Buscar

CAP.7-PROPAGAÇÃO+DO+CALOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

fLLXO DE CAIOR
CONDUqÃO TÉEì'IICA
LXÌ DA CONDUÇÃO TÈFìJICA
APLICAçOXS IÀ CONDUÇÀI] TE]IMICA
coÌMxc!Ão TÉRMÌcÂ
XOÇÕES DE ÌRF-AIÌÁÇÁI] TÈRMICA
LEI DE STEFA]{.BOLTZMÁXÌ,Ì. INÌ DX {IRCHHOFF
APLICAÇÕES E ETEÌTOS DA ÌRXÁDlÀÇÃO
A GÁXRÁFÀ TÉRMICA
I Quando há diferença de temperatura entre doir
corpos ou entre as partes de um mesmo çoípo,
o(ore traníerencià de (alor. obielo de €etudo
Analkamos or três processos pelos quais o calor
pode se Íansmitir.
As.orentes de ar que gãrantem o movimento
de um planadoí são determinadas pela
propagação do calof na atmoíera.
E t . r lu*odecalor
A propagação do calor pode ocorrer por três proc€ssos diferentes: condução, convecção e irradia-
ção. QuaLquer que seja o processo, a tÍansmissão do calor obedece à seguìnte lei geÍal:
Espontoneomente, o calor sempre se propaga de um corpo com maior te m peratu ra paÍa um corpo
de menor temperatura.
Para os três modos de propagação, definimos a gran
deza Í luxo de calor (o).
Seja J uma superfície localizada na região onde ocor_
re a propagação de calor. O f luxo de calor Õ atrâvés da
superf íc ie 
-S é dado pela Íelação entre a quant idade de
câlor Q que atÍavessa a superfície e o ÌnteÍvalo de tempo
^f 
decorr ido:
As unidades usuais de f luxo de calor são cal/s e kcal/s.
No Sìstema Internacional de Unidades (Sl), a unidade é o
watt (W), que corÍesponde ao joule pot segundo (i /s).
El z.conduçãotérmica
Segure a extremidade,4 de uma barra de ferro Á8
(figura 2) e leve a outra extremidade a uma chama. Após
um intervalo de tempo relatìvamente curto, a extÍemidade
que você segura estará quente, o que Íequer o uso de uma
luva protetora.
FiguÌa 2. O fero é bom (onduton o <alor se proPaga
lapidamente da extfemidade Bà extremidàde Á.
Figura 1. O íuxo O d€ calor através de 5
é numericamênte igual à quantidade
de calortransmitìda na unidad€ de temPo
C^P Uo7 . PRoPÀoAçÀO DÔ CÂIOR t21.
1
O processo pelo qual o calor se píopagou da chama para a sua mão é denominado condução tér-
mica. O calor é transmitido de uma extremidade a outra por meio da agitação molecular e oos cnoques
entre as moléculas. A Íapidez com que a extremidade,4 se apresentou aquecida caracteriza a condição
de bom condutor do ferro. Se a experiência desc ta fosse realizada com uma barra de vroro, somenrc
depois de muìto tempo a extremidade,4 estaria aquecÌda, pois o vjdro é um mau condutor de calor, ou
se,a, é um isolante térmico.
Para ocorrer a condução, deve existir um meio material. No entanto/ é a energia que 5e propaga; as
partes do corpo não se deslocam, havendo apenas transmissâo da agitação molecular.
lmaginemos uma barra metálica inicialmente a 20 'C (figura 3a). uma de suas extremidades é colo_
cada em gelo fundente (0 'C) e a outra em vapor de água em ebulição (100 .C).
a) Inicialmente: Q'< Q b) Após certo tempo: Q' = Q
5
t
0.c r00.c 0,c I00.c
FlgüÍâ 3. Inicialmentê, o rcgime évaÌiável{e,< O). Após certo tempo, o regime
tornâ-sê êstacionáÍo {Q' = O).
Inicialmente, a quantidade de calor Q recebida por um elemento .t da barra é maior que a quânti_
dade q cedida para o elemento seguinte. A diferença e - e, é utilizada no aquecimento clo etemento
-ç. Nessas condições, dizemos que o regime de condução é variável, pois a temperatura dos erementos
da bdrra varia a medidd que o (aioí e (ondulido.
A partÍ de certo instante, a temperatura do elemento S da barra não mais varia: a quantìdade de
caloÍ Q recebida pelo elemento 5 é igual à quantidade de calor e, cedida ao elemento seguinte(figura 3b). O regime de condução torna-se então estacionário e a temperatura dos elementos da barra
não varia no decorrcr do tempo.
Na prática, o regime estacionário de condução pode serobtido com a barra envolvida po. um isolan-
te em sua superfície lateral (figura 4), a fim de se evitai a transmissão de calor para o meio ambiente.
FiguÌã 4. Para se obtêr o rêgime estã<ionário,
â bâÍã é isolada laterâlmente.
g
9
ì
3
s
Assim, se a barra tem uma extremidade em
contato com um recipiente no qualcircula vaporde
água em ebulição, a 100'C, e a outra extremidade Ftlxo de
em contato com um recipiente contendo gelo em vâpor
fusão, a 0 "C (figura 5), após certo tempo se esta-
belece o regime estacionário de condução. Quando
is5o a€ontece, veriÍ ica-se que, de um extaemo a
outro da barra, há uma distr ibuição uniforme de
temperatura, como indica o gráfico da figura 5.
Figur. 5, No rêgime estãcionáÌio, â temperatu|a
vãÌiã de um extrêmo a outro, uniformêmente,
.omo indicâ o oráfi<o.
.12j2 05 auNDÀMËNÌos DA Fls ca
F
I g 3. Lei da condução térmica
Considere dois ambientes a temperaturas 0r e 02 tah que 0, > 0r,
sepaÍados por uma parede de área ,4 e espessura e (fìgura 6).
Em regìme estacìonário, o f luxo de caìor o (quantidade de
calor que atravessa uma sLlperfície pelo ìntervalo de tempo)
depende da áreâ.4 da parede, da espessura e, da dìferença de
temperatura Àe : 0: 0r e da natureza do material que constituì
a parede.
Verifica-se expe mentalmente que, paÍa um dado mateÍial, o
fluxo de calor é tanto maior quanto maior a áÍea Á, quanto Ínâior a
diferença de temperatura 
^0 
e quanto menor a €spessuÍa e.
Esse enunciado é conhecido como lei de Fourìer*, expressa pela Íórmula:
A constante de proporcionalidade K depende da natureza do mateÍial, sendo denominada coefi
ciente de condutibilidade térmica. Seu valor é elevado para os bons condutoÍes de caÌor (condutores
térmicos), como os metais, e baìxo para os ìsolantes térmicos Exemplos:
P-aïa 0,99 cal/s cm 'C
Alumínio: 0,50 calls . cm ' 'C
FeÍro: 0,16 calls ' cm ' 'C
R.:ìaQudtascalor issãotra.smit idaspormetfoquâdradodeuÌncobenorde2,Scmdeespessurâduraúteuna
h;ra,estandoapeleaS3'Ceoôrtbientea0'C?Ocoel ic ieniedecondut ib i l idâdetérmi 'âdÔcoberioré
0 00008. a| 
' 
cm ".
Tenos:,(= 0.00008 caÌ/s cm 'Ci Á=Im:: l0 ' .m' : i Or O,=ì3 'Cie=2-5cú
ÀdmiinÌ.Ìo seÌ estacionário o regime decÔndução, Ô fluo de calor iD valel
o 
K.Á.() , OÌ) 0,00008 10' 33 ì o = 10,56 car/s
reo=S,vem:a=o ar
MB:Àt=1b:3.600s
Ponanto: Q = 10,56. l ì .600 = lo: 38 016,; i ì
* FOURIER,JeanBapÌisteJoseph1l763133o),fisicoêmat€máticofràn.êsviveunàépocãdeNàpoeãÔ,paÌaquem
tÍaba ho! na Françã e io EgiÌo Aoestudara pÍopàqaçáode.a or€mcoÍpossólidot d€senvolveu um re'u6o
mãteháticoimDoftãire(asséÍiesdeFouÍieÌ)quefâciitaades.rçáÓdeíunçóescompli'adàs
-ETT
15
. .
o
FiguÌa 6. Oíuxo o é dirêtamente
propordonal à áreà Á e à dìferença
de têmpêrâtuta 
^0, 
e invêrsamente
proporcional à espessurâ e.
e
..
ë
! Água, 0,0014 cal/s cm ' 'C
Lã: 0,000086 calls cm 'C
Af seco: 0,000061 calls.cm 'C
CÁPiÌuto7 . PRoPÁoÁçÀo Do CatoR 123 .
ffi# Uma barra de aìumÍoio (r = 0,5 cal/s cn . "C) está êm côntato! numa extrcmidâde, con g€Ìo eln losão e, nã
outra,convapo. de águaeú ebulição sôb pfèssãônormâI. Seü comprimênto é 25 cm. e â seçãô uãnsversãì
tem 5 cú: de áíeâ. Sendoâbar.â ìsolada lâterâlnente e dâdos os calorcs Ìãtores de fusão dogeloe de vâpc
r /açáo da agL â (ir - 80 fal C. r\ - 54n cd. g). dprerminê
a) a massa do gelo que seÍunde em úeiâ horâl
b) â mâssâ devâpor quese condensâ no me6mo tempoi
c) â tenperatuÍâ ôufraseçáo da bâfaá licm dâ dbemidãde l.ia.
Dados:e = 25 cmi . { :5 cm': ; r :0,5 cal /s. cm. 'C
O lÌuxo de calor que atravessa â barfa é igual a:
o r 'á.(0, 01) 0,s s.(Ì00 0) = . = ,o 
-v" 
Íã'"".
Em meia hora, isto ê, em 
^r 
: 1.800 s, a quantidade de calor
recebida pelo gelo e pedidâ pelo vâpor será:
Q:o.^1 + Q: 10. 1.800 ì Q: ú.000 cal
t
a) Recebendo essa quantidadede caìor. o gelo solre íusão. ÀÌnõsaque se lunde se.á dâda por:
Q:m h-
18.000
. -0
4
f; = r:*;tr :
como 4:80 cavg, vem:
b) Perdendo essa quantidade de calor (Q' = 18.000c41) e sendo o calor latente de condensaçAo do vapor
r.: 540caì/9, a massa de vapor que se condensa seÍá dâda pon
o n t . ,n I l8ooos4o l' ii1lJ
c) Em relação à enremidade quente:
25 Lm
0 =0.c 0? = 100 'c
r 'Á.(e, 0) + 10 0,5 5. (!00 0) = t€ = ,0.cì
b) 
-33,3 g; c) 20'c
e=25 5.+ e=2lcú
o: 10 caÌ/s; á :scm': i r( :0,5 cavs. cm. "C
Na fórmuìâ do fluxo de calor:
e
I
F
é
g
R8posta: a)225 g;
ffiffiHE
iiinlijiilj uma praca e atravessadã por uma qüantidâde
de caÌor igual â 3,0 10' caÌ em um intervalo de
tempo de 5 minutos. Determine o Íluo de calor
aüavés dessâ placa expressa em cal/s e emwatt.
