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Módulo 5 - Apostila CEA atualizada 2021 e corrigida

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1.0 PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: 
PGBL E VGBL............................................................ 03
Sumário
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O primeiro ponto a se estudar nesse módulo é a diferença entre a PREVIDÊNCIA SOCIAL 
e a PREVIDÊNCIA PRIVADA, vejamos a seguir as definições de cada uma delas: 
 
- Previdência Social: é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos trabalhadores. Ela 
funciona como um seguro controlado pelo governo, garantindo que o trabalhador conti-
nue a receber uma renda quando se aposentar, mas que também não fique desamparado 
em caso de gravidez, acidente ou doença. 
 
Obs.: Na Previdência Social, todos os trabalhadores contribuem para fomentar a renda 
daqueles que irão se aposentar; é o chamado regime de repartição simples. 
Regime Geral da Previdência Social – RGPS
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas políticas elaboradas pela Secreta-
ria de Previdência do Ministério da Fazenda e executadas pelo Instituto Nacional do Se-
guro Social (INSS), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e 
Agrário. Este Regime possui caráter contributivo e de filiação obrigatória. Dentre os con-
tribuintes, encontram-se os empregadores, empregados assalariados, domésticos, autô-
nomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais.
Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à Previdência Social. 
Quem trabalha por conta própria precisa se inscrever e contribuir mensalmente para ter 
acesso aos benefícios previdenciários. São segurados da Previdência Social os emprega-
dos, os empregados domésticos, os trabalhadores avulsos, os contribuintes individuais e 
os trabalhadores rurais. Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas-de-casa 
e os estudantes, pode se inscrever na Previdência Social. Para se filiar é preciso ter mais 
de 16 anos.
O trabalhador que se filia à Previdência Social é chamado de segurado.
 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
ABERTA: PGBL E VGBL
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Abaixo os principais benefícios concedidos pela Previdência Social:
APOSENTADORIA POR IDADE 
 
É o benefício concedido ao segurado da Previdência Social que atingir a idade conside-
rada risco social. Têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino 
a partir dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade. Os trabalhadores 
rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a menos: a partir dos 60 
anos, homens, e a partir dos 55 anos, mulheres. Para solicitar o benefício, os trabalhadores 
urbanos inscritos na Previdência Social a partir de 25 de julho de 1991 precisam comprovar 
180 contribuições mensais. Os rurais têm de provar, com documentos, 180 meses de ativi-
dade rural. 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
 
A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional. Para ter 
direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35 
anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria pro-
porcional, o trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuição e idade 
mínima. Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 
30 anos de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de 
dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuição. 
As mulheres têm direito à proporcional aos 48 anos de idade e 25 de contribuição, mais 
um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para comple-
tar 25 anos de contribuição. 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
 
Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considera-
dos pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para exercer suas atividades 
ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento. Não tem direito à aposentadoria 
por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria 
o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. 
A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao 
trabalho. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência 
Social pôr no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carên-
cia não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social. 
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APOSENTADORIA ESPECIAL 
 
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde 
ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá 
comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos quími-
cos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para 
a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). A aposentadoria especial será devida ao 
segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando 
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção. Para ter direito à aposen-
tadoria especial, é necessário também o cumprimento da carência, que corresponde ao 
número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao 
benefício. 
AUXÍLIO DOENÇA 
 
É o benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por 
mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os pri-
meiros 15 dias são pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a Previdência Social 
paga a partir do 16o dia de afastamento do trabalho. Para os demais segurados inclusive 
o doméstico, a Previdência paga o auxílio desde o início da incapacidade e enquanto a 
mesma perdurar. Para concessão de auxílio-doença é necessária a comprovação da inca-
pacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social. Para ter direito 
ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, no mínimo, 12 
meses (carência). 
AUXÍLIO ACIDENTE 
 
