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APOSTILA ANATOMIA GERAL

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Sumário 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA 3 
APARELHO LOCOMOTOR 4 
SISTEMA ARTICULAR 8 
SISTEMA MUSCULAR 11 
SISTEMA URINÁRIO 16 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 18 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 19 
SISTEMA DIGESTÓRIO 20 
CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA 24 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 27 
SISTEMA NERVOSO 29 
SISTEMA ENDÓCRINO 33 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA HUMANA 
 Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em 
partes, cortar separado sem destruir os elementos 
componentes. O equivalente em português é 
dissecção. 
 Anatomia é a parte da biologia que estuda a 
morfologia ou estrutura dos seres vivos. 
 Anatomia Macroscópica: estudo das estruturas 
observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos 
tecnológicos os mais variáveis possíveis. 
 Anatomia Microscópica: relacionada com as estruturas 
corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de 
instrumental para ampliação, como lupas, 
microscópios ópticos e eletrônicos. É dividida em 
citologia (estudo das células) e histologia (estudo dos 
tecidos e suas organizações). 
 
 
 Plano coronal ou frontal: divide o corpo nas porções 
anterior (frente) e posterior (costas). 
 Plano Sagital: é um plano paralelo à linha sagital. 
Divide o corpo nas porções esquerda e direita. 
 Planos transversais: plano paralelo à linha sagital. 
Divide o corpo nas porções esquerda e direita. 
 
 A-B-C-D-A: Plano superior 
 E-F-G-H-E: Plano Inferior 
 A-B-F-E-A: Plano Posterior 
 A-D-H-E-A + B-C-G-F-B: Planos laterais. 
DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 
 Anterior/Ventral/Frontal: na 
direção da frente do corpo. 
 Posterior/Dorsal: na direção das 
costas (traseiro). 
 Superior/Cranial: na direção da 
parte superior do corpo. 
 Inferior/Caudal: na direção da 
parte inferior do corpo. 
 Medial: mais próximo do plano 
sagital mediano (linha mediana) 
 Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha 
mediana). 
 Proximal: próximo da raiz do membro. 
 Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco 
ou do ponto de inserção. 
 Superficial: significa mais perto da superfície do corpo. 
 Profundo: significa mais afastado da superfície do 
corpo. 
TERMOS DE MOVIMENTOS 
 Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os 
ossos ou partes do corpo. 
 Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os 
ossos ou partes do corpo 
 Adução: movimento na direção do plano mediano. 
 Abdução: afastar-se do plano mediano. 
 Rotação Medial: traz a face anterior de um membro 
para mais perto do plano mediano. 
 Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do 
plano mediano. 
 Pronação: movimento de rotação medial do 
antebraço e mão de modo que a palma da mão olha 
para o plano posterior. 
 Supinação: movimento de rotação lateral do 
antebraço e mão de modo que a palma da mão olha 
para o plano anterior, como na posição anatômica 
(de pé). 
 Inversão: movimento da sola do pé em direção ao 
plano mediano. 
 Eversão: movimento da sola do pé para longe do 
plano mediano. 
 Dorsiflexão (flexão dorsal): movimento de flexão na 
articulação do tornozelo, como acontece quando se 
caminha morro acima ou se levantam os dedos do 
solo. 
 Plantiflexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em 
direção à face plantar, quando se fica em pé na 
ponta dos dedos. 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linha_sagital&action=edit&redlink=1
 
APARELHO LOCOMOTOR 
 Compõem o aparelho locomotor o sistema 
esquelético, a parte passiva do aparelho e que 
fornece as alavancas de movimento. 
 O sistema muscular, a parte ativa do aparelho e que 
realiza os movimentos através da contração dos 
músculos esqueléticos 
 E o sistema articular que permite, em maior ou menor 
grau, os movimentos do esqueleto. 
OSSOS 
 
 Órgãos esbranquiçados, muito duros, que unidos uns 
aos outros, por meio das junturas ou articulações 
constituem o esqueleto. 
 É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja 
principal característica é a mineralização (cálcio) de 
sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). 
 O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma 
forma sólida de tecido conjuntivo, altamente 
especializado que forma a maior parte do esqueleto e 
é o principal tecido de apoio do corpo. 
 O tecido ósseo participa de um contínuo processo de 
remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e 
degradando osso velho. 
Funções 
 Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, 
cérebro). 
 Base mecânica para o movimento (apoio para 
caminhar e correr). 
 Armazenamento de sais minerais (cálcio, por exemplo). 
 Hemopoiética (suprimento contínuo de células 
sanguíneas novas) – ocorre no interior da medula 
óssea. 
Número de ossos 
 206 ossos no total. 
 Cabeça (22) -> Crânio (08) + face (14) + pescoço (8) 
 Tórax (37) -> 24 costelas + 2 vértebras + 1 esterno 
 Abdômen (7) -> 5 vértebras lombares + 1 sacro + 1 
cóccix 
 Membro superior (32) -> Cintura Escapular (2) + braço 
(1) + antebraço (1) + mão (27) 
 Membro inferior (31) -> Cintura Pélvica (1) + Coxa (1) + 
Joelho (1) + Perna (2) + Pé (26). 
 Ossículos do ouvido médio (3) 
Divisões do esqueleto 
 Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, 
pescoço e do tronco. 
 Esqueleto Apendicular – Composta pelos ossos dos 
membros superiores e inferiores. 
 A união do esqueleto axial com o apendicular se faz 
por meio das cinturas escapular e pélvica. 
 
Classificação dos ossos 
Ossos longos: 
 Comprimento maior que a largura e são constituídos 
por um corpo e duas extremidades. 
 Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante 
maior resistência. 
 O osso um pouco encurvado absorve o estresse 
mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal 
forma que há melhor distribuição do mesmo. 
 Os ossos longos têm suas diáfises formadas por tecido 
ósseo compacto e apresentam grande quantidade de 
tecido ósseo esponjoso em suas epífises. 
 Exemplos: Fêmur (figura), Úmero, Rádio, Fíbula etc. 
Ossos curtos: 
 São parecidos com um cubo, tendo seus 
comprimentos praticamente iguais às suas larguras. 
 Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na 
superfície, onde há fina camada de tecido ósseo 
compacto. 
 Exemplos: Ossos do Carpo (figura) e Tarso. 
Ossos planos ou laminares: 
 Ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de 
tecido ósseo compacto, com camada de osso 
esponjoso entre elas. 
 Os ossos planos garantem considerável proteção e 
geram grandes áreas para inserção de músculos. 
 Exemplos: Frontal, Parietal (figura), Escápula etc. 
 
Grupos intermediários 
 OSSOS ALONGADOS: São ossos longos, porém 
achatados e não apresentam canal central (ex. 
costela) 
 OSSOS PNEUMÁTICOS: ossos que apresentam no seu 
interior cavidades cheias de ar e revestidas por 
mucosa (seios), apresentando pequeno peso em 
relação ao seu volume. (ex. Esfenóide (figura), 
Etmóide, Frontal e Maxilas). 
 OSSOS IRREGULARES: Apresentam formas complexas e 
não podem ser agrupados em nenhuma das 
categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de 
osso esponjoso e de osso compacto. (Ex: Vértebras) 
 OSSOS SESAMÓIDES: Estão presentes no interior de 
alguns tendões em que há considerável fricção, 
tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles 
podem variar de tamanho e número, de pessoa para 
pessoa, não são sempre completamente ossificados, 
normalmente, medem apenas alguns milímetros de 
diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que 
são grandes ossos sesamóides, presentes em quase 
todos os seres humanos. 
 
Estrutura dos ossos longos 
 A disposição do tecido ósseo 
compacto (duro e externo) 
e esponjoso (interno e 
menos rígido) em um 
osso longo é 
responsável por sua 
resistência. 
 Os ossos longos contêm 
locais de crescimento e 
remodelação, e estruturas 
associadas às articulações. 
Partes: 
 Diáfise: é a haste longado osso. Constituída 
principalmente de tecido 
ósseo compacto, 
proporcionando, 
considerável resistência ao 
osso longo. 
 Epífise: as extremidades 
alargadas de um osso 
longo. A epífise de um 
osso se articula, ou 
une, a um segundo osso, em uma 
articulação. Cada epífise consiste de uma fina 
camada de osso compacto que reveste o osso 
esponjoso e é recoberta por cartilagem. 
 Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da 
epífise. 
Configuração 
interna dos ossos 
 As diferenças entre 
os dois tipos de osso, 
compacto e 
esponjoso ou 
reticular, dependem 
da quantidade 
relativa de 
substâncias sólidas e 
da quantidade e 
tamanho dos 
espaços que eles 
contêm. 
 Todos os ossos têm 
uma fina lâmina 
superficial de osso 
compacto em torno 
de uma massa 
central de osso 
esponjoso, exceto 
onde o último é 
substituído por uma 
cavidade medular. 
 O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a 
cavidade medular é a substância cortical. 
 A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de 
acordo com a função. 
 O osso compacto fornece força para sustentar o peso. 
 Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de 
músculos e ligamentos, a quantidade de osso 
compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde 
ele está sujeito a curvarse. 
 Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e 
grande rigidez. 
Periósteo 
 Membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, 
que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se 
firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto 
à cartilagem articular. 
 Protege o osso e serve como ponto de fixação para os 
músculos e contém os vasos sanguíneos que nutrem o 
osso subjacente. 
Edósteo 
 O Endósteo se encontra no interior da cavidade 
medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. 
 
