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fLLXO DE CAIOR CONDUqÃO TÉEì'IICA LXÌ DA CONDUÇÃO TÈFìJICA APLICAçOXS IÀ CONDUÇÀI] TE]IMICA coÌMxc!Ão TÉRMÌc XOÇÕES DE ÌRF-AIÌÁÇÁI] TÈRMICA LEI DE STEFA]{.BOLTZMÁXÌ,Ì. INÌ DX {IRCHHOFF APLICAÇÕES E ETEÌTOS DA ÌRXÁDlÀÇÃO A GÁXRÁFÀ TÉRMICA I Quando há diferença de temperatura entre doir corpos ou entre as partes de um mesmo çoípo, o(ore traníerencià de (alor. obielo de €etudo Analkamos or três processos pelos quais o calor pode se Íansmitir. As.orentes de ar que gãrantem o movimento de um planadoí são determinadas pela propagação do calof na atmoíera. E t . r lu*odecalor A propagação do calor pode ocorrer por três proc€ssos diferentes: condução, convecção e irradia- ção. QuaLquer que seja o processo, a tÍansmissão do calor obedece à seguìnte lei geÍal: Espontoneomente, o calor sempre se propaga de um corpo com maior te m peratu ra paÍa um corpo de menor temperatura. Para os três modos de propagação, definimos a gran deza Í luxo de calor (o). Seja J uma superfície localizada na região onde ocor_ re a propagação de calor. O f luxo de calor Õ atrâvés da superf íc ie -S é dado pela Íelação entre a quant idade de câlor Q que atÍavessa a superfície e o ÌnteÍvalo de tempo ^f decorr ido: As unidades usuais de f luxo de calor são cal/s e kcal/s. No Sìstema Internacional de Unidades (Sl), a unidade é o watt (W), que corÍesponde ao joule pot segundo (i /s). El z.conduçãotérmica Segure a extremidade,4 de uma barra de ferro Á8 (figura 2) e leve a outra extremidade a uma chama. Após um intervalo de tempo relatìvamente curto, a extÍemidade que você segura estará quente, o que Íequer o uso de uma luva protetora. FiguÌa 2. O fero é bom (onduton o <alor se proPaga lapidamente da extfemidade Bà extremidàde Á. Figura 1. O íuxo O d€ calor através de 5 é numericamênte igual à quantidade de calortransmitìda na unidad€ de temPo C^P Uo7 . PRoPÀoAçÀO DÔ CÂIOR t21. 1 O processo pelo qual o calor se píopagou da chama para a sua mão é denominado condução tér- mica. O calor é transmitido de uma extremidade a outra por meio da agitação molecular e oos cnoques entre as moléculas. A Íapidez com que a extremidade,4 se apresentou aquecida caracteriza a condição de bom condutor do ferro. Se a experiência desc ta fosse realizada com uma barra de vroro, somenrc depois de muìto tempo a extremidade,4 estaria aquecÌda, pois o vjdro é um mau condutor de calor, ou se,a, é um isolante térmico. Para ocorrer a condução, deve existir um meio material. No entanto/ é a energia que 5e propaga; as partes do corpo não se deslocam, havendo apenas transmissâo da agitação molecular. lmaginemos uma barra metálica inicialmente a 20 'C (figura 3a). uma de suas extremidades é colo_ cada em gelo fundente (0 'C) e a outra em vapor de água em ebulição (100 .C). a) Inicialmente: Q'< Q b) Após certo tempo: Q' = Q 5 t 0.c r00.c 0,c I00.c FlgüÍâ 3. Inicialmentê, o rcgime évaÌiável{e,< O). Após certo tempo, o regime tornâ-sê êstacionáÍo {Q' = O). Inicialmente, a quantidade de calor Q recebida por um elemento .t da barra é maior que a quânti_ dade q cedida para o elemento seguinte. A diferença e - e, é utilizada no aquecimento clo etemento -ç. Nessas condições, dizemos que o regime de condução é variável, pois a temperatura dos erementos da bdrra varia a medidd que o (aioí e (ondulido. A partÍ de certo instante, a temperatura do elemento S da barra não mais varia: a quantìdade de caloÍ Q recebida pelo elemento 5 é igual à quantidade de calor e, cedida ao elemento seguinte(figura 3b). O regime de condução torna-se então estacionário e a temperatura dos elementos da barra não varia no decorrcr do tempo. Na prática, o regime estacionário de condução pode serobtido com a barra envolvida po. um isolan- te em sua superfície lateral (figura 4), a fim de se evitai a transmissão de calor para o meio ambiente. FiguÌã 4. Para se obtêr o rêgime estã<ionário, â bâÍã é isolada laterâlmente. g 9 ì 3 s Assim, se a barra tem uma extremidade em contato com um recipiente no qualcircula vaporde água em ebulição, a 100'C, e a outra extremidade Ftlxo de em contato com um recipiente contendo gelo em vâpor fusão, a 0 "C (figura 5), após certo tempo se esta- belece o regime estacionário de condução. Quando is5o a€ontece, veriÍ ica-se que, de um extaemo a outro da barra, há uma distr ibuição uniforme de temperatura, como indica o gráfico da figura 5. Figur. 5, No rêgime estãcionáÌio, â temperatu|a vãÌiã de um extrêmo a outro, uniformêmente, .omo indicâ o oráfi<o. .12j2 05 auNDÀMËNÌos DA Fls ca F I g 3. Lei da condução térmica Considere dois ambientes a temperaturas 0r e 02 tah que 0, > 0r, sepaÍados por uma parede de área ,4 e espessura e (fìgura 6). Em regìme estacìonário, o f luxo de caìor o (quantidade de calor que atravessa uma sLlperfície pelo ìntervalo de tempo) depende da áreâ.4 da parede, da espessura e, da dìferença de temperatura Àe : 0: 0r e da natureza do material que constituì a parede. Verifica-se expe mentalmente que, paÍa um dado mateÍial, o fluxo de calor é tanto maior quanto maior a áÍea Á, quanto Ínâior a diferença de temperatura ^0 e quanto menor a €spessuÍa e. Esse enunciado é conhecido como lei de Fourìer*, expressa pela Íórmula: A constante de proporcionalidade K depende da natureza do mateÍial, sendo denominada coefi ciente de condutibilidade térmica. Seu valor é elevado para os bons condutoÍes de caÌor (condutores térmicos), como os metais, e baìxo para os ìsolantes térmicos Exemplos: P-aïa 0,99 cal/s cm 'C Alumínio: 0,50 calls . cm ' 'C FeÍro: 0,16 calls ' cm ' 'C R.:ìaQudtascalor issãotra.smit idaspormetfoquâdradodeuÌncobenorde2,Scmdeespessurâduraúteuna h;ra,estandoapeleaS3'Ceoôrtbientea0'C?Ocoel ic ieniedecondut ib i l idâdetérmi 'âdÔcoberioré 0 00008. a| ' cm ". Tenos:,(= 0.00008 caÌ/s cm 'Ci Á=Im:: l0 ' .m' : i Or O,=ì3 'Cie=2-5cú ÀdmiinÌ.Ìo seÌ estacionário o regime decÔndução, Ô fluo de calor iD valel o K.Á.() , OÌ) 0,00008 10' 33 ì o = 10,56 car/s reo=S,vem:a=o ar MB:Àt=1b:3.600s Ponanto: Q = 10,56. l ì .600 = lo: 38 016,; i ì * FOURIER,JeanBapÌisteJoseph1l763133o),fisicoêmat€máticofràn.êsviveunàépocãdeNàpoeãÔ,paÌaquem tÍaba ho! na Françã e io EgiÌo Aoestudara pÍopàqaçáode.a or€mcoÍpossólidot d€senvolveu um re'u6o mãteháticoimDoftãire(asséÍiesdeFouÍieÌ)quefâciitaades.rçáÓdeíunçóescompli'adàs -ETT 15 . . o FiguÌa 6. Oíuxo o é dirêtamente propordonal à áreà Á e à dìferença de têmpêrâtuta ^0, e invêrsamente proporcional à espessurâ e. e .. ë ! Água, 0,0014 cal/s cm ' 'C Lã: 0,000086 calls cm 'C Af seco: 0,000061 calls.cm 'C CÁPiÌuto7 . PRoPÁoÁçÀo Do CatoR 123 . ffi# Uma barra de aìumÍoio (r = 0,5 cal/s cn . "C) está êm côntato! numa extrcmidâde, con g€Ìo eln losão e, nã outra,convapo. de águaeú ebulição sôb pfèssãônormâI. Seü comprimênto é 25 cm. e â seçãô uãnsversãì tem 5 cú: de áíeâ. Sendoâbar.â ìsolada lâterâlnente e dâdos os calorcs Ìãtores de fusão dogeloe de vâpc r /açáo da agL â (ir - 80 fal C. r\ - 54n cd. g). dprerminê a) a massa do gelo que seÍunde em úeiâ horâl b) â mâssâ devâpor quese condensâ no me6mo tempoi c) â tenperatuÍâ ôufraseçáo da bâfaá licm dâ dbemidãde l.ia. Dados:e = 25 cmi . { :5 cm': ; r :0,5 cal /s. cm. 'C O lÌuxo de calor que atravessa â barfa é igual a: o r 'á.(0, 01) 0,s s.(Ì00 0) = . = ,o -v" Íã'"". Em meia hora, isto ê, em ^r : 1.800 s, a quantidade de calor recebida pelo gelo e pedidâ pelo vâpor será: Q:o.^1 + Q: 10. 1.800 ì Q: ú.000 cal t a) Recebendo essa quantidadede caìor. o gelo solre íusão. ÀÌnõsaque se lunde se.á dâda por: Q:m h- 18.000 . -0 4 f; = r:*;tr : como 4:80 cavg, vem: b) Perdendo essa quantidade de calor (Q' = 18.000c41) e sendo o calor latente de condensaçAo do vapor r.: 540caì/9, a massa de vapor que se condensa seÍá dâda pon o n t . ,n I l8ooos4o l' ii1lJ c) Em relação à enremidade quente: 25 Lm 0 =0.c 0? = 100 'c r 'Á.(e, 0) + 10 0,5 5. (!00 0) = t€ = ,0.cì b) -33,3 g; c) 20'c e=25 5.