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Anne Karolyne Morato – P3 Doenças Prevalentes AIDPI: Objetivo: → Estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. → Diminuir a morbidade e a mortalidade de crianças entre 2 meses e 5 anos. → NÃO pretende estabelecer o diagnostico especifico de uma determinada doença. → Identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e a classificação adequada do quadro. → Triagem rápida para: Encaminhamento urgente a um hospital. Tratamento ambulatorial. Orientação para cuidados e vigilância no domicilio. Sinais Gerais de Perigo: → A criança não consegue beber nem mamar no peito; → A criança vomita tudo o que ingere; → A criança teve convulsões ou movimentos anormais (< 72 horas); → A criança está letárgica ou inconsciente; → A criança apresenta tempo de enchimento capilar (.> 2 segundos); → A criança apresenta batimento de asa de nariz e/ou gemência. OBS: Uma criança que apresente qualquer sinal geral de perigo necessita ser urgentemente assistida: completar imediatamente a avaliação, administrar o tratamento indicado prévio à referencia e referir urgentemente ao hospital. Avaliar e Classificar: → Tosse ou dificuldade de respirar; → Sibilância; → Diarreia; → Febre; → Problema de ouvido; → Dor de garganta; → Estado nutricional e palidez palmar. Habilidades clínicas Anne Karolyne Morato – P3 Tosse ou dificuldade para respirar: O que perguntar? → Há quanto tempo? → A criança tem sibilância? Se a resposta for SIM: → Observar/determinar: 1. Contar a FR em 1 minuto. 2. Se há tiragem subcostal. 3. Se há estridor ou sibilância. OBS: A CRIANÇA DEVE ESTAR TRANQUILA! Idade Definição de respiração rápida 2 – 12 meses 50 ou +/minuto 1 – 5 anos 40 ou +/minuto Anne Karolyne Morato – P3 Sibilância: O que perguntar? → Há quanto tempo? → Primeira crise? → Está em uso de broncodilatador adequadamente há 24 horas? Se a resposta for SIM: → Observar/determinar: 1. Nível de consciência da criança. 2. Se há sibilância. 3. Se há estridor em repouso. 4. Grau de dificuldade para respirar: tiragem subcostal/universal. 5. FR em minuto. 6. Se possível, a saturação de O². OBS: A CRIANÇA DEVE ESTAR TRANQUILA! Anne Karolyne Morato – P3 Diarreia: O que perguntar? → Há quando tempo? → Há sangue nas fezes? Se a resposta for SIM: → Observar/determinar: 1. A condição geral da criança. a. Letárgica ou inconsciente? b. Inquieta ou irritada? 2. Se os olhos estão fundos. 3. Oferecer líquidos a criança. a. Não consegue beber ou bebe muito mal? b. Bebe avidamente, com sede? 4. Sinal da prega: a pele volta ao estado anterior. a. Muito lentamente (+ de 2 segundos?) b. Lentamente (entre 1 e 2 segundos?) ATENÇÃO: • TODAS AS CRIANÇAS COM DIARREIA SÃO CLASSIFICADAS QUANTO AO SEU ESTADO DE HIDRATAÇÃO. • CASO A CRIANÇA TENHA TIDO DIARREIA POR 14 DIAS OU MAIS, CLASSIFIQUE COMO DIARREIA PERSISTENTE. • CASO A CRIANÇA APRESENTE SANGUE NAS FEZES, CLASSIFIQUE COMO DISENTERIA. Anne Karolyne Morato – P3 Manejo da criança com diarreia: Anne Karolyne Morato – P3 Febre: Avaliar a febre: → A criança tem o sinal principal (febre) se: Tem uma história de febre; Está quente ao toque; Tem a temperatura axilar de 37,5ºC ou mais. OBS: TODO PACIENTE COM DOENÇA FALCIFORME QUE APRESENTE FEBRE DEVE SER REFERIDO PARA UNIDADE HOSPITALAR. Anne Karolyne Morato – P3 Problema de ouvido: O que perguntar? → A criança está com algum problema de ouvido? → Há secreção no ouvido? Se sim, há quanto tempo? OBSERVAR SE HÁ SECREÇÃO PURULENTA NO OUVIDO PALPE E OBSERVE PARA DETERMINAR SE HÁ TUMEFAÇÃO E/OU VERMELHIDÃO DOLOROSA ATRAS DO OUVIDO. Anne Karolyne Morato – P3 Dor de garganta: Avaliar a dor de garganta: → Se há sinais gerais de perigo; → Presença de gânglios cervicais; → Alteração ao exame da orofaringe. Anne Karolyne Morato – P3 Estado nutricional e palidez palmar: Avaliar e classificar: → A criança pode sofrer emagrecimento acentuado (marasmo); → A criança pode desenvolver edema (kwashiokor); → Pode estar associado edema com emagrecimento acentuado (kwashiokor-marasmático). Observar: → Se há emagrecimento acentuado visível; → Existe atrofia muscular nos ombros, braços, nádegas e pernas; → É possível ver facilmente o contorno das costelas; → O quadril parece pequeno se comparado ao tórax e ao abdome; → Há escassez de gorduras nas nádegas, com a criança de perfil; → Presença de palidez palmar; → Verificar crescimento.
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