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Índices de Estrutura de Capitais 
ou de Endividamento
Análise Empresarial e Financeira
Prof: Fernando Aprato
1. Introdução
Os índices de endividamento (também chamados de quocientes de estrutura de capital)
mostram a relação entre o capital próprio (Patrimônio Líquido – PL) e o capital de terceiros
(Passivo Exigível – PC). Indicam a política de obtenção de recurso da empresa, e também a
dependência da empresa em relação a capital de terceiros.
O endividamento descreve a intensidade com a qual uma empresa se apoia em recursos
de terceiros para financiar suas atividades, em lugar de capital próprio.
Relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição do capital próprio
(PL) em relação ao capital de terceiros (PE ou PC + PNC).
São utilizados para medir a proporção de capital próprio e de capital de terceiros
existentes no passivo da empresa, portanto, por seu intermédio é que apreciamos o nível
de endividamento apresentado.
Sabe-se que no ativo é que são aplicados os recursos, que têm sua origem, ou seja, são
financiados, em capitais de terceiros (PE = PC + PÑC) e capitais próprios (PL), que são as
fontes de capital.
Passivo Exigível = fontes externas
Patrimônio Líquido = fontes internas.
Estes indicadores informam, por exemplo:
1) Se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos oriundos dos
proprietários.
2) Se os recursos de terceiros têm seu vencimento em maior escala a curto ( circulante) ou
a longo prazo (PNC).
Observe que uma participação de capital de terceiros exagerada em relação ao capital
próprio torna a empresa vulnerável a qualquer oscilação por ventura existente.
2. Índice de Imobilização do PL ou do Capital Próprio
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo
Patrimônio LíquidoIIPL = 
Este índice demonstra a relação existente entre os subgrupos componentes do Ativo Não
Circulante, exceto o Realizável a Longo Prazo (Investimentos, Imobilizado e Intangível) e os
capitais próprios.
Esses subgrupos (Investimentos, Imobilizado e Intangível), consistem em um conjunto de
bens e direitos que a empresa não tem a intenção de alienar. Assim, seria interessante
que a empresa não tivesse dívida a pagar relativa a eles (pois iria ter de tirar recursos de
algum outro lugar). Assim, é recomendável que os bens e direitos registrados no Ativo
Investimentos, Imobilizado e Intangível sejam financiados por recursos próprios, de forma
a manter uma confortável situação financeira.
Sob outro prisma, é interessante notar que as empresas são constituídas com a finalidade
de gerarem riqueza, patrimônio e lucro aos seus proprietários, além de outros aspectos
sociais (função social). Neste sentido, a aplicação dos recursos disponíveis (capitais
próprios e de terceiros) deve dar preferência às atividades operacionais, isto é, ao giro
comercial ou industrial da entidade. Desta forma, os recursos a serem aplicados no Ativo
Investimentos, Imobilizado ou Intangível devem estar limitados ao estritamente
necessário para o exercício de suas atividades operacionais, ou seja, a empresa deve
racionalizar a aplicação dos recursos nos elementos do Ativo não-circulante que não
pretende alienar (quais sejam aqueles referentes ao antigo Ativo Permanente) de forma a
não comprometer a sua finalidade própria.
Este índice, portanto, permite identificar a parcela dos recursos do Patrimônio Líquido que
está aplicada no Ativo não-circulante Investimentos, Imobilizado ou Intangível:
(1) caso o índice seja inferior à unidade, os recursos do PL são suficientes para aquisição
de todo o ativo Investimentos, Imobilizado e Intangível, com sobra;
(2) caso o índice seja igual à unidade, os recursos do PL são aqueles necessários e
suficientes para aquisição de todo o ativo Investimentos, Imobilizado e Intangível; e
(3) caso o índice seja superior à unidade, os recursos do PL serão insuficientes para
aquisição de todo o ativo Investimentos, Imobilizado e Intangível (sendo necessário
recorrer a empréstimos e financiamentos de terceiros para aquisição de, pelo menos,
parte desses bens e direitos).
