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TCC Escola Sustentável part. I

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO III 
ESCOLA SUSTENTÁVEL 
 
 
 
Juliana de Araújo Sousa 
Orientador: Luís Carlos Gomes de Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína 
Novembro/2021 
JULIANA DE ARAÚJO SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO III 
ESCOLA SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e 
Urbanismo da UNOPAR - Universidade Pitágoras 
Unopar, para a disciplina Trabalho Final de 
Graduação III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína 
Novembro/2021 
RESUMO 
 
O presente trabalho apresenta uma proposta de projeto para uma Escola 
Sustentável o qual possa atender a demanda da população e que se torne uma 
referência de arquitetura sustentável para a cidade de Araguaína – TO. A questão 
ambiental na atualidade é um dos assuntos mais discutidos, inclusive, por 
envolver avanços tecnológicos que podem minimizar danos ao meio ambiente. É 
necessário nos dias de hoje, o desenvolvimento de um programa de educação 
ambiental nas escolas com o objetivo de desenvolver uma cultura de 
sustentabilidade, a partir do fotalecimento de comportamento e hábitos 
sustentáveis na escola, na comunidade e nas famílias. É papel do arquiteto 
projetar espaços únicos e que sejam agradáveis com características que possam 
atender aos usuários. O ensino da sustentabilidade deve começar com projetos 
que enfatizem pensamentos críticos, a resposta de problemas, a tomada de 
decisões, o cooperativismo, liderança e a capacidade de comunicação. Um fato 
que pode ser observado é que a maioria das escolas, principalmente em escolas 
públicas brasileiras, resultam uma produção de construções que para a maioria 
dos alunos, professores e funcionários não são funcionais, além de serem na 
maioria dos casos extremamente desconfortáveis. Com o objetivo de minimizar os 
impactos negativos sobre o meio ambiente desta edificação, foi feito um estudo 
que se trata de uma pesquisa bibliográfica, com revisão de literatura no campo da 
arquitetura escolar, da sustentabilidade, de ecotecnologias construtivas, da 
educação ambiental e da psicologia ambiental, além de obras semelhantes no 
intuito de compreender a arquitetura como colaboradora na educação ambiental 
na escola e auxiliar no desenvolvimento do projeto da Escola Sustentável para a 
cidade de Araguaína-TO. 
 
 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade; Educação ambiental; Arquitetura escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The present work presents a project proposal for a Sustainable School which 
can meet the demand of the population and which becomes a reference of 
sustainable architecture for the city of Araguaína - TO. The environmental issue 
today is one of the most discussed issues, including, because it involves 
technological advances that can minimize damage to the environment. Nowadays, 
it is necessary to develop an environmental education program in schools with the 
objective of developing a culture of sustainability, based on the photalisation of 
sustainable behavior and habits at school, in the community and in families. It is 
the role of the architect to design unique spaces that are pleasant with features 
that can meet the needs of users. The teaching of sustainability must begin with 
projects that emphasize critical thinking, problem solving, decision making, 
cooperativism, leadership and communication skills. A fact that can be observed is 
that the majority of schools, mainly in Brazilian public schools, result in the 
production of constructions that for most students, teachers and employees are not 
functional, in addition to being in most cases extremely uncomfortable. In order to 
minimize the negative impacts on the environment of this building, a study was 
carried out that is a bibliographic research, with literature review in the field of 
school architecture, sustainability, constructive ecotechnologies, environmental 
education and psychology environmental, in addition to similar works in order to 
understand architecture as a collaborator in environmental education at school and 
assist in the development of the Sustainable School project for the city of 
Araguaína-TO. 
 
 
 
 
Key-words: Sustainability, environmental education, school architecture. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 6 
1.1. Justificativa ........................................................................................................................ 7 
1.2. Objetivos ............................................................................................................................ 8 
1.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 8 
1.2.2. Objetivos Específicos ................................................................................................... 8 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 8 
2.1. Educação e Sustentabilidade ......................................................................................... 8 
2.2. Conforto Ambiental na Escola ........................................................................................ 9 
2.3. Estrutura Organizada no Ambiente Escolar ................................................................. 9 
2.4. Arquitetura Sustentável ................................................................................................. 10 
2.5. Soluções Sustentáveis para a Escola ......................................................................... 11 
2.5.1. Horta Escolar ............................................................................................................... 11 
2.5.2. Energia Renovável ..................................................................................................... 12 
2.5.3. Gerenciamento de Resíduos .................................................................................... 13 
2.5.4. Reaproveitamento de Água ...................................................................................... 14 
2.6. Técnicas Construtivas e Matérias Sustentáveis ........................................................ 15 
2.6.1. Aço ................................................................................................................................ 15 
2.6.2. Argamassa de Argila .................................................................................................. 15 
2.6.3. Bloco de Solo-Cimento .............................................................................................. 16 
2.6.4. Concreto Ecológico .................................................................................................... 17 
2.6.5. Telhado Verde ............................................................................................................. 18 
3. ANÁLISE DE CORRELATOS ........................................................... 19 
3.1. Escola Kethleen Grimm/ SOM ...................................................................................... 19 
3.2. Colégio Positivo Internacional de Curitiba .................................................................. 19 
3.3. Escola-Fazenda de Canuanã ....................................................................................... 20 
4. METODOLOGIA ................................................................................ 21 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................... 22 
5.1. Pesquisa com a população sobre a Escola Sustentável ......................................... 22 
6. CONCLUSÃO .................................................................................... 24 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 25 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
 
