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Aspetos morfofuncionais da flor

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ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS
E EVOLUTIVOS
A flor:
Discente:
Helen Susany Melo da Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: BIOLOGIA E SISTEMÁTICA DE ESPERMATÓFITAS
Introdução
O conceito da flor;1
A origem evolutiva;2
A morfologia;3
As etapas de desenvolvimento
dos órgãos florais.
4
Conceito e perspectivas históricas
E
v
o
l
u
ç
ã
o
Foram encontradas estruturas
semelhantes a flores, datadas
de 140 milhões de anos.
FLORES JURÁSSICAS
Fóssil mais antigo de angiosperma
conhecido;
Encontrado no nordeste da China;
Archaefructus liaoningensis
E
v
o
l
u
ç
ã
o
Provavelmente habitava em locais de
águas rasas;
Graças a descoberta desse fóssil o
pensamento de que flores grandes
como a magnólia eram mais
primitivas
Archaefructus liaoningensis
modelo 3D
E
v
o
l
u
ç
ã
o
Novos fossei encontrados, datados de
100 milhões de anos deram pista de que
as flores seriam como a Amborella
trichopoda .
Elas seriam pequenas, unissexuais e
com coloração inconspícua.
Estruturas
Além de ser o local de produção e
abrigo dos gametófitos, a flor está
diretamente envolvida em várias
etapas do processo reprodutivo,
como a recepção do grão de pólen
pelo estigma e o direcionamento
do tubo polínico através do estilete
até o óvulo,
Estruturas
Estruturas
Inflorescência
Estruturas
Intervalos de tempo entre a iniciação de dois órgãos sucessivos
Plastocronos
Os órgãos surgem em pulsos, com plastocronos
desiguais e ângulos de divergências formados entre os
órgãos adjacentes também desiguais. Os órgãos de um
mesmo verticilo possuem plastocronos muito curtos ou
mesmo inexistentes, porque a iniciação de órgãos
costuma ser simultânea ou em uma sequência rápida
em cada verticilo, embora o plastocrono entre dois
verticilos geralmente seja longo. Não há um padrão de
ângulos de divergências entre órgãos dentro de um
mesmo verticilo ou entre verticilos diferentes
Estruturas Filotaxia
Verticilada
Espiralada
Irregular ou
caótica
Estruturas
Parastíquios Ortostíquios
Estruturas
Filotaxia
verticilada Sinorganização
A sinorganização floral resulta em
uma arquitetura floral complexa que
pode interferir nos mecanismos de
polinização das plantas.
Filotaxia
verticilada
Estruturas
zigomorfia (simetria
bilateral)
Filotaxia espiral actinomorfia
(simetria radial)
maior preferência
dos insetos
Estruturas
(AUTOR, XXXX)
É formada por um conjunto de
órgãos básicos.
Cálice 
Corola
Androceu
Gineceu
C
Á
L
I
C
E
 São associadas a proteção;
Apresentam duas barreiras:
É o conjunto de sépalas; 
- Química: grande espessura; células
fenólicas.
- Física: Esclerênquima e ráfides no
mesofilo;
Estômatos e mesofilo em
paliçada repleto de cloroplastos;
Podem apresentar cor chamativa;
 sépalas de Liliaceae
C
O
R
O
L
A
Atração dos animais
polinizadores; 
Podem ter função protetora;
Possuem células epidérmicas
papilosas;
São folhas modificadas chamadas
de pétalas;
pétalas de Aechmea Faciata 
Células epidérmicas com paredes finas,
cuticularizadas, mesofilo constituído de
aerênquima; 
Semelhanças com as sépalas:
FILETE
Estrutura que funciona
como uma haste longa e
fina
A
N
D
R
O
C
E
U
Formado por um conjunto de estames;
ANTERA 
Aloja os sacos polínicos;
Diferentes tamanhos;
Tipo e número de tecas; 
Estames de alimentação:
Estames de fertilização:
 São menores, porém
visíveis aos polinizadores;
São maiores, porém mais
camuflados
Conectivo: liga a antera ao filete
Flores com linhagem
derivada Apresenta diferenciação nos filetes;
sendo apresentados unidos com
outras estruturas.
un
iã
o 
en
tr
e 
fil
et
es
 n
a 
Le
gu
m
in
os
ae união entre anteras na A
steraceae
G
I
N
E
C
E
U
Conhecido como carpelo, apresenta a seguinte
composição: 
Ovário 
Estilete
Estigma 
Estrutura que vai ser desenvolvida em
fruto;
Conecta o ovário ao estigma e é uma
estrutura compacta;
Região apical que exerce o papel de
adesão do grão de pólen;
Posição do gineceu
OSMÓFOROS NECTÁRIOS ELAIÓFOROS RESINAS
Estruturas secretoras florais
(RECH, 2014)
Células ou tecidos que produzem, armazenam e/ou liberam metabólitos especiais, os quais
atuam na interação da planta com outros seres vivos.
Atração Defesa 
OSMÓFOROS
Típicos
Difusos
Células epidérmicas
papilosas.
São responsáveis pela síntese e liberação de substâncias
voláteis durante a antese.
- Também podem atuar como glândulas de recompensa.
Figura 1. Fotomicrografias das sépalas e pétalas do
gênero Barbosella (B. dusenii, B. macaheensis e B.
miersii). Fonte: FOSTNER, 2020.
Células epidérmicas
e/ou parenquimáticas
bem distribuídas.
