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Professor: Léo Castro
LEI DE EXECUÇÃO PENAL COMENTADA + SÚMULAS STF E STJ
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PRINCIPAIS PONTOS DA LEI DE EXECUÇÃO 
PENAL COMENTADA + SÚMULAS STF E STJ
PROFESSOR LÉO CASTRO
APRESENTAÇÃO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
Neste material, veremos os principais pontos da Lei n. 7.210/1984, a Lei de Execução 
Penal. Caso tenha alguma dúvida, estou à disposição.
Bons estudos!
Léo Castro
(contato@leonardocastroprofessor.com)
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Professor: Léo Castro
LEI DE EXECUÇÃO PENAL COMENTADA + SÚMULAS STF E STJ
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1. SÚMULAS RELACIONADAS
Súmula Vinculante 56
A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em 
regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nesta hipótese, os parâmetros fixados 
no Recurso Extraordinário (RE) 641320.
Comentário: se alcançados os requisitos para a progressão de regime (ex.: do 
fechado para o semiaberto), não é justo que o condenado seja mantido em regime 
mais gravoso por falta de estabelecimento penal. A depender da situação, é pos-
sível, até mesmo, quando não suprida a falta de vaga, a prisão domiciliar.
Súmula Vinculante 26
Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou 
equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, 
de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requi-
sitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo funda-
mentado, a realização de exame criminológico.
Comentário: o artigo 2º da Lei n. 8.072/1990 prevê regime inicial obrigatoriamente 
fechado aos condenados por crimes hediondos ou equiparados. Para o STF, o dis-
positivo é inconstitucional. A decisão sobre o regime inicial tem de se dar com base 
no artigo 33, §§ 2º e 3º, do CP. Além disso, não é possível a vedação à progressão 
de regime, seja qual for a natureza do delito, podendo o juiz determinar, fundamen-
tadamente, a realização de exame criminológico – o exame não é obrigatório.
Súmula 715 do STF
A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo 
art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o 
livramento condicional ou regime mais favorável de execução.
Comentário: desde a entrada em vigor do Pacote Anticrime, a Lei n. 13.964/2019, 
o limite passou a ser de quarenta anos, e não trinta, como está enunciado. Para 
compreendê-lo, o caso do Maníaco do Parque:
(a) Desde 1998, o serial killer cumpre pena superior a cem anos;
(b) Na época em que praticou os delitos, a progressão de regime poderia ser obti-
da a partir de 1/6 do cumprimento da pena;
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(c) Ocorre que, em uma condenação tão alta, o limite de cumprimento da pena 
(na época, de trinta anos) será alcançado antes do tempo necessário para a 
progressão;
(d) Ou seja, em 2028, ele terá de ser solto (trinta anos) sem que tenha conseguido 
cumprir de regime. A pena será cumprida integralmente em regime fechado, pois 
o tempo da progressão seria alcançado em época posterior ao ano de 2028;
(e) Por outro lado, se considerado o limite de tempo – antes, de trinta, e, agora, de 
quarenta anos -, teríamos uma situação absurda: uma pessoa condenada à pena 
de quarenta anos e outra à de quatrocentos anos progrediriam de regime após o 
mesmo tempo de cumprimento da pena. No exemplo do Maníaco do Parque, a 
progressão teria ocorrido em 2003 (1/6 de 30).
Súmula 700 do STF
É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da exe-
cução penal.
Comentário: embora extensa, o agravo em execução é o único recurso previsto 
na LEP (art. 197). Contudo, a lei não fala em prazo para a interposição. Solucio-
nando o problema, o STF decidiu pelo prazo de cinco dias, o mesmo do recurso 
em sentido estrito (CPP, art. 581).
Súmula 643 do STJ
A execução da pena restritiva de direitos depende do trânsito em julgado da condenação.
Comentário: em 2019, o STF decidiu pela impossibilidade da execução provisória 
da pena privativa de liberdade (ADC 43/DF, ADC 44/DF, ADC 54/DF). No entan-
to, restou a dúvida: a reflexão vale, também, para as penas restritivas de direitos 
(exemplo: prestação de serviços)? Para o STJ, sim.
Súmula 639 do STJ
Não fere o contraditório e o devido processo decisão que, sem ouvida prévia da defesa, 
determine transferência ou permanência de custodiado em estabelecimento penitenciá-
rio federal.
Comentário: para o STJ, a defesa pode ser ouvida em momento posterior à trans-
ferência para estabelecimento penitenciário federal.
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Súmula 611 do STF
Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a apli-
cação de lei mais benigna.
Comentário: o trânsito em julgado da sentença penal condenatória não impede a 
incidência de nova lei mais benéfica (novatio legis in mellius), nos termos do artigo 
2º, parágrafo único, do CP. Caso tenha havido o trânsito em julgado da sentença 
condenatória, compete ao juízo da execução penal a aplicação da nova lei.
Súmula 562 do STJ
É possível a remição de parte do tempo de execução da pena quando o condenado, em 
regime fechado ou semiaberto, desempenha atividade laborativa, ainda que extramuros.
Comentário: o condenado que está cumprindo pena no regime fechado ou se-
miaberto pode trabalhar. Esse trabalho pode ser: a) interno (intramuros): é aquele 
que ocorre dentro da própria unidade prisional; b) externo (extramuros): é aquele 
realizado pelo detento fora da unidade prisional. O preso é autorizado a sair para 
trabalhar, retornando ao final do expediente. A remição é possível tanto no traba-
lho interno quanto no externo.
Súmula 535 do STJ
A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto.
Comentário: a palavra interromper deve ser interpretada no sentido de “zerar” 
o prazo. Exemplo: em um prazo de cinco dias, ocorrida a interrupção no terceiro 
dia, o prazo volta a correr do zero. Na execução penal, verificada a prática de falta 
grave, ocorre a interrupção da contagem do prazo para a progressão de regime. 
Isso não acontece, todavia, em relação aos demais benefícios (ex.: livramento 
condicional), em que a contagem é mantida, sem que volte a contar do início.
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Súmula 534 do STJ
A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progressão de regime de 
cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infração.
Comentário: a interrupção do prazo para a progressão de regime, no caso de 
falta grave, tem amparo legal no artigo 112, § 6º, da LEP, com redação dada pelo 
Pacote Anticrime. Sobre o tema, leia os comentários feitos em relação à Súmula 
535 do STJ.
Súmula 526 do STJ
O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime 
doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de sentença penal conde-
natória no processo penal instaurado para apuração do fato.
Comentário: a prática de crime doloso no cumprimento da pena caracteriza falta 
grave. No entanto, cuidado: o reconhecimento da falta grave independe do trânsito 
em julgado da sentença condenatória pela prática desse novo crime. A Súmula 
526 do STJ é muito cobrada em provas, pois transmite a impressão de que viola o 
princípio da presunção de inocência ou de não culpabilidade.
Súmula 520 do STJ
O benefício de saída temporária no âmbito da execução penal é ato jurisdicional insusce-
tível de delegação à autoridade administrativa do estabelecimento prisional.
Comentário: a saída temporária é benefício concedido aoscondenados em re-
gime semiaberto. Os requisitos estão previstos a partir do artigo 122 da LEP. A 
concessão não pode ser delegada pelo juiz a outras autoridades, a exemplo do 
diretor do estabelecimento prisional. Contudo, não confunda: na permissão de sa-
ída (LEP, art. 120, parágrafo único), cabe ao diretor do estabelecimento a decisão.
