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osso alveolar e lig periodontal- teória

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Osso alveolar e ligamento periodontal 
	Processo alveolar: é a porção óssea dos maxilares que contém os alvéolos dentários. O processo alveolar consiste em uma tábua cortical externa (vestibular e lingual), uma porção de tecido ósseo esponjoso central e o tecido ósseo que reveste os alvéolos (ossoalveolar). As tábuas corticais e o osso alveolar se encontram na crista alveolar.
	Tábua cortical: consiste em camadas superficiais de tecido ósseo lamelar, sustentadas por tecido ósseo compacto haversiano de espessura variável. É geralmente mais fina na maxila e mais espessa na superfície vestibular de pré-molares e molares inferiores.
	O tecido ósseo trabecular (ou esponjoso): ocupa a parte central do processo alveolar e também consiste em tecido ósseo disposto em lamelas, com sistemas haversianos apenas em trabéculas maiores. Esse tecido está ausente na região dos dentes anteriores, e, neste caso, a tábua cortical e o osso alveolar estão fundidos um ao outro. A medula óssea amarela, rica em células adiposas, geralmente preenche os espaços intertrabeculares. 
	Osso alveolar: é constituído por componentes externos e internos; ele é perfurado por muitos forames, pelos quais passam nervos e vasos; por isso, algumas vezes o osso alveolar é referido como placa cribriforme. Tem uma considerável variação na forma, isso reflete a plasticidade funcional do osso alveolar.
	Tecido ósseo fascicular: O tecido ósseo que reveste diretamente o alvéolo (face interna do osso alveolar). Embebidos em meio a este tecido ósseo estão os feixes de fibras colágenas extrínsecas do ligamento periodontal, os quais, como no cemento celular, são mineralizados somente em sua periferia. O tecido ósseo fascicular, portanto, proporciona uma fixação para os feixes de fibras do ligamento periodontal que se inserem nele.
	O tecido ósseo fascicular geralmente é descrito como contendo menos fibrilas colágenas intrínsecas do que o tecido ósseo lamelar, exibindo uma textura áspera. encontra-se justaposto a uma camada externa de tecido ósseo lamelar, mas em alguns casos o osso alveolar pode ser constituído quase completamente de tecido ósseo fascicular.
	Ligamento periodontal 
Pesquisas atuais sugerem que a região do ligamento periodontal saudável contém uma população heterogênea de células mesenquimais e que algumas células dentro desta população, quando estimuladas apropriadamente, podem se diferenciar em direção a um fenótipo de osteoblasto ou de cementoblasto. Além disso, fibroblastos perivasculares e endosteais possuem a capacidade de formar a estrutura do ligamento periodontal, do cemento e do tecido ósseo.
Fatores secretados por fibroblastos do ligamento periodontal podem inibir a mineralização e prevenir a fusão da raiz dentária com o tecido ósseo circunjacente, uma situação referida como anquilose.
	O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo mole especializado, situado entre o cemento que cobre a raiz do dente e o tecido ósseo que forma a parede do alvéolo. Varia em espessura de O, 15 a 0,38 mm, com sua porção mais delgada ao redor do terço médio da raiz.
	O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo particularmente bem-adaptado para sua função principal, sustentando os dentes em seus alvéolos e, ao mesmo tempo, permitindo-os resistir às consideráveis forças da mastigação.
	O ligamento periodontal também possui a função importante, além de fixar os dentes ao tecido ósseo, de atuar como um receptor sensorial, o qual é necessário para o posicionamento adequado dos maxilares durante a função normal.
	O ligamento periodontal é formado em meio à região do folículo dentário em desenvolvimento.
	Ao início da formação do ligamento, o espaço do ligamento consiste em tecido conjuntivo desorganizado, com curtos feixes de fibras que se estendem para seu interior a partir das superfícies do osso alveolar e do cemento. Em seguida, as células
mesenquimais do ligamento começam a secretar colágeno (principalmente colágeno do tipo I), o qual se organiza em feixes colágenos se estendendo das superfícies do osso alveolar e do cemento. Além do colágeno, várias proteínas não colagênicas são secretadas, as quais parecem desempenhar um papel na manutenção do espaço do ligamento periodontal.
	O movimento dentário eruptivo e o estabelecimento da oclusão em seguida modificam esta inserção inicial.
	Antes de o dente erupcionar, a crista do osso alveolar encontra-se acima da junção amelocementária e os feixes de fibras do ligamento periodontal em desenvolvimento estão direcionados obliquamente. Como o dente se movimenta durante a erupção, o nível da crista alveolar vem a coincidir com a junção amelocementária, e os feixes de fibras oblíquos logo abaixo das fibras gengivais livres se tornam horizontalmente alinhadas.
