 
da bicamada, formando glicolipídios. 
Essas moléculas de superfície constituem 
uma camada na superfície da célula, 
denominada glicocálice. Todas as células 
eucariontes têm glicocálice, o qual protege 
a célula de danos químicos e físicos e 
permite o reconhecimento e a adesão 
das células. 
 
Funções básicas 
• Manutenção da integridade estrutural 
da célula 
• Controle da entrada e saída de 
substâncias na célula – permeabilidade 
seletiva 
• Regulação de interações célula-célula 
• Reconhecimento, através de receptores, 
de antígenos e células estranhas, bem 
como de células alteradas 
• Interface entre o citoplasma e o meio 
externo 
• Estabelecimento de sistemas de 
transporte para moléculas específicas 
• Transdução de sinais físicos e químicos 
extracelulares em eventos intracelulares 
 
Mecanismos de transporte 
A composição interna da célula é mantida 
constante porque a membrana celular é 
caracterizada por sua permeabilidade 
seletiva para pequenas moléculas. Desse 
modo, somente gases, pequenas 
moléculas apolares e polares sem cargas, 
como água, ureia, glicerol e etanol, 
conseguem atravessar a bicamada 
lipídica rapidamente por difusão simples, 
deslizando entre as moléculas de 
lipídeos a favor do gradiente de 
concentração, isto é, do meio mais 
concentrado (hipertônico) para o menos 
concentrado (hipotônico). 
Moléculas carregadas, como íons, 
aminoácidos e nucleotídeos, e moléculas 
não carregadas maiores, como a glicose 
e a sacarose, precisam da intermediação 
de proteínas da membrana para o 
transporte. Quando esse transporte é a 
favor do gradiente eletroquímico, não 
exigindo gasto de energia, é denominado 
difusão facilitada. Como a difusão 
simples e a difusão facilitada não 
envolvem o gasto de energia, são 
consideradas casos de transporte 
passivo. 
Enquanto isso, o transporte de 
substâncias pelas proteínas 
transportadoras contra o gradiente 
eletroquímico envolve o gasto de ATP e 
é denominado transporte ativo. É o caso 
bomba de Na+ e K. As proteínas 
transportadoras podem realizar os 
seguintes tipos de transporte: uniporte, 
quando um único soluto é transportado 
de um lado da membrana para outro; sim 
porte, quando o transporte de um soluto 
depende do transporte de um segundo 
na mesma direção, e antiporte, quando o 
transporte de um soluto leva ao 
transporte de um outro na direção 
oposta. 
A entrada na célula de macromoléculas e 
de partículas maiores ocorre em bloco, 
por meio de processos que envolvem 
modificações visíveis na membrana 
plasmática. Essa entrada de material em 
quantidade denomina-se endocitose. 
Exocitose é o processo equivalente, 
porém, na direção oposta, de dentro para 
fora da célula. Todavia, do ponto de vista 
molecular, a endocitose e a exocitose são 
processos diversos e que dependem da 
participação de proteínas diferentes. 
 
Endocitose 
Partículas muito grandes entram na 
célula por meio da endocitose, sendo 
que suas principais formas são: 
 
Fagocitose 
Ocorre de forma muito parecida com a 
pinocitose, porém, nela englobamos 
partículas grandes em vez de moléculas. 
A fagocitose ocorre segundo os 
seguintes passos: 
1º Os receptores da membrana 
plasmática se aderem aos ligantes da 
superfície da partícula alvo. 
2º ligadas ao alvo, as bordas da 
membrana evaginam para envolver toda 
a partícula formando assim uma vesícula 
fagocítica que estará solta no citoplasma. 
Obs.: Quando ocorre a captação de 
moléculas maiores, partículas ou 
microrganismos. Nesse processo, a 
partícula a ser ingerida é envolvida por 
projeções da membrana plasmática 
conhecidas como pseudópodes. Com 
isso, forma-se um vacúolo intracelular 
com o material captado, o fagossomo ou 
vesícula fagocítica 
 