+ e=2lcú o: 10 caÌ/s; á :scm': i r( :0,5 cavs. cm. "C Na fórmuìâ do fluxo de calor: e I F é g R8posta: a)225 g; ffiffiHE iiinlijiilj uma praca e atravessadã por uma qüantidâde de caÌor igual â 3,0 10' caÌ em um intervalo de tempo de 5 minutos. Determine o Íluo de calor aüavés dessâ placa expressa em cal/s e emwatt. ConsidereLl çqÌ = 4Lr lS!$$ u-u 4"" .'t."-iaades de uma barra de cobre, comLl00 cmFe compÌimento úlln'?-úe seção transversâI, está situâda num banho de vapor d'ágüasob pressão normal, e a outra exlremidâ- de, numa mistura de gelo fundente e água. Des- preze as perdas de caÌoÌ pela superfÍcie lateral da bara. Sendop,gz cal/sì cm . 'C o coefrciente de condutibilidãd; térÈiõa do cob.e. deteÍminel â) o fluo de caÌor âüâvés dã baral b) a temperatura numa seção dã bârra situada a 2U rm da üLremidade lriã. $.!ffi [v+n!l u. "ia." plúo, com coenciente de condutib'lidade térmica 0,00183 caÌ/s .cm .'C, tem uma área de i.000 cmr e espessura de 3,66 mn. Sendo o fluxo de calor por condução através do vidro de 2.000 cal/s, calcuÌe a diÍerença de teú- perâtura entre suas laces. . t24 Os FuNoaMrNÌos DÀ F í.à 1- 15 . - ã o I Fii26 Un recipiente conslâ de duãs pârtes separâdâs por üúá plâcá de zincô (5: 0,3 câÌ/s .cm . 'cl com i0 úú de spessurâ.20 cm de aÌturae40em de ìârgu.a. Nun dos coúpãrriÌnenios há gelo â ll 'C e, ãtrâvés do Õut.ô. pãssa continlÌamente vapor de águá â li)0'(1. SendÕ 80 câl/g Õ câÌor laÌente de Íusão do geh, (letêrnìiÍe a mâssâ de gelo qué sè derÍetèeú câdâmin0to. P.127 Unã bana de prata tem seçào de 1cm: e 50 cm de coDprnnento. Uma de suas erlremidades está em contato coÍn água iewendo, sob pr6são nomaÌ, e a outÌã é en@lúda pof uma cmisa rcÌfigerada por água.()rrente, que entra a 10 'C na cmisa. Sendo o coeliciente de condütibiìicìade térmica cÌa prata 1,00 caVcm . s . "C e supondo que em 6 min põsem 200 g de água Dela camisa, calcule o aümento de tenÈ peraturá ej{Einrentado FDr esse ìirÌuìdo. B l. Rpti.uçoes da condução térmica ^ A panela deve ter cabo isolànte para possibilìtarseu mànuseio pelo <ozinheiro. O ìsolamento térmico é uma importante aplicação relacionadâ com a condução. Assim, uti l izam se materiais isolantes térmicos pâra minimizarâ transferência de calorentÍe corpos a diÍere ntes tem peratu ras. E o que acontece nas geladeiras de isopor, nos agasalhosfeitos de material isolante, nas paredes defogões e refÍ igeÍadores, isolados do exterior poí materìais como lã de vidro e poliuretano, e nos cabos de pane as. : j As cãixàs de isopor rão lârgamente utilizadãs pâÍâ mânter a temDeÌãtuÌà dos obietos em seu interioi Outra aplicação interessante do fenômeno da condução térmìca é o uso de telas metál icas. Sabe- mos que, colocando se um recìpiente de vìdro comum diÍetamente numa chama (Í iguÍa 7a), ele se Íompe, pois a regìão dìÍetamente aquecida se dìlata rnais que as regiões vizinhas. No entanto, intef- pondo-se uma telã rÍìetá ìca entre a chama e o recipìente, a ruptura não acontece (fìgura 7b), Sendo boa condutora, ã tela transmÌte rapìdaÍnente o calor para todos os pontos de sua própria extensão, garantindo um âquecirÍìento uniforme para o recipÌente. Note, na foto âbaìxo, que a chama não ultrapassa a tela, em virtude de o calor se distribuir em toda a sua extensão. AssirÍì , os gases não queimam na Íegìão logo acima dâ tela, poìs al i a temperatuÍa não alcança valores sLrf icientemente elevados. I è o cãlor pela base do recipiêntê. .tl),-.-,,,*.,,..,Ì " " ! A tê lâ rêtémâ chamâ. CÁPiruú7 . PRoPÀca.Ào Do CÁLoR 125 . No mesmo pf incípio se baseia a lâmpada de segurança dos mineiros ou lâmpadas de Davy, esquematizada na Í iqura 8, na qual umã peque. na chama f icâ envolvida por uma tela metál ica, Nas mÌnas de carvão, es5a lâÍnpada é usada para detectaÍ a presença do explosivo gás grisu (metano). O contato desse gás com a chãma da lâmpadã produz Lrma pequena explosão, que apaga a chamã. O calof l iberado na qLreima não faz explodir o restante do gás grjsu, pois esse calof se distribui pela extensão dã tela. A pequena explosão e o fato de a chama se apagaf são sinais de alerta. Íigura8.tâmpàda de Dàvy. A condução do câlor no dia-a-dia A pÍeocupação corì a condução do calor está pÍesenÌe em várias s tuaÇoes prát casl I Os esquinìos fèzenì g us, com b ocos de ge o, poÍque o ge o é so ante Ìerm co, r. la i tendo o âmbienÌe ntemo mais quenÌe que o exÌerno. 2. As roupâs de ã dos beduínos do deserto solam seLr corpo, de modo a rn nimizar as Ì Íocas de cã or do arnb ente para o coÍpo, durante o d a, e do cofpo pârê o amb ente, à note. 3. Per od camente, nas gelâdeifas r ìais anÌ lgas, o ge o que se foÍma sobre o conge ador deve sef fenìov do pârã não prejud car as tfocas de ca or conì o fter or da ge êde Íê. 4 No invefno, os pássaÍos cosÌurìânì er iÇar suâs penas para acurnu ar ar entre e as. Sendo lso ante rô, , , oooo oèr e À Ave com pênas eriçadàs. t : 1 ã 2 ^ Um esquimó consÍuindo s€u iglu. . 126 Os FúNDÀMINÌôS DÀ Fis.r A convecção consiste no transporte de energia térmica de uma região para outra por meio do transporte de matéda, o que só pode ocorrer nos Íluìdos (hquidos e gases). A movìmentação das diferentes partes do f luìdo ocorr€ pela di- Íerença de densidade que suÍge em virtude do seu aquecimento ou ÍesÍriamento. Na figura 9 está representado um líquido sendo aquecido em sua parte infedor, As porções maìs quentes das regìões infedores, tendo sua densidad€ diminuída, sobem. A5 porções maisfrias da região superior, tendo maior densidade, d€scem. Colocando-se serragem no líquido, é po-ssívelvisualizaf as coÍrentes líquidas ascendentes quentes e descendentes frias, Essas correntes líquìdas são denominadas correntes de convecção, Cìtamos, a seguir, âlgumas aplicações e conseqüências da convecção térmica. . Na Íetirada de gases pelas chaminés, os gases aquecidos, resultantes dà combustão, têm densidade diminuída e sobem, sendo elìminados. Ao redor da chama, cÍìa-se uma região de baixa pÍessão que "aspira" o aÍ externo, mantendo a combustão. . Devido a diferenças de temperatura em diferentes pontos da âtmosÍera, estabelecem-se correntes de convecção ascendentes, de ar quente, e descendentes, de arfrio, PlanadoÍes, asas-delta e outros veícu- los não-motorizados movimentam-se no ar graças a essas correntes, O veículo somente ganha altitude quando alcança uma corrcnte quente ascendente, pois em vôo planado está sempre descendo, . Nos radiadores de automóveis, a água quente aquecida pelo motot sendo menos densa, sobe e a água mais fria da parte superior desce. Para melhor eficiêncìa, a convecção pode serÍorçada por uma bomba-d'á9ua. . Quando um ambiente é resfriado, esse resfriamento é feito a partir da região superior, porque o Íluido frio tende a descer Assim: o congelador das geladeiras de uma poíta só é colocado na parte superior; o ar-condicionado de uma sala de cinema é localizado no tetoj ao reíriar-se um bafril de chope, o gelo é colocado sobre o barÍil. EiI I . - ã o de <onve<ção num líquido t ëi g 3 r 3 E < PãÌa pemitÍ â .onvecção télmica, o cong€lador dâ gelâdeiÌa d€ve estar na parte sl|pedor (1 ), maso aquecedorde um ambientè deve ser colo(ado CÁPlÌuro7 . PRoPÁcado Do CÀLoR r27 . . A água, tendo alto calor específico, sofre variações de temperatuÍa r€latÌvamente pequenas. Desse modo, nuÍna região l i torânea, a teÍra se aquece maís do que o mar durante o dia. O ar aquecido, em contato com a terfa, sobe e pfoduz uma região de baixa pressão, aspirando o ar que está sobre o maf. Sopfa â brisa marít ima (ÍÌgura 10a). A noite, ao perder calor, a t€rra se resfr ia mâis do que o mar O processo se ìnverte e sopra a brisa terrestre (ligura 10b). â) b) FiguÌ.10. Duhnte o dia, sopra à brka mãrítimà ê, à noite, sopra a brìsa terestre. Nas gfandes cidades, a convecção é um fenômeno muito impoltante para a dispersão dos poluentes âtmosféricos. Estando os gases elimìnados pelos veículos automotores e pelas indústrias maÌs quentes