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14
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
 CÉSAR JOSÉ LOPES 	 RA: 315103909
DANIEL DE SOUZA COSTA 				RA: 914204074
IGOR IVAN REIS dE sOUZA 		RA: 915104566
MAYARA SILVA BARBOSA 	 	RA: 913207694
 MAXIMILIANO LIMA ANDRADE	 	 RA: 413109721
NATAMI DOS SANTOS TAVARES			RA: 916108756
RENATO DE LIMA sOUSA MELO 		RA: 915106441
SADRAQUE VAZ MORAES 	 	RA: 913213302
YURI BORGES DA SILVA 	 	 RA: 414112100
 “sUSTeNTABILIDADE NO canteiro de obras”
SÃO PAULO
2020
 CÉSAR JOSÉ LOPES 	 RA: 315103909
DANIEL DE SOUZA COSTA 				RA: 914204074
IGOR IVAN REIS dE sOUZA 		RA: 915104566
MAYARA SILVA BARBOSA 	 	RA: 913207694
 MAXIMILIANO LIMA ANDRADE	 	 RA: 413109721
NATAMI DOS SANTOS TAVARES			RA: 916108756
RENATO DE LIMA sOUSA MELO 		RA: 915106441
SADRAQUE VAZ MORAES 	 	RA: 913213302
YURI BORGES DA SILVA 	 	 RA: 414112100
“sUSTeNTABILIDADE NO canteiro de obras”
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado á Universidade Nove de Julho – UNINOVE, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: Prof.º Adriane M. Fontana
		
SÃO PAULO
2020
 CÉSAR JOSÉ LOPES 	 RA: 315103909
DANIEL DE SOUZA COSTA 				RA: 914204074
IGOR IVAN REIS dE sOUZA 		RA: 915104566
MAYARA SILVA BARBOSA 	 	RA: 913207694
 MAXIMILIANO LIMA ANDRADE	 	 RA: 413109721
NATAMI DOS SANTOS TAVARES			RA: 916108756
RENATO DE LIMA sOUSA MELO 		RA: 915106441
SADRAQUE VAZ MORAES 	 	RA: 913213302
YURI BORGES DA SILVA 	 	 RA: 414112100
“sUSTeNTABILIDADE NO canteiro de obras”
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado á Universidade Nove de Julho – UNINOVE, que é submetida à área de concentração, para obtenção de nota no décimo semestre de Engenharia Civil, pela Banca Examinadora, formada por:
São Paulo, 07 de DEZEMBRO DE 2020.
_________________________________________
Orientador (a): Prof. adriane M. fontana
SÃO PAULO
2020
Dedicamos este trabalho aos nossos Pais, pela compreensão, apoio e paciência, aos nossos amigos pelos momentos de distração e aos nossos colegas de classe por nos darem forças para seguir em frente e buscar sempre o melhor.
AGRADECIMENTOS
Nossos agradecimentos a Deus, primeiramente, por nos dar por nos dar direção, motivação e foco para nos permitir que pudéssemos correr atrás de nossos sonhos.
A Universidade Nove de Julho, seu departamento de Ciências Exatas e ao Curso de Engenharia Civil, o Coordenador, professor e amigo Adalberto que nos auxiliou e nos apoiou diversas vezes. 
A Professora Orientadora Adriane M. Fontana pela paciência e compreensão durante os últimos meses. 
Aos nossos familiares pela calma, pelo incentivo e pela compreensão durante os últimos anos.
E, finalmente, a cada um de nossos integrantes, pela dedicação, dando sempre o melhor de si em toda a elaboração deste trabalho, para que este projeto ganhasse vida.
RESUMO
Esse estudo visa avaliar e identificar como os aspectos e impactos vem sendo abordados em canteiros de obras em São Paulo. Assim como os conceitos de impactos e aspectos ambientais. Com o aumento da construção de imóveis, a quantidade de entulho na construção civil e a solicitação por matérias-primas cresceram surpreendentemente. A partir dessa ideia, é importante conhecer as questões relativas a estes dois pontos, ou seja, tanto o destino do ‘lixo’’ produzido pela construção bem como as fontes dos principais insumos da construção. Uma construção que busca ser sustentável usa materiais locais, reciclados e reutilizável. Pensando nessa problemática foi realizado um estudo em uma obra do estado de SP, para uma análise de ações sustentáveis aplicadas em obras do estado. O estudo fez uma análise do perfil da obra, onde foi constadas que poucas ações sustentáveis são aplicadas na mesma, que o perfil de uma construção sustentável está muito longe de se tornar uma realidade no estado. Esse trabalho tem por objetivo discutir o conceito de sustentabilidade e sua aplicação no setor da construção civil, e procurar entender os fenômenos que impedem que a gestão sustentável seja aplicada de fato na construção civil moderna, a fim de verificar o seu uso em relação à gestão da água, à gestão da energia, e à gestão dos materiais. Como sabemos a forma que a construção civil é realizada, buscamos junto à ética sustentável. Uma forma que haja menos dano ao meio ambiente e a sociedade, além de um custo reduzido e aproveitamento de materiais que são descartáveis. A partir das análises e dos dados obtidos foi possível compreender as atividades e a visão da empresa sobre a sustentabilidade em diversas abordagens, como: planejamento, investimentos, impactos das construções, visão dos clientes, entre outros.	Comment by ADRIANE FONTANA: REVER formatação do resumo e do abstract.
Palavras chave: Meio ambiente; Sustentabilidade; construção sustentável e construção civil.
ABSTRACT
 This study aims to evaluate and identify how aspects and impacts have been addressed in construction sites in São Paulo. As well as the concepts of impacts and environmental aspects. With the increase in real estate construction, the amount of debris in construction and the demand for raw materials grew surprisingly. From this idea, it is important to know the issues related to these two points, that is, both the destination of the 'garbage' produced by the construction as well as the sources of the main inputs of the construction. A building that seeks to be sustainable uses local, recycled and reusable materials. Thinking about this problem was carried out a study in a work of the state of SP, for an analysis of sustainable actions applied in state works. The study made an analysis of the profile of the work, where it was stated that few sustainable actions are applied in it, that the profile of a sustainable construction is very far from becoming a reality in the state. The objective of this work is to discuss the concept of sustainability and its application in the civil construction sector, and to try to understand the phenomena that prevent sustainable management from being applied in modern civil construction, in order to verify its use in relation to the management water management, energy management and materials management. As we know the way that civil construction is carried out, we seek together with sustainable ethics. A way that there is less damage to the environment and society, in addition to a reduced cost and use of materials that are disposable. Based on the analysis of the data obtained, it was possible to understand the company's activities and vision about sustainability in several approaches, such as: planning, investments, construction impacts, clients' vision, among others.
