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DEVIDI_ACIONNI_DA_SILVA_BISPO_DEFESA

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DEVIDI ACIONNI DA SILVA BISPO 
 
 
 
 
 
 
 
 HOLDING FAMILIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITABUNA-BA 
2022 
 
 
 
 
DEVIDI ACIONNI DA SILVA BISPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOLDING FAMILIAR 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à União 
Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME), como 
requisito parcial para obtenção do título de graduado em 
DIREITO. 
Orientadora: Josiane Brito 
 : 
 
 
ITABUNA-BA 
2022 
DEVIDI ACIONNI DA SILVA BISPO 
 
 
 
 
HOLDING FAMILIAR 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à 
União Metropolitana de Educação e Cultura 
(UNIME), como requisito parcial para obtenção 
do título de graduado em DIREITO. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
Itabuna-BA 
 
 
 
 
 
 
 
BISPO, Devidi Acionni Da Silva. HOLDING FAMILIAR. 2022. 20 pág. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Anhanguera, Itabuna-BA, 2022. 
 
RESUMO 
 
A presente pesquisa esclarece sobre os benefícios da Holding Familiar, apesar de 
ainda ser pouco usada no brasil, a holding nada mais é, do que uma empresa que 
tem como função gerenciar bens e manter majoritariamente ações de outras 
empresas, assim impedindo que elas venham a falir por falta de administração 
adequada, pois ela detém a participação acionária majoritária, assim evitando 
conflitos entre os acionistas, nessa nuance a pesquisa tem a seguinte problemática; 
como funciona a holding familiar e quais os benefícios de sua formalização? Teve 
ainda como objetivo geral compreender o instituto da holding familiar e sua 
formalização, bem como, as vantagens do planejamento sucessório. No tocante à 
metodologia, trata-se de revisão bibliográfica, sob a égide da multidisciplinariedade 
que abarca a holding familiar, tendo em seu conteúdo direito de família, sucessórios, 
tributário e empresarias, para tanto se utilizou de estudos doutrinários, 
jurisprudenciais, artigos científicos, legislação pertinente ao tema, dentre outros. E 
por fim, concluiu-se que há inúmeros reflexos positivos acerca do planejamento 
sucessório através da holding familiar, dentre eles estão a maior agilidade na 
sucessão patrimonial, a facilidade na transferência das quotas, menores custos em 
comparação aos outros métodos, a dificuldade de erradicação da empresa por parte 
dos herdeiros, a facilidade na imposição de cláusulas restritivas. 
 
Palavras chaves: Holding Familiar. Sociedade. Patrimônio. Sucessório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BISPO, Devidi Acionni Da Silva. HOLDING FAMILY. 2022. 20 pág. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Anhanguera, Itabuna-BA, 2022 
 
 
ABSTRACT 
 
The present research clarifies the benefits of the Family Holding, although it is still little 
used in Brazil, the holding is nothing more than a company whose function is to 
manage assets and maintain mostly shares of other companies, thus preventing them 
from go bankrupt due to lack of adequate management, as it holds the majority 
shareholding, thus avoiding conflicts between shareholders, in this nuance the 
research has the following problem; How does the family holding company work and 
what are the benefits of its formalization? It also had as general objective to 
understand the family holding institute and its formalization, as well as the advantages 
of succession planning. Regarding the methodology, it is a bibliographic review, under 
the aegis of the multidisciplinarity that encompasses the family holding company, 
having in its content family, inheritance, tax and business law, for this purpose it was 
used doctrinal studies, jurisprudence, scientific articles, legislation relevant to the 
subject, among others. Finally, it was concluded that there are numerous positive 
effects on succession planning through the family holding, among them are the greater 
agility in the patrimonial succession, the ease in the transfer of quotas, lower costs 
compared to other methods, the difficulty of eradicating of the company by the heirs, 
the ease of imposing restrictive clauses. 
 