ConsidereLl çqÌ = 4Lr
lS!$$ u-u 4"" .'t."-iaades de uma barra de cobre,
comLl00 cmFe compÌimento úlln'?-úe seção
transversâI, está situâda num banho de vapor
d'ágüasob pressão normal, e a outra exlremidâ-
de, numa mistura de gelo fundente e água. Des-
preze as perdas de caÌoÌ pela superfÍcie lateral da
bara. Sendop,gz cal/sì cm . 'C o coefrciente de
condutibilidãd; térÈiõa do cob.e. deteÍminel
â) o fluo de caÌor âüâvés dã baral
b) a temperatura numa seção dã bârra situada a
2U rm da üLremidade lriã.
$.!ffi [v+n!l u. 
"ia." plúo, com coenciente de condutib'lidade térmica 0,00183 caÌ/s .cm .'C, tem
uma área de i.000 cmr e espessura de 3,66 mn.
Sendo o fluxo de calor por condução através do
vidro de 2.000 cal/s, calcuÌe a diÍerença de teú-
perâtura entre suas laces.
. t24 Os FuNoaMrNÌos DÀ F í.Ã
1-
15
. -
ã
o
I
Fii26 Un recipiente conslâ de duãs pârtes separâdâs
por üúá plâcá de zincô (5: 0,3 câÌ/s .cm . 'cl
com i0 úú de spessurâ.20 cm de aÌturae40em
de ìârgu.a. Nun dos coúpãrriÌnenios há gelo â
ll 'C e, ãtrâvés do Õut.ô. pãssa continlÌamente
vapor de águá â li)0'(1. SendÕ 80 câl/g Õ câÌor
laÌente de Íusão do geh, (letêrnìiÍe a mâssâ de
gelo qué sè derÍetèeú câdâmin0to.
P.127 Unã bana de prata tem seçào de 1cm: e 50 cm de
coDprnnento. Uma de suas erlremidades está em
contato coÍn água iewendo, sob pr6são nomaÌ, e a
outÌã é en@lúda pof uma cmisa rcÌfigerada por
água.()rrente, que entra a 10 'C na cmisa. Sendo
o coeliciente de condütibiìicìade térmica cÌa prata
1,00 caVcm . s . "C e supondo que em 6 min põsem
200 g de água Dela camisa, calcule o aümento de tenÈ
peraturá ej{Einrentado FDr esse ìirÌuìdo.
B l. Rpti.uçoes da condução térmica
^ 
A panela deve ter cabo isolànte para
possibilìtarseu mànuseio pelo <ozinheiro.
O ìsolamento térmico é uma importante aplicação relacionadâ com a condução. Assim, uti l izam se
materiais isolantes térmicos pâra minimizarâ transferência de calorentÍe corpos a diÍere ntes tem peratu ras.
E o que acontece nas geladeiras de isopor, nos agasalhosfeitos de material isolante, nas paredes defogões
e refÍ igeÍadores, isolados do exterior poí materìais como lã de vidro e poliuretano, e nos cabos de
pane as.
:
j
As cãixàs de isopor rão lârgamente utilizadãs pâÍâ mânter
a temDeÌãtuÌà dos obietos em seu interioi
Outra aplicação interessante do fenômeno da condução térmìca é o uso de telas metál icas. Sabe-
mos que, colocando se um recìpiente de vìdro comum diÍetamente numa chama (Í iguÍa 7a), ele se
Íompe, pois a regìão dìÍetamente aquecida se dìlata rnais que as regiões vizinhas. No entanto, intef-
pondo-se uma telã rÍìetá ìca entre a chama e o recipìente, a ruptura não acontece (fìgura 7b), Sendo
boa condutora, ã tela transmÌte rapìdaÍnente o calor para todos os pontos de sua própria extensão,
garantindo um âquecirÍìento uniforme para o recipÌente.
Note, na foto âbaìxo, que a chama não ultrapassa a tela, em virtude de o calor se distribuir em toda
a sua extensão. AssirÍì , os gases não queimam na Íegìão logo acima dâ tela, poìs al i a temperatuÍa não
alcança valores sLrf icientemente elevados.
I
è
o cãlor pela base do recipiêntê.
.tl),-.-,,,*.,,..,Ì " 
"
!
 A tê lâ rêtémâ chamâ.
CÁPiruú7 . PRoPÀca.Ào Do CÁLoR 125 .
No mesmo pf incípio se baseia a lâmpada de segurança dos mineiros
ou lâmpadas de Davy, esquematizada na Í iqura 8, na qual umã peque.
na chama f icâ envolvida por uma tela metál ica, Nas mÌnas de carvão,
es5a lâÍnpada é usada para detectaÍ a presença do explosivo gás grisu
(metano). O contato desse gás com a chãma da lâmpadã produz Lrma
pequena explosão, que apaga a chamã. O calof l iberado na qLreima
não faz explodir o restante do gás grjsu, pois esse calof se distribui pela
extensão dã tela. A pequena explosão e o fato de a chama se apagaf são
sinais de alerta.
Íigura8.tâmpàda de Dàvy.
A condução do câlor no dia-a-dia
A pÍeocupação corì a condução do calor está pÍesenÌe em várias s tuaÇoes prát casl
I Os esquinìos fèzenì g us, com b ocos de ge o, poÍque o ge o é so ante Ìerm co,
r. la i tendo o âmbienÌe ntemo mais quenÌe que o exÌerno.
2. As roupâs de ã dos beduínos do deserto solam seLr corpo, de modo a rn nimizar as Ì Íocas de cã or
do arnb ente para o coÍpo, durante o d a, e do cofpo pârê o amb ente, à note.
3. Per od camente, nas gelâdeifas r ìais anÌ lgas, o ge o que se foÍma sobre o conge ador deve sef
fenìov do pârã não prejud car as tfocas de ca or conì o fter or da ge êde Íê.
4 No invefno, os pássaÍos cosÌurìânì er iÇar suâs penas para acurnu ar ar entre e as. Sendo lso ante
rô, , , oooo oèr e
À Ave com pênas eriçadàs.
t
:
1
ã
2
^ 
Um esquimó consÍuindo s€u iglu.
. 126 Os FúNDÀMINÌôS DÀ Fis.r
A convecção consiste no transporte de energia térmica de uma
região para outra por meio do transporte de matéda, o que só pode
ocorrer nos Íluìdos (hquidos e gases).
A movìmentação das diferentes partes do f luìdo ocorr€ pela di-
Íerença de densidade que suÍge em virtude do seu aquecimento ou
ÍesÍriamento. Na figura 9 está representado um líquido sendo aquecido
em sua parte infedor, As porções maìs quentes das regìões infedores,
tendo sua densidad€ diminuída, sobem. A5 porções maisfrias da região
superior, tendo maior densidade, d€scem. Colocando-se serragem no
líquido, é po-ssívelvisualizaf as coÍrentes líquidas ascendentes quentes e
descendentes frias, Essas correntes líquìdas são denominadas correntes
de convecção,
Cìtamos, a seguir, âlgumas aplicações e conseqüências da convecção térmica.
. Na Íetirada de gases pelas chaminés, os gases aquecidos, resultantes dà combustão, têm densidade
diminuída e sobem, sendo elìminados. Ao redor da chama, cÍìa-se uma região de baixa pÍessão que
"aspira" o aÍ externo, mantendo a combustão.
. Devido a diferenças de temperatura em diferentes pontos da âtmosÍera, estabelecem-se correntes de
convecção ascendentes, de ar quente, e descendentes, de arfrio, PlanadoÍes, asas-delta e outros veícu-
los não-motorizados movimentam-se no ar graças a essas correntes, O veículo somente ganha altitude
quando alcança uma corrcnte quente ascendente, pois em vôo planado está sempre descendo,
. Nos radiadores de automóveis, a água quente aquecida pelo motot sendo menos densa, sobe e a
água mais fria da parte superior desce. Para melhor eficiêncìa, a convecção pode serÍorçada por uma
bomba-d'á9ua.
. Quando um ambiente é resfriado, esse resfriamento é feito a partir da região superior, porque o Íluido
frio tende a descer Assim: o congelador das geladeiras de uma poíta só é colocado na parte superior;
o ar-condicionado de uma sala de cinema é localizado no tetoj ao reíriar-se um bafril de chope, o
gelo é colocado sobre o barÍil.
EiI
I
. -
ã
o
de <onve<ção num líquido
t
ëi
g
3
r
3
E
< PãÌa pemitÍ â .onvecção
télmica, o cong€lador
dâ gelâdeiÌa d€ve estar
na parte sl|pedor (1 ),
maso aquecedorde um
ambientè deve ser colo(ado
CÁPlÌuro7 . PRoPÁcado Do CÀLoR r27 .
. A água, tendo alto calor específico, sofre variações de temperatuÍa r€latÌvamente pequenas. Desse
modo, nuÍna região l i torânea, a teÍra se aquece maís do que o mar durante o dia. O ar aquecido, em
contato com a terfa, sobe e pfoduz uma região de baixa pressão, aspirando o ar que está sobre o maf.
Sopfa â brisa marít ima (ÍÌgura 10a). A noite, ao perder calor, a t€rra se resfr ia mâis do que o mar
O processo se ìnverte e sopra a brisa terrestre (ligura 10b).
â) b)
FiguÌ.10. Duhnte o dia, sopra à brka mãrítimà ê, à noite, sopra a brìsa terestre.
Nas gfandes cidades, a convecção é um fenômeno muito impoltante para a dispersão dos poluentes
âtmosféricos. Estando os gases elimìnados pelos veículos automotores e pelas indústrias maÌs quentes
que o ar das caÍnadas sup€rioÍes, eles sobem e se diluem na atmosfera, No inverno, 
€ntretanto, é comum
o ar poluído próxirno ao solo estar rnais frio que o ar puro dasregiões mais elevadas, Desse modo, deixa
de ocorrer a convecção, aumentando a concentração dos poluentes no ar que a populaçào respira, (om
graves conseqüências, sobretudo parã crianças e pessoas Ìdosas ou doentes. Essa ocorÍêncìa recebe o
nome de inversão térmicâ e pode ser aqÍavada na ausência de ventos e de chuva,
I o. ruoções de irradiação térmica
A transmissão de enefgia por meio de ondas eletÍomagnéticas (ondas de Íádio, luz visível e raios
ultravioleta, entre outrâs) é denominada irradiação ou radiação. Quando essas ondas são os raios infraver-
melhos, Íalamos em iríadiação térmica.