É o benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com seqüelas que redu-
zem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxíliodo-
ença. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o 
segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não 
recebem o benefício. Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de 
contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impos-
sibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia 
médica da Previdência Social. O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser 
acumulado com outros benefícios pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. O 
benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta. 
AUXÍLIO RECLUSÃO 
 
É um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o pe-
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ríodo em que estiver preso sob regime fechado ou semiaberto. Não cabe concessão de 
auxílio- reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou 
cumprindo pena em regime aberto. Há situações em que os segurados ficam um perío-
do sem contribuir e, mesmo assim, têm direito aos benefícios previdenciários, enquanto 
mantiverem a qualidade de segurado. 
PENSÃO POR MORTE 
 
Benefício pago à família do trabalhadorquando ele morre. Para concessão de pensão por 
morte, não há tempo mínimo de contribuição, mas é necessário que o óbito tenha ocorri-
do enquanto o trabalhador tinha qualidade de segurado. Se o óbito ocorrer após a perda 
da qualidade de segurado, os dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador 
tenha cumprido, até o dia da morte, os requisitos para obtenção de aposentadoria pela 
Previdência Social ou que fique reconhecido o direito à aposentadoria por invalidez, dentro 
do período de manutenção da qualidade do segurado, caso em que a incapacidade deve-
rá ser verificada por meio de parecer da perícia médica do INSS com base em atestados 
ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários ou documentos equivalentes. 
PREVIDÊNCIA PRIVADA
Como o próprio nome sugere, é uma opção do indivíduo. Também chamada de Previ-
dência Complementar, ela estabelece a formação de uma reserva a ser usada tanto para 
complementar a renda recebida pelo INSS, quanto para realizar um projeto de vida, como 
o pagamento da faculdade dos filhos ou investir em um negócio próprio. 
 
Obs.: na Previdência Privada, a formação da reserva é individual e o beneficiário recebe no 
final todo o saldo acumulado ao longo do tempo. 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO 
 
Taxas de Administração 
 
Refere-se às despesas com a gestão financeira do fundo, contratada a uma empresa 
especializada. A cobrança ocorre durante toda a fase de contribuição e incide sobre o ca-
pital total, incluindo o rendimento. Esse custo é regulamentado pelo Banco Central e pela 
Comissão de Valores Mobiliários (quando o fundo tiver aplicações em renda variável). 
 
O percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar do contrato. Nos planos 
VGBL e PGBL, o custo varia de 0,5% a 4% ao ano, em geral sendo cobrada diariamente. 
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É cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do fundo de investimento exclusivo, 
criado para o seu plano, e pode variar de acordo com as condições comerciais do plano 
contratado. Os que têm fundos com investimentos em ações, por serem mais comple-
xos, normalmente têm taxas um pouco maiores do que aqueles que investem apenas em 
renda fixa. 
Taxas de Carregamento 
 
Corresponde às despesas administrativas das instituições financeiras com pessoal, emis-
são de documentos e lucro. É cobrada logo na entrada do plano e a cada depósito ou 
contribuição que você faz. Isso quer dizer que, se esse custo for de 5%, a cada R$ 100,00 
investidos só R$ 95,00 vão ser creditados efetivamente no seu plano. Em outras palavras, 
quanto maior o percentual, menor a fatia da contribuição ou depósito feita por você que 
vai “engordar” o seu capital. 
 
As instituições financeiras têm liberdade de cobrar taxas de até 10% nos planos VGBL 
e PGBL, com aprovação da Susep, mas a concorrência forte impede a imposição desse 
limite. 
 
Ela serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a 
cobrança dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você fizer. 
No mercado há três formas de taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. 
São elas: 
1. Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa é decrescente em função 
do valor do aporte e do montante acumulado. Ou seja, quanto maior o valor do aporte ou 
quanto maior o montante acumulado, menor será a taxa de carregamento antecipada. 
 
2. Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. É decres-
cente em função do tempo de permanência no plano, podendo chegar a zero. Ou seja, 
quanto maior o tempo de permanência, menor será a taxa. 
 
3. Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), 
quanto na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades). Como você pode ver, 
existem produtos que extinguem a cobrança dessa taxa após certo tempo de aplicação. 
Outros atrelam esse percentual ao saldo investido: quanto maior o volume aplicado, me-
nor a taxa. Nos dois casos, não deixe de pesquisar antes de escolher seu plano de previ-
dência. 
Portabilidade 
 
Se você não estiver satisfeito com seu plano de previdência privada, você pode pedir a 
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portabilidade para outro plano. Para isso, não é preciso resgatar seus recursos ou pagar 
imposto de renda. A migração é isenta de custos. A portabilidade nada mais é que a trans-
ferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para ou-
tros planos, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, 
durante o período de acumulação, por vontade do titular. 
O pedido de migração deve ser feito à instituição financeira que oferece o plano de des-
tino. Isto é, o plano para o qual você deseja migrar. Será ela a responsável por entrar em 
contato com a instituição responsável pelo seu plano atual e concretizar o processo.
Portabilidade de planos de previdência fechados 
 
Também é possível pedir a portabilidade de um plano de previdência fechado para outro 
plano, fechado ou aberto. Nesse caso, a carência mínima é de três anos de permanência 
no plano original. 
No caso dos fundos de pensão, a portabilidade só pode ser pedida se o beneficiário não 
tiver mais vínculo empregatício com a empresa que ofereceu o plano de previdência como 
benefício. 
Transferências entre Planos 
 
Se você tem um plano de previdência aberto e vai migrar para outro plano aberto, a porta-
bilidade deve ser feita entre planos da mesma modalidade. Isto é, você só pode migrar de 
um PGBL para outro PGBL; ou de um VGBL para outro VGBL. 
A mudança de modalidade exigiria o resgate do plano para posterior reinvestimento no 
outro plano. Isso levaria à cobrança de imposto de renda, o que pode acabar com a vanta-
gem da migração. 
 
Para pedir portabilidade de plano de previdência aberta para outro plano existe uma ca-
rência mínima de 60 dias. O prazo pode ser maior, dependendo do regulamento do plano 
original. 
 
Não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e vice-versa. 
Se quiser fazê-lo, o investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar tudo de novo no 
outro plano, o que implicará cobrança de IR sobre o dinheiro retirado, conforme regime 
tributário escolhido e vigente à época do resgate. 
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Resgates 
 
Quando você resolve pagar uma previdência privada, uma das decisões que precisa tomar 
é de que forma você receberá esse dinheiro no futuro. Existem dois caminhos principais, e 
é sobre isso que vamos estudar agora. 
Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o res-
gate total, caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa opção, 
há duas formas disponíveis de resgate: 
 
Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro. Os recursos 
que continuarem no plano permanecerão rendendo. 
Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada para quem 
não tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro ficar parado, deixará de 
render.
FASE DE BENEFÍCIOS 
Renda Vitalícia: Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. 
 
Renda Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido: Pagamento de uma renda mensal por toda 
a vida ao participante. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário 
indicado até o cumprimento do prazo garantido. 
 
Renda Vitalícia Reversível ao Beneficiário: Pagamento de uma renda mensal por toda a 
vida ao participante. Após o seu falecimento, um percentual da renda, será revertidaao 
beneficiário indicado. 
 
Renda Temporária: Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo 
definido. 
PROTEÇÃO ADICIONAL 
 
Pensão Prazo Certo: Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo defini-
do. 
 
Pensão ao Cônjuge: Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário 
indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento. 
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Pensão aos Menores: Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado 
(até que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante. 
 
Renda por Invalidez com Prazo Mínimo Garantido: Pagamento de uma renda mensal 
por toda a vida ao participante, no caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o 
seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo 
garantido. 
 
