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Caderneta da Gestante

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Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Caderneta da Gestante 
INTRODUÇÃO 
Toda mulher tem direito ao atendimento na 
gravidez, no parto e no pós-parto, podendo 
contar com a Rede Cegonha, uma ação de saúde 
do SUS, que fortalece os direitos das mulheres e 
das crianças. 
O Ministério da Saúde, em conjunto com as 
Secretarias de Saúde Estaduais, Municipais e do 
Distrito Federal, elaborou esta Caderneta da 
Gestante, pensando nas gestantes, as quais 
vivem um dos momentos mais intensos de sua 
vida. Esta conta com assuntos, como: 
- Direitos antes e após o parto; 
- Cartão de consultas e exames, com espaço 
para anotação de dúvidas; 
- Dicas para uma gravidez saudável e sinais de 
alerta; 
- Informações e orientações sobre a gestação e 
o desenvolvimento do bebê, alguns cuidados 
de saúde, o parto e o pós-parto; 
- Informações e orientações sobre 
amamentação; 
- Como tirar a Certidão de Nascimento do 
recém-nascido. 
O profissional de saúde deve anotar, nesta 
caderneta, todos os dados do pré-natal, 
registrando as consultas, os exames, as vacinas 
e o que for importante para um bom 
acompanhamento do pré-natal. 
Além disso, há um espaço para a gestante 
anotar suas sensações, seus sentimentos, coisas 
que queira falar para o bebê e colar fotografias. 
Um pré-natal bem acompanhado resultará em 
mais saúde para a gestante e para o bebê. Assim, 
a gestante deve sempre carregar essa caderneta, 
guardando com carinho. 
 