OSSOS DO CRÂNIO 
8 do crânio: 
 Frontal: osso ímpar, pneumático, mais anterior do 
crânio (neurocrânio) em forma de concha, articula-se 
pela margem superior com os ossos parietais, 
constituindo a sutura coronal. 
 Parietal: Osso par de forma quadrilátera, contribuindo 
para a formação da cavária (calota craniana) e da 
fossa temporal. 
 Temporal: Osso par, implantado nas paredes laterais 
da cabeça, é muito importante porque no seu interior 
aloja-se o órgão vestibulococlear (equilíbrio e audição) 
bem como transita o nervo facial. Articula-se com o 
processo condilar da mandíbula através da 
articulação temporomandibular (ATM). 
 Occipital: Osso impar mas posterior do neurocrânio de 
forma aproximadamente losângica, apresentando um 
grande orifício – o maior forame da cabeça - (forame 
magno), através do qual o encéfalo continua-se com 
a medula espinhal alojada no canal vertebral. 
 Esfenoide: Osso ímpar, irregular, situado no centro da 
base do crânio, o corpo do esfenoide na sua face 
superior apresenta uma depressão (sela túrcica) onde 
se aloja a glândula hipódise. 
 Etmoide: Osso ímpar, irregular siturado entre o osso 
esfenoide (atrás) e o frontal (na frente), aoresenta uma 
lâmina perpendicular que entra na constituição do 
septo nasal e também do processo crista “galli” e uma 
lâmina horizontal com orifícios chamada lâmina 
crivosa para trânsito dos filetes do nervo olfatório. Este 
osso entra na constituição do teto da cavidade nasal. 
14 da face: 
 Zigomático: Osso par, situado na parte súpero-lateral 
da face, constitui a proeminência da face (maças do 
rosto). 
 Maxilar: Osso par, o mais importante e maciço osso 
facial ou parte superior do viscerocrânio. Participa da 
formação de diversas regiões comuns ao crânio e à 
face e seu processo alveolar aloja os dentes superiores. 
É um osso irregular e pneumático com ampla 
escavação denominada seio maxilar. 
 Nasal 
 Mandíbula: Osso ímpar e móvel, situado nas partes 
inferior e posterior da face, aloja os dentes inferiores, e 
com o osso hióide, forma o esqueleto do assoalho da 
boca. Articula-se com os ossos temporais atráves da 
ATM. 
 Lacrimal 
 Vômer 
 Concha nasal inferior 
No ouvido médio 3 – martelo, bigorna e estribo. 
 
 
OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 Osso esterno: ímpar, mediano, simétrico e plano, situa-
se na parte anterior do tórax, entre as cartilagens 
costais à direita e à esquerda. 
 Costelas: São ossos alongados, em forma de 
semiarcos, ligando as vértebras torácicas, 
posteriormente ao osso esterno na frente. (verdadeiras 
– junto do osso esterno, falsas – cartilagens, e 
flutuantes). 
 Clavícula: Osso longo, par, formato de “S”, localizado 
na parte superior do tórax e é responsável por fazer a 
ligação entre o tronco, ficando conectada a um osso 
chamado esterno, e os braços, conectando-se 
também ao ombro. Se estende do esterno à escápula. 
Possui uma extremidade esternal e outra acromial 
(para a escápula). 
 Escápula: também conhecida como omoplata, é um 
osso achatado (plano) e triangular, localizado na parte 
superior das costas, que tem a função de estabilizar e 
auxiliar a movimentação dos ombros. Talvez o mais 
delgado, que se apoia na parte súpero-póstero-lateral 
da caixa torácica. Com a clavícula entra na 
constituição da raiz ou cíngulo do membro superio. 
 Osso úmero: osso do braço, articula-se através de sua 
cabeça (1/2 de esfera) na epífise proximal 
(extremidade superior ) com a cavidade glenóide da 
escápula. A epífise distal apresenta duas superfícies 
articulares: Uma lateral, o capítulo para o radio e uma 
medial , a tróclea, para a ulna. 
 Osso rádio: O osso lateral mais curto dos dois ossos do 
antebraço. A epífise ou extremidade proximal do rádio 
é constituída pela cabeça circunferencial do rádio 
(um segmento cilíndrico), que se articula com o 
capítulo do úmero. A epifisedistal é mais volumosa com 
uma escavação articular, a face articular cárpica 
para os primeiros ossos do carpo (puno). Entre o rádio e 
a ulna, à semelhança do que ocorre entre a tíbia e 
fíbula, interpõe-se uma membrana intraóssea. 
 
 
 Ossos do carpo (punho) – É composto de 8 ossos 
carpais (ossos curtos), dispostos em duas fileiras de 4 
ossos cada uma: fileira proximal (escafoide, semilunar, 
piramidal e psiforme) e fileira distal (trapézio, 
trapezoide, capitato e hemato). 
 Ossos metacarpais: Palma da mão (entre os carpais e 
as falanges) são 5 ossos metacárpicos. 
 Falanges: Ossos dos dedos da mão (quirodáctilos), 
com 3 falanges cada (proximal, medial e distal) menos 
o dedo da mão que apresenta 2 falanges. 
 
 Vértebras: Constituinte da coluna vertebral, apresenta 
um corpo (massa óssea anterior) e um maciço radiado 
de processos situados atrás do corpo. Entre o maciço 
radiado e o corpo existe o forame vertebral. A 
sobreposição dos forames vertebrais constitui o canal 
vertebral, que aloja a medula espinhal, suas raízes e 
seus envoltórios. O forame vertebral abre-se em ambos 
os lados, nos forames intervertebrais para a 
emergência dos nervos espinhais. 
 
 
 Ossos sacro e cóccix: As vértebras que continuam a 
coluna vertebral contituem a porção pélvica (sacral e 
coccígea) da coluna vertebral. As cinco primeiras 
vértebras, separadas na criança, logo de fundem para 
formar o sacro. As vértebras seguintes (três e cinco) se 
fundem e formam o cóccix. 
 
*Os dois ossos do quadril com o sacro e o cóccix 
formam a pelve óssea (cavidade) situada na parte 
mais baixa do tronco. A pelve é subdividida em pelve 
maior e menor ou verdadeira, contituíndo um 
receptáculo muito importante, principalmente do 
ponto de vista obstétrico. 
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR 
 
  Osso do quadril: Trata-se de um osso par que se 
articula pesteromedialmente, com o sacro. 
Anteriormente, na linha mediana, articula-se com seu 
homólogo. Inferolateralmente articula-se com o osso 
fêmur. 
 Osso fêmur: Na coxa, conecta o quadril ao joelho. 
Como todos os ossos longos ele apresenta um corpo 
ou diáfise e duas extremidades ou epífises.A 
extremidade ou epífise proximal participa da 
articulação do quadril, apresentando uma cabeça, 
um colo e um maciço trocantérico. A extremidade 
distal (inferior) participa da articulação do joelho 
através dos côndilos medial e lateral e a face patelar. 
 Osso patela: Grande osso sesamóide (o maior) de 
forma triangular, situado intratendineamente, anterior 
à articulação do joelho. 
 Osso tíbia: Na perna, articula-se proximalmente 
(superiormente) com os côndilos do fêmur, e com o 
osso talus distalmente (inferiormente). Lateralmente, 
articula-se com o osso fíbula, nas suas extremidades 
proximal e distal. Apresenta distal e medialmente uma 
projeção direcionada inferiormente denominada 
meléolo medial. 
 Osso Fíbula: Osso da perna que se situa lateralmente à 
tíbia, não estando diretamente envolvida com a 
sustentação do peso. Seu maléolo lateral, contudo, 
ajuda a manter o tálus no seu encaixe. As diáfises da 
tíbia e da fíbula estão conectadas por uma membrana 
intraóssea. 
 Ossos tarsais (do tarso): São 7, são ossos curtos 
dispostos em duas filediras: uma posterior (tálus e 
caâneo) ou tarso posterior. Uma fileira anterior 
(cuboide, navicular e cuneiformes) ou tarso anterior. 
Apenas o tálus se articula com os ossos da perna. 
 Ossos metatarsais (metatarso): 5 ossos que ligam o 
tarso às falanges. 
 Falanges: Os ossos dos dedos do pé (pododáctilos). 
São 14 falanges: o primeiro dedo do pé (hálux) possui 
duas falanges (proximal e distal), e os demais dedos 
possuem 3 falanges) cada um (proximal, mesial e 
distal) 
 
 
SISTEMA ARTICULAR 
Articulações ou junturas são os meios através dos quais 
os ossos se unem entre si para formar o esqueleto. 
São divididas em três grupos, de acordo com a 
natureza do material interposto entre os ossos. 
 