Keywords: Environment; Sustainability; sustainable construction and civil construction.
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01: sustentabilidade 	16
Figura 02: etapas da sustentabilidade 	25
 
TABELAS
Tabela 01: Relação de países e certificados utilizados 	18
	
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AQUA- Alta Qualidade Ambiental
CIC - Conselho Internacional da Construção
CIB- Conselho Internacional da Construção 
CNUMAD- Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento 
CBCS-Comitê Brasileiro de Construção Saudável 
CONAMA-Conselho Nacional do Meio Ambiente
ISO- Organização Internacional de Normalização
NBR- Norma Brasileira
NR- Norma Regulamentadora
PNRS - Política Nacional de Resíduos SólidosQAE - Qualidade Ambiental do Edifício
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	13
2 OBJETIVOS	14
2.1 OBJETIVO GERAL	14
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	14
2.3 JUSTIFICATIVA	15
3 REVISÃO TEÓRICA	17
3.1 SUSTENTABILIDADE	17
3.2 SUSTENTABILIDADE NA CONTRUÇÃO CIVIL	20
3.3 CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS	21
3.4 SUSTENTABILIDADE NO CANTEIRO DE OBRAS	22
3.4.1 CONTRUÇÃO SUSTENTÁVEL	22
3.4.2 IMPACTOS GERADOS PELO CANTEIRO DE OBRAS	24
3.4.3 ETAPAS DA SUSTENTABILIDADE	24
3.4.3.1 REDUZIR	25
3.4.3.2 REUTILIZAR	26
3.4.3.3 RECICLAR	26
4 METODOLOGIA	27
5 RISCOS E MIGITAÇÕES NA ETAPA DO CANTEIRO DE OBRA	28
5.1 ASPECTOS AMBIENTAIS NO CANTEIRO DE OBRA	28
5.2 SUPRESSÃO VEGETAL	31
5.3 RUÍDOS E VIBRAÇÕES	31
5.3.1 ENERGIA ELÉTRICA	31
5.4 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS	31
5.5 PROPOSTA DE PRÁTICAS SUSTÉNTAVEIS A SEREM UTILIZADAS	32
5.5.1 DESTINAÇÃO DOS RESIDUOS SÓLIDOS	32
5.5.2 MELHORIAS NO USO DO SOLO	32
5.5.3 MELHORIAS NO USO DA ÁGUA	33
5.5.4 MELHOR ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE MATERIAIS	33
5.5.5 REDUÇÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES	33
5.5.6 USO SUSTENTÁVEL DA ENERGIA ELÉTRICA	34
5.5.7 REDUÇÃO DE IMPACTOS POR EMISSÕES ATMOSFÉRICA	34
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	35
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	37
1 Introdução
Segundo Araújo (2008, p.15) “Um canteiro de obras possui varias possibilidades de impactos ambientais e as atividades geram um aspecto ambiental que provocam impactos ambientais, que atingem o meio ambiente (meios físico, biótico e antrópico) alterando suas propriedades naturais”. 
Os canteiros de obras são responsáveis por causar impactos significativos como incômodos à vizinhança (sonoros e visuais, etc.) e poluição (solo, água e ar), impactos ao local da obra (aos ecossistemas, erosão, assoreamentos, trânsito, etc.) e consumo de recursos (principalmente água e energia). (ARAÚJO, 2008, p. 15)
Os questionamentos ambientais têm ocupado cada vez mais espaço nos problemas dos países, desenvolvidos ou não, e a quantidade de resíduos deixados por construções, cerca de cinco vezes maior do que de produtos, tornou-se um dos centros de discussões da sustentabilidade. (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.24)
Algumas funções, como o uso de materiais menos agressivos de forma geral, qualidade do ar e do espaço interno e redução de desperdícios com água e energia, como o uso de tintas sem solvente, como com um uso mais consciente dos ares condicionados, a inibição do uso desnecessário e simultâneo dos elevadores e a utilização de energia solar, podem fazer uma grande diferença e vem sendo pouco a pouco colocado em prática (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.24).
Segundo o Conselho Internacional da Construção CIC, (2014, p.17), a indústria da construção é considerada o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e que mais gera resíduos, o que provoca mais impactos ambientais, por isso a importância de projetos sustentáveis que ofereçam novas concepções para os problemas causados por elas. 
O Comitê Brasileiro de Construção Saudável (CBCS), já concebido por muitos, é uma alternativa necessária para que os padrões brasileiros sejam melhores entendidos e aproveitados e sua facilitação já vem sendo discutida. (CONAMA, 2009, p.23)
O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre o tema “SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL”, cujo foco é o canteiro de obras que é um dos grandes contribuintes dos impactos negativos ao meio ambiente. 
2 Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Verificar, através dos conceitos de sustentabilidade, os métodos aplicados no canteiro de obras, mostrando alguns impactos que o ambiente pode sofrer durante a fase de construção civil. 
.
2.2 Objetivos Específicos
· Identificar ações sustentáveis. 
· Identificar os tipos de produtos e serviços, com foco na sustentabilidade, que estão sendo oferecidos pelas empresas da área da construção civil.
· Identificar as principais estratégias adotadas pela empresa deste segmento para a incorporação do conceito de sustentabilidade aos seus empreendimentos.
· Identificar o Impacto ambiental causado pela obra.