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Súmula 493 do STJ
É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) como condição especial ao 
regime aberto.
Comentário: a Lei n. 7.210/1984 impõe ao reeducando condições gerais e obri-
gatórias para que ele possa ir do regime semiaberto para o aberto (LEP, art. 115), 
mas é possível que o juiz fixe outras condições especiais, em complementação 
daquelas previstas em lei. No entanto, a súmula afirma que o magistrado, ao fixar 
essas condições especiais, não poderá impor nenhuma obrigação que seja pre-
vista em lei como pena restritiva de direitos (CP, art. 44). O motivo: seria como se 
o juiz estivesse aplicando uma nova pena ao condenado pelo simples fato de ele 
estar progredindo de regime.
Súmula 491 do STJ
É inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional.
Comentário: não é possível que o condenado salte do regime fechado para o 
aberto, por melhor que seja seu comportamento carcerário. Todavia, cuidado: é 
possível a regressão do regime aberto para o fechado, caso sobrevenha nova 
condenação.
Súmula 441 do STJ
A falta grave não interrompe o prazo para obtenção do livramento condicional.
Comentário: leia os comentários feitos sobre a Súmula 535 do STJ.
Súmula 439 do STJ
Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em deci-
são motivada.
Comentário: o exame criminológico não é condição para a concessão de bene-
fício em favor do condenado. Isso não significa, contudo, que o juiz não possa 
determinar que seja realizado, desde que a ordem se dê em decisão motivada. Ou 
seja: não existe vedação ao exame.
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Súmula 192 do STJ
Compete ao juízo das execuções penais do Estado a execução das penas impostas a 
sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos 
sujeitos à administração estadual.
Comentário: para estabelecer a competência para a execução penal, temos de 
considerar a natureza administrativa do estabelecimento prisional onde indivíduo 
se encontre. Dois exemplos:
(a) Indivíduo condenado pela Justiça Federal (ex.: contrabando), mas que cumpre 
pena em estabelecimento prisional estadual. Competência para a execução da 
pena: Justiça estadual;
(b) Indivíduo condenado pela Justiça estadual (ex.: estupro), mas que cumpre 
pena em estabelecimento prisional federal. Competência para a execução da 
pena: Justiça Federal.
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2. PACOTE ANTICRIME
A Lei n. 13.964/2019 (Pacote Anticrime) promoveu diversas alterações na LEP. É impor-
tante dedicar especial atenção a elas, pois têm muita chance de cair em provas de concursos 
públicos. Veja, a seguir, quais foram essas mudanças.
ARTIGO 9º-A
COMO ERA COMO FICOU
Art. 9º-A. Os condenados por crime 
praticado, dolosamente, com vio-
lência de natureza grave contra 
pessoa, ou por qualquer dos crimes 
previstos no art. 1º da Lei n. 8.072, 
de 25 de julho de 1990, serão sub-
metidos, obrigatoriamente, à identi-
ficação do perfil genético, mediante 
extração de DNA – ácido desoxirri-
bonucleico, por técnica adequada e 
indolor.
Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com violência 
grave contra a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra a 
liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será subme-
tido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante 
extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada 
e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional.
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas 
de proteção de dados genéticos, observando as melhores práticas 
da genética forense. (...)
§ 3º. Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos 
seus dados constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como 
a todos os documentos da cadeia de custódia que gerou esse dado, 
de maneira que possa ser contraditado pela defesa.
§ 4º. O condenado pelos crimes previstos no caput deste artigo que 
não tiver sido submetido à identificação do perfil genético por oca-
sião do ingresso no estabelecimento prisional deverá ser submetido 
ao procedimento durante o cumprimento da pena.
§ 5º. A amostra biológica coletada só poderá ser utilizada para o 
único e exclusivo fim de permitir a identificação pelo perfil genético, 
não estando autorizadas as práticas de fenotipagem genética ou de 
busca familiar.
§ 6º. Uma vez identificado o perfil genético, a amostra biológica 
recolhida nos termos do caput deste artigo deverá ser correta e ime-
diatamente descartada, de maneira a impedir a sua utilização para 
qualquer outro fim.
§ 7º. A coleta da amostra biológica e a elaboração do respectivo 
laudo serão realizadas por perito
§ 8º. Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se 
ao procedimento de identificação do perfil genético.
Inicialmente, a nova redação do artigo 9º-A da LEP havia sido vetado pelo Presidente da 
República. A motivação para o veto: (i) por não prever a possibilidade do procedimento para 
todos os condenados por crimes hediondos; (ii) por impedir a utilização do material gené-
tico para práticas de fenotipagem genética e busca familiar e (iii) por obrigar o poder público 
a descartar imediatamente a amostra biológica após a identificação do perfil genético. No 
entanto, o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional, quando passou a valer a nova reda-
ção dada ao dispositivo pelo Pacote Anticrime. Comparadas as duas redações, podemos 
extrair as seguintes conclusões:
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(a) foi mantida a identificação obrigatória do perfil genético nos crimes dolosos pratica-
dos com violência grave contra pessoa. Por “violência grave”, na falta de um conceito legal, 
parece correto entender que que se trata de conduta que resulte em lesão corporal grave, 
gravíssima ou morte;
(b) o crime praticado com violência grave contra a pessoa deve ser, necessariamente, 
doloso. Em seguida, o dispositivo fala em crimes contra a vida, contra a liberdade sexual ou 
crime sexual contra vulnerável, sem ressalva, o que nos faz crer que, para esses delitos, 
pouco importa se o delito é doloso ou culposo, quando típica a conduta culposa (exemplo: 
homicídio culposo);
(c) a identificação do perfil genético deixou de ser obrigatória para condenados por qual-
quer dos crimes hediondos previstos no art. 1º da Lei n. 8.072/1990.
ARTIGO 50
COMO ERA COMO FICOU
Sem correspondente. Art. 50. (...)
VIII – recusar submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético.
A recusa do condenado à identificação do perfil genético é considerada falta grave, que 
tem por consequências, dentre outras: (a) a interrupção da contagem do prazo para a pro-
gressão de regime; (b) a não concessão do livramento condicional por doze meses; (c) a 
regressão de regime etc.
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ARTIGO 52
COMO ERA COMO FICOU
Art. 52. A prática de fato previsto 
como crime doloso constitui falta 
grave e, quando ocasione subver-
são da ordem ou disciplina internas, 
sujeita o preso provisório, ou conde-
nado, sem prejuízo da sanção penal, 
ao regime disciplinar diferenciado, 
com as seguintes características:I – duração máxima de trezentos 
e sessenta dias, sem prejuízo de 
repetição da sanção por nova falta 
grave de mesma espécie, até o 
limite de um sexto da pena aplicada;
II – recolhimento em cela individual;
III – visitas semanais de duas pes-
soas, sem contar as crianças, com 
duração de duas horas;
IV – o preso terá direito à saída da 
cela por 2 horas diárias para banho 
de sol.
§ 1º. O regime disciplinar dife-
renciado também poderá abrigar 
presos provisórios ou condena-
dos, nacionais ou estrangeiros, que 
apresentem alto risco para a ordem 
e a segurança do estabelecimento 
penal ou da sociedade.
§ 2º. Estará igualmente sujeito ao 
regime disciplinar diferenciado o 
preso provisório ou o condenado 
sob o qual recaiam fundadas suspei-
tas de envolvimento ou participação, 
a qualquer título, em organizações 
criminosas, quadrilha ou bando.
