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SISTEMA INATO - Eliminam células danificadas - reparo tecidual. Sinais para o sistema adaptativo. Resposta imediata, já estão prontas. - Pode reconhecer cerca de 100 estruturas de microrganismos e moléculas danificadas (o adaptativo pode reconhecer milhões). DIFERENÇA ENTRE IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA PAMP E DAMP E SEUS RECEPTORES - Defesa inicial; reconhece as estruturas por meio de PAMPs (padrões moleculares associados à patógenos). Diferentes microrganismos têm diferentes PAMPs. Também reconhece células endógenas danificadas ou mortas - DAMPs. - Das moléculas de reconhecimento há neutrófilos e macrófagos (ambos fagocíticos), células dendríticas e células epiteliais. - TLR (toll like receptor) ou lectina são moléculas de reconhecimento padrão, são expressas na superfície celular e podem se ligar a padrões moleculares associados a patógenos. - O domínio citoplasmático do TLR é similar ao da interleucina 1 (IL-1) Existem 9 tipos de TLR, TLR1 ao TLR9. São encontrados na superfície celular e nas membranas intracelulares. VIAS DE SINALIZAÇÃO Receptores de reconhecimento padrão - via de transdução de sinal - resposta inflamatória - destruição dos microorganismos. Os receptores do sistema inato são codificados por genes herdados, então há uma menor diversidade e menor especificidades dos receptores. RECEPTORES DO TIPO NOD (NLRs) Bomba de sódio e potássio: muito potássio dentro e pouco fora, muito sódio fora e pouco dentro. Quando a célula tenta se matar por apoptose, ou qualquer dano, a concentração de potássio começa a diminuir dentro da célula e começa a equilibrar com a concentração de sódio. PERDE POTÁSSIO INTRACELULAR - célula tá mal. NLRP3 (receptor de reconhecimento padrão) = identifica a concentração de potássio + sinal para - Proteína produzida na forma inativa : zimogênio - não consegue ‘’comer’’. Desse modo, há 2 sinais com contato de microorganismo: um que gera o inflamossomo, gera citocina pró inflamatória e zimogênio de interleucina 1= um dos principais indutores de febre. Algumas células acumulam tanto interleucina 1 que elas estouram = piroptose (a pessoa fica com muita febre, podemos levar a óbito). - Pertencem a classe de receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) e participam da resposta imune inata. São encontrados em linfócitos, macrófagos, células dendríticas e também em células que não fazem parte do sistema imune, como em células epiteliais, que formam uma barreira por qual as bactérias devem atravessar para estabelecer uma infecção no corpo. Os NLRs e TLRs (Receptores do tipo Toll) compartilham estruturas semelhantes e cooperam no desencadeamento das respostas do hospedeiro aos invasores. Como os macrófagos e as células dendríticas também expressam TLRs que podem reconhecer proteoglicanos bacterianos, nessas células os sinais do NOD atuam em conjunto com os sinais dos TLRs. A ligação ao NLR ativa a translocação do NF-κB e desencadeia a transcrição de citocinas pró-inflamatórias. - Os receptores do tipo NOD apresentam subtipos de acordo com sua estrutura, sítio de ligação e mecanismo de ação. Ambas as proteínas NOD reconhecem fragmentos de proteoglicanos da parede celular de bactérias. O NOD1 reconhece o ácido diaminopimélico γ-glutamínico (iE-DAP), um produto da decomposição dos proteoglicanos das bactérias gram-negativas. Já o NOD2 reconhece dipeptídeo muramil e atua como um sensor geral de bactérias gram-positivas e gram-negativas intracelulares. O NOD2 também desencadeia a produção dos peptídeos antimicrobianos conhecidos como defensinas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_de_reconhecimento_de_padr%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade_inata https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fago https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_dendr%C3%ADtica https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9lio https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9lio https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptores_do_tipo_Toll https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptores_do_tipo_Toll https://pt.wikipedia.org/wiki/Proteoglicano https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/NF-%CE%BAB https://pt.wikipedia.org/wiki/Citocina https://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%81cido_diaminopim%C3%A9lico_%CE%B3-glutam%C3%ADnico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%C3%81cido_diaminopim%C3%A9lico_%CE%B3-glutam%C3%ADnico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_gram-negativa https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dipept%C3%ADdeo_muramil&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_gram-positiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeos_antimicrobianos https://pt.wikipedia.org/wiki/Defensina COMPONENTES CELULARES (barreira epitelial, fagócitos e células dendríticas) Tipos de linfócitos que não são T e nem B; ILCs (ILC1, ILC2 e ILC3). - As células epiteliales produzem peptídeos antimicrobianos, como os leucócitos, além de incluir linfócitos T intra epiteliais; Esses subgrupos são diferenciados pelo tipo de receptor de antígeno da célula T (TCRs) que eles expressam. - Fagócitos: depois que rompe-se a barreira epitelial, tem neutrófilos e macrófagos. - Células dendríticas: reconhecimento essencial e papéis efetores na imunidade inata. Expressam os mais diferentes tipos de TCRs e podem detectar muitos tipos diferentes de DAMPs e PAMPs. Únicas capazes de direcionar respostas adaptativas das células T, que dependem do sistema inato. - CÉLULAS LINFÓIDE INATAS: (ILCs) São as células do futuro (melhores), mas usam receptores do passado (receptores de reconhecimento padrão). Não sofrem expansão clonal, … SOLDADOS DO FUTURO. São derivadas da medula óssea. Os 3 principais subgrupos são: ● ILC-1: contra vírus ● ILC-2: inflamação alérgica ● ILC-3: barreira intestinal e organogênese linfóide. - Uma das ILC1 é as NK (natural killer) = clones de um linfócito T CD8 + = têm as mesmas funções efetoras de um linfócito T CD8 +, mas não é específico. FUNÇÕES DA NK As células natural killer(NK), as primeiras e mais bem descritas células linfóides inatas, são um subgrupo de ILCs tipo I, que desempenham importantes papéis nas respostas imunes inatas principalmente contra vírus intracelulares e bactérias. As funções efetoras das células NK são matar as células infectadas e produzir IFN-y, que ativa macrófagos para destruir microorganismos fagocitados. As células NK reconhecem ligantes nas células infectadas ou células submetidas a outros tipos de estresse e matam as células do hospedeiro. Dessa maneira, as células NK eliminam os reservatórios de infecção, bem como células disfuncionais. - Subgrupo ILC-1 tipo I: contra vírus intracelulares e bactérias. As funções são matar células infectadas e produzir IFN-alfa (que ativa macrófagos a destruir microorganismos fagocitados). ELAS MATAM CÉLULAS DOENTES. Linfocitopenia = diminuição dos linfócitos na corrente sanguínea = essa indução por patógeno causa a diminuição dos NK. - ILC = células inatas que ajudam os outros componentes inatos a segurar a bronca da infecção até os outros agentes chegarem. - Citocina IFN alfa (interferon gama é a maior citocina para ativação contra vírus e outros agentes infecciosos). - Célula citotóxica: induz toxicidade na célula alvo dele. - NK liberam enzimas que vão agir na