Key-words: Family Holding. Society. Patrimony. Succession. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7 
2 HOLDING: CONCEITO .......................................................................................... 8 
2.1 HISTÓRICO DA HOLDING .................................................................................. 8 
2.2 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................... 10 
3. APLICABILIDADE E EFICÁCIA DA HOLDING FAMILIAR NA PREVENÇÃO DE 
CONFLITOS ........................................................................................................... 11 
4. OS REFLEXOS POSITIVOS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO ATRAVÉS 
DA HOLDING FAMILIAR ....................................................................................... 15 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A presente pesquisa tem como tema a Holding Familiar, apesar de ainda ser 
pouco usada no brasil, a holding nada mais é, do que uma empresa que tem como 
função gerenciar bens e manter majoritariamente ações de outras empresas, assim 
impedindo que elas venham a falir por falta de administração adequada, pois ela 
detém a participação acionária majoritária, assim evitando conflitos entre os 
acionistas, nessa nuance a pesquisa tem a seguinte problemática; como funciona a 
holding familiar e quais os benefícios de sua formalização? 
O tema é de enorme relevância, pois com base na atual situação de 
abarrotamento do poder judiciário, o que comina na mora judicial, a holding Familiar 
visa agilizar o inventário, além de tantas outras funções, pois não haverá conflito entre 
herdeiros, somente a judicialização obrigatória da partilha, tendo em vista que os bens 
estram concentrados em uma única gestão. 
Afim de responder a problemática supracitada, a presente pesquisa teve como 
objetivo geral, compreender o instituto da holding familiar e sua formalização, bem 
como, as vantagens do planejamento sucessório, e para obter o resultado final, 
utilizou-se dos seguintes objetivos específicos; conceituar a holding familiar e 
identificar os seus tipos; analisar a aplicabilidade da holding familiar e sua eficácia na 
prevenção de conflitos; e por fim, demostrar os reflexos positivos do planejamento 
sucessório através da holding familiar. 
No tocante à metodologia, trata-se de revisão bibliográfica, sob a égide da 
multidisciplinariedade que abarca a holding familiar, tendo em seu conteúdo direito de 
família, sucessórios, tributário e empresarias, para tanto se utilizou de estudos 
doutrinários, jurisprudenciais, artigos científicos, legislação pertinente ao tema, dentre 
outros. 
 
 
 
 
2 HOLDING: CONCEITO 
 
 A holding é uma palavra de origem inglesa que significa “terra arrendada, 
fixação, arrendamento, conservação, herdade, sessão e colocação de capital.” 
(SIGNIFICADOS,2022), na mesma nuance segundo Cristina Figueredo Dominni, 
2010 “a terminologia utilizada vem do inglês “to hold”, significando segurar, controlar, 
manter”, nesse mesmo sentindo, DOMINNI define de maneira técnica jurídica; 
Desta forma, é considerada holding aquela sociedade que possui como uma 
das suas atividades constantes no objeto social participar de outras 
sociedades como sócia ou acionista, ao invés de exercer uma atividade 
produtiva ou comercial. Com esta participação acaba porcontrolar a outra 
sociedade pelo volume de quotas ou ações detidas. (DOMINNI,2010) 
 
Na mesma nuance Modesto Carvalhosa conceitua; 
 
As holdings são sociedades não operacionais que tem seu patrimônio 
composto de ações de outras companhias. São constituídas ou para o 
exercício do poder de controle ou para a participação relevante em outras 
companhias, visando nesse caso, constituir a coligação. Em geral, essas 
sociedades de participação acionária não praticam operações comerciais, 
mas apenas a administração de seu patrimônio. Quando exerce o controle, 
a holding tem uma relação de dominação com as suas controladas, que 
serão suas subsidiárias. (CARVALHOSA, 2009, p. 14) 
 
E por fim, segundo Ronaldo Prado, de maneira objetiva explica; 
 
A expressão holding tem origem no direito norte-americano. A expressão é 
usada no Brasil para definir a sociedade que tem como atividade o exercício 
do controle acionário de outras empresas e a administração dos bens das 
empresas que controla, além do desenvolvimento do planejamento 
estratégico, financeiro e jurídico dos investimentos do grupo, devendo não 
interferir na operacionalização das empresas controladas, mas prestar 
serviços que elas não podem executar eficientemente, ou que, para cada 
empresa, isoladamente, seja oneroso e para a holding não, tendo em vista a 
pulverização dos custos.(PRADO,2016) 
 
Ainda segundo Eduarda Cotta Mamede e Gladstone Mamede (2017), de 
maneira mais técnica, a holding é uma expressão usada para denominar os tipos de 
sociedade que operam no exercício do controle acionário majoritário de outras 
empresas, bens, direitos créditos e atividades de negócios. 
 