Pecúlio por Morte: Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência da morte 
do segurado. 
CLASSIFICAÇÃO SUSEP 
 
Classificação X Ativos que compra 
 
Renda Fixa (Soberano): Títulos Públicos Federais 
 
Renda Fixa Crédito Privado: Ativos de Renda Fixa do Governo Federal e também de 
emissores privados 
 
Multimercado: Pode investir até 49% do P.L do fundo em Renda Variável. 
CLASSIFICAÇÃO ANBIMA 
 
Classificação X Ativos que compra 
 
Renda Fixa 
→ Investimentos em Renda Fixa 
→ Risco de Juros e/ou Índice de Preços 
→ Não admite alavancagem 
 
Balanceados – Até 15% 
→ Investe em diversas classes de ativos 
→ No máximo 15% em Renda Variável 
→ Não admite alavancagem 
 
Balanceados – de 15 a 30% 
→ Investe em diversas classes de ativos 
→ No mínimo 15 e no máximo 30% em Renda Variável 
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→ Não admite alavancagem 
 
Balanceados – acima de 30% 
→ Investe em diversas classes de ativos 
→ Acima de 30% em Renda Variável 
→ Não admite alavancagem 
 
Multimercados
→ Não tem um “mix” de ativos definido de forma explícita 
→ Não admite alavancagem 
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO 
 
 
REGIME DE TRIBUTAÇÃO REGRESSIVO 
 
Neste regime a indicação por parte do profissional da área financeira ao seu cliente é vin-
culada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de acumulação ou quanto mais 
tempo você permanecer no plano, menor será a alíquota de imposto de renda na hora do 
resgate ou recebimento da renda. 
Desde janeiro de 2005, o investidor tem condições de escolher o regime de tributação 
que incidirá em seu plano de previdência complementar. A diferença, como já foi dito, está 
justamente na forma de recolher este imposto. Veja conforme tabela abaixo:
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Pode-se dizer que o regime de tributação regressiva é indicado para quem planeja pou-
par em plano de previdência por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. 
Afinal, quanto maior o período em que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota 
do Imposto de Renda.
REGIME DE TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVO 
 
É a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na práti-
ca, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou 
transformado em renda. Do mesmo modo que o anterior: é sobre os lucros, no caso do 
VGBL, e sobre o valor total acumulado, no caso do PGBL. 
 
Segue a tabela progressiva do Imposto de Renda: 
Informações Importantes: 
Ao escolher entre a tributação regressiva você não pode alterar mais o tipo de tributação. 
 
Dica professor: se ao contratar o plano você faça a opção pelo regime de tributação pro-
gressivo, você poderá solicitar a alteração para o regressivo (essa alteração é irreversível). 
O maior detalhe dessa possibilidade é que ao solicitar a alteração de progressivo para 
regressivo a contagem do prazo do investimento para título de cálculo de IR na fonte é 
zerada (como se essa migração determinasse um novo marco zero no investimento). 
Pode-se dizer que o regime de tributação regressiva é indicado para quem planeja pou-
par em plano de previdência por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. 
Afinal, quanto maior o período em que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota 
do Imposto de Renda.
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Já a opção pela tabela progressiva é mais indicada em duas situações: 
 
1. Se o investidor tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto; 
 
2. Se o investidor estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que 
fique na faixa de isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não ultrapasse os 7,5%. 
PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) 
 
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a 
declaração do imposto de renda pelo formulário completo. 
No PGBL, os aportes podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto de Renda até o 
limite de 12% da renda bruta anual tributável, conforme a Lei 9.532/97. 
 
Condições para dedução do IR: 
 
• Plano próprio: o titular do plano deve contribuir para o regime geral (INSS) ou o 
regime próprio dos servidores públicos. 
 
• No resgate ou recebimento de renda incidirá IR sobre o valor total (montante prin-
cipal + rendimentos). 
 