Sustentabilidade é um assunto que ganha importância cada vez mais no 
meio da arquitetura, principalmente pelo setor da construção civil ser um dos 
causadores mais poluentes no meio ambiente, devido o tipo de material utilizado 
nos processos construtivos, gerando uma grande quantidade de resíduos e um 
alto consumo de energia. 
Não há, atualmente, como se construir uma edificação sem ter em vista 
todas as consequências que este projeto poderá gerar ao meio ambiente, ainda 
mais pelo fato da área da construção civil ser uma das maiores geradoras de 
resíduos. Pensando nisso, ao projetar uma escola, a questão é ainda mais 
importante, pois este é um ambiente de aprendizagem, onde os sentidos 
cognitivos estão mais aguçados e onde a delimitação do espaço, disposição do 
layout e o conforto transmitem resultados permanentes nas relações de vida de 
alunos e professores. 
É possível fazer da escola um espaço sustentável, incentivando os alunos a 
incorporarem em seu dia a dia atitudes voltadas à preservação dos recursos 
naturais não só no ambiente escolar, mas como em casa e na sociedade. Para 
Villela (2007), ser sustentável é encontrar o equilíbrio nas esferas ambiental, 
social, econômica e cultural, de maneira que a sociedade tenha uma vida 
confortável e preserve o meio como um todo: 
 
O conceito de sustentabilidade, muitas vezes, é confundido com a questão ambiental, 
no seu sentido restrito. Mas está muito além disso. Para que o desenvolvimento possa 
ser considerado sustentável, são considerados, além do equilíbrio físico-ambiental, 
o crescimento econômico e a equidade social. A estes fatores, o aspecto cultural deve 
ser incluído. A sustentabilidade cultural está ligada à necessidade de se 
evitarem conflitos culturais, e deve ser buscada através da especificidade 
de soluções para cada local e cultura em particular (p.56). 
 
Nem todas as escolas buscam trabalhar e aprimorar esta área de 
sustentabilidade com seus alunos diariamente. Mas, de vez em quando ou uma 
vez ao ano, geralmente na semana do meio ambiente, se lembram do tema, onde 
ocorrem apresentações de trabalhos, ciclos de palestras e atividades realizadas 
por grupos de alunos. 
A execução de um projeto como de uma escola, vai muito além de uma 
arquitetura de estética, ou seja, o profissional deve buscar por uma resposta na 
linguagem arquitetônica na qual será possível diminuir os impactos ambientais 
desta edificação sobre a natureza. Neste contexto, a arquitetura sustentável torna-
se de fundamental importância. Dessa forma, entende-se que a sustentabilidade 
aplicada à construção civil pode ser alcançada com o desempenho individual da 
humanidade, intencionando manter de forma adequada o uso das fontes de 
energia renováveis na construção civil e visando uma redução de restos de 
materiais. 
Foi estudado a sustentabilidade em duas partes. Sendo a primeira, a 
arquitetura sustentável, que proporciona a utilização racional de recursos naturais 
e a eficiência energética, de forma a diminuir os impactos ambientais. A segunda 
parte, foi estudado o conceito da sustentabilidade pela qualidade do ambiente e 
influência no comportamento humano, ou seja, a psicologia ambiental. 
Conforme Cavalcanti et al. (2018), a arquitetura sustentável, ou eco 
arquitetura, tem a edificação como parte da grande ecologia do planeta e como 
parte do habitat vivo, contrastando com as noções mais comuns de alguns 
arquitetos; que veem a edificação como uma obra de arte ou como um processo 
de projeto, como uma linha de montagem, sem considerar suas características ou 
Seu meio ambiente particular, esquecendo que a construção de edifícios gera uma 
elevada carga poluente. 
 
 
1.1. Justificativa 
 
Este trabalho justifica-se pelo fato de ser um tema bastante relevante para o 
contexto atual educacional. Existem muitas questões que esse tema nos faz 
refletir, como a forma em que a escola inclui a sustentabilidade e de que forma ela 
pode ou não nos auxilias no processo de aprendizagem. 
O ambiente físico que será projetado, primeiramente, será projeto para a cidade 
de Araguaína-TO e tem como característica principal, a liberdade. Será projetado 
uma escola sustentável para o ensino infantil. Com espaços abertos e arejados, 
iluminação natural e jardins com grandes quantidades de vegetação, integrando os 
alunos com o ambiente natural, onde possam se sentir à vontade para brincar e 
aprender. 
O espaço contará com um ambiente aberto, com intuito de criar uma relação 
da criança com a natureza, proporcionando uma ideia de lar, convivência e espaço 
aconchegante, onde as crianças possam se relacionar uma com as outras. 
Será projetado uma escola com espaços geométricos com muitas aberturas, 
buscando atender à necessidade e o conforto dos alunos que vão usufruir do 
espaço. Será utilizado as vegetações já existente no terreno para manter a 
umidade existente no local e manter o papel de sustentabilidade proposto. Todos 
os espaços da escola, serão acessíveis. Respeitando as dimensões necessárias 
para o acesso de cadeirantes. 
Os mesmos serão projetados obedecendo a NBR 9050/2015 – 
Acessibilidades a Edificação, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. O 
projeto foi elaborado respeitando as normas da NBR 13352/1995 – Elaboração de 
Projetos de Edificações – Arquitetura; NBR 15215 – 1:2005 Iluminação Natural, 
Parte 1: Conceitos Básicos e Definições 2. 
 