Capital Circulante Próprio.
Em decorrência da análise deste índice, pode-se identificar a existência ou não de Capital
Circulante Próprio, isto é, se há sobras de recursos próprios em relação às aplicações nos
elementos do ativo não-circulante Investimentos, Imobilizado e Intangível).
CCP = Patrimônio Líquido - Ativo não-circulante Investimentos - Ativo não-circulante
Imobilizado - Ativo não-circulante Intangível.
A existência de Capital Circulante Próprio indica que a empresa possui recursos próprios
aplicados em seu giro operacional, pois seus capitais próprios não estão totalmente
comprometidos com o Ativo Investimentos, Imobilizado ou Intangível.
Em análise contrária, se o Capital Circulante Próprio, calculado matematicamente pela
fórmula acima indicada, for negativo, a empresa estará utilizando recursos de terceiros em
suas imobilizações, o que poderá comprometer sua saúde financeira, já que o retorno
destas aplicações, via de regra, se dá a longo prazo (em outras palavras, pode ocorrer da
empresa ter de pagar pelos ativos antes de ter auferido lucro suficiente com sua
utilização).
Neste caso, é recomendável que a captação de recursos seja através de financiamentos de
longo prazo, evitando-se o comprometimento do capital de giro.
3. Índice de Imobilização de Recursos Permanentes 
ou de Recursos Não Correntes
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo
Passivo Não Ciruculante + Patrimônio LíquidoIIRP = 
O Índice de Imobilização de Recursos Permanentes, também conhecido como Índice de
Imobilização de recursos não correntes, complementa o estudo do Índice de Imobilização
do Patrimônio Líquido ao apresentar a relação existente entre o ativo não-circulante -
Imobilizado, Investimentos e Intangível e o Patrimônio Líquido acrescido passivo não-
circulante – PÑC.
Contextualizando a questão, podemos perceber que, quando o índice de imobilização do
PL é superior à unidade (ou seja, quando o capital circulante próprio é positivo),
certamente o índice de imobilização de recursos permanentes também será superior à
unidade. Ora, se o valor do PL já é suficiente para a aquisição de todo os elementos do
ativo para os quais não há intenção de alienação (componentes do antigo Ativo
Permanente e atualmente pertencentes aos grupos Investimentos, Imobilizado e
Intangível, do ativo não-circulante), certamente o valor do PL, acrescido do valor do antigo
PELP (atualmente PÑC), será mais do que suficiente para aquisição do ativo Imobilizado,
Investimentos e Intangível.
O estudo deste índice, portanto, é indicado nas situações em que a equação do Capital
Circulante Próprio, vista anteriormente, apresenta resultado negativo (ou seja, quando o
índice de imobilização do PL é superior à unidade). Neste caso, o valor aportado pelos
sócios (PL) é insuficiente para financiamento de todo os elementos do ativo para os quais
não haja intenção de alienação e, assim, há que se pesquisar a origem dos recursos,
complementares ao Patrimônio líquido, que foram aplicados na aquisição do ativo não-
circulante Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Caso o índice de imobilização do PL seja inferior à unidade e o índice de imobilização de
recursos não correntes, superior à unidade; temos uma situação em que:
(1) o valor aportado pelos sócios (PL) não é suficiente para financiamento de todo os
elementos do ativo para os quais não haja intenção de alienação; porém,
(2) o valor aportado pelos sócios (PL) acrescido do valor das dívidas de longo prazo é
suficiente para aquisição desses ativos.
Essa situação pode, ainda, ser considerada confortável, pois, a empresa, em tese, disporia
de tempo suficiente para, com a utilização dos ativos adquiridos, gerar lucros, bem como
recursos financeiros, e, com eles, quitar o valor de sua aquisição (que está financiado a
longo prazo).
