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ESTABILIZAÇÃO E TRANSPORTE NO TRAUMA PRINCÍPIO BÁSICO: Não causar dano adicional. NECESSIDADE DE TRANFERÊNCIA Gravidade do trauma acima dos recursos do hospital em que o paciente se encontra. · SNC se serviço sem neuro/TC necessidade de transferência · Afundamentos e feridas penetrantes · Fraturas expostas · ECG < 14 · Sinais de laterização · TRM · Lesões vertebrais importantes · Tórax · Alargamento mediastinal · Contusão pulmonar · Lesão cardíaca · Necessidade de ventilação prolongada · Pelve/abdome · Pelve instável · Fratura pélvica exposta · Choque decorrente de trauma pélvico · Lesão de órgão parenquimatoso · Extremidades · Fraturas expostas graves · Amputações traumáticas · Lesões articulares · Esmagamentos · Isquemia · Lesões associadas · Trauma em 2 regiões (TCE) · Queimaduras extensas · Queimaduras + trauma associado · Comorbidades · Idade > 55 anos · Crianças < 5 anos · Cardiopatias e pneumopatias · Diabéticos · Obesos mórbidos · Grávidas · Imunossuprimidos · Sequelas tardias · Ventilação mecânica · Sepse · Falência orgânica · Necrose tecidual extensa RESPONSABILIDADE DA TRANSFERÊNCIA O médico que encaminha é o responsável pelo paciente até a chegada ao hospital de destino. Médico que encaminha: · Indicação da transferência · Estabilização do paciente · Comunicação com médico receptor · Modalidade de transporte · Cuidados durante o transporte · Relatório de transferência Médico receptor: · Certificar a possibilidade da transferência · Colher informações sobre o paciente · Auxílio em condutas · Preparo para recepção do paciente RELATÓRIO DE TRANSFERÊNCIA · Nome do hospital e médicos receptores · Identificação do paciente · História do acidente (tempo de trauma) · Avaliação clínica inicial (D.V / ECG) · Fluidos, medicamentos e procedimentos · Resposta clínica inicial · Resultados de exames · Nome e telefone do médico remetente · Intercorrências durante o transporte CUIDADOS PARA TRANSFERÊNCIA A. Vias aéreas/coluna cervical a. Cânula orofaríngea SN b. Glasgow ( 8 via aérea definitiva) c. Aspirar tubo endotraqueal d. Conferir balonete e fixação do tubo e. SNG (cuidado em fratura de base de crânio) f. Imobilização em prancha longa com colar cervical e apoio lateral da cabeça B. Respiração a. Ventilação mecânica se necessário b. Oxigênio suplementar – máscara facial c. Drenagem torácica liberal i. Pneumotórax ii. Hemotórax iii. Trauma torácico grave d. Oximetria de pulso C. Circulação a. 2 acessos venosos periféricos b. Controle do sangramento externo c. Reposição volêmica adequada d. Monitorização ECG e. Posicionar SVD – anotar débito D. Déficit neurológico a. Manitol (neurocirurgião) b. Hiperventilação (neurocirurgião) c. Monitorar escore de Glasgow E. Exposição a. Alinhamento e imobilização de fraturas b. Profilaxia antitetânica c. Analgesia – cirurgião d. ATBterapia e. Curativos f. Prevenir hipotermia · Enviar exames radiológicos e laboratoriais · Enviar líquido do lavado peritoneal · NÃO ATRASAR A TRANSFERÊNCIA Durante o transporte · Monitorar dados vitais e oximetria · Suporte cardiorrespiratório · Manter reposição volêmica · Manter medicação · Documentação · Prevenir hipotermia · Imobilização Armadilhas durante o transporte · Transporte é sempre situação de risco · Antecipar problemas · Pouco espaço · Deslocamento de tubos e drenos · Formulário de transferência · Nunca atrasar a transferência · Comunicação entre médicos · Acompanhamento médico
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