célula alvo: as perfurinas abrem um poro na membrana da célula alvo para que a segunda classe entre para dentro do citoplasma da célula e vão induzir a apoptose da célula alvo (hack). INIBIÇÃO (ver como funciona). Adaptações dos vírus ao nosso sistema adaptativo e o sistema adaptativo se adaptou a isso também - então vírus que desligam genes MHC nos linfócitos TCD8, usamos as NK. BALANÇO ENTRE EXCITAÇÃO E INIBAÇÃO - se não há inibição, há apenas o sinal excitatório ou apenas o inibitório. CD8 = raqueia a célula e faz apoptose na célula. - Divisões da resposta inata: ● Resposta inata inflamatória(AGUDA): sistema imunológico foi ativado; tipo de inflamação baseada em recrutamento: produção de citocinas, sensibiliza o endotélio, chama células da corrente sanguínea, … ● Resposta inflamatória inata antiviral: não é baseada em recrutamento; interferon 100% inato IFN - alfa, mais fraco (o interferon gama é o adaptativo - molécula mais ‘’power’’). Forma microambiente pró-inflamatório em proporções diferentes dependendo do tipo de agente infectante. As células sentem o tipo de citocina e sabem qual o micróbio está infectando. Pode haver recrutamento, como o de NKs (célula praticamente inata que secreta citocinas adaptativas). Linfócitos T e B: A maioria dos linfócitos T e B é componente do sistema imune adaptativo e se caracteriza por um repertório altamente diverso de especificidades para diferentes antígenos. Entretanto, certas pequenas populações de linfócitos expressam receptores de antígenos que são estruturalmente os mesmos daqueles das células T e B, mas esses receptores têm pouca diversidade. Esses subgrupos de células T e B podem reconhecer estruturas expressas por muitas espécies microbianas comumente encontradas. Embora essas células T e B realizam funções similares assim como suas contrapartes clonalmente diversas, a natureza de suas especificidades as coloca em uma categoria especial de linfócitos que se assemelham mais a células da imunidade inata do que a células da imunidade adaptativa. SISTEMA COMPLEMENTO Mecanismo inato (existe resistência), geralmente é produzido pelo fígado. ● Opsonização: facilita a fagocitose; ● Principal função do complemento: gerar inflamação (tipo inata); baseada em recrutamento. C5a atrai e ativa neutrófilos (nesse caso, é possível ter neutrófilo na fase crônica); ● Monta um poro no alvo (complexo de ataque à membrana - MAC), o alvo não controla mais a permeabilidade da membrana plasmática, perde o controle osmótico, incha e explode. - O sistema complemento consiste em várias proteínas plasmáticas que trabalham juntas para opsonizar os microrganismos para promover o recrutamento de fagócitos para o local de infecção e, em alguns casos, matar diretamente os microrganismos. - A ativação do complemento envolve cascatas proteolíticas nas quais uma enzima precursora inativa, chamada de zimogênio, é alterada para se tornar uma protease ativa. - A ativação do sistema complemento pode ser iniciada por três vias diferentes (via clássica, via alternativa e via da lectina), todas as quais levam à produção de C3b. O C3b inicia os passos finais da ativação do complemento, culminando na produção de peptídeos que estimulam a inflamação (C5a) e C9 polimerizado, que forma o Complexo de Ataque à Membrana (MAC), assim chamado porque ele cria buracos nas membranas plasmáticas. O primeiro passo na ativação do sistema complemento é o reconhecimento de moléculas nas superfícies microbianas, mas não nas células do hospedeiro, o que ocorre de três maneiras, cada uma se referindo a uma via distinta da ativação do complemento: ● via clássica, assim chamada porque foi descoberta primeiro, utiliza uma proteína plasmática chamada de C1q para detectar anticorpos ligados na superfície do microrganismo ou outra estrutura. A via clássica é um dos principais mecanismos efetores do braço humoral das respostas imunes adaptativas. ● via alternativa, que foi descoberta mais tarde, porém é filogeneticamente mais antiga do que a via clássica, é disparada quando uma proteína do complemento chamada de C3 reconhece diretamente certas estruturas da superfície microbiana, tais como LPS bacteriano. Assim, esta via pode distinguir o próprio normal de microrganismos estranhos baseando-se na presença ou ausência das proteínas regulatórias. ● via da lectina é disparada por uma proteína plasmática chamada de lectina ligante de manose (MBL), que reconhece resíduos de manose terminal nas glicoproteínas e nos glicolipídios microbianos, similarmente ao receptor de manose nas membranas dos fagócitos. O reconhecimento dos microrganismos por qualquer uma das três vias do complemento resulta em recrutamento sequencial e montagem de proteínas adicionais do complemento em complexos de proteases. O sistema complemento é um componente essencial da imunidade inata. CONSEQUÊNCIAS SISTÊMICAS DA INFLAMAÇÃO Os leucócitos e as proteínas plasmáticas normalmente circulam no sangue e são recrutados para os locais de infecção e lesão, onde eles realizam várias funções efetoras que servem para matar os microrganismos e iniciar o reparo do tecido danificado. Tipicamente, o leucócito mais abundante que é recrutado do sangue para os locais de inflamação aguda é o neutrófilo, mas os monocitos sanguíneos, que se tornam macrófagos no tecido, são cada vez mais importantes ao longo do tempo e podem se tornar a população dominante em algumas reações. Entre as proteínas plasmáticas importantes e que entram nos locais inflamatórios incluem-se as proteínas do complemento, anticorpos e reagentes de fase aguda. A distribuição destes componentes derivados do sangue para os locais inflamatórios é dependente de alterações reversíveis nos vasos sanguíneos dos tecidos infectados ou danificados. Todas essas alterações são induzidas por citocinas e pequenas moléculas mediadoras inicialmente derivadas das células residentes nestes tecidos, tais como os mastócitos, macrófagos e células endoteliais, em resposta à estimulação por PAMP e DAMP. A inflamação crônica é um processo que demora mais do que a inflamação aguda se a infecção não for eliminada ou se a lesão tecidual for prolongada. Normalmente, ela envolve o recrutamento e ativação de monócitos e linfócitos. Os locais de inflamação crônica frequentemente também passam por remodelamento tecidual, com angiogênese e fibrose. Embora o estímulo imune inato possa contribuir para a inflamação crônica, o sistema imune adaptativo também pode estar envolvido porque as citocinas produzidas pelas células T são potentes indutores da inflamação. PRODUÇÃO DE IFN O Interferon (IFN) é uma proteína produzida pelos leucócitos e fibroblastos para interferir na replicação de fungos, vírus, bactérias e células de tumores e estimular a atividade de defesa de outras células. Existem três tipos de interferon, classificados de acordo com o receptor celular e resposta que ativam. Os interferons induzem um estado de resistência antiviral em células teciduais não infectadas. O vírus, ao replicar-se, vai ativar o gene codificante do interferon. Após a síntese proteica, a proteína sai da célula e entra na corrente sanguínea, até chegar às células vizinhas que ainda não foram atacadas. A proteína liga-se à membrana celular dessas células e ativa o gene codificante de proteínas antivirais. Estas proteínas antivirais, por sua vez, vão impedir a replicação do vírus, quando este tentar replicar-se nessas células. Os IFN são produzidos na fase inicial da infecção e constituem