Orchidaceae, Apocynaceae,
Araceae, Aristolochiaceae,
Nelumbonacea e
Passifloraceae.
NECTÁRIOS São estruturas produtoras e secretoras de néctar (compostos
por epiderme, parênquima especializado e sistema vascular).
Figura 2. Fotografias da cavidade nectífera de Pteroglossa roseo-alba
(J-L) e de Sacoila lanceolata (M-O). Fonte: FIGUEIREDO, 2018.
Quanto à função:
Nupciais
Extranupciais
Quanto à morfologia:
Estruturados
Não estruturados
ELAIÓFOROS São glândulas que produzem e liberam óleos. Apresentam
epiderme secretora (células papilosas ou em paliçada que
podem conter tricomas).
*Em pares na lateral da flor.
RESINAS
Produção de resinas que são utilizadas por insetos.
- Presente em flores e inflorescências.
Desenvolvimento
Processo em que as 
angiospermas produzem 
um padrão de expressão 
do gene em meristemas 
(RECH, 2014)Estímulos: n de folhas, nível de biomassa
floral
Transição do meristema 
vegetativo para o reprodutivo
A indução é regulada por 
uma rede gênica complexa
- Crescimento determinado
- Aumento de plasmodesmos
- Aumento das células periféricas
Os estádios de formação dos 
órgãos florais são divididos em: 
- Inicial
- Organogenéticos
Em geral, a ordem de iniciação dos verticilos é 
acrópeta: cálice, corola, androceu e gineceu
Platycrater arguta
Os carpelos (estrutura feminina) são 
iniciados antes dos estames (masculina)
- Pode ocorrer sobreposição no tempo de iniciação
- Em leguminosas a interrupção é comum devido a 
iniciação precoce do carpelo
Apesar de muito raro, pode 
ocorrer iniciação basípeta 
- do vértice para base
(RECH, 2014)
(REC
H
, 20
14)
Padrões de iniciação dos órgãos florais em sucessão transversal
As sépalas são os primeiros órgãos do perianto a 
surgir no meristema floral - em ordem helicoidal
1.Sépalas
Ordem de iniciação helicoidal no verticilo 
de sépalas de Cassia fistula L
Iniciação em uma sequência - primórdio 
seguinte fica posição oposta ao anterior
2.Pétalas
São iniciadas de forma simultânea
Sobreposição de iniciação de verticilos 
florais em Dypteryx alata Vogel.
É comum ocorrer um atraso da iniciação 
das pétalas em relação às sépalas, 
havendo, muitas vezes, sobreposição 
com os primórdios de estames
O alongamento das pétalas é tão tardio 
de forma que elas podem ser 
inconspícuas até próximo à antese
Bougainvillea glabra Helianthus annuus Anthurium sp.
Estrutura que faz parte da flor;
Se liga com as outras estruturas da flor;
Funções: reprodução e atrair polinizadores;
É uma folha diferenciada;
Não faz parte da flor;
Chamar atenção dos polinizadores;
Pétalas Brácteas
3.Estames
Surgem no ápice floral em posição geralmente alterna à das pétalas
Desenvolvimento dos órgãos florais em Indigofera lespedezioides 
Kunth., mostrando que, no padrão verticilado, os mesmos se 
desenvolvem alternos aos órgãos do verticilo adjacente. Note a 
iniciação unidirecional dos estames antessépalos e antepétalos
A ordem de iniciação pode apresentar variações em 
uma mesma família e até em um mesmo gênero
Podem ser iniciados em um único verticilo, em dois 
verticilos ou múltiplos, o que caracteriza poliandria 
4.Carpelo
Os carpelos iniciam-se, geralmente, no centro do meristema 
floral, rodeado pelos órgãos dos demais verticilos florais
Há flores com somente um carpelo e outras com mais
Carpelo surgindo concomitantemente ao 
primeiro primórdio de estame antessépalo
Trêscarpelos iniciados no centro do 
meristema floral- gineceu sincárpico
 Dois carpelos livres - gineceu apocárpico
Sinorganização
Especialização floral, desenvolvida 
no estágios intermediários e finais, 
que confere conexão entre órgãos
(RECH, 2014)
floral
Mesma natureza (conação)Natureza diferente (adnação)
- Estames e pétalas
- Unidos pela base
- Circunda o carpelo 
- Sépalas, pétalas e carpelos
- Corola tubular e gineceu 
sincárpico
Forma um aparato funcional 
associado diretamente a 
mecanismos de polinização
- Encontrado em espécies basais
- Aborto de órgão = declinia
A redução no número de órgãos florais por verticilo ou até mesmo a ausência total de um dos 
verticilos na flor pode resultar em diclinia e ocorre por meio de duas vias ontogenéticas:
Interrupção do seu alongamento Ausência completa do órgão
- Imperceptíveis ao olho nu
- Supressão do verticilo de pétalas
Copaifera langsdorffii Desf Bauhinia divaricata L.
Conclusão 
A predominância de espécies de angiospermas
na Terra deve-se ao sucesso do surgimento da
flor, que possibilitou vias mais eficazes na
reprodução cruzada. Este fato está intimamente
relacionado aos agentes polinizadores, os
quais,junto com as flores, diversificaram-se,
tornando-se algumas vezes especializados na
polinização de uma única espécie vegetal.
Referências
RECH, A. R; AGOSTINI, K.; OLIVEIRA, P. E.; MACHADO, I. C. Biologia da Polinização. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Projeto Cultural, 2014.

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