Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Patologias do Fígado Revisão Fisiológica do fígado; Vesícula Biliar É uma glândula anexa ao fígado → pode-se viver sem ela, porem em uma alimentação gordurosa faz falta por não ter o estoque de sulco biliar. Vias Biliares: D.H.D + D.H.E → D.H. COMUM + D.H. CISTICO = D. COLÉDOCRO Vias: • Intra-hepáticas; • Extra-hepáticas; . Se a bilirrubina não for conjugada ela ultrapassa a barreia hematoencefálica. O metabolismo da bilirrubina pode ser subdividido em captação, armazenamento, conjugação e secreção hepática. Metabolismo das Hemácias e a transformação em Biliverdina: As hemácias são formadas na medula óssea e se destinam ao sistema circulatório, circulam por 120 dias e são destruídas. No transcorrer desse período, seu sistema metabólico torna-se cada vez menos ativo, a sua membrana fica mais frágil (senescente) e rompe-se durante sua passagem em lugares estreitos. Muitas hemácias se autodestroem no baço, sendo captada pelo sistema retículo- endotelial, sendo transformada a sua hemoglobina pela hemeoxigenase → em biliverdina, monóxido de carbono e ferro. A taxa de conversão da biliverdina em bilirrubina livre é de 4 mg/kg/dia. Essa bilirrubina é lipossolúvel e apolar, podendo ligar-se à albumina e sua fração livre atravessar a barreira hematoencefálica. A ruptura das hemácias → libera a hemoglobina → que é fagocitada de imediato pelos macrófagos em muitas partes do organismo, especialmente pelas células de Kupffer, no fígado, e pelos macrófagos no baço e na medula óssea. É captada pelo sistema retículo-endotelial → transformada a sua hemoglobina pela heme-oxigenase = em biliverdina, monóxido de carbono e ferro. Transformação da Biliverdina em Bilirrubina A biliverdina-redutase converte a biliverdina em bilirrubina livre → sendo gradualmente liberada dos macrófagos para o plasma. (biliverdina → biliverdina-redutase → conversão → bilirrubina livre → liberada no plasma. Bilirrubina Essa bilirrubina é lipossolúvel e apolar, podendo ligar-se à albumina e sua fração livre atravessar a barreira hematoencefálica. (A bilirrubina livre atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, sendo potencialmente tóxica para o tecido nervoso.) A afinidade da bilirrubina pelo tecido nervoso não conjugada concomitante às concentrações elevadas no sangue em recém-nascidos pode impregnar os gânglios da base, causando kernicterus.. Icterícia A icterícia é sinal clínico comum a várias condições patológicas, podendo ser evidenciada em vários locais do organismo devido à grande capacidade de impregnação do pigmento biliar. A icterícia torna-se evidente quando a concentração plasmática se encontra acima de 2,5 a 3,0 mg/dL. Icterícia → condição de coloração amarelada do plasma, pele e mucosas → acúmulo dos pigmentos biliares. O metabolismo dos pigmentos biliares: Produção de bilirrubina como produto final da degradação do grupo heme → provém das hemoglobinas envelhecidas, dos eritrócitos da medula óssea por eritropoese ineficaz e, em menor parte, formada a partir da degradação de outros complexos proteicos (catalase, mioglobina e citocromo P-450) → especialmente no baço, onde é posteriormente transportado →para o fígado pela → circulação esplênica. Eritropoese ineficaz → hemoglobinas envelhecidas → transportação → pela circulação esplênica → Fígado. Bilirrubinemia= produção de bilirrubina é elevada e atinge o máximo da capacidade de ligação do pigmento pela albumina: →sai da circulação e dirige-se para vários tecidos: em especial fígado, rins, pulmões, coração, glândulas suprarrenais e cérebro. O ciclo entero-hepático da bilirrubina ✓ (Ciclo êntero-hepático ou circulação êntero-hepática é o movimento das moléculas de sais biliares do