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta 
grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina inter-
nas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estran-
geiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferen-
ciado, com as seguintes características:
I – duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição 
da sanção por nova falta grave de mesma espécie;
II – recolhimento em cela individual;
III – visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem rea-
lizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a 
passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, 
autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;
IV – direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para 
banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não 
haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;
V – entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defen-
sor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a pas-
sagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;
VI – fiscalização do conteúdo da correspondência;
VII – participação em audiências judiciais preferencialmente por 
videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no 
mesmo ambiente do preso.
§ 1º. O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos 
presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:
I – que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do esta-
belecimento penal ou da sociedade;
II – sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou 
participação, a qualquer título, em organização criminosa, associa-
ção criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de 
falta grave.
§ 2º. (Revogado).
§ 3º. Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organi-
zação criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que 
tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, 
o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em 
estabelecimento prisional federal.
§ 4º. Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar 
diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos 
de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso:
I – continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do 
estabelecimento penal de origem ou da sociedade;
II – mantém os vínculos com organização criminosa, associação cri-
minosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal e 
a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação 
duradoura do grupo, a superveniência de novos processos criminais 
e os resultados do tratamento penitenciário.
§ 5º. Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime disciplinar 
diferenciado deverá contar com alta segurança interna e externa, 
principalmente no que diz respeito à necessidade de se evitar con-
tato do preso com membros de sua organização criminosa, associa-
ção criminosa ou milícia privada, ou de grupos rivais.
§ 6º. A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo será gra-
vada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com autorização 
judicial, fiscalizada por agente penitenciário.
§ 7º. Após os primeiros 6 (seis) meses de regime disciplinar dife-
renciado, o preso que não receber a visita de que trata o inciso III 
do caput deste artigo poderá, após prévio agendamento, ter contato 
telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) 
vezes por mês e por 10 (dez) minutos.”
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O Pacote Anticrime reformou integralmente o artigo 52 da LEP, que dispõe sobre o regime 
disciplinar diferenciado, o RDD. A partir dessas alterações, vigentes desde o dia 23 de janeiro 
de 2020, o RDD deve ser imposto ao preso, provisório ou condenado, nacional ou estran-
geiro, que tenha praticado fato previsto como crime doloso capaz de ocasionar subversão da 
ordem ou disciplina interna. Para o reconhecimento da falta grave, é prescindível o trânsito 
em julgado da sentença condenatória pela prática do novo delito pelo preso.
ATENÇÃO
Reconhecida a falta grave pela prática de crime doloso, qual é a consequência em caso de 
posterior absolvição? De acordo com a jurisprudência do STJ, “a decisão que reconhece a 
prática de falta grave disciplinar deverá ser desconstituída diante das hipóteses de arqui-
vamento de inquérito policial ou de posterior absolvição na esfera penal, por inexistência 
do fato ou negativa de autoria, tendo em vista a atipicidade da conduta” (Jurisprudência em 
Teses, ed. n. 145).
Prescindibilidade da Prática de Falta Grave
Em algumas situações, o RDD pode ser imposto independentemente da prática de falta 
grave. As hipóteses estão no § 1º, e alcançam presos provisórios ou condenados, nacionais 
ou estrangeiros:
(a) que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou 
da sociedade;
(b) sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer 
título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada.
Características do RDD
Com a entrada em vigor do Pacote Anticrime, tivemos profundas alterações nas carac-
terísticas do RDD. Certamente, é um dos pontos com maior chance de cair em provas de 
concursos públicos. Observe o comparativo a seguir:
(a) Antes, a duração máxima do RDD era de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de 
repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da 
pena aplicada. A partir da Lei n. 13.964/19, o novo limite é de até dois anos, sem prejuízo de 
repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;
(b) Antes, as visitas ao preso em RDD eram semanais, de duas pessoas, sem contar as 
crianças, com duração de duas horas; agora, as visitas são quinzenais, de duas pessoas por 
vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passa-
gem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com 
duração de duas horas;
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(c) Antes, o preso tinha direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de sol; 
atualmente, é permitida a saída da cela por duas horas diárias para banho de sol, em grupos 
de até quatro presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso.
O recolhimento em cela individual (cela individual) já estava previsto na antiga redação 
do artigo 52 da LEP. Sobre o tema, cuidado: (a) em provas, a banca pode adotar a expres-
são “isolamento celular”; (b) a cela individual não se confunde com a cela escura (“solitária”), 
vedada pela LEP (art. 45, § 2º). Além disso, o Pacote Anticrime adicionou três novos incisos 
ao caput do artigo 52, com as seguintes redações:
(d) As entrevistas são sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em ins-
talações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa 
autorização judicial em contrário;
(e)Tem de ser realizada a fiscalização do conteúdo da correspondência;
(f) A participação em audiências judiciais deve ocorrer, preferencialmente, por videocon-
ferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.
Prazo Máximo
A partir do Pacote Anticrime, o prazo máximo do RDD passou a ser de dois anos, sem 
prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie. Contudo, no § 4º, 
o artigo 52 prevê a possibilidade de prorrogações sucessivas do prazo máximo do RDD, por 
períodos de um ano, desde que o preso: (a) continue apresentando alto risco para a ordem e 
a segurança do estabelecimento penal de origem ou da sociedade; (b) mantenha os vínculos 
com organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, considerados também 
o perfil criminal e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura 
do grupo, a superveniência de novos processos criminais e os resultados do tratamento 
penitenciário.
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ARTIGO 112
COMO ERA COMO FICOU
Art. 112. A pena privativa de liber-
dade será executada em forma pro-
gressiva com a transferência para 
regime menos rigoroso, a ser deter-
minada pelo juiz, quando o preso 
tiver cumprido ao menos um sexto 
da pena no regime anterior e osten-
tar bom comportamento carcerário, 
comprovado pelo diretor do estabe-
lecimento, respeitadas as normas 
que vedam a progressão.
§ 1º. A decisão será sempre moti-
vada e precedida de manifestação 
do Ministério Público e do defensor.
§ 2º. Idêntico procedimento será 
adotado na concessão de livramento 
condicional, indulto e comutação de 
penas, respeitados os prazos pre-
vistos nas normas vigentes.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma 
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser 
determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:
I – 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o 
crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;
II – 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em 
crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;
III – 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primá-
rio e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave 
ameaça;
IV – 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em 
crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;
V – 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado 
pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;
VI – 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com 
resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de 
organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo 
ou equiparado; ou
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;
VII – 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reinci-
dente na prática de crime hediondo ou equiparado;
VIII – 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente 
em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o 
livramento condicional.
§ 1º. Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de 
regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor 
do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
§ 2º. A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será 
sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público 
e do defensor, procedimento que também será adotado na conces-
são de livramento condicional, indulto e comutação de penas, res-
peitados os prazos previstos nas normas vigentes. (...)
§ 5º. Não se considera hediondo ou equiparado, para os fins deste 
artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º do art. 33 da Lei 
n. 11.343, de 23 de agosto de 2006.
§ 6º. O cometimento de falta grave durante a execução da pena pri-
vativa de liberdade interrompe o prazo para a obtenção da progres-
são no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da 
contagem do requisito objetivo terá como base a pena remanescente.