 
Pinocitose 
Processo utilizada pela célula para 
englobar porções de fluidos 
extracelulares e pequenas moléculas. 
Nesse caso, a membrana sofre um 
processo de invaginação, ocorrendo a 
formação de pequenas vesículas. Em 
geral as moléculas se ligam a receptores 
são especificados para aquele tipo de 
molécula a ser absorvida. Abaixo da 
cavidade onde será absorvida temos uma 
malha de proteínas chamadas de clatrina, 
quando elas estão no local ideal, ocorre 
a invaginação. (Perceba, que na 
pinocitose houve invaginação, ou seja a 
membrana plasmática perdeu membrana, 
que logo será reposta na exocitose) 
imediatamente a superfície da célula que 
será invaginada se destaca, formando 
uma vesícula pinocitótica solta no 
citoplasma 
Obs.: Após uma vesícula pinocitica ou 
fagositica entrar no citoplasma da célula, 
quase que imediatamente lisossomos se 
ligam avesícula que se transformara em 
uma vesícula digestiva, aonde vai ser 
hidrolisado tudo que se pode, o que for 
indigerível será chamado de corpo 
residual e será excretada no processo da 
exocitose. 
 
Autofagia 
Quando uma organela chega ao seu fim, 
como por exemplo as mitocôndrias do 
fígado que duram cerca de 10 dias os 
autofagossomos transferem essas 
organelas até os lisossomos que irão 
digerir ela e os nutrientes que sobrarem 
serão reutilizados 
 
Endocitose mediada por receptores 
A superfície celular contém receptores 
para diversas moléculas, como 
hormônios proteicos e lipoproteínas de 
baixa densidade. A união do ligante com 
o receptor na membrana ativa moléculas 
do citoesqueleto; caso os receptores 
estejam afastados, eles são 
movimentados na bicamada lipídica, 
concentrando-se em pequena área da 
membrana 
(perde membrana) 
Na exocitose, ocorre a fusão de vesículas 
citoplasmáticas com a membrana 
plasmática e a expulsão do conteúdo da 
vesícula para fora da célula, sem que haja 
ruptura da superfície celular. 
(ganha membrana) 
 
Citoplasma 
Local onde encontramos as organelas, a 
parte fluida gelatinosa e transparente do 
citoplasma é chamada de citosol 
 
Citoesqueleto 
O citoesqueleto é uma rede complexa de 
microtúbulos, filamentos de actina 
(microfilamentos) e filamentos 
intermediários. Essas proteínas 
estruturais influem na forma das células 
e, junto com as proteínas motoras, 
possibilitam os movimentos de organelas 
e vesículas citoplasmáticas. Também é 
responsável pela contração celular, pela 
movimentação da célula inteira, como no 
movimento ameboide e pela segregação 
dos cromossomos para as células-filhas e 
separação das células na divisão celular. 
 
Mitocôndrias 
As mitocôndrias são organelas. Sua 
distribuição na célula varia, tendendo a 
se acumular nos locais do citoplasma em 
que o gasto de energia é mais intenso, 
por exemplo, no polo apical das células 
ciliadas, na peça intermediária dos 
espermatozoides e na base das células 
transportadoras de íons. A maioria das 
células animais possuem um grande 
número de mitocôndrias porque, através 
do processo de fosforilação oxidativa, 
essa organela é responsável pela 
produção de ATP, uma forma estável de 
armazenamento de energia que pode ser 
usado pela célula para as suas várias 
atividades que necessitam de energia. 
Não são encontradas nas hemácias e nas 
células terminais/apicais do epitélio da 
pele. 
 