que o ar das caÍnadas sup€rioÍes, eles sobem e se diluem na atmosfera, No inverno, €ntretanto, é comum o ar poluído próxirno ao solo estar rnais frio que o ar puro dasregiões mais elevadas, Desse modo, deixa de ocorrer a convecção, aumentando a concentração dos poluentes no ar que a populaçào respira, (om graves conseqüências, sobretudo parã crianças e pessoas Ìdosas ou doentes. Essa ocorÍêncìa recebe o nome de inversão térmicâ e pode ser aqÍavada na ausência de ventos e de chuva, I o. ruoções de irradiação térmica A transmissão de enefgia por meio de ondas eletÍomagnéticas (ondas de Íádio, luz visível e raios ultravioleta, entre outrâs) é denominada irradiação ou radiação. Quando essas ondas são os raios infraver- melhos, Íalamos em iríadiação térmica. Ao contfário da condução térmica e da convecção térmica, a irradiação ocorre sem necessidade de um meio materÌal: o transporte é exclusivamente de eneÍgia, sob a forma de ondas. t 3 t ï A cidade de São Pâulo,em uma mãn há de inveEão térmicà, vista da 5era daCantareila. .rz8 Os FUNDÂMrNÌos D^ Fisr Por exemplo; quando colocamos a mão embaixo de uma lâmpada acesa, sem tocá-la, temos a sen' sação de calor, Como o ar é mau condutor térmico, pratìcamente não ocorre condução. Também não há convecção porque o ar quente sobe. Então, o calor que nos atinge só pode seÍ origìnado de ondas que se propagam da lâmpada para nossa mão. outro exemplo é o caso da energia que recebemos do sol, que só pode nos atingìr por ìrradìação, posto que no vácuo não existe meio material. Quando a energia radiante incìde na supeúícìe de um corpo, ela é paÍ- cialmente absorvìda, parcialmente refletida e parcialmente tmnsmitìda através do corpo. A paÍcela absorvida aumenta a energia de agitação das moléculas constituintes do corpo (energia térmica). Na f igura 11, da quantìdade total de energia q incidente, é absorvida a paÍcela Qa, reÍl€te-se a parcela Qr e é transmitida a parcela q, de modo que: Para avaliar a proporção da energia incìdente que sofre os fenômenos de absorção, reflêxão e trãns- missao, detin mos a\ seguintes gÍandeza5 ddimenqionaìs: Refletividade Transmissivldade Somando as três grandezas, obtemos: Absorvidade - --;ì lo!+l t , "1 Q"+q+q Assim, por exemplo, um corpo ter absoÍvidade d = 0,8 signiÍìca que 80% da energia nele incidente foi absorvido. Os restantes 20% da energia total devem se dividir entre reflexão e transmìs5ão. Quando não há transmissão de energia radiante através do corpo, a tran5missividade é nula (i= 0). Nesse caso: í-,.1;:ì fu grandezas o, r e f podem ainda ser denominadas, respectivamente, poder absorvedor, poder refletor e poder transmissor. Por defìnição, corpo negro é um corpo ideal que absorve toda a energia radiante nêlê incidente. DecoÍredaíquesuaabsorvidadeéd=1(100%)esuaref let iv idadeénula(r=0).Oespelhoidealé um corpo que reflete totalmente a energia radiante que nele incìde, tendo absorvidade nula (o = 0) e reflet ividade r - l(100qô). Espelho ideal o=ol Quando vários coapos a diferentes temperaturas são colocados num recinto termiaamentê isolado do ext€rior, ao fìm d€ algum tempo todos estarão à mesma temperatuü. No entanto, todos os corpos continuam a lrradiar energia. Estabelece-se um equilíbrìo dinâmico que pode ser expresso sob aforma da lei dos inteÍcâmbios, enuncìada, em 1792, pelo físico suíço Pierre Prévost*: ì! PRÉVOsT,Pêíe(l7sìì839),ÍGicoefilósofosliçoNãFGlc,alémdeseúsestudosreÍeentesaoGlotÍabahou questõ€s | gadãs âo magnetismo. -II ó x FiguÍâ 11. a, a,o*r=Q*Q*Q ='aaa ! s € ã caPiÌulo 7 . PRoPÀ64çÀoDo cÁtoR r29 . Está claro que, em um ambiente isolado, se houver um corpo polido e um corpo escuro, o corpo polido absorverá pouca energia/ emitindo portanto pouca energiâ, poisa maior part€ é refletida. O coÊ po escuro, por sua vez, absorverá grande quantidade de energia e, em conseqüência, emitìrá também grande quantìdade de energiâ. E o equilibrio térmico entre eles será mantido. Dessa forma, todo coÍpo bom absorvedor é bom emissor e todo corpo bom refletor e mau emìssor O corpo negro, sendo o absorvedor ideal, é também o emissor ideal ou perfeito. Na prática há cofpos que apresentam absorvidades quase unitárias, como a fuligem (o: 0,94), que é exceìente absowedora e excelente emissora. Outros apresentam àbsorvidades quase nulas, sendo maus absorvedores e maus emissores, como a prata polida (o : 0,02). De um modo geral, os corpos escuros apresentam absorvìdade €Ìevada e refletividade baixa, sendo bons absorvedores e emissores. Ao contrário, os corpos claros e polìdos são maus absorvedores e emis- sores, pois possuem baìxa absorvidade e elevada refletividade. _ Nas regiões de clima muito qu€nte, as roupas devem ser claras, a fim de refletú a energia iÀcidente. E o que ocofre em certas regiões do d€serto onde os beduínos usam largas túnicas claras. Porém, em outras regiões, as túnicas usadas são negras. Mas as roupas escuaas não aquecem mais que as roupas claras? De fato, elas atingem uma tempeíatura maior (cerca de 6 "C); entr€tanto, o maior aquecimento provoca, em rclação à túnicâ branca, maior cofrente de convecção do ar, sob a roupa do beduíno. O ar €xteÍno entra p€la abertura inferiorda túnica e saipela parte superior, favorecendo a evaporação do suoÍ, ajudando o organismo a Íegular a temperatura, t Radiômetro de Crookes I ã I i j € ã ! O dispositivo denonì nado radiômeÍode Crookes*, esquematizado na fig! ra ao ado, é constlluído de uma sérle de pa hetas, po dês de um ado e enegre c das do outro, colocadas nurna ampoa conÌendo gás rarele to. Ouando incde energ a radiante no sistema, as pa hetas giÉm no sentido lndicado, porque a face enegrecida, absorvendo nìais energia, aquece ma s o gás ao redor. As moéculas, cora nìaìoragitaçáo do ado enegÍecldo, mpulslonam a palhetê ^ Radiômeúo de Crookes. Poderemissivo (O d€ um corpo é a potência irradiada (emitida) por unidade de área, sendo expressa por: Unidades usuaìs: Wm'z; cal/s . cm'? O poder emissivo de um corpo depende da sua naÌureza e da temperatura em que se encontra, PaÍa cada temperatura, o maior poder emissivo é o do corpo negro, sendo seu valor estabelecido pela lei de Stefan**-Boltzmann***: :t CROOKES,William (18321919),fE co€quím co ing ês, folsaglado cava eiro em 1897. NoÌabÌl?o! s€ pelo €studo das d€scrgôs € étricar em ga5es ÌaÍeleito5. ìl rt STEFAI,I,losef(133sla93),í6ì.0àustÍíàco,propôs,€mrsTg,dehodoincohpl€to,aleiqueevaeunome. SeusÌÍabalhos foÍãm complerados pôr seu di<íoulo Ludwiq Bo tzmann. *** BOLïZMAN N, Ludwig { I 344 1 906), notáve f's co au stía co, Ío Ì u m d os cradoÌes dã teoÍia cinética dos ga ses, to npolantei aiada.e.srtbà hosem-eÍ.odir;.ic. .13o Or FuNoaMENros DA Fls .a ,^*1:_11:"11" O: O-porcionalidâde o (constante de Stefan_Bottzmann) vale, em Lrnidades do Sis_tema Intefnacionãl: t- q -F o AssÌm, se tivermos um corpo negro a 1.000 K. seu podeÍ emissivo será: Ecn = s,67.10 3.(1.oo0f = Eç6 = 5,67. É comum compararmos o poder emissivo f de um meÍo de uma grandeza denominada emissividade (e): 10 " . lor 'z 3 E.N: 5,67 ,1O4Wlm2 corpo qualquer com o do corpo negÍo EcN, por i Evidentemente, o corpo negro apresenta emissividade unitária, ou sela: Para um corpo quarquer, a rei de stefan-Bortzmann pode ser escritâ argebrÌcamente desta maneira: Vimos que o corpo negro tem absorvjdade ocN = 1 e emÌssividade ecN : lqualquer, Kirchhoff* estabeleceu qLre; (o( N: ecN). PaÍa um corpo @;,i'too, Esse enunciado, conhecido como lei de Kirchhoff, vem conÍirmar o que íora dito anteriormente:um bom absorvedor de calor é também um bom emissor 7.1. Potência irÍâdiada ,,1pot9n:ia irradiada p por um corpo de emissiviclade e, à temperatura fe cuia área exposta aoambiente é ,4, em face das Íórmulas apresentadas, pode ser expressa por, ' - P:e,a f ' ì Je o corpo estiver em equilíbrio térmjco com o ambiente, sua temperatura é constante e, portanto,el€. estará emitindo e absorvendo energia (om a mesma rapjdez. E";;;;.; ;" ;; ;;;p"raturas deree do ambiente forem diferentes, haver; um fluxo ltquido d€ energja. erri., ,"ììorpo "rtiu", u u.utempemtura I e o ambiente a uma temperatuÍa Ia, a poténcia liquìda pL ae gant,o à1, ieroa oe energiaserá dada oor:,, 3?