 
 
 
1.2. Objetivos 
 
1.2.1. Objetivo Geral 
 
Projetar uma proposta arquitetônica para uma escola que promova a 
sustentabilidade através da arquitetura, desde os seus processos construtivos até 
nos ambientes de ensino. 
 
1.2.2. Objetivos Específicos 
 
 
Com a busca de atingir o objetivo principal, os objetivos específicos são 
compostos: 
 
a) Entender a importância de projetar uma escola para as crianças; 
 
b) Levantar as necessidades e conhecer os espaços que tem que 
compor em uma escola sustentável; 
 
c) Pensar em espaços que influenciam a criatividade, a curiosidade e o 
conhecimento. 
 
d) Pesquisar sobre a influência da sustentabilidade trabalhada na 
escola, e seus meios práticos no âmbito da arquitetura, para a educação 
ambiental na escola e buscar meios de reduzir o aumento de resíduos no espaço, 
e como gerir os mesmos; 
 
e) Estudar materiais alternativos que possam ser aplicados na 
construção da edificação, e, também, informar-se sobre energias renováveis, 
eficiência energética, conforto termo acústico e os parâmetros LEED de 
sustentabilidade; 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1. Educação e Sustentabilidade 
 
É notável que de alguns anos atrás até os anos atualmente, a sociedade 
teve um aumento em suas atividades que degradam o ambiente. Lembrando que 
este aumento teve, mesmo existindo acordos e legislação específicas para a 
proteção do meio ambiente. Silva (2016) aponta que as mudanças de atitudes 
ocorrem coletivamente, e a melhor forma de acontecer isso é através da 
educação. 
De acordo com Peixoto (2013) a sustentabilidade necessita de mudanças e 
de atitudes dos indivíduos através de sua conscientização, que ocorrerá através 
das experiências cotidianas vividas pelos mesmos, de modo que as práticas 
sustentáveis no ambiente escolar são necessárias para mudar os seus valores e 
conscientizar os indivíduos. 
Deste modo, a escola é usada como o local de incentivo ao 
desenvolvimento crítico dos indivíduos. É onde podem ser disponibilizados os 
meios para que os sujeitos entendam a conexão entre as atividades humanas e a 
crise ambiental, de modo que ao entender a situação, seja possível que haja a 
mudança de valores dos estudantes para que façam o que é correto, em relação à 
natureza (SILVA, 2016). 
 
 
2.2. Conforto Ambiental na Escola 
 
Conforme Siqueira (2018), o Conforto Ambiental compreende o estudo das 
condições térmicas, acústicas, luminosas e energéticas e os fenômenos físicos a 
elas associadoscomo um dos condicionantes da forma e da organização do 
espaço. Desta forma, visando o conforto dos usuários, parte da escola será 
aberto, como: pátio, áreas de lazer, hortas, etc. Para utilizar a iluminação natural e 
ventilação natural. O local que irá abrigá-los, como salas de aula e de 
aprendizado, refeitório e área administrativa serão cobertas com telha 
termacústica. O projeto buscará trazer para os alunos um espaço aconchegante 
buscando proporcionar conscientização aos mesmo sobre sustentabilidade. 
 
 
2.3. Estrutura Organizada no Ambiente Escolar 
 
Atualmente, o ambiente escolar é composto por uma organização tradicional, 
nesta organização, os móveis das escolas não são muito flexíveis para os 
usuários, os materiais didáticos são restritos e as atividades são padronizadas 
(KOWALTOWSKI, 2011). 
A organização escolar está basicamente localizada em quatro 
departamentos básicos: administração, pedagógico, vivência e serviço. No 
departamento administrativo existem salas de ensino, sala da coordenação, sala 
da direção, sala da secretária, salas de reuniões e instalações auxiliares como 
sanitários e almoxarifado, estando na maior parte dos casos localizado no primeiro 
piso junto ao departamento de vivência e de serviço. Atendimento, se houver 
outros andares (FDE, 2003a). 
As salas de aulas estão localizadas na área pedagógica. Este departamento 
é geralmente isolado de outros departamentos. Para organizações com dois ou 
mais pavimentos, esses departamentos podem ser encontrados no segundo ou 
em outros pavimentos elevados para isolar o ruído (FDE, 2003a). 
Os setores de vivências, que se encontram: a cozinha, o auditório, o 
refeitório, os sanitários, a quadra de esportes, biblioteca, e demais ambientes que 
são utilizados para a realização de atividades livres ou lazer, e de serviços, o 
mesmo setor abriga departamento de limpeza, sanitários de funcionários e 
depósitos, em praticamente todos os casos estão locados no terreno e tem 
conexão direta (FDE, 2003a). 
 