§ 7º. O bom comportamento é readquirido após 1 (um) ano da ocor-
rência do fato, ou antes, após o cumprimento do requisito temporal 
exigível para a obtenção do direito.
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Progressão de Regime
Uma das mudanças mais significativas do Pacote Anticrime se deu em relação ao quan-
tum de cumprimento da pena em um regime para a progressão para outro, mais benéfico 
(exemplo: do regime fechado para o semiaberto). Antes da Lei n. 13.964/2019, o tempo para 
a progressão era assim calculado:
(a) Para crimes comuns, não hediondos ou equiparados, o preso tinha de cumprir um 
sexto da pena;
(b) Para crimes hediondos ou equiparados, havia dois parâmetros: (b.1) se primário o 
condenado, bastava o cumprimento de dois quintos da pena; (b.2) se reincidente, dois terços;
(c) Por fim, no caso de mulher gestante ou mãe ou responsável por crianças ou pes-
soas com deficiência, tinha de ser cumprido um oitavo da pena (o menor dos parâmetros 
existentes).
A partir do Pacote Anticrime, foi mantido o parâmetro de um oitavo, previsto no artigo 112, 
§ 3º, da LEP, no caso de mulher gestante ou mãe ou responsável por crianças ou pessoas 
com deficiência. As demais frações (1/6, 2/5 e 3/5) foram substituídas por oito parâmetros 
percentuais, que variam entre dezesseis e setenta por cento, a depender da gravidade do 
crime e da primariedade do condenado.
ATENÇÃO
Em geral, os percentuais correspondem às frações, não havendo o que se falar em retroati-
vidade de novatio legis in mellius. No entanto, houve um equívoco do legislador ao elaborar 
a redação, que fez com que o STJ tivesse de se manifestar a respeito. Entenda:
 – A partir da Lei n. 13.964/2019, a progressão passou a ser de 60% “se o apenado for 
reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado” (art. 112, VII);
 – O percentual de 60% equivale a 3/5. Ou seja, em primeira leitura, temos a impressão 
de que não houve modificação, mas mera continuidade do que já previa a lei;
 – Todavia, note que a redação do artigo 112, VII, é aplicável, apenas, ao reincidente 
específico em crime hediondo (uma condenação por crime hediondo ou equiparado 
seguida por outra). No texto anterior, previsto na Lei n. 8.072/90, exigia-se apenas a 
reincidência, específica ou não;
 – O legislador parece ter se esquecido de adicionar um percentual ao reincidente não 
específico em crime hediondo;
 – Em razão dessa lacuna, o STJ entendeu que devem ser adotados os percentuais 
aplicáveis aos condenados primários (40% e 50%).
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Para melhor compreender a polêmica, veja o exemplo a seguir:
 – Em 2017, João foi condenado, definitivamente, pela prática do crime de furto simples 
(não hediondo);
 – Em 2018, ele foi condenado por porte extorsão mediante sequestro;
 – João se tornou, no segundo delito, reincidente, embora não específico. Na época, a 
progressão de regime pelo novo crime demandava o cumprimento de 3/5 da pena 
(equivalente a 60%);
 – A partir do Pacote Anticrime, o artigo 112 da LEP estabeleceu a progressão de 
regime em 60% aos reincidentes específicos em crimes hediondos ou equiparados 
(“crime hediondo + crime hediondo”), mas não é o caso de João, que é reincidente 
não específico (“crime comum + crime hediondo”);
 – Diante da ausência de um percentual próprio para o caso de João, deve ser aplicado 
o percentual de 40% (equivalente a 2/5).
Em resumo, o Pacote Anticrime beneficiou João, que poderá progredir após o cumpri-
mento de 2/5 da pena (fração prevista para condenados primários).Por se tratar de uma 
nova lei mais benéfica, deve retroagir para alcançá-lo.
Vale destacar, ademais, que o critério objetivo (quantum de cumprimento da pena) não 
é o único a ser observado para a concessão da progressão de regime. O artigo 112 da LEP 
estabelece que, em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se 
ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas 
as normas que vedam a progressão. O bom comportamento para a progressão de regime é 
tratado no § 7º, que possui a seguinte redação: “o bom comportamento é readquirido após 1 
(um) ano da ocorrência do fato, ou antes, após o cumprimento do requisito temporal exigível 
para a obtenção do direito”.
Tráfico Privilegiado
Em consonância com a jurisprudência, prevê o artigo 112, § 5º, que o tráfico privilegiado, 
hipótese prevista no artigo 33, § 4º, da Lei n. 11.343/06, não é crime equiparado a hediondo.
Art. 33. (...)
§ 4º. Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser 
reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons 
antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização 
criminosa.
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ARTIGO 122
COMO ERA COMO FICOU
Sem correspondente. Art. 122. (...)
§ 2º. Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste 
artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com 
resultado morte.
Com a entrada em vigor do Pacote Anticrime, passou a ser vedada a concessão de 
saída temporária aos condenados que cumprem pena, em regime semiaberto, pela prática 
de crime hediondo com resultado morte. Por se tratar de novatio legis in pejus, não pode pro-
gredir para alcançar fatos anteriores à vigência da Lei n. 13.964/2019 – nesse sentido, STF, 
ao julgar o HC 195.371.
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3. PRINCIPAIS TEMAS DA LEP
A Lei n. 7.210/1984 é extensa. Com mais de duzentos artigos, muitos concurseiros devem 
se questionar se vale a pena estudá-la, afinal, seriam necessárias algumas semanas (ou 
meses!) para memorizar seu conteúdo, e umas outras tantas para conhecer o que dizem 
doutrina e jurisprudência a respeito, algo inconcebível em um projeto de estudo para concur-
sos públicos.
Para viabilizar seu estudo da LEP, é imprescindível que o candidato saiba quais são os 
temas mais cobrados em provas. Além disso, é essencial a divisão desses assuntos em dois 
grupos: um primeiro, em que é suficiente a memorização da literalidade da lei, e um segundo, 
em que a lei seca não basta. Neste material, nos próximos tópicos, veremos estes últimos.
ATENÇÃO
Uma boa memória é essencial para quem busca aprovação em concursos públicos. Caso 
a sua não seja das melhores, procure melhorá-la. No YouTube, há milhares de vídeos a 
respeito de técnicas que melhoram a absorção e manutenção de conteúdo estudado no 
cérebro. Das que testei, a minha preferida é a revisão espaçada (ou repetição espaça-
da). Pesquise a respeito! Pode ser útil nessa busca pela memorização dos principais arti-
gos da LEP.
3.1. FALTA GRAVE
Nos termos do artigo 49 da LEP, as faltas disciplinares classificam-se em leves, médias 
e graves. Para o nosso estudo, importam apenas as graves, pois as leves e médias são tra-
tadas em legislação local. Dos assuntos dispostos na LEP, é, de longe, o que mais tem jul-
gados do STJ e do STF. Por essa razão, será o tópico deste material em que dedicaremos 
maior atenção à jurisprudência.
Tentativa
Em relação aos crimes, o Código Penal define que, na hipótese de tentativa, a pena 
deve ser diminuída, de um a dois terços (art. 14, II). Quanto às faltas graves, não existe essa 
mesma distinção. A tentativa e a consumação são punidas da mesma forma, conforme dis-
posto no artigo 49, parágrafo único, da LEP.