ï:::,.X1::::"-.,:-ll!:,91.0,*lá p.sitiva caso o ambiente esteja mais quente que o coÍpo{ 'a > I ,, stgn|ftcando que o coípo e9tá r€cebendo energia, isto é, absorve mais do que emte, A potêncialíquida PL será neqativa se o ambìente estiver mais frio que o corpo (I, < D, o qruiig;i." qu" o .orpoperde energia, isto é, emite rnaìs do que absorve. * KIÂCHHOJF,G^uíavRoben(1a24lss7),íbicoatemãoqleãp.esentouimpoftãntesconÌÌtbuiçóesparaaFijica rxpênmenral. De(ob riu 05 p rin cípios fu n dahentais dà à ná tÌse e5p{ìÍo9 Íá6e, Ìendo en unc iadoas leis dà radiaçáo e estabetecido o con.eiÌo d€ .orpo regro CaPÍuLo7. Piopa.rçÀo Do CaLoR 131 ' - a, o pode.eDissivo da pelei b) â potência ìiquidâ queâpele ifradiaparão ambrentei c) mód r ìo dd quJ |oodê Cê F rcrgid t i turJà i r rJd aoo peta pêt- r o i r crvàto dê LmJ norJ{ udíu: .o lsLan'ê de Stè.an-Bot. /n.nn o i . r i , . t0 " U m .k , a) O poder emissivo de um corpo é da.to petè tór dpressa em kelvins: r = o + 273 : 37 + 273 Íórmula' a temperatüÍa deve ser coúì esse vaìor. obtemos:r = 0,70.5,67. 10 ' .C,0), = Fì, j6,5 W,r ì b) À temperatuÌa anbiente eale: T\: A + 27j:27 + 273 r rr= 300 KAplicãndo ã fórmúla daporência Ìíquida úradièda p€Ìâ pele, reÌemos: :*:::,*:::.:::.t*."ï::::::ï:;:"-i:::.,":::;,;,F",.,*,.,."e r^grco. umd \ pz qup çuè tFmpê,atur" " maror qLr a on amb,enre c) No intervaÌo derempo^r = I h = 3.600 s, a eneryia ìíquida perdida rem nóduìo dadoporl I Q: . i ì 1.^. : Ì2,1.3.600 + Respostas: a) = 366,5 Wm,i b)= 12, jw: c):4, i16.10ìJ rÈ;i28Um.objeto de emissividade 0,40 encÕntra se à temperatura.le 17.C. A tenperaturaambiente é de 32.c. sendo0.50 m'sua árca expostã, derehine: a) seu pôder enissivo; DJ a potência líquida absorvidâl(Dàdo:consrete dê Stetan-Boìtzmann o = 5,67. l0 sWni. Ki) c) â qüântidade de ênergiè liquidè absorvida no intervâlo de l0mintrtos. E o. Rpli."çoes e efeitos da irradiação 8.1. EstuÍas . Uma estufa de plantâs (figura l2) tem paredes e teto oe vrOro LÍdnlpdrente a energia ràdidnLe provenienre do 5ol . O.hdo dd ê(tula normalmerte e pintddo de preLo ou oe uma ror e\cura. A eneÍqta .adianle que penetra através do vidro é absoÍvida pelo Íundo escuro e demais ot ' ietos do inte. ior oa estuld, sêndo d seguiÍ lovamente rrradiddd, EntreÌànro, e5\a reem,5sào de ênergià re dd soo a forma de raios infravermelhos de baixa freqüência, que o udro não deixa passat Ëm conseqüência, o inter ior da estuta permanece sempre majs quente que o exter ior. A perdd de calor paÍd o àmbienle eÌ ler, ìo e mtnimd, o que éesp€cialmente importante durante o período em que não hã ãção direta do 5ol. Figurâ t 2. Estufa: o vidro étrânspârente a eneÌ9ia Ìãdiânte incidentê e opaco às ondas .132 os FUnDaMENÌos DÁ Fi5ra No mesmo princípio da estufa é baseado o coletor de energia solar, ut i l izado no aquecimento centra de água em residências. O coletor consta basicamente de um fecinto de paredes de vidro com fundo escuro. No 5eu ìnterìor está o encanamento qLre conduz a áqua a ser aquecida. 8,2, O efeito estufâ A presençã do dióxido de carbono (COr), o Ínais abundânte, do óxido ni troso (NrO), do metano (CH), de ágLra Gobretudo naÍorma de vapot e de outros gases, na atmosfeÍa, determÌna o efeito estufa (termo cr iado pe o químico sueco Svante Arrhenlus, no sécuLo XIX). Ele const i tui uma condìção natural de nosso planeta, que gaÍante à Terra uma temperatuÍa média adequada à vìda. O pr incípio é o mesmo das estuÍas de plantas. A TerÍa recebe, dufante o dia, a energia fadiante do Sol e durante a noite i rradia energla para o espaço. Entretanto as substâncias ci tadãs impedem que a supedície terrestre p€rca, duíante a noite, uma quant idade exagerada de ca or para o espaço, absorvendo e reí let indo boa parte dessa radiâção. A f igura I 3 mostra esquematicamente como ocoÍre o eÍei to estufa na atÍnosfefa. Caso ele não ocoTresse/ a temperatura média do nosso planeta set ia de 18 'C (dezoito graus abaixo de zerol) . No decorrer do século 20 e no início do 21, tem ocorr ido uÍna Ìntensif icação do efei to estufã, devido pr incipalmente às indústf ias e aos veícu os automotores, que têm expelÌdo para a atmosfera quantidades muito grandes de gases-estufa, Ìsto é, as substâncìas gâsosas qLre determinam o efei to, pr incipalmente o COr. Em conseqüência, a tempefatufã média da Terta tende a aumentar, com grâves conseqüências ambientâls 8@ Pãra sabermais sobrê o âquecÍmento gLobal e os graves problemas ambientais assocíados a eÌe, Ieìa D texto EJeita estüJa e aquecímenta gÌoboL, ao hnâÌ deste capítuÌo (pá9. 140). No erdei€Ço €Ìeüônico htt!://ú$,n cômciencia.bÌlcomciencia,/hedleiph!?section=8&edicao=2 2 (acesso en o7l0712007), você €ncontra Ììnfts laÌa vâÌios aíisos e ÌepoÌtag€ns ÍefeÌ€nies ao efeito estufa e ao aqu€cimento gÌobaÌ, nuna edição es!€ciaÌ de rcvista €ÌetÌônica de jornaÌisno ci€ntífico lf Elt --# o : iii\ ! Figurã r3. Esquemã do êíêito êstufa CaPlroo? . PRôPÁcaçÃo Do caloR 133. 8,3. Usos dos raios infravermelhos Os raios infravermelhos, isto é, as ondas de calor, têm larga aplÌcação. A lârnpada de infraverm€lho (lâmpada de Íìlamento com filtfo que absorve a maior parte da luz vìsível), usada €m medicina, serv€ também para a secagem de tintas e vefnizes e para o aquecÌmento de ambi€nt€s. A termoqrôÍia, te(ni(a muito uti l i rddd atudlmente na med:cind e na indústria, consiste na obtenção de imagens (termogramas) pof meio de câm€ras especiais (termovisoÍes), que captam as radiações infravermelhas emit idas p€los objetos. A análise do termograma impresso (ou nã tela de um computador, ou do próprio termovisor) possibìlìta identificaf regiões de diferentes temperaturas em um ob- jeto. Desse modo é possív€ldiagnosticar, poÍ exemplo, um processo tumoral, pois a tempefatura das células canceÍosas é diferente da apresentada pelas células nofrnais do mesmo tecÌdo. Na meteorologia, satélites detectam as emissões de infravermelho da Í€Íra, tornando possíveis pre- visôes de tempefaturas e condições climáticas. Certos mísseìs "fareÌam" seu alvo pelas ondas de calor que este emite. Em lunetas especiais, os raÌos inÍravermelhos emÌtidos poÍ um corpo 5ào recebidos em um antepafo que os transforma em luz visÍvel. Com esse apare ho é possível "enxergaf" em completa escuridão. Existem películas fotogÍáÍicas sensíveis aos Íaios infraveÍmelhos, que possibi l ; tam a tomada de fotos nurn ambiente totalmente escuro. @ s. n garrafa térmica E um dispositivo feito paÍa conservat com alteração mínima de temperatura e por longo tempo, uÍn líquido gelado ou quente. Na garrafa térmica são minimizãdas as tfocas de caloÍ que ocorreriam pelos três processos de propagação. A garrafa (f igura 13) é Íeita de vidro (mau condutor) com pa- redes duplas, entfe as quaìs é feito o vácuo. Assìm, retirando-se vidfo moléculas desse espaço, minimiza-se a ocorrência de aord{lçdo. esPenàoo A aon!pa(oo e redLzidd do minin o porneio da vedaçáo da gàÍraíd corn uma tampa apropfiada, As faces externa e interna da gar, raÍa são espelhadas, a fim de minimizar a irodioçdo, tanto de dentro para fora como de foÍa para dentro. ! l Termoslafia dê umâ chalêirâ Fl9üÌâ 13. Garafa télmica 3 è g *;rrE que conduz o cãlor, ou seja, do seu coeficjente de côndutividade térmica. Matematicâmentet !F:1gtl (Olinpiâ<lâBrasiteira deFisica) Um gaÌpão possui áÌeaÁ = 300m'1de parcdes laterais,laje, ianeìas e pôrtâs. 