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Questões de prova morte súbita, Processo Penal I, Bob Gomes

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ARQUIVO DE 39 QUESTÕES
1. Qual exceção da oficialidade?
Art. 129, I da CF/88, o Ministério Público é titular da ação penal pública e não da
ação penal privada.
2. Qual exceção da oficiosidade?
Não se pode falar na oficiosidade na fase investigativa.
3. Quando o promotor não está obrigado a propor ação penal?
Em uma ação penal privada.
4. Existe exceção ao princípio da indisponibilidade?
Sim.
5. O que é a intranscendência da ação penal?
Esse princípio antecede a condenação, visa evitar o próprio processo penal para
aqueles que não tiveram indícios de responsabilidade no fato delituoso.
6. Cite dois sistemas processuais.
Modelo Acusatório e Modelo Misto.
7. Cite duas instituições que podem realizar peças investigativas.
A polícia civil e a polícia federal.
8. Cite dois meios de prova que podem ser produzidos por uma CPI federal.
Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão e requisitar documentos
nas formas legalmente admitidas.
9. Cite dois meios de prova que não podem ser produzidos por uma CPI
federal.
Busca de apreensão em asilo inviolável e interceptação telefônica/ telemática.
10. Cite quatro provas que podem ser produzidas por um delegado sem
autorização judicial.
Determinar, se for o caso, que seja feito exame de delito, apreender objetos, ouvir o
ofendido e averiguar a vida pregressa do indiciado. Art. 6° do Código de Processo
Penal.
11. Qual a finalidade do inquérito penal?
O inquérito penal visa esclarecer um fato hipoteticamente delituoso, apresentando
os possíveis elementos de autoria e de existência de crime.
12. O que é a justa causa da ação penal.
A justa causa é uma condição para a propositura da ação penal, que é formada por
dois elementos: indícios da autoria e prova da existência do crime.
13. Quem preside o inquérito policial?
De acordo com o artigo 2º §1º da lei 12.830 de 2012, o delegado de polícia
concursado preside o inquérito policial.
14. Cite 5 características do inquérito policial.
Oficialidade, dispensabilidade, indisponibilidade, obrigatoriedade, discricionariedade.
15. Cite três meios de instaurar um inquérito.
Portaria, Auto de prisão em flagrante, Requerimento do ofendido.
16. Cite dois tipos de arquivamento.
Arquivamento expresso, explícito, direto e legal.
27. Resolva os seguintes conflitos de competência:
1. Juiz Federal Feira de Santana x Juiz Federal Feira de Santana -
TRF
2. Juiz Federal Feira x Juiz Federal Salvador - TRF
3. Juiz Federal Salvador x Juiz Federal Aracaju - STJ
4. Juiz Estadual Juazeiro x Juiz Estadual de Petrolina - TJBA
5. Juiz Estadual SSA x Juiz Estadual Feira de Santana. - TJBA
6. TRF x TJ. - STJ
7. Promotor de justiça de Rio de Contas x Promotor de Justiça de
Livramento de Nossa Senhora – PGJ
8. Promotor de justiça da 8ª criminal de Salvador x Promotor de
justiça da 7ª - PGJ.
9. Procurador da Rep em Ilhéus x Procurador da Rep em Porto
seguro – PGJ
10. Procurador de Rep em Salvador x Procurador Rep em Aracajú
– Câmara de Coordenação e Revisão.
11. Promotor de Justiça em Juazeiro x Promotor de Justiça em
Petrolina – STF
12. Procurador da Rep em Juazeiro x PJ Juazeiro. – STF
28. É possível promover o desarquivamento de ação penal?
Sim
29. Cite dois tipos de ação penal.
Ação Penal Pública Incondicionada e Ação Penal Privada
30. Cite duas condições gerais de agir.
Legitimidade Ad Causam e Justa Causa
31. O que é a condição objetiva de punibilidade?
É a situação criada pelo legislador destinada a regular o exercício da ação penal
sob a ótica da sua necessidade. (ex. constituição definitiva do crédito tributário para
que seja instaurada a ação penal por crime de sonegação).
32. O que é a condição de procedibilidade?
É o requisito que submete a relação processual à existência ou validez. (ex:
representação do ofendido nas ações públicas condicionadas).
33. Cite quatro princípios da ação pública.
Oficiosidade, Indisponibilidade, Obrigatoriedade e Autoriedade
34. Cite três princípios da ação privada.
Pessoalidade, Indivisibilidade e Disponibilidade
35. No caso de ação penal privada subsidiária da pública, cite duas
possibilidades do MP.
O MP pode repudiar a queixa crime e oferecer denúncia substitutiva ou manter a
queixa e assumir como custos legis.