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Espécies
Os artigos 50 e 51 da LEP definem as condutas consideradas falta grave – no artigo 50, 
aplicáveis na hipótese cumprimento de pena privativa de liberdade, que também incidem 
quando praticada a conduta por preso provisório, e, no artigo 51, de pena restritiva de direi-
tos. Para os Tribunais Superiores, o rol das faltas graves é taxativo (STJ, HC 481.699/RS).
FALTAS GRAVES
PRIVATIVAS DE LIBERDADE RESTRITIVAS DE DIREITOS
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena 
privativa de liberdade que:
I – incitar ou participar de movimento para sub-
verter a ordem ou a disciplina;
II – fugir;
III – possuir, indevidamente, instrumento capaz 
de ofender a integridade física de outrem;
IV – provocar acidente de trabalho;
V – descumprir, no regime aberto, as condições 
impostas;
VI – inobservar os deveres previstos nos incisos 
II e V, do artigo 39, desta Lei.
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer apa-
relho telefônico, de rádio ou similar, que permita 
a comunicação com outros presos ou com o 
ambiente externo;
VIII – recusar submeter-se ao procedimento de 
identificação do perfil genético.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-
-se, no que couber, ao preso provisório.
Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena 
restritiva de direitos que:
I – descumprir, injustificadamente, a restrição 
imposta;
II – retardar, injustificadamente, o cumprimento 
da obrigação imposta;
III – inobservar os deveres previstos nos incisos 
II e V, do artigo 39, desta Lei.
Jurisprudência Relacionada
 – Constitui falta grave a posse de aparelho celular ou de seus componentes, tendo 
em vista que a ratio essendi da norma é proibir a comunicação entre os presos ou 
destes com o meio externo;
 – A prática de fato definido como crime doloso no curso da execução penal caracteriza 
falta grave, independentemente do trânsito em julgado de eventual sentença penal 
condenatória;
 – Diante da inexistência de legislação específica quanto ao prazo prescricional para 
apuração de falta grave, deve ser adotado o menor lapso prescricional previsto no 
art. 109 do CP, ou seja, o de 3 anos;
 – A prática de falta grave pode ensejar a regressão cautelar do regime prisional sem a 
prévia oitiva do condenado, que somente é exigida na regressão definitiva;
 – O cometimento de falta grave enseja a regressão para regime de cumprimento de 
pena mais gravoso;
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 – A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a obtenção do benefí-
cio da progressão de regime;
 – Com o advento da Lei n. 12.433, de 29 de junho de 2011, o cometimento de falta 
grave não mais enseja a perda da totalidade do tempo remido, mas limita-se ao 
patamar de 1/3, cabendo ao juízo das execuções penais dimensionar o quantum, 
segundo os critérios do art. 57 da LEP;
 – A prática de falta grave não interrompe o prazo para aquisição do indulto e da comu-
tação, salvo se houver expressa previsão a respeito no decreto concessivo dos 
benefícios;
 – O cometimento de falta grave durante a execução penal autoriza a regressão do 
regime de cumprimento de pena, mesmo que seja estabelecido de forma mais gra-
vosa do que a fixada na sentença condenatória (art. 118, I, da Lei de Execução 
Penal LEP), não havendo falar em ofensa à coisa julgada;
 – Quando não houver regressão de regime prisional, é dispensável a realização de 
audiência de justificação no procedimento administrativo disciplinar para apuração 
de falta grave.
 – A prática de falta grave durante o cumprimento da pena não acarreta a alteração da 
data-base para fins de saída temporária e trabalho externo;
 – A posse de fones de ouvido no interior do presídio é conduta formal e materialmente 
típica, configurando falta de natureza grave, uma vez queviabiliza a comunicação 
intra e extramuros;
 – É prescindível a perícia de aparelho celular apreendido para a configuração da falta 
disciplinar de natureza grave do art. 50, VII, da Lei n. 7.210/1984;
 – O reconhecimento de falta grave prevista no art. 50, III, da Lei n. 7.210/1984 dis-
pensa a realização de perícia no objeto apreendido para verificação da potenciali-
dade lesiva, por falta de previsão legal;
 – É imprescindível a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade 
da infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no 
interior de estabelecimento prisional;
 – A posse de drogas no curso da execução penal, ainda que para uso próprio, constitui 
falta grave;
 – A decisão proferida pela autoridade administrativa prisional em processo adminis-
trativo disciplinar PAD que apura o cometimento de falta grave disciplinar no âmbito 
da execução penal é ato administrativo, portanto, passível de controle de legalidade 
pelo Poder Judiciário;
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 – A decisão que reconhece a prática de falta grave disciplinar deverá ser desconstitu-
ída diante das hipóteses de arquivamento de inquérito policial ou de posterior absol-
vição na esfera penal, por inexistência do fato ou negativa de autoria, tendo em vista 
a atipicidade da conduta.
 – A palavra dos agentes penitenciários na apuração de falta grave é prova idônea para 
o convencimento do magistrado, haja vista tratar-se de agentes públicos, cujos atos 
e declarações gozam de presunção de legitimidade e de veracidade;
 – É dispensável nova oitiva do apenado antes da homologação judicial da falta grave, 
se previamente ouvido em procedimento administrativo disciplinar, em que foram 
assegurados o contraditório e a ampla defesa;
 – O rol do art. 50 da Lei de Execuções Penais (Lei n. 7.210/1984), que prevê as condu-
tas que configuram falta grave, é taxativo, não possibilitando interpretação extensiva 
ou complementar, a fim de acrescer ou ampliar o alcance das condutas previstas;
 – É necessária a individualização da conduta para reconhecimento de falta grave pra-
ticada pelo apenado em autoria coletiva, não se admitindo a sanção coletiva a todos 
os indistintamente.
 – A imposição da falta grave ao executado em razão de conduta praticada por terceiro, 
quando não comprovada a autoria do reeducando, viola o princípio constitucional da 
intranscendência (art. 5º, XLV, da Constituição Federal);
 – A desobediência aos agentes penitenciários configura falta de natureza grave, a teor 
da combinação entre os art. 50, VI, e art. 39, II e V, da Lei de Execuções Penais;
 – A inobservância do perímetro estabelecido para monitoramento de tornozeleira ele-
trônica configura falta disciplinar de natureza grave, nos termos dos art. 50, VI, e art. 
39, V, da LEP;
 – A utilização de tornozeleira eletrônica sem bateria suficiente configura falta discipli-
nar de natureza grave, nos termos dos art. 50, VI, e art. 39, V, da LEP;
 – O rompimento da tornozeleira eletrônica configura falta disciplinar de natureza grave, 
a teor dos art. 50, VI e art. 146-C da Lei n. 7.210/1989 LEP;
 – A fuga configura falta grave de natureza permanente, porquanto o ato de indisciplina 
se prolonga no tempo, até a recaptura do apenado;
 – O marco inicial da prescrição para apuração da falta grave em caso de fuga é o dia 
da recaptura do foragido;
 – A falta grave pode ser utilizada a fim de verificar o cumprimento do requisito subjetivo 
necessário para a concessão de benefícios da execução penal;
 – A prática de falta grave no curso da execução penal constitui fundamento idôneo 
para negar a progressão de regime, ante a ausência de preenchimento do requisito 
subjetivo;
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 – O cometimento de falta disciplinar de natureza grave no curso da execução penal 
justifica a exigência de exame criminológico para fins de progressão de regime;
 – Os efeitos da prática de outra infração penal, no curso do livramento condicional, 
submetem-se às regras próprias deste benefício e, portanto, não se confundem com 
os consectários legais da falta grave;
 – A falta disciplinar grave impede a concessão do livramento condicional, por eviden-
ciar a ausência do requisito subjetivo relativo a comportamento satisfatório durante 
o resgate da pena, nos termos do art. 83, III, do Código Penal CP;
 – O cometimento de falta grave é motivo idôneo para o indeferimento do benefício da 
saída temporária, por ausência de preenchimento do requisito subjetivo;
 – A falta disciplinar de natureza grave praticada no período estabelecido pelos decretos 
presidenciais que tratam de benefícios executórios impede a concessão de indulto 
ou de comutação da pena, ainda que a penalidade tenha sido homologada após a 
publicação das normas;
 – A prática de falta grave durante a execução permite a regressão de regime de pena 
per saltum (art. 118, I, da LEP), sendo desnecessária a observância da forma pro-
gressiva estabelecida no art. 112 da mesma lei.
