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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA (ASCES-UNITA) 3° PERÍODO NOTURNO 1 TEORIA GERAL DO PROCESSO JOSÉ VALDEILSON DA SILVA PORTO 2021101288 Competência: Conceito, espécies, critérios determinantes. Competência Absoluta e Relativa (pp. 291 - 306) Capítulo XXV. Capítulo XXVI. DINAMARCO, C. R.; BADARÓ, G. H. R. I.; LOPES, B. V. C. Teoria Geral do Processo. 33.ed. São Paulo: Malheiros, 2021. Conceito “A jurisdição estatal é uma só, como expressão do poder de um ente soberano, não comporta divisões ou fragmentações. Cada juiz e cada tribunal é plenamente investido de jurisdição estatal, mas o exercício desta é atribuído, pela Constituição e pela lei, entre os muitos órgãos jurisdicionais.” (p. 291) “[...] competência é a medida da jurisdição - cada órgão só exerce está na medida que lhe impõem as regras sobre competência.” (p. 291) Distribuição da Competência Para fazer essa distribuição procede o legislador mediante três operações logicas, [...] a) constituição diferenciada de órgãos jurisdicionais; b) repartição da massa de causas em grupos, levando em conta certas características da própria causa e do processo mediante o qual ela será apreciada pelo órgão judiciário; c) atribuição de cada um dos diversos grupos de causas ao órgão mais idôneo para conhecer desta, segundo politica legislativa que leve em conta aqueles caracteres e os caracteres do próprio órgão.”(p. 292) Órgãos judiciários diferenciados “[...] o problema da competência hierárquica, ou competência em sentido vertical (órgão superior ou inferior?): primeiro para determinar qual deles conhece originariamente da causa, depois na escolha do órgão que conhece dos recursos impostos. Naturalmente, o primeiro dos quesitos [...] envolve a determinação da competência de uma das Justiças ou de um dos órgãos de superposição (STF, STJ), que não pertencem a qualquer delas e sobrepairam a todas. Nas demais etapas trata-se de distribuição horizontal da competência.” (p. 294) Atribuição das causas aos órgãos “A competência de jurisdição é distribuída na forma dos arts. 109, 114,121, 124 e 125, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal.” (p. 297) “A competência inicial para os processos em geral é, em regra, dos órgãos inferiores (órgãos de primeiro grau de jurisdição, ou a de primeira instancia).” (p. 298) “A competência de foro (ou territorial) é a que mais pormenorizadamente vem disciplinada nas leis processuais, principalmente no Código de Processo Penal e no Código de Processo Civil.” (p. 298) “A competência de juízo resulta da distribuição dos processos entre órgãos judiciários do mesmo foro.” (p. 299) “A competência interna dos órgãos judiciários é problema decorrente da existência de uma pluralidade de órgãos fragmentários no seio do mesmo tribunal [...]” (p. 300) “A competência recursal pertence, em regra, aos tribunais e não aos juízes de primeiro grau. [...] e aí reside o funcionamento do princípio do duplo grau de jurisdição.” (p. 300)
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