241codificacao-do-direito

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
EMENTA
Conceito, importância e objeto da disciplina. Introdução à epistemologia jurídica: do conhecimento científico; Empirismo, racionalismo e pensamento dialético no Direito. Relação Jurídica: conceito e elementos. Introdução a normatividade jurídica. Validade, legitimidade, eficácia. Princípios gerais do Direito. Relações do Direito com outras áreas do saber. Breve História do Direito e instituições jurídicas. Codificação no direito brasileiro. Tendências do direito brasileiro contemporâneo. Moral e Direito. Normas de Uso Social. Justiça e Equidade. Ramos do Direito: Direito Público e Direito Privado. Criação do Direito: fontes formais e materiais. Direito objetivo e direito subjetivo. Ato e fato jurídico. Organização Judiciária. Conhecimento jurídico. Técnica Jurídica. Teoria do Ordenamento Jurídico. Escolas do Pensamento Jurídico: Jusnaturalismo, Contratualismo e Escola da Exegese. Historicismo. Orientação sociológica. Positivismo. Realismo. Teoria da norma jurídica. Teoria do ordenamento jurídico e pensamento sistemático. Conceitos operacionais. Grandes sistemas jurídicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 21ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
NUNES, Luiz Antônio Rizzato. Manual de Introdução ao Estudo do Direito. 3ªEd. São Paulo, Saraiva, 2000.
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito. 29ª Ed. Rio de Janeiro, Forense, 2001.
KUMPEL, Vitor Frederico. Introdução ao Estudo do Direito. 2ªEd. São Paulo, Método, 2009.
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Codificação do Direito
Ex facto jus oritur (o direito nasce do fato)
Definição do Direito e busca pela uniformidade
Multiplicação dos conflitos de interesses
Organização dos textos e sistematização do direito
Segurança Jurídica: dispersão do direito
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Codificações X Incorporações
Código: conjunto orgânico e sistemático de normas jurídicas escritas e relativas a um amplo ramo do Direito. Reúne dispositivos de uma ordem de interesse; abrange uma quase totalidade de um ramo ou pequena parcela.
Não é mero agrupamento de disposições existentes em outras fontes.
Atualização científica do direito
Codex: conjunto de normas escritas
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Incorporação:outra forma de organização do Direito Positivo, diferenciando da codificação pelo conteúdo e pela forma.
Objetiva agrupar em um texto normas dispersas em outras fontes.
Limita-se a reunir normas existentes e não há rigor lógico.
A consolidação de leis é uma alternativa: 
A) quando for urgente a necessidade de organização do direito vigente porque tem preparação mais rápida que o Código;
B) como etapa preparatória para elaboração de Código.
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Vigência dos Códigos
Miguel Reale: “Códigos definitivos e intocáveis não os há, nem haveria vantagem em tê-los, pois a sua imutabilidade significaria a perda do que há de mais profundo no ser do homem, que é o seu desejo perene de perfectibilidade.”
A substituição dos códigos será necessária quando ele deixar de oferecer condições para formação de novas construções jurídicas.
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Códigos na Antiguidade
Não passavam de compilação dos costumes, condensação de diferentes regras vigentes. Não se limitava a disciplinar um ramo do direito
As codificações mais famosas:
Código de Hamurabi (2.000 a.C.)
Legislação Mosaica (12 séculos a.C.)
Leis das XII Tábuas (séc. V a.C.)
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Marco das Codificações é o Código de Napoleão em 1804. Sua elaboração iniciou-se em 1800.
Partia de pressupostos definidos: é justo? É útil?
Técnica apurada, conteúdo moderno e cientificismo o consagraram. Exerceu grande influência em relação aos códigos de outros povos (Mônaco, 1818; Bolívia, 1830; Romênia, 1864)
Direito Unificado e de grande valor cultural. Gerou a necessidade de protegê-lo contra critérios de interpretação que pudessem distorcer seu espírito.
Motivou o surgimento da Escola da Exegese, para a qual o Código de Napoleão não tinha falhas ou lacunas. A missão do interprete era apenas revelar a vontade do legislador.
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Princípios fundamentais do Código Napoleão
Caráter absoluto da propriedade
Contrato faz lei entre as partes
O dever de reparação pelos danos causados
Unidade sistemática e rigor técnico-formal.
*
*
*
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
A Era dos Códigos no Brasil
Código Comercial e Código Criminal foram promulgados no Século XIX. Tinham por inspiração as Ordenações Portuguesas.
O Código Civil foi aprovado em 01/01/1916 e entrou em vigor em 01/01/1917.
Clóvis Beviláqua foi o autor do anteprojeto que se transformou na Lei 3.071/1916.
Após duas décadas de vigência iniciou-se o processo de reformulação que somente foi concluído em 2002, com a aprovação da Lei 10.406/2002.