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Complacência pulmonar e Volumes, capacidades e pressões pulmonares

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1 
 
Professora Kelly 
Capacidade que o pulmão tem de 
se expandir. 
Relação entre pressão e volume, ou 
seja, o quanto o pulmão é capaz de 
distender-se para acomodar o 
volume de ar que entra pelas vias 
aéreas 
Variação dos volumes pulmonares 
ocorre também uma variação da 
pressão 
 C= ΔV/ ΔP. 
A complacência pulmonar é 
diretamente proporcional a 
alteração do volume dividido pela 
alteração da pressão. 
Quando temos o paciente em 
ventilação mecânica, o paciente 
está sedado e respirando com a 
ajuda do ventilador, se calcular o 
volume corrente muito alto, a 
pressão dentro no pulmão vai ser 
maior porque não tem espaço, um 
pulmão duro é um pulmão menos 
complacente, ou seja, menor com 
menos espaço de distensão. Se tem 
uma parede pulmonar machucado/ 
fibrosado e coloca um volume de ar 
muito grande vai aumentar muito, 
então pode gerar lesão pulmonar 
induzida pela ventilação mecânica. 
Em algumas patologias a 
complacência vai estar diminuída 
Exemplo de patologia- Fibrose, 
covid. 
Na fibrose pulmonar/covid o pulmão 
não vai aumentar e diminuir como 
seria se não tivesse nenhuma 
infecção. 
Tudo vai depender do tamanho do 
processo infeccioso, quanto maior 
for mais complacência vai perder. 
 
Complacência é a capacidade dele 
expandir, pois você põe uma 
quantidade de volume e ele não 
expande, aí com isso aumenta a 
pressão dentro dos pulmões e a 
dificuldade respiratória. 
 
É o caminho que o ar passa nas 
vias aéreas da boca até o alvéolo. 
 
É a diferença de pressão entre os 
alvéolos e a boca, por unidade de 
fluxo aéreo. 
Representa a resistência das vias 
aéreas a passagem de fluxo 
Atrito das moléculas gasosas com 
as vias aéreas. 
/ 
Causada pelo atrito do 
deslocamento dos tecidos 
pulmonares, da caixa torácica, do 
diafragma e do abdômen. 
Em um adulto jovem e normal, 
resistência tecidual representa 20% 
e a resistência das vias aéreas,80% 
da resistência pulmonar. 
A importância disso é entender que 
o fluxo de ar para passar vai ter 
uma resistência dentro circuito e 
fora do circuito, a de fora vai ser 
causada pelo que fica ao redor do 
pulmão. 
Se tiver uma deformidade de caixa 
torácica, vai ter uma resistência 
aumentada, ou se tiver um 
diafragma muito elevado por conta 
de um aumento do volume do 
fígado, vai ter uma resistência 
alterada, o abdômen muito 
distendido (mulher gravida ou 
paciente obeso) também vai ter uma 
resistência tecidual aumentada. 
 
 
RESUMO 
RESISTENCIA PULMONAR 
RESISTENCIA DAS VIAS AEREAS 
RESISTENCIA TECIDUAL 
2 
 
 
Criança- Complacência pulmonar: 
2, 5mL.cmH20-1 
Resistência da VA: 25- 
Adulto- Complacência pulmonar: 
100mL.cmH20-1 
Resistencia da VA:1,5cm H 
 
Entrega de ar 
Durante a ventilação o fluxo de ar 
depende do gradiente de pressão 
(quanto maior a diferença de 
pressão, maior é entrega desse ar) 
e tamanho do conduto. 
Fluxo de ar=ΔP/R 
A razão de diferença de pressão 
(quanto maior diferença de pressão, 
mais velocidade de entrega) dividido 
pela resistência (se tiver uma 
resistência maior, vai ter uma 
entrada de fluxo de ar menor) 
 
Ela vai determinar o fluxo de ar nos 
pulmões, tem uma ação oposta da 
resistência das Vias aéreas, quanto 
maior a resistência da via aérea, 
menor o nosso fluxo, e isso vai 
determinar o sentido de escoamento 
(a diferença de pressão), sempre do 
+ ou – (o local que tem mais 
pressão para um local que tem 
menos pressão). 
 