2.4. Arquitetura Sustentável 
 
De acordo como o que é destacado pela a Associação Brasileira dos 
Escritórios de Arquitetura (AsBEA, 2012), para se criar uma edificação sustentável 
é essencial, além de atender às necessidade dos usuários e às demais normas 
citadas acima, é necessário adotar soluções que tenham o menor impacto 
possível na edificação. O ambiente é o mesmo para as gerações futuras. 
 
A arquitetura sustentável é a busca por soluções que atendam ao 
programa definido pelo cliente, às suas restrições orçamentárias, 
ao anseio dos usuários, às condições físicas e sociais locais, 
às tecnologias disponíveis, à legislação e à antevisão das 
necessidades durante a vida útil da edificação 
ou do espaço construído (AsBEA, 2012). 
 
Para Fernandez (Fundandez) (apud HICKEL, 2018), “Se os edifícios 
consomem metade dos recursos não renováveis do mundo, como combustíveis, 
metais, etc., é necessário analisar ou discutir comoos edifícios podem se adaptar 
a esta situação.” 
O arquiteto não é, e nunca será, o único responsável pela 
sustentabilidade de uma edificação e seu entorno, mas possui papel 
fundamental na concepção dos princípios de sustentabilidade dos 
mesmos. Ele deve pensar, planejar, projetar, e influenciar 
sustentavelmente. 
Ainda de acordo com AsBEA (2012), para projetar edifícios sustentáveis, 13 
aspectos devem ser considerados: aspectos urbanos, paisagem e mobilidade; 
acessibilidade e design universal; segurança; materiais; resíduos; água e esgoto; 
vitalidade; conforto térmico; conforto visual; conforto acústico; conforto olfativo; 
saúde; e operação e manutenção. Gerenciamentoo integrado de projeto, 
requisitos de código e certificação de construção também devem ser 
considerados. 
 
 
2.5. Soluções Sustentáveis para a Escola 
 
2.5.1. Horta Escolar 
 
Ter um relacionamento com a natureza é importante para o homem, pois 
depende de sua sobrevivência. No entanto, nos dias de hoje, crianças e 
adolescentes crescem em frente a videogames, computadores e televisores, mais 
contato com o meio ambiente, o que faz com que isso perca esse relacionamento. 
(FRISK, 2008 apud FIOROTTI et al., 2011.) 
Fazer um jardim da escola é uma maneira de salvar essa relação com a 
natureza e promover uma discussão sobre a importância de uma dieta saudável e 
equilibrada (Fetter, Muller, 2008). Para Oliveira e Silva (2009) appute PLODTI et 
al. (2011), muitas vezes, a cultura alimentar desempenha um papel fundamental 
na agricultura familiar, contribuindo para o seu fortalecimento e garantia de sua 
alimentação. Morge (2018) apud fiorotti et al. (2011), sempre destaques: 
A horta inserido no ambiente escolar pode ser um 
laboratório vivo que permita ao desenvolvimento de várias 
atividades pedagógicas em educação ambiental e no 
alimento de uma teoria e em uma prática unificada contextualizada, contribuindo no 
processo de aprendizagem e nas relações de 
A promoção do coletivo coletivo cooperativo com agentes sociais envolvidos [..] 
 
Com uma horta na escola, é possível adquirir conhecimentos e habilidades 
que permitam que as pessoas selecionem e consomem alimentos saudáveis, com 
segurança e adequadamente, contribuindo para sua saúde. No entanto, o alerta 
do Ministério do Desenvolvimento Social (Brasil, 2018), que não é suficiente para 
defender a ideia de acesso a alimentos, mas também são de qualidade, 
respeitando a diversidade cultural e que são sociais, econômicos e 
ambientalmente desequilibrados. 
 
Figura 1: Horta na escola 
Fonte: http://www.emater.ro.gov.br/ematerro/2018/11/23/horta-na-escola-produz-alimento-nutritivo- 
para-a-merenda-escolar/ 
 