2.3 Justificativa
A construção civil é considerada uma das atividades que mais contribui para o desenvolvimento econômico do país atualmente, entretanto, é a atividade que mais gera impactos ambientais negativos. (CONAMA, 2009, p.17)
O impacto ambiental da construção civil depende de toda uma enorme cadeia produtiva: extração de matérias-primas; produção e transporte de materiais e componentes; concepção e projetos; execução (construção), práticas de uso e manutenção e, ao final da vida útil. O aumento da sustentabilidade do setor depende de soluções em todos os níveis, articuladas dentro de uma visão sistemática. (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.25)
Nos dias atuais, a sociedade está cada vez mais consciente em relação da necessidade de práticas de menor impacto ambiental e da pesquisa pela sustentabilidade. A pesquisa pela manutenção e melhoria da condição de vida, deve vim seguida de soluções de maior produtividade no uso dos meios naturais, de menor impacto ambiental. A sociedade necessita de um caminho que responda a essas questões, ou seja, um novo modelo definido como desenvolvimento sustentável. (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.25)
A concepção da sustentabilidade é bastante ampla que abrange a parte econômica (capital, vendas, custo, rentabilidade, taxa de retorno), social (trabalho, oportunidade, dignidade, saúde e segurança, ergonomia) e ambiental (terreno, materiais, destino dos efluentes, resíduos, conforto, qualidade do ar). Essas partes precisam ser analisadas de maneira integradas, pois do contrário não haverá desenvolvimento sustentável. (AGOPYAN, 2011, p.14)
 A Figura 1 a seguir, faz uma união do tripé da sustentabilidade apresentando os fatores econômico, social e ambiental citado acima.
Figura 1 - Sustentabilidade
Fonte: AGOPYAN e JOHN, 2011
O trabalho busca justamente identificar alguns destes aprimoramentos, e a partir de uma análise comparativa, discutir e apresentar um perfil de evolução da sustentabilidade na construção civil.
3 revisão teórica
A sustentabilidade é um conceito que contém muitas partes segundo muitos autores e profissionais do ramo é emergente não só na construção civil, mas no dia-a-dia de cada um, individualmente ou não, pois a preocupação com o meio ambiente tem aumentado com a responsabilidade social e o respeito ao espaço público.
3.1 SUSTENTABILIDADE 
A preocupação com a sustentabilidade na década de 60, no mundo pós-guerra, em que modelo de desenvolvimento vigente apresentava problemas, surgindo os primeiros movimentos ambientalistas como a World Wild Foundation (WWF) em 1961e o Relatório do Clube de Roma: Limites do Crescimento em 1968. O conceito surgiu publicamente após o inicio da discussão sobre o desenvolvimento sustentável e pela primeira vez esse conceito é apresentado e relacionado aos sistemas presentes na construção civil. (CORREA, 2009, p.21)
A disseminação das abordagens e incentivos ao desenvolvimento sustentável ganhou mais espaço ao decorrer do tempo devido às conferências mundiais do meio ambiente e aos relatórios publicados a esse respeito, principalmente ao longo dos anos 1990 (ANDRADE, 2011, p.23). Foi no início desta década que a Inglaterra e países da Europa, Estados Unidos e Canadá apresentam as primeiras metodologias de avaliação de construções, como se observa na tabela 1, inspirando outros países a fazê-lo.
Tabela 1 – Relação de Países e Certificados Utilizados	Comment by ADRIANE FONTANA: Elaborem uma tabela com os dados da figura apresentada.
Fonte: OLIVETI, 2010
Na década de 80, com Relatório de Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, confirma uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, definição geral era: "Suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". A partir de então, foram realizados estudos em que se levariam a tópicos relevantes para que se tenha uma construção sustentável nos parâmetros vigentes quanto às questõesambientais. (CORRÊA, 2009, p.21)
No ano de 1992 a Organização das Nações Unidas – ONU realizou, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). A CNUMAD é mais conhecida como Rio 92, referência à cidade que a abrigou, e também como “Cúpula da Terra” por ter mediado acordos entre os Chefes de Estado presentes, foram 179 países participantes da Rio 92 acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, denominado “desenvolvimento sustentável”. O termo “Agenda 21” foi usado no sentido de intenções, desejo de mudança para esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI. (LAGO, 2006, p.25)
Sustentabilidade “é uma característica ou condição do que é sustentável”. A palavra sustentável ganhou um novo significado recentemente segundo o dicionário, como “algo que é planejado com base na utilização de recursos e na implantação de atividades industriais, de forma a não esgotar ou degradar os recursos naturais”. (HOUAISS, 2012, p.24)
A partir das definições, a sustentabilidade pode ser entendida como um conjunto de abordagens, implicações e princípios básicos dentre os quais, segundo Corrêa (2009, p.23) pode ser destacado:
· Justiça social;
· Adequação ambiental;
· Viabilidade econômica
· Aceitação cultural
Deve-se atentar também ao fato de que “a sustentabilidade existe somente em conjuntos ou sistemas deixando de lado a ideia de conceito isolado e destacando a importância de se atuar em pontos centrais da cadeia de produção [...]”. (GEHLEN, 2008, p.25)
3.2 SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A atual Construção Sustentável é um sistema construtivo que interfere ao meio ambiente, adaptando-o para suas necessidades de uso, produção e consumo humano, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras. A Construção Sustentável faz uso de eco materiais e de soluções tecnológicas inteligentes para promover o bom uso e a economia de recursos finitos (água, energia elétrica e outros), a redução da poluição e a melhoria da qualidade do ar no ambiente interno e o conforto de seus moradores e usuários. (CORRÊA, 2009, p21)
A construção ecológica, à maneira das habitações de outros seres vivos (castores, abelhas, formigas), usa recursos naturais locais de maneira integrada ao meio e, quase sempre, instintiva e intuitivamente. É o caso das habitações indígenas, das construções de terra pré-islâmicas nos países árabes e dos iglus, dos esquimós. Esse tipo de habitação –que ainda responde por mais da metade das habitações no planeta- é praticamente impraticável nos modernos centros urbanos, onde a heterogeneidade de povos e culturas e o estilo de vida e produção exigem materiais oriundos de lugares distantes e uma construção civil executada por profissionais da área. (CORRÊA, 2009, p.21)
Já para Araújo (2005, p. 1), define como construção sustentável um sistema construtivo que tem como objetivo servir às necessidades das edificações, do homem e de habitação, porém sem deixar de lado e preservando o meio ambiente e os recursos naturais, assegurando qualidade de vida para todas as pessoas e futuras gerações.