Incluem todas as articulações onde as superfícies dos 
ossos estão quase em contato direto, como nas 
articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). 
São unidas por um tecido conjuntivo fibroso, sem 
mobilidade ou parcialmente móveis. 
 
HÁ TRÊS TIPOS PRINCIPAIS DE JUNTURAS 
FIBROSAS: 
1. Suturas 
 Nas suturas as extremidades dos ossos têm 
interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e 
firmemente unidos. 
 Consequentemente, as fibras de conexão são muito 
curtas preenchendo uma pequena fenda entre os 
ossos. 
 Este tipo de articulação é encontrado somente entre 
os ossos do crânio. 
 As suturas também podem unir ossos do crânio de 
maneira biselada (sutura escamosa) ou plana (sutura 
internasal). 
 Na maturidade, as suturas sofrem sua soldadura total. 
Esta condição é chamada de sinostose. 
 Nestas suturas o tecido interposto é também o 
conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. 
 Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra 
dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose 
radio-ulnar. Há maior quantidade de tecido conjuntivo 
fibroso interposto entre os ossos envolvidos. 
São elas: 
 Sutura sagital: Articulação fibrosa, entre os ossos 
parietais (na calota craniana). 
 Sutura coronal: separa o osso frontal e o osso parietal. 
As suturas coronal e sagital convergem no bregma. 
 Sutura escamosa: entre o osso parietal e osso temporal. 
Estabelecem um encurvamento relativamente 
grande. 
 Sutura lambdoide: entre o osso parietal e o osso 
occipital. Lambda - convergência da sutura sagital e 
lambdoide (assemelha-se a uma letra grega 'lambda'). 
 
 
2. Gonfoses 
 Também chamada de 
articulação em cavilha 
ou sindesmose 
dentoalveolar, é uma 
articulação fibrosa 
especializada à fixação 
dos dentes nas 
cavidades alveolares 
na mandíbula e 
maxilas. 
 Entre a(s) raíz(es) do 
dente e o processo 
alveolar (da mandíbula 
e/ou dos maxilares). 
 O colágeno do 
periodonto une o cemento dentário com o osso 
alveolar. 
 Lembra um prego encravado na madeira. 
 
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por 
cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem 
possíveis nestas articulações. Existem dois tipos de 
articulações cartilagíneas: 
 
 
 
SINCONDROSES 
 Os ossos de uma 
articulação do tipo 
sincondrose estão unidos 
por uma cartilagem 
hialina. 
 Muitas sincondroses são 
articulações temporárias, 
com a cartilagem sendo 
substituída por osso com o 
passar do tempo (isso 
ocorre em ossos longos e 
entre alguns ossos do 
crânio). 
 As articulações entre as dez primeiras costelas e as 
cartilagens costais são sincondroses permanentes. 
Sincondroses Cranianas: Esfeno-etmoidal, Esfeno-
petrosa, Intra-occipital anterior, Intra-occipital posterior 
Sincondroses Pós-cranianas: Epifisiodiafisárias, 
Epifisiocorporal, Intra-epifisária, Esternais, Manúbrio-
esternal, Xifoesternal e sacrais. 
SÍNFISES 
 Uma sínfise é um tipo 
de articulação 
permanente, do tipo 
anfiartrose, em que a 
cartilagem fibrosa 
une dois ossos e 
permite pouca 
movimentação. As 
superfícies 
adjacentes são 
unidas por cartilagem 
do tipo fibrosa 
(fibrocartilagem). 
 São elas: Manúbrio-
esternal, Intervertebrais, Sacrais, Púbica e Mentoniana. 
 As articulações sinoviais são aquelas por meio das quais 
realizamos praticamente todos os movimentos do corpo. 
 Exibem Cartilagem articular e são úmidas por cápsula articula, 
a cavidade articular é preenchida por um líquido (liq. Sinovial) 
e é revestida pela membrana sinovial. 
 São geralmente reforçadas por ligamentos acessórios. 
 Algumas apresentam outras características distintas com 
discos articulares e meniscos (fibrocartilagemo que estão 
presentes quando as faces articulares dos ossos sã 
incongruentes. 
 São as mais importantes e complexas articulações do corpo e 
por permitirem muitos movimentos ao longo da vida, podem 
também ser lesadas ou sofrer desgaste, como ocorre nas 
conhecidas condições de Artrites, Artroses, Bursites etc. 
 
ESTRUTURAS DAS ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS: 
Ligamentos: Os ligamentos são que nem cordões 
fibrosos, pois são constituídos por fibras colágenas 
dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas 
umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir 
perfeita liberdade de movimento, porém são muito 
fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder 
facilmente à ação de forças). Quando são rompidos, 
geram muita dor e obrigam repouso absoluto ao 
indivíduo por um bom tempo, dependendo da 
articulação envolvida. 
Cápsula Articular: É uma membrana conjuntiva que 
envolve as articulações sinoviais como um manguito. 
Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa 
(externa) e a membrana sinovial (interna). A 
membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e 
pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes 
também fibrosos, que constituem os ligamentos 
capsulares, destinados a aumentar sua resistência. 
*Ligamentos e cápsula articular têm por finalidade 
manter a união entre os ossos bem como impedem o 
movimento em planos indesejáveis e limitam a 
amplitude dos movimentos considerados normais. 
**A membrana sinovial é a mais interna das camadas 
da cápsula articular e forma um saco fechado 
denominado cavidade sinovial. É abundantemente 
vascularizada e inervada sendo encarregada da 
produção de líquido sinovial (sinóvia). 
Discos e Meniscos: Em várias articulações sinoviais, 
interpostas as superfícies articulares, encontram-se 
formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos 
intra-articulares, de função discutida: serviriam para 
melhorar a adaptação das superfícies que se articulam 
(tornando-as congruentes) ou seriam estruturas 
destinadas a receber violentas pressões, agindo como 
amortecedores. Meniscos, com sua característica em 
forma de meia lua, são encontrados apenas na 
articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular 
encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM 
(articulação têmporomandibular). 
SÃO ELAS: 
 Articulação temporomandibular (ATM): 
Sinovial, condilar e bilateral,interdependente, 
funcionalmente, constitui um sistema fechado. 
 Fontículos ou fontanelas (moleiras) - 
separações entre os ossos com maior quanridadde de 
tecido conjuntivo fibroso (fetos e recém nascidos) 
interposto. 
 
 Articulação antlanto-axial: sinovial trocoide, 
entre o dente áxis (C2) e o arco anterior e ligamento 
transverso do Atlas (C1). Permite a rotação da 
cabeça. 
 Articulação escapulo-umeral (do ombro): 
articulação sinovial esfenoide. Possibilita movimentos 
de maior amplitude no corpo humano, isto é, com 
 
flexão, extensão, adução, abdução, rotação e 
circundação. 
 Articulação do joelho: Sinovial, do ponto de vista 
mecânico é um gínglimo composto por duas 
articulações: fernorotibial (bicondilar) e femoropatelas 
(sinovial plana). Além da flexão e extensão, 
movimentos combinados com deslizamento e 
rolamento e com rotação sobre um eixo vertical são 
executados. A falta de concordância entre os côndilos 
do fêmur e as faces articulares da tíbia é parcialmente 
corrigida pela presença dos meniscos. 
 