2.5.2. Energia Renovável 
 
Fontes de energia convencionais são baratas e têm tecnologia generalizada, 
mas causam um impacto ambiental importante. Eles podem ser energias 
renováveis e não renováveis. Energias renováveis são geradas a partir de fontes 
naturais e podem regenerar, diferentes não renováveis (BUSSE, 2010). 
De acordo com IEA (2002) apud LAVADO (2009) com energias renováveis é 
possível: aumentar a segurança energética, fornecendo um recurso abundante, 
diversificado e indígena, sem a necessidade de importação e sem possibilidade de 
exaustão; reduzir as emissões locais e globais de gases de efeito estufa quando 
usado em vez de combustíveis fósseis; utilizar alternativas melhoradas que 
atendam às necessidades individuais e de infraestrutura, particularmente em 
áreas rurais, novas urbanizações e áreas industriais e países em 
desenvolvimento; aumentar a taxa de emprego local e regional, criando 
oportunidades na indústria de energia (montagem, instalação e manutenção), 
tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. 
Os tipos de energias renováveis existentes são: solar, vento, água, 
biocombustíveis e células de combustível. As principais fontes de energia 
renováveis são: 
 Biomassa: produção de combustível e energia elétrica a partir da matéria 
orgânica animal e vegetal. A casca de arroz usada para gerar energia na 
fábrica de processamento de arroz, o Etanol, feito a partir da cana-de-
açúcar e o bagaço desta cana é usado para gerar energia nesta mesma 
indústria. 
 Energia eólica: gerada a partir da força dos ventos através de sistemas de 
turbinas eólicas e aero geradores. 
 Energia solar: geração de energia elétrica ou térmica a partir da captação 
da luz solar com o uso de painéis fotovoltaicos. 
 Energia hidrelétrica: proveniente do aproveitamento do potencial 
hidráulico de um rio, utilizando desníveis naturais (quedas) ou artificiais 
(barragens). 
 
Figura 2: Fontes de Energia Renováveis 
Fonte:https://museuweg.net/blog/energia-renovavel-por-que-e-tao-importante-falar-sobre-
isso/ 
 
2.5.3. Gerenciamento de Resíduos 
 
Pinto (1999) salienta que o volume de resíduos gerados na construção civil é 
enorme, em praticamente qualquer caso ", não recebe uma solução adequada, 
afetao ambiente urbano e constitui um lugar propício à proliferação da 
proliferação de doenças vetoriais, aspectos que esperam por problemas de 
saneamento em áreas urbanas. "Dall'Agnol, Gattermann e Home (2013) sugerem 
que as colheitas de construção são usadas como descargas, na fabricação de 
tijolos e no resto que serão reciclados com várias outras formas e aplica muitas 
formas diferentes, reduzindo assim os custos e a necessidade de desperdício de 
descarte em aterros sanitários. 
Nagalli (2014) sugere uma hierarquia para o sistema de gerenciamento de 
resíduos sólidos: 
Geração: ações que minimizam a geração. Por exemplo, decida sobre um método 
ou produto construtivo que não requer embalagem, formulários, etc. 
Minimização: ações que resumem tecnologias para otimizar os processos. Inclui 
fortalecimento de capacidades profissionais; 
Reutilização: Use resíduos no trabalho. Por exemplo, madeira ou formas de 
metal, solavancos em aterros sanitários, etc. 
Reciclagem: Resíduos de domínio para tratamento (interno ou externo). Por 
exemplo, papéis e plásticos de embalagem, doses de tinta, etc. 
Eliminação apropriada: resíduos na frente de objetivos apropriados (aterros 
licenciados, unidades de biodigestionamento, cooperação, etc. 
 
 
Figura 3: Gerenciamento de resíduos 
Fonte: Google imagens 
2.5.4. Reaproveitamento de Água 
 
A alta densidade da ocupação do solo é a solução para problemas de custo 
com infraestrutura e transporte público. No entanto, a taxa muito alta leva à 
redução de áreas permeáveis, dificultando a infiltração da água do solo. Isso 
causa o superaquecimento devido à falta de evaporação, bem como inundações e 
inundações em tempos de chuva forte. Exemplos de Villela (2007), que se podem 
economizar 500 mil litros de água por ano em um lote de 12 x 30m localizado em 
uma região que chega a 1600 mm por ano. Com isso, levando em conta o 
consumo médio brasileiro de 150 litros por pessoa por dia, a quantidade de água 
da chuva em um único lote é suficiente para fornecer o consumo médio de uma 
família de quatro. 
Dall'agnol, Gattermann e Casa (2013) observa que o uso de água da chuva 
para plantas e jardins aquáticos, lavar áreas externas e ser usado em descargas é 
um problema básico e a economia de água é absurda e pode atingir até 30%. 
Goldenfun apud Gaberlotti (2011), ainda enfatiza que a quantidade de impurezas 
presentes na água da chuva é insignificante, e se for capturada antes de chegar 
ao solo, pode ser usado para várias atividades domésticas sem qualquer 
tratamento. Além disso, um sistema de captura de água da chuva não é apenas 
economia no bolso do residente, mas também a favor da sociedade porque 
impede que essas águas alcancem galerias de chuva, consequentemente, evita 
inundações. 
O sistema de captura é simples e consiste em capturar a água que cai no 
telhado, na varanda ou em uma laje através de esculturas que levam a um filtro 
onde as grossas impurezas (ramos, folhas, etc.) são eliminadas. Ferreira (2005) 
destaca-se por "Cuidados devem ser tomados para descartar um volume inicial de 
água que é considerado necessário para limpar o telhado". Além disso, o 
armazenamento de água da chuva deve ser realizado em cisternas que garantam 
um padrão de qualidade adequado e impedem possíveis problemas de poluição. 
 