36. Cite três hipóteses de perempção.
Quando o querelante deixa de formular o pedido de condenação nas alegações
finais, o querelante vivo deixa de dar andamento ao processo por 30 dias
consecutivos ou o mesmo deixa de comparecer a ato do processo no qual deveria
estar presente de modo injustificado.
37. O que é a suspensão condicional do processo?
É a proposta pela acusação no momento de oferta da denúncia de deixar o
processo, com pena mínima igual ou inferior a 01 ano, suspenso de 02 a 04 anos,
caso sejam cumpridos determinados requisitos.
38. Diferencie a suspensão condicional do processo da suspensão
condicional da pena.
Na suspensão condicional da pena, quando cumpridos os requisitos, a pena de até
2 anos poderá ficar suspensa de 2 a 4 anos, enquanto a suspensão condicional do
processo, se aplica a delitos com pena mínima igual ou inferior a 01 ano, demanda
cumprimento de requisitos previstos em lei e pode deixar o processo suspenso de
02 a 04 anos.
39. Conceito crime de menor potencial ofensivo.
São as contravenções penais e os crimes em que a lei comine pena máxima não
superior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento
especial.
ARQUIVO DE 104 QUESTÕES
1. Qual o número máximo de testemunhas de acusação do rito ordinário?
De acordo com o art. 401 do Código de Processo Penal, Oito.
2. O que é aditamento objetivo da denúncia?
Art. 384 do Código de Processo Civil,
3. Quais os sistemas processuais são historicamente reconhecidos no
mundo?
Modelo inquisitorial/ inquisitivo, modelo acusatório e o modelo misto.
4. Qual o órgão decide um conflito de competência entre um Juiz da comarca
de Feira de Santana e um Juiz federal de Feira de Santana?
O Superior Tribunal de Justiça.
5. Diferencie Suspensão Condicional do processo de transação penal.
A suspensão condicional do processo, art. 89 do Código de Processo Penal, tem
como condição que a pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano.
6. Cite 5 atos investigativos que são cabíveis no IP e é desnecessária a
autorização judicial.
Determinar, se for o caso, que seja feito exame de delito, apreender objetos, ouvir o
ofendido e averiguar a vida pregressa do indiciado. Art. 6° do Código de Processo
Penal.
7. Quem decide conflito de competência entre um Juiz federal da Bahia e o
TJ/BA?
O Superior Tribunal de Justiça.
8. Diferencie suspensão condicional do processo e suspensão condicional da
pena.
A suspensão condicional do processo, art. 89 do Código de Processo Penal, tem
como condição que a pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano. Já a
suspensão condicional da pena pressupõe a condenação da pessoa.
9. Segundo o CPP, o que deve conter na exordial acusatória?
Art. 41 do Código de Processo Penal, deve conter a exposição do fato criminoso, a
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando for preciso, o rol das testemunhas.
10. Cite 3 formas de instauração do IP.
Art. 5° do Código de Processo Penal, portaria (ex officio), auto de prisão em
flagrante e requerimento do ofendido (ou representante legal).
11. Cite 5 diligências investigativas cabíveis no IP.
Art. 6° do Código de Processo Penal, determinar, se for o caso, que seja feito
exame de delito, apreender objetos, ouvir o ofendido e averiguar a vida pregressa
do indiciado.
12. Cite 8 princípios aplicáveis ao processo penal.
Princípio da Obrigatoriedade da Ação Penal Pública, Princípio da Indisponibilidade
da Ação Penal Pública, Princípio da Intranscendência da Ação Penal, Princípio da
Oficialidade, Princípio da Oficiosidade, Princípio do Contraditório e Ampla Defesa.
13. Quem decide conflito de atribuições entre Promotor de justiça de Ilhéus e
o Promotor de Justiçade Itabuna?
Procuradoria Estadual da Bahia.
14. Qual o órgão da Polícia Federal equivale ao chefe de polícia?
Ministério da justiça e segurança pública.
15. Qual o órgão da Polícia Estadual equivale ao chefe de polícia?
Secretaria de Segurança Pública.
16. O que é testemunha referida?
Uma testemunha que foi menciona apor outra testemunha já ouvida em juízo.
17. Qual a lei aplicável para processar usuário de drogas?
18. Indique as exceções ao princípio da oficiosidade no processo penal
brasileiro.
Não se pode falar do princípio da oficiosidade na fase investigativa.
19. Quais os atos possuem cláusula de reserva de jurisdição segundo o STF?
Busca de apreensão em asilo inviolável, medidas cautelares prisionais ou diversas e
interceptação telefônica/ telemática.