3.2. TRABALHO DO PRESO
Muitos não sabem, mas, em nosso país, o preso é obrigado a trabalhar. Caso se recuse, 
deve ser reconhecida a prática de falta grave (LEP, art. 50, VI). Isso não significa, contudo, 
que ele possa ser submetido ao trabalho forçado, vedado em nossa Constituição (art. 5º, 
XLVII, “c”). Provavelmente, nesse momento, você deve estar se questionando a diferença 
entre uma coisa e outra. É simples: no trabalho forçado, o preso é compelido a trabalhar, 
nem que seja pelo emprego de violência; no trabalho obrigatório, se ele decidir não trabalhar, 
ninguém poderá forçá-lo, mas ficará caracterizada a falta grave, preço a ser pago pela recusa 
injustificada.
3.2.1. Características do Trabalho do Preso
O trabalho do preso é tratado a partir do artigo 28 da LEP. Ao estudar o tema, é essencial 
que o candidato tenha alguns pontos norteadores em mente: (a) por “trabalho”, entenda a 
atividade laboral exercida pelo preso, e não a relação existente no “trabalho livre”, regida pela 
CLT; (b) o trabalho do preso tem duas finalidades: (b.1) educativa, como meio de reintegra-
ção social do preso; (b.2) produtiva, para mantê-lo economicamente ativo durante o cárcere.
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Remuneração
O trabalho do preso deve ser remunerado. Todavia, estabelece o artigo 29, caput, a pos-
sibilidade de que a remuneração corresponda a três quartos do salário-mínimo (em valores 
atuais, R$ 909). Por permitir o pagamento de valor inferior ao salário-mínimo, a constitucio-
nalidade do dispositivo foi questionada no STF, por meio da ADPF 336/DF. Para a Corte, 
no entanto, não há inconstitucionalidade, afinal, como já dito, não se trata de relação de 
emprego, mas de trabalho no sentido literal (o exercício, de fato, de alguma atividade labo-
ral). Ainda de acordo com o artigo 29, a remuneração do preso deve atender:
(a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente 
e não reparados por outros meios;
(b) à assistência à família;
(c) a pequenas despesas pessoais;
(d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do conde-
nado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores.
ATENÇÃO
Não estão obrigados a trabalhar:
(a) o preso provisório (art. 31, parágrafo único); e
(b) o preso político (art. 200).
Prestação de Serviços à Comunidade
O Código Penal permite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de 
direitos, desde que, é claro, observadas as condições legais, estabelecidas a partir do artigo 
44 do CP. Uma dessas penas restritivas de direitos é a prestação de serviços à comunidade 
(CP, art. 43, IV), hipótese em que,evidentemente, não haverá remuneração (LEP, art. 30). 
Não faria sentido alguém ser pago por cumprir a pena imposta.
Jornada de Trabalho
Embora o preso não tenha os mesmos direitos de um trabalhador livre, alguns limites 
devem ser observados, em respeito à dignidade da pessoa humana. Um deles é a jornada 
diária de trabalho. De acordo com o artigo 33 da LEP, a jornada normal não será inferior a 
seis nem superior a oito horas, com descanso nos domingos e feriados. Todavia, pode ser 
atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conserva-
ção e manutenção do estabelecimento penal.
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3.2.2. Jurisprudência Relacionada
 – É possível autorização para trabalho externo em empresa da família;
 – A exigência objetiva do art. 37 de que o condenado tenha cumprido no mínimo um 
sexto da pena, para fins de trabalho externo, aplica-se apenas aos condenados que 
se encontrem em regime fechado (STF).
3.3. REMIÇÃO
Nos termos do artigo 126 da LEP, o condenado que cumpre a pena em regime fechado 
ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da 
pena. Portanto, o preso que se recusa a trabalhar é prejudicado de duas maneiras: pela falta 
grave e pela impossibilidade de diminuir sua pena pela remição.
Remição pelo Trabalho
Para a remição pelo trabalho, o artigo 126, § 1º, II, estabelece que, a cada três dias traba-
lhados, um dia da pena será descontado. A remição é admitida apenas em relação ao traba-
lho realizado pelo condenado que cumpre pena no regime fechado ou semiaberto. No regime 
aberto, a remição pelo trabalho não é admitida por dois motivos: (a) o artigo 126, caput, não 
o menciona; (b) o regime aberto pressupõe o trabalho do preso (art. 36, § 1º e § 2º). Todavia, 
cuidado: a remição pelo estudo é admitida em qualquer regime.
Remição pelo Estudo
A remição pelo trabalho está prevista no artigo 126, § 1º, I, da LEP, e o cálculo assim fun-
ciona: a cada doze horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, 
inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, 
no mínimo, em três dias, ocorre o desconto de um dia da pena. Caso o condenado consiga 
concluir o ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, a LEP 
assegura um “prêmio” a mais: o acréscimo de um terço ao tempo a ser remido.
Jurisprudência Relacionada
ATENÇÃO
Algumas vezes, não é fácil compreender o que o STJ ou o STF quis dizer em seus julga-
dos. Por isso, caso tenha alguma dificuldade com os excertos trazidos neste material, man-
de sua dúvida pelo fórum de dúvidas. O acesso direto ao professor é uma das principais 
vantagens de quem evita a pirataria e adquire o curso original.
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 – Não é admitida a remição ficta da pena;
 – O tempo excedido, na frequência escolar, ao limite legal de 12 horas a cada 3 dias 
deve ser considerado para fins de remição da pena;
 – Ficando comprovado que o reeducando efetivamente exerceu o trabalho, reconhe-
ce-se a possibilidade de remição da atividade de representante de galeria realizada 
em estabelecimento prisional;
 – Se reconhecida pela unidade prisional, é possível a remição pelo artesanato, inclu-
sive quando não comprovados: (a) a supervisão e (b) o cumprimento de jornada;
 – É possível a remição de pena com base no trabalho exercido durante o período em 
que o apenado esteve preso em sua residência (prisão domiciliar);
 – O reeducando tem direito à remição de sua pena pela atividade musical reali-
zada em coral;
 – Trabalho cumprido em jornada inferior ao mínimo legal pode ser aproveitado para 
fins de remição caso tenha sido uma determinação da direção do presídio;
 – Se o preso, ainda que sem autorização do juízo ou da direção do estabelecimento 
prisional, efetivamente trabalhar nos domingos e feriados, esses dias deverão ser 
considerados no cálculo da remição da pena;
 – O fato de o estabelecimento penal onde se encontra o detento assegurar acesso 
a atividades laborais e à educação formal, não impede que ele obtenha também a 
remição pela leitura, que é atividade complementar, mas não subsidiária, podendo 
ocorrer concomitantemente, havendo compatibilidade de horários;
 – Reconhecida falta grave, a perda de até um terço do tempo remido (LEP, art. 127) 
pode alcançar dias de trabalho (ou de estudo) anteriores à infração disciplinar e que 
ainda não tenham sido declarados pelo juízo da execução no cômputo da remição. 