a primeira linha de resistência a muitas viroses. Um grupo de interferons (IFNalfa e IFNbeta) é produzido por células infectadas por vírus, e um outro grupo (IFNgama) é sintetizado por células NK ou linfócitos T ativados. ● Interferon tipo I: A forma alfa é produzida por leucócitos e a forma beta por fibroblastos quando invadidos por vírus. Induz a própria célula infectada e células próximas a produzirem proteínas que impedem a replicação do vírus. Usado para tratar hepatite B,hepatite C e esclerose múltipla. Sua produção é estimulada por interleucina 1 e 2 e pelo fator de necrose tumoral. ● Interferon tipo II: Também conhecido como interferon imune e sempre na forma de Interferon-gama, é produzido por linfócitos T e células NK quando estimulados por interleucina 12 ou 18. O Interferon gama é responsável por ativar macrófagos, estimula a expressão de Complexo maior de histocompatibilidade MHC, crescimento, maturação e diferenciação de muitos tipos de células, aumenta a atividade de células NK, regula a resposta inflamatória, potencializa outros https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3citohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Fibroblasto https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungos https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9rias https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancro_(tumor) https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Gene https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citos_T https://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibroblasto https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite_B https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite_C https://pt.wikipedia.org/wiki/Esclerose_m%C3%BAltipla https://pt.wikipedia.org/wiki/Interleucina_1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_necrose_tumoral https://pt.wikipedia.org/wiki/Interferon-gama https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citos_T https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_NK https://pt.wikipedia.org/wiki/Interleucina https://pt.wikipedia.org/wiki/Macr%C3%B3fago https://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_maior_de_histocompatibilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_NK interferons e modula a atividade dos linfócitos B. Pode ser usado no tratamento da doença granulomatosa crônica e da osteopetrose. ● Interferon tipo III: Também conhecido como interleucina 28/29, é produzida por células dendríticas e monócitos sempre na forma lambda. Quando infectadas por vírus, atua em sinergia e como complementar com a forma alfa para estimular a produção de proteínas que inferem com a replicação viral pelas células vizinhas. Estimula mitose de linfócitos. Dependendo do vírus a maior resposta será de tipo I ou de tipo III. Citocinas da imunidade inata: -As citocinas da imunidade inata têm algumas importantes propriedades e funções gerais. Elas são produzidas principalmente por macrófagos teciduais e células dendríticas, embora outros tipos celulares também as produzam. As citocinas da imunidade inata desempenham vários papéis, seja induzindo inflamação, inibindo replicação viral ou promovendo respostas de célula T e limitando as respostas imunes inatas. SISTEMA ADAPTATIVO As principais células do sistema imune adaptativo são linfócitos,células apresentadoras de antígenos (APC) e células efetoras. Os linfócitos são células que especificamente reconhecem e respondem a antígenos estranhos, constituindo, assim, os mediadores da imunidade humoral e celular. Os linfócitos B são as únicas células capazes de produzir anticorpos. Eles reconhecem antígenos extracelulares solúveis e na superfície celular e diferenciam em plasmócitos secretores de anticorpos, funcionando, assim, como mediadores da imunidade humoral. Os linfócitos T, as células da imunidade mediada por célula, reconhecem os antígenos dos microrganismos intracelulares e as células T ou auxiliam os fagócitos a destruir esses microrganismos ou matam as células infectadas. As células T não produzem moléculas de anticorpo. Os linfócitos T têm uma especificidade restrita para antígenos; eles reconhecem peptídeos derivados das proteínas estranhas que estão ligadas às proteínas do hospedeiro e são denominadas moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC), expressas nas superfícies de outras células. Os linfócitos T consistem em populações funcionalmente distintas, os mais bem definidos dos quais são as células T auxiliares (TCD4) e os linfócitos T citotóxicos (ou citolíticos – CTLs – TCD8). Os CTLs matam as células que produzem antígenos estranhos, tais como células infectadas por vírus e outros microrganismos intracelulares. https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3citos_B https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_granulomatosa_cr%C3%B3nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteopetrose https://pt.wikipedia.org/wiki/Interleucina https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_dendr%C3%ADticas https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitose Linfócitos B são extremamente específicos. O linfócito T é mais difícil ainda, pois ele não enxerga o seu alvo por apresentação direta (precisa ser preparado para apresentação de antígeno). ANTICORPOS, TCRs E ANTÍGENOS Os anticorpos são proteínas circulantes produzidas nos vertebrados em resposta à exposição a estruturas estranhas conhecidas como antígenos. Os anticorpos são incrivelmente diversos e específicos em suas habilidades de reconhecer estruturas moleculares estranhas e constituem os mediadores da imunidade humoral contra todas as classes de microrganismos. Quando foi observado que proteínas similares poderiam ser geradas contra muitas substâncias, não somente toxinas microbianas, elas receberam o nome geral de anticorpos. As substâncias geradas ou que foram reconhecidas pelos anticorpos foram, então, denominadas antígenos. Anticorpos, Moléculas do Complexo Maior de Histocompatibilidade (MHC) e receptores de antígeno da célula T - TCR, são as classes de moléculas usadas pelo sistema imune adaptativo para se ligar aos antígenos. Os anticorpos são sintetizados somente pelas células da linhagem de linfócitos B e existem em duas formas: anticorpos ligados à membrana na superfície dos linfócitos B funcionam como receptores de antígenos e anticorpos secretados neutralizam as toxinas, previnem a entrada e espalhamento dos patógenos e eliminam os microrganismos. A eliminação do antígeno frequentemente necessita da interação do anticorpo com outros componentes do sistema imune, incluindo moléculas tais como proteínas do complemento e células que incluem fagócitos e eosinófilos. As funções efetoras mediadas por anticorpo incluem: neutralização dos microrganismos ou produtos microbianos tóxicos; ativação do sistema complemento; opsonização dos patógenos para fagocitose aumentada; citotoxicidade mediada por célula é dependente de anticorpo, pela qual os anticorpos têm como alvo células infectadas para a lise pelas células do sistema imune inato; e ativação de mastócito mediada por anticorpo para expelir vermes parasitas. Quando o sangue ou plasma forma um coágulo, os anticorpos permanecem no fluido residual, o que é chamado de soro. O soro não possui os fatores da coagulação (que são consumidos durante a formação do coágulo), mas contém todas as outras proteínas encontradas no plasma. Qualquer