2.1 HISTÓRICO DA HOLDING 
 
No tocante aos aspectos históricos, muitos fatores contribuíram para o 
surgimento e formação da holding, nos moldes que é hoje. Segundo Mauro de oliveira 
Cavalcante Junior (2019), aponta que o exordio dessa modalidade de sociedade se 
deu nos estados unidos em torno de 1870, no Estado da Pensilvânia, “em que se 
encontrava autorização legislativa para que certas sociedades assumissem 
participação no capital de outras sociedades”, afirma que nessa época surgiram os 
primeiros indícios e esboços da legislação acerca da holding. 
Já no brasil, segundo a ilustre Ana Paula Babbulin, a holding surgiu em 1976. 
In verbis; 
As holdings não são recentes e surgiram no Brasil em 1976 com ao advento 
da lei 6.404, conhecida como lei das Sociedades por Ações. A holding 
familiar busca a realização de um planejamento patrimonial, o qual é uma 
empresa constituída por pessoas da mesma família, a qual tem o objetivo 
específico de administrar o patrimônio dos familiares como pessoas físicas. 
Constitui-se mediante a integralização do patrimônio do patriarca no capital 
social da pessoa jurídica familiar, para posteriormente, a cisão do patrimônio 
se dê mediante doação de quotas aos herdeiros. (BABBULIN,2022) 
 
 Coaduna com o mesmo entendimento DOMINNI aduz; 
 
As holdings surgiram no Brasil em 1976 com a Lei n° 6.404, a lei das 
Sociedades Anônimas. A terminologia utilizada vem do inglês to hold, 
significando segurar, controlar, manter. No caso das sociedades holdings, 
denota uma sociedade que, geralmente, visa a participar de outras 
sociedades, através da detenção de quotas ou ações em seu capital social, 
de uma forma que possa controlá-las, sendo este o domínio de uma 
sociedade sobre a outra. (DOMINNI,2010) 
 
Portanto, a holding surgiu no brasil por meio da denominada lei das sociedades 
anônimas, lei nº6 .404/76, que dispõe em seu art. 2º a definição de uma holding, in 
verbis; 
Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não 
contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. § 3º A companhia pode 
ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no 
estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou 
para beneficiar-se de incentivos fiscais. (BRASIL, 1976, Art. 2) 
 
 A lei nº 6 .404/76, acrescentou ainda em seu art. 243, §2º, um complemento 
para o tratamento jurídico da holding, elencando as empresas controladoras e as 
controladas, como se ver a seguir; 
 
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos 
da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as 
modificações ocorridas durante o exercício. [...]§ 2°-Considera-se controlada 
a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras 
controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo 
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a 
maioria dos administradores (BRASIL, 1976). 
 
Importante ressaltar, que a holding tem como objetivo a participar de outras 
sociedades tornando-se a titular de um patrimônio especifico, assim construindo seu 
próprio objetivo social. 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO 
 
Se faz necessário um estudo prévio dos tipos de holding existentes antes da 
sua formalização, tendo em vista que, cada uma delas tem características diferentes 
para tipos de negócios diversos, por isso, importante compreender cada uma delas 
para saber qual melhor se adequa ao tipo de empresa, assim afirma Noanne Moura 
Campos a seguir; 
 
O primeiro passo funda-se na análise específica do patrimônio familiar que 
pretende-se ser utilizado para a holding e nas singularidades dos herdeiros 
que participarão desse instrumento. Questiona-se objetivos em comum, 
habilidades específicas dos sucessores, entre outros desejos e ângulos de 
visão sobre o assunto ora abordado. 
A intenção é entender se essa ferramenta é realmente benéfica naquele 
contexto. Se cabível, racionalmente é possível visualizar qual o tipo de 
holding que mais se assemelha ao caso.(CAMPOS,2019) 
 
Desse modo, Rodrigo Guena e Gustavo Pansani classificam a holding em; 
 