20. Quem decide conflito entre o Promotor de Justiça de barreiras e o
Ministério Público do Distrito Federal?
Conselho Nacional do Ministério Público.
21. Cite 2 princípios que englobam o juiz no processo penal.
22. Qual o órgão do MPE atua em divergência do juiz de direito e do promotor
de justiça?
O Superior Tribunal de Justiça.
23. Qual o número de testemunhas do rito sumário?
Cinco.
24. Qual o número de peritos oficiais de uma investigação?
Dois. Art. 159 do Código de Processo Penal.
25. Que coisas não podem ser restituídas depois da apreensão?
Art. 119 do Código de Processo Penal. O produto e o instrumento do crime, salvo se
pertencerem à vítima ou terceiro de boa-fé.
26. Cite 5 características do IP.
Escrito, sigiloso, oficialidade, discricionariedade, dispensabilidade, indisponibilidade.
27. Em que hipóteses legais pode-se ouvir a testemunha por
videoconferência?
Art. 222, § 3° e art. 185, § 2° do Código de Processo Penal, caso a testemunha
more fora da jurisdição do juiz e caso ela esteja presa.
28. Cite o número de testemunhas no rito ordinário.
Oito testemunhas arroladas pela acusação e oito pela defesa (art. 401 do Código de
Processo Penal).
29. Cite 4 tipos de arquivamento.
Arquivamento expresso, explícito, direto e legal.
30. O que é o aditamento subjetivo da inicial acusatória?
31. O que é o aditamento objetivo da inicial acusatória?
32. Quando a inicial acusatória será denúncia e quando a inicial acusatória
será queixa?
Quando for ação penal pública a inicial acusatória será denúncia e quando for ação
penal privada será queixa.
A inicial acusatória pode ser a denúncia (ação pública de iniciativa pública) ou a
queixa-crime (ação pública de iniciativa privada).
33. O que é preciso constar na inicial acusatória?
Art. 395 do Código de Processo Penal, ação penal sustentável, plausível, que tenha
justa causa.
34. Quais testemunhas não impactam no número de testemunhas a arrolar?
Art. 209, § 2° do Código de Processo Penal, as que nada souberem que interesse à
decisão da causa.
35. Quais testemunhas são ouvidas por termos de declaração?
36. Quais os motivos que justificam o indeferimento do requerimento de
instauração do inquérito policial?
A lei não especifica quais são as hipóteses de indeferimento, mas esses devem ser
fatos manifestamente expressos.
37. O que se pode fazer diante do indeferimento do requerimento de
instauração do inquérito policial?
“Art. 5º § 2 o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia. ” Esse dispositivo diz que cabe recurso
administrativo inominado ao chefe de polícia, quanto ao ato de indeferimento/
requerimento de instauração de inquérito policial. Logo, se cabe recurso, cabe
indeferimento. Quem irá definir se o IP será indeferido ou não é o chefe de polícia,
posição essa que não existe mais no Brasil, sendo uma função exercida pela
Superintendência da Polícia Federal, na esfera federal, ao passo que na esfera
estadual depende, podendo ser a Secretaria de Segurança Pública ou o Delegado
Chefe da Polícia Civil. Vai depender da organização interna de cada
estado-membro.
38. Qual a função do inquérito policial?
Procedimento administrativo preparatório destinado a elucidar um fato
hipoteticamente delituoso, com todas as suas circunstâncias, apresentando os
possíveis elementos de autoria e de existência de crime.
39.O inquérito policial deverá ser presidido por quem?
Delegado de polícia civil ou federal que terá que ser bacharel em direito,
ingressando na carreira através de concurso público de provas e títulos (art. 37 c/c
art. 144, CF/88).
40. Quem são os legitimados para a ação penal a quem se destina o inquérito
policial?
41.Qual o sigilo do inquérito policial e qual a sua função?
(art. 20 e 201, § 6º do CPP, art. 7º, XIV, Lei 8906/94 e Súmula Vinculante 14): a
autoridade policial deve dar o sigilo necessário para proteger a investigação e o
investigado. Esse sigilo é um sigilo externo para que a população não saiba de fatos
desnecessários. Internamente defensor deve ter acesso à investigação que já está
documentada nos autos, no interesse do seu cliente.
42. Indique 2 atos do inquérito policial que precisam de sigilo até mesmo
interno.
43. A quem se destina a dispensabilidade do inquérito policial e a quem não se
destina?
A característica da dispensabilidade se refere aos titulares da ação penal, ou seja,
tanto o MP quanto a vítima podem dispensar a ação penal, ao passo em que a
característica de indisponibilidade se refere à autoridade policial.