 
DIREITOS DA GESTANTE 
DIREITOS TRABALHISTAS 
• Licença-maternidade de 120 dias para 
gestantes com carteira de trabalho assinada. 
• Não ser demitida enquanto estiver grávida e 
até cinco meses após o parto, a não ser por 
“justa causa”. 
• Mudar de função ou setor em seu trabalho, 
caso ele apresente riscos ou problemas para 
sua saúde ou a saúde do bebê. Para isso, 
deve-se apresentar à chefia um atestado 
médico comprovando que há a necessidade 
de mudança de função ou setor. 
• Receber Declaração de Comparecimento 
sempre que for às consultas de pré-natal ou 
fizer algum exame. Quando apresentada à 
chefia, a falta no trabalho será justificada. 
• Até o bebê completar seis meses, a mãe tem o 
direito de ser dispensada do trabalho todos 
os dias, por dois períodos de meia hora, para 
amamentação. Deve-se combinar com o 
empregador, o melhor jeito de aproveitar esse 
tempo. 
• Licença de 5 dias para o pai logo após o 
nascimento do bebê. 
DIREITOS SOCIAIS 
• Guichês e caixas especiais ou prioridade nas 
filas para atendimento em instituições 
publicas e privadas (bancos, supermercados 
e lojas). 
• Assento prioritário para gestantes e mulheres 
com crianças de colo em ônibus e metrô. 
Sempre pedir licença e ocupar o lugar que é 
seu (não se deve viajar em pé). Além disso, 
estas podem sair pela porta da frente. 
• Se a família é beneficiária do Programa Bolsa 
Família, tem-se o direito ao benefício variável 
extra na gravidez e após o nascimento do 
bebê. Para conseguir esse benefício, deve-se 
buscar informações no Centro de Referência 
em Assistência Social (CRAS) de seu município. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
DIREITOS NO CASO DE ENTREGA EM ADOÇÃO 
• A Lei nº 12.010/2009 garante à gestante o 
direito de receber atendimento psicossocial 
gratuito se desejar, precisar ou decidir 
entregar a criança em adoção. Procurar a 
Vara da Infância e Juventude em sua cidade. 
DIREITOS À ESTUDANTE GRÁVIDA 
• A Lei nº 6.202/1975 garante à estudante 
grávida o direito à licença-maternidade sem 
prejuízo no período escolar. 
• A Lei nº 1.044/1969, garante que, a partir do 
oitavo mês de gestação, a gestante poderá 
cumprir os compromissos escolares. 
• O início e o fim do período de afastamento 
serão determinados por atestado médico, o 
qual deve ser apresentando à direção da 
escola. 
• Em qualquer caso, é assegurado às 
estudantes grávidas, o direito à prestação 
dos exames finais. 
DIREITOS À ADOLESCENTE GRÁVIDA 
• Segundo o Estatuto da Criança e do 
Adolescente, a adolescente gravida tem o 
direito de ser atendida com sigilo, 
privacidade, autonomia e receber 
informações sobre saúde sexual e 
reprodutiva, além de poder ser atendida 
sozinha, se preferir. 
DIREITOS NOS SERVIÇOES DE SAÚDE 
• Ser atendida com respeito e dignidade pelas 
equipes de saúde, sem discriminação de cor, 
raça, orientação sexual, religião, idade ou 
condição sexual. 
• Ser chamada pelo nome que preferir e saber o 
nome do profissional que a atende. 
• Aguardar o atendimento sentada, em lugar 
arejado, tendo à sua disposição água para 
beber e banheiros limpos. 
LEI DA VINCULAÇÃO PARA O PARTO 
• A Lei nº 11.634/2007 garante à gestante o 
direito de ser informada anteriormente, pela 
equipe do pré-natal, sobre qual a 
maternidade de referência para seu parto e 
de visitar o serviço antes do parto. 
DIREITO A VAGA 
• Gestante e bebê sempre têm direito a vaga. 
• Para o parto, a gestante deve ser atendida no 
primeiro serviço de saúde que procurar. 
• Em caso de necessidade de transferência para 
outro serviço de saúde, o transporte deverá 
ser garantido de maneira segura. 
DIREITO A ACOMPANHANTE NO PARTO 
• A Lei Federal nº 11.108/2005 garante às 
parturientes o direito a acompanhante 
durante todo o período de trabalho de parto, 
no parto e no pós-parto, no SUS. 
• O acompanhante é escolhido pela gestante, 
podendo ser homem ou mulher. 
DIREITOS À PORTADORA DO VÍRUS HIV OU HTLV 
• A gestante não deve amamentar seu bebê e 
tem o direito de receber leite em pó, 
gratuitamente, pelo SUS, até o bebê completar 
seis meses ou mais. 
VIOLÊNCIAS NA GRAVIDEZ 
• Se a gestante sofrer qualquer tipo de violência 
física, sexual ou psicológica por parte de 
pessoas próximas ou desconhecidas e desejar 
ajuda do serviço de saúde, esta deve 
conversar com o profissional que a está 
atendendo. 
• Deve-se procurar orientações para defender 
os direitos de gestante e não permitir que 
ocorra novamente. Ligar para 180 ou Disque 
Saúde 136, de forma gratuita para denúncia. 
DESCOBERTA DA GRAVIDEZ 
A gravidez é um período de grandes 
transformações para a mulher, para seu 
parceiro e toda a família. São vivências intensas 
e, por vezes, sentimentos contraditórios, 
momentos de dúvidas, de ansiedade, 
especialmente, se for adolescente. Além disso, a 
gestante pode estar sonhando com esse 
momento há muito tempo ou talvez tenha sido 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
surpreendida por uma gravidez inesperada, 
sendo que, mesmo quando planejada, a gestante 
precisa de um tempo para se adaptar a essa 
nova etapa da vida. 
Ao longo dos noves meses, o corpo da gestante 
se modifica lentamente, visando à preparação 
para o parto e a maternidade. Assim, enquanto o 
bebê cresce, a gestante também cresce como 
mulher e, portanto, a gravidez dará confiança e 
força para o parto. 
PRIMEIROS 3 MESES DE GESTAÇÃO 
(1º trimestre = 0 a 13 semanas) 
Neste início ocorre a adaptação do corpo da 
gestante e de seus sentimentos, trazendo 
sensações ora de prazer, ora de desconforto. 
Assim, faz parte desse momento a oscilação 
entre a aceitação e a recusa da gravidez. A 
gestante deve ficar tranquila, pois o sentimento 
de não querer a gravidez pode acontecer e não 
causará danos ao bebê. 
Haverá adaptações necessárias da gravidez, 
como aumento dos seios, aumento do sono, 
aumento da fome, enjoos e aumento do cansaço. 
Além disso, a gravidez não causa carie, mas as 
gengivas podem ficar mais sensíveis e ser 
facilmente irritadas pela placa bacteriana. Assim, 
é fundamental uma boa higiene bucal, 
alimentação saudável, controle da quantidade 
de açúcares e acompanhamento com o dentista 
durante o pré-natal. 
Desenvolvimento do Bebê: 
• O bebê é gerado a partir do encontro do 
espermatozoide do homem com o óvulo da 
mulher. 
• Com 4 semanas, ele é do tamanho de um grão 
de arroz, seu coração começa a bater e 
aparecem pequenos brotos, queserão 
posteriormente os braços e as pernas. 
• Ao final de 8 semanas, já estão se formando 
os dedos, as mãos, as orelhas e os órgãos 
internos. Já é do tamanho de uma ervilha, 
pesando mais ou menos 7gr. 
• De 9 a 12 semanas, seu rosto já está quase 
todo formado e os olhos já têm as pálpebras. 
Inicia-se o funcionamento do cérebro, e ele já 
se movimenta e mexe os braços e as pernas, 
além de o cordão umbilical já estar formado, 
que liga o bebê à placenta. 
• Ao final do 3º mês, o coração já pode ser 
ouvido com um aparelho próprio durante a 
consulta de pré-natal. 
4º MÊS AO 6º MÊS 
(2º trimestre = 14 a 26 semanas) 
Neste segundo trimestre, o corpo da gestante e 
sua emotividade crescer. Já é possível perceber 
os primeiros movimentos dentro da barriga, que 
confirmam que o bebê está bem pertinho. Isso 
pode trazer uma sensação muito boa, que 
fortalecerá a ligação da mãe com o filho. 
Ocorre mudanças corporais muito rápidas, com 
crescimento da barriga e alterações nos seios e 
quadris. As sensações iniciais de desconforto 
desaparecem, dando lugar a sentimento de 
plenitude e muita disposição. Além disso, a 
barriga já é notada pelas pessoas. Assim, trata-
se de um período de grande bem-estar. 
Destaca-se que este é o período mais adequado 
para a realização dos tratamentos e 
procedimentos odontológicos, lembrando que 
estes são seguros para a gestante e o seu bebê 
contra infecções e outros problemas. 
É aconselhado que as mulheres, em alguns 
momentos do dia, procurem ficar mais tranquilas 
para perceber as sensações de seu corpo. Estas 
devem colocar as mãos na barriga e fechar os 
olhos, sentindo o que está acontecendo. Isso 
melhora a confiança e diminui as preocupações. 
Desenvolvimento do Bebê: 
• A partir de 14 semanas, iniciam-se os 
movimentos respiratórios e das mãos. 
• Entre 15 e 16 semanas, a pele, ainda 
transparente, começa a se engrossar. O bebê 
já tem cílios e sobrancelhas e seus 
movimentos começam a ser percebidos. O 
coração bate mais rápido que o da mulher. 
• Entre 17 e 18 semanas, ele já pode medir de 17-