1. Holding pura: aquela que tão somente detém quotas ou ações de uma 
ou mais sociedades. Não há operacionalização, sua receita é fundada juros 
e lucros oriundos do capital já existente. Dentro dessa aba temos: 
a.1) De controle: em que a há um controle acionário a partir do número de 
quotas. 
a.2) De participação: quando inexiste o controle, pois há apenas uma 
titularidade de quotas ou ações em outra sociedade. 
2. b) Holding de administração: como o próprio termo traz, gere 
empresas subordinadas, sendo a origem das ordens a serem seguidas, do 
caminho que essas outras empresas devem seguir. 
3. c) Holding mista: tanto é titular de quotas e ações em sociedades como 
exerce a atividade produtiva de administrar. 
4. d) Holding patrimonial: constituída apenas para a detenção de bens. 
5. e) Holding imobiliária: também busca deter patrimônio, porém 
unicamente de imóveis. (GUENA, PANSANI, 2018) 
 
Portanto, existem muitas espécies de holding, sendo a familiar, apenas um 
gênero dentre tantas outras. 
 
3. APLICABILIDADE E EFICÁCIA DA HOLDING FAMILIAR NA PREVENÇÃO DE 
CONFLITOS 
 
 Considerando o que já se sabe sobre a Holding Familiar, nota-se a sua 
imprescinbilidade diante das normas sucessórias que definem o nosso ordenamento 
jurídico. Destarte, tal descoberta apresenta, para os grandes e pequenos 
empresários, a democratização de suas cotas, pois, os mesmos podem, cada um em 
sua figura administrarem suas empresas exercendo o papel de sócio. 
O instituto traz diversos benefícios, agindo diretamente em recursos tributários, 
além de a maior rapidez na conjectura da partilha de bens e principalmente na 
segurança do patrimônio. Conforme aduz Bergamini (2003): 
 
A propriedade de bens em nome de uma pessoa física oferece uma série de 
riscos e custos elevados quando comparados à sua incorporação a uma 
pessoa jurídica [...] Enfim, a opção pela constituição de uma pessoa jurídica 
que controle o patrimônio da pessoa física – Holding Patrimonial – implica 
em vantagens concretas, posto que os bens da pessoa física, que é apenas 
titular de quotas, passam para a pessoa jurídica, havendo, assim,vantagens 
para seus titulas, principalmente no que concerne a impostos [...]. 
(BERGAMINI, 2003) 
 
 
Como explica da Silva e Rossi (2015, p.16): 
 
Embora seja possível encontrar na doutrina diversas definições sobre o 
conceito de sociedade holding, a Lei n. 6.404/76, conhecida como Lei das 
Sociedades Anônimas (LSA), traz seu contorno jurídico de forma bastante 
inteligível e objetiva no artigo 2o, parágrafo terceiro, aduzindo que “a 
companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que 
não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o 
objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais”. Vale dizer que 
holding é uma sociedade constituída com o objetivo de manter participações 
em outras empresas, realizando seu objeto social ou, como aduzem Arlindo 
Luiz Rocha Júnior, Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza 
(2014), consubstancia-se em uma empresa de participação societária, seja 
por meio de ações, seja por quotas representativas do capital de outras 
sociedades. (SILVA, ROSSI, 2015) 
 
Holding Familiar, conforme aduz no primeiro capítulo, é, a tipificação de 
empresas mais indicadas para as empresas com formatação familiar que visam 
garantir a melhor gestão para a empresa, e mesmo vivendo em sociedade 
empresarial, vivenciar uma prática não prejudicial no processo sucessório. 
 Diante desta máxima, sabe-se que o planejamento sucessório traduz uma 
etapa muito importante no desenvolvimento da Holding Familiar. Sobre isto, aduz 
Silva e Rossi (2015, p. 86): 
 
O planejamento sucessório é um dos pilares que envolvem a constituição de 
uma holding familiar por possibilitar a organização prévia e cuidadosa da 
transferência do patrimônio aos herdeiros e, especialmente, proporcionar 
uma sucessão eficaz dos negócios de eventual empresa que integre o 
conjunto de bens, reservando aos patriarcas a responsabilidade de 
determinar em vida o destino do patrimônio. Esse planejamento revela-se, 
ainda, fundamental na proteção dos bens da família para garantir sua 
perenidade, pois permite aos patriarcas meios de resguardar o patrimônio de 
eventos imprevistos, tais como divórcios e até mesmo passamento de 
herdeiros, que muitas vezes acabam por comprometer a entidade familiar em 
razão da disputa de bens. (SILVA, ROSSI, 2015) 
 
