Saúde coletiva - atividade 3

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Saúde Coletiva em Medicina Veterinária 
Atividade 3 
 
A influenza aviária é uma doença exótica no Brasil. O sistema de vigilância 
implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém a 
monitoração permanente de aves das principais espécies domésticas da 
espécie Gallus gallus, Meleagris gallopavo, Coturnix coturnix japônica e Anas 
spp, como também em matrizeiros, reprodutores, criações comerciais, além 
de realizar fiscalizações na indústria de abate e no processamento de carne e 
exportação de aves. Considere a hipótese de aves migratórias infectarem uma 
granja e surgir um foco dessa doença. Quais seriam as medidas estabelecidas 
pelo PNSA para o controle e a erradicação dessa enfermidade? 
 
Resposta: 
Primeiramente, em casos suspeitos, o serviço de saúde animal da unidade 
veterinária local deve ser acionado, eles avaliarão se os casos são mesmo 
suspeitos. Com isso deve-se diferenciar o caso entre a doença de Newcastle 
(ND) e Influenza Aviária (IA), sendo coletadas amostras dos animais infectados 
e enviadas a um laboratório oficial. Juntamente com a coleta do material, é 
realizada a interdição do local e o registro das aves presentes no local (espécie, 
idade, categoria, quantidade e manutenção), assim como de utensílios e 
produtos do local. Há também uma proibição de trânsito de e para a 
propriedade afetada em um raio de 10km, assim como um controle de todos 
os animais e possíveis fontes de contaminação, desinfecção das entradas das 
propriedades e um inquérito. 
Após a confirmação laboratorial, é necessário o abate de todas as aves da 
propriedade, assim como a cremação de sua carne, resíduos, ovos e quaisquer 
produtos derivados, na propriedade (granja em questão) e nas vizinhas em um 
raio de 3km. Em seguida deve-se fazer a limpeza e desinfecção das instalações 
da granja e, muito importante, deve haver um vazio sanitário de 21 dias no 
mínimo. No raio de 10km da propriedade afetada deve ser proibida a 
realização de feiras, exposições ou mercados por, no mínimo 21 dias após a 
destruição de fontes e desinfecção da propriedade.