20 cm, pesando entre 200-500gr. Ele se 
alimenta por meio do cordão umbilical e da 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
placenta. Além disso, há momentos em que ele 
está dormindo e momentos em que fica 
acordado. 
7º MÊS AO 9º MÊS 
(3º trimestre = 27 a 40/41 semanas) 
O final da gestação é o momento em que tanto a 
gestante como o bebê se preparam para uma 
grande mudança. O bebê tem menos espaço 
dentro da barriga, que faz com que a mulher 
tenha a sensação de desconforto e peso, 
podendo sentir menos sono. 
É o momento em que o corpo está se preparando 
para o parto e para acolher a chegada do bebê. 
O útero pode ficar duro por instantes, mas a 
mulher não sentirá dor, apenas uma leva 
sensação de endurecimento. Além disso, pode 
sair do peito um líquido amarelado, chamado de 
colostro, que irá alimentar o bebê nos primeiros 
dias de vida. 
Trata-se de uma época de ansiedade com o 
parto. O medo do desconhecido é normal. A 
gestante deve procurar alguém com quem possa 
conversar, passando-a confiança e deixando-a 
mais tranquila. 
Desenvolvimento do Bebê: 
• Nos últimos três meses da gestação, a maioria 
dos bebês se coloca de cabeça para baixo. Ele 
tem o próprio ritmo de dormir e acordar e 
começa a dar sinais de querer nascer, com o 
surgimento das primeiras contrações. 
• De 27 a 30 semana, ele pode ter 1kg e medir 
cerca de 32cm. Já percebe a luz fora do útero, 
abre e fecha os olhos. Escuta e identifica 
vários sons, como vozes e músicas, podendo 
se assustas com barulhos altos e repentinos. 
O espaço dentro do útero começa a ficar cada 
vez mais justo. Com 32 semanas, já pesa 2kg. 
• A pele fica coberta por um tipo de creme 
branco – vérnix – que traz proteção e o 
ajudará a se deslizar pelo canal do parto. 
• O bebê já está todo formado, mas não está 
maduro. Assim, a gestante precisa ter 
paciência para esperar o tempo certo de 
nascer. Antecipar o parto sem necessidade é 
prejudicial para a gestante e para o bebê. 
Lembrar: Se o bebê for prematuro e precisar de 
cuidados especiais, a gestante tem o direito de 
ficar perto dele no hospital, como 
acompanhante, durante todo o tempo. 
CUIDADOS IMPORTANTES 
DURANTE A GRAVIDEZ 
RECEITA PARA UMA GRAVIDEZ SAUDÁVEL 
Durante a gestação, deve-se ter uma 
alimentação saudável e diversificada, 
predominantemente de origem vegetal, rica em 
alimentos naturais e com o menor 
processamento industrial possível. Isso é 
importante para a saúde da gestante, e para a 
formação e o crescimento adequado do bebê. 
Dez passos para a alimentação saudável: 
1. Fazer, pelo menos, três refeições (café da 
manhã, almoço e jantar) e duas refeições 
menores por dia, evitando ficar muitas horas sem 
comer, além de beber água entre as refeições. 
2. Fazer refeições em horários semelhantes e, 
sempre que possível, acompanhada de 
familiares ou amigos, evitando “beliscar” nos 
intervalos, além de comer devagar, desfrutando 
a alimentação. 
3. Alimentos mais naturais de origem vegetal 
devem ser a maior parte de sua alimentação. 
Feijões, cereais, legumes, verduras, frutas, 
castanhas, leites, carnes e ovos tornam a 
refeição balanceada e saborosa (preferência por 
cereais integrais). 
4. Quando consumir carnes, deve-se retirar a 
pele e a gordura aparente. Evitar o consumo 
excessivo de carnes vermelhas, alternando, 
sempre que possível, com peixes, aves, ovos, 
feijões ou legumes. 
5. Utilizar óleos, gorduras e açúcares em 
pequenas quantidades quando temperar e 
cozinhar alimentos. Retirar o saleiro da mesa. 
Além disso, ficar atenta aos rótulos dos 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
alimentos, preferindo aqueles livres de gorduras 
trans. 
6. Comer todos os dias legumes, verduras e frutas 
da época. Quando ricos em várias vitaminas, 
minerais e fibras, possuem quantidade pequena 
de calorias, contribuindo para a prevenção da 
obesidade e de doenças crônicas. 
7. Alimentos industrializados, como vegetais e 
peixes enlatados, extrato de tomate, frutas em 
calda ou cristalizadas, queijos e pães feitos com 
farinhas e fermento, devem ser consumidos com 
moderação. 
8. Evitar refrigerantes e sucos artificiais, 
macarrão instantâneo, chocolates, doces, 
biscoitos recheados e outras guloseimas em seu 
dia a dia. 
9. Para evitar a anemia (falta de ferro no sangue), 
deve-se consumir alimentos ricos em ferro, 
principalmente carnes, miúdos, feijão, lentilha, 
grão-de-bico, soja, folhas verde-escuras, grãos 
integrais, castanhas e outros. Junto com esses 
alimentos, é fundamental consumir frutas que 
sejam fontes de vitamina C, como acerola, 
goiaba, laranja, caju, limão e outras. 
10. Todos esses cuidados irão ajudar manter a 
saúde e o ganho de peso dentro de limites 
saudáveis. Praticar alguma atividade física e 
evitar bebidas alcoólicas e o fumo. 
Além desses cuidados, é recomendável o uso de 
ácido fólico durante toda a gravidez e de sulfato 
ferroso durante a gestação e até o 3º mês pós-
parto. Destaca-se que ambos são distribuídos 
nas UBS. 
EXERCÍCIOS 
• Caminhadas ajudam a melhorar a circulação 
do sangue, aumentando a disposição e a 
sensação de bem-estar. Se não houver 
contraindicação, devem ser mantidas do 
início ao fim da gravidez. 
• Procurar fazer atividades físicas leves e 
prazerosas. 
• Exercitar a respiração (respiração lenta e 
profunda, várias vezes ao dia), uma vez que 
isso pode ajudar em momentos de 
desconforto e inquietude. 
SONO 
• Dormir 8 horas por noite. 
• Repousar alguns minutos durante o dia. 
• Elevar as pernas quando sentada ou deitada. 
• Caso haja muito sono, deve-se repousar mais. 
• Preferencialmente, deitar-se do lado 
esquerdo, com um travesseiro entreas pernas 
(esta posição facilita a passagem de oxigênio 
para o bebê). 
GRUPO DE GESTANTES 
• A participação no grupo de gestantes é super 
importante, pois permite a troca de 
experiencias com outras gestantes e com 
profissionais de saúde. 
MOBILOGRAMA 
• Observar os movimentos do bebê é uma 
forma de saber que ele está bem. A partir da 
34a semana de gravidez, a gestante pode 
realizar um acompanhamento dos 
movimentos do bebê através de um 
mobilograma. 
• A gestante deve comer alguma coisa, deitar 
do lado esquerdo ou sentar com a mão sobre 
barriga e marcar cada vez que o bebê se 
mexer, durante uma hora. 
• Se conseguir registrar seis movimentos em 
uma hora, não é necessário continuar. Caso 
após uma hora não tenha conseguido 
registrar seis movimentos, faça novamente a 
contagem. Sendo que, se na próxima hora 
não sentir seis movimento, a gestante deve 
procurar o serviço de saúde. 
OUTRAS DICAS IMPORTANTES 
• É recomendado tomar 20 minutos de sol 
durante o início da manhã ou o final da tarde, 
inclusive nas mamas. A gestante deve usar 
boné ou chapéu e protetor solar no rosto, 
para evitar manchas de pele. 
• Evitar descolorantes, tinturas de cabelo, 
alisantes e onduladores que contenham 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
amônia e outros componentes que possam 
fazer mal ao bebê. 
• A gestante deve sair de ambientes onde haja 
fumantes, em qualquer fase da gravidez, pois 
respirar fumaça com frequência pode afetar o 
bebê. 
SEXO NA GESTAÇÃO 
Desejo e disposição sexual podem mudar na 
gravidez. Existem mulheres que têm menos 
vontade outra que têm mais vontade do que 
antes, sendo que isso pode acontecer para o 
companheiro também. 
Ter relações sexuais até o final da gravidez é 
saudável, pode dar muito prazer, não machuca o 
bebê e pode, inclusive, ajudar em seu nascimento. 
Durante o orgasmo é comum a barriga ficar 
dura, não devendo haver preocupação. Posições 
que causem desconforto devem ser evitadas e o 
que realmente importa é que vontade de ter ou 
não relação da gestante seja respeitada. 
Conversar com o companheiro é muito 
importante. 
Atenção! – Se houver presença de sangramento 
ou saída de líquido diferente, a atividade sexual 
deve ser evitada, procurando a UBS. 
DÚVIDAS FREQUENTES 
• O desejo de comer coisas estranhas é bem 
comum na gravidez. Não há risco de o bebê 
nascer com problemas, caso a gestante passe 
vontade. 
• Gestante não precisa comer por dois. 
• Gestante pode fazer tratamento 
odontológico. 
• Dormir de bruços não machuca o bebê, mas 
dormir sobre o lado esquerdo é melhor. 
• A mulher pode lavar a cabeça desde o 
primeiro dia após o parto. 
• O bebê não provoca rachaduras no peito da 
mãe quando arrota sobre ele, nem seca o leite. 
• Mulher que fez uma cesariana pode ter parto 
normal na gravidez seguinte. 
 