No ponto de vista de Pinheiro (2003, p. 3), os conceitos de “construção verde”, “edifícios verdes” ou “ecológicos” se transformaram em algo aceitável pela população, porém na prática não se vê esta mesma aceitação, sendo muitas vezes representado como utópico ou até mesmo deixado de lado. Para o autor, um exemplo evidente é o caso da indústria da construção civil, na qual em muitas obras a questão ambiental está completamente ocultada ou ainda, é encarada como um problema e não como uma solução que estimule o desenvolvimento. 
Já em relação ao custo de um projeto de um edifício sustentável, Pinheiro (2003, p. 6) diz que a relação entre custo e eficiência não apresenta um resultado negativo, ou seja, por mais que conseguir construir um sistema sustentável tenha que integrar materiais e provocar mudanças comportamentais o custo final pode ser menor do que em projetos tradicionais.
O sistema de certificações é outro assunto abordado na sustentabilidade. Segundo Junior (2013, p. 28), o resultado da busca por eficiência para reduzir o consumo de recursos naturais e assim o impacto ambiental é o incentivo do mercado de produtos sustentáveis. Este incentivo disponibiliza a criação de sistemas de certificações por organizações que possuem como base a qualidade, visando padronizar e quantificar o nível de sustentabilidade de um edifício. Para obtenção dessas certificações as empresas de construção civil precisam elaborar projetos mais eficientes e eficazes, com foco em sustentabilidade e, consequentemente, evitando desperdícios através de meios construtivos e materiais inovadores levando em consideração todas as fases de um empreendimento.
A composição e a quantidade de resíduos das construções e de demolições dependem muito do estágio em que se encontra a obra, da qualidade da mão de obra disponível, das técnicas utilizadas, da implantação de programas de qualidade, entre outros. (JUNIOR 2013, p. 30)
Segundo Araújo (2005, p.1) A moderna construção sustentável tem como base proporcionar as soluções dos principais problemas ambientais em conjunto com a tecnologia avançada e a desenvolver edifícios que supram as necessidades de seus clientes. Esta construção sustentável o autor define como sendo a capacidade de se manter, atendendo suas necessidades, gerando e reciclando seus próprios recursos, considerado o nível mais alto da construção sustentável.
Conselho Nacional do Meio Ambiente é responsável por oferecer consultoria de natureza, permitindo que o governo avalie e adote ações que visam a preservação do meio ambiente. O objetivo do CONAMA é propor ao governo estratégias regulamentadoras para ações de exploração e preservação de espaços ambientais. Ou seja, como uma espécie de assessoria, o órgão funciona como uma ponte ao governo para que este venha prover estatutos adequados para preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
3.3 CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
As certificações ambientais para a construção civil são cada vez mais procuradas por empreendedores. Isso se deve aos benefícios ao meio ambiente, o empreendedor e também as pessoas que irão usufruir da estrutura construída. 
Os selos mais usados no Brasil atualmente são o LEED (Leadership & Energy Environmental Design), fornecido pelo Green Building Council (GBC) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), disponibilizado pela Fundação Vanzolini. A diferença entre os dois selos é que o LEED é um selo americano adaptado a realidade brasileira. Já o selo AQUA tem origem francesa do selo HQE, foi criado para atender as características das construções brasileiras como a realidade social, econômica, condições climáticas entre outras.
Para Barros (2012, p.25), os sistemas de avaliação e certificação ambiental de edifícios tem o potencial para promover a realização de novas ações sustentáveis melhorando cada vez mais a eficácia dos sistemas. Têm-se então algumas recomendações com o propósito de facilitar a adoção de Selos de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável:
· Maior integração do projeto e construção;
· Tomar as decisões em momentos preliminares do projeto;
· Iniciar o processo de certificação desde a concepção do projeto com o comprometimento dos envolvidos;
· Criar uma cultura na equipe de trabalho com temas relacionados a edifícios sustentáveis, certificação e processo de projeto integrado;
· Integrar a certificação e a adoção de materiais e tecnologias desde o projeto até a execução do edifício;
· Desenvolver procedimentos internos para simplificar a apresentação e gestão da documentação da certificação;
Iniciar o processo de documentação o mais cedo possível, certificando-se que empreiteiros e fornecedores compreendam a documentação necessária.
3.4 SUSTENTABILIDADE NO CANTEIRO DE OBRAS
A fasede construção dá continuação ao que foi projetado numa fase anterior. Se o edifício foi projetado de maneira sustentável, a fase de construção se tornará automaticamente sustentável também. Porém, não são todas as empresas que tem dedicado à devida atenção às interferências causadas pelos canteiros de obras, que também trazem impactos significativos. 
Essas interferências causadas pelo canteiro de obras atinge a sociedade em escala local, como trabalhadores, vizinhança, escala global e etc. Neste caso, deve-se atender aos grandes desafios globais da redução do efeito estufa e evitar a diminuição da camada de ozônio e as chuvas ácidas. (CARDOSO E ARAÚJO, 2007, p.22) 
3.4.1 Construção sustentável
Segundo Pereira (2009, p.25), foi na Primeira Conferência Mundial Sobre Construção Sustentável, em 1994, que foi proposto o conceito de construção sustentável, proposto pelo professor Charles Kibert, que diz que a construção sustentável é empregar a sustentabilidade nas atividades construtivas, sendo de responsabilidade da indústria da construção respeitar os objetivos e conceitos da sustentabilidade. 
De acordo com Brasil (s/d) no âmbito da Agenda 21 para Construção Sustentável em Países Desenvolvidos surgiu à definição de construção sustentável como: “um processo holístico que aspira a restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes natural e construído, e a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a equidade econômica”. 
De acordo com Gonçalvez; Duarte (2006, p. 53) diz que toda a vida de uma edificação sustentável se resume entre projeto, ambiente e tecnologia, conceito ambiental, cultural e socioeconômico, apurando-se uma visão de longo prazo. Desse modo, os impactos causados pela construção civil não agridem tanto o meio ambiente, a saúde das pessoas e podendo gerar economia. 