 
Figura 4: Reaproveitamento da água da chuva 
2.6. Técnicas Construtivas e Matérias Sustentáveis 
 
2.6.1. Aço 
 
Aço é conhecido como o "amigo ambiental" para ser 100% reciclado 
inúmeras vezes capaz de perder sem duas propriedades (LIPPI, 1979 apud 
LIUBARTAS et al., 2014). No entanto, não são apenas os benefícios ambientais 
do aço que contribuem para a construção civil, uma vez que permite o menor uso: 
alta resistência do material nos estados de tensão de diferentes tipos (tração, 
flexão, etc. ); Boa margem de segurança devido à alta homogeneidade das 
propriedades mecânicas do aço; A impermeabilidade da água e gás; Reduzindo a 
conclusão da conclusão das obras; Dispositivo em desmontagem, substituição ou 
reparo da estrutura, estruturas de reciclagem (LIUBARTAS et al. , 2014). 
As estruturas metálicas são relativamente leves, levam à construção de 
fundações mais reduzidas, de modo que a preservação do solo de fundação e a 
redução da movimentação de terras e, também permitem uma grande plasticidade 
com maior avanços, pilares finos e fachadas mais claras. Além disso, eles 
significam antes, resultando em um processo de construção mais eficiente, a uma 
velocidade de design maior e minimização de riscos e perda de trabalho 
(LIUBARTAS et al., 2014). 
 
 
Figura 5: Utilização do Aço 
Fonte: Google imagens 
 
2.6.2. Argamassa de Argila 
 
A argamassa de argila é uma solução sustentável para substituir a 
argamassa tradicional e com mais eficiência. Não usa cimento e pode ser aplicado 
nas paredes internas para estabelecer os acabamentos, mas com melhor 
desempenho térmico acústico e térmico dos ambientes (GOI, 2015). 
Esta argamassa parece rústica e suas cores, que variam de acordo com o 
tipo de terra usada. Pode ser visivelmente evidente em emitir o uso de cores ou 
outros revestimentos ou para produzir o gesso, até mesmo o som para deixar a 
parede mais inteligente (GOI, 2015). 
 
 
Figura 6: Argamassa de argila 
Fonte: Google imagens 
 
2.6.3. Bloco de Solo-Cimento 
 
O solo-cimento é outro método construtivo usado na pesquisa de 
desenvolvimento sustentável, redução de custos, reutilização de materiais, locais 
de construção mais próximos e eficientes. Consiste em uma estabilização do 
produto da mistura de terras compactadas com cimento e água, em proporções 
predeterminadas (CORDEIRO; CONCEIÇÃO; LIMA, 2006). 
Casanova (2004 apud CORDEIRO, CONCEIÇÃO e LIMA, 2006) destaca na 
produção de blocos e tijolos de solo-cimento que podem ser utilizados: escória de 
alto-forno de aciaria (envelhecida); gesso químico; calcário semi-calcinado; refugo 
de moagem de tijolos refratários. Ferreira (2003) salienta que também pode ser 
adicionada ao solo-cimento: cinzas e fibras de cana-de-açúcar e vinhaça. Já 
Valenciano (1999), cita desperdício como: a casca de arroz, pó de serra e 
partículas de coco. 
 
Figura 9: Bloco de Solo-Cimento 
Fonte: Google imagens 
2.6.4. Concreto Ecológico 
 
O concreto é um elemento fundamental na construção, é o material de 
construtivo mais consumido no mundo, sendo aplicado em vários tipos de 
edifícios, graças à sua maleabilidade quando fresco e alta resistência quando 
endurecido. Além disso, é material de baixo custo e, ao contrário do aço e da 
madeira, tem uma deterioração menor quando exposta à água (ARAÚJO et al., 
2013). 
Por ser muito consumido, o concreto era o propósito de muitas pesquisas 
científicas em todo o mundo. Um dos aspectos que se concentram nele, discutindo 
a continuidade na construção civil, é que o cimento é responsável pela edição de 
90% do gás carbônico e, além disso, um problema na construção, é o lixo 
gerados, são cerca de 200. 000 toneladas por ano de resíduos que são 
incorretamente depositadas, geralmente em leitos de rios e lugares inadequados 
(ARAÚJO et al., 2012). 
Graças a este enorme número de escombros gerados, muitos estudos 
foram realizados e inúmeras técnicas surgiram com novas técnicas que 
revolucionaram a construção civil e garantiam seus serviços com técnicas 
inovadoras, colaborando com a ideia de uma indústria ecologicamente correta. 
Entre estes, o uso de pó de mármore e RCD (rejeito da construção civil), como 
agregados (BARBOSA, SANTO, FERREIRA, 2012). 
Os chamados RCD’s provenientes das construções e demolições, quando 
depositados irregularmente, além da poluição ambiental, a ocupação da terra 
desordenada; Eles são heterogêneos porque vêm de restos de construções como: 
compostos de lambidos, cimento, argamassa, telhas, pisos, entre outros. Estes 
rejeitos são usados em várias pesquisas, que substituirão agregados miúdos egraúdos, para a produção de argamassas e concretos (BARBOSA, SANTOS, 
FERREIRA, 2012). 
O chamado "concreto ecológico" "é um daqueles que usam produtos 
residuais gerados por indústrias em várias formas, como resíduos de alto forno, 
cinzas de arroz e sílica ativa, salva o meio ambiente" (ENERCORN 
EMPOWERING ENVIRONMENT 2012). Além de ser mais barato do que o 
concreto tradicional, ajuda na economia de energia, as emissões de gás concreto 
e resíduos são diminuídas, ajuda na economia da água, reduz os impactos 
ambientais associados à extração, transporte, processamento, produção, 
instalação, reutilização, reciclagem e eliminação destes materiais de construção 
no setor (ISAIA et al., 2004 apud ARAÚJO et al., 2013;). 
 