Pela análise deste índice, juntamente com o índice de imobilização do PL, é possível
identificar o perfil dos capitaisde terceiros aplicados nos ativos não-circulantes
Investimentos, Imobilizado e Intangível (verificando-se se esses elementos estão sendo
adquirido com recursos de curto ou de longo prazo).
Assim, quanto menor for o índice de imobilização de recursos permanente, mais
confortável será a situação financeira da empresa. Portanto, quando o índice for menor
que a unidade (situação desejável), tem-se o indicativo de que a empresa não está
imobilizando recursos de terceiros, cujos vencimentos se darão no curto prazo (situação
que seria – teoricamente – perigosa).
4. Índice de Participação do Capital de Terceiros ou 
Índice de Endividamento
Passivo Exígivel (Circulante + Não Circulante)
Patrimônio LíquidoIPCT = 
O índice de Participação de Capitais de Terceiros apresenta a relação existente entre o
Passivo Circulante, acrescido do Passivo não-circulante e o Patrimônio Líquido. Este índice
indica o grau de endividamento da empresa em relação aos capitais próprios e, por esse
motivo, alguns autores se referem a ele – de forma singela – por “índice de
endividamento”.
A análise deste índice demonstra a garantia que os capitais de terceiros têm em relação
aos capitais próprios da empresa, isto é, indica o montante de dívida garantida por uma
unidade monetária do Patrimônio Líquido existente.
Assim, o índice compara: (1) o quanto a empresa deve, com (2) o quanto ela possui e não
está comprometido com dívidas já existentes.
Desta forma, se a relação for superior à unidade, tem-se um indicativo de que a situação
financeira e econômica pode estar comprometida, pois os capitais próprios não são
suficientes para pagar as dívidas da empresa.
Esse índice é de grande utilidade para quem empresta dinheiro à empresa. O financiador
está preocupado em saber se, com o seu empréstimo, a empresa ficaria – ainda – apta a
garantir o pagamento.
Assim, quanto menor for o índice de Participação de Capitais de Terceiros, melhor será a
situação econômica e financeira da empresa. Quando o índice for menor que a unidade
(situação desejável), tem-se o indicativo de que os capitais de terceiros estão garantidos
pelos capitais próprios.
Desta forma, se a relação for superior à unidade, tem-se um indicativo de que a situação
financeira e econômica pode estar comprometida, pois os capitais próprios não são
suficientes para pagar as dívidas da empresa.
Esse índice é de grande utilidade para quem empresta dinheiro à empresa. O financiador
está preocupado em saber se, com o seu empréstimo, a empresa ficaria – ainda – apta a
garantir o pagamento.
Assim, quanto menor for o índice de Participação de Capitais de Terceiros, melhor será a
situação econômica e financeira da empresa. Quando o índice for menor que a unidade
(situação desejável), tem-se o indicativo de que os capitais de terceiros estão garantidos
pelos capitais próprios.
Garantia do Capital de Terceiros
Uma variação do índice de participação de capitais de terceiros é o índice de Garantia do
Capital de Terceiros. A garantia do capital de terceiros é justamente o inverso do índice
de participação do capital de terceiros. Isso é – quase – intuitivo; pois, quanto menor for a
participação do capital de terceiros, mais garantida (pelo patrimônio da empresa) esta
participação estará. Portanto, a garantia do capital de terceiros pode ser apresentada
conforme a seguir:
5. Índice de Endividamento Geral ou Debt Ratio
PE (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
PE (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) + Patrimônio LíquidoIEG
PE (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
AtivoIEG
O índice de Endividamento Geral é estabelecido pela relação existente entre o Passivo
Circulante acrescido do Passivo não-circulante, cuja soma pode ser referida pela expressão
“Exigível Total”, e o total de ativos da entidade. Este índice indica o quanto a empresa
deve em relação a seu investimento total (lembrando que os termos “Ativo” e
“Investimento total” podem ser considerados equivalentes).
