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e-book Dicas para redação de Relatórios de Pesquisa Mineral

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e-book
Dicas para redação de
Relatórios de Pesquisa Mineral
2
Introdução
Para a maioria dos geólogos, trabalhos de campo e ou laboratórios são as melhores 
etapas de suas atividades. Mas, concluídas estas etapas vem outra tão importante quanto, 
que consiste em converter toda essa informação em textos, o que para estes mesmos 
profissionais, é a etapa mais penosa, pois, muitas vezes, falta a veia literária e a técnica 
de redação. 
Para aprovação de um relatório de pesquisa, é crucial que os textos estejam claros e 
objetivos, que ressaltem os conteúdos mais importantes sem ser prolixo. Devemos tomar 
cuidado com o uso de estilos regionais, com a precisão dos termos técnicos, com o 
emprego das “traduções livres”, etc. 
Imagine todo o esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de teores 
e demais fases da pesquisa mineral. Seria muito tempo, dinheiro e esforço perdido se 
esses dados técnicos precisos não fossem colocados de forma correta no relatório para 
sua aprovação. 
27
Motivos de reprovação do 
Relatório de Pesquisa Mineral
05
28
Os Relatórios em pesquisa mineral, que são submetidos aos órgãos governamentais 
competentes, por vezes, apesar de deter conteúdo com comprovada e suficiente atividade 
de pesquisa em campo, não conseguem a aprovação.
Diversas são as causas pelas quais os relatórios técnicos de atividades de pesquisa, 
não são bem elaborados e, por consequência, não atingem seu objetivo proposto, qual 
seja, sua aprovação. Muitas vezes um profissional com grande conhecimento técnico, 
não consegue retratar o que foi visto em campo e foi diagnosticado por análises, sejam 
químicas, físicas ou de quaisquer outras naturezas, em seu relatório. Diversas são as 
causas e estatísticas elaboradas em 2015 (ZIMMERMANN, 2015), retratam o seguinte 
cenário de causas principais para o insucesso:
e-book
Dicas para redação de
Relatórios de Pesquisa Mineral
2
Introdução
Para a maioria dos geólogos, trabalhos de campo e ou laboratórios são as melhores 
etapas de suas atividades. Mas, concluídas estas etapas vem outra tão importante quanto, 
que consiste em converter toda essa informação em textos, o que para estes mesmos 
profissionais, é a etapa mais penosa, pois, muitas vezes, falta a veia literária e a técnica 
de redação. 
Para aprovação de um relatório de pesquisa, é crucial que os textos estejam claros e 
objetivos, que ressaltem os conteúdos mais importantes sem ser prolixo. Devemos tomar 
cuidado com o uso de estilos regionais, com a precisão dos termos técnicos, com o 
emprego das “traduções livres”, etc. 
Imagine todo o esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de teores 
e demais fases da pesquisa mineral. Seria muito tempo, dinheiro e esforço perdido se 
esses dados técnicos precisos não fossem colocados de forma correta no relatório para 
sua aprovação. 
33
Então, fica a dica
Conduza o texto de forma a obter um produto final claro, preciso e 
conciso, para colocar em evidência não apenas o que sabe, mas 
também o que sabe fazer com o conhecimento“
28
Os Relatórios em pesquisa mineral, que são submetidos aos órgãos governamentais 
competentes, por vezes, apesar de deter conteúdo com comprovada e suficiente atividade 
de pesquisa em campo, não conseguem a aprovação.
Diversas são as causas pelas quais os relatórios técnicos de atividades de pesquisa, 
não são bem elaborados e, por consequência, não atingem seu objetivo proposto, qual 
seja, sua aprovação. Muitas vezes um profissional com grande conhecimento técnico, 
não consegue retratar o que foi visto em campo e foi diagnosticado por análises, sejam 
químicas, físicas ou de quaisquer outras naturezas, em seu relatório. Diversas são as 
causas e estatísticas elaboradas em 2015 (ZIMMERMANN, 2015), retratam o seguinte 
cenário de causas principais para o insucesso:
29
Interpretação de análises químicas e físicas inseridas de modo a não se chegar em 
conclusão alguma ou deixando o analista do relatório confuso sobre a conclusão obtida;
Técnica incorreta de elaboração do relatório com texto mal redigido levando a 
interpretações dúbias ou interpretações incorretas do que está disposto no relatório;
Atividade de campo efetuada de modo a não englobar toda a área ou não retratada de 
forma coerente levando a interpretações dúbias sobre sua caminhamento em campo;
Interpretação incorreta das legislações vigentes (prazos, entes a ser enviados, conteúdo 
legal em vigor).