 
 
2.6.5. Telhado Verde 
 
O termo "telhado verde" é usado para descrever os tetos cobertos com 
vegetação, amplamente utilizados nos últimos anos (BONI, 2015). De acordo com 
Gaberlotti (2011), o telhado verde é de grande benefício ecológico e conforto 
ambiental, pois pode oferecer: redução do escoamento água chuva; redução dos 
efeitos da unidade de calor; redução de emissões de carbono; isolamento térmico; 
isolamento acústico; resistência ao fogo; resistência ao tempo; valorização do 
imóvel e da paisagem; maior durabilidade dos edifícios, diminuindo a amplitude do 
calor. 
Loschiavo, um especialista de projetos ecológicos simplesmente descreve o 
passo a passo, porque um telhado verde é feito em uma laje impermeabilizada: 
- Impermeabilizar a laje com manta asfáltica, virando e subindo nas bordas até 40 
cm de altura, depois, cobrir com concreto; 
- Espalhar argila expandida sobre a laje, criando uma camada uniforme de mais 
ou menos 7 cm de espessura; 
- Esticar a manta de bidim, sobrepondo 10cm uma sobre a outra. 
- Espalhar uma camada de 7cm de substrato; 
- Dispor placas de grama ou plantar vegetação de forma que não encostem nas 
paredes, preenchendo esse espaço com argila expandida para facilitar o 
escoamento e evitar a infiltração; 
 
 
Figura 10: Componentes do telhado verde 
Fonte: Google imagens 
 
3. ANÁLISE DE CORRELATOS 
 
Em análise de correlatos três escolas são analisadas, para assim ser 
desenvolvido um produto final de escola sustentável para a cidade de Araguaína - 
TO. 
 
 
3.1. Escola Kethleen Grimm/ SOM 
 
Esta é a primeira escola de energia zero em Nova Iorque e uma das 
primeiras em seu tipo no mundo. Com 6.300m², localizada na cidade de Staten 
Island. – NY. O edifício de dois níveis abriga estudantes de educação infantil e 
fundamental. O projeto é o primeiro "laboratório de sustentabilidade" da NYC 
School Construction Authority. Esta exploração proporcionará benefícios 
substanciais ao Programa de Projetos de Escolas da cidade e ajudará a alcanças 
os objetivos do OneNYC, que busca reduzir significativamente as emissões de 
aquecimento global. O projeto do SOM oferece uma redução do consumo de 
energia em 50% com respeito a uma escola pública padrão SCA. 
 
 
Figura 11: Escola Kethleen Grimm/ SOM 
Fonte: Archdaily, 2016 
 
 
 
3.2. Colégio Positivo Internacional de Curitiba 
 
 O colégio foi implantado dentro do campus da Universidade Positivo de 
Curitiba – PR, com uma área de 5.000m². Alinhado à filosofia ambiental da 
instituição e buscando inspirar os seus alunos, o partido adota várias estratégias 
sustentáveis: aproveitamento dos platôs existentes para implantação do edifício 
minimizando o impacto e movimento de terra no local, gestão de resíduos na obra, 
correta orientação solar com salas voltadas para o norte, ventilação cruzada, 
aproveitamento da luz natural através de zenital, proteção solar com brises, 
seleção de materiais, consumo sustentável de água, reaproveitamento de águas 
pluviais, eficiência energética, luminárias inteligentes, conforto térmico, visual e 
acústico, paisagismo com espécies nativas, entre outros. 
O colégio foi o primeiro edifício de ensino no Brasil a receber a certificação 
ambiental LEED (Leadership in Energy and Enviroonmental Design) - nível Ouro. 
 
 
Figura 12: Escola Positivo Internacional de Curitiba 
Fonte: Archdaily, 2021 
 
 
 
 
3.3. Escola-Fazenda de Canuanã 
 
Com uma área de 23.344m², a escola-fazenda de Canuanã está localizada 
em Formoso do Araguaia – TO. A Escola-fazenda de Canuanã traz experiências 
diferenciadas para os alunos: moradas com áreas de descanso, convívio e lazer, 
atividades ao ar livre, salas modernas e o curso Técnico de Agropecuária. 
São 817 alunos que frequentam a escola mais famosa de Formoso do Araguaia 
no Tocantins. 
 