Vetor de força para fora. 
Contrabalançada pela retratação 
(vetor de força para dentro) 
elásticas dos pulmões. 
 
Diferença de pressão necessária 
para débito unitário na saída do 
conduto considerado. 
Quanto maior a resistência no local, 
mais pressão vamos ter. 
 
 
É um fluxo mais lento, se é mais 
lento, significa que a velocidade do 
ar naquela região é mais lenta. 
Velocidade de escoamento fraca 
Lâmina cilíndricas deslizam 
paralelamente umas sobre as outras 
Velocidade crescente à medida que 
se distanciam da parede (atrito) 
Linhas de fluxo corrente estáveis 
Vias aéreas medias ou distais 
(bronquíolos respiratórios/secção 
traqueal). 
 
Vai acontecer onde o ar passa com 
mais velocidade, em locais onde a 
resistência da via aérea é baixa, 
porque a área é maior para o ar 
passar, então o ar vai passar mais 
rápido com fluxo turbulento gerando 
outro som pulmonar (ronco 
pulmonar) e isso vai direcionar a 
conduta do fisioterapeuta mais 
rápido. 
Redemoinhos locais aparecem 
espontaneamente, arrastados pela 
corrente, quebrando-se em 
redemoinhos menores. 
Escoamento desorganizado(caótico) 
Flutuação das linhas do fluxo 
corrente escoamento turbulento 
O fluxo turbulento ocorre em vias 
aéreas proximais porque tem maior 
área. 
 
Turbulento- Vias aéreas superiores 
e proximais pois tem um calibre 
maior nessa região 
Laminar- Vias aéreas distais porque 
vai ter um calibre menor 
Misto- Condutos intermediários, 
traqueobrônquicos 
 
 
COMPLACÊNCIA- RESISTENCIA 
 
FLUXO AÉREO 
 
DIFERENÇA DE PRESSÕES 
 
EXPANSÃO MUSCULAR 
 
RESISTENCIA 
 
FLUXO LAMINAR 
 
FLUXO TURBULENTO 
 
RESUMO 
 
3 
 
 
É a quantidade/Volume de ar que se 
movimenta para dentro e para fora 
dos pulmões 
A diferença entre ventilação 
pulmonar e a respiração pulmonar- 
Ventilação é a entrada ar e saída de 
ar nos pulmões, a respiração é o 
processo de troca gasosa 
(hematose) 
 
É a entrega do oxigênio a nível 
celular, e a recolhida do gás 
carbônico em nível celular.) 
A hemoglobina vai no alvéolo, pega 
4 moléculas de oxigênio, vai para o 
sangue, ‘’passeia’’ pelo corpo, vai 
na célula, joga o oxigênio, pega o 
gás carbônico, volta para o pulmão 
e elimina o gás carbônico. 
Volume minuto: É a quantidade 
(volume) de ar que entra em 1 
minuto. 
V=Vc x f 
Volume corrente multiplicado pela 
frequência respiratória. 
Frequência normal de um adulto 
saudável 12-16 RPM 
 
Volume corrente (VC)- Volume de 
ar inspirado e expirado (cerca de 
500ml) 
Volume de reserva inspiratória 
(VRI)-Volume extra de ar na 
inspiração forçada (cerca de 300ml) 
Volume de reserva expiratória 
(VRE)- Quantidade extra de ar na 
Expiração (cerca de 1000ml) 
Volume residual (VR)- Volume de 
ar que permanece após expiração 
vigorosa (cerca de 1200ml) (Sempre 
vai ter um volume residual em 
função fisiológica). 
Esses valores vai depender da 
altura e do peso do paciente, pra 
calcular tem que pegar o peso do 
paciente e multiplicar por 6 e dá o 
volume mínimo, e multiplica por 8 
pra dar volume máximo. 
EX- 60 kgs multiplica por 6=360, e 
multiplica 60 por 80=480. O volume 
corrente normal gera em torno de 
360 a 480. 
OBS:O 6 e o 8 é fixo, sempre vai 
ser esse valor. (Só doenças que vão 
alterar esses valores). 
 