 Ligamentos cruzados (joelho): dois ligamentos 
intracapsulares muito potentes. Denominados anterior 
e posterior. Impede que a tíbia seja tracionada 
anteriormente, quando o joelho está fletido em 90°. Já 
o lig. Cruzado posterior impede o deslocamento 
anterior do fêmur ou o deslocamento posterior da tíbia 
sobte o fêmur na flexão do joelho. 
 Meniscos: Lâminas fibrocartilaginosas. 
 Articulação carpometacárpica do polegar: 
articulação sinovial selar, por encaixe recíproco, é 
essencial para o bom 
funcionamento do 
polegar, principalmente 
no movimento de 
oposição. 
 Articulação do 
cotovelo: Sinovial, 
compõe-se de duas 
articulações diferentes, 
por isso, é complexa: 
articulações úlmero-ulnar (sinovial gínglimo) e úmero-
radial (sinovial condilar), mas o conjunto funciona 
exclusivamente como gínglimo. Entre o rádio e a unla 
proximalmente, (articulação rádio-ulnar proximal) a 
articulação é sinovial trococóide, e, intervém nos 
movimentos de pronação e supinação (prono-
supinação). 
 
 Articulação radiocárpica: condilar, mas não é 
independente. 
 
 
 Articulação intercárpica: sinovial plana, entre as 
superfícies ósseas que se articulm ocorre apenas o 
deslizamento (anaxial). 
 Ligamento anular do rádio: Sinovial Trocóidea. 
Envolve e mantém a cabeça do rádio na incisura 
radial da ulna, formando a articulação rádio-ulnar 
proximal, permitindo a pronação e supinação do 
antebraço. 
 
SISTEMA MUSCULAR 
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou 
mais articulações e, pela sua contração, são capazes 
de transmitir-lhes movimento. 
Este é efetuado por células especializadas 
denominadas fibras musculares, cuja energia latente é 
ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. 
Os músculos são capazes de transformar energia 
química em energia mecânica. 
 O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração 
denota a existência de pigmentos e de grande 
quantidade de sangue nas fibras musculares. 
Os músculos representam 40-50% do peso corporal 
total. 
 Produção dos movimentos corporais: Movimentos 
globais do corpo, como andar e correr. 
 Estabilização das Posições Corporais: A contração dos 
músculos esqueléticos estabiliza as articulações e 
participam da manutenção das posições corporais, 
como a de ficar em pé ou sentar. 
 Regulação do Volume dos Órgãos: A contração 
sustentada das faixas anelares dos músculos lisos 
(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um 
órgão oco. 
 Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As 
contrações dos músculos lisos das paredes vasos 
sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os 
músculos lisos também podem mover alimentos, urina 
e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos 
esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do 
sangue para o coração. 
 Produção de Calor: Quando o tecido muscular se 
contrai ele produz calor e grande parte desse calor 
liberado pelo músculo é usado na manutenção da 
temperatura corporal. 
 
 Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e 
apresentam no mínimo uma de suas inserções na 
camada profunda da derme. Estão localizados na 
cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região 
hipotenar). Ex: m. orbicular do olho 
 Profundos: São músculos que não apresentam 
inserções na camada profunda da derme, e na 
maioria das vezes, se inserem em ossos. Representam a 
maioria dos músculos esqueléticos. Ex: m. pronador 
quadrado do antebraço. 
 
QUANTO À DISPOSIÇÃO DA FIBRA 
a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: m. reto abdominal. 
b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: m. 
transverso abdominal. 
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: m. oblíquo 
externo do abdome. 
 
QUANTO À ORIGEM E INSERÇÃO 
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. 
Duas origens (bíceps), três origens (tríceps) e quatro 
origens (quadríceps). Ex. m. bíceps do braço. 
b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. 
Duas inserções (bicaudado), a partir de três inserções 
(policaudado). Ex: m. flexor profundo dos dedos. 
Músculos Estriados Esqueléticos: 
Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, 
são voluntários. O tecido muscular esquelético é 
chamado de estriado porque faixas alternadas claras 
e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio 
óptico. Confere forma ao corpo, movimenta os ossos 
(alavancas biológicas) e outras estruturas como o 
globo ocular. 
Componentes: 
 Ventre Muscular: é a porção contrátil do músculo, 
constituída por fibras musculares que se contraem. 
Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). 
 Tendão ou Aponeurose: são elementos de tecido 
conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para 
fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e 
em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico 
fusiforme (tendão) ou membranáceo (aponeurose). 
 Fáscia Muscular: é uma estrutura formada por tecido 
conjuntivo. 
 Membrana que envolve grupos musculares. Está 
presente envolvendo todos os músculos estriados 
esqueléticos, com exceção dos músculos da expressão 
facial (cutâneos). 
MÚSCULOS LISOS 
Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria 
dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação 
involuntária controlada pelo sistema nervoso 
autônomo. Movimenta substancias através das 
vísceras, como os intestinos. 
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
Maior parte das paredes do coração e partes 
adjacentes como grandes vasos (aorta). Representa a 
arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém 
involuntário – AUTO RITMICIDADE. 
MÚSCULOS FACE E MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
GRUPOS MUSCULARES (9): Cabeça, Pescoço, Tórax, 
Abdomen, Região posterior do tronco, Membros 
superiores, Membros inferiores, Órgãos dos sentidos 
e Períneo. 
M. orbicular do olho (das pálpebras) – é um 
musculo cutâneo ou dérmico, elipitico 
transversalmente, apresenta no centro uma fenda que 
é a rima palpebral. 
M. orbicular da boca (dos lábios) – forma 
elíptica, é o esfíncter da boca (constritor dos lábios). As 
suas fibras acrescentam-se fibras de quase todos os 
músculos que o circunscrevem. 
M. Bucinador – constitui o arcabouçlo das paredes 
laterais (bochechas). Este musculo é perfurado de fora 
para dentro pelo ducto parotídeo (canal excretor da 
glândula parótida). 
**Os 3 primeiros músculos citados são apenas férmicos 
(fora da fascia profunda) e são invervados pelo IVV 
par craniano. 
M. Masseter – Músculo retangular, espesso e forte, 
cobre praticamente todo o ramo da mandíbula 
lateralmente. Na elevação da mandíbula é o que 
apresenta maior potência. É inervado pelo nervo 
massetérico (ramo do V par craniano ou nervo 
trigêmeo). 
M. esternocleidomastóideo – serve como ponto 
de referencia para as 
divisões regionais do 
pescoço. É o músculo 
que se estende do 
processo mastoide e o 
occiptal á parte superior 
do tórax. Faz contraçãobilateral ou roda 
lateralmente a cabeça 
para o lado oposto 
(contração unilateral). É 
invervado pelo XI par 
craniano ou n.acessório. 
M. milo-hióideo – Assoalho muscular da boca. Na 
deglutição eleva a língua e o osso hióide. É inervado 
pelo nervo milo-hioídeo (ramo trigêmeo). 
 
M. Trapézio – superficial, cérvico torácico, disposto 
em vasta camada triangula cuja base se estende do 
osso occiptal à uultima vertebra torácica, cujo vértice 
situa-se no nível da articulação acromioclavicular. 
Eleva o ombro e também faz a inclinação lateral e 
extensão da cabeça. Recebe inervação do XI par 
craniano (n. acessório) e ramos do plexo cervical. 
M. grande dorsal – Pertence ao dorso (posterior do 
tórax, na parte póstero-inferior do tronco, e à região 
axilar, terminando no úmero (braço)). Constitui uma 
lâmina muscular muito extensa, delgada e triangular 
com base vertical e ápice braquial. Tomando os dois 
músculos (dir/esq) formam um verdadeiro colete em 
torno do tronco. Este músculo levanta o tronco, é 
adutor do braço e rotador medial do úmero. É 
importante na ação de trepar (elevar o tronco), na 
natação, remo e esqui. É inervado pelo n. 
toracodorsal, do plexo braquial. 
 
M. Oblíquo externo - Da parede antero-lateral do 
abdome, é um músculo plano (laminar), originando-se 
das últimas 8 costelas , interdigitando-se com o 
m.serrátil anterior e o m.gramde dorsal. Insere-se na 
crista ilíaca (no osso do quadril) e na bainha 
aponeurótica do reto do abdome. Com ações 
combinadas com outros músculos da parede 
abdominal, produz considerável aumento na pressão 
endoabdominal (na respiração, na defecação, na 
micção, no parto e no vômito). Inervado pelos nn. 
Tóraco-abdominais (intercostais) como ocorre no m. 
reto do abdome. 
M. peitoral maior – Músculo extenso, cobre quase 
toda a metade anterior do tórax, fixa-se na clavícula, 
face anterior do esterno e nas primeiras 6 cartilagens 
costais. Insere-se através de um único tendão no osso 
úmero. Faz rotação e adução medial do braço. 
Inervação: nn. Peitorais mediais e laterais, do plexo 
braquial. 
 