Inserção de informações em relatório que não agregam nada em conteúdo (geologia 
regional exagerada, fitofisionomia, clima...), resumindo, não seja prolixo.
32%
26%
24%
10%
8%
Obs.: Dados de pesquisa não divulgados pelo DNPM
2
Introdução
Para a maioria dos geólogos, trabalhos de campo e ou laboratórios são as melhores 
etapas de suas atividades. Mas, concluídas estas etapas vem outra tão importante quanto, 
que consiste em converter toda essa informação em textos, o que para estes mesmos 
profissionais, é a etapa mais penosa, pois, muitas vezes, falta a veia literária e a técnica 
de redação. 
Para aprovação de um relatório de pesquisa, é crucial que os textos estejam claros e 
objetivos, que ressaltem os conteúdos mais importantes sem ser prolixo. Devemos tomar 
cuidado com o uso de estilos regionais, com a precisão dos termos técnicos, com o 
emprego das “traduções livres”, etc. 
Imagine todo o esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de teores 
e demais fases da pesquisa mineral. Seria muito tempo, dinheiro e esforço perdido se 
esses dados técnicos precisos não fossem colocados de forma correta no relatório para 
sua aprovação. 
33
Então, fica a dica
Conduza o texto de forma a obter um produto final claro, preciso e 
conciso, para colocar em evidência não apenas o que sabe, mas 
também o que sabe fazer com o conhecimento“
4
Escreva bem!
É importante saber se expressar na forma textual
• Correção gramatical
• Correção ortográfica
• Problemas de coerência: concatenação de ideias, numa abordagem sequencial, 
didática
• Pense no esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de 
teores e demais fases da pesquisa mineral
• Quão ruim é se esses dados precisos, com qualidade técnica, não forem colocados de 
forma correta no relatório?
• Escreva um texto simples, direto e preciso
29
Interpretação de análises químicas e físicas inseridas de modo a não se chegar em 
conclusão alguma ou deixando o analista do relatório confuso sobre a conclusão obtida;
Técnica incorreta de elaboração do relatório com texto mal redigido levando a 
interpretações dúbias ou interpretações incorretas do que está disposto no relatório;
Atividade de campo efetuada de modo a não englobar toda a área ou não retratada de 
forma coerente levando a interpretações dúbias sobre sua caminhamento em campo;
Interpretação incorreta das legislações vigentes (prazos, entes a ser enviados, conteúdo 
legal em vigor).
Inserção de informações em relatório que não agregam nada em conteúdo (geologia 
regional exagerada, fitofisionomia, clima...), resumindo, não seja prolixo.
32%
26%
24%
10%
8%
Obs.: Dados de pesquisa não divulgados pelo DNPM
30
Para uma atividade de Pesquisa Mineral, a qual é premissa para uma atividade de lavra 
via concessão de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), alguns 
passos devem ser dados para que estágios sejam atingidos. Deve-se requerer a área 
alvo, elaborar um bom Plano de Pesquisa Mineral – que será alvo de aprovação do DNPM 
– comunicar seu início de pesquisa, executar as atividades em campo com a anuência 
do superficiário para, por fim, elaborar um relatório de pesquisa.
Este relatório pode ser 
parcial, solicitando prorrogação de prazo para a pesquisa, ou final, ensejando o final da 
pesquisa propriamente dita. Outra forma de se pesquisar, após a fase de autorização de 
pesquisa, propriamente dita, são os Alvarás Especiais, submetidos à aprovação do Diretor 
Geral do DNPM.
A atividade de pesquisa é algo complexo e que deve concluir por algo simples, porém 
completo. A forma de se chegar a este fim é de suma importância para que o minerador 
possa atingir seus objetivos propostos, quais sejam, as aprovações de seus relatórios 
submetidos aos órgãos competentes, em especial ao DNPM.
33
Então, fica a dica
Conduza o texto de forma a obter um produto final claro, preciso e 
conciso, para colocar em evidência não apenas o que sabe, mas 
também o que sabe fazer com o conhecimento“
4
Escreva bem!
É importante saber se expressar na forma textual
• Correção gramatical
• Correção ortográfica
• Problemas de coerência: concatenação de ideias, numa abordagem sequencial, 
didática
• Pense no esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de 
teores e demais fases da pesquisa mineral
• Quão ruim é se esses dados precisos, com qualidade técnica, não forem colocados de 
forma correta no relatório?
