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Sumário INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA 3 APARELHO LOCOMOTOR 4 SISTEMA ARTICULAR 8 SISTEMA MUSCULAR 11 SISTEMA URINÁRIO 16 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 18 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 19 SISTEMA DIGESTÓRIO 20 CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA 24 SISTEMA RESPIRATÓRIO 27 SISTEMA NERVOSO 29 SISTEMA ENDÓCRINO 33 INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os elementos componentes. O equivalente em português é dissecção. Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia ou estrutura dos seres vivos. Anatomia Macroscópica: estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis. Anatomia Microscópica: relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. É dividida em citologia (estudo das células) e histologia (estudo dos tecidos e suas organizações). Plano coronal ou frontal: divide o corpo nas porções anterior (frente) e posterior (costas). Plano Sagital: é um plano paralelo à linha sagital. Divide o corpo nas porções esquerda e direita. Planos transversais: plano paralelo à linha sagital. Divide o corpo nas porções esquerda e direita. A-B-C-D-A: Plano superior E-F-G-H-E: Plano Inferior A-B-F-E-A: Plano Posterior A-D-H-E-A + B-C-G-F-B: Planos laterais. DE POSIÇÃO E DIREÇÃO Anterior/Ventral/Frontal: na direção da frente do corpo. Posterior/Dorsal: na direção das costas (traseiro). Superior/Cranial: na direção da parte superior do corpo. Inferior/Caudal: na direção da parte inferior do corpo. Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha mediana) Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha mediana). Proximal: próximo da raiz do membro. Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. Superficial: significa mais perto da superfície do corpo. Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. TERMOS DE MOVIMENTOS Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo Adução: movimento na direção do plano mediano. Abdução: afastar-se do plano mediano. Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. Pronação: movimento de rotação medial do antebraço e mão de modo que a palma da mão olha para o plano posterior. Supinação: movimento de rotação lateral do antebraço e mão de modo que a palma da mão olha para o plano anterior, como na posição anatômica (de pé). Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Dorsiflexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. Plantiflexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos. https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linha_sagital&action=edit&redlink=1 APARELHO LOCOMOTOR Compõem o aparelho locomotor o sistema esquelético, a parte passiva do aparelho e que fornece as alavancas de movimento. O sistema muscular, a parte ativa do aparelho e que realiza os movimentos através da contração dos músculos esqueléticos E o sistema articular que permite, em maior ou menor grau, os movimentos do esqueleto. OSSOS Órgãos esbranquiçados, muito duros, que unidos uns aos outros, por meio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. Funções Sustentação do organismo (apoio para o corpo) Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro). Base mecânica para o movimento (apoio para caminhar e correr). Armazenamento de sais minerais (cálcio, por exemplo). Hemopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas) – ocorre no interior da medula óssea. Número de ossos 206 ossos no total. Cabeça (22) -> Crânio (08) + face (14) + pescoço (8) Tórax (37) -> 24 costelas + 2 vértebras + 1 esterno Abdômen (7) -> 5 vértebras lombares + 1 sacro + 1 cóccix Membro superior (32) -> Cintura Escapular (2) + braço (1) + antebraço (1) + mão (27) Membro inferior (31) -> Cintura Pélvica (1) + Coxa (1) + Joelho (1) + Perna (2) + Pé (26). Ossículos do ouvido médio (3) Divisões do esqueleto Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular – Composta pelos ossos dos membros superiores e inferiores. A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. Classificação dos ossos Ossos longos: Comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplos: Fêmur (figura), Úmero, Rádio, Fíbula etc. Ossos curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplos: Ossos do Carpo (figura) e Tarso. Ossos planos ou laminares: Ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal, Parietal (figura), Escápula etc. Grupos intermediários OSSOS ALONGADOS: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central (ex. costela) OSSOS PNEUMÁTICOS: ossos que apresentam no seu interior cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. (ex. Esfenóide (figura), Etmóide, Frontal e Maxilas). OSSOS IRREGULARES: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. (Ex: Vértebras) OSSOS SESAMÓIDES: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos. Estrutura dos ossos longos A disposição do tecido ósseo compacto (duro e externo) e esponjoso (interno e menos rígido) em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contêm locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. Partes: Diáfise: é a haste longado osso. Constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso se articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e é recoberta por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. Configuração interna dos ossos As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contêm. Todos os ossos têm uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvarse. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez. Periósteo Membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sanguíneos que nutrem o osso subjacente. Edósteo O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. OSSOS DO CRÂNIO 8 do crânio: Frontal: osso ímpar, pneumático, mais anterior do crânio (neurocrânio) em forma de concha, articula-se pela margem superior com os ossos parietais, constituindo a sutura coronal. Parietal: Osso par de forma quadrilátera, contribuindo para a formação da cavária (calota craniana) e da fossa temporal. Temporal: Osso par, implantado nas paredes laterais da cabeça, é muito importante porque no seu interior aloja-se o órgão vestibulococlear (equilíbrio e audição) bem como transita o nervo facial. Articula-se com o processo condilar da mandíbula através da articulação temporomandibular (ATM). Occipital: Osso impar mas posterior do neurocrânio de forma aproximadamente losângica, apresentando um grande orifício – o maior forame da cabeça - (forame magno), através do qual o encéfalo continua-se com a medula espinhal alojada no canal vertebral. Esfenoide: Osso ímpar, irregular, situado no centro da base do crânio, o corpo do esfenoide na sua face superior apresenta uma depressão (sela túrcica) onde se aloja a glândula hipódise. Etmoide: Osso ímpar, irregular siturado entre o osso esfenoide (atrás) e o frontal (na frente), aoresenta uma lâmina perpendicular que entra na constituição do septo nasal e também do processo crista “galli” e uma lâmina horizontal com orifícios chamada lâmina crivosa para trânsito dos filetes do nervo olfatório. Este osso entra na constituição do teto da cavidade nasal. 14 da face: Zigomático: Osso par, situado na parte súpero-lateral da face, constitui a proeminência da face (maças do rosto). Maxilar: Osso par, o mais importante e maciço osso facial ou parte superior do viscerocrânio. Participa da formação de diversas regiões comuns ao crânio e à face e seu processo alveolar aloja os dentes superiores. É um osso irregular e pneumático com ampla escavação denominada seio maxilar. Nasal Mandíbula: Osso ímpar e móvel, situado nas partes inferior e posterior da face, aloja os dentes inferiores, e com o osso hióide, forma o esqueleto do assoalho da boca. Articula-se com os ossos temporais atráves da ATM. Lacrimal Vômer Concha nasal inferior No ouvido médio 3 – martelo, bigorna e estribo. OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Osso esterno: ímpar, mediano, simétrico e plano, situa- se na parte anterior do tórax, entre as cartilagens costais à direita e à esquerda. Costelas: São ossos alongados, em forma de semiarcos, ligando as vértebras torácicas, posteriormente ao osso esterno na frente. (verdadeiras – junto do osso esterno, falsas – cartilagens, e flutuantes). Clavícula: Osso longo, par, formato de “S”, localizado na parte superior do tórax e é responsável por fazer a ligação entre o tronco, ficando conectada a um osso chamado esterno, e os braços, conectando-se também ao ombro. Se estende do esterno à escápula. Possui uma extremidade esternal e outra acromial (para a escápula). Escápula: também conhecida como omoplata, é um osso achatado (plano) e triangular, localizado na parte superior das costas, que tem a função de estabilizar e auxiliar a movimentação dos ombros. Talvez o mais delgado, que se apoia na parte súpero-póstero-lateral da caixa torácica. Com a clavícula entra na constituição da raiz ou cíngulo do membro superio. Osso úmero: osso do braço, articula-se através de sua cabeça (1/2 de esfera) na epífise proximal (extremidade superior ) com a cavidade glenóide da escápula. A epífise distal apresenta duas superfícies articulares: Uma lateral, o capítulo para o radio e uma medial , a tróclea, para a ulna. Osso rádio: O osso lateral mais curto dos dois ossos do antebraço. A epífise ou extremidade proximal do rádio é constituída pela cabeça circunferencial do rádio (um segmento cilíndrico), que se articula com o capítulo do úmero. A epifisedistal é mais volumosa com uma escavação articular, a face articular cárpica para os primeiros ossos do carpo (puno). Entre o rádio e a ulna, à semelhança do que ocorre entre a tíbia e fíbula, interpõe-se uma membrana intraóssea. Ossos do carpo (punho) – É composto de 8 ossos carpais (ossos curtos), dispostos em duas fileiras de 4 ossos cada uma: fileira proximal (escafoide, semilunar, piramidal e psiforme) e fileira distal (trapézio, trapezoide, capitato e hemato). Ossos metacarpais: Palma da mão (entre os carpais e as falanges) são 5 ossos metacárpicos. Falanges: Ossos dos dedos da mão (quirodáctilos), com 3 falanges cada (proximal, medial e distal) menos o dedo da mão que apresenta 2 falanges. Vértebras: Constituinte da coluna vertebral, apresenta um corpo (massa óssea anterior) e um maciço radiado de processos situados atrás do corpo. Entre o maciço radiado e o corpo existe o forame vertebral. A sobreposição dos forames vertebrais constitui o canal vertebral, que aloja a medula espinhal, suas raízes e seus envoltórios. O forame vertebral abre-se em ambos os lados, nos forames intervertebrais para a emergência dos nervos espinhais. Ossos sacro e cóccix: As vértebras que continuam a coluna vertebral contituem a porção pélvica (sacral e coccígea) da coluna vertebral. As cinco primeiras vértebras, separadas na criança, logo de fundem para formar o sacro. As vértebras seguintes (três e cinco) se fundem e formam o cóccix. *Os dois ossos do quadril com o sacro e o cóccix formam a pelve óssea (cavidade) situada na parte mais baixa do tronco. A pelve é subdividida em pelve maior e menor ou verdadeira, contituíndo um receptáculo muito importante, principalmente do ponto de vista obstétrico. OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Osso do quadril: Trata-se de um osso par que se articula pesteromedialmente, com o sacro. Anteriormente, na linha mediana, articula-se com seu homólogo. Inferolateralmente articula-se com o osso fêmur. Osso fêmur: Na coxa, conecta o quadril ao joelho. Como todos os ossos longos ele apresenta um corpo ou diáfise e duas extremidades ou epífises.A extremidade ou epífise proximal participa da articulação do quadril, apresentando uma cabeça, um colo e um maciço trocantérico. A extremidade distal (inferior) participa da articulação do joelho através dos côndilos medial e lateral e a face patelar. Osso patela: Grande osso sesamóide (o maior) de forma triangular, situado intratendineamente, anterior à articulação do joelho. Osso tíbia: Na perna, articula-se proximalmente (superiormente) com os côndilos do fêmur, e com o osso talus distalmente (inferiormente). Lateralmente, articula-se com o osso fíbula, nas suas extremidades proximal e distal. Apresenta distal e medialmente uma projeção direcionada inferiormente denominada meléolo medial. Osso Fíbula: Osso da perna que se situa lateralmente à tíbia, não estando diretamente envolvida com a sustentação do peso. Seu maléolo lateral, contudo, ajuda a manter o tálus no seu encaixe. As diáfises da tíbia e da fíbula estão conectadas por uma membrana intraóssea. Ossos tarsais (do tarso): São 7, são ossos curtos dispostos em duas