 
M. reto do abdome – alojado num estojo 
aponeurótico, é um músculo em forma de faixa, largo 
e longo, cujas fibras correm, mais exatamente, entre 
três ou mais intersecções tendíneas (é um músculo 
poligástrico). A contração de suas fibras determina a 
flexão do tronco (em decúbito dorsal). Contribui 
também para a expiração forçada e compressão das 
vísceras abdominais, elevando o diafragma. É 
inervado pelos nn. Intercostais (nn. Tóraco-
abdominais). 
 
M. diafragma – Formação musculotendínea 
cupuliforme que separa a cavidade torácica da 
cavidade abdominal. Principal músculo da inspiração, 
forma o assoalho convexo da cavidade torácica e o 
teto côncavo da cavidade abdominal. O diafragma 
desce durante a inspiração. É inervado pelo nervo 
frênico, que se origina do plexo cervical. 
 
 
M. Deltóide – Forma o contorno do ombro 
e,como o nome indica, tem a forma da letra 
grega delta invertida (V) quando visto lateralmente. 
Faz abdução do braço, e acessoriamente, flexão e 
extensão (leva o braço para frente e para trás). É 
importante para a introdução de medicamentos 
(injeções). É inervado pelo n. axilar, do plexo braquial. 
 
 
M. Bíceps braquial – Com dois ventres (porção 
curta e longa), situa-se no compartimento anterior do 
braço, faz a flexão do antebraço sobre o braço e 
acessoriamente a supinação do antebraço (rotação 
lateral). É inervado pelo n. musculocutâneo, do plexo 
braquial. 
M. Tríceps braquial – Único no compartimento 
posterior do braço, constituído de 3 ventres, é o 
principal extensor do antebraço. Inervação: n. radial, 
do plexo braquial. 
M. flexor radial do carpo – do compartimento 
anterior do antebraço, desencadeia a flexão e a 
abdução da mão. É inervado pelo n. mediano, do 
plexo braquial. 
M. flexor superficial dos dedos – No 
compartimento anterior do antebraço, flete a falange 
média nas articulações interfalângicas proximais dos 4 
dedos mediais. Inervação: nervo mediano, do plexo 
braquial. 
M. Extensor dos dedos – Músculo do 
compartimento posterior do antebraço, é superficial, 
entende os 4 dedos mediais nas articulações 
metacarpofalânicas e estende a mão na articulação 
do punho (carpo). É inervado pelo n. radial, do plexo 
braquial. 
Retináculo dos flexores – espessamento da fáscia 
do antebraço anteriormente à concavidade do 
carpo, constituindo o canal ou túnel para os tendões 
dos músculos flexores e para o nervo mediano. 
Mm. Da eminencia tênar (intrínsecos da 
mão) – movem o polegar: m. oponente do 
polegar,m. abdutor curto do polegar e flexor curto do 
polegar. O m. adutor do polegar não participa da 
eminência tênar. Inervação: os 3 músculos constituintes 
da eminência tênar são inervados pelo n. mediano; o 
m. adutor do polegar, pelo n.ulnar, também do plexo 
braquial. 
 
MÚSCULOS APENDICULARES E MÚSCULOS DO 
MEMBRO INFERIOR 
M. glúteo máximo – É o músculo mais superficial e 
volumoso dos músculos glúteos. Une osso do quadril ao 
trocânter maior do fêmur ou á região adjacente. É um 
poderoso extensor da coxa e rotator lateral da mesma. 
Com os membros inferiores fixos participa na extensão 
do tronco. Inervação: n. glúteo inferior, do plexo 
lombossacral. 
M. semitendíneo – M. posterior da coxa que se 
estende da tuberosidade isquiática, superiormente, até 
a extremidade superior da face medial da tíbia, 
inferiormente. Com os demais músculos posteriores da 
coxa faz a flexão da perna e estende a coxa. É 
inervado pelo nervo tibial (ramo do nervo isquiático, do 
plexo lombossacral). 
 
M. quadríceps femoral – O mais potente de todo 
corpo, constituído por 4 ventres que ocupam a porção 
anterior da coxa. É o grane extensor da perna. 
Inervação: n. femoral, do plexo lombosacral. 
 
 
 
 
 
M. Gatrocnêmico do tendão calcanhar – M. 
posterior da perna (panturrilha) constituído por dois 
ventres paralelos (medial e lateral). Juntamente com o 
m. sóleo (posterior) constitui o tríceps sural. A principal 
ação é a flexão plantar (do pé) e elevsa o calcâno 
durante a deambulação e flete a perna na 
articulação do joelho. O nervo tibial (r. do isquiático) 
inerva o tríceps sural. 
 
M. Libial anterior – no compartimento anterior da 
perna (extensor da perna) é um musculo flexor, adutor 
e inverte o pé. É inervado pelo n.fibular profundo (r. do 
n. isquiático do plexo lombossacral). 
Tracto iliotibialv – Longa fita aponeurótica (reforça a 
fascia lata) lateralmente à coxa; quando tenso 
(esticado), ajuda a sustentar o fêmur sobre a tíbia 
quando na posição ereta para a deambulação, e 
principalmente para se equilibrar sobre um pé. 
 
 
 SISTEMA URINÁRIO 
 
 O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto 
é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la 
temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o 
exterior. 
 Na urina encontramos ácido úrico, uréia, sódio, potássio, 
bicarbonato etc. 
 Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que 
produzem a urina - e órgãos excretores - que são 
encarregados de processar a drenagem da urina para fora 
do corpo. 
 Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a 
urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para 
a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), 
através da qual é expelida do corpo. 
 
 Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, 
localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a 
parede posterior do abdome. 
 Sua coloração é vermelho-parda. Os rins estão situados de 
cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior 
da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª 
costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. 
 São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem 
posicionados por trás do peritônio da cavidadeabdominal. 
 São recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa 
de gordura e de tecido areolar frouxo. 
 Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm 
de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. 
 O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do 
que o direito. 
 O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na 
mulher adulta, entre 115 a 155g. 
 O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim 
esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do 
fígado. 
 Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma 
fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra e a 
veia e a pelve renal deixam o seio renal. 
 No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está 
anterior à pelve renal. 
 O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O 
seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, 
vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de 
gordura. 
 Cada rim apresenta duas faces, duas margens e duas 
extremidades. 
 FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a 
anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. 
 MARGENS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). 
 POLOS OU EXTREMIDADES (2) - Superior e Inferior (ao nível de 
L3). 
 Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas 
regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, 
chamada córtex renal e uma área marron-avermelhada 
profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 
8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. 
 
 A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o 
córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada 
papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex 
renal que se estendem entre as pirâmides renais são 
chamadas colunas renais. 
 Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal 
constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. 
 No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca 
de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas 
NEFRÔNIOS. 
 A urina, formada pelos nefrônios, drena para os grandes 
ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas 
renais das pirâmides. 
 Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais 
menor e maior. 
 Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. 
 O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de 
uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. 
 Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade 
chamada pelve renal e depois para fora, pelo ureter, até a 
bexiga urinária. 
 O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada 
seio renal. 
FUNÇÕES 
- Regulação da composição iônica do sangue; 
- Manutenção da osmolaridade do sangue; 
- Regulação do volume sanguíneo; 
- Regulação da pressão arterial; 
- Regulação do pH do sangue; 
- Liberação de hormônios; 
- Regulação do nível de glicose no sangue; 
- Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 Há cerca de um milhão de néfrons em cada rim. 
 O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial para a 
produção da urina. 
 É constituído por um longo túbulo, denominado de túbulo 
néfrico, e pelo corpúsculo renal. 
 O corpúsculo renal é constituído por capilares, que se 
ramificam da artéria renal e são envoltos por uma cápsula 
renal ou glomerular (cápsula de Bowman). Nessa região, 
ocorre a formação do filtrado glomerular por meio do 
processo de filtração do sangue, que impede a passagem 
dos elementos figurados do sangue e grandes proteínas. 
 O túbulo néfrico pode ser dividido em três partes: 
- Túbulo contorcido proximal: região onde ocorre a reabsorção 
de íons, água e nutrientes do filtrado glomerular no processo 
de formação da urina; 
- Alça néfrica (alça de Henle): região onde ocorre a 
reabsorção de água do filtrado. Essa região possui inúmeros 
canais formados por proteínas, que tornam o local permeável 
à água 
- Túbulo contorcido distal: região que regula o pH e a 
concentração de K+ (potássio) e de NaCl (cloreto de sódio) 
no organismo. 
 O túbulo distal desemboca em um ducto ou túbulo coletor de 
maior calibre e que carrega o filtrado até a pelve renal. No 
ducto coletor, ocorre a formação da urina a partir do 
processamento final do filtrado. 
 Na espécie humana, há dois tipos de néfrons no rim: 
- Néfron cortical: associado com a alça néfrica curta, adentra 
apenas em uma pequena porção da medula; 
- Néfron justamedular: associado com a alça néfrica longa, 
adentra profundamente na medula. 
 São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
 Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de 
diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. 
 Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no 
interior do rim. 
 Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter 
percorre por diante da parede posterior do abdome, 
penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no 
óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
 Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do 
ureter: abdominal e pélvica. 
 Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas 
denominadas peristaltismo. 
 A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à 
gravidade e ao peristaltismo. 
 Funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. 
 Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao 
peritônio e posteriormente à sínfise púbica e quando cheia, 
ela se eleva para a cavidade abdominal. 
 É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se 
diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da 
vagina e abaixo do útero. 
 Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. 
 Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não 
exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é 
sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos 
de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra 
 O trígono é importante clinicamente, pois as infecções 
tendem a persistir nessa área. 
 