Ao contfário da condução térmica e da convecção térmica, a irradiação ocorre sem necessidade de
um meio materÌal: o transporte é exclusivamente de eneÍgia, sob a forma de ondas.
t
3
t ï
 A cidade de São Pâulo,em uma mãn há de inveEão térmicà, vista da 5era daCantareila.
.rz8 Os FUNDÂMrNÌos D^ FisrÂ
Por exemplo; quando colocamos a mão embaixo de uma lâmpada acesa, sem tocá-la, temos a sen'
sação de calor, Como o ar é mau condutor térmico, pratìcamente não ocorre condução. Também não
há convecção porque o ar quente sobe. Então, o calor que nos atinge só pode seÍ origìnado de ondas
que se propagam da lâmpada para nossa mão. outro exemplo é o caso da energia que recebemos do
sol, que só pode nos atingìr por ìrradìação, posto que no vácuo não existe meio material.
Quando a energia radiante incìde na supeúícìe de um corpo, ela é paÍ-
cialmente absorvìda, parcialmente refletida e parcialmente tmnsmitìda através
do corpo. A paÍcela absorvida aumenta a energia de agitação das moléculas
constituintes do corpo (energia térmica). Na f igura 11, da quantìdade total
de energia q incidente, é absorvida a paÍcela Qa, reÍl€te-se a parcela Qr e é
transmitida a parcela q, de modo que:
Para avaliar a proporção da energia incìdente que sofre os fenômenos de absorção, reflêxão e trãns-
missao, detin mos a\ seguintes gÍandeza5 ddimenqionaìs:
Refletividade Transmissivldade
Somando as três grandezas, obtemos:
Absorvidade
- 
--;ì
lo!+l
t , "1
Q"+q+q
Assim, por exemplo, um corpo ter absoÍvidade d = 0,8 signiÍìca que 80% da energia nele incidente
foi absorvido. Os restantes 20% da energia total devem se dividir entre reflexão e transmìs5ão.
Quando não há transmissão de energia radiante através do corpo, a tran5missividade é nula (i= 0).
Nesse caso:
í-,.1;:ì
fu grandezas o, r e f podem ainda ser denominadas, respectivamente, poder absorvedor, poder
refletor e poder transmissor.
Por defìnição, corpo negro é um corpo ideal que absorve toda a energia radiante nêlê incidente.
DecoÍredaíquesuaabsorvidadeéd=1(100%)esuaref let iv idadeénula(r=0).Oespelhoidealé
um corpo que reflete totalmente a energia radiante que nele incìde, tendo absorvidade nula (o = 0) e
reflet ividade r - l(100qô).
Espelho ideal o=ol
Quando vários coapos a diferentes temperaturas são colocados num recinto termiaamentê isolado
do ext€rior, ao fìm d€ algum tempo todos estarão à mesma temperatuü. No entanto, todos os corpos
continuam a lrradiar energia. Estabelece-se um equilíbrìo dinâmico que pode ser expresso sob aforma
da lei dos inteÍcâmbios, enuncìada, em 1792, pelo físico suíço Pierre Prévost*:
ì! PRÉVOsT,Pêíe(l7sìì839),ÍGicoefilósofosliçoNãFGlc,alémdeseúsestudosreÍeentesaoGlotÍabahou
questõ€s | gadãs âo magnetismo.
-II
ó
x
FiguÍâ 11.
a,
a,o*r=Q*Q*Q ='aaa
!
s
€
ã
caPiÌulo 7 . PRoPÀ64çÀoDo cÁtoR r29 .
Está claro que, em um ambiente isolado, se houver um corpo polido e um corpo escuro, o corpo
polido absorverá pouca energia/ emitindo portanto pouca energiâ, poisa maior part€ é refletida. O coÊ
po escuro, por sua vez, absorverá grande quantidade de energia e, em conseqüência, emitìrá também
grande quantìdade de energiâ. E o equilibrio térmico entre eles será mantido.
Dessa forma, todo coÍpo bom absorvedor é bom emissor e todo corpo bom refletor e mau emìssor
O corpo negro, sendo o absorvedor ideal, é também o emissor ideal ou perfeito.
Na prática há cofpos que apresentam absorvidades quase unitárias, como a fuligem (o: 0,94), que
é exceìente absowedora e excelente emissora. Outros apresentam àbsorvidades quase nulas, sendo maus
absorvedores e maus emissores, como a prata polida (o : 0,02).
De um modo geral, os corpos escuros apresentam absorvìdade €Ìevada e refletividade baixa, sendo
bons absorvedores e emissores. Ao contrário, os corpos claros e polìdos são maus absorvedores e emis-
sores, pois possuem baìxa absorvidade e elevada refletividade.
_ 
Nas regiões de clima muito qu€nte, as roupas devem ser claras, a fim de refletú a energia iÀcidente.
E o que ocofre em certas regiões do d€serto onde os beduínos usam largas túnicas claras. Porém, em
outras regiões, as túnicas usadas são negras. Mas as roupas escuaas não aquecem mais que as roupas
claras? De fato, elas atingem uma tempeíatura maior (cerca de 6 "C); entr€tanto, o maior aquecimento
provoca, em rclação à túnicâ branca, maior cofrente de convecção do ar, sob a roupa do beduíno. O ar
€xteÍno entra p€la abertura inferiorda túnica e saipela parte superior, favorecendo a evaporação do suoÍ,
ajudando o organismo a Íegular a temperatura,
t
Radiômetro de Crookes I
ã
I
i
j
€
ã
!
O dispositivo denonì nado radiômeÍode Crookes*, esquematizado na fig!
ra ao ado, é constlluído de uma sérle de pa hetas, po dês de um ado e enegre
c das do outro, colocadas nurna ampoa conÌendo gás rarele to. Ouando incde
energ a radiante no sistema, as pa hetas giÉm no sentido lndicado, porque a
face enegrecida, absorvendo nìais energia, aquece ma s o gás ao redor.
As moéculas, cora nìaìoragitaçáo do ado enegÍecldo, mpulslonam a palhetê
^ 
Radiômeúo de Crookes.
Poderemissivo (O d€ um corpo é a potência irradiada (emitida) por unidade de área, sendo expressa
por:
Unidades usuaìs: Wm'z; cal/s . cm'?
O poder emissivo de um corpo depende da sua naÌureza e da temperatura em que se encontra,
PaÍa cada temperatura, o maior poder emissivo é o do corpo negro, sendo seu valor estabelecido pela
lei de Stefan**-Boltzmann***:
:t CROOKES,William (18321919),fE co€quím co ing ês, folsaglado cava eiro em 1897. NoÌabÌl?o! s€ pelo
€studo das d€scrgôs € étricar em ga5es ÌaÍeleito5.
ìl rt STEFAI,I,losef(133sla93),í6ì.0àustÍíàco,propôs,€mrsTg,dehodoincohpl€to,aleiqueevaeunome.
SeusÌÍabalhos foÍãm complerados pôr seu di<íoulo Ludwiq Bo tzmann.
*** BOLïZMAN N, Ludwig { I 344 1 906), notáve f's co au stía co, Ío Ì u m d os cradoÌes dã teoÍia cinética dos ga ses,
to npolantei aiada.e.srtbà hosem-eÍ.odir;.ic.
.13o Or FuNoaMENros DA Fls .a
,^*1:_11:"11" O: O-porcionalidâde o (constante de Stefan_Bottzmann) vale, em Lrnidades do Sis_tema Intefnacionãl: t-
q
-F
o
AssÌm, se tivermos um corpo negro a 1.000 K. seu podeÍ emissivo será:
Ecn = s,67.10 3.(1.oo0f = Eç6 = 5,67.
É comum compararmos o poder emissivo f de um
meÍo de uma grandeza denominada emissividade (e):
10 " . lor 'z 3 E.N: 5,67 ,1O4Wlm2
corpo qualquer com o do corpo negÍo EcN, por
i
Evidentemente, o corpo negro apresenta emissividade unitária, ou sela:
Para um corpo quarquer, a rei de stefan-Bortzmann pode ser escritâ argebrÌcamente desta maneira:
Vimos que o corpo negro tem absorvjdade ocN = 1 e emÌssividade ecN : lqualquer, Kirchhoff* estabeleceu qLre;
(o( N: ecN). PaÍa um corpo
@;,i'too,
Esse enunciado, conhecido como lei de Kirchhoff, vem conÍirmar o que íora dito anteriormente:um bom absorvedor de calor é também um bom emissor
7.1. Potência irÍâdiada
,,1pot9n:ia irradiada 
p por um corpo de emissiviclade e, à temperatura fe cuia área exposta aoambiente é ,4, em face das Íórmulas apresentadas, pode ser expressa por, ' -
P:e,a f ' ì
Je o corpo estiver em equilíbrio térmjco com o ambiente, sua temperatura é constante e, portanto,el€. estará emitindo e absorvendo energia (om a mesma rapjdez. E";;;;.; ;" ;; ;;;p"raturas deree do ambiente forem diferentes, haver; um fluxo ltquido d€ energja. erri., ,"ììorpo 
"rtiu", 
u u.utempemtura I e o ambiente a uma temperatuÍa Ia, a poténcia liquìda pL ae gant,o à1, ieroa oe energiaserá dada oor:,, 3?ï:::,.X1::::"-.,:-ll!:,91.0,*lá p.sitiva caso o ambiente esteja mais quente que o coÍpo{ 
'a 
> I ,, stgn|ftcando que o coípo e9tá r€cebendo energia, isto é, absorve mais do que emte, A potêncialíquida PL será neqativa se o ambìente estiver mais frio que o corpo (I, < D, o qruiig;i." qu" o .orpoperde energia, isto é, emite rnaìs do que absorve.