Saliente-se que este quociente também é conhecido por outros nomes, por exemplo:
Nível de Endividamento, Grau de Endividamento ou participação do capital de terceiros no
capital total. É utilizado também o termo “Quociente de participação de capitais de
terceiros sobre os recursos totais” por Sérgio de Iudícibus, em seu livro “Análise de
balanços – Ed. Atlas – 6a edição. São Paulo 1995” e o termo em inglês “debt ratio” e
expressa a porcentagem que o endividamento ameaça o ativo da empresa.
Repare que este índice é o inverso do índice de solvência. Isso é intuitivo, pois, quanto
maior o endividamento geral menor a probabilidade de solvência de uma empresa.
Assim, pela análise deste índice, o analista identifica a participação dos capitais de
terceiros no investimento e, por conseguinte, o nível de solvência da empresa.
O índice de endividamento compara justamente o ativo (que é o total de bens e direitos
que podem – em tese – ser exigidos para quitação das dívidas da empresa) com o total de
dívidas existentes.
Se o "Exigível Total", representado pelo Passivo Circulante, acrescido do Passivo não-
circulante, for maior que o "Ativo Total", que representa o investimento, a empresa estará
em completo estado de insolvência, ou seja, nem vendendo todo seu patrimônio,
conseguirá pagar suas dívidas. Diz-se que, nesta situação, a empresa apresenta o Passivo
a descoberto.
Assim, quanto menor for o índice de Endividamento Geral, melhor será a situação
econômica e financeira da empresa. Quando o índice for maior que a unidade (Situação
indesejável), tem-se o indicativo de que a empresa está em estado de insolvência.
O estudo deste índice é muito importante para os financiadores do investimento, pois
indica o comprometimento da empresa com terceiros.
6. Índice de Composição do Endividamento
Passivo Circulante 
Passivo Exígivel ( Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)ICE
O índice de Composição do Endividamento representa a relação existente entre o Passivo
Circulante e o "Exigível Total" (Passivo Circulante + Passivo não-circulante). O fator
determinante de variação deste índice é a existência ou não de Passivo não-circulante.
Este índice revela o perfil dos capitais de terceiros (se eles são capitais exigíveis a curto
ou a longo prazo). Supondo que a participação de terceiros no capital total seja alta (ou,
em outras palavras, no caso de endividamento geral alto), a preocupação é saber se
haverá tempo de auferir lucros para pagamento das dívidas. Justamente a análise desse
item é que possibilita a identificação da composição das dívidas da empresa,
demonstrando a necessidade, ou não, de seu alongamento.
De uma forma didática, podemos dizer que:
(1) se o endividamento geral estiver sob controle, não há maiores preocupações quanto à
composição do endividamento nem ao índice de endividamento de curto prazo;
(2) se o endividamento geral não estiver satisfatório, é necessário verificar a composição
do endividamento (para saber se as dívidas estão concentradas no curto ou no longo
prazo).
Portanto, percebe-se que a análise isolada deste índice não traz muitas informações úteis
para o conhecimento da situação econômica e Financeira da empresa. Neste sentido, é
recomendável que este índice seja analisado em conjunto com os demais Índices de
Endividamento e com os Índices de Liquidez.
A análise do índice de Composição do Endividamento ganha importância especial quando
o índice de Endividamento Geral indicar uma situação de perigo de insolvência. Neste
caso, é recomendável ao analista a pesquisa sobre os prazos (curto ou longo) de
vencimentos das dívidas.
6. Índice de Endividamento de Curto Prazo
Passivo Circulante 
Ativo TotalIECP
O índice de Endividamento de Curto prazo apresenta a relação existente entre o Passivo
Circulante e o "Ativo Total". À semelhança do índice de Composição do Endividamento,
este índice deve ser analisado juntamente com outros indicadores sobre a situação
financeira da empresa.