amostra de soro que apresenta moléculas detectáveis de anticorpo que se ligam a um antígeno em particular é comumente chamada de anti soro. O estudo dos anticorpos e suas reações com antígenos é, portanto, classicamente chamado de sorologia. ESTRUTURA DO ANTICORPO A maioria dos anticorpos é encontrada no terceiro grupo mais rápido de migração das globulinas, chamado de globulinas gama para a terceira letra do alfabeto grego. Outro nome comum para o anticorpo é imunoglobulina (Ig), fazendo referência à porção que confere imunidade da fração gamaglobulina. Os termos imunoglobulina e anticorpo são usados indistintamente. Todas as moléculas de anticorpo compartilham as mesmas características estruturais básicas, mas apresentam marcante variabilidade nas regiões onde os antígenos se ligam. Uma molécula de anticorpo tem uma estrutura simétrica do núcleo composta de duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas idênticas. ISOTIPOS DE ANTICORPOS As moléculas de anticorpo podem ser divididas em classes e subclasses distintas com base nas diferenças na estrutura das regiões C da cadeia pesada. As classes de moléculas de anticorpo também são chamadas de isotipos e são nomeadas como IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Em humanos, os isotipos IgA e IgG podem ainda ser divididos em subclasses, ou subtipos, intimamente relacionadas, chamadas de IgA1 e IgA2 e IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. ● As regiões C da IgG, IgD e IgA possuem somente três domínios Ig. ● As regiões C da IgE e IgM possuem quatro domínios Ig. Diferentes isotipos e subtipos de anticorpos realizam distintas funções efetoras. As moléculas de anticorpo são flexíveis, permitindo que elas se liguem a diferentes antígenos. Esta flexibilidade é conferida, em grande parte, por uma região de dobradiça localizada entre CH1 e CH2 de certos isotipos.A região de dobradiça varia em comprimento de 10 a mais do que 60 resíduos de aminoácidos em diferentes isotipos. A maioria das funções efetoras dos anticorpos é mediada pelas regiões C das cadeias pesadas, mas essas funções são disparadas pela ligação dos antígenos ao local de combinação na região V. ANTICORPOS MONOCLONAIS Um tumor de plasmócitos (mieloma ou plasmocitoma), assim como a maioria dos tumores de qualquer origem celular, é monoclonal e, dessa maneira, produz anticorpos de uma única especificidade. Na maioria dos casos, a especificidade do anticorpo derivado do tumor não é conhecida; assim, o anticorpo do mieloma não pode ser usado para detectar ou se ligar a moléculas de interesse. Entretanto, a descoberta de anticorpos monoclonais produzidos por esses tumores leva à ideia de que pode ser possível produzir anticorpos monoclonais similares de qualquer especificidade desejada com a imortalização de células secretoras de anticorpo individuais de um animal imunizado com um antígeno conhecido. Os anticorpos secretados por muitos clones de hibridomas são pesquisados para ligação do anticorpo de interesse, e este único clone com a especificidade desejada é selecionado e expandido. Os produtos destes clones individuais são anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são produzidos a partir de um único clone de células B e reconhecem um único determinante antigênico. Os anticorpos monoclonais têm inúmeras aplicações práticas na pesquisa e diagnóstico médicos e na terapia. Algumas das suas aplicações comuns incluem as seguintes: ● Identificação de marcadores fenotípicos únicos aos tipos celulares particulares. A base para a classificação moderna dos linfócitos e outros leucócitos é o reconhecimento de populações celulares individuais por anticorpos monoclonais específicos. ● Imunodiagnóstico. O diagnóstico de muitas doenças infecciosas e sistêmicas se baseia na detecção de antígenos ou anticorpos particulares no sangue, urina ou tecidos pelo uso de anticorpos monoclonais em imunoensaios. ● Identificação tumoral. Anticorpos monoclonais marcados e específicos para várias proteínas celulares são usados para determinar a fonte tecidual de tumores por meio da coloração de seções tumorais histológicas. ● Terapia. Avanços na pesquisa médica levaram a identificação de células e moléculas que estão envolvidas na patogênese de muitas doenças. Anticorpos monoclonais, em razão da sua estranha especificidade, fornecem os meios para que essas células e moléculas sejam alvo. - BCR (receptor de célula B) - é um anticorpo (Ig). SÓ ESSA CÉLULA PRODUZ ANTICORPOS. Transdutor de sinal. Além do reconhecimento do antígeno, a ativação dos LB depende também de um segundo sinal ativador. O complexo do receptor de LB (BCR) inclui, além da imunoglobulina de membrana, duas cadeias peptídicas, Igα e Igβ, que têm função de dar início à sinalização intracelular após o encontro com o antígeno. ● Como receptor (grudado na célula B) = chamado de BCR. ‘’Gordurinha’’ para ficar ligado na membrana, mas é igual ao anticorpo livre. Em termos de função, o BCR e o anticorpo livre são completamente diferentes. Não faz função efetora (não neutraliza vírus, bactérias, …). ● Como anticorpo livre. Todas as funções efetoras. - O linfócito B vira plasmócito - que é tecidual - fixo pra sempre. - TCR (receptor de célula T); nunca é secretado (então não existe livre). Transdutor de sinal geralmente excitatório. ● MHC1 = presente virtualmente em todas as células nucleadas do organismo e nas hemácias. Só interage com linfócito T CD8+. ● MHC2 = linfócito B, macrófago e células dendríticas. Só consegue interagir com linfócito T CD4+. - TCR reconhece o complexo antígeno MHC. - O anticorpo é composto de 2 cadeias pesadas e 2 leves. Existem padrões moleculares dentro do corpo: globulina. Regiões G,A,E,M - receptores específicos = FCR (receptor para a região FC, que são as cadeias pesadas do anticorpo). IgE = anticorpo que explode em resposta alérgica - ponte de conexão entre o mastócito e o alergênico. Quando um linfócito B decide virar IgG, IgA, …o mesmo plasmócito não secreta o mesmo anticorpo. Epítopo: região do antígeno ao qual o anticorpo se liga. São produzidos vários anticorpos - há 1 anticorpo para cada epítopo (são específicos). Um anticorpo IgG, nada mais é que um anticorpo que possui 1 das 5 variabilidades as quais chamamos de G. Regiões variáveis interagem com os antígenos. Podemos ter vários anticorpos G, porém podem ser variáveis, ou seja, cada um deles se liga em um antígeno diferente. A Proteína S do coronavírus produz 30 epítetos, pois tenho 30 anticorpos. Proteína com 10 epítetos = tenho 10 naives e no final da resposta tenho 10 anticorpos. Epíteto e determinante são sinônimos. TIPOS DE EPÍTETOS Conformacional: A forma dele faz diferença. Neutralização de um anticorpo: NÃO MATA, Todos os linfócitos B naive. Todos os linfócitos naive são plasmócitos - recém formados - secretores de IgM - em algumas semanas morrem. ● IgM — Anticorpo: ativa o sistema do complemento (componente adaptativo que ativa um componente do sistema inato) e neutraliza. ● IgG — anticorpo máster para qualquer coisa plausível de ser fagocitada. Opsonização - up na fagocitose. 