* KIÂCHHOJF,G^uíavRoben(1a24lss7),íbicoatemãoqleãp.esentouimpoftãntesconÌÌtbuiçóesparaaFijica
rxpênmenral. De(ob riu 05 p rin cípios fu n dahentais dà à ná tÌse e5p{ìÍo9 Íá6e, Ìendo en unc iadoas leis dà radiaçáo e estabetecido o con.eiÌo d€ .orpo regro
CaPÍuLo7. Piopa.rçÀo Do CaLoR
131 
'
-
a, o pode.eDissivo da pelei
b) â potência ìiquidâ queâpele ifradiaparão ambrentei
c) mód r ìo dd quJ |oodê Cê F rcrgid t i turJà i r rJd aoo peta pêt- r o i r crvàto dê LmJ norJ{ udíu: .o lsLan'ê de Stè.an-Bot. /n.nn o i . r i , . t0 " U m .k ,
a) O poder emissivo de um corpo é da.to petè tór
dpressa em kelvins: r = o + 273 : 37 + 273 
Íórmula' a temperatüÍa deve ser
coúì esse vaìor. obtemos:r = 0,70.5,67. 10 
' .C,0), = Fì, j6,5 W,r ì
b) À temperatuÌa anbiente eale: T\: A + 27j:27 + 273 r rr= 300 KAplicãndo ã fórmúla daporência Ìíquida úradièda p€Ìâ pele, reÌemos:
:*:::,*:::.:::.t*."ï::::::ï:;:"-i:::.,":::;,;,F",.,*,.,."e r^grco. umd \ pz qup çuè tFmpê,atur" 
" 
maror qLr a on amb,enre
c) No intervaÌo derempo^r = I h = 3.600 s, a eneryia ìíquida perdida rem nóduìo dadoporl
I
Q: . i ì 1.^. : Ì2,1.3.600 +
Respostas: a) = 366,5 Wm,i b)= 12, jw: c):4, i16.10ìJ
rÈ;i28Um.objeto de emissividade 0,40 encÕntra se à temperatura.le 17.C. A tenperaturaambiente é de 32.c. sendo0.50 m'sua árca expostã, derehine:
a) seu pôder enissivo;
DJ a potência líquida absorvidâl(Dàdo:consrete dê Stetan-Boìtzmann o = 5,67. l0 sWni. Ki)
c) â qüântidade de ênergiè liquidè absorvida no intervâlo de l0mintrtos.
E o. Rpli."çoes e efeitos
da irradiação
8.1. EstuÍas
. 
Uma estufa de plantâs (figura l2) tem paredes e teto
oe vrOro LÍdnlpdrente a energia ràdidnLe provenienre do
5ol . O.hdo dd ê(tula normalmerte e pintddo de preLo
ou oe uma ror e\cura. A eneÍqta .adianle que penetra
através do vidro é absoÍvida pelo Íundo escuro e demais
ot ' ietos do inte. ior oa estuld, sêndo d seguiÍ lovamente
rrradiddd, EntreÌànro, e5\a reem,5sào de ênergià re dd soo
a forma de raios infravermelhos de baixa freqüência, que
o udro não deixa passat Ëm conseqüência, o inter ior da
estuta permanece sempre majs quente que o exter ior.
A perdd de calor paÍd o àmbienle eÌ ler, ìo e mtnimd, o que
éesp€cialmente importante durante o período em que não
hã ãção direta do 5ol.
Figurâ t 2. Estufa: o vidro étrânspârente
a eneÌ9ia Ìãdiânte incidentê e opaco às ondas
.132
os FUnDaMENÌos DÁ Fi5ra
No mesmo princípio da estufa é baseado o coletor de energia solar, ut i l izado no aquecimento
centra de água em residências. O coletor consta basicamente de um fecinto de paredes de vidro com
fundo escuro. No 5eu ìnterìor está o encanamento qLre conduz a áqua a ser aquecida.
8,2, O efeito estufâ
A presençã do dióxido de carbono (COr), o Ínais abundânte, do óxido ni troso (NrO), do metano
(CH), de ágLra Gobretudo naÍorma de vapot e de outros gases, na atmosfeÍa, determÌna o efeito estufa
(termo cr iado pe o químico sueco Svante Arrhenlus, no sécuLo XIX). Ele const i tui uma condìção natural
de nosso planeta, que gaÍante à Terra uma temperatuÍa média adequada à vìda.
O pr incípio é o mesmo das estuÍas de plantas. A TerÍa recebe,
dufante o dia, a energia fadiante do Sol e durante a noite i rradia
energla para o espaço. Entretanto as substâncias ci tadãs impedem
que a supedície terrestre p€rca, duíante a noite, uma quant idade
exagerada de ca or para o espaço, absorvendo e reí let indo boa
parte dessa radiâção. A f igura I 3 mostra esquematicamente como
ocoÍre o eÍei to estufa na atÍnosfefa. Caso ele não ocoTresse/ a
temperatura média do nosso planeta set ia de 18 'C (dezoito
graus abaixo de zerol) .
No decorrer do século 20 e no início do 21, tem ocorr ido
uÍna Ìntensif icação do efei to estufã, devido pr incipalmente às
indústf ias e aos veícu os automotores, que têm expelÌdo para a
atmosfera quantidades muito grandes de gases-estufa, Ìsto é, as
substâncìas gâsosas qLre determinam o efei to, pr incipalmente o
COr. Em conseqüência, a tempefatufã média da Terta tende a
aumentar, com grâves conseqüências ambientâls
8@
Pãra sabermais sobrê o âquecÍmento gLobal e os graves problemas ambientais assocíados a eÌe,
Ieìa D texto EJeita estüJa e aquecímenta gÌoboL, ao hnâÌ deste capítuÌo (pá9. 140).
No erdei€Ço €Ìeüônico htt!://ú$,n cômciencia.bÌlcomciencia,/hedleiph!?section=8&edicao=2 2
(acesso en o7l0712007), você €ncontra Ììnfts laÌa vâÌios aíisos e ÌepoÌtag€ns ÍefeÌ€nies ao efeito
estufa e ao aqu€cimento gÌobaÌ, nuna edição es!€ciaÌ de rcvista €ÌetÌônica de jornaÌisno ci€ntífico
lf
Elt
--#
o
:
iii\
!
Figurã r3. Esquemã do êíêito êstufa
CaPlroo? . PRôPÁcaçÃo Do caloR 133.
8,3. Usos dos raios infravermelhos
Os raios infravermelhos, isto é, as ondas de calor, têm larga
aplÌcação.
A lârnpada de infraverm€lho (lâmpada de Íìlamento com filtfo
que absorve a maior parte da luz vìsível), usada €m medicina, serv€
também para a secagem de tintas e vefnizes e para o aquecÌmento
de ambi€nt€s.
A termoqrôÍia, te(ni(a muito uti l i rddd atudlmente na med:cind
e na indústria, consiste na obtenção de imagens (termogramas) pof
meio de câm€ras especiais (termovisoÍes), que captam as radiações
infravermelhas emit idas p€los objetos. A análise do termograma
impresso (ou nã tela de um computador, ou do próprio termovisor)
possibìlìta identificaf regiões de diferentes temperaturas em um ob-
jeto. Desse modo é possív€ldiagnosticar, poÍ exemplo, um processo
tumoral, pois a tempefatura das células canceÍosas é diferente da
apresentada pelas células nofrnais do mesmo tecÌdo.
Na meteorologia, satélites detectam as emissões de infravermelho da Í€Íra, tornando possíveis pre-
visôes de tempefaturas e condições climáticas. Certos mísseìs "fareÌam" seu alvo pelas ondas de calor
que este emite. Em lunetas especiais, os raÌos inÍravermelhos emÌtidos poÍ um corpo 5ào recebidos em
um antepafo que os transforma em luz visÍvel. Com esse apare ho é possível "enxergaf" em completa
escuridão. Existem películas fotogÍáÍicas sensíveis aos Íaios infraveÍmelhos, que possibi l ; tam a tomada
de fotos nurn ambiente totalmente escuro.
@ s. n garrafa térmica
E um dispositivo feito paÍa conservat com alteração mínima de
temperatura e por longo tempo, uÍn líquido gelado ou quente. Na
garrafa térmica são minimizãdas as tfocas de caloÍ que ocorreriam
pelos três processos de propagação.
A garrafa (f igura 13) é Íeita de vidro (mau condutor) com pa-
redes duplas, entfe as quaìs é feito o vácuo. Assìm, retirando-se vidfo
moléculas desse espaço, minimiza-se a ocorrência de aord{lçdo. esPenàoo
A aon!pa(oo e redLzidd do minin o porneio da vedaçáo da gàÍraíd
corn uma tampa apropfiada, As faces externa e interna da gar,
raÍa são espelhadas, a fim de minimizar a irodioçdo, tanto de dentro
para fora como de foÍa para dentro.
!
l Termoslafia dê umâ chalêirâ
Fl9üÌâ 13. Garafa télmica
3
è
g
*;rrE
que conduz o cãlor, ou seja, do seu coeficjente de
côndutividade térmica. Matematicâmentet
!F:1gtl (Olinpiâ<lâBrasiteira deFisica) Um gaÌpão possui
áÌeaÁ = 300m'1de parcdes laterais,laje, ianeìas e
pôrtâs. 0 coe6ciente de condutibilidade térmica
médiâ dêste conjunto é,( = 0,50 Wm 'C: a
espêssüra médiâ é;r = 0,20 m. Num inverno,
deseja-se mdteÍ constênie, em 20 'C, a dilercnça
de temperâtura Á0 do âr no interior e no eneriof
dôgâlpão, dufânte operiodo de um mês. Em pa
redes sólidâs, sabe-se que a quantidade de calor
bânsmitida porsegundo de uma lace à Iace opos
ta é dirêtmente pÍoporcionaì à área e à diÍercnça
de temperâturã entre âs lâces, e inversamente
proporcional à espessura. Essâ quantidâde de
calor depende tâmbém dê natufezê do materiaÌ
u, O*t u o 
"*. 
.""""ioara manier consrdte
a temperâtura do ambiente interno por meio
de lanpâdasacesas, considerandôque l MWh
de ene.gia eÌétrica cusra R$ 120,00?
b) Caso atemperaturainternasejamantidacons
tante mediante um aquecedor a gás, quãl será
o volume mensâl necessário para um gás com
caìorde combustão C= 9.000 kcaÌ/m'e 100%
de rendim€nto do processo?
.r34 Os FuNoÁMlNÌos o Frs o
fifiSJ G'nc-arD I ns'* 
"prcsenta uma bêÌra de chüm-bo de 40 cm de comprimento e áÍeâ de secção
transversal de l0 cm'? isolâda com cortiçai um
termômetro fixo na bârra calibrâdo na escaÌa
Fâhrcnheit e dois dispositivosá eB quepropor-
cionm, nõ extremidades da barrâ, as tempera-
turas correspondentes aos pontos do vapor e do
gelo, sob p.essáo normal, respectlvamenie.