ATENÇÃO PARA SITUAÇÕES 
E SINTOMAS ESPECIAIS 
Gengivite (Sangramento da Gengiva) – Pode 
ocorrer mais facilmente durante a gestação 
devido a variação dos níveis hormonais. Adotar 
hábito diário de cuidados com a saúde bucal, 
utilizando fio dental diariamente e uma escova 
de dente macia com creme dental. 
Enjoos e Vômitos – São comuns nos primeiros 
meses de gravidez. Evitar ficar muito tempo sem 
se alimentar e escolher alimentos mais secos ou 
frutas, de acordo com o desejo. Caso haja vômito, 
realizar apenas o bochecho com água, 
aguardando meia hora para escovar os dentes. 
Azia e Queimação – Evitar beber líquidos junto 
com a refeição e se deitar após as principais 
refeição, além de comer mais vezes e em menor 
quantidade de cada vez. 
Cãibras e Formigamentos nas Pernas – 
Moderar a atividade física, tomar muita água e 
suco de frutas e comer bananas, que são ricas 
em potássio. Pode-se aquecer e massagear as 
pernas. 
Varizes na Perna – Ocorre devido à problemas 
na circulação e dilatação das veias. Não ficar 
muito tempo em pé e nem sentada e, sendo 
assim, a cada duas horas, deve-se levantar as 
pernas. Além disso, usa-se meias elásticas, 
calçados e roupas soltas confortáveis. 
Intestino Preso – É recomendável comer 
alimentos integrais ricos em fibras (pão e arroz 
integrais, granola e linhaça), folhas verdes e 
frutas (como mamão, laranja com bagaço, 
ameixa preta e tamarindo). Evitar queijos, 
farinhas brancas e frutas (como caju e goiaba). 
Beber muita água e fazer atividade física 
regularmente. Ainda, uma dica importante é 
quando a gestante sentir vontade de ir ao 
banheiro, ela não deve esperar. 
Dor na Coluna e Dor na Barriga – Podem 
aparecer, principalmente, no final da gravidez. 
Evitar carregar e diminuir peso do serviço 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
doméstico. Espreguiçar para esticar a coluna 
ajuda muitas vezes. 
Hemorroidas (Varizes na Região Anal, que 
podem sangrar) – Realizar banhos de assento 
com água morna. Evitar usar papel higiênico, 
dando preferência à água com sabão, 
enxugando sempre com uma toalha macia. 
Vontade Elevada de Urinar – É comum sentir no 
início e no final da gestação. Se houver dor ou 
queimação na hora de urinar, pode ser uma 
infecção urinária (gestante deve procurar a UBS). 
Secreção Vaginal (Corrimento) – É comum na 
gestação. Se houver outras características, como 
coceira, ardor, cheiro forte, cor estranha, a 
gestante deve procurar a UBS, pois pode se 
tratar de uma IST. 
- Destaca-se que algumas ISTs podem não 
apresentar sinais e sintomas. Além disso, 
algumas podem ser transmitidas da mãe 
para o bebê durante a gestação, o parto ou a 
amamentação, e podem causar aborto, parto 
prematuro, doenças ou morte do recém-
nascido. 
- O uso de caminha em todas as relações é o 
método seguro para evitar a contaminação 
por essas doenças, inclusive pelo HIV/aids e 
hepatites virais B e C. 
- A gestante e seu parceiro devem fazer os 
exames do pré-natal que ajudam a 
diagnosticar e tratar as ISTs, evitando e 
reduzindo a transmissão da mãe para a 
criança. 
Quando gestante, é muito importante a proteção 
do mosquito que transmite a dengue, 
chikungunya e o vírus zika. Para isso, é 
fundamental a utilização diária de repelente e a 
eliminação dos criadouros no ambiente, além da 
colocação de telas nas portas e janelas. 
Ainda, doenças infecciosas podem ser 
transmitidas pelo ar, como tuberculose, rubéola 
e gripe. Assim, evitar locais fechados e com alta 
concentração de pessoas. 
Em casos de febre, dor de cabeça, dor no corpo, 
vermelhidão nos olhos ou manchas vermelhas na 
pele à Procurar imediatamente a unidade de 
saúde. 
ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL 
As consultas de pré-natal são realizadas tanto 
por médicos (as) quanto por enfermeiros (as). Já, 
os grupos de gestantes podem ser realizados por 
qualquer profissional de saúde. O importante é 
que todos os profissionais façam parte do 
cuidado durante o pré-natal, como ACS, técnico 
de enfermagem, dentista e, se necessário, 
assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, entre 
outros. 
Toda gestante tem direito a consultas e exames 
pelo SUS, sendo que, a cada consulta, o 
profissional irá: 
- Perguntar como a gestante está se sentido, 
como passou o mês e ouvir as dúvidas e 
impressões sobre esse momento (é 
importante anotá-las para que não seja 
esquecidas nas próximas consultas). 
- Fazer o exame clínico, verificar o peso e 
pressão arterial, observar se há sinais de 
anemia ou inchaço, medir o tamanho da 
barriga e ouvir as batidas do coração do 
bebê. 
- Solicitar exames e avaliar os resultados. 
- Verificar as vacinas do pré-natal. 
- Prescrever ácido fólico, sulfato ferroso e, se 
necessário, tratamentos. 
- Orientar quanto às questões da gravidez e do 
parto. 
As consultas devem ser realizadas conforme o 
seguinte cronograma: mensalmente até 28a 
semana; quinzenalmente da 28a semana até a 
36a semana; semanalmente da 36a semana até a 
41a semana. 
Algumas mulheres podem apresentar 
complicações,as quais precisam de 
acompanhamento especializado, sendo 
identificadas durante o pré-natal. Ou seja, nesses 
casos há a necessidade de encaminhamento ao 
serviço de pré-natal de alto risco, mas ainda há 
o acompanhamento dos profissionais que 
iniciaram o pré-natal. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Diabetes, pressão alta, anemia e infecção 
urinária são doenças que a mulher pode ter 
antes de engravidas ou desenvolver durante a 
gravidez. Caso a gestante tenha essas e outras 
doenças consideradas de risco, ela precisará de 
cuidados especiais. 
A gestante pode convidar seu companheiro para 
participar do pré-natal, caso seja sua vontade. 
Isso pode ser um bom momento para fortalecer 
a relação entre gestante e parceiro, e parceiro e 
bebê, além de ser uma boa oportunidade para 
ele se cuidar. Se o pai for adolescente, este tem os 
mesmos direitos de um pai adulto com relação a 
seu filho. 
EXAMES DURANTE O PRÉ-NATAL 
Tipagem Sanguínea e fator Rh – Identifica o tipo 
de sangue da gestante. Se esta tem Rh negativo 
e o pai tem Rh positivo, deve-se fazer um outro 
exame durante o pré-natal – Coombs Indireto. 
Após o nascimento, caso o bebê tenha Rh 
positivo, a mulher deverá tomar uma vacina em 
até três dias após o parto, para evitar problemas 
na próxima gestação. 
Hemograma – Identifica problemas como a 
anemia, que é comum na gravidez e deve ser 
tratada. 
Eletroforese de Hemoglobina – Identifica a 
doença falciforme ou a talassemia, que são 
hereditárias e requere cuidados especiais na 
gravidez. 
Glicemia – Mede a quantidade de açúcar no 
sangue. Se estiver alta, pode indicar diabetes, 
que deve ser cuidada com dieta, atividade física 
e, às vezes, uso de medicamentos. 
Exame de Urina e Urocultura – Identificam a 
presença de infecção urinária, que deve ser 
tratada ainda durante o pré-natal. 
Exame Preventivo de Câncer de Colo de Útero – 
Precisa ser realizado periodicamente por todas 
as mulheres, de acordo com a necessidade. 
Assim, deve-se analisar a necessidade de 
realizá-lo durante o pré-natal. 
Teste Rápido de Sífilis e VDRL – Identificam a 
sífilis, uma DST que pode passar da gestante 
para o bebê durante a gravidez. Quando não for 
tratada, pode causar aborto, parto prematuro, 
baixo peso ao nascer, malformações e morte dos 