Complementando a análise didática apresentada quandodo estudo do índice de
composição do endividamento, podemos dizer que: (1) se o endividamento geral estiver
sob controle, não há maiores preocupações quanto à composição do endividamento nem
ao índice de endividamento de curto prazo; (2) se o endividamento geral não estiver
satisfatório, é necessário verificar a composição do endividamento (para saber se as
dívidas estão concentradas no curto ou no longo prazo); (3) se o endividamento geral não
estiver satisfatório e a composição do endividamento indicar concentração das dívidas no
curto prazo, a empresa (além de entrar em desespero) deve analisar o índice de
endividamento de curto prazo.
Afinal, o índice de endividamento de curto prazo tem a capacidade de informar se, com os
bens e direitos da empresa, é possível – pelo menos – honrar as dívidas do próximo
exercício (e, assim, ter uma sobrevida de, pelo menos, um ano).
Pelo que foi acima colocado, verifica-se que, para as empresas que apresentam índices de
Endividamento Geral e de Liquidez satisfatórios, as informações obtidas por meio do
Índice de Endividamento de Curto Prazo são de pouca relevância. Porém, para entidades
que se encontram em situação contrária, isto é, para a empresa que apresenta risco de
insolvência, este índice poderá indicar o fôlego que ela terá para o cumprimento das
obrigações, pelo menos no curto prazo.
De qualquer forma, o índice indica a participação dos capitais de terceiros no
empreendimento, cujos vencimentos ocorrerão no curto prazo.
7. Questões
(TCE PB/Auditor de Controle Externo/CESPE/2018) - Em uma empresa que apresente R$
195.000 em passivos circulantes e uma composição de exigibilidades de 75%, e na qual a
relação entre as fontes de recursos seja igual a 1,0, o montante de recursos próprios, em
reais, será
a) superior a 244.000 e inferior a 265.000.
b) superior a 265.000.
c) inferior a 98.000.
d) superior a 98.000 e inferior a 195.000.
e) superior a 195.000 e inferior a 244.000.
Gabarito = A
(STM/Analista Judiciário - Contabilidade/CESPE/2018) - Julgue o item que se segue,
relativo à análise econômico-financeira de empresas.
Se, em uma empresa, a relação entre as fontes de recursos for igual a 0,7, então o
endividamento geral dessa empresa será superior a 0,5.
( ) Certo
( ) Errado
Gabarito = E
(SUSIPE/Técnico de Administração e Finanças – Ciências Contábeis/AOCP/2018) -
Quando divide-se o Exigível Total pelo Patrimônio Líquido, calcula-se qual tipo de
quociente?
a) Quociente de participação de capitais de terceiros.
b) Composição do endividamento.
c) Imobilização do patrimônio líquido.
d) Imobilização de recurso não-correntes.
e) Rentabilidade do patrimônio líquido.
Gabarito = A
(MPE AL/Auditor do Ministério Público/FGV/2018) - Uma sociedade empresária
apresenta endividamento geral de 0,70. Isso significa que
a) ela é capaz de pagar 70% de suas dívidas de curto prazo com os seus ativos de curto
prazo.
b) ela é capaz de pagar 70% de suas dívidas totais com os seus ativos com realização a
curto e a longo prazo.
c) seus ativos totais correspondem a 70% de seus passivos totais.
d) do seu ativo total, 30% são financiados por capital próprio.
e) de suas dívidas, 30% correspondem a passivos sobre os quais incidem juros.
Gabarito = D
(CL DF/Consultor Técnico Legislativo - Administração/FCC/2018) - A Cia. Endividada apresentava a seguinte situação
patrimonial e financeira:
Considere as seguintes assertivas elaboradas a partir do Balanço Patrimonial acima:
I. O índice de Liquidez Geral é igual a 2,0.
II. O índice Composição do Endividamento é igual a 40%.
III. O índice Imobilização dos Recursos não Correntes é igual a 70%.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e II.
Gabarito = D

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