Considerando â intensidade dâ corrente térmica
constante ao longo da barrâ, dêtermine a tem-
perátura.egistÌada no termômetro, sàbendo-se
que eÌe se encontra a 32 cm do dispositìvo,4
fdâdo: coeÊciente de condutibiÌidade térmica do
"r'".t. : s. ru' '3r'S lcm l s l
ìiÌlmÍ @âckenzi+sP) rêm-se üês c indros de mesmas
s ecçó es transvers ais de cobre,latáo e aço, cujos
comprimentos são, respectivame.te, de 46 cm,
t3cm e 12 cm. Soldanse os cilindros, Iomddo
t-
I
. .
ó
o perfilem Y indicado na
ôgu.a. O dtremo liwe do
c'Ìindro de cobre é mdti-
do a 100 "C e os cilìndros
SLÌponha que a superli
cie lateral dos cilindros
esteja isolada termica
mente, As condutibilida-
des térmicas do cobre,
do latão e do aço valem,
respect ivamente, 0,92,
0,26 e 0,12 qpressas em
caÌ cmi .s | . 'c Ì . No
esrãdo estacionário de
conduçáo,qualéatem-
ui:ï, ,ijli,
0.4
100 'c
x
q
bom isoÌante térmlco, tem em seu intedor água
e gelo em equilÍbrio térmico. Num dia quente, a
passagen de calor por suâs pãredes pode ser es-
timada, medindlse a mâssã de gelo M p.esenie
no interioÍ do isopo! ao longo de ãÌguma horõ,
como representado no gránco (dãdo: caÌor laten'
te de I'rsão do selo = 320 ktkg).
dâs num gÌosso cobeúor para evitâÌ que derrc-
tam denâìs. Essa sugestâo:
a) é âbsurdâ, porque o cobertor vai âquecer o
gelo, derretendo{ ainda mais dep.essa.
b) é ãbsurdâ, porque o cobertor facilita a troca
de calor entre o ambiente e o geÌo, fazendo
com que ele dèrretã âindâ mâis depressa.
c) é hócua, pois o cobertor não iornece nem
absorve câlor ão gelo, não ãlterandoarapidez
com que o ge'o oerrere.
O laz sentido, porque o coberto. IacÌlìta a trccâ
de caÌor entre o âmbienteeo gelo, retardando
o seü de.retimento.
e) faz sentido, porque ocobenordifrcuÌta a troca
de caÌor entre o âmblente e o geìo, retddando
o seu derretimerto.
I i I _ L---- .
20
l2
4
4 I 12 16 20 24 r(hl
Esses dados permiiem estimd a trãnsferência de
calor pelo isópor como sendo, aproximadamen-
a) 0,5 kl/h
b) 5 kr/h
c) 1201ìJ/h
o 160 kj/h
e) 320 kJ/h
ffiffi íeuc-se1 turr" us afirmãçós rcrerentes à con-
I. Paraqueum pedaço de câ.ne cozìnhe mais ra
pidamente, podsse intrcdüzir neleum espeto
metálico.lsso sejustifrcapelo fato de o metaÌ
ser um bom condutor decaloi
IL Os agâsalhos de lã diiicultan ã perda de
energia (na lorma de calor) do corpo huma-
no pãra o ãmbient€, devido ao Íato de o ar
ãprislonado entre suâs librãs ser um bom
lfifüff crFScaFsP) um srupo de amisos compra barras
de gelo para um churrasco, nunì dia de caloi
Como as barrâs chegêm com âlgumâs horâs de
antecedênciâ, alguém sugere que sejam envolvl-
'I
&
F
4-ïm (Fuvest sP) Un recipiente de isopor, que é um
CÁPlÌuro7 . PRorÁcÁçÃo Do CaroR 135 .
III. Devido à condução térnicã, uma baEâ de
metaÌmantém6e ê uma temperâtu.â inleÍior À
de uma barra de madeúa coìocada no mesmo
Podemos afrrmar que:
a) I,lle III estão corrctas.
b) I,ll elll estão eradas.
.) âpenâs I está corretã.
e) apenâs I e II estão correias.
ifríffi furv'ruO u..."sa de madeira e üma de metar
são colocâdas em uma nesmâ saìâ lechâda, com
ÌemperaÌura constante. Depois de aÌguns dias,
um estudante entrâ na sâla e colocã uma dã3
mãos na mesa de madei.ae aoutrâna de metal,
O estudante afirma, então, qüe a mesa de metaì
está ftâls Irtâdo qúe â mesa dê madeira, isto é, ã
uma temperatura menor do que esta. Em relação
a estâ afrrmação, podèse dizer:
a) O estudante estácorreto. A conduttv,dade tér-
mica do metaÌ é meror do que a da madeira e,
poÍÌanto, nesse câso, o metar sempre estârã ã
umã temperatura menor do que a da madeira,
b) O estudânte está correto. A condütividade
térmicâ do netalé ülâio. do que adamadei
ra e, portanÌo, nesse caso, o metaÌ sempre
estará ã ümatemperâtura menor do que â da
c) O estudânte está errâdo- À mesâ de madeira
sempre estâiá lnâls ftiado qÌre ade metâI, bas
isto só poderáserverincado com o uso deum
termômetro precÌso,
d) O estudante estáerrado.As duasmesas estão
à mesmâ temperatura, mâs a mesa de metal
pârece mais iria do que a de mâdeira deüdo
ão lato dê ã condütividâde térmica do metal
ser mâior do que â damâdeirâ.
e) Oestudante estáerrado.As duasmesâs estão
à mesmâ temperatura, mas a mesa de metal
pârece mais iria do que a de nâdeúa deüdo
ao lato de a condutivldâde térmica do metal
ser úenor do que a da madeta.
ffi rurv4 o 
""nr,o. 
Nêwton fesolveu râzer uma
geladejra em suâ câsa. ConsÌruiu duas câixas de
madeira, tais que uma cabia denüo da outra e ain-
dã sobEva üm $paço entre ãs duâs- Esse espaço
loi preenchìdo com pó de sermgem de mâdeirâ.
a) O resuÌrado lol bom deüdo à bâlra câpâcldâ-
de térmicâ dâ seÍrâgem.
b) O .esultado loi bom porque o gelo, Íormado
dentro da geladeira, tendobaixo calorespeci
fico, Idá cóm que a serragem funcione como
isoldte térmico.
c) O resultado foi bom porque â serrâgem tem
. elevada capacidade térmica.
O O resultado Ìoi bon porqüe a serragem se
compactou numâ plãca hômogênea.
e) O resultado loi bom porqüe o ar preso na
serrãgem luncionã como um bom isolãnte
#{W Gnem-MEc) A pâdronizaçãô insufrciente ê â au-
sênciã de contÌole na fabricação podem resultar
em perdãs signiôcativâs de energia através das
pâredes de una geÌadeúa. Essâs perdâs, eú Íun-
çâo da espessuradãs peedes, pâra geÌadehâs e
condições de uso tipicas, são apresentadas nâ
Considerando umâ Iâmiìiã tiplca, com consumo
médio mensâlde 200 kwh, a perdatérmica pelas
paredes de umagelâdeirâ com 4 cm de espessu-
râ, relativamente a oütrade 10 cm, corrcsponde
a una porcentâgem do consumo totâÌ de eìetri
â) 30% c) 10% e) 1%
t
b) 20% o5%
!
j
3
€
?.
frËiâË.j {arusD suoonr.u que uma determinâda quantÈ
dade de calor À0 flua, em regime estacionário,
através de umâ barra de umasupedicie mantidâ
à temperatura 0r, para a superÍicie oposta man-
tida à tempeíatura e,, nas situações I e II, abaixo
ÁQ,
0l
Fl ' r P zL-
r t ì
A mesnã quântidade de caÌor ÁQ gasta tempos
At1 e Ar, pãrâ at.avessâi ê barra nas situêçÕes I e
II, rcspectivamente. A razão eq vaÌe:
c)2 o4dì b);
lüiã6i @sal-Mc) A Iicura mostra um corpo à Ìempe-
râtura IÌ (Ionte), colocado em contaio com um
corpo à temperatura 4 (sumidouro), atfavés de
uma barrâ metálÌca condutoÍa de compflmenio
Z e condütiüdade térmicãí
F zL-
. 136 Os FUNDAMENÌo5 oa Fl5rÀ
Sendo ZÌ > r! nacondição de equilíbrio (estável),
podÈse afirmar que:
I. À iemperaturâ ao longo da barra não variê,
sen. lo icudl â "r t 
'2 ' .
U. A teúperatura âo longo da barra de.r$ce
r jneârmente dã esquerda pi i i 
"9t1" i t " t r r
"' ^".p"'lï.1T i.^.o moú oê mru lrl
eiouala L ' 
- 
" ' .
â) À ütu ânrmativas são codetâs.
b) Apenas as aflrmativas Il elll sâo coretas.
c) Apenas ã ãôrmâiiva II ê correta.
O Apenãs a afrnnativa III é cofreta.
e) Nenhuma das afi.nâtivA é corrcta.
j
€
Ìiâift GFScar-sP) Nas serâde'ras, retira-se periodr
caoente o Sêlo do congelador. Nos pólos, as
construçÕes sãoieitas sob o geìo. Os viâjânies do
desçÌto doSãdâusam roupas delãdurânte ô dia
e à noite. Relativamente ao teno aciúa, quâl dâs
afrrmâçõès ãìrâixo não é correta?
a) O geìo é aau condutor decaÌof.
b) A IÀ evirâ o aquecimento do viajante do de
serto durdte o dia e o resldafrento durânte
.) A Ìã impede o fluxo de cêlôr por condução e
diminui as correntes de convecção.
O O gelo, sendo um co|po â 0 'C. não pode difi-
cultar o fluo de caloi
ê) O âr é um ótino isolaote pârã o cãlor trmsmiti-
do por condução, porémIâvorece muito a Ìrans-
missãô do caÌor por convecçãô. Na geladeiras,
6 coúentes de convecçãô é que relrigetm os
aÌimentos que estão na pâde inlerior.
Sffi O"JE.l-ma)o" 
"'."stores 
na Íoto ãbâixo sào clis
positivc usados para retirâÍo ãr quente do inte-
rior de um amblente, sem qualquer acionamento
Mesmo assim,6 hélices dos exaustorcs gÍm.