 A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter 
chamada esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, 
prevenindo o esvaziamento. 
 Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte 
superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado 
voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de 
urinar. 
 A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é 
menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço 
imediatamente acima da bexiga. 
 Tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, 
sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade 
de glândulas secretoras de muco. 
 Se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A 
uretra é diferente entre os dois gêneros. 
 
 
 
 
 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-sanguineo.htm
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
TESTÍCULOS OU GÔNADAS 
 São as gônadas masculinas. 
 Órgão par. 
 Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os 
ductos seminíferos, estes são formados pelas células de Sértoli 
(ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a 
formação dos espermatozóides. 
 Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de 
Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais 
masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo 
desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos 
caracteres sexuais secundários: 
- Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba 
masculina e o pêlo pubiano. 
- Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a 
elaboração do sebo. 
- Produzem o aumento de massa muscular nas crianças 
durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras 
musculares. 
- Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. 
- Fazem com que o desenvolvimento da massa ósseaseja 
maior, protegendo contra a osteoporose. 
EPIDIDIMO 
 Margem posterior do testículo. 
 Apresenta uma cabeça arredondada, um corpo alongado e 
uma cauda situadana extremidade inferior do testículo. 
 Contém o ducto do epidídimo onde se origina o ducto 
deferente. 
 São dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os 
espermatozóides são armazenados e também excretados. 
CANAIS DEFERENTES 
 São dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga 
urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam 
as vesículas seminais. 
 VESÍCULAS SEMINAIS 
 Responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado 
no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido 
prostático e espermatozóides, entrarão na composição do 
sêmen. 
 O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia 
para os espermatozóides e é constituído principalmente por 
frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, 
cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como 
integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas 
(hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. 
 Algumas prostaglandinas atuam na contração da 
musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, 
e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em 
artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores 
de cabeça – da enxaqueca. 
 São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem 
ter a sua síntese interrompida por analgésicos e 
antiinflamatórios). 
 
 
PRÓSTATA 
 Se desenvolve em torno da parte inicial da uretra. 
 Glândula localizada abaixo da bexiga urinária. 
 Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da 
urina e ativa os espermatozóides. 
GLÂNDULAS BULBO URETRAIS OU DE COWPER 
 sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para 
limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. 
 Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato 
sexual. 
PÊNIS 
 Considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, 
sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois 
corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege 
a uretra). 
 Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do 
pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. 
 Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - 
acompanhado de estímulo, ocorre a inundação dos corpos 
cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rigído, 
com considerável aumento do tamanho (ereção). 
 O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar 
dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e 
esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente 
em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo 
do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta 
devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa 
tem fimose 
 A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas 
os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a 
ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum 
sêmen entre na bexiga. 
 Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos 
pelo corpo dentro de algum tempo. 
SACO ESCROTAL OU BOLSA ESCROTAL OU 
ESCROTO 
 Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. 
 Eles não podem se desenvolver adequadamente na 
temperatura normal do corpo (36,5°C). 
 Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, 
dentro da bolsa escrotal, que tem a função de 
termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do 
corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em 
torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal 
 
 
 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
É constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de 
Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. 
Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. 
A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma 
função protetora. 
MONTE PÚBICO 
 Saliência arredondada, na frente da sínfise púbica. 
 Com acúmulo de tecido adiposo, que na puberdade, 
recobre-se de pelo. 
 
LÁBIOS MAIORES E MENORES DO PUDENDO 
 Maiores: Pregas cutâneas alongadas ântero-posteriormente, 
constituem uma moldura para a abertura fusiforme do 
pudendo feminino, constituem a rima do pudendo. 
 Menores: Prega cutâneo-mucosa localizada entre os lábios 
maiores. Constituem o vestíbulo da vagina, onde se abrem o 
óstio externo da uretra e o óstio da vagina. 
CLITÓRIS 
 Orgão erétil localizado na confluência anterior dos lábios 
menores. 
 Consiste em uma raiz e um corpo, que são compostos por 
dois ramos, dois corpos cavernosos e uma glande. 
 O prepúcio e o frênulo do clitóris são partes dos lábios 
menores que passam anterior e posteriormente à glande do 
clitóris, respectivamente. 
 Ele aumenta com a estimulação tátil e é altamente sensível. 
VAGINA 
 Órgão tubular músculo-membranáceo, que se estende do 
colo do útero até o vestíbulo da vagina. 
 É um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes 
elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. 
 Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, 
duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que 
secretam um muco lubrificante. 
 A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular 
- o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é 
quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas 
diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras 
relações sexuais. 
 Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a 
expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do 
bebê. 
 VULVA 
 Delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas 
intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios 
 Mais internamente, outra prega cutâneomucosa envolve a 
abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a 
abertura da uretra e da vagina. 
 OVÁRIOS 
 Glândula par. 
 São as gônadas femininas. 
 Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais 
femininos que serão vistos mais adiante. 
 No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela 
já tem todas as células que irão transformar-se em gametas 
nos seus dois ovários. 
 Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de 
estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos 
ovarianos. 
 A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos 
ovarianos começam a crescer e a desenvolver. 
 Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio 
estrógeno. 
 Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o 
desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o 
ovócito secundário (gameta feminino)- fenômeno conhecido 
como ovulação. 
 Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-
se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os 
hormônios progesterona e estrógeno. 
 Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo 
albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que 
irá permanecer no ovário. 
 O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é 
recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as 
fímbrias. 
TUBAS UTERINAS, OVIDUTOS OU TROMPAS DE 
FALÓPIO 
 São dois ductos que unem o ovário ao útero. 
 Se estendem da extremidade superior do ovário lateralmente, 
ao ângulo superior do útero, medialmente. 
 É muscular e revestido por uma túnica mucosa. 
 Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. 
 Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos 
peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino 
até o útero. 
 É o local onde ocorre a fecundação do óvulo pelo 
espermatozoide. 
ÚTERO 
 Órgão oco, piriforme de paredes espessas. 
 Situado no centro da pelve menor, anteriormente à bexiga e 
posteriormente ao reto, de parede muscular espessa 
(miométrio) e com formato de pêra invertida. 
 
 É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em 
glândulas - o endométrio. As paredes do corpo do útero consistem em 3 lâminas: 
 Perimétrio (lâmina serosa externa) 
 Miométrio (lâmina muscular) 
 Endométrio (lâmina mucosa interna) 
 O útero recebe o óvulo fecundado, abriga o feto durante a 
gestação e o expulsa no momento do parto. 
 
LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO 
 Expansão lateral do perimétrio (túnica serosa do peritônio 
visceral), apresenta-se como uma lâmina quadrilátera, 
ligando o útero e os anexos às paredes laterais da cavidade 
pélvica. 
 Divide a cavidade pélvica em dois compartimentos: vésico-
uterino e reto-uterino (fundo de saco de Douglas. 
LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO 
 Cordão fibroso denso, fixa-se ântero-inferiormente à junção 
uterotubária bilateralmente, situa-se entre as lâminas do 
ligamento largo do útero, dirigindo-se obliquamente para 
baixo e lateralmente, atravessando o canal inguinal, para 
suas fibras atingirem os lábios maiores do pudendo feminino, o 
monte púbico e a fáscia do m. pectíneo. 
 É análogo ao funículo espermático do homem. 
MAMAS 
 
 Anexos da pele, cujo parênquima é constituído de tecido 
glandular ou glândula mamária. 
 Situa-se na face anterior de cada hemitórax, estendendo-se 
geralmente da 3ª à 7ª costela. 
 Apresenta variação com o período menstrual e modificações 
típicas durante a gestação, que no final da gravidez secreta 
colostro e depois o leite. 
 Após a menopausa, a mama sofre involução senil, com o 
desaparecimento dos elementos glandulares e sua 
substituição por tecido adiposo. 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
O canal alimentar e as glândulas anexas constituem o sistema 
digestório. 
O canal alimentar é um tubo oco que se estende da 
cavidade oral ao ânus, sendo também chamado de tubo 
digestório ou trato gastrintestinal. 
As estruturas do tubo digestório incluem: boca, faringe, 
esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e 
ânus. 
 
