Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Biologia do desenvolvimento animal C I TOLOGIA É a parte da Biologia que se dedica ao estudo das células e suas estruturas. CÉ LULA PROCARIONTE Não possuem material genético delimitado por um envoltório nuclear. (nucleoíde, sem núcleo, sem organelas); Apesar de não ter núcleo, possui material genético. CÉ LULA EUCARIONTE São aquelas que apresentam um núcleo delimitado por um envoltório nuclear. Possui sistema de endomembranas (sistema de membrana internas) ➠ formam organelas. M EMBRANA PLASMÁTICA É a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas; Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, citoplasma e o ambiente extracelular. Dá forma a célula, protege, decide quem entra e quem sai da célula. FUNÇÕES Permeabilidade seletiva, controle da entrada e saída de substâncias da célula; Proteção das estruturas celulares; Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a integridade da célula; Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo celular; Reconhecimento de substâncias, graças a presença de receptores específicos na membrana; Transdução de sinais ➠ recebe a informação (um estímulo) fora da célula, capa a informação e manda um sinal para dentro a célula. Antigênica: reconhecimento, identificação celular. Enz imática: catalizador, acelera reações. COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA Lipídeos Carboidratos (açúcar) Proteínas A membrana plasmática é quimicamente constituída por lipídios (glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos) e proteínas. Por isso, é reconhecida por sua composição lipoproteica. Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a bicamada lipídica. Modelo de mosaico fluido – vários componentes que formam o mosaico ➠ tem fluidez. https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FProcarionte&psig=AOvVaw1861qvJvM5DrhYFEhBZ30S&ust=1584556254331000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJiF7aOSougCFQAAAAAdAAAAABAD https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fbloggeae.blogspot.com%2F2009%2F11%2Fde-celulas-eucariontes-e-procariontes.html&psig=AOvVaw2IF5JK3fFWylRVhoe19Xk1&ust=1584557206830000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPjYueSVougCFQAAAAAdAAAAABAD L I P ÍDEOS Fosfolipídeos (deixa a célula perceber o que precisa): são moléculas anfipáticas, ou seja, possuem parte da molécula que é hidrofóbica e a outra parte hidrofóbica (função estrutural da membrana). Colesterol: aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteroides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida. (função de fornecer estabilidade a membrana) Típico de células animais Diminui a mobilidade de membrana plasmática Fluidez, permeabilidade Gl icolipídios: são biomoléculas compostas pela união de carboidratos e lipídeos. Podem ficar entre a membrana plasmática da célula, funcionando como estruturas de reconhecimento celular e estabilizando a membrana. P R OTEÍNAS DA M EMBRANA As proteínas da membrana atravessam ou não a bicamada lipídica e medeiam quase todas as funções da membrana. F U N ÇÕES P R O TEINAS I NTEGRAIS OU INTR ÍNSECAS São chamadas de proteínas transmembrana; Constituem 70% das proteínas da membrana; São dificilmente extraídas da membrana por estarem fortemente associadas à cauda hidrofóbica dos fosfolipídios. P R OTEINAS P ER IFÉRICAS OU EXTRÍNSECAS São facilmente isoladas da membrana; Ligam-se a membrana por interações com proteínas integrais ou com a cabeça polar dos fosfolipídios. GL ICOCÁLICE É uma extensão da membrana plasmática; Uma espécie de malha feita de moléculas de glicídios (carboidratos) frouxamente entrelaçados, protegendo a célula como uma vestimenta; Além de ser uma proteção contra agressões físicas e químicas do ambiente externo, ele funciona como uma malha de retenção de nutrientes e enzimas mantendo um microambiente adequado ao redor de cada célula; Também evitam ligações indesejáveis com outras células e ajudam na movimentação graças à sua capacidade de absorver água. F U N ÇÃO Identificação e reconhecimento celular; Adesão celular; Manutenção de um microambiente adequado; Proteção. TR OPISMO V IRAL Propensão que um vírus tem em infectar determinado tipo de célula ou tecido em especial (preferência). Uma gl icoproteína vai fazer o vírus saber em que qual célula se fixar. ES PECIALIZAÇÕES DA M EMBRANA M EMBRANA