• Escreva um texto simples, direto e preciso
5
• Deixe claro para o DNPM que as técnicas foram utilizadas corretamente, que os dados 
são confiáveis e que a jazida mineral foi bem descrita
• Todo o esforço de redação deve focar este item
• Evite estilos regionais. 
• Cuidado para seu texto não esconder conteúdos importantes e ressaltar o que é 
irrelevante
• Um relatório grande, com muitas páginas não é necessariamente um relatório bom
Não seja prolixo.
30
Para uma atividade de Pesquisa Mineral, a qual é premissa para uma atividade de lavra 
via concessão de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), alguns 
passos devem ser dados para que estágios sejam atingidos. Deve-se requerer a área 
alvo, elaborar um bom Plano de Pesquisa Mineral – que será alvo de aprovação do DNPM 
– comunicar seu início de pesquisa, executar as atividades em campo com a anuência 
do superficiário para, por fim, elaborar um relatório de pesquisa. Este relatório pode ser 
parcial, solicitando prorrogação de prazo para a pesquisa, ou final, ensejando o final da 
pesquisa propriamente dita. Outra forma de se pesquisar, após a fase de autorização de 
pesquisa, propriamente dita, são os Alvarás Especiais, submetidos à aprovação do Diretor 
Geral do DNPM.
A atividade de pesquisa é algo complexo e que deve concluir por algo simples, porém 
completo. A forma de se chegar a este fim é de suma importância para que o minerador 
possa atingir seus objetivos propostos, quais sejam, as aprovações de seus relatórios 
submetidos aos órgãos competentes, em especial ao DNPM.
4
Escreva bem!
É importante saber se expressar na forma textual
• Correção gramatical
• Correção ortográfica
• Problemas de coerência: concatenação de ideias, numa abordagem sequencial, 
didática
• Pense no esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de 
teores e demais fases da pesquisa mineral
• Quão ruim é se esses dados precisos, com qualidade técnica, não forem colocados de 
forma correta no relatório?
• Escreva um texto simples, direto e preciso
5
• Deixe claro para o DNPM que as técnicas foram utilizadas corretamente, que os dados 
são confiáveis e que a jazida mineral foi bem descrita
• Todo o esforço de redação deve focar este item
• Evite estilos regionais. 
• Cuidado para seu texto não esconder conteúdos importantes e ressaltar o que é 
irrelevante
• Um relatório grande, com muitas páginas não é necessariamente um relatório bom
Não seja prolixo.
6
A linguagem científica no relatório
• Sua forma deve ser aceita pelo rigor científico (geológico)
• Deve ter rigor literário que identifique imediatamente o rigor científico
• Deve permitir a compreensão pelos pares
• Não deve ter limites geográficos, mas ser universal
31 3657-5578 | 31 3657-6946 | 31 9 9355-8384
contato@institutominere.com.br
www.institutominere.com.br
5
• Deixe claro para o DNPM que as técnicas foram utilizadas corretamente, que os dados 
são confiáveis e que a jazida mineral foi bem descrita
• Todo o esforço de redação deve focar este item
• Evite estilos regionais. 
• Cuidado para seu texto não esconder conteúdos importantes e ressaltar o que é 
irrelevante
• Um relatório grande, com muitas páginas não é necessariamente um relatório bom
Não seja prolixo.
6
A linguagem científica no relatório
• Sua forma deve ser aceita pelo rigor científico (geológico)
• Deve ter rigor literário que identifique imediatamente o rigor científico
• Deve permitir a compreensão pelos pares
• Não deve ter limites geográficos, mas ser universal
7
Ao redigir, tenha sempre em mente
• Exercício de coerência e ênfase
• Foque na clareza para não confundir os objetivos
• Na simplicidade para compreensão fácil
• E na concisão para leitura ágil 
Venda seu peixe
de forma profissional e competitiva 
Abandone estilos pessoais
31 3657-5578 | 31 3657-6946 | 31 9 9355-8384
contato@institutominere.com.br
www.institutominere.com.br
6
A linguagem científica no relatório
• Sua forma deve ser aceita pelo rigor científico (geológico)
• Deve ter rigor literário que identifique imediatamente o rigor científico
• Deve permitir a compreensão pelos pares
• Não deve ter limites geográficos, mas ser universal
7
Ao redigir, tenha sempre em mente
• Exercício de coerência e ênfase
• Foque na clareza para não confundir os objetivos
• Na simplicidade para compreensão fácil
• E na concisão para leitura ágil 
Venda seu peixe
de forma profissional e competitiva 
Abandone estilos pessoais
8
Coerência
• Escreva com raciocínio lógico
• Coloque o termo mais importante no início da frase
Ex. O gabro consiste de hornblenda e labradorita
Melhor: Hornblenda e labradorita compõem o gabro
• Escalas (do geral para o detalhe, do início para o fim...)