CAVIDADE ORAL - BOCA 
 Primeiro segmento do sistema digestório, composto de 
formações anatômicas que circunscrevem uma cavidade. 
 É onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no 
estômago e intestino delgado. 
 O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente 
das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo 
alimentar controlável. 
 A cavidade bucal comunica-se com o exterior através da 
rima bucal e com a faringe. 
 Posteriormente pelo istmo das fauces (goela). 
 É dividida pelos arcos gengivodentais em vestibulo de boca e 
cavidade própria da boca (espaço lingual). 
 A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da 
boca. 
 A fase voluntária do 
processo empurra o bolo 
da cavidade da boca 
para a faringe – a parte 
expandida do canal 
alimentar – onde ocorra a 
fase automática da 
deglutição. 
 O vestíbulo da boca é o 
espaço semelhante a 
uma fenda entre os 
dentes e a gengiva e os 
lábios e as bochechas. 
 O teto da cavidade da 
boca é formado pelo 
palato. 
 
DENTES 
 Estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e 
maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. 
 Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). 
Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. 
 Na época em que a criança está com 2 anos de idade, 
provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 
dentes de leite. 
 Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos 
de idade, geralmente está presente em sua boca um 
conjunto completo de 32 dentes permanentes. 
LÍNGUA 
 A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um 
importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e 
deglutição dos alimentos. 
 Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da 
mandíbula. 
 A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a 
língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, 
o frênulo da língua. 
 No dorso da língua encontramos um sulco mediano que 
divide a língua em metades simétricas. 
 Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas 
linguais. 
 Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas 
mucosas e folículos linfáticos (tonsila lingual). 
 Papilas Linguais - são projeções do cório, abundantemente 
distribuídas nos 2/3 anteriores da língua, dando a essa região 
uma aspereza característica. 
 Os tipos de papilas são: papilas valadas, fungiformes, filiformes 
e simples. 
 As papilas contêm os botões gustatórios responsáveis pelo 
paladar. 
 
 
 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-
animal/sistema-digestorio.htm 
FARINGE 
 Situado 
- Atrás da cavidade nasal (Parte nasal da faringe - 
nasofaringe): situa-se posteriormente ao nariz e acima do 
palato mole e se diferencia da outras duas partes por sua 
cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se 
anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. 
Na parede posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenóide 
em crianças). 
- Atrás da cavidade oral (parte oral da faringe – orofaringe): 
estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede 
lateral encontra-se a tonsila palatina. 
- Atrás da laringe (parte laríngea da faringe - laringofaringe): 
estende-se do osso hioide à cartilagem cricoide. De cada 
lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado 
seio piriforme. 
 Pertence ao mesmo tempo aos sistemas digestórios e 
respiratórios. 
 É um tubo que se estende da boca até o esôfago. 
 Apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos 
músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão 
é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a 
rápida passagem do alimento. 
 O movimento do alimento, da boca para o estômago, é 
realizado pelo ato da deglutição. 
 A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a 
boca, a faringe e o esôfago. 
 Três estágios: 
- Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte 
oral da faringe 
- Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela 
faringe para o esôfago. 
- Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo 
esôfago para o estômago. 
 
 O movimento da laringe também simultaneamente puxa as 
cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte 
laríngea da faringe e o esôfago. 
 O bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra 
no esôfago em 1-2 segundos. 
 
ESÔFAGO 
 Se estende entre a faringe e o estomago. 
 Revestido internamente por mucosa, que une a faringe ao 
estômago. 
 Localiza-se posteriomente à traqueia começando na altura 
da 7ª vértebra cervical. 
 Em seu trajeto apresenta a parte cervical (em contato íntimo 
com a traqueia), parte torácica (porção mais importante, 
passa por trás do brônquio esquerdo - mediastino superior, 
entre a traqueia e a coluna vertebral) e parte abdominal 
(perfura o diafragma pela abertura chamada HIATO 
ESOFÁGICO) e termina na parte superior do estômago. 
 Mede cerca de 25cm de comprimento. 
 A presença de alimento no interior do esôfago estimula a 
atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para 
o estômago. 
 A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para 
o estômago leva 4-8 segundos; alimentos muito moles e 
líquidos passam cerca de 1 segundo. 
 O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico 
inferior (localizado na parte superior do esôfago) não se fecha 
adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o 
conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÔMAGO 
 
 Maior dilatação do canal alimentar. 
 Está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, 
anteriomente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a 
esquerda do fígado. 
 É parcialmente coberto pelas costelas. 
 O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo 
do abdome, entre o fígado e o baço. 
 É divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e 
piloro. 
 O fundo,que apesar do nome, situa-se no alto, acima do 
ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago. 
 Onde os alimentos se acumulam. 
 Sua mucosa secreta um potente suco digestivo. 
 Orifício de entrada: óstio cárdico 
 Orifício de saída: óstio pilórico. 
 A parte mais larga e mais alta é chamada fundo do 
estômago. 
 O corpo (2/3) do estômago é a parte central e apresenta 
forma cilíndrica e achatada ântero-posteriormente. 
Funções: 
- Digestão do alimento 
- Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e 
ácido hidroclorídrico 
- como substâncias mais importantes. 
- Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco. 
- Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente 
digerido e entregue ao intestino delgado. 
- Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias 
dissolvidas 
INTESTINO DELGADO 
 Cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 
8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em 
conjunto após a morte é de 9 metros). 
 Consiste em duodeno, jejuno e íleo. 
 Estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-
se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso. 
Duodeno 
- Primeiro segmento do intestino delgado. 
- Recebe este nome por ter seu comprimento 
aproximadamente igual à largura de doze dedos. 
- Aproximadamente 25cm de comprimento. 
- única porção do intestino delgado que é fixa. 
- Não possui mesentério. 
- Estende-se do óstio pilórico (piloro) até o jejuno-íleo. 
- A parte descendente do duodeno recebe os ductos 
secretores colédoco (da bile) e pancreático (do suco 
pancreático). 
 
 
Jejuno-íleo 
- Continuação do duodeno. 
- JEJINO: É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua 
parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que 
o íleo. 
- Íleo: último segmento do intestino delgado que faz 
continuação ao jejuno. É mais estreito e suas túnicas são mais 
finas e menos vascularizadas que o jejuno. Quando aberto 
geralmente contém substâncias alimentares sob a forma 
similíquida. 
- As sinuosidades que o jejuno-íleo executa para poder ser 
contido no reduzido espaço que lhe é reservado, recebem 
denominação de alças intestinais. 
- Distalmente, desemboca no intestino grosso (ceco) pelo óstio 
ileocecal. 
- O intestino delgado participa ativamente no processo da 
digestão e é a sede principal da absorção dos nutrientes. 
 
INTESTINO GROSSO 
 Mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de 
comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à 
parede posterior do abdômen pelo mesocolon . 
 O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em 
cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência 
típica do bolo fecal. 
 Mais calibroso que o delgado. 
 O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco 
(cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e 
sigmóide), reto e ânus. 
 Ceco: segmento de maior calibre, que se comunica com o 
íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do 
intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do 
íleo com o ceco - válvula ileocecal (iliocólica). 
 No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. 
 Pode ser distinguido do intestino delgado através das tênias 
do colo: dos Haustros (abaulamentos ampolares) e apêndices 
omentais (pequenas massas gordurosas pediculares 
recobertas por peritônio). 
 Assume uma disposição denominada “moldura cólica” 
contornando intestino delgado. 
Funções 
 Absorção de água e de certos eletrólitos; 
 Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; 
 Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); 
 Eliminação de resíduos do corpo (defecação). 
OMENTO MAIOR 
 É uma grande prega peritoneal que pende do estômago em 
frente ao colo transverso, ao qual está ligado. 
 Se o omento for rebatido para cima as alças intestinais 
(jejuno-íleo) podem ser examinadas. 
 O omento maior em forma avental enrola-se em torno de um 
órgão inflamado, como o apêndice, emparedando 
inteiramente e protegendo assim outras vísceras de um órgão 
infectado. 
MESENTÉRIO 
 Prega de reflexão peritoneal que envolve o jejuno-íleo (alças 
intestinais). 
 Fixa-se como raiz na parede posterior do abdômen (raiz do 
mesentério) para se expandir como um leque que envolve 
todo jejuno no íleo numa extensão superior a 6 m. 
 