Outrossim, tal planejamento é de suma importância para evitar grandes 
problemas no futuro da gestão empresarial, desde a formação da base da empresa 
até os custos baseados no processo de sucessão. Silva e Rossi (2015, p. 87) aduz: 
 
Outro inconveniente relacionado ao processo de inventário refere-se aos 
custos que lhe são inerentes. Embora o planejamento sucessório com base 
na constituição de uma holding familiar também acarrete custos de 
honorários de assessoria jurídica e ITCMD, no inventário há necessidade do 
pagamento de custas judiciais, além do mencionado tributo, inerente a 
qualquer espécie de transmissão. Impende transcrever, ainda, as vantagens 
do planejamento sucessório. (SILVA, ROSSI, 2015) 
 
Ainda por Silva e Rossi (2015, p. 88): 
 
Por todos esses problemas, o planejamento sucessório nos parece 
fundamental. A partir dele, os patriarcas planejam o futuro do patrimônio da 
família, e a continuidade dos negócios empresariais, tendo como vantagens: 
proteção do patrimônio contra a interferência de terceiros; escolha do 
herdeiro mais capacitado para dar continuidade à administração da empresa 
familiar; ausência de conflitos no momento da sucessão, especialmente 
aquela que decorre da morte de um dos patriarcas, e dos custos decorrentes 
do processo de inventário; planejamento do pagamento dos tributos advindos 
da sucessão, e a não necessidade de realizar condomínio de bens e 
alienação de um bem de família para pagamento de impostos e custas 
processuais. (SILVA, ROSSI, 2015) 
 
Considerando o que se segue, o planejamento sucessório apresenta grandes 
destaques em sua composição, todos eles em busca de seriedade, garantias e 
seguranças para todos os elementos que compõe o plano sucessório, e, com a 
Holding não seria diferente, os dispositivos impostos no plano sucessório necessitam 
de respaldo jurídico, por isso, as cláusulas restritivas são elencadas, diante do 
assunto, explica Mamede e Mamede (2021, p. 109): 
 
O planejamento sucessório ainda permite aos pais proteger o patrimônio que 
será transferido aos filhos por meio de cláusulas de proteção (cláusulas 
restritivas). Assim, para evitar problemas com cônjuges, basta fazer a doação 
das quotas e/ou ações com a cláusula de incomunicabilidade e, assim, os 
títulos estarão excluídos da comunhão. (MAMEDE,MAMEDE, 2021) 
 
 
 Tratando-se mais especificadamente da clausula de incomunicabilidade, 
Gonçalves conceitua: 
 
A cláusula de incomunicabilidade constitui uma eficiente proteção ao 
herdeiro, sem que, por outro lado, colida com qualquer interesse geral. O 
exemplo mais comum é do pai cuja filha se casa pelo regime de comunhão 
de bens. Para evitar que, com a separação, os bens por ela trazidos sejam 
divididos com marido não confiável, ou que com a morte deste os mesmos 
bens sejam partilhados com os seus próprios herdeiros, o genitor impõe a 
incomunicabilidade da legitima, impedindo o estabelecimento da comunhão. 
(GONÇALVES, 2009, p. 193) 
 
 
Destarte, além de todos os benefícios elencados, o planejamento sucessório 
evita a incidência de impostos de transmissão, Imposto de Transmissão Causa Mortis 
e Doação (ITCMD) e o Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV). O Imposto de 
Transmissão Causa Mortis (ITCMD) possui previsão Constitucional, em seu artigo 
155, que confere: “Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. ” 
Mesma legislação que prevê a imunidade tributária em seu art. 156, § 2°: 
 
“Art. 156 § 2º - O imposto previsto no inciso II: 
 
I - Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão 
ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade 
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, 
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;(BRASIL,2002) 
 
Tal feito, é realizado mediante contrato social da holding familiar, onde o 
patrimônio da família é integrado como capital social. Os tributos eliminados pelo 
projeto de planejamento tributário são de tamanha valia, senão vejamos: 
 