44. Porque o inquérito policial, embora indisponível, é discricionário?
Uma vez iniciado, o inquérito policial é indisponível, a autoridade policial é livre para
seguir a sua linha investigatória (discricionariedade).
45. Qual o ato de instauração da Ação Penal Publica Incondicionada?
Portaria (ex officio), Auto de prisão em flagrante, Requerimento do ofendido.
46. Indique os atos de instauração do Inquérito Policial.
Portaria, auto de prisão em flagrante, requerimento do ofendido (ou representante
legal), requisição do Ministério Público ou autoridade judiciária.
O inquérito policial pode começar: de ofício, por portaria ou auto de prisão em
flagrante; requisição do Ministério Público ou do Juiz; por requerimento da vítima;
mediante representação do ofendido.
47. Deverão ser lavradas quantas cópias do auto de prisão em flagrante? Para
quem serão encaminhadas estas cópias?
Deve encaminhar cópias do APF para o juiz, para o Ministério Público e para o
advogado. Três cópias.
48. Quais as hipóteses de flagrante?
São nove as espécies de flagrante: facultativo, obrigatório, próprio, impróprio,
presumido, preparado, forjado, esperado e prorrogado.
49. Quais são os atos que constituem o flagrante?
50. No flagrante, o que a polícia pode fazer em caso de ação penal privada e o
que não poderá fazer?
Nos crimes de ação penal privada, o flagrante só poderá ser lavrado se a vítima
autorizar, mas o auto de prisão em flagrante deve ser efetuado independentemente
disso. Após o APF, caso a vítima não deseje a persecução, ela se encerra nesse
exato momento.
51. Conforme a doutrina, a quem se destina a requisição do Ministro da
Justiça?
52. Nos casos de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, o
que é preciso para que seja lavrado o auto de prisão em flagrante?
O inquérito policial também pode ser instaurado por auto de prisão em flagrante e
nesse caso todo e qualquer tipo de ação penal, o crime pode ter prisão em
flagrante, mas se for um crime de ação penal pública condicionada ou de ação
penal privada, só poderá ter lavratura do flagrante se a vítima autorizar. Obs.: Nos
crimes de ação penal privada, o flagrante só poderá ser lavrado se a vítima
autorizar, mas o auto de prisão em flagrante deve ser efetuado independentemente
disso. Após o APF, caso a vítima não deseje a persecução, ela se encerra nesse
exato momento.
53. Nos casos de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, o
que é preciso para se iniciar o inquérito policial?
No caso de ação penal privada, o inquérito policial pode se iniciar com o
requerimento do ofendido ou do seu representante legal. No caso de açãopenal
pública condicionada, através Requisição do MP ou Autoridade Judicial,
Representação do Ofendido ou Requisição do Ministro da Justiça.
54. Em que hipótese é imperioso o exame de corpo de delito?
55. Em que hipótese a prova testemunhal substitui a prova pericial?
56. Quando não é preciso se submeter à identificação criminal?
57. Cite hipóteses em que, ainda que exista identificação civil, será preciso a
identificação criminal?
58. Em que hipóteses os bens poderão ser restituídos?
59. A quem será encaminhado o pedido de restituição de bem apreendido?
60. Qual o ato de encerramento do inquérito policial?
O encerramento do inquérito policial se dá através de um documento chamado de
relatório.
61. O que o delegado poderá fazer no relatório?
Artigo 10 do Código de Processo Penal. A autoridade fará minucioso relatório do
que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. No relatório poderá a
autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o
lugar onde possam ser encontradas. Quando o fato for de difícil elucidação, e o
indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos,
para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.”
62. Qual o prazo para que o inquérito policial seja concluído na esfera
estadual?
Com o indivíduo preso: 10 dias (não cabe dilação. Com o indivíduo solto: 30 dias,
com possível dilação.
63. Qual o prazo para que o inquérito policial seja concluído na esfera federal?
Com o indivíduo preso: 15 dias (possível uma dilação por apenas mais 15 dias,
desde que devidamente fundamentada, requerida e autorizada pelo MP). Com o
indivíduo solto: 30 dias (possível dilação).
64. Qual o prazo para que o inquérito policial seja concluído na lei de drogas?
Com o indivíduo preso: 30 dias (possível dilação uma vez, por apenas mais 30
dias). Com o indivíduo solto: 90 dias (possível dilação uma vez por apenas mais 90
dias)
65. Qual o prazo para que o inquérito policial seja concluído na lei dos crimes
contra a economia popular?
Indivíduo preso ou solto: 10 dias sem dilação.