3 níveis de ativação. Cortisol é anti inflamatório (distúrbios comportamentais como ansiedade e depressão). ● IgA — secreção para o lado exógeno, fora das barreiras epiteliais. Não tem função dentro do organismo. ● IgE — Mastócitos possuem FCR que ligam no IgE. Neutraliza e ativa os mastócitos. Interage com eosinófilos. ● MHC - 1 CD8+ ● MHC - 2 CD4 + = ativação de linfócito naive - presente em células dendríticas. Em macrófago, serve para interação com linfócitos T efetores. Apresentação de antígenos: quando uma célula, com o MHC - 2, apresenta um antígeno para um linfócito T CD4 + (primeira célula a ser desenvolvida - ativada pela célula dendrítica). Célul� dendrític� - apresentador� d� antígen� (APC). HIV - mat� � linfócit� T CD4 +. �c� apena� co� � sistem� inat� (qu� nã� f� praticament� nad� sozinh�). SÓ É PO��ÍVE� ��G�� A�TÍGE��� NO ��C-1 SE ��� �I�R �� �OM���T��E�T� ���OSÓLI��. E � M��-2 EM ���P���IM���� VE����LA�. MHCs E APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS CD8 = raqueia a célula e faz apoptose na célula. ● Antígenos: substâncias solúveis, celular ou particulada que pode ser especificamente ligada por um anticorpo ou por um receptor de antígeno de célula T. ● Linfócitos T: erradicar infecções por microrganismos intracelulares e ativar outras células de defesa. RECONHECIMENTO DE ANTÍGENOS POR LINFÓCITOS: ● Imunoglobulinas interagem com patógeno e seus produtos tóxicos no espaço extracelular. ● Linfócitos T (TCR): só reconhece antígenos estranhos que são apresentados na superfície das próprias células do organismo. ● Antígenos intracelulares (bactérias e vírus): processamento. ● Antígenos patógenos e seus produtos internalizados: via endocitose e processamento. RECEPTOR DE CÉLULA T (TCR): - TCR são semelhantes a anticorpos, mas há diferenças importantes entre esses dois tipos de receptores. São heterodímeros que consistem de suas cadeias polipeptídicas transmembranares, designadas TCR alfa e beta, unidas por ponte de dissulfeto - células T alfa beta. TIPOS DE MHC: I, II e III (principais são I e II): - DNA germinal: recombinação DNA, rearranjado, transcrição, processamento, tradução. Proteína (receptor de célula T), tradução, processamento, transcrição, DNA rearranjado, recombinação, DNA germinal. RECEPTOR DE CÉLULAS T (TCR): - As regiões V das cadeias de TCR alfa e beta contém trechos curtos de variabilidade entre diferentes TCRs. CDRs ou regiões hipervariáveis: região de diferenciação. - Complexo TCR: TCR + moléculas coestimulatórias. - Apresentação de antígenos associadas às células hospedeiras para reconhecimento por células TCD4 e TCD8 é realizado por proteínas especializadas denominadas complexo principal de histocompatibilidade (MHC). - A captura de antígenos e de apresentação para as células T é um processo especializadoessencial para o desencadear respostas de células T. Processo esse realizado por células dendríticas, células infectadas, linfócitos B, macrófagos. COMO AS CÉLULAS T ENXERGAM OS ANTÍGENOS? - A maior parte dos linfócitos T reconhece apenas peptídeos pequenos. Os receptores de células T evoluíram para serem específicos para moléculas de MHC (proteínas de superfície que reconhecem antígenos são moléculas de reconhecimento de indivíduos), cuja função normal é apresentar peptídeos. CAPTURA DE ANTÍGENOS E FUNÇÕES DAS APCS: - Diferentes tipos de células atuam como APCs para ativar células T imaturas ou células T efetoras previamente diferenciadas. - As células dendríticas e macrófagos expressam receptores tipo Toll e outros sensores microbianos, que respondem a microrganismos através do aumento de moléculas do MHC e de coestimuladores, melhorando a eficiência da apresentação de antígenos e ativando as APCs para produzirem citocinas. CÉLULAS DENDRÍTICAS ● Capilares linfáticos locais e linfonodos locais. ● Células dendríticas estão presentes na pele, TGI, TR, órgãos linfóides PORQUE AS CÉLULAS DENDRÍTICAS SÃO MAIS EFICIENTES COMO APCs? - Porque possuem localização estratégica no TGI e na pele. Expressão de receptores para capturar antígenos. Expressão de altos níveis de complexos peptídeo-MHC, moléculas coestimulatórias, citocinas, necessários para ativar linfócitos T virgem. CONSIDERAÇÕES GERAIS: As principais funções dos linfócitos T são erradicar infecções por microrganismos intracelulares e ativar outras células, tais como os macrófagos e os linfócitos B. Para cumprir estas funções, as células T devem superar vários desafios. É impossível que as poucas células T específicas patrulham constantemente todos os possíveis tecidos nos quais os antígenos possam entrar ou ser produzidos. A solução para este problema requer um sistema especializado para capturar antígenos e trazê-los aos órgãos linfóides, onde circulam células T e podem ser iniciadas respostas. As células especializadas que capturam e apresentam antígenos e ativam linfócitos T são chamadas células apresentadoras de antígenos (APCs). As funções da maioria dos linfócitos T requer que eles interajam com outras células, que podem ser células dendríticas, macrófagos, linfócitos B, ou qualquer célula hospedeira infectada. Para garantir que as células T interajam com outras células e não com os antígenos solúveis, os receptores de antígenos de células T são desenhados de modo a enxergar antígenos apresentados por moléculas de superfície celular e não antígenos em microrganismos ou antígenos que estão livres na circulação ou em fluidos extracelulares. Isto está em forte contraste com os linfócitos B, cujos receptores de antígeno e produtos de secreção, os anticorpos, são capazes de reconhecer antígenos em superfícies microbianas e antígenos solúveis, bem como antígenos associados a células. A tarefa de apresentar os antígenos associados às células hospedeiras para reconhecimento por células TCD4+ e TCD8+ e é realizado por proteínas especializadas denominadas complexo principal de histocompatibilidade (MHC), moléculas que são expressas na superfície das células hospedeiras. As moléculas do MHC possuem um papel crítico na segregação de antígenos a partir do exterior versus interior das células e na apresentação para as diferentes populações de células T. Assim, a captura de antígenos e de apresentação para as células T é um processo especializado essencial para desencadear respostas de células T ótimas. A descoberta do papel fundamental do MHC no reconhecimento de antígenos pelas células T CD4+ e T CD8+ revolucionou o campo da imunologia e abriu caminho para a nossa atual compreensão da ativação e funções dos linfócitos. PROPRIEDADES DE ANTÍGENOS RECONHECIDAS POR CÉLULAS T: - A maior parte dos linfócitos T reconhece apenas peptídios pequenos, ao passo que células B são capazes de reconhecer peptídeos, proteínas, ácidos nucléicos, carboidratos, lipídios e pequenas substâncias químicas. - Como resultado, respostas imunes mediadas por células T são normalmente induzidas por antígenos de proteínas exógenas, ao passo que as respostas imunes humorais são induzidas por antígenos proteicos e não proteicos. - CD4+ e CD8+ Os receptores de antígenos de células T e são específicos para antígenos peptídicos que são apresentados por moléculas do MHC. FUNÇÕES DAS APCs: - As APCs apresentam complexos peptídeo-MHC, para o reconhecimento por células T e também proporcionam estímulos adicionais, que são necessários para as respostas completas das células T. - A função de apresentação de antígenos das APCs é aumentada pela exposição a produtos microbianos. - As APCs que apresentam antígenos às células T também recebem sinais destes linfócitos que melhoram sua função de apresentação de antígenos. As células dendríticas e macrófagos expressam receptores tipo Toll e outros sensores microbianos que respondem a microrganismos através do aumento de moléculas de MHC e de coestimuladores, melhorando a eficiência da apresentação