Por outro lado, a perda dos dias remidos não pode alcançar os dias trabalhados (ou 
de estudo) após o cometimento da falta grave;
 – É possível computar a remição pelo simples fato de o apenado ficar lendo livros, sem 
fazer um curso formal;
 – A LEP estabelece que o cálculo da remição da pena será efetuado pelos dias tra-
balhados pelo condenado (LEP, art. 126, § 1º, II) não podendo o Judiciário construir 
uma nova forma de cálculo com base nas horas trabalhadas.
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3.4. PERMISSÃO DE SAÍDA E SAÍDA TEMPORÁRIA
Com frequências, as bancas cobram, com concursos públicos, a distinção entre permis-
são de saída (arts. 120 e 121) e saída temporária (arts. 122 a 125), espécies de autorizações 
de saída. Para não confundir uma com a outra, veja o comparativo a seguir:
 – A permissão de saída não é um benefício, mas hipótese extraordinária em que é 
permitida a saída escoltada do preso em regime fechado ou semiaberto. Ou seja, o 
condenado permanece no mesmo regime, sob as mesmas regras, mas deixa tem-
porariamente o estabelecimento prisional em razão de: (a) falecimento ou doença 
grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; (b) necessi-
dade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14);
 – A saída temporária é benefício admitido aos condenados que cumprem pena em 
regime semiaberto. É uma oportunidade para que o condenado possa gozar de 
alguns dias de liberdade, em contato com a família, devendo retornar ao estabele-
cimento prisional em data determinada. Trata-se da conhecida “saidinha”. Por ser, 
como já dito, um benefício, o condenado tem de atender a alguns requisitos para ter 
direito à saída temporária.
PERMISSÃO DE SAÍDA SAÍDA TEMPORÁRIA
Não é um benefício. É um benefício.
Não há qualquer exigência a ser feita ao preso, 
como tempo de pena cumprida ou bom compor-
tamento. É irrelevante o regime de cumprimento 
da pena.
É admitida apenas ao preso em regime semia-
berto. Além disso, devem ser observados os 
seguintes requisitos:
(a) comportamento adequado;
(b) cumprimento mínimo de um sexto da pena, se 
o condenado for primário, e um quarto, se rein-
cidente;
(c) compatibilidade do benefício com os objetivos 
da pena;
(d) não ter sido condenado por crime hediondo 
com resultado morte.
É concedida pelo diretor do estabelecimento 
onde se encontre o preso.
É permitida mediante autorização judicial. O juiz 
não pode delegar essa competência ao diretor 
do estabelecimento prisional.
Não tem – e nem poderia ter – tempo limite esta-
belecido em lei. O condenado estará em permis-
são de saída enquanto for necessário.
A autorização será concedida por prazo não 
superior a sete dias, podendo ser renovada por 
mais quatro vezes durante o ano.
É autorizada em razão da ocorrência dos seguin-
tes fatos:
(a) falecimento ou doença grave do cônjuge, com-
panheira, ascendente, descendente ou irmão;
(b) necessidade de tratamento médico.
É autorizada pelas seguintes razões:
(a) visita à família;
(b) frequência a curso supletivo profissionali-
zante, bem como de instrução do 2º grau ou 
superior, na Comarca do Juízo da Execução;
(c) participação em atividades que concorram 
para o retornoao convívio social.
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Jurisprudência Relacionada
 – O artigo 122, § 2º, da LEP que veda a saída temporária aos condenados por prática 
crime hediondo possui natureza penal, de modo que, sendo prejudicial ao apenado, 
não retroage;
 – Há compatibilidade entre o benefício da saída temporária e prisão domiciliar por falta 
de estabelecimento adequado para o cumprimento de pena de reeducando que se 
encontre no regime semiaberto;
 – A prática de falta grave durante o cumprimento da pena não acarreta a alteração da 
data-base para fins de saída temporária e trabalho externo;
 – As autorizações de saída temporária para visita à família e para participação em ati-
vidades que concorram para o retorno ao convívio social, se limitadas a cinco vezes 
durante o ano, deverão observar o prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma 
e outra. Na hipótese de maior número de saídas temporárias de curta duração, já 
intercaladas durante os doze meses do ano e muitas vezes sem pernoite, não se 
exige o intervalo previsto no art. 124, § 3º, da LEP;
 – É recomendável que cada autorização de saída temporária do preso seja precedida 
de decisão judicial motivada. Entretanto, se a apreciação individual do pedido esti-
ver, por deficiência exclusiva do aparato estatal, a interferir no direito subjetivo do 
apenado e no escopo ressocializador da pena, deve ser reconhecida, excepcional-
mente, a possibilidade de fixação de calendário anual de saídas temporárias por ato 
judicial único, observadas as hipóteses de revogação automática do art. 125 da LEP;
 – Respeitado o limite anual de 35 dias, estabelecido pelo art. 124 da LEP, é cabível a 
concessão de maior número de autorizações de curta duração;
 – O calendário prévio das saídas temporárias deverá ser fixado, obrigatoriamente, 
pelo Juízo das Execuções, não se lhe permitindo delegar à autoridade prisional a 
escolha das datas específicas nas quais o apenado irá usufruir os benefícios;
 – A contagem do prazo do benefício de saída temporária de preso é feita em dias e 
não em horas.
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4. QUESTÕES COMENTADAS (OUTROS TEMAS INCLUÍDOS)
Saída Temporária
1. A saída temporária
a. é incabível para pessoas condenadas por tráfico de drogas por se tratar de crime 
equiparado a hediondo.
b. é a materialização do indulto, concedida em data próxima ao Natal com a finalidade 
de aproximar a pessoa presa de sua família.
c. é exercida sem vigilância direta, mas tem como condição o recolhimento à residência 
em período noturno.
d. é direito amplo na execução penal, que abarca os regimes fechado e semiaberto, 
podendo ser concedido a qualquer tempo pelo juiz à pessoa presa que tenha bom 
comportamento prisional.
e. pode ser concedida por prazo não superior a 5 dias, renovável mais 7 vezes no ano.
COMENTÁRIO
Letra c.
A saída temporária (LEP, art. 122) é concedida ao condenado em regime semiaberto, des-
de que atendidas as exigências legais. Não se confunde com a permissão de saída (LEP, 
art. 120), em que o preso tem autorização para sair do estabelecimento prisional, mas 
escoltado a todo tempo.
Progressão
2. Com base na redação atual do Art. 112 da Lei n. 7.210/1984, a pena privativa de liber-
dade será executada de forma progressiva, com a transferência para regime menos 
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos
I – 30% (trinta por cento) da pena,
II – 40% (quarenta por cento) da pena,
III – 25% (vinte e cinco por cento) da pena,
IV – 20% (vinte por cento) da pena,
( ) � se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou 
grave ameaça.
( ) � se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou 
grave ameaça.
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( ) � se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se 
for primário.
( ) � se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou 
grave ameaça.