São as somas dos volumes. 
Combinações de volume com o 
ciclo pulmonar 
Capacidade inspiratória- É tudo 
que consegue ser inspirado. 
VC (volume corrente) + VRI (volume 
reserva inspiratório) (cerca de 
3500ml) ou seja, o volume que 
responde normalmente e o que 
consegue acrescentar de ar de 
acordo com a complacência, isso 
vai dar a capacidade inspiratória. 
Capacidade residual funcional- É 
a quantidade de ar que permanece 
no pulmão, depois de uma 
expiração tranquila, a gente tem um 
volume de ar que fica nos pulmões. 
VRE (Volume de reserva 
expiratório, que é o que expira até o 
máximo) +VR (volume residual) 
(cerca de 2300ml, esses valores 
são exemplos) 
Capacidade vital- Que é a 
quantidade máxima de ar que a 
pessoa consegue ventilar (tudo que 
entra e sai). VRI (Volume de 
reserva inspiratório) +VC 
(velocidade corrente) + VRE 
(Volume de reserva expiratório) 
VENTILAÇÃO PULMONAR 
 
RESPIRAÇAO TECIDUAL/CELULAR 
 
VOLUMES PULMONARES 
 
CAPACIDADES PULMONARES 
 
4 
 
(cerca de 4600ml) 
Capacidade pulmonar total- 
Volume máximo de expansão 
pulmonar. (É a soma de tudo, VRI, 
VRE,VC, VR) 
Capacidade vital+Volume reserva 
(cerca de 5800ml). 
 
Vias respiratórias onde não ocorre 
trocas gasosas- 150ml do gás 
inspirado (valor de normalidade) 
Anatômico: Volume de gás que 
permanece nas vias aéreas 
superiores de condução, onde não 
há troca gasosa 
Fisiológico: Soma do espaço morto 
anatômico com outros volumes 
pulmonares que não participam das 
trocas (Traqueia, brônquio principal, 
bronquíolos secundários, nariz, tudo 
isso é espaço morto porque não tem 
troca gasosa, tem a ar, oxigênio, 
gás carbônico, mas não tem a troca 
gasosa). 
 
Intensidade com que o ar alcança 
os alvéolos. 
Por difusão (movimento cinético das 
moléculas) o ar passa dos 
bronquíolos terminais até os 
alvéolos. (para lá ter a hematose) 
A ventilação alveolar é um dos 
principais fatores determinantes das 
concentrações de oxigênio e gás 
carbônico nos alvéolos. 
Precisamos da ventilação alveolar 
para acontecer o processo de 
difusão. 
 
 Temos 3 
Pressão pleural- Ela é sempre 
negativa, é a pressão de superfície 
do pulmão ao redor do pulmão. 
Pressão alveolar- É a pressão de 
dentro do pulmão, e quanto maior a 
diferença entre essa pressão pleural 
e a alveolar, tem maior pressão 
transpulmonar vai gerar um maior 
volume corrente de entrada nesse 
pulmão. 
Pressão Transpulmonar- Quanto 
maior ela for, mais ar vai entrar no 
sistema respiratório. 
Essas pressões existem, pois, 
determinam a mecânica respiratória 
(a entrada e saída de ar), o que faz 
com que essa pressão aumente e 
diminua é o movimento muscular. 
 
É a pressão encontrada na 
cavidade pleural 
Essa pressão é negativa, isso causa 
a aderência entre as pleuras 
Quando essa pressão se torna mais 
negativa, o pulmão tende a se 
expandir 
Quando essa pressão se torna 
menos negativa (mas ainda assim 
negativa) o pulmão tende a se 
retrair. 
Ela é fundamental para a entrada e 
saída de ar. 
Quando tem condições patológicas 
(exemplo pneumotórax), altera a 
negatividade (fica positivo )da 
pressão pleural, vai acontecer o 
colabamento do pulmão, ele não vai 
se expandir corretamente. 
 