de antígenos e ativando APCs para produzirem citocinas. CÉLULAS DENDRÍTICAS: - Possuem função de captura de antígenos, sendo as MAIS eficientes, pois possuem localização estratégica como: pele, TGI, TR, órgãos linfoides. - Expressam altos níveis de complexos peptídeo MHC, moléculas coestimulatórias, citocinas, necessários para ativar linfócitos T virgem. MHC HUMANO ● Complexo de histocompatibilidade principal: cromossomo 6. ● MHC Humano (HLA): genes responsáveis pela rejeição ao enxerto GENES DO MHC: - Os lócus MHC contém dois tipos de genes polimórficos do MHC, os genes de MHC da classe I da classe II, que codificam dois grupos de proteínas estruturalmente distintas, mas homólogas, e outros genes não polimórficos, cujos produtos estão envolvidos na apresentação de antígenos. - As moléculas do MHC da classe I apresentam peptídeos e são reconhecidos por células T CD8+ e as moléculas de MHC da classe II apresentam peptídicos para as células T CD4+; estes tipos de células T possuem diferentes funções na proteção contra microrganismos. - Os genes do MHC da classe I e classe II são os genes mais polimórficos presentes em qualquer genoma de mamíferos. Uma característica notável que surgiu a partir dos estudos dos genes do MHC humanos é a extensão inesperada de variação entre os indivíduos, chamada de polimorfismo. - O polimorfismo do MHC pode ter se desenvolvido porque garante que os indivíduos serão capazes de lidar com a diversidade de microrganismos e que as populações serão protegidas contra a perda devastadora da vida devido a infecções emergentes. Mas as pressões seletivas que preservaram um número tão grande de alelos como na população não são compreendidas. - Os genes do MHC são expressos de modo codominante em cada indivíduo. Em outras palavras, para determinado gene do MHC, cada indivíduo expressa os alelos que são herdados de cada um de seus progenitores. - Para o indivíduo, isto aumenta o número de moléculas do MHC disponíveis para ligarem-se a peptídeos para apresentação às células T. EXPRESSÃO DE MOLÉCULAS DO MHC: - Devido às moléculas do MHC serem necessárias para apresentar antígenos aos linfócitos T, a expressão destas proteínas em uma célula determina se antígenos exógenos (p. ex., microbianos) nesta célula serão reconhecidos por células T. - Existem várias características importantes da expressão de moléculas do MHC que contribuem para o seu papel na proteção dos indivíduos contra diversas infecções microbianas. - As moléculas da classe I são expressas em virtualmente todas as células nucleadas, enquanto as moléculas da classe II são expressas apenas em células dendríticas, linfócitos B, macrófagos e alguns outros tipos de células. - A expressão de moléculas do MHC é aumentada pelas citocinas produzidas durante as respostas imunes inata e adaptativa. - Apesar de moléculas da classe I serem expressas constitutivamente em células nucleadas, sua expressão é aumentada pelos interferons IFN-a, IFN-ße IFN-y. - Os interferons são citocinas produzidas durante a resposta imune inata inicial contra muitos vírus. O IFN-γ pode ser produzido por células NK nas reações imunes inatas e por células T ativadas por antígenos durante as reações imunes adaptativas. A capacidade do IFN-γ de aumentar a expressão do MHC da classe II nas APCs corresponde a um mecanismo de amplificação na imunidade adaptativa. - Assim, as respostas imunes inatas contra vírus aumentam a expressão das moléculas do MHC que apresentam antígenos virais para as células T específicas para vírus. - Este é um dos mecanismos pelos quais a imunidade inata estimula as respostas imunes adaptativas. A expressão de moléculas da classe II é regulada por citocinas e outros sinais em diferentes células. - O IFN-y é a principal citocina envolvida no estímulo da expressão de moléculas da classe II em APCs tais como as células dendríticas e macrófagos. - Os linfócitos B expressam constitutivamente moléculas da classe II e podem aumentar a expressão em resposta ao reconhecimento de antígenos e citocinas produzidas pelas células T auxiliares, aumentando assim a apresentação de antígenos para células auxiliares. PROPRIEDADES GERAIS DAS MOLÉCULAS DE MHC: Cada molécula do MHC é constituída por uma fenda de ligação a peptídeos extracelulares, seguida de domínios tipo imunoglobulina (Ig) e domínios transmembrana e citoplasmáticos. A fenda das moléculas de MHC liga um peptídeo a cada vez, mas consegue ligar uma diversidade de peptídeos. Os resíduos de aminoácidos polimórficos de moléculas do MHC estão localizados no interior e nas adjacências da fenda de ligação do peptídeo. MHC classe I acomoda peptídeos de 8 a 11 resíduos e MHC classe II de 10 a 30 resíduos (ideal de 12 a 16). A dissociação peptídeo-MHC é lenta. Moléculas de MHC não discriminam entre péptidos exógenos e autoantígenos. Os domínios tipo Ig não polimórficos das moléculas do MHC contêm locais de ligação para as moléculas CD4 e CD8 das células T. As células T auxiliares CD4+ reconhecem moléculas do MHC da classe II que apresentam peptídeos, ao passo que as células T CD8+ reconhecem moléculas do MHC da classe I com peptídeos ligados. DOMÍNIOS DAS MOLÉCULAS MHC DE CLASSE I ● Alfa 1 e alfa 2: fenda de ligação ● Alfa 3: segmento para ligação ao CD8 ● Microglobulina beta 2: gene não presente no MHC DOMÍNIOS MHC DE CLASSE II ● Alfa 1 e beta 1: fenda de ligação ● Alfa e beta 2: liga CD4 APRESENTAÇÃO DE MHC ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T DESENVOLVIMENTO DE LINFÓCITOS: - O desenvolvimento dos linfócitos T maduros a partir de progenitores comprometidos envolve o rearranjo sequencial e a expressão de genes do TCR, a proliferação celular, a seleção induzida por antígeno e o comprometimento com subgrupos fenotípicamente e funcionalmente distintos. Isto se assemelha à maturação das células B de várias maneiras. No entanto, a maturação das células T possui algumas características únicas que refletem a especificidade da maioria dos linfócitos T aos antígenos peptídicos próprios associados ao MHC e à necessidade de um microambiente especial para a seleção de células com esta especificidade. - O timo é o principal local de maturação das células T. ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DAS CÉLULAS T: - Durante a maturação das células T, há uma ordem precisa pela qual os genes do TCR são rearranjados e pela qual o TCR e os co receptores CD4 e CD8 são expressos. - Os linfócitos B e T surgem a partir de um precursor derivado da medula óssea comum que se torna comprometido com a linhagem de linfócitos. - A maturação das células B continua na medula óssea, ao passo que os progenitores das células T iniciais migram e completam sua maturação no timo. A - A maturação inicial é caracterizada pela proliferação de células induzida por citocinas, principalmente IL-7, que leva a uma expansão do número de linfócitos que acabaram de se comprometer com determinadas linhagens. - A maturação das células T no timo também progride em estágios, que se distinguem pelo padrão de expressão dos genes dos receptores de antígenos, pelas moléculas dos co receptores CD4 e CD8 e pela localização dos eventos de desenvolvimento dentro do timo. VISÃO GERAL DA IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS: - A imunidade celular é o tipo de defesa do hospedeiro que é mediada por linfócitos T e que serve como um mecanismo de defesa contra microrganismos intracelulares e fagocitados. - As células T CD4+ efetoras são geradas