filediras: uma posterior (tálus e caâneo) ou tarso posterior. Uma fileira anterior (cuboide, navicular e cuneiformes) ou tarso anterior. Apenas o tálus se articula com os ossos da perna. Ossos metatarsais (metatarso): 5 ossos que ligam o tarso às falanges. Falanges: Os ossos dos dedos do pé (pododáctilos). São 14 falanges: o primeiro dedo do pé (hálux) possui duas falanges (proximal e distal), e os demais dedos possuem 3 falanges) cada um (proximal, mesial e distal) SISTEMA ARTICULAR Articulações ou junturas são os meios através dos quais os ossos se unem entre si para formar o esqueleto. São divididas em três grupos, de acordo com a natureza do material interposto entre os ossos. Incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). São unidas por um tecido conjuntivo fibroso, sem mobilidade ou parcialmente móveis. HÁ TRÊS TIPOS PRINCIPAIS DE JUNTURAS FIBROSAS: 1. Suturas Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Consequentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos do crânio. As suturas também podem unir ossos do crânio de maneira biselada (sutura escamosa) ou plana (sutura internasal). Na maturidade, as suturas sofrem sua soldadura total. Esta condição é chamada de sinostose. Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar. Há maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto entre os ossos envolvidos. São elas: Sutura sagital: Articulação fibrosa, entre os ossos parietais (na calota craniana). Sutura coronal: separa o osso frontal e o osso parietal. As suturas coronal e sagital convergem no bregma. Sutura escamosa: entre o osso parietal e osso temporal. Estabelecem um encurvamento relativamente grande. Sutura lambdoide: entre o osso parietal e o osso occipital. Lambda - convergência da sutura sagital e lambdoide (assemelha-se a uma letra grega 'lambda'). 2. Gonfoses Também chamada de articulação em cavilha ou sindesmose dentoalveolar, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. Entre a(s) raíz(es) do dente e o processo alveolar (da mandíbula e/ou dos maxilares). O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar. Lembra um prego encravado na madeira. Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: SINCONDROSES Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes. Sincondroses Cranianas: Esfeno-etmoidal, Esfeno- petrosa, Intra-occipital anterior, Intra-occipital posterior Sincondroses Pós-cranianas: Epifisiodiafisárias, Epifisiocorporal, Intra-epifisária, Esternais, Manúbrio- esternal, Xifoesternal e sacrais. SÍNFISES Uma sínfise é um tipo de articulação permanente, do tipo anfiartrose, em que a cartilagem fibrosa une dois ossos e permite pouca movimentação. As superfícies adjacentes são unidas por cartilagem do tipo fibrosa (fibrocartilagem). São elas: Manúbrio- esternal, Intervertebrais, Sacrais, Púbica e Mentoniana. As articulações sinoviais são aquelas por meio das quais realizamos praticamente todos os movimentos do corpo. Exibem Cartilagem articular e são úmidas por cápsula articula, a cavidade articular é preenchida por um líquido (liq. Sinovial) e é revestida pela membrana sinovial. São geralmente reforçadas por ligamentos acessórios. Algumas apresentam outras características distintas com discos articulares e meniscos (fibrocartilagemo que estão presentes quando as faces articulares dos ossos sã incongruentes. São as mais importantes e complexas articulações do corpo e por permitirem muitos movimentos ao longo da vida, podem também ser lesadas ou sofrer desgaste, como ocorre nas conhecidas condições de Artrites, Artroses, Bursites etc. ESTRUTURAS DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: Ligamentos: Os ligamentos são que nem cordões fibrosos, pois são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças). Quando são rompidos, geram muita dor e obrigam repouso absoluto ao indivíduo por um bom tempo, dependendo da articulação envolvida. Cápsula Articular: É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. *Ligamentos e cápsula articular têm por finalidade manter a união entre os ossos bem como impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. **A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial (sinóvia). Discos e Meniscos: Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam para melhorar a adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinadas a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados apenas na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM (articulação têmporomandibular). SÃO ELAS: Articulação temporomandibular (ATM): Sinovial, condilar e bilateral,interdependente, funcionalmente, constitui um sistema fechado. Fontículos ou fontanelas (moleiras) - separações entre os ossos com maior quanridadde de tecido conjuntivo fibroso (fetos e recém nascidos) interposto. Articulação antlanto-axial: sinovial trocoide, entre o dente áxis (C2) e o arco anterior e ligamento transverso do Atlas (C1). Permite a rotação da cabeça. Articulação escapulo-umeral (do ombro): articulação sinovial esfenoide. Possibilita movimentos de maior amplitude no corpo humano, isto é, com flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação. Articulação do joelho: Sinovial, do ponto de vista mecânico é um gínglimo composto por duas articulações: fernorotibial (bicondilar) e femoropatelas (sinovial plana). Além da flexão e extensão, movimentos combinados com deslizamento e rolamento e com rotação sobre um eixo vertical são executados. A falta de concordância entre os côndilos do fêmur e as faces articulares da tíbia é parcialmente corrigida pela presença dos meniscos. Ligamentos cruzados (joelho): dois ligamentos intracapsulares muito potentes. Denominados anterior e posterior. Impede que a tíbia seja tracionada anteriormente, quando o joelho está fletido em 90°. Já o lig. Cruzado posterior impede o deslocamento anterior do fêmur ou o deslocamento posterior da tíbia sobte o fêmur na flexão do joelho. Meniscos: Lâminas fibrocartilaginosas. Articulação carpometacárpica do polegar: articulação sinovial selar, por encaixe recíproco, é essencial para o bom funcionamento do polegar, principalmente no movimento de oposição. Articulação do cotovelo: Sinovial, compõe-se de duas articulações diferentes, por isso, é complexa: articulações úlmero-ulnar (sinovial gínglimo) e úmero- radial (sinovial condilar), mas o