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Pedagogia Progressista

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Pedagogia Progressista
No começo do século XX, o movimento renovador da Escola Nova criou
forças e impulsionou novas práticas no processo educacional, adotando o
surgimento de novas tendências pedagógicas, justamente no período de abertura
política no Brasil. Foram criados dois modelos de pedagogia, sendo elas a liberal e a
progressista. A progressista encontra-se dividida em três tendências e nela presente
a crítico-social dos conteúdos, na qual valoriza a prática do ensino social concreto,
preparando o aluno para a vida adulta através de temáticas culturais que sejam a
face da sociedade política brasileira em sua totalidade.
A tendência progressista “crítico-social dos conteúdos”, analisa a forma crítica
das vivências sociais explicando o papel do sujeito e de como ele pode construir sua
realidade. Essa tendência propõe uma educação vinculada à realidade econômica e
sociocultural. A escola entra com o importante papel de formação comportamental,
pois funciona como um mecanismo de preparação do aluno entre a cultura formal e
a experimental.
Aranha (1996, p. 211) afirma que “O esforço da pedagogia progressista se faz
na direção de tornar a escola o local de socialização do conhecimento elaborado,
possibilitando cada vez mais que as camadas populares tenham acesso à educação
e, portanto, ao estágio atual do saber, mesmo reconhecendo os limites do
empreendimento”, a escola capacita os alunos a serem mais críticos em relação a
tudo, não apenas aprender o que é passado em aula, mas a ter uma visão ampla,
tendo o direito de concordar ou discordar com a disciplina. O professor exerce um
importante papel de mediação, é através da colaboração dele que o aluno aprende a
lidar com suas experiências no meio social. Neste caso, o educador procura
despertar diferentes necessidades em seus estudantes como meio disciplinar deste
método de ensino.
Segundo o autor e professor Cipriano Luckesi ( 1994, p.71) "o conhecimento
resulta de trocas que se estabelecem na interação entre o meio (natural, social,
cultural) e o sujeito[...]" desse modo, o uso da tendência progressista crítico-social
dos conteúdos é de suma importância, pois, através deste método de ensino
poderão haver uma ligações diretas entre educador e educando, estimulando a
confiança e o desejo de aprendizagem vinda do aluno.

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