0 coe6ciente de condutibilidade térmica médiâ dêste conjunto é,( = 0,50 Wm 'C: a espêssüra médiâ é;r = 0,20 m. Num inverno, deseja-se mdteÍ constênie, em 20 'C, a dilercnça de temperâtura Á0 do âr no interior e no eneriof dôgâlpão, dufânte operiodo de um mês. Em pa redes sólidâs, sabe-se que a quantidade de calor bânsmitida porsegundo de uma lace à Iace opos ta é dirêtmente pÍoporcionaì à área e à diÍercnça de temperâturã entre âs lâces, e inversamente proporcional à espessura. Essâ quantidâde de calor depende tâmbém dê natufezê do materiaÌ u, O*t u o "*. .""""ioara manier consrdte a temperâtura do ambiente interno por meio de lanpâdasacesas, considerandôque l MWh de ene.gia eÌétrica cusra R$ 120,00? b) Caso atemperaturainternasejamantidacons tante mediante um aquecedor a gás, quãl será o volume mensâl necessário para um gás com caìorde combustão C= 9.000 kcaÌ/m'e 100% de rendim€nto do processo? .r34 Os FuNoÁMlNÌos o Frs o fifiSJ G'nc-arD I ns'* "prcsenta uma bêÌra de chüm-bo de 40 cm de comprimento e áÍeâ de secção transversal de l0 cm'? isolâda com cortiçai um termômetro fixo na bârra calibrâdo na escaÌa Fâhrcnheit e dois dispositivosá eB quepropor- cionm, nõ extremidades da barrâ, as tempera- turas correspondentes aos pontos do vapor e do gelo, sob p.essáo normal, respectlvamenie. Considerando â intensidade dâ corrente térmica constante ao longo da barrâ, dêtermine a tem- perátura.egistÌada no termômetro, sàbendo-se que eÌe se encontra a 32 cm do dispositìvo,4 fdâdo: coeÊciente de condutibiÌidade térmica do "r'".t. : s. ru' '3r'S lcm l s l ìiÌlmÍ @âckenzi+sP) rêm-se üês c indros de mesmas s ecçó es transvers ais de cobre,latáo e aço, cujos comprimentos são, respectivame.te, de 46 cm, t3cm e 12 cm. Soldanse os cilindros, Iomddo t- I . . ó o perfilem Y indicado na ôgu.a. O dtremo liwe do c'Ìindro de cobre é mdti- do a 100 "C e os cilìndros SLÌponha que a superli cie lateral dos cilindros esteja isolada termica mente, As condutibilida- des térmicas do cobre, do latão e do aço valem, respect ivamente, 0,92, 0,26 e 0,12 qpressas em caÌ cmi .s | . 'c Ì . No esrãdo estacionário de conduçáo,qualéatem- ui:ï, ,ijli, 0.4 100 'c x q bom isoÌante térmlco, tem em seu intedor água e gelo em equilÍbrio térmico. Num dia quente, a passagen de calor por suâs pãredes pode ser es- timada, medindlse a mâssã de gelo M p.esenie no interioÍ do isopo! ao longo de ãÌguma horõ, como representado no gránco (dãdo: caÌor laten' te de I'rsão do selo = 320 ktkg). dâs num gÌosso cobeúor para evitâÌ que derrc- tam denâìs. Essa sugestâo: a) é âbsurdâ, porque o cobertor vai âquecer o gelo, derretendo{ ainda mais dep.essa. b) é ãbsurdâ, porque o cobertor facilita a troca de calor entre o ambiente e o geÌo, fazendo com que ele dèrretã âindâ mâis depressa. c) é hócua, pois o cobertor não iornece nem absorve câlor ão gelo, não ãlterandoarapidez com que o ge'o oerrere. O laz sentido, porque o coberto. IacÌlìta a trccâ de caÌor entre o âmbienteeo gelo, retardando o seü de.retimento. e) faz sentido, porque ocobenordifrcuÌta a troca de caÌor entre o âmblente e o geìo, retddando o seu derretimerto. I i I _ L---- . 20 l2 4 4 I 12 16 20 24 r(hl Esses dados permiiem estimd a trãnsferência de calor pelo isópor como sendo, aproximadamen- a) 0,5 kl/h b) 5 kr/h c) 1201ìJ/h o 160 kj/h e) 320 kJ/h ffiffi íeuc-se1 turr" us afirmãçós rcrerentes à con- I. Paraqueum pedaço de câ.ne cozìnhe mais ra pidamente, podsse intrcdüzir neleum espeto metálico.lsso sejustifrcapelo fato de o metaÌ ser um bom condutor decaloi IL Os agâsalhos de lã diiicultan ã perda de energia (na lorma de calor) do corpo huma- no pãra o ãmbient€, devido ao Íato de o ar ãprislonado entre suâs librãs ser um bom lfifüff crFScaFsP) um srupo de amisos compra barras de gelo para um churrasco, nunì dia de caloi Como as barrâs chegêm com âlgumâs horâs de antecedênciâ, alguém sugere que sejam envolvl- 'I & F 4-ïm (Fuvest sP) Un recipiente de isopor, que é um CÁPlÌuro7 . PRorÁcÁçÃo Do CaroR 135 . III. Devido à condução térnicã, uma baEâ de metaÌmantém6e ê uma temperâtu.â inleÍior À de uma barra de madeúa coìocada no mesmo Podemos afrrmar que: a) I,lle III estão corrctas. b) I,ll elll estão eradas. .) âpenâs I está corretã. e) apenâs I e II estão correias. ifríffi furv'ruO u..."sa de madeira e üma de metar são colocâdas em uma nesmâ saìâ lechâda, com ÌemperaÌura constante. Depois de aÌguns dias, um estudante entrâ na sâla e colocã uma dã3 mãos na mesa de madei.ae aoutrâna de metal, O estudante afirma, então, qüe a mesa de metaì está ftâls Irtâdo qúe â mesa dê madeira, isto é, ã uma temperatura menor do que esta. Em relação a estâ afrrmação, podèse dizer: a) O estudante estácorreto. A conduttv,dade tér- mica do metaÌ é meror do que a da madeira e, poÍÌanto, nesse câso, o metar sempre estârã ã umã temperatura menor do que a da madeira, b) O estudânte está correto. A condütividade térmicâ do netalé ülâio. do que adamadei ra e, portanÌo, nesse caso, o metaÌ sempre estará ã ümatemperâtura menor do que â da c) O estudânte está errâdo- À mesâ de madeira sempre estâiá lnâls ftiado qÌre ade metâI, bas isto só poderáserverincado com o uso deum termômetro precÌso, d) O estudante estáerrado.As duasmesas estão à mesmâ temperatura, mâs a mesa de metal pârece mais iria do que a de mâdeira deüdo ão lato dê ã condütividâde térmica do metal ser mâior do que â damâdeirâ. e) Oestudante estáerrado.As duasmesâs estão à mesmâ temperatura, mas a mesa de metal pârece mais iria do que a de nâdeúa deüdo ao lato de a condutivldâde térmica do metal ser úenor do que a da madeta. ffi rurv4 o ""nr,o. Nêwton fesolveu râzer uma geladejra em suâ câsa. ConsÌruiu duas câixas de madeira, tais que uma cabia denüo da outra e ain- dã sobEva üm $paço entre ãs duâs- Esse espaço loi preenchìdo com pó de sermgem de mâdeirâ. a) O resuÌrado lol bom deüdo à bâlra câpâcldâ- de térmicâ dâ seÍrâgem. b) O .esultado loi bom porque o gelo, Íormado dentro da geladeira, tendobaixo calorespeci fico, Idá cóm que a serragem funcione como isoldte térmico. c) O resultado foi bom porque â serrâgem tem . elevada capacidade térmica. O O resultado Ìoi bon porqüe a serragem se compactou numâ plãca hômogênea. e) O resultado loi bom porqüe o ar preso na serrãgem luncionã como um bom isolãnte #{W Gnem-MEc) A pâdronizaçãô insufrciente ê â au- sênciã de contÌole na fabricação podem resultar em perdãs signiôcativâs de energia através das pâredes de una geÌadeúa. Essâs perdâs, eú Íun- çâo da espessuradãs peedes, pâra geÌadehâs e condições de uso tipicas, são apresentadas nâ Considerando umâ Iâmiìiã tiplca, com consumo médio mensâlde 200 kwh, a perdatérmica pelas paredes de umagelâdeirâ com 4 cm de espessu- râ, relativamente a oütrade 10 cm, corrcsponde a una porcentâgem do consumo totâÌ de eìetri â) 30% c) 10% e) 1% t b) 20% o5% ! j 3 € ?. frËiâË.j {arusD suoonr.u que uma determinâda quantÈ dade de calor À0 flua, em regime estacionário, através de umâ barra de umasupedicie mantidâ à temperatura 0r, para a superÍicie oposta man- tida à tempeíatura e,, nas situações I e II, abaixo ÁQ, 0l Fl ' r P zL- r t ì A mesnã quântidade de caÌor ÁQ gasta tempos At1 e Ar, pãrâ at.avessâi ê barra nas situêçÕes I e II, rcspectivamente. A razão eq vaÌe: c)2 o4dì b); lüiã6i @sal-Mc) A Iicura mostra um corpo à Ìempe- râtura IÌ (Ionte), colocado em contaio com um corpo à temperatura 4 (sumidouro), atfavés de uma barrâ metálÌca condutoÍa de compflmenio Z e condütiüdade térmicãí F zL- . 136 Os FUNDAMENÌo5 oa Fl5rÀ Sendo ZÌ > r! nacondição de equilíbrio (estável), podÈse afirmar que: I. À iemperaturâ ao longo da barra não variê, sen. lo icudl â "r t '2 ' . U. A teúperatura âo longo da barra de.r$ce r jneârmente dã esquerda pi i i "9t1" i t " t r r "' ^".p"'lï.1T i.