- ITBI ou ITIV – 2% - não incidência quando efetuada mediante a 
integralização de capital com bens e direitos. 
- ITCMD ou ITCD – 4% - inocorrência do fato gerador quando feito através 
de doação de bens como antecipação da legítima. 
 - TAXA JUDICIÁRIA – 1% - não incidência em virtude da antecipação da 
sucessão, evitando a propositura da ação judicial de inventário. 
Além dos custos tributários acima indicados devem ser somados os gastos 
com honorários advocatícios comumente cobrados sobre o montante do 
espólio, que podem variar entre 10% a 20 %. (TEIXEIRA, 2008) 
 
Diante de sociedade anônimas, para determinar-se o valor do bem há a 
obrigatoriedade da avaliação deste por peritos conforme leciona a lei 6.404/76, em 
seu artigo 8°: 
. 
Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa 
especializada, nomeados em assembleia-geral dos subscritores, convocada 
pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira 
convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo 
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer 
número.(BRASIL, 1976) 
 
 
Todo e qualquer dispositivo deve ser feito com muita cautela, diante das 
inúmeras consequências que podem ser desenvolvidas com um mero descuido. 
Todos os passos do planejamento sucessório, em relação à holding familiar, devem 
ser respaldadosem lei, além de, respeitarem a vontade de todos, para que se evite 
qualquer tipo de problema futuro, diante disso, Garcia (2018) destaca: 
 
Outro ponto muito importante a ser destacado diz respeito à parte disponível 
do patrimônio e o testamento válido. Essas duas situações precisam ser 
conhecidas, analisadas e respeitadas quando do planejamento patrimonial 
familiar antes da criação de uma Holding. Em relação a chamada legítima, 
os pais devem respeitar a parte de cada herdeiro, ou seja, 50% (cinquenta 
por cento) do patrimônio total, para não comprometer e/ou gravar os 50% 
que legalmente cabem aos filhos. Isso significa dizer que os pais podem 
distribuir 50% do total de seu patrimônio de forma desigual entre os filhos, 
inclusive alcançando terceiros não herdeiros, pois trata-se da parte 
disponível da herança. A inobservância dessa regra é caso de nulidade do 
ato.(GARCIA, 2018) 
 
 Todos os métodos de melhoria possuem por si, o seu ônus e os seus bônus, e 
com a Holding Familiar não seria diferente. As vantagens desses métodos são várias, 
ressaltando-se a blindagem do patrimônio, prevenção dos conflitos, menor tributação, 
concentração do patrimônio, além de gestão de maneira mais eficiente. De acordo 
com de Silva e Rossi (2015): 
 
Conveniente lembrar que o processo de inventário pode se arrastar durante 
anos caso os herdeiros não se entendam acerca da divisão dos bens. O 
procedimento pode ser recheado de conflitos, o que é extremamente 
gravoso, especialmente se, como foi dito, entre os bens a serem sucedidos 
houver uma sociedade empresarial. Isso porque, durante o processamento 
do inventário, a empresa poderia acabar por ser administrada pelo 
inventariante, nem sempre preparado para o exercício da função. Some-se 
a isso o fato de que, em muitos casos, a sucessão pode ter como 
consequência o condomínio de bens, ou seja, duas ou mais pessoas passam 
a ser proprietárias em conjunto de um determinado bem, dificultando, por 
exemplo, a sua venda. Tanto pior se o bem em discussão for quotas ou ações 
de empresas, uma vez que, por serem indivisíveis, somente oferece um voto 
por quota, o que pode atravancar as deliberações societárias se os 
proprietários em condomínio não tiverem interesses convergentes. (SILVA, 
ROSSI, 2015) 
 
 É evidente que os benefícios sobressaem aos malefícios trazidos por esse 
método, portanto a sua eficácia fica mais do que comprovada diante de tantos 
requisitos comprobatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. OS REFLEXOS POSITIVOS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO ATRAVÉS 
DA HOLDING FAMILIAR 
 