Ufta elplicaião correta para o ftôvimento das
â) â passagen doarquente dapârteinterna para
a extema, atÍavês do esustor
b) a passagen do âr quente da partê êrterna
para â 
'nterna, 
através do exâustôr
c) apâssagem do ar lrio dapãrie elterna para a
interna- através do exaustor
d) a propagação do câÌor porconduçáo dapartê
internâ pâú o meio ertefiôr
e) apfopagação do calor po. iífâdiâção dã parte
interna pdã o meio qteÌior
dq
'il
o
ffi 6r"pu1,l, .ulo."" temperaiur6 em nosso pìa-
neta estão no núcleo, chegmdo a mâis de 4.000 'C.
Acima do núcleo está o mãntô, ã parte fluida do
interior da Terra, A parte sólida qüe recobre a
superlicie do pldeta é chamada de crostâ. Con-
siderc os lerômenos descritos abaixo, sobre o
Íluxo de calor emdiferentes regiões do planeta.
L Calor é transÍerido do núcÌeo para caÍnâdãs
mais rasas da TeÍra, o que provocamoümen-
tação da na$ã fluida do manto.
II. A temperatúÍa dâ crosta aumenta com a pf(t
lundidade. A variação dâ teúperâtura com a
prolündidãde dacrcstaé chamada de gÍadien'
te geoté.ólco, medido em 'C/km. Na crosta,
o calor se propaga das canêdãs sólid8 de
rocha mais prolunda pda as de menof pÍo'
UL AsupeÍicie dâ Tera éâquecida durante ô dia
por ufta quaútidâde de eDergia enorme que
chega do Sol e se resfria à noite, liberando
caìor pâra a ãÌmoslefa.
As descÍiçÕes âcinaenÍãtizãm tìês processos dê
transferência de caÌor Marque a alternâiiva com
a correspondCncia corretã entre cada Íenômeno
descrito eo respectivo processodetrdsierência
a) l- Conduçãor Il 
- 
Convecçãoi Ìll Radiaçáo.
b) I 
- 
Convecçãoi II 
- 
Radiaçãoì III 
- 
Condüção.
c) I ' Radiaçãô; II- Condução; III- Convecção.
O I - Conduçãoi II - Radiaçãoi III'Convecção.
e) I Convecçãoi II Conduçãoi ìll 
- 
Radiâção.
f,
lÉmi Gnem-MEc) À rerrigeração e o conserâúentô de
alimentos são responsáveis por úma pane sig-
niflcativa do coúsumo de energa elétrica nìrnâ
Para diminuir as perdâs térúic8 de uma ge-
Ìadeirâ. podem ser tomados aÌguns cuidados
opefacrona6:
I. Disüibuir os ãìimentos nõ prateleiÍas dêixan
do espaços vazios entre eles, paraqueocorra
acircuÌação do âr IÍiô pdâ baüo e do quente
U, Manter õ paredes do congelâdorcomcamada
bem espessa de gelo, pdã que o aumento dâ
massa de gelo aumente a trocâ de câlor no
III. Linp& o rãdiador ("gÌade" na pãrie de trás)
peúodicamente, pãraqde ã gordufa e a poêifã
que nele se depGitm não reduzaú atrdsie
rênc'â de calor para oambiente.
PaÍa uma geladeiÍa úadicionãl é correto indicãr,
a) a operaçáo L d) as operações I e lll.
b) a operãçâo IL e) as opeÍações II e IIL
c) as operações I e IÍ.
CaP'Ìuro7 . PRoPÁcaçÀo Do CaLoÀ 1t7 .
dám €uvesrsP) rêm-se dôis coryos com a mesma
quântidãde de água, um âluminizâdoÁ e ôutro
negro.{ que ficm exposÌos ao SoÌdurante uma
horâ. Sendo iniciâlmente as iemperaÌuras iguais,
é mais provável que ocorrâo seguinte:
d Ao nm de umâ hora nào se pode dizer qual
temperatura é maiol
b) As temperãturas sáo sempre ìguâ's em quâl
c) Após umâ horâ, a tempeÌatura de 1V é maior do
O De inicio, a temperatura deÁ decresce (deü-
do à reflexão) e a de lV aumenta.
ê) Às tempe.aturõ de t{ e de Á decÌescen (deü-
do à evaporação) e depois crescem-
Í@ rL.sa.-MG) A interpretâçao dâ le: de SÌelan-Boltz-
ÍÌânn (râdiêção) nos perÌrÌite concluir que:
a) a energia radiante emitida por um corpo é
proporcionâÌ à tenperatura absoluta.
b) os corpos só emtten energìa radlânte a umâ
temperaturâ acìnâ de 0'C (27319.
c) a eneÌgia radiante enitida po. um corpo depen-
de da emissiúdade do corpo e da temperatua
absoluÌa do corpô elevada à qÌEÌta potênciã.
O um côrpo à temperâturã de 0 'C (273 Kl nâo
emlte eneryiâ hdiúte.
e) â energla râd'ânte emitida por un corpo é pÍcÈ
porcional à temperatura absoluÌa ao quadrado.
if$flp; 6*..ueq o .esurrado da convêrsâo direra de
energa sol& é uma das váriãs Íorns de oergiã
alternativa de que se dbpõe. O aquecimento sold
é obtido por uma placa escura coberta pof vidro,
pelâ quâÌ pâssa um tubo contendo ágüa. A ágüâ
c'rculâ, conforme mostrâ o esqüema âbaúo.
Fonte: Àdaptado de PÀLZ, Wollgâng.
Enegia Sõlar e fontes oüematiDas Hemvs, r98r.
São feìtãs as seguintes atirmações quânto aos
materiâls utilizêdos no aquecedor soÌar:
l. O reservâtóÍÌo de áeuâ quente deve ser metá-
licô pea cônduzir meÌhor ocaìor.
II. A cobertura de üdrc tem como iunção reter
meÌhor o câlof, de forma semeÌhante ao que
ocorre em uma estula.
UI. A placâ utilizada é escura para absoÌver me
lhor a energia râdlânte do SoÌ, âqìrecendo ê
água com maior enciência.
Dentte as afrrmações acima, pode-se dizer que
apenas esrá(ãô) corretâ(s):
I .
Ie l l
T.
Bï#Èì (lep.l o ereito estula é um lenômeno narurâr, tcarècteristico de plmetB onde existe ãtmosfera.
Ele acontece na atmosfera da Tera e também na
dê Vênus, onde o eleito é muito âcentuado e a
temperatuÌa aÌcança valores de cercade 460'C.
Embora importânte pâiâ a manutenção davida
no pìâneta, hojeéumâprcocupãção pea muilos
ambieniâlistas e cientistas, Com base em seus
conhecimentos sôbre o êfetto estuÍâ, ânâlise 6
seguintes afrrmativa.
l. Existem materlals, como o vidro, que permi-
tem a passãgem de Ìuz, mâs difrcultãm a pa-
sagen dâ.adiação térmica. Numa estula com
cobeÌtura devidro, por e!€mplo, paÌte dâ luz
que entra é absorvida pelas pìaúas. EsÌas,
sendo aquecidãs, emltem rad'açáo ÌnfraveÍ-
nelhâ que tem dificuldade pâra atfavesse o
vidro e aquece o inte.ior da estula. EsÌe eleito
é semdhdte ao que âcôntece na ãtmoslerâ dâ
Terrâ, daÍ o nome efeiÌo estüa .
II. O efeito estula é importante porque retém o
câlor na Terra, possibilitândo â vidã de di-
mãis evegetais. Sua intensifrcãção é que é da-
nosa, ocasionãndo o âumento dâ temperâtura
do planeta. Como cons€qüência disto, entre
outrãs coisâs, parte dailha do Marajó poderá
ser inundãdã e os luracões no Cârlbe poderão
ser mais freqúentes e dev6iadores.
III. No efeito estìriâ, ê râdiação solar atravessâ
a atmosierã, pãne é ãbsorvldâ pela Terra è
pãrie é Ìefletida. Uma parcela da radiação
absorvidã é reemitidâ na ïorma de râ'os ul-
t.avioleta (ondas de caÌor), que têm peque.o
comprimento de onda, dos quais uma pequê
na parte é âbsôrvidÀ, pdncipâlmente peÌo gás
câÍbônico, vãpor d água e metdo, nas aÌta
câmadâs âtmosféri€as, c.iando uÌÌÌ manto
quente na superiÍcie dã Terra.
ry. Nâ Luê não há ocorrência de eleiÌo estula,
em vinüde de nâo dist'r atúosfêra- Isto ê
uma das causas das temperâturas no nosso
satélite vâÍiârem entre I50'C d'rrênte a
noite e 100 'C durante o diâ.
EstAo corretas somente õ afirmat'võ:
a) I, Ile Ã1
b) l rÌe üt.
c) I, IIi e IV
OIel l .
e) IIe l/.
b)
c)
OIel l l .
o neüt.
E
ã
.138 Os FuNoÁM€NÌos DÀ Frs ca
ffifiP;ì Onemat-MT) "A idéia, de que a atividade indus-
trial podeiia alterar radicalmenie o clima dâ
teÍra, renontaê 1896 e ao quÍmico sueco, Svante
Àugust Àrrhenjus, que mostrou, at.avés de um
cálculo simples, que o acúmulo de dióxido de
carbono (COt, na ahnoslera, aumentaria a tem-
perarura da supeÍície em, apronmadamente, 5
MADDOX Jonlr. O qle ldlú der.oólt Campus. 1999
ComÍelaçáo ao "efeito estufa', podemos afrrmar
0l) o eÍeito estufa é toialmente prejudiciaì ao ser
0D a atmostera é thnspeente à energia radid-
te eopaca peaõ ondas de caìor
04) o (CO!) é o único gás responsável pelo eÍeito
0a) o gás carbônico, o vapo. de ágüa, o metano
e os clorofluorcarboros, também, contri-
buem para o efeito estuÍâ.
16) a queimâ de combustiveis íósseis contribui
pea o âquecimento global.
Dê. como resposta, a soma dos números que
precedem a ânrmâções corretâs.
i
o
c
ffi$ffi íuere) ete u ini"lo do século xÌx, acreditêva-se
que a temperatura de um corpo estava associa-
da a uma substáncia fluida- invisível e de peso
desprezivel. denominada calórico, contida no
intedof docorpo. No decorrer do mesmo sê
cuÌo essõ idéias iorâm conÌestadas e, através
de âlgumas experiênciâs, a exempìo de uma
reaÌizada pelo Íisico ingl& James Prcscott JouÌe
(1818 1889). identilicou-se definitivamente o
caÌor como eDergia. Com base nas informações
coniida no tèlto acima e em suas experiênciõ
diárias, anaÌbe ãs seguintes proposições:
I. Quddo colocâmos a mão nâ mâçâneta e na
madeirâ dê ümã porta, â sensâçâo dist'nta
dê quente e lriô está âsso.iãdâ à diíerençâ de
temperaiurâ êntre mbs.