 
Figura 12: Escola-Fazenda de Canuanã 
Fonte: Archdaily, 2020 
 
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
De acordo com Souza (2012), a fase final de um projeto de pesquisa, 
constitui-se de um procedimento metodológico o qual, após já ter apontado os 
problemas, apresenta o momento de demonstrar como será abordado 
empiricamente o problema. Com a finalidade de obter resultados sobre a 
sustentabilidade na vida escolar das crianças, o trabalho proposto será 
desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, e com estudos literários no 
campo da arquitetura, da sustentabilidade, de técnicas construtivas, da educação 
e da psicologia ambiental, elaborado a partir de material já publicado, através de 
revistas, artigos, dissertações, livros e internet. 
Além desses estudos, foi pesquisado obras com técnicas e estudos 
semelhantes para melhor absorver o conhecimento adquirido, buscando 
compreender a arquitetura como cooperante para o processo de aprendizado da 
sustentabilidade na escola. 
 
 
Figura 11: Metodologia 
Fonte: Feita pelo autor 
 
 
 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
5.1. Pesquisa com a população sobre a Escola Sustentável 
 
Foi realizado uma pesquisa em campo no setor Cimba, onde foi escolhido o 
terreno, para saber se a população de Araguaína e daquele setor, concordam com 
uma Escola Sustentável. Foram feitos formulários com as seguintes perguntas: 
- Qual é a sua idade? 
- Você mora no setor Cimba? 
- Você gostaria que tivesse uma escola sustentável aqui no setor? 
- Qual é a importância que você acha de ter uma escola sustentável? 
Os formulários foram preenchidos por pessoas a maioria adolescentes e 
adultos. As pessoas que participaram do formulário, 99% moram no setor onde o 
edifício da escola será projetado. 80% das pessoas entrevistadas pelo formulário 
acharam interessante uma escola sustentável no setor. Pessoas falaram que é 
uma maneira de ensinar melhor a nova geração de cuidar do meio ambiente. E 
assim, pais e a população podem ajudar e se interagir mais no ensino. 
 
30%
20%
50%
16 anos à 20
anos
21 anos à 26
anos
Acima de 30 anos
 
Figura 12: Gráfico da entrevista 
Fonte: Feita pelo aut 
 
 
 
 
Gráfico da idade dos entrevistados 
1%
99%
Moradores do
Setor Cimba
Morador de outro
Setor
 
Figura 13: Gráfico da entrevista 
Fonte: Feita pelo autor 
 
 
 
80%
20%
Querem a escola 
Não querem a
escola
 
Figura 14: Gráfico da entrevista 
Fonte: Feita pelo autor 
 
 
 
 
 
Gráfico dos moradores do Setor 
Gráfico de Concordância com a Escola 
6. CONCLUSÃO 
 
Em uma sociedade em constante mudança, ela muda na velocidade da nova 
estrutura do conhecimenro, das relações e da ciência, é caracterizada por 
paradigmas e valores, tecnologia, contradições, pressa e fraqueza que 
revolucionam na velocidade da luz. 
Não há dúvida que na gestão escolar um currículo bem definido é a alma da 
escola, existem expectativas de aprendizagem muito claras para cada disciplina, 
seleção de materiais didáticos, utilização de ambientes de ferramentas modernas 
e diversificadas para a prática dentro e fora da escola, desenho de avaliação e 
interação com os alunos e sua interação com a família, tudo isso garante o 
sucesso da escola. 
É necessário aumentar os esforços para construir escolas cada vez mais 
modernas e focar nas realidades locais, influenciando assim as realidades globais. 
Isso é contrárioà prática escolar tradicional, por isso temos recebido uma 
educação justa e desenvolvido um senso de justiça entre seus membros, 
formando uma elevada autoestima, crítica, autoconsciente, digna, dedicada, unida, 
vigorosa, participativa e pessoas habilitadas, qualificadas, responsáveis, 
respeitosas e espirituais. 
Nesse sentido, a escola deve mobilizar e esclarecer os participantes da 
organização para fornecer as condições materiais e humanas necessárias para 
que o processo sociopolítico e educacional seja realizado da melhor forma e com 
resultados satisfatórios. 
Portanto, a educação ambiental exigida pela Constituição Federal deve estar 
inserida em todos os níveis de ensino para que as pessoas, no futuro, possam 
perceber a importância de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Devido 
ao alto grau de preocupação com o meio ambiente, as pessoas acreditam que a 
educação ambiental é a única estratégia para uma mudança efetiva. 
Portanto, para se ter uma escola de desenvolvimento sustentável é preciso 
haver uma consciência ambiental de toda a sociedade, e as escolas com 
educadores devem cumprir seu papel para o alcance do desenvolvimento 
sustentável. Acredita-se por meio da educação formal, colocar uma atitude 
ecologicamente correta no bem-estar da população pode efetivamente aumentar a 
consciência ambiental das pessoas. 
Talvez seja uma escola, fortalece a integração da escola, da família, dos 
professores, dos alunos e da sociedade, que é uma espécie de ambiente ativo, 
para que a escola se prepare para a vida dos alunos e do convívio social. 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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