conjunto funciona exclusivamente como gínglimo. Entre o rádio e a unla proximalmente, (articulação rádio-ulnar proximal) a articulação é sinovial trococóide, e, intervém nos movimentos de pronação e supinação (prono- supinação). Articulação radiocárpica: condilar, mas não é independente. Articulação intercárpica: sinovial plana, entre as superfícies ósseas que se articulm ocorre apenas o deslizamento (anaxial). Ligamento anular do rádio: Sinovial Trocóidea. Envolve e mantém a cabeça do rádio na incisura radial da ulna, formando a articulação rádio-ulnar proximal, permitindo a pronação e supinação do antebraço. SISTEMA MUSCULAR São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, pela sua contração, são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabiliza as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Ex: m. orbicular do olho Profundos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Representam a maioria dos músculos esqueléticos. Ex: m. pronador quadrado do antebraço. QUANTO À DISPOSIÇÃO DA FIBRA a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: m. reto abdominal. b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: m. transverso abdominal. c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: m. oblíquo externo do abdome. QUANTO À ORIGEM E INSERÇÃO a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Duas origens (bíceps), três origens (tríceps) e quatro origens (quadríceps). Ex. m. bíceps do braço. b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Duas inserções (bicaudado), a partir de três inserções (policaudado). Ex: m. flexor profundo dos dedos. Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. Confere forma ao corpo, movimenta os ossos (alavancas biológicas) e outras estruturas como o globo ocular. Componentes: Ventre Muscular: é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). Tendão ou Aponeurose: são elementos de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico fusiforme (tendão) ou membranáceo (aponeurose). Fáscia Muscular: é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Está presente envolvendo todos os músculos estriados esqueléticos, com exceção dos músculos da expressão facial (cutâneos). MÚSCULOS LISOS Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. Movimenta substancias através das vísceras, como os intestinos. MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO Maior parte das paredes do coração e partes adjacentes como grandes vasos (aorta). Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. MÚSCULOS FACE E MEMBROS SUPERIORES GRUPOS MUSCULARES (9): Cabeça, Pescoço, Tórax, Abdomen, Região posterior do tronco, Membros superiores, Membros inferiores, Órgãos dos sentidos e Períneo. M. orbicular do olho (das pálpebras) – é um musculo cutâneo ou dérmico, elipitico transversalmente, apresenta no centro uma fenda que é a rima palpebral. M. orbicular da boca (dos lábios) – forma elíptica, é o esfíncter da boca (constritor dos lábios). As suas fibras acrescentam-se fibras de quase todos os músculos que o circunscrevem. M. Bucinador – constitui o arcabouçlo das paredes laterais (bochechas). Este musculo é perfurado de fora para dentro pelo ducto parotídeo (canal excretor da glândula parótida). **Os 3 primeiros músculos citados são apenas férmicos (fora da fascia profunda) e são invervados pelo IVV par craniano. M. Masseter – Músculo retangular, espesso e forte, cobre praticamente todo o ramo da mandíbula lateralmente. Na elevação da mandíbula é o que apresenta maior potência. É inervado pelo nervo massetérico (ramo do V par craniano ou nervo trigêmeo). M. esternocleidomastóideo – serve como ponto de referencia para as divisões regionais do pescoço. É o músculo que se estende do processo mastoide e o occiptal á parte superior do tórax. Faz contraçãobilateral ou roda lateralmente a cabeça para o lado oposto (contração unilateral). É invervado pelo XI par craniano ou n.acessório. M. milo-hióideo – Assoalho muscular da boca. Na deglutição eleva a língua e o osso hióide. É inervado pelo nervo milo-hioídeo (ramo trigêmeo). M. Trapézio – superficial, cérvico torácico, disposto em vasta camada triangula cuja base se estende do osso occiptal à uultima vertebra torácica, cujo vértice situa-se no nível da articulação acromioclavicular. Eleva o ombro e também faz a inclinação lateral e extensão da cabeça. Recebe inervação do XI par craniano (n. acessório) e ramos do plexo cervical. M. grande dorsal – Pertence ao dorso (posterior do tórax, na parte póstero-inferior do tronco, e à região axilar, terminando no úmero (braço)). Constitui uma lâmina muscular muito extensa, delgada e triangular com base vertical e ápice braquial. Tomando os dois músculos (dir/esq) formam um verdadeiro colete em torno do tronco. Este músculo levanta o tronco, é adutor do braço e rotador medial do úmero. É importante na ação de trepar (elevar o tronco), na natação, remo e esqui. É inervado pelo n. toracodorsal, do plexo braquial. M. Oblíquo externo - Da parede antero-lateral do abdome, é um músculo plano (laminar), originando-se das últimas 8 costelas , interdigitando-se com o m.serrátil anterior e o m.gramde dorsal. Insere-se na crista ilíaca (no osso do quadril) e na bainha aponeurótica do reto do abdome. Com ações combinadas com outros músculos da parede abdominal, produz considerável aumento na pressão endoabdominal (na respiração, na defecação, na micção, no parto e no vômito). Inervado pelos nn. Tóraco-abdominais (intercostais) como ocorre no m. reto do abdome. M. peitoral maior – Músculo extenso, cobre quase toda a metade anterior do tórax, fixa-se na clavícula, face anterior do esterno e nas primeiras 6 cartilagens costais. Insere-se através de um único tendão no osso úmero. Faz rotação e adução medial do braço. Inervação: nn. Peitorais mediais e laterais, do plexo braquial. M. reto do abdome – alojado num estojo aponeurótico, é um músculo em forma de faixa, largo e longo, cujas fibras correm, mais exatamente, entre três ou mais intersecções tendíneas (é um músculo poligástrico). A contração de suas fibras determina a flexão do tronco (em decúbito dorsal). Contribui também para a expiração forçada e compressão das vísceras abdominais, elevando o diafragma. É inervado pelos nn. Intercostais (nn. Tóraco- abdominais). M. diafragma – Formação musculotendínea cupuliforme