• Definir os temas dos parágrafos, que devem ter sequência temática linear
7
Ao redigir, tenha sempre em mente
• Exercício de coerência e ênfase
• Foque na clareza para não confundir os objetivos
• Na simplicidade para compreensão fácil
• E na concisão para leitura ágil 
Venda seu peixe
de forma profissional e competitiva 
Abandone estilos pessoais
8
Coerência
• Escreva com raciocínio lógico
• Coloque o termo mais importante no início da frase
Ex. O gabro consiste de hornblenda e labradorita
Melhor: Hornblenda e labradorita compõem o gabro
• Escalas (do geral para o detalhe, do início para o fim...)
• Definir os temas dos parágrafos, que devem ter sequência temática linear
9
Use-a de forma a chamar a atenção para o que deseja. Exemplos abaixo.
A deposição de areia originou os arenitos do Paraná (ênfase em deposição)
A origem dos arenitos do Paraná se deve à deposição de areia (ênfase em origem)
Os arenitos do Paraná originaram-se pela deposição de areia (ênfase em arenitos)
No Paraná, os arenitos originaram-se por deposição (ênfase em Paraná)
Ênfase
8
Coerência
• Escreva com raciocínio lógico
• Coloque o termo mais importante no início da frase
Ex. O gabro consiste de hornblenda e labradorita
Melhor: Hornblenda e labradorita compõem o gabro
• Escalas (do geral para o detalhe, do início para o fim...)
• Definir os temas dos parágrafos, que devem ter sequência temática linear
9
Use-a de forma a chamar a atenção para o que deseja. Exemplos abaixo.
A deposição de areia originou os arenitos do Paraná (ênfase em deposição)
A origem dos arenitos do Paraná se deve à deposição de areia (ênfase em origem)
Os arenitos do Paraná originaram-se pela deposição de areia (ênfase em arenitos)
No Paraná, os arenitos originaram-se por deposição (ênfase em Paraná)
Ênfase
10
Clareza
• Escolha
as palavras certas e coloque-as na posição certa
• Evite a repetição de termos, frases e ideias
• Evite o gerúndio (ele gera ambiguidade)
• Estruture bem as frases
Ex. As camadas são siltitos e argilitos, seus fósseis indicam idades cambrianas
Melhor: Os siltitos e argilitos compõem o pacote. A ocorrência de fósseis indicam 
idades cambrianas para o conjunto.
9
Use-a de forma a chamar a atenção para o que deseja. Exemplos abaixo.
A deposição de areia originou os arenitos do Paraná (ênfase em deposição)
A origem dos arenitos do Paraná se deve à deposição de areia (ênfase em origem)
Os arenitos do Paraná originaram-se pela deposição de areia (ênfase em arenitos)
No Paraná, os arenitos originaram-se por deposição (ênfase em Paraná)
Ênfase
10
Clareza
• Escolha as palavras certas e coloque-as na posição certa
• Evite a repetição de termos, frases e ideias
• Evite o gerúndio (ele gera ambiguidade)
• Estruture bem as frases
Ex. As camadas são siltitos e argilitos, seus fósseis indicam idades cambrianas
Melhor: Os siltitos e argilitos compõem o pacote. A ocorrência de fósseis indicam 
idades cambrianas para o conjunto.
11
Escrever de forma direta, sem ser prolixo.
Ex. Um grande número de ocorrências econômicas de mineralizações de bauxita é 
encontrado na região norte do Estado do Pará.
Melhor: Um grande número de jazidas de bauxita ocorre no Estado do Pará.
Concisão
10
Clareza
• Escolha as palavras certas e coloque-as na posição certa
• Evite a repetição de termos, frases e ideias
• Evite o gerúndio (ele gera ambiguidade)
• Estruture bem as frases
Ex. As camadas são siltitos e argilitos, seus fósseis indicam idades cambrianas
Melhor: Os siltitos e argilitos compõem o pacote. A ocorrência de fósseis indicam 
idades cambrianas para o conjunto.
11
Escrever de forma direta, sem ser prolixo.