 A prática da Holding Familiar traz inúmeros reflexos positivos, conforme já 
mencionado anteriormente. As vantagens tributárias disponibilizadas ao titular do 
patrimônio são definidas desde a integralização dos bens ao capital da empresa até 
a escolha do melhor regime tributário. 
 Diante disso, percebe-se uma grande incidência de benefícios fiscais aplicados 
ao uso da ferramenta do planejamento sucessório, diante da não abertura de 
inventário e/ou formal de partilha. Além disso, um outro método utilizado para os 
pertencentes a Holding Familiar é a transferência de bens ou doação para os 
possíveis herdeiros ou terceiros interessados, entretanto, tal maneira acaba por se 
tornar mais dificultosa e onerosa. 
 As empresas familiares tendem a ser maiores, e cada vez mais, buscam a 
segurança diante da sucessão de sua administração. Seguir uma linha hereditária 
traz uma raiz patrimonial a empresa, tornando-a mais ligada a sua administração. 
Destarte, a holding familiar tem por objetivo garantir a segurança da sucessão da 
história e gestão da administração da empresa. 
Entretanto, é possível identificar que empresas familiares fazem parte de uma 
grande parcela da atividade empresarial do Brasil. Sendo assim, o planejamento 
sucessório além de prevenir, adequa aos herdeiros as quotas pertencentes a estes 
em sua linha sucessória no futuro. Considerando que os bens da pessoa física são 
incorporados, o momento da sucessão torna-se cada vez mais justo, diante da divisão 
das quotas já efetuada. 
Os autores Pansani, Guena (2018) apontam que: 
 
Diante de tal quadro, vislumbra-se que mais importante do que trabalhar e 
constituir um patrimônio é saber preservá-lo no decorrer do tempo e das 
gerações. A partir de tal necessidade de preservação é que surge a utilização 
das ferramentas trazidas pelo Direito, notadamente o planejamento 
sucessório, que apesar de ser pouco conhecido no Brasil, vem chamando a 
atenção da direção de empresas, especificamente as familiares, mediante os 
inúmeros benefícios oferecidos pelo instituto. (PANSANI, GUENA, 2018) 
 
. No mesmo parâmetro, Pansani, Guena (2018) aduz: 
 
As empresas holding podem facilitar o planejamento, a organização, o 
controle, bem como o processo diretivo de suas empresas afiliadas; e 
também proporcionam, ao executivo, a possibilidade de melhor distribuir em 
vida seu patrimônio, sem ficar privado de um efetivo e amplo processo 
administrativo. Nesse contexto a holding tem elevada influência na qualidade 
do processo sucessório nas empresas, principalmente as familiares. 
(PANSANI, GUENA, 2018) 
 
No que concerne aos pontos positivos trazidos pela implementação da holding, 
a formatação desta garante a separação entre questões familiares e questões 
patrimoniais, mantendo a sociedade afastada de eventuais conflitos internos, por 
meio da administração de empresas de um mesmo grupo empresarial e da 
centralização das decisões relativas a este grupo. Essa reestruturação societária 
também pode servir para acomodar os valores das novas gerações (MAMEDE; 
MAMEDE, 2012, p. 53) 
Concentrar a administração em uma holding, consolidando a centralização do 
tratamento familiar, pode causar uma situação insustentável e altamente problemática 
no grupo empresarial, pois, em face das divergências de ideias, mistura de emoções 
e sentimentos, competitividades pessoais e disputas, o resultado poderá ser a 
ampliação de contendas pelo poder e por herança, resultando em sérios problemas 
para o grupo e embates que não se podem resolver através da holding. (ANCIOTO, 
2017, p. 32). 
Efetivar uma holding traduz a prática maneira de se evitar lides futuras entre 
os próprios familiares, evitando ainda, a destruição do patrimônio construído por anos. 
Cumpre ressaltar que os dispositivos que lecionam sobre esta máxima são definidos 
pelo Direito Empresarial e não necessariamente pelo Direito Civil. Mesmo tratando-
se de planejamento sucessório, a holding familiar encontra respaldo empresarial para 
a sua efetivação. 
Considerando a cessão de cotas entre familiares, BORBA (2008) é feliz em 
informar: 
A cessão de cotas deverá ser disciplinada no contrato social, no qual se 
especificará se as cotas são transferíveis ou intransferíveis e, nesse último 
caso, se a transferibilidade é livre ou condicionada [...} uma outra condição 
que normalmente se coloca para a cessão de cotas a um estranho é o prévio 
oferecimento da preferência aos antigos sócios. Somente na hipótese em 
que estes declinem da preferência ou deixem escoar o prazo para tanto 
estipulado sem qualquer manifestação é que o bloco de cotas seria cedido 
ao terceiro, observados os mesmos preços e condições. (BORBA, 2008, p. 
132) 
 