que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Principal músculo da inspiração, forma o assoalho convexo da cavidade torácica e o teto côncavo da cavidade abdominal. O diafragma desce durante a inspiração. É inervado pelo nervo frênico, que se origina do plexo cervical. M. Deltóide – Forma o contorno do ombro e,como o nome indica, tem a forma da letra grega delta invertida (V) quando visto lateralmente. Faz abdução do braço, e acessoriamente, flexão e extensão (leva o braço para frente e para trás). É importante para a introdução de medicamentos (injeções). É inervado pelo n. axilar, do plexo braquial. M. Bíceps braquial – Com dois ventres (porção curta e longa), situa-se no compartimento anterior do braço, faz a flexão do antebraço sobre o braço e acessoriamente a supinação do antebraço (rotação lateral). É inervado pelo n. musculocutâneo, do plexo braquial. M. Tríceps braquial – Único no compartimento posterior do braço, constituído de 3 ventres, é o principal extensor do antebraço. Inervação: n. radial, do plexo braquial. M. flexor radial do carpo – do compartimento anterior do antebraço, desencadeia a flexão e a abdução da mão. É inervado pelo n. mediano, do plexo braquial. M. flexor superficial dos dedos – No compartimento anterior do antebraço, flete a falange média nas articulações interfalângicas proximais dos 4 dedos mediais. Inervação: nervo mediano, do plexo braquial. M. Extensor dos dedos – Músculo do compartimento posterior do antebraço, é superficial, entende os 4 dedos mediais nas articulações metacarpofalânicas e estende a mão na articulação do punho (carpo). É inervado pelo n. radial, do plexo braquial. Retináculo dos flexores – espessamento da fáscia do antebraço anteriormente à concavidade do carpo, constituindo o canal ou túnel para os tendões dos músculos flexores e para o nervo mediano. Mm. Da eminencia tênar (intrínsecos da mão) – movem o polegar: m. oponente do polegar,m. abdutor curto do polegar e flexor curto do polegar. O m. adutor do polegar não participa da eminência tênar. Inervação: os 3 músculos constituintes da eminência tênar são inervados pelo n. mediano; o m. adutor do polegar, pelo n.ulnar, também do plexo braquial. MÚSCULOS APENDICULARES E MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR M. glúteo máximo – É o músculo mais superficial e volumoso dos músculos glúteos. Une osso do quadril ao trocânter maior do fêmur ou á região adjacente. É um poderoso extensor da coxa e rotator lateral da mesma. Com os membros inferiores fixos participa na extensão do tronco. Inervação: n. glúteo inferior, do plexo lombossacral. M. semitendíneo – M. posterior da coxa que se estende da tuberosidade isquiática, superiormente, até a extremidade superior da face medial da tíbia, inferiormente. Com os demais músculos posteriores da coxa faz a flexão da perna e estende a coxa. É inervado pelo nervo tibial (ramo do nervo isquiático, do plexo lombossacral). M. quadríceps femoral – O mais potente de todo corpo, constituído por 4 ventres que ocupam a porção anterior da coxa. É o grane extensor da perna. Inervação: n. femoral, do plexo lombosacral. M. Gatrocnêmico do tendão calcanhar – M. posterior da perna (panturrilha) constituído por dois ventres paralelos (medial e lateral). Juntamente com o m. sóleo (posterior) constitui o tríceps sural. A principal ação é a flexão plantar (do pé) e elevsa o calcâno durante a deambulação e flete a perna na articulação do joelho. O nervo tibial (r. do isquiático) inerva o tríceps sural. M. Libial anterior – no compartimento anterior da perna (extensor da perna) é um musculo flexor, adutor e inverte o pé. É inervado pelo n.fibular profundo (r. do n. isquiático do plexo lombossacral). Tracto iliotibialv – Longa fita aponeurótica (reforça a fascia lata) lateralmente à coxa; quando tenso (esticado), ajuda a sustentar o fêmur sobre a tíbia quando na posição ereta para a deambulação, e principalmente para se equilibrar sobre um pé. SISTEMA URINÁRIO O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato etc. Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo. Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidadeabdominal. São recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de gordura. Cada rim apresenta duas faces, duas margens e duas extremidades. FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. MARGENS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). POLOS OU EXTREMIDADES (2) - Superior e Inferior (ao nível de L3). Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marron-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NEFRÔNIOS. A urina, formada pelos nefrônios, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve renal e depois para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal. FUNÇÕES - Regulação da composição iônica do sangue; - Manutenção da osmolaridade do sangue; - Regulação do volume sanguíneo; - Regulação da pressão arterial; - Regulação do pH do sangue; - Liberação de hormônios; - Regulação do nível de glicose no sangue; - Excreção de resíduos e substâncias estranhas. Há cerca de um milhão de néfrons em cada rim. O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial para a produção da urina. É constituído por um longo túbulo, denominado de túbulo néfrico, e pelo corpúsculo renal. O corpúsculo renal é constituído por capilares, que se ramificam da artéria renal e são envoltos por uma cápsula renal ou glomerular (cápsula de Bowman). Nessa região, ocorre a formação do filtrado glomerular por meio do processo de filtração do sangue, que impede a passagem dos elementos figurados do sangue e grandes proteínas. O túbulo néfrico pode ser dividido em três partes: - Túbulo contorcido proximal: região onde ocorre a reabsorção de íons, água e nutrientes do filtrado glomerular no processo de formação da urina; - Alça néfrica (alça de Henle): região onde ocorre a reabsorção de água do filtrado. Essa região possui inúmeros canais formados por proteínas, que tornam o local permeável à água - Túbulo contorcido distal: região que regula o pH e a concentração de K+ (potássio) e de NaCl (cloreto de sódio) no organismo. O túbulo distal desemboca em um ducto ou túbulo coletor de maior calibre e que carrega o filtrado até a pelve renal. No ducto coletor, ocorre a formação da urina a partir do processamento final do filtrado. Na espécie humana, há dois tipos de néfrons no rim: - Néfron cortical: associado com a alça néfrica curta, adentra apenas em uma pequena porção da medula; - Néfron justamedular: associado com a alça néfrica longa, adentra profundamente na medula. São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. Funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica e quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga. Tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. Se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois gêneros. https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-sanguineo.htm SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO TESTÍCULOS OU GÔNADAS São as gônadas masculinas. Órgão par. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos, estes são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários: - Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano. - Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. - Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares. - Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. - Fazem com que o desenvolvimento da massa ósseaseja maior, protegendo contra a osteoporose. EPIDIDIMO Margem posterior do testículo. Apresenta uma cabeça arredondada, um corpo alongado e uma cauda situadana extremidade inferior do testículo. Contém o ducto do epidídimo onde se origina o ducto deferente. São dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados e também excretados. CANAIS DEFERENTES São dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. VESÍCULAS SEMINAIS Responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios). PRÓSTATA Se desenvolve em torno da parte inicial da uretra. Glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. GLÂNDULAS BULBO URETRAIS OU DE COWPER sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual. PÊNIS Considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rigído, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo. SACO ESCROTAL OU BOLSA ESCROTAL OU ESCROTO Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal SISTEMA REPRODUTOR FEMININO É constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora. MONTE PÚBICO Saliência arredondada, na frente da sínfise púbica. Com acúmulo de tecido adiposo, que na puberdade, recobre-se de pelo. LÁBIOS MAIORES E MENORES DO PUDENDO Maiores: Pregas cutâneas alongadas ântero-posteriormente, constituem uma moldura para a abertura fusiforme do pudendo feminino, constituem a rima do pudendo. Menores: Prega cutâneo-mucosa localizada entre os lábios maiores. Constituem o vestíbulo da vagina, onde se abrem o óstio externo da uretra e o óstio da vagina. CLITÓRIS Orgão erétil localizado na confluência anterior dos lábios menores. Consiste em uma raiz e um corpo, que são compostos por dois ramos, dois corpos cavernosos e uma glande. O prepúcio e o frênulo do clitóris são partes dos lábios menores que passam anterior e posteriormente à glande do clitóris, respectivamente. Ele aumenta com a estimulação tátil e é altamente sensível. VAGINA Órgão tubular músculo-membranáceo, que se estende do colo do útero até o vestíbulo da vagina. É um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante. A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê. VULVA Delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios Mais internamente, outra prega cutâneomucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. OVÁRIOS Glândula par. São as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante. No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino)- fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma- se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias. TUBAS UTERINAS, OVIDUTOS OU TROMPAS DE FALÓPIO São dois ductos que unem o ovário ao útero. Se estendem da extremidade superior do ovário lateralmente, ao ângulo superior do útero, medialmente. É muscular e revestido por uma túnica mucosa. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero. É o local onde ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. ÚTERO Órgão oco, piriforme de paredes espessas. Situado no centro da pelve menor, anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio. As paredes do corpo do útero consistem em 3 lâminas: Perimétrio (lâmina serosa externa) Miométrio (lâmina muscular) Endométrio (lâmina mucosa interna) O útero recebe o óvulo fecundado, abriga o feto durante a gestação e o expulsa no momento do parto. LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO Expansão lateral do perimétrio (túnica serosa do peritônio visceral), apresenta-se como uma lâmina quadrilátera, ligando o útero e os anexos às paredes laterais da cavidade pélvica. Divide a cavidade pélvica em dois compartimentos: vésico- uterino e reto-uterino (fundo de saco de Douglas. LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO Cordão fibroso denso, fixa-se ântero-inferiormente à junção uterotubária bilateralmente, situa-se entre as lâminas do ligamento largo do útero, dirigindo-se obliquamente para baixo e lateralmente, atravessando o canal inguinal, para suas fibras atingirem os lábios maiores do pudendo feminino, o monte púbico e a fáscia do m. pectíneo. É análogo ao funículo espermático do homem. MAMAS Anexos da pele, cujo parênquima é constituído de tecido glandular ou glândula mamária. Situa-se na face anterior de cada hemitórax, estendendo-se geralmente da 3ª à 7ª costela. Apresenta variação com o período menstrual e modificações típicas durante a gestação, que no final da gravidez secreta colostro e depois o leite. Após a menopausa, a mama sofre involução senil, com o desaparecimento dos elementos glandulares e sua substituição por tecido adiposo. SISTEMA DIGESTÓRIO O canal alimentar e as glândulas anexas constituem o sistema digestório. O canal alimentar é um tubo oco que se estende da cavidade oral ao ânus, sendo também chamado de tubo digestório ou trato gastrintestinal. As estruturas do tubo digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. CAVIDADE ORAL - BOCA Primeiro segmento do sistema digestório, composto de formações anatômicas que circunscrevem uma cavidade. É onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A cavidade bucal comunica-se com o exterior através da rima bucal e com a faringe. Posteriormente pelo istmo das fauces (goela). É dividida pelos arcos gengivodentais em vestibulo de boca e cavidade própria da boca (espaço lingual). A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte expandida do canal alimentar – onde ocorra a fase automática da deglutição. O vestíbulo da boca é o espaço semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. O teto da cavidade da boca é formado pelo palato. DENTES Estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes. LÍNGUA A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua. No dorso da língua encontramos um sulco mediano que divide a língua em metades simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e folículos linfáticos (tonsila lingual). Papilas Linguais - são projeções do cório, abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas são: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples. As papilas contêm os botões gustatórios responsáveis pelo paladar. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia- animal/sistema-digestorio.htm FARINGE Situado - Atrás da cavidade nasal (Parte nasal da faringe - nasofaringe): situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenóide em crianças). - Atrás da cavidade oral (parte oral da faringe – orofaringe): estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila palatina. - Atrás da laringe (parte laríngea da faringe - laringofaringe): estende-se do osso hioide à cartilagem cricoide. De cada lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme. Pertence ao mesmo tempo aos sistemas digestórios e respiratórios. É um tubo que se estende da boca até o esôfago. Apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago. Três estágios: - Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe - Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago. - Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o estômago. O movimento da laringe também simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos. ESÔFAGO Se estende entre a faringe e o estomago. Revestido internamente por mucosa, que une a faringe ao estômago. Localiza-se posteriomente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Em seu trajeto apresenta a parte cervical (em contato íntimo com a traqueia), parte torácica (porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo - mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral) e parte abdominal (perfura o diafragma pela abertura chamada HIATO ESOFÁGICO) e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25cm de comprimento. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo. O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado na parte superior do esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago. ESTÔMAGO Maior dilatação do canal alimentar. Está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriomente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. É divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. O fundo,que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago. Onde os alimentos se acumulam. Sua mucosa secreta um potente suco digestivo. Orifício de entrada: óstio cárdico Orifício de saída: óstio pilórico. A parte mais larga e mais alta é chamada fundo do estômago. O corpo (2/3) do estômago é a parte central e apresenta forma cilíndrica e achatada ântero-posteriormente. Funções: - Digestão do alimento - Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico - como substâncias mais importantes. - Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco. - Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado. - Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas INTESTINO DELGADO Cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros). Consiste em duodeno, jejuno e íleo. Estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une- se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. Duodeno - Primeiro segmento do intestino delgado. - Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos. - Aproximadamente 25cm de comprimento. - única porção do intestino delgado que é fixa. - Não possui mesentério. - Estende-se do óstio pilórico (piloro) até o jejuno-íleo. - A parte descendente do duodeno recebe os ductos secretores colédoco (da bile) e pancreático (do suco pancreático). Jejuno-íleo - Continuação do duodeno. - JEJINO: É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo. - Íleo: último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Quando aberto geralmente contém substâncias alimentares sob a forma similíquida. - As sinuosidades que o jejuno-íleo executa para poder ser contido no reduzido espaço que lhe é reservado, recebem denominação de alças intestinais. - Distalmente, desemboca no intestino grosso (ceco) pelo óstio ileocecal. - O intestino delgado participa ativamente no processo da digestão e é a sede principal da absorção dos nutrientes. INTESTINO GROSSO Mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesocolon . O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. Mais calibroso que o delgado. O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus. Ceco: segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal (iliocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. Pode ser distinguido do intestino delgado através das tênias do colo: dos Haustros (abaulamentos ampolares) e apêndices omentais (pequenas massas gordurosas pediculares recobertas por peritônio). Assume uma disposição denominada “moldura cólica” contornando intestino delgado. Funções Absorção de água e de certos eletrólitos; Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); Eliminação de resíduos do corpo (defecação). OMENTO MAIOR É uma grande prega peritoneal que pende do estômago em frente ao colo transverso, ao qual está ligado. Se o omento for rebatido para cima as alças intestinais (jejuno-íleo) podem ser examinadas. O omento maior em forma avental enrola-se em torno de um órgão inflamado, como o apêndice, emparedando inteiramente e protegendo assim outras vísceras de um órgão infectado. MESENTÉRIO Prega de reflexão peritoneal que envolve o jejuno-íleo (alças intestinais). Fixa-se como raiz na parede posterior do abdômen (raiz do mesentério) para se expandir como um leque que envolve todo jejuno no íleo numa extensão superior a 6 m. FÍGADO Maior órgão interno e a maior glândula do corpo, pesa aproximadamente 1500 g. Situa-se na cavidade abdominal