Assinale a opção que apresenta a associação correta, segundo a ordem apresentada.
a. III, IV, I e II.
b. III, IV, II e I.
c. IV, III, II e I.
d. IV, III, I e II.
COMENTÁRIO
Letra b.
Os parâmetros atuais para o cálculo da progressão de regime estão no artigo 112 da LEP.
3. O Art. 112 da Lei de Execução Penal exige, para a concessão da progressão de regime, 
o preenchimento dos requisitos de natureza objetiva e subjetiva. Constituem tais 
requisitos:
a. lapso temporal e bom comportamento carcerário.
b. lapso temporal e gravidade abstrata dos delitos.
c. lapso temporal e relevância das faltas cometidas pelo apenado.
d. longa pena a cumprir e gravidade em concreto dos delitos.
e. longa pena a cumprir e bom comportamento carcerário.
COMENTÁRIO
Letra a.
Além do requisito objetivo (quantum de pena cumprido), o artigo 112 da LEP exige o bom 
comportamento carcerário para que seja concedida a progressão de regime.
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Remição
4. Em relação à contagem de tempo para remição da pena, é correto afirmar que:
a. o direito à remição não prescinde do efetivo e comprovado exercício de atividades 
laborais pelo reeducando.
b. tem direito à remição o reeducando que demonstra que a vaga de trabalho existia e 
foi retirada.
c. a omissão estatal na promoção de atividades laborativas permite a contagem de 
tempo ficta para remição.
d. tem direito à remição o reeducando que demonstra que a vaga de trabalho ofertada 
não pôde ser desempenhada.
e. tem direito à remição o reeducando que demonstra que não dispunha de habilidades 
para a vaga de trabalho ofertada.
COMENTÁRIO
Letra a.
De acordo com os Tribunais Superiores, não é admitida a remição ficta da pena.
Prisão Domiciliar
5. A concessão de prisão domiciliar prevista no Art. 117 da Lei de Execução Penal tem 
como pressuposto
a. a execução da penal em regime aberto.
b. a inexistência de estabelecimento no regime semiaberto.
c. a inexistência de estabelecimento no regime aberto.
d. o risco de contágio pela Covid-19.
e. a obtenção de permissão para sair do estabelecimento.
COMENTÁRIO
Letra a.
A prisão domiciliar pode se dar de forma cautelar, nos termos do artigo 318 do CPP, ou em 
execução da pena, com fundamento no artigo 117 da LEP. Cuidado, pois as hipóteses não 
são as mesmas (veja o comparativo a seguir).
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PRISÃO DOMICILIAR CAUTELAR PRISÃO DOMICILIAR NA EXECUÇÃO DA PENA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preven-
tiva pela domiciliar quando o agente for:
I – maior de 80 (oitenta) anos;
II – extremamente debilitado por motivo de 
doença grave;
III – imprescindível aos cuidados especiais de 
pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com 
deficiência;
IV – gestante;
V – mulher com filho de até 12 (doze) anos de 
idade incompletos;
VI – homem, caso seja o único responsável pelos 
cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade 
incompletos.
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exi-
girá prova idônea dos requisitos estabelecidos 
neste artigo.
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do 
beneficiário de regime aberto em residência par-
ticular quando se tratar de:
I – condenado maior de 70 (setenta) anos;
II – condenado acometido de doença grave;
III – condenada com filho menor ou deficiente 
físico ou mental;
IV – condenada gestante.
Falta Grave
6. O apenado comete falta disciplinar de natureza grave, devidamente apurada em Proce-
dimento Administrativo Disciplinar. Nesse caso, nos termos do Art. 118, inciso I, da Lei 
n. 7.210/84,
a. impõe-sea regressão de regime, uma vez que a lei não concede ao juiz discri-
cionariedade.
b. é facultada ao juiz da execução a imposição de regressão de regime, diante de sua 
discricionariedade.
c. é facultada ao juiz da execução a manutenção do regime em que submetido o ape-
nado, após avaliação em audiência de justificação.
d. é facultada ao juiz da execução a manutenção do regime em que submetido o ape-
nado, em razão da função reintegradora do agente à sociedade.
e. é facultada ao juiz da execução a manutenção do regime em que submetido o ape-
nado, em razão da necessidade de ressocialização, reeducação e reabilitação.
COMENTÁRIO
Letra a.
Nos termos do artigo 118, I, da LEP, a regressão de regime é consequência da prática de 
falta de natureza grave.
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7. No que concerne à prática de falta grave no curso da execução penal, assinale a 
opção correta.
a. Nos termos da orientação do STJ, no caso de fuga, o marco inicial da prescrição para 
a apuração da falta grave é o dia da recaptura, por se tratar de infração permanente.
b. Nos termos da Lei de Execução Penal, as faltas disciplinares graves não se aplicam 
ao preso provisório.
c. Conforme orientação do STJ, é exemplificativo o rol de faltas graves previsto no art. 
50 da Lei de Execução Penal.
d. Segundo o STJ, a posse de droga para uso próprio não constitui falta grave.
e. Segundo o STJ, a utilização de tornozeleira eletrônica sem bateria não configura 
falta grave.
COMENTÁRIO
Letra a.
A fuga é falta grave de natureza permanente e, por isso, a prescrição deve ser calculada a 
partir da recaptura do condenado. A alternativa foi extraída da Edição n. 146 da publicação 
“Jurisprudência em Teses”, do STJ.
Trabalho do preso
8. De acordo com a Lei de Execuções Penais de 1984, o trabalho do preso será remune-
rado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a:
a. 1/2 (metade) do salário-mínimo.
b. 1 (um) salário-mínimo.
c. 2 (dois) salários-mínimos.
d. 3/4 (três quartos) do salário-mínimo
COMENTÁRIO
Letra d.
O enunciado corresponde ao disposto no artigo 29, caput, da LEP.
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Órgãos da Execução Penal
9. Conforme a Lei n. 7.210/1984, a atribuição de emitir parecer sobre indulto e comutação 
de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do 
preso, incumbe especificamente ao
a. Patronato.
b. Ministério Público.
c. Conselho da Comunidade.
d. Departamento Penitenciário local.
e. Conselho Penitenciário.
COMENTÁRIO
Letra e.
Os órgãos da execução penal estão dispostos no artigo 61 da LEP. São os seguintes: (1) 
o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; (2) o Juízo da Execução; (3) o 
Ministério Público; (4) o Conselho Penitenciário; (5) os Departamentos Penitenciários; (6) 
o Patronato; (7) o Conselho da Comunidade; (8) a Defensoria Pública. As atribuições do 
Conselho Penitenciário estão no artigo 70 da LEP. Em concursos públicos, preocupe-se 
apenas em memorizar quais são os órgãos e as atribuições de cada um. Não é necessário 
estudar além da literalidade da lei.
Incidentes da Execução
10. Nos termos da Lei de Execução Penal, classifica-se como incidente de execução a
a. conversão da pena de multa em detenção.
b. suspensão condicional da pena.
c. remição.
d. instauração de procedimento disciplinar para a aplicação de sanção por falta come-
tida no decorrer do cumprimento da pena.
e. conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade.
COMENTÁRIO
Letra e.
Os incidentes da execução são tratados a partir do artigo 180 da LEP. Um deles é a con-
versão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade, previsto no artigo 181. Sobre 
a conversão em privativa de liberdade, cuidado: não é possível no caso de pena de multa 
inadimplida (CP, art. 50).
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