fígado para o intestino e de volta ao fígado. Os sais biliares são excretados pelos hepatócitos através da membrana canalicular, passam pelos ductos biliares e seguem pelo intestino, onde são reabsorvidos ativamente no íleo terminal ou passivamente no intestino grosso e retornam ao hepatócito pelo sangue porta.) A bilirrubina ligada às proteínas plasmáticas é denominada “livre”, a fim de distinguir-se da forma conjugada. A bilirrubina livre, quando chega ao fígado→ recolhida pelos hepatócitos por meio de sistemas proteicos, transportadores de membrana (proteínas X e Y), num processo chamado captação. É a seguir liberada da albumina plasmática→ e conjugada por ação de enzimas microssomais (UDP glicuroniltransferase) com uma ou duas moléculas de ácido glicurônico → formando um composto mais polar e hidrossolúvel, a “bilirrubina conjugada”. Parte dessa bilirrubina liberada nos hepatócitos pode-se ligar a uma proteína citoplasmática denominada ligandina, etapa posterior à sua conjugação, que impede o efluxo dessa substância do hepatócito para o plasma. A bilirrubina conjugada é excretada através do → polo biliar dos hepatócitos que está em íntimo contato com os canalículos biliares e daí para os intestinos. (A conjugação da bilirrubina ocorre majoritariamente no fígado, sendo também observada nas células dos túbulos renais e nos enterócitos.) A bilirrubina conjugada é transportada como complexo lipídico-micelar até o duodeno através do ducto biliar principal, sendo desconjugada e reduzida no cólon por ação das glicuronidases bacterianas → formando os urobilinogênios Essas moléculas são excretadas nas fezes, em sua maioria, e pequena parte é reabsorvida através da mucosa intestinal e volta ao fígado pelo sistema porta, constituindo o ciclo entero-hepático da bilirrubina1 ;e cerca de 5% são excretados na urina pelos rins. A ligação forte da bilirrubina não conjugada com a albumina plasmática e o estabelecimento de interações fracas com os sais biliares, micelas mistas e vesículas lipídicas tornam-se sua excreção renal limitada, razão pela qual é eliminada, sobretudo pelo fígado. Classificação e etiologia das icterícias: A BILIRRUBINA NÃO CONJULGADA PODE ACUMULAR-SE SISTEMATICAMENTE E DEPOSITAR-SE NOS TECIDOS → ORIGEM A ICTERICIA. Icterícia: equilíbrio entre a produção e remoção é perturbada devido: • Produção excessiva de bilirrubinas: pode ocorrer nas anemias hemolíticas, reabsorção de sangue de hemorragias internas e nas síndromes de eritropoese ineficaz. • Captação reduzida pelo hepatócito: nas interferências de drogas com sistemas de transportes na membrana e alguns casos na síndrome de Gilbert. • Conjugação prejudicada: aparece nas icterícias fisiológicas do recém- nascido, nas deficiências genéticas da atividade de UGT1A1 (síndrome de Crigler-Najjar I e II, síndrome de Gilbert) e na doença hepacelular difusa. • Excreção hepatocelular reduzida: pode ocorrer na deficiência de transportadores na membrana canalicular (síndrome de Dubin- Johnson); • Fluxo biliar prejudicado: como nas colestase (a interrupção ou diminuição da excreção biliar) Síndrome de Gilbert e hiperbilirrubinemia: Sua causa primária é a redução na atividade de glucuronidação hepática da bilirrubina. Sexo masculino: Em geral é associada a períodos de baixa ingesta, na vigência de doenças intercorrentes, quando os pacientes são submetidos a estresse ou exercícios, durante a fase de sangramento ativo do ciclo menstrual, podendo ocorrer antes, durante ou após o ato anestésico. Uma variante do promotor para o gene codificador uridinodifosfoglucuronato glucuronosiltransferase 1 (UDPGT1) seria a responsável pela redução da formação de glucuronídeos de bilirrubina, deficiência esta causadora da síndrome. Diagnóstico: O diagnóstico da síndrome pode ser feito observando-se a história familiar, a duraçãoda doença, a ausência de outras hepatopatias que justifiquem a icterícia e o seu aparecimento pelos fatores predisponentes, como: jejum, menstruação, estresse e exercícios. Confirmação: pela melhora da icterícia após o uso de fenobarbital e pela piora após o uso de ácido nicotínico por via venosa Fígado: ✓ Produz fator de coagulação; ✓ Proteína heme; ✓ LDL; ✓ HDL HEPATITES: Hepatite: inflamação dos hepatócitos. Causas: medicamentos, viram e protozoários. Metabolismo da Bilirrubina: Os pigmentos biliares são o principal são os principais produtos de degradação do hem, cujas fontes no organismo são as; hemoglobina, mioglobina e hemoproteina. Hemoglobina Hemoproteina Mioglobina A principal fonte de Bilirrubina é a hemoglobina proveniente da quebra de eritrócitos maduros (80 a 85%). Destruição prematura na Medula Ossea ou no Baço de eritrócitos recém formados (15 a 20%) Bilirrubina Não Conjugada/ Indireta Eritrócitos normais são sequestrados da circulação após 120 dias pelas células reticulo endoteliais do baço, fígado e MO. Dentro das células fagocíticas ocorre a → lise dos eritrócitos e a degradação da hemoglobina. A molécula globina é degrada, o anel da ferroproteina é quebrada e o ferro parcialmente reutilizado para síntese de heme. O produto tetrapirrólico resultante é a biliverdina → convertida em Bilirrubina. →Heme → Pigmentos Biliares → Degradação Heme Quebra de eritrócitos maduros → Hemoglobina → Bilirrubina Medula Óssea e Baço → Destruição prematura de eritrócitos recém formados → Bilirrubina Fígado → Heme não eritroide/ Hemoproteina hepática → Bilirrubina Baço → Células Fígado → Reticulo → Sequestra eritrócitos da circulação → Dentro das células fagocíticas → Lise eritrócito MO → Endoteliais Degradação Hemoglobina Globina Degradação Quebra do anel Ferrotroporfina Reutilização parcial do ferro Síntese do Heme Biliverdina convertida Bilirrubina Livre Figado Captação Bilirrubina Conjugada Vias biliares Doenças Hepatopáticas: Manifestações Clinicas: Especificas: Pessoas que tem hepatopatias podem ter ascite, devido ao fato do fígado não produzir albumina e reter liquido para o interstício, pois a albumina não esta a circulação carregando liquido. Hemorragia; pois o fígado esta comprometido e não produz fator anticoagulante. → Importante lembrar que o fígado se regenera, tornando o sangramento um sinal muito grave. Gerais: Fadiga, prurido, dor no quadrante superior direito, nause, perda de apetite... Aminotransferases: Hepatócito: • AST; Valor normal até: 31 Fem e 37 Masc • ALT: Especifica de doenças hepáticas, sendo encontrada em alta intensidade apenas no citoplasma. Valor normal até: 31 Fem e 41 Masc: • DHL: É um diferencial. Valor normal é de 24 a 480. Vias Biliares: Fosfatase Alcalina (FA) Valores de referência variam com a idade. Aumento comum em obstruções biliares. • Gama GT (GGT) Figado, Rins, Pancreas, Intestino e Prostata. Elevações pode ser associar a câncer de 1° ou 2° grau no fígado e obstruçã biliar. • Bilirrubina: B. Indireta → O aumento da bilirrubina indireta é causada pelo aumento da degradação do heme ou deficiência de conjugação no fígado. Devido a bilirrubina não conjugada ter grande afinidade ao sistema neurológico, se não for conjugada e permanecer na circulação ela pode atravessar a barreira hematoencefálica e causar retardo mental em recém-nascidos. → Amarelão. B. Direta → A bilirrubina não deveria estar na circulação, pois ela já foi conjugada no fígado o que indica que não ocorreu nenhuma deficiência no fígado pois ele já fez o seu trabalho. Ou seja, a bilirrubina já deveria ter sido excretada, o que indica problemas nos ductos biliares.
Compartilhar