abaixo do diafragma Com exceção dos lipídios cada substância absorvida no canal alimentar é recebida primeiro pelo fígado. A secreção exócrina é bile. Além de suas muitas atividades metabólicas o fígado armazena glicogênio e é o principal órgão produtor de linfa. A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Funções - Metabolismo dos carboidratos, lipídios, proteínas. - Processamento de fármacos e hormônios. - Excreção da bilirrubina e de sais biliares. - Armazenamento. - Fagocitose. - Ativação da vitamina. VESÍCULA BILIAR Armazena e concentra a bile. Situa-se em uma foça na face visceral do fígado. Os constituintes biliares podem ser precipitados da solução e formarem cálculos biliares (colelitíase). Libera a bile quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. DÚCTO COLÉDOCO Resultante da confluência do ducto hepático comum com o ducto cístico. Desemboca o nível da parte descendente do duodeno e juntamente com o ducto pancreático numa saliência cônica da mucosa duodenal denominada papila do duodental maior. LIGAMENTO FALCIFORME (lig. Redondo) Prega sagital do peritônio parietal que se estende do umbigo ao músculo diafragma. A medida que vai se alargando toma o formato de foice (falciforme). Ao atingir a face (superfície) diafragmática do fígado subdivide estas nos lobos direito esquerdos. PÂNCREAS Divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda. Glândula anexa do sistema dias tório retroperitonealmente e transversalmente através da parede abdominal posterior atrás do estômago. Produz secreção exócrena (suco pancreática) que é liberado no duodeno e secreções endócrinas (glucagon e insulina) liberados na circulação sanguínea. Funções: Dissolver carboidrato (amilase pancreática), proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastáse), triglicerídios nos adultos (lípase pancreática), ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). GLÂNDULA SALIVARES As principais glândulas salivares incluem as glândulas parótida sublínguas e submandibulares (glândulas salivares maiores) e as gandulas salivares menores (acessórias) que estão situadas no palato, lábios e bochechas principalmente. A saliva mantém a túnica mucosa da boca úmida, lubrifica o alimento durante a mastigação e inicia a digestão do amido dentre as funções. SISTEMA CIRCULATÓRIO Função básica: levar material nutritivo e oxigênio às células. É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. Consiste no sangue, no coração e nos vasos sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser constantemente propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos. CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA 1. Leva sangue do ventrículo direito do coração paraos pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. 2. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). 3. O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. É a maior circulação; Ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. Em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 300g, nos homens adultos O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo.z A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade “pontuda” do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo à região entre o ápice e aborda direita. A margem direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base. A face esquerda, também chamada face pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontrase os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente. REVESTIMENTO Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração. Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos. Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. FACES DO CORAÇÃO Esternocostal (anterior): Formada principalmente pelo ventrículo direito. Face Diafragmática (Inferior): Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito. Ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma. Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo, ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar. O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular posterior. O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores. O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração. Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. CONFIGURAÇÃO INTERNA Possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue. Os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. Aurícula: Aurícula direita expansão piramidal do átrio, serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Septo interventricular: septo muscular que divide a porção inferior do coração em duas camadas ventrículo direito e ventrículo esquerdo. Óstios das artérias coronárias (dir/esq): orifícios na emergência das artérias coronárias que se originam do seios aórticos direito esquerdo da aorta ascendente. O seios aórticos são espaços entre a parede da aorta ascendente e as válvulas semilunares direita e esquerda da valva da artéria aorta. Músculos papilares e cordas tendinhas: pequenos pilares que proeminam da superfície interna dos ventrículos (trabéculas cárneas) servindo de fixação às cordas tendinhas que se dirigem às bordas livres das válvulas das valvas átrioventricularares. Átrio direito Recebe sangue venoso de duas grandes veias: veia cava superior e veia cava inferior. A veia cava superior recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores). Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados. O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma valva chamada tricúspide (formada por três válvulas ou cúspides). Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval, que representa um vestígio do forame oval presente no feto. Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Átrio Esquerdo É uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado, por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda. Ventrículo Direito Forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas cárneas. No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado valva tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. O ápice das válvulas que formam a valva é preso por filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de músculos papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares. Ventrículo
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