BASAL Onde a célula, se prende, se fixa. Hemidesmossomos: são junções da membrana plasmática com a membrana basal, essas junções têm a estrutura de meio desmossomo e prendem a célula a membrana plasmática. AP ICAL A superfície livre de algumas células possui algumas modificações na membrana plasmática com funções de aumentar sua superfície ou mover partículas. Microvilosidades: ▪ Projeção da própria membrana; ▪ Encontrada no intestino delgado; ▪ Aumenta a superfície de contato; ▪ Ajuda absorver os nutrientes. Cílios e flagelos: transporte de substâncias, seja para proteger ou locomover. Epidídimo (maturação, nutrição dos espermatozoides) ➠ [estereocílios - imóveis] https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F1853429%2F&psig=AOvVaw3uhTwNQ69k6HNqL6PJabP7&ust=1584567176904000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJihr_-6ougCFQAAAAAdAAAAABAO M I CROVILOSIDADES Pequenas projeções da membrana que exercem função de aumentar a superfície de contato das células. Células que exercem intensa absorção ➠ apresentam inúmeras microvilosidades. O conjunto de microvilosidades e glicocálix é chamado de borda em escova. CÍ L IOS São prolongamentos longos e móveis, devido ao batimento ciliar; Eles exercem função de transporte (tubas uterinas) e proteção (traqueia). F L AGELOS Em eucariontes, tem ocorrência restrita nos vertebrados, sendo uma projeção típica dos gametas masculinos. A descrição morfológica básica tem como referência os mamíferos. ES TEREOCÍL IOS São longos prolongamentos imóveis; Têm ocorrência em epitélios absortivos e secretores como o do epidídimo e canal deferente no sistema reprodutor masculino; Assumem função sensorial quando associados aos cílios sensoriais (quinocílios) no ouvido interno; Exercem função de aumentar a área da superfície celular, facilitando o trânsito de moléculas para dentro e para fora da célula. L ATERAIS – J UNÇÕES I NTERCELULARES Junções impermeáveis – vedação Zônula de oclusão Junções de adesão – colar, aderir Desmossomos, Interdigitações e Zônula de adesão Junções comunicantes - comunicação Junções Gap ZÔ NULAS DE OCLUSÃO As junções de oclusão são as mais apicais; Essas junções formam uma faixa que circulam toda a célula; Promovem uma vedação que impede o movimento aleatório de substâncias entre a célula e o meio extracelular. ZÔ NULAS DE ADESÃO Situem-se logo após as zonas de oclusão; Também circundam toda a célula; Participam da aderência entre a células vizinhas. DESMOSSOMOS Constituídos por placas de proteína, cada uma localizada na superfície de uma célula; Das placas de ancoragem, partem filamentos de queratina que aderem as células na região de contato; Devido a sua estrutura, os desmossomos promovem uma adesão muito forte entre as células. INTERDIGITAÇÕES São saliências e reentrâncias presentes na membrana plasmática que se encaixam em células vizinhas. Essas pregas auxiliam na adesão e na troca de substâncias entre os meios intracelular e extracelular. J U NÇÕES COMUNICANTES Também chamadas de junções gap; São junções cilíndricasque permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente do citosol de uma célula para outra; Essas junções fazem com que as células atuem de modo coordenado e harmônico. B ASAIS HEMIDESMOSSOMOS São junções da membrana plasmática com a membrana basal; Essas junções têm a estrutura de meio desmossomos e prendem a célula à membrana basal. TR ANSPORTE DA M EMBRANA O transporte de substâncias pela membrana plasmática no organismo divide-se em: Transporte passivo Transporte ativo TR ANSPORTE P ASSIVO É o tipo de transporte de substâncias através da membrana plasmática que ocorre sem gasto de energia.; Não há gasto de energia porque as substâncias deslocam-se naturalmente do meio mais concentrado para o menos concentrado, ou seja, a favor do gradiente de concentração. DIFUSÃO SIMPLES A difusão simples consiste no transporte de gases e moléculas pequenas, lipossolúveis ou hidrofóbicas através da membrana plasmática; A difusão é processo lento, entretanto, quando as diferenças de concentração são muito altas, o processo é acelerado.; Um exemplo de difusão é a troca de gases durante a respiração, pois o gás oxigênio e o gás carbônico estão em concentrações diferentes nos alvéolos pulmonares. DIFUSÃO FACIL ITADA É o transporte de substâncias que não se dissolvem em lipídios. Assim, as substâncias contam com o auxílio de proteínas, as permeases, para atravessar a membrana plasmática. As permeases capturam substâncias como glicose e aminoácidos e facilitam a sua entrada na célula. OSMOSE Consiste apenas na passagem de água através da membrana plasmática. A osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico). TR ANSPORTE ATIVO As substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana. BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO Liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face interna. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP. Manter o sódio fora junto com a água que ele atrai; Manter a diferença entre os meios intracelular e extracelular. TRANSPORTE POR VESÍCULAS As vesículas de transporte brotam a partir de regiões revestidas e especializadas da membrana, podendo ser esféricas ou tubulares . Transportam carga do interior da célula para a superfície celular, da superfície celular para o interior, através da célula ou ao redor da célula para vários locais. ENDOSITOSE Fagocitose: Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhe irão servir de alimento. A célula produz expansões da membrana plasmática (pseudópodes) que envolvem as partículas e as englobam. A partícula fica em uma bolsa que recebe o nome de fagossomo, depois esta bolsa se une ao l isossomo, (que contém as enzimas digestivas), para que a digestão aconteça e os materiais úteis sejam aproveitados pela célula. Essa segunda bolsa recebe o nome de vacúolo digestivo e o processo todo é chamado de digestão intracelular heterofágica. Pinocitose: Processo semelhante ao da fagocitose, pelo qual certas células ingerem líquidos ou pequenas partículas através de minúsculos canais que se formam em sua membrana plasmática; A célula ingere microgotículas por invaginação da membrana; Quando as bordas desse canal se fecham, contendo o alimento em seu interior, forma-se uma bolsa membranosa chamada de pinossomo; Posteriormente esses materiais são digeridos e aproveitados pela célula. EXOCITOSE Secreção: É o processo de liberação de substâncias produzidas no meio intracelular e que são ainda importantes para o organismo, atuando no meio extracelular. Excreção: É o processo de liberação de substâncias não úteis para a célula ou para o organismo, geralmente partículas que não foram degradadas no processo de digestão celular. Pode ser chamado de defecação celular ou ainda c lasmocitose. OR GALENAS DAS CÉLULAS As organelas celulares são estruturas mergulhadas no citosol, encontradas no citoplasma das células eucariontes. Estas estruturas desempenham funções distintas que, em sua totalidade, produzem as características de vida associadas às células. Não é toda célula que apresenta o mesmo número de organelas, varia de acordo com a função da célula. São responsáveis pelo funcionamento adequado da célula. Quanto mais especializada a célula, mais organelas específicas Organelas Função Ribossomo Síntese proteica Reticulo Endoplasmático Rugoso (RER) Síntese proteica Retículo Endoplasmático Liso (REL) Síntese de lipídeos de membrana e hormônios esteroides Complexo de Golgi Secreção celular e endereçament o das moléculas sintetizadas Lisossomo Digestão intracelular Peroxissomo Degradação de água oxigenada e ácidos graxos. (desintoxicação) Mitocôndria Respiração celular R IBOSSOMOS São estruturas, relacionadas com a síntese proteica, que ocorrem em todos os tipos celulares, até mesmo em procariontes; Organelas universais, está em células eucariontes e procariontes; Podem estar livres ou grudadas no retículo plasmático; Quando estão dispersos na célula se encontram perto do núcleo; Recebe informações do RNA mensageiro para produzir a proteína; São fundamentais para o funcionamento celular, sobrevivência do indivíduo, crescimento, regeneração celular e o controle metabólico; Polirribossomo ➠ vários ribossomos juntos enfileirado. Quando está fazendo síntese R ETÍCULO ENDOPLASMÁTICO É uma rede intercomunicante de vesículas achatadas, vesículas redondas e túbulos; Biossíntese de lipídios, proteínas e hormônios; Armazenamento intracelular de Ca2+ Esse sistema está disposto de maneira a se dobrar diversas vezes formando algo semelhante a canais e/ou sacos que são denominados c isternas. As cisternas impedem que as substâncias produzidas entrem em contato com o citosol, atuando como meio de transporte intracelular. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (OU GRANULOSO) Presença de r ibossomos; Formado por vesículas; Produz proteínas; Se comunica diretamente com a membrana do núcleo da célula; Desempenha: Síntese de proteínas; Glicosilação inicial das glicoproteínas; Síntese de fosfolipídios; Montagem de moléculas proteicas com múltiplas cadeias polipeptídicas no citosol. RETICULO ENDOPLASMÁTICO L ISO (OU AGRANULAR) Não possui ribossomos; Formado por túbulos; Produz lipídios e hormônios; Sintetiza lipídios de membrana e hormônios esteroides (testosterona, progesterona); https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celula.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-procariontes.htm CO MP LEXO D E G OLGI É formado por várias vesículas ou cisternas achatadas; Cada cisterna possui duas faces: Cis ➠ voltada para o reticulo endoplasmático Trans ➠ voltada para a membrana plasmática Na face cis da cisterna as vesículas recebidas do RER contêm proteínas (produzidas pelos ribossomos associados ao retículo) que serão modificadas e dobradas.; Na face trans as proteínas são "empacotadas" em vesículas membranosas. Desse modo, são originadas muitas enzimas, bem como os l isossomos primários e os peroxissomos. Funções: Modificações pós-traducionais nas proteínas e lipídios (gl icosilação ou fosforilação) Empacotamento, classificação e endereçamento desses produtos em vesículas secretoras; O principal papel dessa estrutura citoplasmática é a eliminação de substâncias que atuam fora da célula, processo genericamente denominado secreção celular. L I S OSSOMOS São organelas envoltas por membranas preenchidas com enzimas hidrolíticas solúveis que digerem macromoléculas; São formadas a partir do complexo de golgi; Participam da: Digestão de partículas fagocitadas pela célula; Autofagia (organelas não mais necessárias são envolvidas por membrana que se funde ao lisossomo); Autólise (destruição da célula, por ruptura dos lisossomos). As enzimas são: Peptidases ➠ digerem aminoácidos Nuc leases ➠ digerem ácido nucleicos Lipases ➠ digerem lipídios Como essas enzimas hidrolases funcionam em ambiente ácido, a digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a célula. L ISOSSOMOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS No Complexo de Golgi são formadas vesículas que se soltam originando os l isossomos primários. Esses lisossomos ficam no citoplasma até que a célula realize endocitose (fagocitose ou pinocitose) e englobe alguma partícula externa. Nesse processo, a partícula é interiorizada dentro de uma vesícula, chamada endossomo, que se funde com o lisossomo primário formando o l isossomo secundário, que é uma espécie de vacúolo digestivo. P ER O XISSOMOS Armazenam enzimas que catalisam o peróxido de hidrogênio (água oxigenada - H2O2), uma substância tóxica que necessita ser degradada ; A enzima catalase reage com o peróxido de hidrogênio produzindo água (H2O) e oxigênio molecular (O2); 2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2 M IT O CÔNDR IA Relacionadas com o processo de respiração celular; São frequentemente referidas como “casas de força” das células, pois, por meio do processo de respiração celular, uma grande quantidade de ATP é gerada; Encontradas em grande quantidade em células com grande atividade metabólica; A quantidade varia de uma célula para outra, porém, normalmente, observam-se centenas de mitocôndrias em uma única célula., sendo observado um número maior é observado em células que apresentam grande atividade metabólica. Acumulam-se nos locais do citoplasma que possuem maior gasto de energia As cristas mitocondriais são responsáveis por garantir o aumento da superfície da membrana interna. Nessa crista, é possível perceber a presença de enz imas e outros componentes que são importantes no processo de respiração celular. As células que consomem muita energia apresentam mitocôndrias com grande quantidade de cristas. Na matriz mitocondrial, encontra-se uma grande quantidade de enzimas que atuam na respiração celular, outras proteínas, material genético (DNA e RNA) e ribossomos. O DNA encontrado nas mitocôndrias é muito semelhante ao das bactérias, apresentando-se como filamentos duplos e circulares. Os fi lamentos de DNA são sintetizados na própria organela, e sua duplicação ocorre sem interferência do DNA nuclear. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-rna.htm
Compartilhar