I[ Ào coìocar a mâo embaixo de uma pãnela
retirâdâ do logo aumã certã distância, tem se
asensaçAo de quente, umâ vez que â tÍoca de
câloÍ neste processo dá-se por conve.ção.
ÌII. Ret'rando-se dâ gelâdeirâ ümâ lata e uma
gaúafâ (de údro) de refigeÉnte en equilíbrio
térmico, tem4e ô impressão de que a lata está
mâis f.ia que â gãrÍalâ. Esta sensação dife.encia-
dâ é explicâda poÍ a lata, que ge.aÌdote é de
ãluúinio, êp.eseútaÍ mâioÍ coeÊciente de con-
dutiúdâde té.nica do que â gâúâfâ de üdío.
Ms ga.rafâs térmicas são constituídas dê
um .ecipiente de vidro de paredes dupÌas,
espelhadõ intema e externamente, A quase
inexistênciade âr edtÍe âs pãredès dincultâ a
propagação do caÌor, querpor condução, quef
À partir da análise ieita, assìnale ã alternâtiva
â) Todas as propôsiçôes são verdãdeúas.
b) Apenas as proposições Ie III são verdadeaãs.
c) Ápenas as proposiçõ$ II e III são verdadei
O Apenas âs pÌoposições I I e IV são ve.da-
e) Apenas as proposições I I I e IV sào verdâ
Ã
EIII-
II
-=\F
E
o
1ffi. prlPq sor'." o" processos de pÍopãgação .Ìo
caÌor, é incorreto âÊrmãr que:
a) a inversão té.micâ éum Íenômeno que ocone
no inverno e caracief iza se pela ausência
de convecção entre o ar puro das camadas
superior$ ã o ar frio poìúido, resultãnie da
contaminãçâo pôr veiculos e ìndústria.
b) a estúla de plêntâs é leita de vidro, ou ouúo
mãteÌial tfansparente, pâra que a energia
fadiante do Sol peneire, mas nào permita a
passâgem dâs ôndãs pufameóte téroicas.
emitidas pelos objeios noseu intêrio.
c) nâ construção de garalas téfmicõ, utiÌiza-se
una dupÌa parede de üdro por ser este um
materiaÌ bom condutor de.ãlor
d) a absorção daradiâção térmica está intrinse
cãmente Íelacionada com a coí e o grâú de
polimento do corpo que arecebe.
e) Do inverno os pássaros er'çam suas penas
parâ que hajâ acúmulo de âr em seu interior,
que âtua como um isolantetémico.
f
f$ffi! guc-sry caror e ufta lormê de enêfgiâ qúe se
ttansÍeÍe de um co.po para outrc eú viÌtude de
uma diÍefença de temperatura enire eÌes. Há três
processos de propâgação de .âlor: condução,
convecçAo e Íâdiaçâo. En rê1âção àtrdslerênciã
de calor, airma se que:
I. En dias irios, os pássaros costumam eriçar
suõ p€nas pdâ âcumulâr ar entre elõ. Nesse
caso. o ar âcumulâdo corBtitui4e em um bom
isolânte téÍmico diúinuindo as trôc6 de câ
lor, por condução, com o ambi;nte.
IL Correntes de convecção na atmosfefa cons-
tumãm ser âproveitâda por âviôes planado
res e asâs-deltâ paÍa gaÍhafem altüÍâ. Tãis
coÍrentes são ofiginadas por diÍeÍeoças de
temperaturõ entrc duas regióes da Tera.
III. As pared€s internas dâs garrâfas térmicas
são espeÌhada com o ôbjerivo de dim'nuir as
trocâs.de câìoÍ por Íadiação,
Está correto o que se afrrmaem:
â) I, II e IIL
O âpeúas II e IIL
CÁPiÌuro7 . PRoPÁcaçÁo Do Caor r39.
_EÍei!o_ gstufa e aqyecime_lto global
' 
o aqLrê
c rnento g obir n ca mente, poÍérn, há qle se iazef
uana dist inção irnporÌante o eÍei Ìo estuÍa é !m ie-
noTnefo natura e mu Ìo nìporÌante paÉ a preserva
cão da vida na TerÉ, Ìalcomo a conhecernos. Esse
Íenômeno gera no aììb enle ÌerresÌre cond Ções
èd-q.ado paoq. o.o.o. lo.ôê .o
possarnos sobfevvef EntreÌanÌo, pof aÇão do ser
humafo, o eïei Ìo esÌuÍa esÌá se ntensfcando e é
exatarnenÌe essâ ntensiJ caÇão que está ca!sando o
aqueclmênÌo g obal- Íenôrneno qLre poderá tofnêr
a TerÉ unì lgar inósplto e inadeqLrado parê a v dê
E nconÌesÌáve que as terrlpeÍâtuÍas do p aneta
estão slrbindo. Entre as conseqüéncês estão o êu
oo mar, qlre ameaça avançaT soDTe
o i torâ ern várâs parÌes do r.undo, a ém de menor
núnìero de d âs Ír os, noi Ìes rna s quentes, ondas de
ca of leÌals, enchentes, chuvâs pesadas, secas de
vastadoras e Lrm aumento na Toíca de tempestades
eíuracóes, pr inc pa rìente no OceanoAtãntco. Pof
o . ; 
" ) . e ' . Ì c ' . , \ 'dop" "d" ê "
r" 
"da.o, Ì" odqô ê.oqobo.^a.ao.o
gõ. è:oe.tobee ô -odôr ôo potèd
o 
- . 
.oô dôqú.ô .q r ,è èà-o 
- ." .T dÍo
a dé a qLre norteo! a elâboracão do Protoco o de
Kyoto- !rn acordo nternâciona que, eÍìborìr tenha
r-"bdod" i . ddèn"ro| |"d" 
"o-teve o ava dos Estados Un dos, fesponsáve s pelas
ma ores ern ssóes de COz no p aneÌa
Dando cont nu dade a essas in c iat ivas, re
o ddo5 
-r a oe .ooo o , .do o. , " 
"áÍeês do saber, e f !nc onáÍ ios de govefnos, corn
o paÌrocinio da ONU, se reLrn rêm eFn Pàf is, enì
lâne ro de 2007, no Pa ne ntergovernanrentê so
b.Vd" 
" " 
rq l" . q l - .
â i m de estabe eceÍ f !ndamentacôes técnlcas e
crent I câs parê as negociâÇóes acerca das rìudan-
çês cl r Ìát cas Ao Í nê de seus Ìrâba hos, o PCC
-d o . . r - ó o o. 
" . 
do ob.. d .èp d. .
corn que o mufoo esra esqLrenÌanoo e se a cu pa
.Ìe d" 
" .d"oe n,rnono. L efelatór o vìsa nÍ uenc ar â po í t ca dos governos e
de empresas pafa o combate à ntensifcaçao do
O a erta do com tê c enÌí Í ico nternaclona , que
anê so! dêÌ darnente o problema, é direto e con-
Ì !ndente, oierecendo uma visão sonìbf lê do estêdo
aÌua do rì ìe o amb ênÌe e Íazendo prev soes a nda
Ínêis preocupantes ê respe to do fLrtLrro De acordo
o P.c a e 
'ú dô 
-do 
i - l \o êddo
res, 'nãopodemãishaverquesÌ ionamentodequeo
aLrfaento nos gâses do eíe to estuÍa é deternìrnâclo
Pe as atV dades hLrmanas' .
Apesar de ê st laçàolá ser ru m, o corn tê af fma
que os eíe tos durante o séclr o 21 'serão, muÌo
provêve rnenle, rnê ofes que os observados d!ranÌe
osécuo20'
l
À Enchente no Bairro de Câmpos
(sP)/ apósfones chuvas.
Eliseos, em São PauloA Leitosêcodo Rio Soledade. em Cabà(eirâs (PB).
.140 Os FuNoÁMENÌos DÁ Fsca
@
E
@
Previsôes sombrias
O corn Ìê cons dera que pode haver !rnâ e e
vaÇão de Ìer ipefatura de I ,1 'C a 6,4 'C âté 2100
Essa Íalxa de var ação é ma or qle a do re atór io
af ter ioÍ , de 2001. No que diz r- .spe to ao nive
do maf, o re atóf o proleta elevâcões de I8 a 58
cent irnetros Mas essa Íaixa pode seÍ amp Lada
erì Ì ìa s 10 a 20 centímetros, se o derreÌ rnento
do ge o polaf cont inìrar a aconÌecef.
[v]u tos c ent stas temern qLre o re êtór o, dado
oro'pèqc | . -o t" . .o po i .o d.- ì" . "oo.
tacão eq! vocada da mensagenr e s I ìp esrnenÌe
des slam de fazef algo a fespe to. De qLrâ quer
modo â oprn áo predom nênÌe é qLrê urge Íeduz r
as enì ssôes e, ao Tnesrìo lempo, adâptar as popu
acões ê Lrm mundo rnâis quenÌe, e com urn c rna
rna s Íegular "A qLresÌão aqul é destacar o que
acontecerá se não Í izeÍrnos nada e o q!ê âconte
ogo ôo do. do- .1 è
po, po ê 'Èo<odrôoô.edè d o ' ;o
Íazer nada, os mpactos serão mLrl to rnêlofes do
qLre se í zermos êlguma co sa '
O quê fazer
lv lu tãs propostês têm s do apresentãdês para
reso ver o problema. A g!mas de as somente
são exeqÜÍvels a ongo pfazo e ê cLrslos estratos
Íér cos E s a g!mas: enterrar os gases tóx cos
prodLrz dos por ndústr as e uslnâs tefme étr cas;
co ocaÍ feÍ etores de calor em órb tât espa rar en-
xofre na atmosÍera, pirrir bloqLreâr os
que chegam à TeÍa; espâlhaf ma ha de Íerfo no
oceano pafa aLrrìentar a pro ÍeraÇão do ftoplâncton
qre êbsorve o CO: E por aíva. Entfetanto, há
raed das rnenos cLrsÌosas que pooefn sel Ìomaoas
Êr.ìbora ã curto prazo sela d f íc I ê tefar de
r iodo ráp do e eÍ c enÌe o Lrso de combustÍve s
- - 
àro
o "a 
-do ' "dê ì"r -õr: ;odo qo ô.-ô r Íad , . . . e.d p-. d ô.