Alguns itens são indicados como princípios básicos da construção sustentável, são eles: Educação ambiental (dos envolvidos no processo); Aproveitar as condições naturais do local; Introduzir inovações tecnológicas sempre que possível e viável; Implantar análise e reduzir os impactos do entorno; Redução do consumo de energia e Água; Utilização mínima do terreno e integrar-se ao ambiente natural; Qualidade Ambiental externa e interna; Redução, reutilização, reciclagem e descarte correto dos resíduos sólidos e Gestão sustentável da implantação da obra. (CÂMARA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2008, p.15). 
Para Silva (2003, p.4), a construção civil tem um papel importante para ajudar no desenvolvimento sustentável, pois ela representa a atividade humana que mais contribui com o impacto ambiental negativo, devido ser a área que mais altera a natureza (além dos recursos que consome, altera a aparência urbana) e geram resíduos em grandes proporções, podendo causar efeitos transitórios, persistentes ou permanentes. A redução dos impactos ambientais causados pela construção civil pode ocorrer com a implementação de políticas rígidas. 
Introduzir práticas sustentáveis na construção civil é uma habilidade crescente no mercado. Mudanças, mesmo que pequenas, podem trazer benefícios sem interferir no custo final do empreendimento. É preciso adaptação ambiental, probabilidade econômica, igualdade social e a introdução cultural viabilizando os aspectos e impactos ambientais em cada fase da obra, para que o empreendimento siga no caminho da ideia, implantação e moradia sustentável. (CORRÊA, 2009, p.21)
3.4.2 Impactos gerados pelo canteiro de obras
Canteiro de obras segundo a NR-18 é a área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. 
Já segundo a NBR-12264,1991 é o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência. 
Os canteiros de obras são responsáveis por causar impactos significativos como incômodos à vizinhança (sonoros e visuais, etc.) e poluição (solo, água e ar), impactos ao local da obra (aos ecossistemas, erosão, assoreamentos, trânsito, etc.) e consumo de recursos (principalmente água e energia).
Com o estudo futuro o trabalho visará minimizar os impactos ambientais, implica em estudar as causas de impactos, que são os aspectos ambientais que estes resultam das atividades do canteiro de obras.
3.4.3 Etapas da sustentabilidade
Os desafios para o setor da construção são diversos, mas de fato consistem na redução e condições mais favoráveis do consumo de materiais e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente construído. Atualmente os selos mais usados no Brasil atualmente são o LEED (Leadership & Energy Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), fornecido pela Fundação Vanzolini. A diferença entre os dois selos é que o LEED é um selo americano adaptado à realidade brasileira. Já o selo AQUA tem origem francesa do selo HQE, foi criado para atender as características das construções brasileiras como a realidade social, econômica, condições climáticas entre outras. Devido às certificações é recomendado:
· Mudança das concepções da arquitetura convencional na direção de projetos flexíveis com intuito de readequação para futuras mudanças de uso e atendimento de novas necessidades, diminuindo as demolições;
· Busca de soluções que torna mais eficaz o uso racional de energia;
· Gestão ecológica da água;
· Redução do uso de materiais que causa alto impacto ambiental;
· Redução dos resíduos da construção com alteração de componentes para diminuir perdas e algo especifico que permite a reutilização de materiais;
O método utilizado na elaboração do tema será entender as coisas como de fato elas significam, coloca-las dentro de um contexto e estabelecer a natureza de suas relações. Qualquer ato proposto para diminuir impactos ambientais na construção civil sobre o meio ambiente contribui, ao que esta prestes a acontecer com a sustentabilidade de todo o planeta.
O desenvolvimento desse processo foca em ampliar os benefícios ambientais conseguidos com cada um dos critérios a seguir:
Figura 2 - Etapas da Sustentabilidade
Fonte: http://sustentahabilidade.com/reduzir-reutilizar-e-reciclar-3-rs-da-sustentabilidade
3.4.3.1 Reduzir
Há a possibilidade de reduzir o consumo de um produto ou material quando não há possibilidade de recusar. Reduzir nada mais é do que diminuir o tamanho ou a intensidade. Na construção civil pode-se, por exemplo, reduzir a quebra de tijolos solicitando ao fornecedor de blocos cerâmicos o envio de blocos que ocorre de maneira antecipada (meio bloco) (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.22).
3.4.3.2 Reutilizar
Reutilizar nada mais é do que utilizar novo, consiste no reaproveitamento de produtos desde que não sofram nenhum tipo de alteração, pois antes do produto ser jogado fora, ele ainda tem muitos usos sem ter que passar por um processo de restauração ou reciclagem (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.22).
A reutilização de materiais na construção civil é normalmente muito simples; trata-se da execução de um desmonte. Para isso seria necessário um programa para organizar a demolição seletiva. Os elementos estruturais portas, pisos, painéis, caixilhos e etc, podem ser reutilizados simplesmente tirando-os e recolocando-os. Os caixilhos de madeira ou PVC são bons exemplos de restauração sem danificação, pois é possível retira-los por inteiro, junto com o vidro (AGOPYAN e JOHN, 2011, p. 22).
3.4.3.3 Reciclar
Significa tratamento para reutilização. Por ser um processo que consome energia e até gera resíduos, a reciclagem é considerada o último recurso no reaproveitamento de materiais.
Na construção civil, o aço tem boa reciclabilidade, no entanto seu processo é feito somente em escala industrial resultando num inevitável consumo de energia e impacto no meio ambiente, sem contar com o transporte e lugar para armazenamento. Por isso não é costume reciclá-lo e sim reutilizá-lo (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.23).
Da mesma forma, o vidro é também reciclado em escala industrial, emboranão demande tanta energia em comparação àquela que foi usada na sua fabricação. O vidro pode ser reciclado quantas vezes forem necessárias sem perder suas propriedades. A madeira, por sua vez, pode ser reciclada para virar compensado. Esta é moída ou convertida a lascas e prensada de volta a um formato que é denominado compensado. Ele pode ser usado como painéis, fechamentos e móveis. O aspecto mais importante da reciclagem na construção civil, no entanto, não consiste em nenhuma das práticas citadas acima. Em todos os casos, é muito mais comum e recomendável o reuso antes de qualquer processo, pois estes se revelam custosos e consumidores de energia. Além disso, o resíduo mais comum na construção são restos de alvenaria e revestimento, pois estes são utilizados na esmagadora maioria das construções: trata-se de entulho. O entulho é geralmente constituído por: areia, cimento, concreto, aço, blocos e tijolos (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.23).