pelo reconhecimento do antígeno nos órgãos linfóides secundários, mas a maioria deles deixa esses órgãos e migra para os locais periféricos da infecção onde funcionam na eliminação dos microrganismos. - Algumas células T CD4+ que são ativadas nos órgãos linfóides secundários não saem dos órgãos, mas migram para os folículos linfóides no interior dos órgãos, onde auxiliam as células B a produzir anticorpos de alta afinidade e de diferentes isotipos. - As mais bem definidas dessas células T auxiliares são chamadas de células T auxiliares foliculares; essas células e as suas funções nas respostas imunológicas. - Nas respostas imunológicas mediadas por células contra microrganismos fagocitados, as células T reconhecem especificamente os antígenos microbianos, mas os fagócitos são as células que de fato destroem os CD4+ agentes patogênicos. - Assim, as células T efetoras da linhagem de reconhecimento específico de ligação aos microrganismos com o recrutamento e ativação de outros leucócitos que destroem os microrganismos. - A ingestão e a eliminação de microrganismos pelos fagócitos é também uma importante reação da imunidade inata, mas as células T aumentam consideravelmente essa função dos fagócitos. - Toma ‘’banho’’ de citocina pró inflamatória - ativa - passa para fenótipo apresentador. 2ª sinal - muda o estímulo. Muda pro linfonodo e espera passar o linfócito naive específico para o antígeno. Testa o complexo TCR - deu certo? começam a trabalhar. - O linfócito T H1 = chefe da resposta imunológica que se resolve com fagocitose: bactérias intra e extracelular, fungos, ovos de helmintos. - ‘’H’’ = linfócito T CD4 efetor. - Resposta inata inicial precisa ser forte. Achou um pump de bactéria, … HISTERIA. - Polarização de linfócitos: polarizo para os diferentes subtipos. Condições: inflamação forte, IL-12 ou interferon. - LTH2 = contrário do LTH1 - precisa de uma resposta inata inicial fraca - pouca inflamação e pouca ativação de receptores de reconhecimento de padrão. - Interferon Gama é a citocina pró-inflamatória mais poderosa dos processos inflamatórios. Terapias de imunossuprimidos. - Se tem LTH1 não tem LTH2. - Principal função: secretar citocinas pró-inflamatórias. - LTH1 = IFN-gama; LTH2 = IL-4. - LTH1 e LTH2 controlam a resposta imunológica pela quantidade de citocinas secretadas. Controlam a intensidade da resposta secretando mais ou menos da resposta inflamatória. - IFN-gama inibe LTH2 e a IL-4 inibe o desenvolvimento da LTH1. - LTH2 = responsável pela alergia. - LTH2 = envolvido na defesa contra praticamente todas as coisas não fagocitadas, como helmintos e envolvido em doenças alérgicas - padrão de polarização de LTH2. - Alergia é um erro imunológico - não houve apoptose - houve inflamação nesse momento. - Curar alergia = morte das células de memória. - LTH17 = citocina anti inflamatória; aumento de IL-6 polariza para LTH17. - Fungos/bactérias extracelulares - barreiras mucosas (condição especial que envolve o TGF-beta, que será estudado no próximo semestre). - Todos os linfócitos H são pró-inflamatórios - ativam o sistema imunológico. LTH = inflamação. - Pode secretar anti-inflamatórias, como IL-10, mas não é anti-inflamatório. - IL- 4 = troca de isotipo para IgE (envolvido com alergia) - LTH2. - IL - 5 = atratora e ativador de eosinófilos (LTH2 - originalmente para combater helmintos). Quem tem alergia pode ter eosinofilia (por acidente). - IL - 13 = aumenta a motilidade do TGI, induz secreção de glândulas - muco. - IL - 17 = grupo; atratora e ativadora de neutrófilos. - IL - 22 = ativa função debarreira - função que nossas barreiras respiratórias desenvolvem para barreira de microorganismos. - Macrófagos são usinas secretoras de citocinas. - CD40 - turbo - tudo ou nada. https://www.univates.br/virtual/pluginfile.php/1917773/mod_resource/content/0/7%20-%20Im unologia%20-%20Desenvolvimento%20e%20Ativa%C3%A7%C3%A3o%20de%20LTs.pdf DIFERENCIAÇÃO E FUNÇÕES DE LINFÓCITOS T CD4 EFETORES Três grandes subgrupos de células T efetoras, chamadas de TH1, TH2 E TH17, funcionam na defesa do hospedeiro contra diferentes tipos de agentes patogênicos infecciosos e estão envolvidas em diferentes tipos de lesões de tecidos em doenças imunológicas. https://www.univates.br/virtual/pluginfile.php/1917773/mod_resource/content/0/7%20-%20Imunologia%20-%20Desenvolvimento%20e%20Ativa%C3%A7%C3%A3o%20de%20LTs.pdf https://www.univates.br/virtual/pluginfile.php/1917773/mod_resource/content/0/7%20-%20Imunologia%20-%20Desenvolvimento%20e%20Ativa%C3%A7%C3%A3o%20de%20LTs.pdf As propriedades dos Subgrupos TH1, TH2 e TH17: - Células T CD4+ consistem em subgrupos de células efetoras que produzem conjuntos distintos de citocinas, provocam reações bastante diferentes e estão envolvidas na defesa do hospedeiro contra vários microrganismos, assim como em tipos distintos de doenças imunológicas. - Os primeiros subgrupos descobertos foram chamados de linfócitos T auxiliares tipos 1 e 2, ou TH1 e TH2 (T helper 1 e 2). - O subgrupo TH17, assim chamado porque a sua citocina característica é a IL-17, foi descoberto muitos anos após as células TH1 e TH2 terem sido descritas pela primeira vez. As células TH17 foram identificadas como as células T responsáveis por alguma resposta mediada por CD4+ células T a doenças inflamatórias que não pudesse ser atribuída aos subgrupos TH1 e TH2. - Cada uma das células TH1, TH2 e TH17 possui padrões distintos de migração, em grande parte, definidos pelos receptores de quimiocinas e moléculas de adesão que elas expressam, que os direcionam a migrar para os diferentes locais de infecções. - Todas as células TH1, TH2 e TH17 diferenciadas desenvolvem-se a partir dos CD4+ linfócitos T imaturos, principalmente em resposta às citocinas apresentadas na fase inicial das respostas imunológicas e a diferenciação envolve a ativação transcricional e a modificação epigenética de genes de citocinas. - As citocinas que direcionam o desenvolvimento das subpopulações de CD4+ células T são produzidas pelas APCs (principalmente as células dendríticas e os macrófagos) e outras células do sistema imunológico (tais como as células NK ou basófilos e mastócitos) presentes no órgão linfóide onde a resposta imune foi iniciada. - Estímulos além de citocinas também podem influenciar o padrão de diferenciação da célula T auxiliares. - Cada subgrupo de células efetoras diferenciadas produz citocinas que promovem o seu próprio desenvolvimento e podem suprimir o desenvolvimento de outros subgrupos. A diferenciação de cada subgrupo é induzida pelos tipos de microrganismos que o subgrupo é mais capaz de combater. O SUBGRUPO TH1: - O subgrupo TH1 é induzido por microrganismos que são ingeridos por fagócitos e os ativam, e é a principal população de células T efetoras na defesa do hospedeiro mediada por fagócitos, a reação central da imunidade mediada por células. - A diferenciação em TH1 é impulsionada principalmente pelas citocinas IL-12 e IFN-y (interferon gama) e ocorre em resposta a microrganismos que ativam as células dendríticas, macrófagos, e células NK. - O IFN-y e a IL-12 estimulam a diferenciação de TH1. - A principal função das células TH1 é ativar os macrófagos para ingerir e destruir os microrganismos. - O IFN-y é a principal citocina de ativação de macrófagos e possui funções críticas na imunidade contra microrganismos intracelulares. O IFN-y é também chamado de tipo II ou interferon imune. O IFN-y promove a diferenciação de células T CD4+ para o subgrupo