^.o moú oê mru lrl eiouala L ' - " ' . â) À ütu ânrmativas são codetâs. b) Apenas as aflrmativas Il elll sâo coretas. c) Apenas ã ãôrmâiiva II ê correta. O Apenãs a afrnnativa III é cofreta. e) Nenhuma das afi.nâtivA é corrcta. j € Ìiâift GFScar-sP) Nas serâde'ras, retira-se periodr caoente o Sêlo do congelador. Nos pólos, as construçÕes sãoieitas sob o geìo. Os viâjânies do desçÌto doSãdâusam roupas delãdurânte ô dia e à noite. Relativamente ao teno aciúa, quâl dâs afrrmâçõès ãìrâixo não é correta? a) O geìo é aau condutor decaÌof. b) A IÀ evirâ o aquecimento do viajante do de serto durdte o dia e o resldafrento durânte .) A Ìã impede o fluxo de cêlôr por condução e diminui as correntes de convecção. O O gelo, sendo um co|po â 0 'C. não pode difi- cultar o fluo de caloi ê) O âr é um ótino isolaote pârã o cãlor trmsmiti- do por condução, porémIâvorece muito a Ìrans- missãô do caÌor por convecçãô. Na geladeiras, 6 coúentes de convecçãô é que relrigetm os aÌimentos que estão na pâde inlerior. Sffi O"JE.l-ma)o" "'."stores na Íoto ãbâixo sào clis positivc usados para retirâÍo ãr quente do inte- rior de um amblente, sem qualquer acionamento Mesmo assim,6 hélices dos exaustorcs gÍm. Ufta elplicaião correta para o ftôvimento das â) â passagen doarquente dapârteinterna para a extema, atÍavês do esustor b) a passagen do âr quente da partê êrterna para â 'nterna, através do exâustôr c) apâssagem do ar lrio dapãrie elterna para a interna- através do exaustor d) a propagação do câÌor porconduçáo dapartê internâ pâú o meio ertefiôr e) apfopagação do calor po. iífâdiâção dã parte interna pdã o meio qteÌior dq 'il o ffi 6r"pu1,l, .ulo."" temperaiur6 em nosso pìa- neta estão no núcleo, chegmdo a mâis de 4.000 'C. Acima do núcleo está o mãntô, ã parte fluida do interior da Terra, A parte sólida qüe recobre a superlicie do pldeta é chamada de crostâ. Con- siderc os lerômenos descritos abaixo, sobre o Íluxo de calor emdiferentes regiões do planeta. L Calor é transÍerido do núcÌeo para caÍnâdãs mais rasas da TeÍra, o que provocamoümen- tação da na$ã fluida do manto. II. A temperatúÍa dâ crosta aumenta com a pf(t lundidade. A variação dâ teúperâtura com a prolündidãde dacrcstaé chamada de gÍadien' te geoté.ólco, medido em 'C/km. Na crosta, o calor se propaga das canêdãs sólid8 de rocha mais prolunda pda as de menof pÍo' UL AsupeÍicie dâ Tera éâquecida durante ô dia por ufta quaútidâde de eDergia enorme que chega do Sol e se resfria à noite, liberando caìor pâra a ãÌmoslefa. As descÍiçÕes âcinaenÍãtizãm tìês processos dê transferência de caÌor Marque a alternâiiva com a correspondCncia corretã entre cada Íenômeno descrito eo respectivo processodetrdsierência a) l- Conduçãor Il - Convecçãoi Ìll Radiaçáo. b) I - Convecçãoi II - Radiaçãoì III - Condüção. c) I ' Radiaçãô; II- Condução; III- Convecção. O I - Conduçãoi II - Radiaçãoi III'Convecção. e) I Convecçãoi II Conduçãoi ìll - Radiâção. f, lÉmi Gnem-MEc) À rerrigeração e o conserâúentô de alimentos são responsáveis por úma pane sig- niflcativa do coúsumo de energa elétrica nìrnâ Para diminuir as perdâs térúic8 de uma ge- Ìadeirâ. podem ser tomados aÌguns cuidados opefacrona6: I. Disüibuir os ãìimentos nõ prateleiÍas dêixan do espaços vazios entre eles, paraqueocorra acircuÌação do âr IÍiô pdâ baüo e do quente U, Manter õ paredes do congelâdorcomcamada bem espessa de gelo, pdã que o aumento dâ massa de gelo aumente a trocâ de câlor no III. Linp& o rãdiador ("gÌade" na pãrie de trás) peúodicamente, pãraqde ã gordufa e a poêifã que nele se depGitm não reduzaú atrdsie rênc'â de calor para oambiente. PaÍa uma geladeiÍa úadicionãl é correto indicãr, a) a operaçáo L d) as operações I e lll. b) a operãçâo IL e) as opeÍações II e IIL c) as operações I e IÍ. CaP'Ìuro7 . PRoPÁcaçÀo Do CaLoÀ 1t7 . dám €uvesrsP) rêm-se dôis coryos com a mesma quântidãde de água, um âluminizâdoÁ e ôutro negro.{ que ficm exposÌos ao SoÌdurante uma horâ. Sendo iniciâlmente as iemperaÌuras iguais, é mais provável que ocorrâo seguinte: d Ao nm de umâ hora nào se pode dizer qual temperatura é maiol b) As temperãturas sáo sempre ìguâ's em quâl c) Após umâ horâ, a tempeÌatura de 1V é maior do O De inicio, a temperatura deÁ decresce (deü- do à reflexão) e a de lV aumenta. ê) Às tempe.aturõ de t{ e de Á decÌescen (deü- do à evaporação) e depois crescem- Í@ rL.sa.-MG) A interpretâçao dâ le: de SÌelan-Boltz- ÍÌânn (râdiêção) nos perÌrÌite concluir que: a) a energia radiante emitida por um corpo é proporcionâÌ à tenperatura absoluta. b) os corpos só emtten energìa radlânte a umâ temperaturâ acìnâ de 0'C (27319. c) a eneÌgia radiante enitida po. um corpo depen- de da emissiúdade do corpo e da temperatua absoluÌa do corpô elevada à qÌEÌta potênciã. O um côrpo à temperâturã de 0 'C (273 Kl nâo emlte eneryiâ hdiúte. e) â energla râd'ânte emitida por un corpo é pÍcÈ porcional à temperatura absoluÌa ao quadrado. if$flp; 6*..ueq o .esurrado da convêrsâo direra de energa sol& é uma das váriãs Íorns de oergiã alternativa de que se dbpõe. O aquecimento sold é obtido por uma placa escura coberta pof vidro, pelâ quâÌ pâssa um tubo contendo ágüa. A ágüâ c'rculâ, conforme mostrâ o esqüema âbaúo. Fonte: Àdaptado de PÀLZ, Wollgâng. Enegia Sõlar e fontes oüematiDas Hemvs, r98r. São feìtãs as seguintes atirmações quânto aos materiâls utilizêdos no aquecedor soÌar: l. O reservâtóÍÌo de áeuâ quente deve ser metá- licô pea cônduzir meÌhor ocaìor. II. A cobertura de üdrc tem como iunção reter meÌhor o câlof, de forma semeÌhante ao que ocorre em uma estula. UI. A placâ utilizada é escura para absoÌver me lhor a energia râdlânte do SoÌ, âqìrecendo ê água com maior enciência. Dentte as afrrmações acima, pode-se dizer que apenas esrá(ãô) corretâ(s): I . Ie l l T. Bï#Èì (lep.l o ereito estula é um lenômeno narurâr, tcarècteristico de plmetB onde existe ãtmosfera. Ele acontece na atmosfera da Tera e também na dê Vênus, onde o eleito é muito âcentuado e a temperatuÌa aÌcança valores de cercade 460'C. Embora importânte pâiâ a manutenção davida no pìâneta, hojeéumâprcocupãção pea muilos ambieniâlistas e cientistas, Com base em seus conhecimentos sôbre o êfetto estuÍâ, ânâlise 6 seguintes afrrmativa. l. Existem materlals, como o vidro, que permi- tem a passãgem de Ìuz, mâs difrcultãm a pa- sagen dâ.adiação térmica. Numa estula com cobeÌtura devidro, por e!€mplo, paÌte dâ luz que entra é absorvida pelas pìaúas. EsÌas, sendo aquecidãs, emltem rad'açáo ÌnfraveÍ- nelhâ que tem dificuldade pâra atfavesse o vidro e aquece o inte.ior da estula. EsÌe eleito é semdhdte ao que âcôntece na ãtmoslerâ dâ Terrâ, daÍ o nome efeiÌo estüa . II. O efeito estula é importante porque retém o câlor na Terra, possibilitândo â vidã de di- mãis evegetais. Sua intensifrcãção é que é da- nosa, ocasionãndo o âumento dâ temperâtura do planeta. Como cons€qüência disto, entre outrãs coisâs, parte dailha do Marajó poderá ser inundãdã e os luracões no Cârlbe poderão ser mais freqúentes e dev6iadores. III. No efeito estìriâ, ê râdiação solar atravessâ a atmosierã, pãne é ãbsorvldâ pela Terra è pãrie é Ìefletida. Uma parcela da radiação absorvidã é reemitidâ na ïorma de râ'os ul- t.avioleta (ondas de caÌor), que têm peque.o comprimento de onda, dos quais uma pequê na parte é âbsôrvidÀ, pdncipâlmente peÌo gás câÍbônico, vãpor d água e metdo, nas aÌta câmadâs âtmosféri€as, c.iando uÌÌÌ manto quente na superiÍcie dã Terra. ry. Nâ Luê não há ocorrência de eleiÌo estula, em vinüde de nâo dist'r atúosfêra- Isto ê uma das causas das temperâturas no nosso satélite vâÍiârem entre I50'C d'rrênte a noite e 100 'C durante o diâ. EstAo corretas somente õ afirmat'võ: a) I, Ile Ã1 b) l rÌe üt. c) I, IIi e IV OIel l . e) IIe l/. b) c) OIel l l . o neüt. E ã .138 Os FuNoÁM€NÌos DÀ Frs ca ffifiP;ì Onemat-MT) "A idéia, de que a atividade indus- trial podeiia alterar radicalmenie o clima dâ teÍra, renontaê 1896 e ao quÍmico sueco, Svante Àugust Àrrhenjus, que mostrou, at.avés de um cálculo simples, que o acúmulo de dióxido de carbono (COt, na ahnoslera, aumentaria a tem- perarura da supeÍície em, apronmadamente, 5 MADDOX Jonlr. O qle ldlú der.oólt Campus. 1999 ComÍelaçáo ao "efeito estufa', podemos afrrmar 0l) o eÍeito estufa é toialmente prejudiciaì ao ser 0D a atmostera é thnspeente à energia radid- te eopaca peaõ ondas de caìor 04) o (CO!) é o único gás responsável pelo eÍeito 0a) o gás carbônico, o vapo. de ágüa, o metano e os clorofluorcarboros, também, contri- buem para o efeito estuÍâ. 