É a pressão encontrada dentro dos 
alvéolos 
Para que o ar entre nos pulmões, a 
pressão alveolar deve diminuir, 
exercendo uma força que 
impulsiona o ar para dentro. 
Como o ar tende a se deslocar do 
local onde a pressão é maior para o 
local a pressão é menor. 
ESPAÇO MORTO 
 
VENTILAÇÃO ALVEOLAR 
 
PRESSÕES PULMONARES 
 
PRESSÃO PLEURAL 
 
PRESSÃO ALVEOLAR 
 
5 
 
Essa diferença de pressão vai gera 
um gradiente e vai fazer com que o 
ar entre, o ar sempre vai de uma 
zona de maior pressão para uma 
zona de menor pressão 
Para causar o influxo de ar para os 
alvéolos durante a inspiração, a 
pressão nos alvéolos deve cair para 
um valor ligeiramente abaixo da 
pressão atmosférica (abaixo de 0) 
Durante a expiração, a pressão 
contraria ocorre: a pressão alveolar 
sobe para cerca de +1cm de agua e 
força aquele 0,5 litro de ar inspirado 
para fora dos pulmões durante os 2 
a 3 segundos de expiração 
A pressão alveolar precisa está 
negativa (menor que a 
atmosférica)pra entrada de ar, e ela 
aumenta no processo da expiração, 
porque o ar vai sair do lugar onde 
tem mais pressão pro que tem 
menos pressão. 
 
É a diferença de pressão entre o 
interior dos alvéolos e a superfície 
do pulmão (Pressão alveolar e 
Pressão pleural) 
Portanto, quanto maior a pressão 
transpulmonar maior a quantidade 
de ar que entra nos pulmões. 
Cada vez que a pressão 
transpulmonar aumenta 1cm de 
água, o volume pulmonar 
aumentara 200ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É indicado para avaliação de 
sintomas respiratórios (por exemplo, 
tosse,sibilos,dispneia,dor no peito), 
terapia broncodilatadora, o efeito da 
exposição a poeira de local de 
trabalho ou produtos químicos, e da 
deficiência 
O Paciente sempre vai ter indicação 
de fazer a prova de função 
pulmonar quando ele tiver uma 
alteração no pulmão, e essa prova 
de função pulmonar vai mostrar 
como está o pulmão do paciente, 
quais são as impercussoes que 
esse pulmão está sofrendo, e caso 
tem terapia broncodilatadora (é um 
medicamento, conduta medica) se 
está fazendo efeito ou não no 
doente. 
PRESSÃO TRANSPULMONAR 
 
Antes da inspiração começar, quando a glote 
está fechada, a pressão intra-pleural é de -
5cm de água. Já a pressão alveolar é 0 
No começo da inspiração, os músculos da 
inspiração se contraem, aumentando o 
volume torácico/pulmonar. 
A pressão é força sobre área. Portanto, 
quando o volume pulmonar aumenta, a área 
superfície do interior dos alvéolos aumenta, 
diminuindo assim a pressão alveolar (-1cm 
de água) 
A pressão alveolar se torna menor que a 
pressão atmosférica. Portanto, o ar tende a 
entrar no pulmão, pois os fluidos se movem 
do local de maior pressão para o local de 
menor pressão. 
A pressão intrapleural também cai durante a 
inspiração (-7,5cm de água) porque 
conforme o pulmão se expande sua retração 
elástica aumenta levando a pressão pleural a 
diminuir. 
No momento da expiração, os músculos que 
estavam contraídos relaxam, diminuindo 
novamente o volume pulmonar 
A pressão alveolar e a pressão intrapleural 
retornam aos valores iniciais, e o ar sai dos 
pulmões.
PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR 
 
6 
 
Também pode ser usado para 
avaliar a gravidade e progressão de 
doenças pulmonares, tais como 
asma, doença pulmonar obstrutiva 
crônica, e várias doenças restritivas. 
 
É quando não passa ar, mas tem 
perfusão (caracterizada pela 
passagem de sangue através do 
capilar) mas a ventilação está 
comprometida. O sangue passa, 
mas não há hematose pois o ar não 
chegou naquele local. 
Exemplo de quando vamos ter 
um shunt pulmonar- Ocorre 
quando o pulmão os alvéolos se 
enchem de líquido, ao invés de ter 
ventilação, vai ter líquido. Naquele 
local vai ter boa perfusão, mas vai 
ter uma mal ventilação 
 
 
 
 
 
 
SHUNT PULMONAR

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