FÍGADO 
 Maior órgão interno e a maior glândula do corpo, pesa 
aproximadamente 1500 g. 
 Situa-se na cavidade abdominal abaixo do diafragma 
 Com exceção dos lipídios cada substância absorvida no 
canal alimentar é recebida primeiro pelo fígado. 
 A secreção exócrina é bile. 
 Além de suas muitas atividades metabólicas o fígado 
armazena glicogênio e é o principal órgão produtor de linfa. 
 A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção 
verde amarelada, para passar para o duodeno. 
 A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. 
Funções 
- Metabolismo dos carboidratos, lipídios, proteínas. 
- Processamento de fármacos e hormônios. 
- Excreção da bilirrubina e de sais biliares. 
- Armazenamento. 
- Fagocitose. 
- Ativação da vitamina. 
 
 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
 Armazena e concentra a bile. 
 Situa-se em uma foça na face visceral do fígado. 
 Os constituintes biliares podem ser precipitados da solução e 
formarem cálculos biliares (colelitíase). 
 Libera a bile quando gorduras entram no duodeno. 
 A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do 
intestino para a digestão e absorção. 
 
DÚCTO COLÉDOCO 
 Resultante da confluência do ducto hepático comum com o 
ducto cístico. 
 Desemboca o nível da parte descendente do duodeno e 
juntamente com o ducto pancreático numa saliência cônica 
da mucosa duodenal denominada papila do duodental 
maior. 
LIGAMENTO FALCIFORME (lig. Redondo) 
 Prega sagital do peritônio parietal que se estende do umbigo 
ao músculo diafragma. 
 A medida que vai se alargando toma o formato de foice 
(falciforme). 
 Ao atingir a face (superfície) diafragmática do fígado 
subdivide estas nos lobos direito esquerdos. 
PÂNCREAS 
 Divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, 
corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e 
cauda. 
 Glândula anexa do sistema dias tório retroperitonealmente e 
transversalmente através da parede abdominal posterior atrás 
do estômago. 
 Produz secreção exócrena (suco pancreática) que é liberado 
no duodeno e secreções endócrinas (glucagon e insulina) 
liberados na circulação sanguínea. 
 Funções: Dissolver carboidrato (amilase pancreática), 
proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e 
elastáse), triglicerídios nos adultos (lípase pancreática), ácido 
nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). 
 
 
 
 
GLÂNDULA SALIVARES 
 As principais glândulas salivares incluem as glândulas parótida 
sublínguas e submandibulares (glândulas salivares maiores) e 
as gandulas salivares menores (acessórias) que estão situadas 
no palato, lábios e bochechas principalmente. 
 A saliva mantém a túnica mucosa da boca úmida, lubrifica o 
alimento durante a mastigação e inicia a digestão do amido 
dentre as funções. 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Função básica: levar material nutritivo e oxigênio às células. 
É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, 
constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma 
bomba percussora que tem como função impulsionar um 
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. 
Consiste no sangue, no coração e nos vasos sanguíneos. 
Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar 
materiais com elas, ele deve ser constantemente propelido 
ao longo dos vasos sanguíneos. 
O coração é a bomba que promove a circulação de sangue 
por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos. 
 
CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA 
1. Leva sangue do ventrículo direito do coração paraos 
pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. 
2. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, 
onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe 
oxigênio (O2). 
3. O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do 
coração para ser bombeado para circulação sistêmica. 
 É a maior circulação; 
 Ela fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo. 
 A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes 
vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros 
resíduos das células. 
 
 Em forma de cone, é relativamente pequeno, 
aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 
12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais 
ampla e 6 cm de espessura. 
 Sua massa é, em média, de 250g, nas mulheres adultas, e 
300g, nos homens adultos 
 O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha 
média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de 
tecido que se estende do esterno à coluna vertebral e entre 
os revestimentos (pleuras) dos pulmões. 
 Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha 
média do corpo.z 
 A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente 
apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e 
limites. 
 A extremidade “pontuda” do coração é o ápice, dirigida 
para frente, para baixo e para a esquerda. 
 A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, 
dirigida para trás, para cima e para a direita. 
 A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das 
costelas. 
 A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior 
parte repousa sobre o diafragma, correspondendo à região 
entre o ápice e aborda direita. 
 A margem direita está voltada para o pulmão direito e se 
estende da superfície inferior à base. 
 A face esquerda, também chamada face pulmonar, fica 
voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao 
ápice. 
 Como limite superior encontrase os grandes vasos do coração 
e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta 
descendente. 
 
 
 
 
REVESTIMENTO 
 Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. 
Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora 
permita suficiente liberdade de movimentação para 
contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em 
duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. 
 O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo 
irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um 
saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. 
 O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais 
fina e mais delicada que forma uma dupla camada, 
circundando o coração. 
 A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está 
fundida ao pericárdio fibroso. 
 A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, 
também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície 
do coração. 
 Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada 
lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da 
base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, 
denominado camada visceral do pericárdio seroso. 
 Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. 
É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de 
músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, 
impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos 
sanguíneos. 
 Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina 
camada de tecido composto por epitélio pavimentoso 
simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície 
lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre 
ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo 
com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem 
do coração. 
FACES DO CORAÇÃO 
 Esternocostal (anterior): Formada principalmente pelo 
ventrículo direito. 
 Face Diafragmática (Inferior): Formada principalmente pelo 
ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito. Ela 
está relacionada principalmente com o tendão central do 
diafragma. 
 Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo 
ventrículo esquerdo, ela ocupa a impressão cárdica do 
pulmão esquerdo. 
 
 Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao 
sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias 
coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido 
anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar. 
 
 O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco 
interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco 
interventricular posterior. 
 O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos 
interventriculares anteriores. 
 O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e 
desce em direção à incisura do ápice do coração. Este sulco 
é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. 
CONFIGURAÇÃO INTERNA 
 Possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. 
 Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue. 
 Os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para 
fora do coração. 
 Aurícula: Aurícula direita expansão piramidal do átrio, serve 
para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. 
 Septo interventricular: septo muscular que divide a porção 
inferior do coração em duas camadas ventrículo direito e 
ventrículo esquerdo. 
 Óstios das artérias coronárias (dir/esq): orifícios na 
emergência das artérias coronárias que se originam do seios 
aórticos direito esquerdo da aorta ascendente. O seios 
aórticos são espaços entre a parede da aorta ascendente e 
as válvulas semilunares direita e esquerda da valva da artéria 
aorta. 
 Músculos papilares e cordas tendinhas: pequenos pilares que 
proeminam da superfície interna dos ventrículos (trabéculas 
cárneas) servindo de fixação às cordas tendinhas que se 
dirigem às bordas livres das válvulas das valvas 
átrioventricularares. 
Átrio direito 
 Recebe sangue venoso de duas grandes veias: veia cava 
superior e veia cava inferior. 
 A veia cava superior recolhe sangue da cabeça e parte 
superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais 
inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores). 
 Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede 
anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, 
chamados músculos pectinados. 
 O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através 
de uma valva chamada tricúspide (formada por três válvulas 
ou cúspides). 
 Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo 
septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa 
oval, que representa um vestígio do forame oval presente no 
feto. 
 Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão 
piramidal denominada aurícula direita, que serve para 
amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. 
Átrio Esquerdo 
 É uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e 
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado, por meio 
de quatro veias pulmonares. 
 O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo 
esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem 
apenas duas cúspides. 
 O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal 
chamada aurícula esquerda. 
Ventrículo Direito 
 Forma a maior parte da superfície anterior do coração. 
 O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras 
musculares cardíacas chamadas trabéculas cárneas. 
 No óstio atrioventricular direito existe um aparelho 
denominado valva tricúspide que serve para impedir que o 
sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. 
 O ápice das válvulas que formam a valva é preso por 
filamentos denominados cordas tendíneas, as quais se 
inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de 
músculos papilares. 
 A valva do tronco pulmonar também é constituída por 
pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, 
denominadas válvulas semilunares. 
Ventrículo

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