recém-nascidos. Em casos de teste positivo, 
tanto a gestante quanto seu parceiro devem ser 
tratados o mais rápido possível, pois caso o 
parceiro não se trate, a gestante pode ser 
reinfectada. O tratamento com penicilina 
benzatina (Benzetacil) é o único meio eficaz de 
tratar o bebê ainda na barriga da mãe e prevenir 
que ele tenha algum problema. Esse tratamento 
deve ser realizado na UBS onde é realizado o pré-
natal. A gestante e o parceiro devem realizar esse 
teste no primeiro e no terceiro trimestre de 
gravidez. 
Testes de HIV – Identificam o vírus causador da 
AIDS, doença que compromete o sistema de 
defesa do organismo, provocando a perda da 
resistência e da proteção contra outras doenças. 
Pode ser transmitido de mãe para filho durante 
a gravidez, o parto ou a amamentação. Quanto 
mais cedo iniciar o tratamento, maior chance de 
a mulher e o seu bebê ficarem saudáveis. O teste 
rápido deverá ser feito no primeiro trimestre e no 
terceiro trimestre, além de poder ser feito no 
momento do parto. 
Teste de Malária – Deve ser realizado em todas 
as gestantes das regiões que têm essa doença, 
quer apresentem sintomas ou não. 
Testes para Hepatite B (HBsAg) – Identificam o 
vírus da hepatite B, que pode passar da mãe 
para o bebê durante a gestação. Caso a gestante 
tenha o vírus, o bebê poderá ser protegido se 
receber a vacina e a imunoglobulina para 
hepatite B nas primeiras 12 horas após o parto. 
Exame de Toxoplasmose – Identifica se a mulher 
tem toxoplasmose. Esta doença pode ser 
adquirida pela ingestão de alimentos 
contaminados. Como medida de prevenção, é 
importante lavar as mãos ao manipular 
alimentos, lavar bem as frutas, legumes e 
verduras, não ingerir carnes cruas ou mal 
passadas e não consumir leite ou queijo crus, 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
lavar bem as mãos após mexer com terra e evitar 
o contato com fezes de gatos e cães. 
Exames para o Parceiro – Todos os homens e 
mulheres adultos, jovens e adolescentes cuja 
parceira está em acompanhamento do pré-
natal têm direito a realizar exames e vacinas. No 
caso de homens, existe uma estratégia do 
Ministério da Saúde, chamada “Pré-Natal do 
Parceiro”. 
VACINAS DURANTE O PRÉ-NATAL 
Vacina Antitetânica (dT) – Protege a gestante e 
o bebê contra o tétano. Se a gestante nunca foi 
vacinada, deve-se iniciar a vacinação o mais 
rápido possível. 
Vacina dTpa – Protege a gestante e o bebê 
contra tétano, difteria e coqueluche, devendo ser 
tomada entre a 27a e a 36a semana de gestação. 
Vacina contra Hepatite B – Caso a gestante não 
tenha tomado, esta deve tomar três doses para 
ficar protegida. 
Vacina contra Gripe (Influenza) – É 
recomendada para toda gestante e mulher após 
parto, durante a campanha de vacinação. 
TAREFAS IMPORTANTES 
ANTES DO PARTO 
As tarefas incluem: 
- Realizar o enxoval. 
- Organizar documentos para levar no 
momento do parto e para entrar com a 
licença-maternidade. 
- Fazer a lista de telefones úteis. 
- Comprar mantimentos para quando 
retornarem da maternidade. 
- Colocar em uma mala o que deve ser levado: 
roupas e fraldas para o bebê; roupas para a 
mulher; absorventes; casacos ou manta para 
o acompanhante durante a noite; e produtos 
de higiene pessoal; Identidade ou Certidão de 
Nascimento; caderneta da gestante e, se 
adolescente, caderneta da saúde também; 
cartão SUS (se possuir). 
- Solicitar o atestado para o afastamento de 
atividades escolares, se estudante. 
- Planejar quem ficará com as outras crianças, 
caso já seja mãe. 
- Escolher quem será o acompanhante. 
- Visitar a maternidade. 
PREPARAÇÃO DO ÚTERO PARA PARTO 
Perto da data do parto, a gestante pode sentir 
sua barriga endurecer, como contrações que 
não duram muito tempo. Então, antes de ir para 
o hospital, recomenda-se que a mulher tome um 
banho, repouse e veja se essas contrações 
continuam fortes e regulares. Pode ser que ainda 
não seja o trabalho de parto, mas só um 
treinamento. 
Dias antes do parto, a vagina pode secretar um 
muco grosso amarelado, como clara de ovo, com 
rajas de sangue, o tampão mucoso. Este é um 
sinal de que o parto pode estar próximo. 
IDENTIFICAÇÃO 
DO TRABALHO DE PARTO 
Geralmente, o trabalho de parto dura de 8-12 
horas, mas pode durar mais, dependendo de 
cada mulher. 
Sinais que Indicam o Início do Trabalho de 
Parto: 
• Se a barriga endurecer a cada 5 minutos, por 
30 segundos ou mais, permanecendo assim 
por mais de 1 hora. 
• Perda de líquido pela vagina, o qual pode 
escorrer pelas pernas, molhar a roupa ou a 
cama – rompimento da bolsa das águas. 
Neste caso, mesmo que não sinta contrações, 
a gestante deve ir à maternidade, pois precisa 
ser avaliada por um profissional. 
Quando a gestante e o acompanhante chegam à 
maternidade, eles serão acolhidos e a mulher 
será examinada por um profissional da saúde, 
que irá ouvir a história e das informações sobre 
o parto, medir a barriga e as contrações do 
útero, verificar a pressão arterial e escutar o 
coração do bebê, fazer toque vaginal para ver se 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
já começou a dilatação do colo do útero para o 
bebê passar e confirmar se a paciente já está em 
trabalho de parto, e combinar os próximos 
passos. 
EXPERIÊNCIAS QUE FORTALECEM A 
MULHER E O BEBÊ 
O parto é um momento de grande intensidade, 
sendo uma vivência que marca para sempre a 
vida de uma mulher. É a preparação natural 
para a maternidade. A mulher terá a chance de 
experimentar sensações e sentimentos que 
podem fortalecê-la enquanto mulher e mãe .As contrações do trabalho de parto são como 
uma massagem para estimular o bebê para a 
vida. Portanto, mesmo que o parto tenha que ser 
uma cesariana, é importante para você e seu 
bebê passar pelo trabalho de parto. Isto porque 
para o bebê, o trabalho de parto favorece o 
amadurecimento do pulmão e do sistema de 
defesa natural do organismo. 
PARTO E NASCIMENTO 
TRABALHO DE PARTO 
Pontos que a gestante deve saber: 
• A gestante tem direito a um ambiente 
sossegado, privativo, arejado, sem ruídos, só 
para ela e seu acompanhante, durante o 
trabalho de parto e o parto. 
• O apoio de pessoas que tragam ânimo e 
confiança é importante. 
• Em algumas situações pode ser necessária 
analgesia farmacológica, sendo que isto deve 
ser discutido entre a gestante e o profissional 
que a está atendendo. 
Procedimentos que não devem der realizados 
de rotina, mas apenas em algumas situações: 
• Lavagem Intestinal – É desagradável e 
desnecessária; durante o trabalho de parto, a 
gestante esvaziará o intestino naturalmente. 
• Raspagem dos Pelos Íntimos – Não é preciso 
fazer, nem em casa e nem quando chegar à 
maternidade; os pelos são uma proteção 
natural para vagina. 
• Romper a Bolsa das Águas – O rompimento 
artificial da bolsa aumenta os riscos de 
infecção e problemas com o cordão umbilical 
do bebê. 
• Soro com Ocitocina – As contrações ficam 
mais incomodas, dificultando sua 
movimentação. 
• Episiotomia – É um pique na vagina; pode 
causar dor e desconforto após o parto e 
aumentar os riscos de infecção. 
Atitudes para favorecer o parto: 
• Mudar de posição, buscando maior conforto 
em cada momento, uma vez que podem 
aliviar a dor. 
• Caminhar e se movimentar podem diminuir o 
tempo de parto. 
• Tomar banho de chuveiro ou banheiro é ótimo 
para aliviar a dor. 
• Beber água e comer alimentos leves dão mais 