A reciclagem é necessária em duas ocasiões: quando há uma demolição ou na própria construção. No primeiro caso, quando uma construção está para ser demolida é necessário criar um planejamento do processo de demolição como foi dito anteriormente. A demolição seletiva consiste na diferenciação integral dos resíduos sólidos para a alteração da destinação adotada na reciclagem a fim de evitar a mistura dos materiais entre si e de contaminantes. De modo geral o processo de reciclagem segue a etapas de limpeza e seleção prévia como foi descrito acima; homogeneização; extração de contaminantes e materiais metálicos através de um eletroímã; e, por fim, a britagem. O processo de britagem nada mais é que o fracionamento do entulho até um determinado diâmetro para resultar no produto final chamado de agregado reciclado. Para isso, é utilizado um britador, que pode ser de mandíbula ou de impacto. O primeiro é ideal para a produção do agregado reciclado se tiverem ajuda de outro para a britagem secundária, mas é muito frágil se encontrar contaminantes como ferro e aço. O de impacto oferece capacidade de redução de partículas muito superior ao primeiro e não se danifica no contato com contaminantes. Devidamente reciclado, o entulho apresenta propriedades físicas tão boas quanto à dos materiais originais e apropriadas para seu emprego como matéria prima na produção de material de construção. No entanto, é importante ressaltar que o entulho possui características bastante peculiares (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.23).
Há uma grande quantidade de matérias-primas, técnicas e metodologias empregadas na construção civil que afetam significativamente as características do agregado quanto à composição e quantidade. É preciso atentar para que o uso seja compatível com as características do agregado para que haja segurança e bom desempenho do material. Por exemplo, se um agregado for utilizado na fabricação de concreto estrutural, seu processo de reciclagem deve ser mais rigoroso do que se ele fosse destinado à fabricação de cerâmica de revestimentos (AGOPYAN e JOHN, 2011, p.23).
4 Metodologia 
Para o desenvolvimento do presente trabalho utilizamos como base: Livros, Artigos, manuais, entrevistas online com profissionais no mercado e pesquisas na internet especificada na bibliografia no final do texto.
A revisão foi composta por periódicos, teses e dissertações além de leis e normas que abordam sobre o tema. Para uma compreensão mais prática foram analisados também manuais, metodologia de avaliações, publicações de pesquisa, órgão governamentais e etc. 
A motivação para realizar o trabalho explorando os impactos ambientais gerados pelo canteiro de obras com a exposição de algumas intervenções para minimizar tal efeito e integrando os conceitos de construção sustentável. A elaboração do texto foi sendo desenvolvido com a supervisão de uma orientadora e da contínua pesquisa bibliográfica, gerando um comparativo de soluções eficientes para um canteiro de obras sustentável.
5 RISCOS E MIGITAÇÕES NA ETAPA DO CANTEIRO DE OBRA
A fase da construção dá prosseguimento ao que foi concebido e projetado numa fase anterior. Se a construção foi projetada de maneira sustentável, a fase se tornara automaticamente sustentável também. Porém muitas empresas não tem dedicado à devida atenção às interferências causadas pelos canteiros de obras que também trazem impactos significativos, como incômodos à vizinhança (sonoros, visuais, etc.), poluição (ao solo, água e ar), impactos ao local da obra (aos ecossistemas, erosões, assoreamentos, trânsitos, etc.,) e o consumo de recursos (principalmente agua e energia).	Comment by ADRIANE FONTANA: não há citação?
É importante a redução de impactos ou modificações adversos nos ambientes causados pela etapa da construção. Tais impactos resultam das atividades desenvolvidas durante a execução de diferentes serviços presentes numa obra. As atividades trazem como consequência elementos que podem interagir com o ambiente, sobre os quais a equipe da obra pode agir e ter controle. Para isto, é necessário conhecer quais os impactos ambientais e sociais que cada etapa da construção pode gerar, essencialmente para se escolher onde agir em primeiro lugar e para o que dar prioridade, já que não se pode atuar sobre tudo, pois, normalmente, os recursos disponíveis são limitados.
5.1 ASPECTOS AMBIENTAIS NOS CANTEIROS DE OBRAS
Segundo a NBR aspecto ambiental é o princípio das atividades ou serviços ou produtos de uma organização que pode interagir com o meio ambiente, e seu significado é dado pela possibilidade de poder gerar um impacto ambiental significativo (NBR 14001 “ABNT, 2004”).
E para NBR a definição concreta de impacto ambiental é qualquer modificação ou alteração do meio ambiente, positiva ou negativa, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. (ABNT ISO NBR 14001, 2004)
Segundo o autor Araújo (2008, p.13) “Um canteiro de obras possui diversas fontes de impactos ambientais”. “As atividades geram um aspecto ambiental que por sua vez provocam impactos ambientais, que atingem o meio ambiente (meios físico, biótico e antrópico) alterando suas propriedades naturais”.
Segundo a (NBR-12264,1991) canteiro de obra é o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência.
Com o estudo visa diminuir os impactos ambientais e o foco do trabalho é o aspecto ambiental que será tratado em quatro temas fazendo a correlação entre atividades do canteiro e aspectos ambientais, são eles: Infraestrutura do canteiro de obras; recursos; resíduos; incômodos e poluição (DEGANI, 2003, p.18).
Segundo Conama (2009), “A infraestrutura do canteiro de obras refere-se as construções provisórias, áreas de (produção, apoio, vivência, equipamentos, proteções coletivas). Os recursos tratam do consumo de recursos naturais e obras feitas a mão, do consumo e desperdício de água, energia elétrica e gás no canteiro de obra”. 