A Lrt i zacão de energ as a ternâl vas, como a so ar,
ê eó ica, a nuc eâr e a pfoduzida pe os biocomtì ls-
t íve s ser a uma saidê Exlste, por exemp o, Lrma
p opo dda 0. . t . -00
a1uâlmente ern planelârnento em todo o m!ndo
sobre o Lrso da energ a nLc eir Í éâca orada e d v -
de rnu tos paises, corno a FTafcê, nteressada no
ncrenìento do número de usinas, e a A emênhê,
que pretende ê mlnar tais us nas de seu tèrr tór o
Um dos pontos béslcos de tê celeunra é o xo fa
dLoâtvo fesu Ìante do processo, que aindâ nãotem
umê ÌoTrna segurâ 0ê oescafte
Mas ex slem o!tTas so uÇões em andêmento,
coano o Lrso Ìna s consc êfte da ene g a pe a popu-
êÇão, evi tando desperdic os A nspecãovecuar,
Pa a o od óôì i 'oodôqa ô Pêo. .ó 
'o ê
o.oo.- ê o^Âooaq- ê po- O.,dd.€o
que poderá 1er resu tado sat sfêtóí o é o seqüestro
dê carbono nas at v idades de manêjo Í ofesta e no
reí orestarnento. Ele cons ste bas carnente em plan
ÌaÍ novas maÌês ÌntensaÍìen1e, paÍa qLrê os vegetê s,
dLrrante o seu cresc r ìenÌo, absorvam o CO: dâ aÌ-
. o , . r . "o r" o, è ór btoÌè. d. o o5.a ;
desenvo vldas não Íazern lsso, pois há um eqLri íbf o
enÌfe o COr absorv do dlrrante a fotossintese e o
COz elm nado na resp rãção.
. 
- . 
,o 
" . 
. . i , , : .a a.o.- . .o.êdú
para enírenÌar o problema e dessas nic êt lvas todos
devenìos partic pêf, po s só o esloÍeo conjunÌo po
defá evâra resLrtados poslÌ lvos Usando a rnetáÍora
do incênd o Í oresla , câda unì de nós deve dar sLra
contr bu cão, corno o passêr nho Jevando águâ no
bico pafa apagar o íogo da foresla
È
j
I : t ì .
i . i : ' t ì i i i l 'lì,'r;'r ,
l r , ' 't
t '
CÂdÌuto7 . ProPA6a.Áo Do CÁLoR 14r .
Ll8 aPUc-RJì A naror oarrè da enêrsia Jsada
hoje no planeta é proveniente da queima
dF , omb ,s l . \ " rs Íóss- is O proro.oìo dp
Kyoto, acofdo internacionaÌ que inclui a re-
duçAo daemissão de CO: e de outros gases,
demônstra â gÍande pÌeocupêção atuaì com
o me'o âmbiente. O êxcesso de queima de
combustíveis Iósseis pode ter como conse-
à) ìã ior pr, du\co r" , hurê' t i ' idas 
- 
a , -
mento dâ cânáda de ozônio.
b) ãun ênr^ J^ F ei lo esr , Íá F dos inci" du.
c) maior reslriamenio globâl ê aumento dos
niveis dos ocedos.
O d$truição dacãnadade ozônio e dünüiui
çào do efeitô estúÍa,
e) maior resfriâmento globãl e âuúento da
incidênciâ de cãncer de pele.
L,rg (UEPC PH) o hlme O dio í1pDai\ dê ano4hõ
retÌata uma catásiroie climática na Terra,
ocasionada peÌo aquecimento gÌobâI. Sobre
esse assunto e do ponto de vista físico, as
sinale o que for coEeto.
0l) A pnergra soìar 
" teg" ao l ' ìanera drra
vés do fenômeno conhecido como
condução térmica.
0â O efei to estuÍa é um fenômeno que
mantém a temperatura média da Terra
04) À feteDção de energia térmica peÌa
atmosÍera é conhecido como elei to
08) Quando se aÌerta sobre os riscos rela
cionados com oefeitoeslufa, o queestá
em Ioco é sua intensificação e, conse
qüentemente, a aÌteração cÌnnática do
16) O efeito êstufa é imprescindivel à manu
tenção dâ vida sobre a Terra.
34 O dqr . , nFnru globdl pro\ o.ará
condensação dos vapores de água da
clmurÍpra. o quê lornar; o pÌane.d lo
taÌmente áYìdo.
Dê como fesposta a soma dos números que
precedem âs êlirúativas corretas.
:|:zo , (ttns oF) :l"i* Íloresta oescerem em ter,
renos de Ieendãs abândonad6 e en área
de expìoração llôrestÀì pôde provocâr uôa
diminuição de gaes-êsiufa nâ âimôsferâ, Já
que, à medida quê ãs árvores crcscefr, elas
consomem grddes quântidâdes de gás câ.
bônico. Estimase que 6 biÌhô$ d€ toneladâs
deCO: sejãú laçadas na atmoslda a cada do,
ftas que âpenâs de 3 a 4 bilhões de toneÌâdõ
liquem âcüftuladas na atmosiera. Esse lâto
sugcF quêerárdFSt j reas dc.obê.rur" vegêtaì
êm I rFs' i ìê r t^ e\1raÈm uma qrand- tdr t - do
cebono lançadô nã atdosfera,"
Falha d? s Poub l2lrr/2000 (comâdaplâçõet.
cons d-rando o tÕto J, in d. j l touê 
^! 
i tênc
0l) L. 
' l r - ou.ro, oqF ,res. o. gdsês-êsÌurá s:
responsáveis pelo aqueciúento globaì
do p'aneÌa.
0A Dd' l - do cO ldnçddo nJ J lmo,Ípr" F
p,ureni-n,c dd q, 
- 
k dê.oïbusi v" i ,
Iósseis como o petróleo eo cevào.
04) A canada de CO: na âtmosiera ãtuã
c n o Jr l f . ro 1-r . 
-s rddid.òes ú '_rr
violeta ündas do Sol.
08) Os gases estula relletem as rãdiaçôes
inlravermeÌhas provenientes tanto do
Soìquaoto da superlÍcie terrcstre.
16) O texto ârgumenta que é vantajoso, do
ponto de vista da diminuição do CO, na
aimoslera, fazer refl orestamentos.
Dê cono fesposta a soma dos números que
precedem as afi rmações verdadeiras.
l .2 l . l 
' . .es!r O 8rr ' , 
ê dqre. Ter 'o globdl
veÌ i f icado nos úl t imos 25 anos aponla o
honem como o principal responsável peÌas
múdanças climáticâs obse.vâdas no planeÌa
atuaìmente. Sobre êsse âssunto, é correto
t
eÉ
!
Ë
€
!
!
&
â) os pr 'ncipâis âgentes do aquecimento
global são o âunertô de CO, e de gases
contendo enroÍre liberâdos diaf iafr ente,
A quantidâde de vâpof d'áCua atftoslê
rico, que em princÍpiô p.deriâ tâmbéó
ìnfluencia( não tem apresentâdo grãndes
ãlterações a longo prãzo, pelas própfìâs
caracteústicas que possui o ciclô dâ águâ
b) â destruição da câmãda de ozôúio pelo uso
continuado de cFcs (cloroÍluorcarboôos)
éapontadâ. juntamentecoo o aümento dâ
ìiberação de COr por combúsiívêis Íósseis,
cofro um dos pdncipais âgentes promotc
res do aquecimento gìobãI.
c) poeiraepequens peiícl B en susposão
eliminada com ã poÌuição conngurâm-se,
juntamente com o vâpord'água mistúrâdo
âo enxoir€, cono os principâis Íesponsá-
\F,s peÌo FÍFi o F, tuÍd dêsFeu ddô. quê ihâuúenta o aquecimento no plâneta.
iir' Terte rua lêituÌa
d) a contenção do uso de combustiveis Iós-
seis eo conúoìe dã Ìib€ração de gás meta-
no por mâterialen decomposição e pelos
lixões das áfeas urbânãs são aPontaclos
como íatores ìnportântes para deter o
aumento do âqueciúento global.
e) o excesso de CO: liberâdo e o aquecimeDto
g1oìrã1 por ele provocado inibem, a longo
pràzoi ã elpansão das llorestas.AÌém dis-
su u drmr"ro J6 qu. in od-. ì ibêr. mai"
CO: e dei{â vâstas âreas descobertas,
pìorando o eleitÕ êstula desreguìado.
L.22 (UFjr-MG)
"Nova Yotk pode atundar, dtz GÍeenpeâce
Essa prevìsão, apreseDtada pela ONG
Greenpeace, caso os países não reduzam
ã emissão de gas$ que provocâm o efeito
a) âquecinento global da Terrâ. provocado
pelo aumento da concentração de gases,
como o gás carbônico e o órido niiroso.
b) aquecnìento gÌobaì da Terra. provocado
pelo aumento do buraco na camada de
ôzônio. que nÌtra os raios uÌtravioleta.
c) derfetimento das calotas polares, pro-
vocado peÌa desertincação e peÌas quei-
mãdas, que liberan anidrjdo suìÍurcso e
Ììônóxido de carbono.
d) aqúecimento eìobal da TeÌra, provôcãdô
pelos gâses ìibefâdos ôâ queìmâ de câreão
e petfóleo, cono os clorolluorcarbonos
(cFCs).
e) aquêcnnento globâl da'reÍrê, p.ovocãdo
pelo aumenlo da canada de gases cono
metúô e ozônb. libèrãdos pelãs âtividâ
7
llrlrt
t=f
TE
H
o
I
NÕ ano 208A. Manhdttan e Xangaì podetuÕ
estar debaLto d ógüa,seús e enchentes sefio
mais etÍrenas e.entenls.le nÌlhões de pes'
so6 estaúo en itto <le rÒtue,lalta .le ógua e
a
g
I
(FóllÌ. de sP.r/o. 2rJi ì lr/2002, página AÌ2)
i . O quc acontcccria nesse experìmenlo se o geLo úo lbsc mantido no ludo do Ìubo?
ReaÌize a experiên.ìà con supenisio de scu protc$or
O gelo que nâo derÍete
Coloque geÌo e águâ nurn Lubo de ensaio. Com o auxfltu de uúâ lelà ou dc um lcdaço de guc, mantcrha o
gelo no fundo do rEcipiente.
Feilo i$o. segue o tutro coìÌ uúr gâra de madeiü e aqueçà{ì, com cuidado. lum bico dc gás, do úodo repie
Ve.ìnque quc, lpós .tguD tenpo, à Liguâ dâ parte supdio. começa a ferver e o gelo no fìtrdo pcDanece sem
. Por que. alesd dc o sistema estar Íècebendo câÌor. o 8cÌo tão den ete:'
CÀPlÍlLo7 . PRoPÀcÂçÁó Dô caLôR r43.

Outros materiais