força e energia para a gestante e o seu bebê. 
• Respirar profundamente, no ritmo da 
contração, facilitando a abertura do canal de 
parto e, consequentemente, a saída do bebê. 
Posições de parto: 
• Posição de cócoras; 
• Ficar apoiada no acompanhante; 
• Ficar agachada ou de joelhos ou de quatro; 
• A bola ajuda o bebê a se encaixar melhor, a 
dilatar mais rápido e a aliviar a dor, sendo que 
debaixo do chuveiro pode ser melhor ainda. 
PARTO 
O parto é uma grande experiência para a mulher 
e o bebê, e para o parceiro. Pode ser um 
momento de grande prazer: a saída do bebê, o 
fim das contrações e o encontro com esse 
pequeno ser . 
É importante saber que a dor do parto varia de 
intensidade de mulher para mulher e se torna 
maior se a mulher está tensa e com medo. 
Apesar de ser comum ver as mulheres deitadas 
para o parto, as posições de cócoras, sentada ou 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
de joelhos são melhores par a favorecer a saída 
do bebê: o canal de parto fica mais curto, a 
abertura da vagina fica maior e a circulação de 
oxigênio para o bebê é melhor. Assim, a gestante 
deve experimentar e encontrar a posição mais 
adequada para si mesma. 
CESÁRIA 
A cesárea pode ser importante e necessária para 
salvar a vida da mulher e da criança. Porém, não 
deve ser uma opção de parto e sim uma 
indicação médica, como no caso de o bebê estar 
atravessado ou em sofrimento, quando o cordão 
ou a placenta está fora do lugar e impedindo a 
saída da criança, quando a mãe sofre de uma 
doença grave, entre outras razões. 
Cesariana é uma cirurgia de grande porte que 
pode apresentar riscos para a mulher e para o 
bebê se for realizada sem a necessidade. 
PARTO X CESÁREA 
PARTO NORMAL: 
Para a mãe: (1) rápida recuperação, facilitando 
o cuidado com o bebê após o parto; (2) menos 
riscos de complicações, favorecendo o contato 
pele a pele imediato com o bebê e o aleitamento; 
(3) menor risco de complicações na próxima 
gravidez, tornando o próximo parto mais rápido 
e fácil. 
Para o bebê: (1) na maioria das vezes, o bebê vai 
direto para o colo da mãe; (2) o bebê nasce no 
tempo certo, seus órgãos e sistemas são 
estimulados para a vida por meio das contrações 
uterinas e da passagem pela vagina. 
CESÁRIA: 
Para a mãe: (1) mais dor e dificuldade para 
andar e cuidar do bebê após a cirurgia; (2) mais 
risco de ter febre, infecção, hemorragia e 
interferência no aleitamento; (3) maior risco de 
complicações na próxima gravidez. 
Para o bebê: (1) mais riscos de nascer prematuro, 
ficar na incubadora, ser afastado da mãe e 
demorar a ser amamentado; (2) mais riscos de 
desenvolver alergias e problemas respiratórios 
na idade adulta. 
OBS.: Caso a mulher seja HIV positivo, o tipo de 
parto vai depender do estado de saúde da mãe, 
podendo ser normal ou cesariana. Em algumas 
situações pode ser necessário fazer uma 
cesariana, para evitar a transmissão do vírus 
para o bebê. 
PRIMEIRO ENCONTRO: O NASCIMENTO 
Este é um momento único na vida da mulher e na 
vida de seu bebê. O primeiro encontro ainda no 
ambiente do parto é fundamental para a 
formação do apego. Se ele nascer bem, a mãe 
deve ser a primeira pessoa a pegá-lo e acariciá-
lo. Este contato imediato, pele a pele, é necessário 
para a imunidade do bebê, para a sensação de 
segurança e de que ele é bem-vindo à vida. 
Além disso, deve incentivar o parceiro a ficar 
junto de vocês. Será um momento inesquecível 
para ele(a) também. 
CERTIDÃO DE NASCIMENTO 
Com o Registro de Nascimento, o bebê será uma 
indivíduo com o próprio nome, sobrenome, o 
nome da mãe, do pai e dos avós, além do escrito 
de que ele nasceu no Brasil. Ser um cidadão 
brasileiro dará muitos direitos: atendimento à 
saúde, creche, matrícula escolar, recebimento 
dos benefícios dos programas sociais e muitos 
outros. 
Tirar o Registro Civil de Nascimento é obrigatório 
e ninguém precisa pagar pela primeira via, é 
gratuita. 
Como Tirar a Certidão da Nascimento: 
• A certidão deve ser feita logo após o 
nascimento da criança, no hospital onde ela 
nasceu, se houver uma unidade de cartório no 
local. 
• Caso não tenha serviço de cartório na 
maternidade, os pais ou responsáveis devem 
ir ao cartório mais próximo, levando os 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
próprios documentos e a Declaração de 
Nascido Vivo (DNV), entregue pelo hospital. 
• Se o pai não puder ir registrar o filho, a mãe 
pode providenciar tudo sozinha, levando a 
Certidão de Casamento ou uma declaração 
do pai com firma reconhecida em cartório. 
• Caso a criança nasça em casa, a DNV pode ser 
preenchida pela equipe de atenção básica. 
OBS: 
- Se a mãe não tiver esta declaração do pai ou 
se o pai for desconhecido, ela poderá tirar a 
Certidão de Nascimento apenas em seu nome. 
Depois o pai deverá comparecer ao cartório 
para registrar a paternidade, 
espontaneamente ou em cumprimento de 
determinação judicial. 
- Se os pais não tiverem o próprio Registro Civil 
de Nascimento, devem primeiro providenciar 
os seus para depois registrar a criança. 
- Se a criança nascer fora do hospital e não 
tiver a DNV, será preciso procurar o cartório 
com duas testemunhas que confirmem a 
gestação e o parto. 
- Se os pais forem menores de 18 anos, os avós 
ou os responsáveis também deverão 
comparecer ao cartório. 
- Se a mãe for indígena, apresentar também o 
RANI a fim de orientar o cartório a realizar 
corretamente o registro da criança. 
PRIMEIROS CUIDADOS 
DE UMA NOVA FAMÍLIA 
A chegada do bebê desperta sentimentos 
variados, fazendo com que todos vivam em torno 
dele, tendo, assim, a necessidade de se adaptar. 
Depois de chegar em casa, a mãe deve procurar 
descansar sempre que seu bebê estiver 
dormindo. Nos primeiros dias de vida, as 
crianças trocam o dia pela noite, portanto, esta 
deve aproveitar para dormir mesmo durante o 
dia. É importante deixar que o pai/companheiro, 
avós, tias e outras pessoas próximas ajudem no 
cuidado com o bebê e nas atividades domésticas. 
É importante uma alimentação saudávele 
variada e beber muita água, para favorecer a 
recuperação materna e a amamentação. A mãe 
deve se alimentar 5-6 vezes por dia, evitando 
alimentos gordurosos, café, chá-preto, 
refrigerantes, chocolate e produtos com corantes 
e adoçantes, e comidas muito temperadas, além 
de evitar bebidas alcoólicas, cigarro e outras 
drogas. Observar se algum alimento provocou 
cólicas no bebê. Desta forma, a mulher se protege 
e protege seu bebê. 
Para fazer o curativo no umbigo se usa apenas 
álcool 70%. Sempre lembrar que quando 
qualquer pessoa for pegar o bebê, inclusive a 
mãe, deve-se antes lavar as mãos com água e 
sabão. 
Ressalta-se que a mãe deve ler a Caderneta da 
Criança, que foi recebida na saída do hospital, 
pois tem muitas dicas e orientações sobre os 
cuidados com o bebê. 
Caso haja alguma instabilidade emocional 
devido a todo o processo de gestação e parto, 
deve-se procurar apoio do parceiro, da família 
ou de amigos. Mas, caso estes se tronem 
intensos, deve-se ir à unidade de saúde para 
uma avaliação. 
PUERPÉRIO 
Se o parto foi normal e se houve episiotomia, a 
mulher deve manter a cicatriz bem limpa, 
lavando-a com sabonete durante o banho ou 
após fazer suas necessidades, posteriormente, 
secando bem o local. A região está cicatrizando 
e pode ficar dolorida, sendo que os pontos caem 