	Durante o processo de erupção dentária, precursores de osteoclastos são ativados. Osteoclastos funcionais são essenciais para a formação dos espaços medulares no interior do tecido ósseo e para a erupção dentária.
	Quando o dente finalmente entra em função, a crista alveolar está posicionada mais próxima do ápice. As fibras horizontais, denominadas de fibras da crista alveolar, tornam-se oblíquas mais uma vez, com a diferença de que agora a inserção no cemento inverteu sua relação com a inserção alveolar e está posicionada em uma direção coronal, ao contrário de sua direção apical prévia.
	Quando o periodonto é exposto a uma função aumentada, a largura do ligamento periodontal pode aumentar e os principais feixes de fibras também aumentam muito em espessura. As trabéculas ósseas que sustentam os alvéolos também aumentam em número e em espessura, e o osso alveolar em si torna-se mais espesso. De modo inverso, uma redução na função leva a alterações que são o oposto daquelas descritas para a função em excesso.
	O ligamento periodontal consiste em células e um compartimento extracelular de fibras colágenas e em uma matriz extracelular não colagênica.
	As células incluem osteoblastos e osteoclastos (tecnicamente no interior do ligamento periodontal, mas funcionalmente associadas ao tecido ósseo), fibroblastos, células dos restos epiteliais de Malassez, macrófagos, células mesenquimais indiferenciadas, células-tronco e cementoblastos (também tecnicamente no interior do ligamento, mas
funcionalmente associados ao cemento).
	O compartimento extracelular consiste em feixes de fibras colágenas bem-definidos, incluídos em um material amorfo, conhecido como substância fundamental, consistindo em glicosaminoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios, entre outros.
	Fibroblastos
	São as principais células do ligamento periodontal.
	No caso do ligamento periodontal, os fibroblastos são caracterizados por uma capacidade de atingir um nível excepcionalmente alto de remodelação das proteínas do compartimento extracelular, particularmente do colágeno.
	Os fibroblastos do ligamento periodontal são grandes células com um citoplasma extenso, contendo uma abundância de organelas associadas à síntese e secreção de proteínas (retículo endoplasmático granular, complexo de Golgi, e muitos grânulos de secreção).
	Também possuem um citoesqueleto bem desenvolvido, com uma rede de filamentos de actina particularmente proeminente, cuja presença parece indicar as exigências funcionais impostas às células, requerendo alterações no formato e migração.
	As fibrilas colágenas dos feixes de fibras estão sendo constantemente remodeladas. Os
fibroblastos, durante a remodelação do colágeno, são capazes de sintetizar e degradar o colágeno simultaneamente. Devido ao índice excepcionalmente alto de remodelação do colágeno no ligamento, qualquer interferência na função dos fibroblastos por uma doença produz rapidamente uma perda do tecido de suporte de um dente.
	A contratilidade dos fibroblastos é provavelmente da maior importância durante os movimentos dentários pós-eruptivos.
	Os fibroblastos estão associados intimamente aos componentes fibrosos da matriz do ligamento periodontal e respondem a alterações na tensão e compressão na matriz.Integrinas, as quais se ligam a componentes da matriz extracelular, servem como mecanotransdutores para transmitir o estímulo à célula.
	Os fibroblastos e o colágeno se alinham paralelamente à direção da principal deformação na matriz, o que provavelmente é o responsável pelo arranjo altamente
ordenado dos feixes de fibras do ligamento periodontal.
	Os estresses mecânicos também representam um estímulo significativo para a produção de matriz extracelular pelos fibroblastos; a tensão repetitiva à qual o ligamento periodontal está sujeito supostamente contribui para as altas taxas de
remodelação do colágeno neste tecido.
	Células epiteliais 
	As células epiteliais encontradas no ligamento periodontal são remanescentes da BERH, conhecidas como restos epiteliais de Malassez.
	Células mesenquimais indiferenciadas 
	Um importante constituinte celular do ligamento periodontal é a célula mesenquimal indiferenciada, ou célula progenitora; estas células se encontram em localização perivascular. São fonte de novas células para o ligamento periodontal.
	Células-tronco
	Células-tronco pluripotenciais estão presentes no ligamento periodontal, as quais representam uma fonte facilmente acessível de células-tronco. Têm a capacidade de autorrenovação e possuem o potencial para diferenciar-se em células adipogênicas, cementogênicas, osteogênicas e condrogênicas.
	Fibras 
	Os colágenos predominantes do ligamento periodontal são os dos tipos I , III e XII, com fibrilas individuais possuindo um diâmetro médio menor do que as fibrilas colágenas de tendões. Considera -se que esta diferença reflita a curta meia-vida do colágeno do ligamento, significando que elas possuem menos tempo para uma organização fibrilar.
	A maioria das fibrilas colágenas no ligamento periodontal está organizada em feixes definidos e distintos de fibras.