Diversos aspectos ambientais podem ser encontrados nos canteiros de obras, o trabalho não tem a pretensão de estudar todos, pois requer uma análise reforçada de todas as atividades. O trabalho presente analisou alguns dos seguintes aspectos agrupados nos 4 temas:	Comment by ADRIANE FONTANA: citação?
a) Poluição e Incômodos
· Geração de resíduos perigosos;
· Geração de resíduos sólidos;
· Emissão de vibração;
· Emissão de ruídos;
· Lançamento de fragmentos;
· Emissão de material particulado;
· Risco de geração de faíscas onde há gases dispersos;
· Desprendimento de gases, fibras e outros;
· Renovação do ar;
· Manejo de materiais perigosos.
b) Suporte do canteiro de obras
· Remoção de edificações;
· Supressão da vegetação;
· Risco de desmoronamentos;
· Existência de ligações provisórias (exceto águas servidas);
· Esgotamento de água servida;
· Risco de perfuração de redes;
· Geração de energia no canteiro;
· Existência de ligações provisórias;
· Impermeabilização de superfícies;
· Ocupação da via pública;
· Armazenamento de materiais;
· Circulação de materiais, equipamentos,máquinas e veiculas;
· Manutenção e limpeza de ferramentas, equipamentos, máquinas e veículos.
c) Resíduos
· Manejo de resíduos;
· Destinação de resíduos (inclui descarte de recursos renováveis);
· Manejo e destinação de resíduos perigosos;
· Queima de resíduos no canteiro.
d) Aptidões Naturais
· Consumo de recursos naturais e manufaturados (inclui perda incorporada e embalagens);
· Consumo e desperdício de energia elétrica;
· Consumo e desperdício de água;
· Consumo e desperdício de gás.
5.2 SUPRESSÃO VEGETAL 
Diz respeito a medidas adotadas para minimizar o impacto causado pela supressão vegetação local.
Umas das principais recomendações são: elaborar um plano de preservação e fazer um inventário de todos os recursos naturais existentes; é fundamental também prever soluções para a proteção de árvores remanescentes no canteiro, para que venham ser plantadas, também para as existentes em terrenos vizinhos e na calçada, incluindo suas raízes; assegurar a correta molhagem das árvores e vegetações preservadas durante a obra, orientar os funcionários para auxiliarem na preservação da vegetação, e se necessária à retirada da vegetação por causa das atividades executadas durante a obra, há a alternativa de transportar os exemplares mais notáveis para lugares próximos ao de origem. (ARAUJO, 2008, P.23)
5.3 RUÍDOS E VIBRAÇÕES
Estima ruídos e vibrações nas obras como procedentes dos equipamentos operacionais, como: perfuratriz, retroescavadeira, betoneira, bob-cat e caminhões de entrega e coleta de material e caminhões-betoneira. Destaca-se que a fundação da obra quando é do tipo estaca escavada, que apresenta redução de vibrações quando comparada com as do tipo estava cravada, o que é uma vantagem do ponto de vista ambiental e de impactos de vizinhança.
5.3.1 ENERGIA ELÉTRICA
Na maioria das obras é realizado um acompanhamento periódico por parte da equipe técnica em relação à economia energética. Nas áreas comuns as lâmpadas utilizadas são do tipo fluorescente, sendo que existe priorização para a iluminação e ventilação natural, através de aberturas. Observou-se em entrevista com um responsável técnico por um canteiro que as ações de redução de consumo de energia são realizadas de forma pontual, sempre que ocorre um pico de consumo, este identificado somente após a cobrança por parte da concessionária. 
5.4 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 
Nesse trabalho consideraram-se como emissões atmosféricas a emissão de partículas, emissão de gases, provenientes da queima de combustíveis utilizada pelo maquinário na obra. 
5.5 PROPOSTA DE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS A SEREM UTILIZADAS NO CANTEIRO
5.5.1 Destinação dos resíduos sólidos 	Comment by ADRIANE FONTANA: revejam as citações
Recipientes de coleta seletiva espalhados pelos os ambientes para que haja a correta destinação e reaproveitamento. É importante ressaltar que não adianta nada você separar todo o lixo se o condomínio não tiver caminhões de lixos especializados no manejo desses produtos recicláveis. Afinal, todo o seu esforço iria por “água abaixo” caso viesse o caminhão de lixo convencional. 
O principal ponto é adequar as ações da empresa aos termos da Resolução nº 307/02 do CONAMA e da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), quanto a acomodação do manuseio dos resíduos sólidos. Para os resíduos de classe A, uma solução ideal seria o alcance de um moinho de mandíbulas para a transformação dos resíduos em agregados e reutilização no próprio canteiro. Referente aos resíduos da classe B propõe-se a doação dos mesmos para cooperativas e/ou associações de catadores de materiais recicláveis. Caso as soluções propostas não sejam possíveis de serem implantadas, os resíduos devem ser encaminhados a áreas de armazenamento temporário, de modo a permitir sua utilização ou reciclagem futura. Os resíduos da classe D devem ser encaminhados para empresas de reciclagem, sempre que possível. Caso não seja possível estabelecer o contato com empresas desse segmento, então deve ocorrer a destinação conforme normas específicas. Dentre as soluções, cita-se o envio para aterro de resíduos perigosos. Como intervenções no canteiro, sugere-se a adoção de baias para armazenamento dos resíduos de forma segregada, em substituição às caçambas estacionárias, para posterior envio para as cooperativas e/ou empresas recicladoras. Por fim, sugere-se ainda a realização de treinamentos periódicos com os colaboradores para uso consciente dos materiais e redução de desperdícios. 
5.5.2 Melhorias no uso do solo 
Uma vez que as áreas de infiltração se encontram de acordo com os artigos da importância da conservação do solo para a sustentabilidade serão priorizados a infiltração no próprio terreno. 
5.5.3 Melhorias no uso da água
 Usufruir das tecnologias de economia e reutilização d’água, como a descarga com dois botões, a qual permite o uso racional da quantidade de água, e o aproveitamento das águas pluviais. Uma observação a ser levado em consideração é a captação de água de chuva para utilização em fins menos nobres no canteiro, pois seriam utilizadas as áreas de captação das coberturas do vestiário e refeitório, daí a água seria captada e enviada para reservatórios e após, direcionada para os diversos usos. Por fim, e a exemplo do tema resíduo sólido, sugere-se a realização de campanhas de educação ambiental para sensibilização dos colaboradores no sentido de reduzir o consumo do recurso hídrico, através da elaboração de material gráfico e palestras periódicas apontando as questões ambientais. 