sozinhos. Já, se o parto for normal, a mãe deve 
manter a cicatriz bem limpa, lavando com 
sabonete durante o banho, secando-a bem. Os 
pontos devem ser retirados de 7-10 dias, na UBS. 
O útero está voltando ao tamanho normal. Por 
isso é comum ter cólicas, que às vezes aumentam 
durante a amamentação. Por mais ou menos um 
mês, percebe-se uma secreção que sai pela 
vagina, que no início é como um sangramento e 
depois vai diminuindo e clareando 
gradativamente. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Se houver dor na parte de baixo da barriga, 
sangramento vaginal com cheiro desagradável 
e/ou febre, deve-se procurar rapidamente uma 
UBS. Pode se tratar de um infecção, a qual deve 
ser tratada. 
Se houve pressão alta, diabetes ou outro 
problema na gestação ou no parto, os cuidados 
devem continuar após o nascimento do bebê. 
Haverá a visita dos ACS nesse período. 
Além disso, a mãe pode se orientar com a equipe 
de saúde sobre retomar as atividades físicas, no 
entanto, deve-se evitar carregar peso. 
PLANEJAMENTO REPODUTIVO 
Logo após o parto, a mãe e o parceiro estarão 
envolvidos com os cuidados intensivos com o 
bebê, muitas vezes sobrando pouco tempo para 
os dois a sós. As relações sexuais deverão 
aguardar em média 40 dias, tempo para que o 
organismo se recupere. Independentemente do 
tipo de parto, é comum a vagina ficar ressecada 
e poderá haver certo desconforto na relação 
sexual. Esta situação é passageira. 
Existem muitos métodos de evitar filhos, sendo 
alguns mais indicados durante o período de 
amamentação. É direito das mulheres e dos 
homens conhecerem todos os métodos e suas 
indicações para uma escolha mais apropriada. 
Por isso se deve ir, de preferência com seu 
companheiro, à consulta de puerpério, para que 
ambos, junto com o profissional de saúde, 
escolham o método mais adequado nessa fase . 
É importante saber que a amamentação 
exclusiva já oferece proteção contra uma nova 
gravidez até 6 meses, desde que a mulher esteja 
amamentando em livre demanda, ou seja, 
sempre que o bebê quiser de dia e de noite, e 
ainda não tenha menstruado. 
Alguns métodos (DIU, pílula, camisinha, 
diafragma, injeção) são disponibilizados pelo 
SUS. No caso do método definitivo para a mulher 
(laqueadura), é preciso ter, no mínimo, dois filhos 
ou mais de 25 anos e esperar pelo menos dois 
meses após o parto. A cirurgia do homem, 
vasectomia, também é um direito garantido pelo 
SUS, sendo uma cirurgia mais simples que a 
ligadura de trompas. 
Assim, a escolha de um método definitivo deve 
ser uma decisão muito amadurecida, pois é 
irreversível. 
CONSULTA PÓS-PARTO 
A mãe e o bebê devem retornar à UBS na primeira 
semana após o parto, sendo que, sempre que 
possível, devem estar acompanhados do 
pai/companheiro. 
Esse atendimento é importante para: 
• Saber como está a saúde da mãe e do bebê; 
• Avaliar a amamentação e o sangramento 
vaginal; 
• Observar a cicatrização e retirar pontos, se 
necessário; 
• Examinar o bebê, vacinar e realizar o teste do 
pezinho; 
• Ajudar a tirar dúvidas da mãe e da família 
sobre qualquer questão em relação a sua 
saúde e a saúde do bebê; 
• Discutir se ela deseja ou não uma nova 
gravidez e quais os métodos contraceptivos 
mais indicados. 
AMAMENTAÇÃO 
A amamentação é importante para o 
desenvolvimento do bebê e para a relação da 
mãe com ele. Todo leite materno é forte, nutritivo 
e protege contra várias doenças. O colostro é o 
primeiro leite, tem cor amarelada e é ideal para 
proteger o bebê nos primeiros dias. 
Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe 
terá. Não se deve colocar horário ou tempo certo 
para cada mamada; o bebê sabe quando e 
quanto necessita mamar. Além disso, se deve 
deixar o bebê mamar até esvaziar uma mama, 
antes de passar para a outra. Caso não esvazie 
um peito numa mamada, retornar ao mesmo 
peito na mamada seguinte. Assim, amamentar o 
bebê sempre que ele quiser, não dando chá, 
água, mingau ou outro leite. Nos primeiros seis 
meses, o bebê só precisa do leite materno. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Algumas mulheres, como as portadoras dos vírus 
HIV ou HTLV, não podem amamentar, pois o vírus 
pode ser transmitido para a criança durante a 
amamentação. Essas mulheres têm o direito de 
receber gratuitamente, pelo SUS, uma fórmula 
infantil para alimentar a criança. 
Para que o bebê sugue bem o leite, é 
fundamental encontrar uma posição em que ele 
fique tranquilo e a mãe relaxada e confortável. 
VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO 
Para o bebê: 
• É mais nutritiva e protege contra doenças, 
como infecção, alergias, asma, desnutrição. 
• Fortalece o vínculo mãe e bebê. 
• Previne problemas dentários e respiratórios. 
Para a mãe: 
• Ajuda o útero a voltar ao tamanho normal 
mais rapidamente. 
• Reduz o risco de hemorragia e anemia após o 
parto. 
• Favorece maior contato entre a mãe e o bebê. 
• Ajuda na redução mais rápida do peso 
materno. 
• Reduz o risco de câncer de mama no futuro. 
• É mais econômica e higiênica. 
• É mais prática e segura: o leite está sempre 
pronto e fresco, na temperatura certa, e não 
se estraga. 
DICAS PARA O SUCESSO DA AMAMENTAÇÃO 
• O bebê deve pegar bem o peito, abocanhando 
a aréola. Não se deve dar chupetas para o 
bebê, pois pode atrapalhar a pega e a sucção 
do leite. 
• Lavar o peito só com água; não passando 
sabonete e nem pomada nas mamas. Ficar 
sempre com o sutiã seco. 
• Em caso de rachaduras nos mamilos, 
observar se a pega está correta, além de 
tentar mudar a posição de o bebê mamar. 
• É bom tomar sol nas mamas, de manhã ou à 
tarde, aproveitando para dar um banho de 
sol em no bebê também. Ele deve ficar sem a 
roupinha, para que o sol bata diretamente em 
sua pele. 
• Em caso de mamas muito cheias ou 
endurecidas, é necessário retirar o excesso de 
leite, o que promoverá alívio para a mãe e 
facilitará a pega pelo bebê. Orientação do 
profissional de saúde é fundamental . 
• Se produzir mais leite do que o bebê mama, 
pode ser uma doadora de leite materno. 
Verificar se, na Unidade de Saúde, há posto de 
coleta ou Banco de Leite. 
• Em caso de problemas com a amamentação, 
procurar orientação com os profissionais da 
Unidade de Saúde, no Banco de Leite ou no 
posto de coleta mais próximo. 
Para mais informações sobre amamentação e 
cuidados com o bebê, consultar a Caderneta da 
Criança. 
SINAIS DE ALERTA 
Procurar o serviço de saúde se: 
• Pressão estiver alta; 
• Sentir dores fortes de cabeça, com a visão 
embaralhada ou enxergando estrelinhas; 
• Bebê parar de se mexer por mais de 12 horas; 
• Tiver sangramento ouperda de líquido (água) 
pela vagina; 
• Tiver um corrimento escuro; 
• Apresentar muito inchaço nos pés, nas pernas 
e no rosto, principalmente ao acordar; 
• Tiver dor ou ardor ao urinar; 
• Houver sangramento, mesmo sem dor; 
• Tiver contrações fortes, dolorosas e 
frequentes – se a bolsa das águas se romper 
antes de começarem as contrações, prestar 
atenção na cor e no cheiro do líquido. Esta é 
uma informação importante para orientar os 
profissionais que vão atendê-la. 
• Em caso de febre, dor de cabeça, dor no 
corpo, vermelhidão nos olhos ou manchas 
vermelhas na pele . 
DADOS A SEREM PREENCHIDOS 
1) Unidade de Saúde do Pré-Natal 
2) Serviço de Saúde Indicado para o Parto 
3) Identificação da Gestante 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
 