	Cada feixe assemelha-se a uma corda trançada; faixas individuais podem ser continuamente remodeladas, enquanto a fibra, como um todo, mantém sua arquitetura e função. Dessa maneira, os feixes de fibras são capazes de se adaptar às contínuas tensões aplicadas neles. Esses feixes estão organiza dos em grupos que podem ser observados facilmente ao microscópio de luz.
	Os feixes que seguem entre o dente e o tecido ósseo representam os principais feixes de fibras do ligamento periodontal. Eles são apresentados a seguir:
	O grupo da crista alveolar, inserido ao cemento logo abaixo da junção amelocementária, dirige-se p ara baixo e para fora, inserindo-se na margem do alvéolo.
	O grupo horizontal, situado apicalmente ao grupo da crista alveolar, dirige-se em ângulo reto em relação ao longo eixo do dente, a partir do cemento para o tecido ósseo logo abaixo da crista alveolar.
	O grupo oblíquo, certamente o grupo mais numeroso do ligamento periodontal, que segue a partir do cemento em uma direção oblíqua para se inserir no tecido ósseo coronalmente.
	O grupo apical, que se irradia do cemento ao redor do ápice da raiz para o tecido ósseo, formando a base do alvéolo.
	O grupo inter -radicular, encontrado apenas entre as raízes de dentes multirradicular es, o qual se dirige do cemento para o tecido ósseo, formando a crista do septo interradicular.
	Em cada extremidade, todos os principais feixes de fibras colágenas do ligamento periodontal estão em bebidos tanto no cemento quanto no tecido ósseo. A porção inserida é referida como fibra de Sharpey. 
	Fibras de Sharpey no cemento acelular primário são totalmente mineralizadas, ao passo que as do cemento celular e as do tecido ósseo geralmente são apenas parcialmente mineralizadas em sua periferia.
	Ocasionalmente, as fibras de Sharpey a travessam ininterruptamente o tecido ósseo d o processo alveolar para continuar como fibras principais de um ligamento periodontal adjacente, ou então, podem misturar-se, em posições vestibular e lingual, com as fibras do periósteo que recobre as tábuas corticais externas do processo alveolar.
	Fibras do sistema elástico
	Os três tipos de fibras do sistema elástico são as fibras elásticas, oxitalânicas e elaunínicas.
	Apenas fibras oxitalânicas estão presentes no ligamento periodontal; no entanto, fibras
elaunínicas podem ser encontradas em meio às fibras do ligamento gengival.
	As fibras oxitalânicas são feixes de microfibrilas distribuídas extensivamente no ligamento periodontal. As fibras seguem mais ou menos verticalmente a partir da superfície do cemento em direção apical, formando uma trama ramificada tridimensional que circunda a raiz e termina no complexo apical de artérias, veias e vasos linfáticos.
	As fibras oxitalânicas são densas e numerosas na região cervical do ligamento, onde
elas seguem paralelamente ao grupo gengival de fibras colágenas.
	Sustância fundamental
	A substância fundamental é um material amorfo que une os tecidos e os fluidos, estes últimos servindo para a difusão de gases e substâncias metabólicas. A substância fundamental é um constituinte importante do ligamento periodontal.
	Do ligamento periodontal consista em 70% de água, e considera-se que esse aspecto tenha um efeito significativo na capacidade do dente de resistir às forças aplicadas sobre ele.
	Suprimento sanguíneo
	Para um tecido conjuntivo, o ligamento periodontal é excepcionalmente
bem-vascularizado, o que reflete a alta taxa de renovação dos seus constituintes celulares e extracelulares.
	O principal suprimento sanguíneo do tecido conjuntivo provém das artérias alveolares superior e inferior.
	Essas artérias seguem um curso intraósseo e emitem ramos alveolares que ascendem no interior do osso como artérias interalveolares. Numerosos ramos são provenientes desses vasos interalveolares, seguindo horizontalmente, penetrando no osso alveolar e entrando no espaço do ligamento periodontal. Como eles entram no ligamento periodontal, eles são chamados de artérias perfurantes, e elas são mais abundantes
no ligamento periodontal dos dentes posteriores do que nos dos dentes anteriores, e estão em maior número nos dentes mandibulares do que nos maxilares.
	Em dentes unirradiculares, estas artérias são mais frequentemente encontradas n o terço gengival do ligamento, seguido pelo terço apical. Esse padrão de distribuição possui importância clínica. Na cicatrização d as feridas resultantes d e extrações dentárias, um novo tecido invade a partir das perfurações, e a formação de um coágulo sanguíneo a ocupar o alvéolo é mais rápida em suas áreas gengival e apical.
	Vasos linfáticos tendem a seguir a drenagem venosa.

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