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Histologia do Intestino Grosso 1 🔬 Histologia do Intestino Grosso Ross - Histologia (Texto e Atlas) →O intestino grosso compreende o ceco com o seu apêndice vermiforme, o cólon, o reto e o canal anal. →O cólon é ainda subdividido, de acordo com sua localização anatômica, em cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide. →Cólon dividido em 4 camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa →As quatro camadas características do canal alimentar estão presentes em toda a sua extensão. As tênias do cólon são vistas como três faixas igualmente espaçadas, espessas e estreitas na camada longitudinal externa da muscular externa. São particularmente visíveis no ceco e no cólon, mas estão ausentes no reto, no canal anal e no apêndice vermiforme As saculações do cólon são dilatações visíveis entre as tênias na superfície externa do ceco e do cólon Os apêndices omentais do cólon consistem em pequenas projeções adiposas da serosa, observadas na superfície externa do cólon. Mucosa: → superfície “lisa” desprovida de pregas circulares e de vilosidades Histologia do Intestino Grosso 2 epitélio simples colunar OBS: As principais funções do intestino grosso consistem na absorção de eletrólitos e água e na eliminação dos alimentos e resíduos não digeridos. A principal função das células absortivas colunares consiste na reabsorção de água e eletrólitos. A morfologia das células absortivas é essencialmente idêntica à dos enterócitos do intestino delgado. A reabsorção é realizada pelo mesmo sistema de transporte impulsionado pela bomba de Na+/K+ ativada por ATPase, conforme descrito para o intestino delgado. → Todas as células epiteliais intestinais no intestino grosso originam se de uma única população de células tronco. → Células das criptas intestinais: Células caliciformes: Bem abundantes. Contêm grânulos que secretam muco, importante para lubrificação e compactação das fezes; Células absortivas: Menos abundantes que no delgado e apresentam microvilosidades curtas e irregulares; Células tronco; Células enteroendócrinas: São raras Lâmina Própria: →A camada de colágeno, formada por uma camada espessa de colágeno e proteoglicanos situada entre a lâmina basal do epitélio e a dos capilares venosos absortivos fenestrados. → A bainha de fibroblastos pericriptais constitui uma população de fibroblastos bem desenvolvidos. Essas células sofrem mitose imediatamente abaixo da base da glândula intestinal, adjacente às células tronco encontradas no epitélio Histologia do Intestino Grosso 3 →O GALT é contínuo com o do íleo terminal e é mais desenvolvido no intestino grosso → Vasos linfáticos. Em geral, não há vasos linfáticos no centro da lâmina própria, entre as glândulas intestinais, e tampouco há vasos linfáticos que se estendam em direção à superfície luminal do intestino grosso Muscular Externa: →a camada externa da muscular externa está parcialmente condensada em faixas longitudinais proeminentes de músculo, denominadas tênias do cólon →os feixes de músculo das tênias do cólon penetram na camada circular interna de músculo a intervalos irregulares ao longo da extensão e da circunferência do cólon. Essas descontinuidades na muscular externa possibilitam a contração independente de segmentos do cólon, que promovem a formação das saculações do cólon na parede colônica. →A muscular externa do intestino grosso produz dois tipos principais de contração: a segmentação e o peristaltismo. A segmentação ocorre localmente e, portanto, não promove a propulsão do conteúdo. O peristaltismo promove o movimento da massa distal do conteúdo colônico. Os movimentos peristálticos de massa ocorrem de modo infrequente; nos indivíduos saudáveis, eles costumam ocorrer 1 vez/dia para esvaziar a parte distal do cólon. Submucosa e Serosa: → A submucosa do intestino grosso é similar à descrição geral já feita. Quando o intestino grosso está diretamente em contato com outras estruturas (como ocorre em grande parte de sua superfície posterior), a sua camada externa é formada por uma adventícia; nos demais locais, no entanto, a camada externa consiste em uma serosa típica. Ceco e Apêndice: → o ceco forma uma bolsa em fundo cego em posição imediatamente distal à papila ileal; →o apêndice é uma extensão digitiforme fina dessa bolsa.; rico em nódulos linfóides → a histologia do ceco é muito semelhante àquela do restante do cólon. → diferença entre o apêndice e o cólon é a existência de uma camada uniforme de músculo na muscular externa. Histologia do Intestino Grosso 4 →a característica mais proeminente do apêndice é o grande número de nódulos linfáticos que se estendem na submucosa. Reto e Canal Anal: → o reto é a porção distal dilatada do canal alimentar pregas transversais do reto → a mucosa do reto é muito parecida com a do restante do cólon distal e apresenta glândulas intestinais tubulares retas com numerosas células caliciformes. → a parte superior do canal anal contém pregas longitudinais, denominadas colunas anais. As depressões entre as colunas anais são denominadas seios anais. Dividido em TRÊS zonas: A zona colorretal, encontrada no terço superior do canal anal, contém epitélio simples colunar, com características idênticas àquelas observadas no reto Zona anal de transição (ZAT), que ocupa o terço médio do canal anal. Representa uma transição entre o epitélio simples colunar da mucosa retal e o epitélio estratificado pavimentoso da pele perianal. A ZAT tem um epitélio estratificado colunar interposto entre o epitélio simples colunar e o epitélio estratificado pavimentoso, que se estende até a zona cutânea do canal anal A zona pavimentosa, encontrada no terço inferior do canal anal. É revestida por epitélio estratificado pavimentoso, que é contínuo com o da pele perianal. Histologia do Intestino Grosso 5 → as glândulas anais estendem se para dentro da submucosa e até mesmo na muscular externa. Essas glândulas tubulares retas e ramificadas secretam muco na superfície anal através de ductos revestidos por epitélio estratificado colunar. →Não há tênias do cólon no reto; a camada longitudinal da muscular externa forma um folheto uniforme. → A muscular da mucosa desaparece aproximadamente no nível da ZAT, em que a camada circular da muscular externa sofre espessamento, formando o músculo esfíncter interno do ânus. →O músculo esfíncter externo do ânus é formado por músculo estriado do assoalho pélvico. Resumo: Histologia do Intestino Grosso 6