66. Quando o juiz se torna prevento?
O juiz que decidir a medida cautelar na fase investigativa será o juiz prevento para
futura ação penal (é o que diz o art. 75, §único e art. 83). Entretanto, alguns autores
entendem de maneira divergente, com a tese de que o juiz que decide a medida
cautelar deveria se tornar o juiz impedido para julgar futura ação penal e não o juiz
prevento por conta da parcialidade que esse juiz passa a ter.
67. Qual a consequência da renúncia ao direito de queixa do ofendido nas
hipóteses de Ação penal privada?
Extinção da punibilidade do agente.
68. Qual o prazo que o ofendido tem para oferecer a queixa?
6 meses contados a partir da data em que a vítima soube quem era o autor do fato
delituoso –art. 107, IV, CP
68. Qual o prazo que o ofendido tem para oferecer a queixa?
Prazo decadencial de 6 meses a partir da ciência da autoria do delito
69. Qual o prazo do MP para atuar ao receber o inquérito policial na Ação
penal pública incondicionada e na ação penal pública condicionada à
representação do ofendido e requisição do ministro da justiça?
Prazo de 5 dias se o indivíduo estiver preso e 15 se estiver solto
70. O que é preciso ocorrer para que o promotor de justiça requisite novas
diligências, estando o indivíduo solto ou preso?
71. O que é preciso para que o inquérito policial seja arquivado?
O arquivamento do inquérito policial somente se dará por decisão da autoridade
judiciária. É ato do juiz, que determinará o arquivamento de forma motivada
somente se houver pedido do Ministério Público que é o titular da ação penal
pública
72. Quando é possível ocorrer o desarquivamento do inquérito policial?
Quando o arquivamento ocorrer por falta de elementos da justa causa e surgirem
novas provas.
73. Como se dá o arquivamento legal/explícito do IP?
Ocorrerá arquivamento do inquérito quando o membro do Ministério Público não
entender estarem presentes os elementos para a propositura da ação
74. O que é o arquivamento implícito?
Quando ocorre o silêncio do MP e do judiciário diante de um fato supostamente
delituoso.
75. Arquivamento originário depende de homologação?
Não. Nesses casos, o arquivamento já sai do MP homologado.
76. Quem resolve o conflito de competência entre o juiz federal de salvador e o
juiz federal de vitória da conquista?
TRF.
77. Quem resolve o conflito de competência entre o juiz estadual de salvador e
o juiz estadual de Amélia Rodrigues?
TJ.
78. Quem resolve o conflito de competência entre o juiz estadual de salvador e
o juiz federal de salvador?
STJ.
79. Quem resolve o conflito de competência entre o juiz federal de ilhéus e o
juiz federal de Aracaju?
STJ.
80. Quem resolve o conflito de competência entre o Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia e o TRF1?
STJ*
81. Quem resolve o conflito de competência entre o STJ e o TST?
STF.
82. Quem resolve o conflito de atribuições entre o promotor de justiça de
Salvador e promotor de justiça de Salvador?
PGJ.
83. Quem resolve o conflito de atribuições entre o promotor de justiça de
Salvador e o promotor de justiça de Feira de Santana?
PGJ.
84. Quem resolve o conflito de atribuições entre Procurador da República de
Salvador e Procurador da república de Salvador?
PGR
85. Quem resolve o conflito de atribuições entre Procurador da República de
Salvador e Procurador da república de Feira de Santana?
PGR
86. Quem resolve o conflito de atribuições entre Procurador da República da
Bahia e Procurador da república de Sergipe?
CCR
87. Quem resolve o conflito de atribuições entre Promotor de justiça de
Juazeiro e Promotor de Justiça de Petrolina?
STF
88. Quem resolve o conflito de atribuições entre Promotor de justiça de
Salvador e Procurador da República de Salvador?
STF
89. O que é o arquivamento indireto?
Quando há um conflito sem solução entre o juiz e o MP
90. O termo circunstanciado se aplica a quais hipóteses?
Se aplica nos casos de infrações penais de menor potencial ofensivo
91. Para que órgão o termo circunstanciado será encaminhado após
finalizado?
Será encaminhado aos Juizados Especiais Criminais
92. Qual o número de testemunhas, tratando-se do rito do júri, na fase inicial?
8.
93. Qual o número de testemunhas, tratando-se do rito de entorpecentes?
5.
94. O que ocorre se o ofendido decide não aditar sua queixa?
Ocorre uma renúncia tácita e, consequentemente, a extinção da punibilidade.
102. Quais são as polícias judiciárias?
São os bacharéis em direito e concursados.
103. Quais são as polícias ostensivas?
Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Polícia Ferroviária e Polícia Marítima.

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