 
4) Dados sobre a Gestação 
 
- Gráfico de Acompanhamento Nutricional 
 
- Curva de Altura Uterina/Idade Gestacional 
 
- Exames Solicitados 
 
- Antecedentes Familiares 
 
- Antecedentes Clínicos Obstétricos 
 
- Gestações 
 
- Gestação Atual 
 
- Vacinas 
 
 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
- Tratamentos 
 
- Consultas do Pré-Natal 
 
 
- Consultas Odontológicas 
 
5) Dados do Parto 
 
6) Dados sobre o Recém-Nascido 
 
7) Consulta Pós-Parto 
 
PRÉ-NATAL DO PARCEIRO 
O Pré-Natal do Parceiro tem como objetivo 
preparar o homem para a paternidade ativa e 
consciente, assim como detectar precocemente 
doenças, atualizar a carteira vacinal e incentivar 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
a participação em atividades educativas nos 
serviços de saúde. 
A gestação é um momento importante tanto 
para a mulher quanto para o homem. São 
emoções intensas que se misturam, e o parceiro 
pode contar com sua equipe de saúde. 
Nas UBS, os homens também têm o direito de 
cuidar de si ao mesmo tempo em que 
acompanham suas parceiras. 
1) Identificação do Parceiro 
 
2) Antecedentes Familiares 
 
3) Exames 
 
4) Vacinação 
 
 
 
 
 
5) Consulta Odontológica

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