16) a queimâ de combustiveis íósseis contribui pea o âquecimento global. Dê. como resposta, a soma dos números que precedem a ânrmâções corretâs. i o c ffi$ffi íuere) ete u ini"lo do século xÌx, acreditêva-se que a temperatura de um corpo estava associa- da a uma substáncia fluida- invisível e de peso desprezivel. denominada calórico, contida no intedof docorpo. No decorrer do mesmo sê cuÌo essõ idéias iorâm conÌestadas e, através de âlgumas experiênciâs, a exempìo de uma reaÌizada pelo Íisico ingl& James Prcscott JouÌe (1818 1889). identilicou-se definitivamente o caÌor como eDergia. Com base nas informações coniida no tèlto acima e em suas experiênciõ diárias, anaÌbe ãs seguintes proposições: I. Quddo colocâmos a mão nâ mâçâneta e na madeirâ dê ümã porta, â sensâçâo dist'nta dê quente e lriô está âsso.iãdâ à diíerençâ de temperaiurâ êntre mbs. I[ Ào coìocar a mâo embaixo de uma pãnela retirâdâ do logo aumã certã distância, tem se asensaçAo de quente, umâ vez que â tÍoca de câloÍ neste processo dá-se por conve.ção. ÌII. Ret'rando-se dâ gelâdeirâ ümâ lata e uma gaúafâ (de údro) de refigeÉnte en equilíbrio térmico, tem4e ô impressão de que a lata está mâis f.ia que â gãrÍalâ. Esta sensação dife.encia- dâ é explicâda poÍ a lata, que ge.aÌdote é de ãluúinio, êp.eseútaÍ mâioÍ coeÊciente de con- dutiúdâde té.nica do que â gâúâfâ de üdío. Ms ga.rafâs térmicas são constituídas dê um .ecipiente de vidro de paredes dupÌas, espelhadõ intema e externamente, A quase inexistênciade âr edtÍe âs pãredès dincultâ a propagação do caÌor, querpor condução, quef À partir da análise ieita, assìnale ã alternâtiva â) Todas as propôsiçôes são verdãdeúas. b) Apenas as proposições Ie III são verdadeaãs. c) Ápenas as proposiçõ$ II e III são verdadei O Apenas âs pÌoposições I I e IV são ve.da- e) Apenas as proposições I I I e IV sào verdâ à EIII- II -=\F E o 1ffi. prlPq sor'." o" processos de pÍopãgação .Ìo caÌor, é incorreto âÊrmãr que: a) a inversão té.micâ éum Íenômeno que ocone no inverno e caracief iza se pela ausência de convecção entre o ar puro das camadas superior$ ã o ar frio poìúido, resultãnie da contaminãçâo pôr veiculos e ìndústria. b) a estúla de plêntâs é leita de vidro, ou ouúo mãteÌial tfansparente, pâra que a energia fadiante do Sol peneire, mas nào permita a passâgem dâs ôndãs pufameóte téroicas. emitidas pelos objeios noseu intêrio. c) nâ construção de garalas téfmicõ, utiÌiza-se una dupÌa parede de üdro por ser este um materiaÌ bom condutor de.ãlor d) a absorção daradiâção térmica está intrinse cãmente Íelacionada com a coí e o grâú de polimento do corpo que arecebe. e) Do inverno os pássaros er'çam suas penas parâ que hajâ acúmulo de âr em seu interior, que âtua como um isolantetémico. f f$ffi! guc-sry caror e ufta lormê de enêfgiâ qúe se ttansÍeÍe de um co.po para outrc eú viÌtude de uma diÍefença de temperatura enire eÌes. Há três processos de propâgação de .âlor: condução, convecçAo e Íâdiaçâo. En rê1âção àtrdslerênciã de calor, airma se que: I. En dias irios, os pássaros costumam eriçar suõ p€nas pdâ âcumulâr ar entre elõ. Nesse caso. o ar âcumulâdo corBtitui4e em um bom isolânte téÍmico diúinuindo as trôc6 de câ lor, por condução, com o ambi;nte. IL Correntes de convecção na atmosfefa cons- tumãm ser âproveitâda por âviôes planado res e asâs-deltâ paÍa gaÍhafem altüÍâ. Tãis coÍrentes são ofiginadas por diÍeÍeoças de temperaturõ entrc duas regióes da Tera. III. As pared€s internas dâs garrâfas térmicas são espeÌhada com o ôbjerivo de dim'nuir as trocâs.de câìoÍ por Íadiação, Está correto o que se afrrmaem: â) I, II e IIL O âpeúas II e IIL CÁPiÌuro7 . PRoPÁcaçÁo Do Caor r39. _EÍei!o_ gstufa e aqyecime_lto global ' o aqLrê c rnento g obir n ca mente, poÍérn, há qle se iazef uana dist inção irnporÌante o eÍei Ìo estuÍa é !m ie- noTnefo natura e mu Ìo nìporÌante paÉ a preserva cão da vida na TerÉ, Ìalcomo a conhecernos. Esse Íenômeno gera no aììb enle ÌerresÌre cond Ções èd-q.ado paoq. o.o.o. lo.ôê .o possarnos sobfevvef EntreÌanÌo, pof aÇão do ser humafo, o eïei Ìo esÌuÍa esÌá se ntensfcando e é exatarnenÌe essâ ntensiJ caÇão que está ca!sando o aqueclmênÌo g obal- Íenôrneno qLre poderá tofnêr a TerÉ unì lgar inósplto e inadeqLrado parê a v dê E nconÌesÌáve que as terrlpeÍâtuÍas do p aneta estão slrbindo. Entre as conseqüéncês estão o êu oo mar, qlre ameaça avançaT soDTe o i torâ ern várâs parÌes do r.undo, a ém de menor núnìero de d âs Ír os, noi Ìes rna s quentes, ondas de ca of leÌals, enchentes, chuvâs pesadas, secas de vastadoras e Lrm aumento na Toíca de tempestades eíuracóes, pr inc pa rìente no OceanoAtãntco. Pof o . ; " ) . e ' . Ì c ' . , \ 'dop" "d" ê " r" "da.o, Ì" odqô ê.oqobo.^a.ao.o gõ. è:oe.tobee ô -odôr ôo potèd o - . .oô dôqú.ô .q r ,è èà-o - ." .T dÍo a dé a qLre norteo! a elâboracão do Protoco o de Kyoto- !rn acordo nternâciona que, eÍìborìr tenha r-"bdod" i . ddèn"ro| |"d" "o-teve o ava dos Estados Un dos, fesponsáve s pelas ma ores ern ssóes de COz no p aneÌa Dando cont nu dade a essas in c iat ivas, re o ddo5 -r a oe .ooo o , .do o. , " "áÍeês do saber, e f !nc onáÍ ios de govefnos, corn o paÌrocinio da ONU, se reLrn rêm eFn Pàf is, enì lâne ro de 2007, no Pa ne ntergovernanrentê so b.Vd" " " rq l" . q l - . â i m de estabe eceÍ f !ndamentacôes técnlcas e crent I câs parê as negociâÇóes acerca das rìudan- çês cl r Ìát cas Ao Í nê de seus Ìrâba hos, o PCC -d o . . r - ó o o. " . do ob.. d .èp d. . corn que o mufoo esra esqLrenÌanoo e se a cu pa .Ìe d" " .d"oe n,rnono. L efelatór o vìsa nÍ uenc ar â po í t ca dos governos e de empresas pafa o combate à ntensifcaçao do O a erta do com tê c enÌí Í ico nternaclona , que anê so! dêÌ darnente o problema, é direto e con- Ì !ndente, oierecendo uma visão sonìbf lê do estêdo aÌua do rì ìe o amb ênÌe e Íazendo prev soes a nda Ínêis preocupantes ê respe to do fLrtLrro De acordo o P.c a e 'ú dô -do i - l \o êddo res, 'nãopodemãishaverquesÌ ionamentodequeo aLrfaento nos gâses do eíe to estuÍa é deternìrnâclo Pe as atV dades hLrmanas' . Apesar de ê st laçàolá ser ru m, o corn tê af fma que os eíe tos durante o séclr o 21 'serão, muÌo provêve rnenle, rnê ofes que os observados d!ranÌe osécuo20' l À Enchente no Bairro de Câmpos (sP)/ apósfones chuvas. Eliseos, em São PauloA Leitosêcodo Rio Soledade. em Cabà(eirâs (PB). .140 Os FuNoÁMENÌos DÁ Fsca @ E @ Previsôes sombrias O corn Ìê cons dera que pode haver !rnâ e e vaÇão de Ìer ipefatura de I ,1 'C a 6,4 'C âté 2100 Essa Íalxa de var ação é ma or qle a do re atór io af ter ioÍ , de 2001. No que diz r- .spe to ao nive do maf, o re atóf o proleta elevâcões de I8 a 58 cent irnetros Mas essa Íaixa pode seÍ amp Lada erì Ì ìa s 10 a 20 centímetros, se o derreÌ rnento do ge o polaf cont inìrar a aconÌecef. [v]u tos c ent stas temern qLre o re êtór o, dado oro'pèqc | . -o t" . .o po i .o d.- ì" . "oo. tacão eq! vocada da mensagenr e s I ìp esrnenÌe des slam de fazef algo a fespe to. De qLrâ quer modo â oprn áo predom nênÌe é qLrê urge Íeduz r as enì ssôes e, ao Tnesrìo lempo, adâptar as popu acões ê Lrm mundo rnâis quenÌe, e com urn c rna rna s Íegular "A qLresÌão aqul é destacar o que acontecerá se não Í izeÍrnos nada e o q!ê âconte ogo ôo do. do- .1 è po, po ê 'Èo<odrôoô.edè d o ' ;o Íazer nada, os mpactos serão mLrl to rnêlofes do qLre se í zermos êlguma co sa ' O quê fazer lv lu tãs propostês têm s do apresentãdês para reso ver o problema. A g!mas de as somente são exeqÜÍvels a ongo pfazo e ê cLrslos estratos Íér cos E s a g!mas: enterrar os gases tóx cos prodLrz dos por ndústr as e uslnâs tefme étr cas; co ocaÍ feÍ etores de calor em órb tât espa rar en- xofre na atmosÍera, pirrir bloqLreâr os que chegam à TeÍa; espâlhaf ma ha de Íerfo no oceano pafa aLrrìentar a pro ÍeraÇão do ftoplâncton qre êbsorve o CO: E por aíva. Entfetanto, há raed das rnenos cLrsÌosas que pooefn sel Ìomaoas Êr.