O participante contratará um dos seguintes tipos de renda mensal: 
 
a) RENDA MENSAL VITALÍCIA: consiste em uma renda paga vitalícia e exclusiva-
mente ao participante a partir da data de concessão do benefício. O benefício cessa com 
o falecimento do participante. 
b) RENDA MENSAL TEMPORÁRIA: consiste em uma renda paga temporária e exclu-
sivamente ao participante. O benefício cessa com o falecimento do participante ou o fim 
da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro. 
 
c) RENDA MENSAL VITALÍCIA COM PRAZO MÍNIMO GARANTIDO: consiste em 
uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão do benefício, 
sendo garantida aos beneficiários da seguinte forma: 
 
No momento da inscrição, o participante escolherá um prazo mínimo de garantia que será 
indicado na proposta de inscrição. 
O prazo mínimo da garantia é contado a partir da data do início do recebimento do bene-
fício pelo participante. 
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Se durante o período de percepção do benefício ocorrer o falecimento do participante, 
antes de ter completado o prazo mínimo de garantia escolhido, o benefício será pago aos 
beneficiários conforme os percentuais indicados na proposta de inscrição, pelo período 
restante do prazo mínimo de garantia. 
 
No caso de falecimento do participante, após o prazo mínimo garantido escolhido, o 
benefício ficará automaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devolução, 
indenização ou compensação de qualquer espécie ou natureza aos beneficiários. 
 
No caso de um dos beneficiários falecer antes de ter sido completado o prazo mínimo de 
garantia, o valor da renda será rateado entre os beneficiários remanescentes até o venci-
mento do prazo mínimo garantido. 
 
Não havendo qualquer beneficiário remanescente, a renda será paga aos sucessores legí-
timos do participante, pelo prazo restante da garantia. 
 
d) RENDA MENSAL VITALÍCIA REVERSÍVEL AO BENEFICIÁRIO INDICADO: con-
siste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do 
benefício escolhida. 
 
Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepção desta renda, o percentual 
do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao bene-
ficiário indicado. 
 
Na hipótese de falecimento do beneficiário, antes do participantee durante o período de 
percepção da renda, a reversibilidade do benefício estará extinta sem direito a compensa-
ções ou devoluções dos valores pagos. 
 
No caso do beneficiário falecer, após já ter iniciado o recebimento da renda, o benefício 
estará extinto. 
 
e) RENDA MENSAL VITALÍCIA REVERSÍVEL AO CÔNJUGE COM CONTINUIDA-
DE AOS MENORES: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir 
da data de concessão do benefício escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante, 
durante a percepção desta renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de 
inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge e na falta deste, reversível temporaria-
mente ao(s) menor(es) até que complete(m) a idade para maioridade (18, 21 ou 24) esta-
belecida no regulamento e conforme o percentual de reversão estabelecido. 
 
f) PAGAMENTO ÚNICO: No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o término 
do período de diferimento, será concedido ao participante benefício sob a forma de paga-
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mento único, calculado com base no saldo de provisão matemática de benefícios a conce-
der verificado ao término daquele período. 
 
g) RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal a ser paga 
por um prazo pré-estabelecido ao participante/assistido. 
 
Quais os tipos de aplicação existentes para o PGBL? 
 
Plano do Tipo Soberano – Títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do BACEN e créditos 
securitizados do Tesouro Nacional. 
 
Plano do Tipo de Renda Fixa – A mesma aplicação do plano soberano mais investimentos 
de renda fixa. 
 
Plano do Tipo Composto – Demais modalidades, limitando os investimentos em renda vari-
ável a 49% do patrimônio líquido do FIE. 
VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (VGBL) 
 
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda 
tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o paga-
mento de IR sobre o ganho de capital. 
 
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que 
todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo 
que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada 
dois meses. Possui taxa de carregamento. 
 
Veja agora a tabela comparativa entre os dois tipos de plano (PGBL X VGBL): 
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