Cada mitocôndria possui uma membrana 
externa lisa e uma membrana interna 
pregueada. As pregas da membrana 
interna, conhecidas como cristas 
mitocondriais, aumentam muito a áreas 
de superfície da membrana. O número de 
cristas que uma mitocôndria possui está 
diretamente relacionado à necessidade 
energética da célula; assim, uma 
mitocôndria de uma célula muscular 
cardíaca (cardiomiocitos) possui mais 
cristas do que uma mitocôndria de um 
osteócito. entre as membranas interna e 
externa é chamado de espaço Inter 
membranoso, enquanto o grande espaço 
contido pela membrana interna é 
denominado de matriz. 
A energia liberada é usada para sintetizar 
a substancia de alta energia chamada 
trifosfato de adenosina ‘’ ATP’’ que então 
é transportado para fora da mitocôndria. 
São autorreplicantes, ou seja, elas podem 
ir gerando mitocôndrias aonde for 
necessária uma maior quantidade de 
ATP. 
 
Ribossomos 
Os ribossomos são pequenos partículas. 
As proteínas são todas sintetizadas no 
citoplasma, os ribossomos funcionam 
como local para a síntese de proteínas; 
os ribossomos podem ser encontrados 
livres no citoplasma, onde sintetizam 
proteínas do citosol, do núcleo, das 
mitocôndrias e dos peroxissomos. 
Quando as proteínas são destinadas para 
as demais organelas, para o envoltório 
nuclear, a membrana celular ou o 
exterior, os ribossomos estão associados 
ao retículo endoplasmático. 
 
Retículo endoplasmático 
Rede de estruturas tubulares e 
achatadas. O retículo endoplasmático 
(RE) é o maior sistema de membranas da 
célula, compreendendo 
aproximadamente metade do volume 
total das membranas de uma célula. 
Essa organela basicamente transporta as 
moléculas produzidas para os seus 
destinos específicos 
 
 
 
Retículo endoplasmático rugoso (RER) 
Ancorados na superfície externa do RER 
vemos inúmeros ‘’ pontinhos pretos ‘’, 
essas numerosas partículas granulares e 
minúsculas, são chamadas de 
ribossomos (compostos de RNA e de 
proteínas) que funcionam na síntese de 
novas proteínas. 
O retículo endoplasmático rugoso está 
presente em praticamente todas as 
células do corpo, sendo mais abundante 
nas células especializadas na secreção de 
proteínas, como as células acenosas do 
pâncreas (enzimas digestivas), 
fibroblastos (colágeno) e plasmócitos 
(imunoglobulinas). 
 
 
Retículo endoplasmático liso (REL) 
O retículo endoplasmático liso, ou 
agranular, é caracterizado pela ausência 
de ribossomos aderidos à sua membrana 
O retículo endoplasmático liso contém 
enzimas para a síntese de lipídios. 
Outra função significativa do REL é a sua 
capacidade de desintoxicar substancias, 
tais como fármacos, essa desintoxicação 
se dá por coagulação, oxidação, hidrolise 
entre outras maneiras. 
 
Complexo golgiense (ou aparelho de golgi) 
Está intimamente relacionado ao reticulo 
endoplasmático. Esse complexo está 
diretamente associado ao 
empacotamento e endereçamento das 
moléculas sintetizadas. Como podemos 
ver na imagem algumas vesículas se 
soltam do RE e se fundem ao complexo 
golgiense (com as moléculas feitas no RE) 
sendo assim transportadas para formar 
lisossomos, vesículas secretoras e outros 
componentes. 
 
 
 
 
 
Lisossomos 
São moléculas que se formam através da 
liberação de vesículas do RE> CG, com 
função de digestão intracitoplasmática. 
Essas enzimas A principal função dos 
lisossomos é a digestão intracelular, 
permitindo, assim que, a célula seja 
capaz de degradar partículas, células 
danificadas, macromoléculas, 
microrganismos ou outras células 
provenientes da endocitose. Além disso, 
os lisossomos agem na eliminação de 
organelas ou partes danificadas 
Peroxissomos 
Fisicamente parecidos com os 
lisossomos, uma das principais 
diferenças e que se acredita que eles 
sejam formados por autorreplicação e 
não pelo complexo golgiense, em 
segundo lugar eles possuem oxidases em 
vez de hidrolases. Ou seja, elas oxidam 
substancias que poderiam ser toxicas 
para nossos organismos.

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