ìbora ã curto prazo sela d f íc I ê tefar de r iodo ráp do e eÍ c enÌe o Lrso de combustÍve s - - àro o "a -do ' "dê ì"r -õr: ;odo qo ô.-ô r Íad , . . . e.d p-. d ô. A Lrt i zacão de energ as a ternâl vas, como a so ar, ê eó ica, a nuc eâr e a pfoduzida pe os biocomtì ls- t íve s ser a uma saidê Exlste, por exemp o, Lrma p opo dda 0. . t . -00 a1uâlmente ern planelârnento em todo o m!ndo sobre o Lrso da energ a nLc eir Í éâca orada e d v - de rnu tos paises, corno a FTafcê, nteressada no ncrenìento do número de usinas, e a A emênhê, que pretende ê mlnar tais us nas de seu tèrr tór o Um dos pontos béslcos de tê celeunra é o xo fa dLoâtvo fesu Ìante do processo, que aindâ nãotem umê ÌoTrna segurâ 0ê oescafte Mas ex slem o!tTas so uÇões em andêmento, coano o Lrso Ìna s consc êfte da ene g a pe a popu- êÇão, evi tando desperdic os A nspecãovecuar, Pa a o od óôì i 'oodôqa ô Pêo. .ó 'o ê o.oo.- ê o^Âooaq- ê po- O.,dd.€o que poderá 1er resu tado sat sfêtóí o é o seqüestro dê carbono nas at v idades de manêjo Í ofesta e no reí orestarnento. Ele cons ste bas carnente em plan ÌaÍ novas maÌês ÌntensaÍìen1e, paÍa qLrê os vegetê s, dLrrante o seu cresc r ìenÌo, absorvam o CO: dâ aÌ- . o , . r . "o r" o, è ór btoÌè. d. o o5.a ; desenvo vldas não Íazern lsso, pois há um eqLri íbf o enÌfe o COr absorv do dlrrante a fotossintese e o COz elm nado na resp rãção. . - . ,o " . . . i , , : .a a.o.- . .o.êdú para enírenÌar o problema e dessas nic êt lvas todos devenìos partic pêf, po s só o esloÍeo conjunÌo po defá evâra resLrtados poslÌ lvos Usando a rnetáÍora do incênd o Í oresla , câda unì de nós deve dar sLra contr bu cão, corno o passêr nho Jevando águâ no bico pafa apagar o íogo da foresla È j I : t ì . i . i : ' t ì i i i l 'lì,'r;'r , l r , ' 't t ' CÂdÌuto7 . ProPA6a.Áo Do CÁLoR 14r . Ll8 aPUc-RJì A naror oarrè da enêrsia Jsada hoje no planeta é proveniente da queima dF , omb ,s l . \ " rs Íóss- is O proro.oìo dp Kyoto, acofdo internacionaÌ que inclui a re- duçAo daemissão de CO: e de outros gases, demônstra â gÍande pÌeocupêção atuaì com o me'o âmbiente. O êxcesso de queima de combustíveis Iósseis pode ter como conse- à) ìã ior pr, du\co r" , hurê' t i ' idas - a , - mento dâ cânáda de ozônio. b) ãun ênr^ J^ F ei lo esr , Íá F dos inci" du. c) maior reslriamenio globâl ê aumento dos niveis dos ocedos. O d$truição dacãnadade ozônio e dünüiui çào do efeitô estúÍa, e) maior resfriâmento globãl e âuúento da incidênciâ de cãncer de pele. L,rg (UEPC PH) o hlme O dio í1pDai\ dê ano4hõ retÌata uma catásiroie climática na Terra, ocasionada peÌo aquecimento gÌobâI. Sobre esse assunto e do ponto de vista físico, as sinale o que for coEeto. 0l) A pnergra soìar " teg" ao l ' ìanera drra vés do fenômeno conhecido como condução térmica. 0â O efei to estuÍa é um fenômeno que mantém a temperatura média da Terra 04) À feteDção de energia térmica peÌa atmosÍera é conhecido como elei to 08) Quando se aÌerta sobre os riscos rela cionados com oefeitoeslufa, o queestá em Ioco é sua intensificação e, conse qüentemente, a aÌteração cÌnnática do 16) O efeito êstufa é imprescindivel à manu tenção dâ vida sobre a Terra. 34 O dqr . , nFnru globdl pro\ o.ará condensação dos vapores de água da clmurÍpra. o quê lornar; o pÌane.d lo taÌmente áYìdo. Dê como fesposta a soma dos números que precedem âs êlirúativas corretas. :|:zo , (ttns oF) :l"i* Íloresta oescerem em ter, renos de Ieendãs abândonad6 e en área de expìoração llôrestÀì pôde provocâr uôa diminuição de gaes-êsiufa nâ âimôsferâ, Já que, à medida quê ãs árvores crcscefr, elas consomem grddes quântidâdes de gás câ. bônico. Estimase que 6 biÌhô$ d€ toneladâs deCO: sejãú laçadas na atmoslda a cada do, ftas que âpenâs de 3 a 4 bilhões de toneÌâdõ liquem âcüftuladas na atmosiera. Esse lâto sugcF quêerárdFSt j reas dc.obê.rur" vegêtaì êm I rFs' i ìê r t^ e\1raÈm uma qrand- tdr t - do cebono lançadô nã atdosfera," Falha d? s Poub l2lrr/2000 (comâdaplâçõet. cons d-rando o tÕto J, in d. j l touê ^! i tênc 0l) L. ' l r - ou.ro, oqF ,res. o. gdsês-êsÌurá s: responsáveis pelo aqueciúento globaì do p'aneÌa. 0A Dd' l - do cO ldnçddo nJ J lmo,Ípr" F p,ureni-n,c dd q, - k dê.oïbusi v" i , Iósseis como o petróleo eo cevào. 04) A canada de CO: na âtmosiera ãtuã c n o Jr l f . ro 1-r . -s rddid.òes ú '_rr violeta ündas do Sol. 08) Os gases estula relletem as rãdiaçôes inlravermeÌhas provenientes tanto do Soìquaoto da superlÍcie terrcstre. 16) O texto ârgumenta que é vantajoso, do ponto de vista da diminuição do CO, na aimoslera, fazer refl orestamentos. Dê cono fesposta a soma dos números que precedem as afi rmações verdadeiras. l .2 l . l ' . .es!r O 8rr ' , ê dqre. Ter 'o globdl veÌ i f icado nos úl t imos 25 anos aponla o honem como o principal responsável peÌas múdanças climáticâs obse.vâdas no planeÌa atuaìmente. Sobre êsse âssunto, é correto t eÉ ! Ë € ! ! & â) os pr 'ncipâis âgentes do aquecimento global são o âunertô de CO, e de gases contendo enroÍre liberâdos diaf iafr ente, A quantidâde de vâpof d'áCua atftoslê rico, que em princÍpiô p.deriâ tâmbéó ìnfluencia( não tem apresentâdo grãndes ãlterações a longo prãzo, pelas própfìâs caracteústicas que possui o ciclô dâ águâ b) â destruição da câmãda de ozôúio pelo uso continuado de cFcs (cloroÍluorcarboôos) éapontadâ. juntamentecoo o aümento dâ ìiberação de COr por combúsiívêis Íósseis, cofro um dos pdncipais âgentes promotc res do aquecimento gìobãI. c) poeiraepequens peiícl B en susposão eliminada com ã poÌuição conngurâm-se, juntamente com o vâpord'água mistúrâdo âo enxoir€, cono os principâis Íesponsá- \F,s peÌo FÍFi o F, tuÍd dêsFeu ddô. quê ihâuúenta o aquecimento no plâneta. iir' Terte rua lêituÌa d) a contenção do uso de combustiveis Iós- seis eo conúoìe dã Ìib€ração de gás meta- no por mâterialen decomposição e pelos lixões das áfeas urbânãs são aPontaclos como íatores ìnportântes para deter o aumento do âqueciúento global. e) o excesso de CO: liberâdo e o aquecimeDto g1oìrã1 por ele provocado inibem, a longo pràzoi ã elpansão das llorestas.AÌém dis- su u drmr"ro J6 qu. in od-. ì ibêr. mai" CO: e dei{â vâstas âreas descobertas, pìorando o eleitÕ êstula desreguìado. L.22 (UFjr-MG) "Nova Yotk pode atundar, dtz GÍeenpeâce Essa prevìsão, apreseDtada pela ONG Greenpeace, caso os países não reduzam ã emissão de gas$ que provocâm o efeito a) âquecinento global da Terrâ. provocado pelo aumento da concentração de gases, como o gás carbônico e o órido niiroso. b) aquecnìento gÌobaì da Terra. provocado pelo aumento do buraco na camada de ôzônio. que nÌtra os raios uÌtravioleta. c) derfetimento das calotas polares, pro- vocado peÌa desertincação e peÌas quei- mãdas, que liberan anidrjdo suìÍurcso e Ììônóxido de carbono. d) aqúecimento eìobal da TeÌra, provôcãdô pelos gâses ìibefâdos ôâ queìmâ de câreão e petfóleo, cono os clorolluorcarbonos (cFCs). e) aquêcnnento globâl da'reÍrê, p.ovocãdo pelo aumenlo da canada de gases cono metúô e ozônb. libèrãdos pelãs âtividâ 7 llrlrt t=f TE H o I NÕ ano 208A. Manhdttan e Xangaì podetuÕ estar debaLto d ógüa,seús e enchentes sefio mais etÍrenas e.entenls.le nÌlhões de pes' so6 estaúo en itto <le rÒtue,lalta .le ógua e a g I (FóllÌ. de sP.r/o. 2rJi ì lr/2002, página AÌ2) i . O quc acontcccria nesse experìmenlo se o geLo úo lbsc mantido no ludo do Ìubo? ReaÌize a experiên.ìà con supenisio de scu protc$or O gelo que nâo derÍete Coloque geÌo e águâ nurn Lubo de ensaio. Com o auxfltu de uúâ lelà ou dc um lcdaço de guc, mantcrha o gelo no fundo do rEcipiente. Feilo i$o. segue o tutro coìÌ uúr gâra de madeiü e aqueçà{ì, com cuidado. lum bico dc gás, do úodo repie Ve.ìnque quc, lpós .tguD tenpo, à Liguâ dâ parte supdio. começa a ferver e o gelo no fìtrdo pcDanece sem . Por que. alesd dc o sistema estar Íècebendo câÌor. o 8cÌo tão den ete:' CÀPlÍlLo7 . PRoPÀcÂçÁó Dô caLôR r43.
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