Considerando o artigo 983 do Código Civil, toda e qualquer sociedade 
empresária constituir-se conforme um dos tipos descritos nos artigos 1.039 a 1.092, 
ou seja, para a formação de uma sociedade empresária é imprescindível que seja 
regulada nos ditames dos artigos mencionados acima (BRASIL, 2002). Desta forma, 
pode-se delimitar diante da formatação do Direito Civil, a sociedade empresária, mas, 
ainda assim não está regulamentada a prática do holding familiar. 
Tal dispositivo deve ser efetuado por signatários legais, para que sejam 
evitadas as possíveis nulidades quando não houver mais o que fazer.Desta forma, 
concentrar a administração em uma holding, consolidando a centralização do 
tratamento familiar, pode causar uma situação insustentável e altamente problemática 
no grupo empresarial, pois, em face das divergências de ideias, mistura de emoções 
e sentimentos, competitividades pessoais e disputas, o resultado poderá ser a 
ampliação de contendas pelo poder e por herança, resultando em sérios problemas 
para o grupo e embates que não se podem resolver através da holding. (ANCIOTO, 
2017, p. 32) 
Para Mamede e Mamede (2012), será transferido aos herdeiros somente a nua 
propriedade dos títulos societários (quotas ou ações), mantendo os genitores como 
usufruto, podendo exercer os direitos àqueles títulos, dessa forma, poderá manter a 
administração empresa majoritária e, o controle das empresas operacionais e outros 
investimentos da família. 
Diante de todos os outros benefícios, estão a maior agilidade na sucessão 
patrimonial, a facilidade na transferência das quotas, menores custos em comparação 
aos outros métodos, a dificuldade de erradicação da empresa por parte dos herdeiros, 
a facilidade na imposição de cláusulas restritivas. Além disso, diante de todo o 
processo doloroso do luto, o planejamento patrimonial acaba por diminuir os 
problemas que envolver a morte em nosso país, por configurar a decisão em vida do 
de cujus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A presente pesquisa teve como objetivo compreender o instituto da Holding 
Familiar e sua formalização, bem como as vantagens do planejamento sucessório, 
inicialmente conceituou-se a holding como um tipo de sociedade que operam no 
exercício do controle acionário majoritário de outras empresas, bens, créditos dentre 
outros. Explanou sobre a legislação que regula a holding, a lei das sociedades 
anônimas 6404/76, bem como classificou os tipos de holding como pura, de controle, 
de participação, de administração, mista, patrimonial e imobiliária, e a holding familiar 
é gênero. 
Em sequência demonstrou a eficácia na aplicabilidade da holding familiar na 
prevenção dos conflitos, tendo em vista a rapidez na partilha, evitando a espera de 
anos por uma sentença no processo de inventário e seu baixo custo referente ao não 
pagamento de custas judicias e os inúmeros tributos na transmissão, bem como a 
melhor gestão para a empresa. 
E por fim, concluiu-se que há inúmeros reflexos positivos acerca do 
planejamento sucessório através da holding familiar, dentre eles estão a maior 
agilidade na sucessão patrimonial, a facilidade na transferência das quotas, menores 
custos em comparação aos outros métodos, a dificuldade de erradicação da empresa 
por parte dos herdeiros, a facilidade na imposição de cláusulas restritivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE PATRIMÔNIO POR INTERMÉDIO DE PESSOA JURÍDICA. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em 27 abr.2022. 
 
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ações. Diário Oficial União. 16 de dezembro de 1976. Brasília. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm>. Acesso em: 25 mar. 
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0conjunto%20delas. Acesso em: 25 mar. 2022. 
 
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PRADO, Ronaldo. Benefícios sucessórios de empresas holdings. Revista Jus 
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