5.5.4 Melhor armazenamento e manuseio de materiais 
Está sendo comum se deparar com o armazenamento de materiais feito de maneira errada nos canteiros de obra. Além de causar atrasos na construção e na rotina de trabalho dos funcionários, a desorganização e a falta de preparo dos responsáveis por essa tarefa fazem com que muitos materiais sejam desperdiçados ou até mesmo inutilizados. A tarefa é ainda mais difícil porque cada material possui suas próprias características e aplicações. Por isso, guardá-los todos no mesmo local ou da mesma maneira certamente vai trazer prejuízos para os itens mais sensíveis a alterações, como o cimento e madeira.
 Sugere-se que quando da utilização de tintas, solventes e combustíveis, os materiais sejam armazenados em área isolada e com acesso restrito a colaboradores autorizados, com a presença de extintores e ventilação.
5.5.5 Redução de ruídos e vibrações 
Referente ao tema citado o posicionamento correto de equipamentos, máquinas, almoxarifado, local de primeiros socorros, depósito de materiais e aço, o posiciona a betoneira próximo à via mais ruidosa, localização correta das serras de bancada e gruas, acesso adequado de veículos ao canteiro Realização de estudo visando reduzir os efeitos da vibração Desligamento de equipamentos e veículos em períodos que não são utilizados. 
Sugere outras medidas, no sentido de acompanhar o canteiro e buscar a melhoria contínua, por exemplo, monitorar sistematicamente os ruídos e vibrações gerados pelas atividades do canteiro; utilizar equipamentos com baixa geração de ruído, inclusive realizando manutenções preventivas e corretivas, quando for o caso. 
5.5.6 Uso sustentável da energia elétrica 
As medidas sustentáveis mais utilizadas referentes à energia elétrica foram: Uso de iluminação natural, sensores de presença nos ambientes, utilização de energias renováveis e promoção de campanhas educativas. O consumo é medido mensalmente pela Companhia, e na obra é realizado um acompanhamento periódico por parte da equipe técnica em relação à economia energética.
5.5.7 Redução de impacto por emissões atmosféricas 
Com relação às emissões atmosféricas, sugere-se que seja fomentado o monitoramento das emissões dos veículos que transitam no canteiro, de forma a ser avaliado se são significativas. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente trabalho possibilitou avaliar os principais aspectos e impactos ambientais em canteiros de obras e identificar quais medidas amenizadoras adotadas para tentar reduzir tais impactos.O canteiro de obras sempre causa impacto e danos ao meio ambiente, referente ao início da obra, quando é feita a escolha da área a ser construída, até a conclusão do empreendimento o meio ambiente sofre consequências bastante graves e muitas vezes não pode se reverter. Dentre os impactos mencionados, tem-se a grande geração de resíduos e sua destinação inadequada, a contaminação de solos e lençóis freáticos, a poluição atmosférica, incômodos (visuais e sonoros), assoreamento, erosões, trânsito e aumento do consumo de recursos como água e energia. A circulação de veículos é outro item que merece atenção, pois se não houver planejamento pode causar poluição sonora, danos ao ar e incômodos à vizinhança.
Devido à construção civil e suas diversas atividades afins serem grandes causadoras de impactos ambientais, a utilização de medidas de sustentabilidade nos canteiros de obra se faz necessária tanto do ponto de vista ecológico bem como de marketing junto aos clientes e investidores.
Antes do início da obra, a empresa pode reunir seus colaboradores a fim de planejar diretrizes que podem ser adotadas, com o objetivo de minimizar os impactos ao meio ambiente. 
A reciclagem dos resíduos no local do canteiro ou fora do mesmo, através de empresas especializadas, vem a promover a redução dos aterros da construção civil, gerando benefícios.
 A sustentabilidade nos canteiros de obras ainda é considerada apenas como um problema ambiental, mostrando que os aspectos saúde e segurança e responsabilidade social ainda não foram devidamente valorizados. Com a certeza de equilíbrio na área econômica, propõe-se então que próximos trabalhos tenham o foco na variável social, analisando aspectos da saúde e segurança do trabalhador e responsabilidade social da empresa em complementaridade aos estudos que privilegiam aspectos ambientais.
A procura pela construção sustentável teve origem na certificação de alguns empreendimentos pelo mundo. Além dos benefícios ambientais proporcionados por uma construção sustentável, a obtenção do certificado produz um diferencial no empreendimento pelo conforto e economia gerado aos ocupantes e pode ser utilizado também como um diferencial para a divulgação da venda do produto. 
Como visto neste trabalho, a fase de construção de um empreendimento é responsável por grande parte dos impactos ambientais. O canteiro de obras merece uma atenção especial e devem ser observados todos os possíveis danos que possam ser gerados por ele durante a construção e assim, analisar o que pode ser evitado. Nas áreas urbanas, onde há maior concentração de construções civis, devem-se ter cuidados para a preservação do meio ecológico já existente, a fim de não provocar bruscas mudanças climáticas, e cuidados com a poluição gerada, que degrada o ambiente e prejudica a vizinhança.
Com todo o desenvolvimento do trabalho, concluiu-se que as grandes maiorias das ações não são geradoras de custos diretos, dependendo especialmente de política ambiental e educação e treinamento dos colaboradores. E que o selo LEED concentra no canto de obras suas maiores aplicações no desenvolvimento do projeto do edifício, visando à redução dos impactos ambientais ao longo da vida útil do edifício,
Consequentemente, cabe aos profissionais informar-se e adotar medidas sustentáveis em seus canteiros de obras, contribuindo para economia na empresa, redução de desperdícios e incômodos gerados a sociedade, sendo de suma importância à colaboração de todos que trabalham no canteiro de obra para que as medidas sustentáveis implantadas no canteiro funcionem corretamente.
REFERÊNCIAS
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NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
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