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Polimixinas: Uso Clínico e Mecanismo de Ação

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Polimixinas
Caíram em desuso na década de 1980 por conta da sua toxicidade e desenvolvimento de opções mais seguras para uso clínico. Entretanto, com a emergência de bactérias gram negativas multidroga resistentes e a consequente escassez de opções terapêuticas tem havido necessidade do uso frequente desta classe de drogas no âmbito hospitalar.
Espectro:
· Bactérias gram negativas
Formulações:
· Polimixina E (colistina)
· Polimixina B
Podem ser administradas via parenteral (EV ou IM – preferir EV pois IM é muito dolorido) e por via tópica também. 
Não são absorvidas por via oral. 
Mecanismo de ação:
Se ligam aos LPS (lipopolissacarídeos), que estão presentes na membrana plasmática externa de bactérias gram negativas. Esses LPS contribuem para integridade estrutural da bactéria (principalmente contra agentes químicos). 
Polimixinas interagem com os LPS de modo a retirar cálcio e magnésio necessários para a estabilidade da molécula de polissacarídeo.
Isso resulta em um aumento da permeabilidade da membrana, com rápida perda de conteúdo celular e morte bacteriana (lise osmótica).
A polimixina não precisa ENTRAR dentro da bactéria. 
Efeitos adversos:
· Neurotóxicas
· Nefrotóxicas efeito tóxico dose-dependente.
Por isso ULTIMO RECURSO!!!
Utilizações clínicas:
· KPC
· Pseudomonas aeruginosa
· Enterobactérias
· Acinetobacter baumannii
· Não atuam sobre Proteus.

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