TH1 e inibe o desenvolvimento das células TH2 e TH17. O IFN-y estimula a expressão de várias proteínas diferentes que contribuem para a amplificação do antígeno associado a apresentação do MHC associado ao antígeno e à iniciação e amplificação das respostas imunológicas dependentes das células T. O SUBGRUPO TH2: - A diferenciação em TH2 é estimulada pela citocina IL-4 e ocorre em resposta a helmintos e alérgenos. - As células TH2 estimulam as reações que servem para erradicar infecções por helmintos mediadas por IgE, mastócitos e eosinófilos. - A Interleucina-4 (IL-4) é a principal citocina do subgrupo TH2 e funciona tanto como um indutor quanto como uma citocina efetora das células. A IL-4 estimula o desenvolvimento de células TH2 a partir de células T imaturas, e funciona como um fator de crescimento autócrino para células TH2 diferenciadas. A IL-4, em conjunto com a IL-13, contribui para uma forma alternativa de ativação dos macrófagos, que é distinta da resposta de macrófagos ao IFN-y. A IL-4 (e a IL-13) estimulam o peristaltismo no trato gastrintestinal e a IL-13 aumenta a secreção de muco das células epiteliais e das vias respiratórias e do intestino. - IL-4 e IL-13 estimulam o recrutamento de leucócitos, principalmente dos eosinófilos. - A IL-13 é estrutural e funcionalmente semelhante à IL-4 e também desempenha um papel fundamental na defesa contra helmintos e nas doenças alérgicas. - A IL-5 é uma ativadora de eosinófilos e serve como o principal elo entre a ativação de células T e a inflamação eosinofílica. As principais ações de IL-5 são a ativação dos eosinófilos maduros e a estimulação do crescimento e diferenciação dos eosinófilos. Papéis das Células TH2 na Defesa do Hospedeiro: As células TH2 funcionam na defesa contra infecções por helmintos por vários mecanismos: ● A IgE e as reações mediadas por eosinófilos ● A ativação dos mastócitos ● A defesa do hospedeiro nas barreiras mucosas ● A ativação alternativa dos macrófagos O SUBGRUPO TH17: - O subgrupo TH17 está principalmente envolvido no recrutamento de leucócitos e na indução da inflamação. - Estas reações são críticas para destruir as bactérias extracelulares e fungos, e também contribuem significativamente para as doenças inflamatórias. - O desenvolvimento das células TH17 é estimulado pelas citocinas pró inflamatórias produzidas em resposta às bactérias e fungos. Várias bactérias e fungos agem sobre as células dendríticas e estimulam a produção de citocinas, incluindo a IL-6, IL-1, e IL-23, as quais promovem a diferenciação de células T CD4+ para o subgrupo TH17. - As células TH17 parecem ser abundantes em tecidos de mucosa, em particular do trato gastrintestinal, o que sugere que o ambiente de tecido influencie na geração do subgrupo. O desenvolvimento das células TH17 no trato gastrointestinal é dependente da população microbiana local; algumas bactérias comensais das espécies de Clostridium são particularmente potentes indutoras das células TH17. - As células TH17 combatem os microrganismos através do recrutamento dos leucócitos, principalmente neutrófilos, para os locais de infecção. - Uma vez que os neutrófilos são um dos principais mecanismos de defesa contra as bactérias extracelulares e fungos, as células TH17 possuem um papel especialmente importante na defesa contra essas infecções. - A (interleucina 17) IL-17 é uma citocina incomum porque nem ela nem o seu receptor são homólogas a qualquer outro par de citocinas e receptor conhecidos. É uma citocina do subgrupo TH17. - A IL-17 é um importante elo entre a imunidade adaptativa mediada por células T e a resposta inflamatória aguda. - A IL-17 induz a inflamação rica em neutrófilos. A IL-17 estimula a produção de substâncias antimicrobianas. A principal função efetora das células TH17 é destruir as bactérias extracelulares e os fungos, principalmente por indução da inflamação neutrofílica. - As células TH1 e TH17 funcionam cooperativamente na eliminação de microrganismos mediada pelos fagócitos na imunidade celular. As células TH17 contribuem para a patogênese de muitas doenças inflamatórias.Resumo: Os linfócitos T CD4+ evoluíram a fim de tornarem-se células cruciais nas respostas imunológicas adaptativas, podendo ser de três classes distintas, de acordo com as citocinas que as estimulam. As células TH1 são importantes no combate de patógenos intracelulares por meio da produção de IFN. Já as células TH2 são vitais no combate de helmintos, por meio da produção de IL-4, IL-5 e IL-13. O TH17, por sua vez, associado à expressão de IL-17 é recrutado em infecções bacterianas e fúngicas. Além de responderem a helmintos, as células TH2 estão envolvidas na resposta a alérgenos e reparo tecidual. As citocinas associadas a TH2 são IL - 4, IL - 5, IL - 9 e IL - 13, dais quais a combinação dirigem as células B a proliferação e troca de classes de imunoglobulinas para imunoglobulina E (IgE), eosinofilia e mastocitose, hiperplasia de células caliciformes, polarização de macrófagos para um fenótipo tipo M2 e músculo liso contração em resposta imune do tipo 2 4,5. O presente artigo consiste em uma revisão bibliográfica dos novos mecanismos desenvolvidos e os paradigmas das células TH2 associados aos recentes avanços nesse campo. Os sinais recebidos pelas células TH2 são diversos e dependem do contexto, no entanto, nenhum sinal universalmente eficaz foi identificado. As células TH2 mantêm a expressão PROS1 devido a sinalização de IL-4 prolongando a sensibilidade mediada por PROS1. Regulação da diferenciação celular TH2 por basófilos: Por mais que as células dendríticas desempenhem um papel fundamental nas respostas dos linfócitos T, são incapazes de produzir IL-4. Existem basófilos que produzem IL-4 em resposta à estimulação de IL-3 e FcεRI e migrarem para as zonas de células T de drenagem durante as respostas imunes. Regulação da diferenciação de células TH2 por ILCs: ILC são um subconjunto recentemente identificado de inata semelhante ao tecido-residente. Os principais fatores ativadores de ILC são os derivados do epitélio (citocinas IL - 33, IL - 25 e TSLP) mas também podem responder a citocinas como IL-2, IL-7 e IL-9. Regulação da diferenciação celular TH2 por células epiteliais: Muitos dos antígenos que promovem o desenvolvimento de células TH2 são detectadas pelo sistema imunológico inato, incluindo componentes estruturais de fungos e helmintos. Assim, é evidente que as células TH2 respondem a um complexo matriz de sinais inatos que são transmitidos diretamente por células estromais ou por linhagens celulares inatas intermediárias em combinação com apresentação de antígeno. Embora as células dendríticas sejam as células apresentadoras de antígenos predominantes, a expressão de MHCII e moléculas co-estimulatórias por células como ILCs e basófilos sugere que essas células podem potencializar a resposta contribuindo para a ativação de células T nos tecidos periféricos e gânglios linfáticos. No entanto, a importância relativa destes vários estímulos de células inatas durante a progressão das respostas primárias e secundárias continua a ser totalmente determinada e é provável que seja dependente de estímulos ambientais. A citocina IL-4 é produzida por células TH2 diferenciadas e é também um sinal instrutivo chave para sua polarização. Embora o IL-4 seja o principal sinal que impulsiona o GATA3 expressão, as vias independentes de IL-4 também podem induzir GATA3
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