Ex. Um grande número de ocorrências econômicas de mineralizações de bauxita é 
encontrado na região norte do Estado do Pará.
Melhor: Um grande número de jazidas de bauxita ocorre no Estado do Pará.
Concisão
12
Não impor obstáculos com termos incomuns
Ex. Epístolas pretéritas, que decifram o trato com fragas de embasamento patentes 
nas serranias centrais goianas e que materializam o somatório de acontecimento 
tectônicos, custodiam-nas vários museus.
Melhor: Vários museus contém documentos antigos que descrevem as rochas 
do embasamento das regiões montanhosas da porção central de Goiás, as quais 
representam sucessivos eventos de acreção crustal.
Simplicidade
11
Escrever de forma direta, sem ser prolixo.
Ex. Um grande número de ocorrências econômicas de mineralizações de bauxita é 
encontrado na região norte do Estado do Pará.
Melhor: Um grande número de jazidas de bauxita ocorre no Estado do Pará.
Concisão
12
Não impor obstáculos com termos incomuns
Ex. Epístolas pretéritas, que decifram o trato com fragas de embasamento patentes 
nas serranias centrais goianas e que materializam o somatório de acontecimento 
tectônicos, custodiam-nas vários museus.
Melhor: Vários museus contém documentos antigos que descrevem as rochas 
do embasamento das regiões montanhosas da porção central de Goiás, as quais 
representam sucessivos eventos de acreção crustal.
Simplicidade
13
Nome de minerais no plural (para se referir a cristais ou grãos), a não ser que esteja se 
referindo à variações na substância.
“A nível de”
“Através de”
Troque “baseado em” por “em base a análises...”
Sedimento VS rocha sedimentar
“Grosseiro”...
Entre muitos outros
Abandone os vícios
12
Não impor obstáculos com termos incomuns
Ex. Epístolas pretéritas, que decifram o trato com fragas de embasamento patentes 
nas serranias centrais goianas e que materializam o somatório de acontecimento 
tectônicos, custodiam-nas vários museus.
Melhor: Vários museus contém documentos antigos que descrevem as rochas 
do embasamento das regiões montanhosas da porção central de Goiás, as quais 
representam sucessivos eventos de acreção crustal.
Simplicidade
13
Nome de minerais no plural (para se referir a cristais ou grãos), a não ser que esteja se 
referindo à variações na substância.
“A nível de”
“Através de”
Troque “baseado em” por “em base a análises...”
Sedimento VS rocha sedimentar
“Grosseiro”...
Entre muitos outros
Abandone os vícios
14
Não custa 
lembrar: escala, 
coordenadas e 
datum
Texto legível e bem dimensionado
Restrinja-se ao tema do texto
Sempre prefira escalas gráficas
Em mapas
13
Nome de minerais no plural (para se referir a cristais ou grãos), a não ser que esteja se 
referindo à variações na substância.
“A nível de”
“Através de”
Troque “baseado em” por “em base a análises...”
Sedimento VS rocha sedimentar
“Grosseiro”...
Entre muitos outros
Abandone os vícios
14
Não custa 
lembrar: escala, 
coordenadas e 
datum
Texto legível e bem dimensionado
Restrinja-se ao tema do texto
Sempre prefira escalas gráficas
Em mapas
15
O objetivo é a 
agilidade de leitura
Faça-os bem desenhados
Valorize os dados, não o entorno
Atenção nos eixos (densidade e tamanho 
dos valores)
Em gráficos
16
Facilite a leitura de 
grupos de dados
Deve ser simples
Deve ser auto-explicativa
Deve ser completa
Deve conter dados precisos
Em tabelas
15
O objetivo é a 
agilidade de leitura
Faça-os bem desenhados
Valorize os dados, não o entorno
Atenção nos eixos (densidade e tamanho 
dos valores)
Em gráficos
16
Facilite a leitura de 
grupos de dados
Deve ser simples
Deve ser auto-explicativa
Deve ser completa
Deve conter dados precisos
Em tabelas
17
Devem mostrar 
claramente seu 
objetivo
Evite desperdício de espaço
Não há necessidade de moldura
! Cuidado com o foco
Em imagens
16
Facilite a leitura de 
grupos de dados
Deve ser simples
Deve ser auto-explicativa
Deve ser completa
Deve conter dados precisos
Em tabelas
17
Devem mostrar 
claramente seu 
objetivo
Evite desperdício de espaço
Não há necessidade de moldura
! Cuidado com o foco
Em imagens
18
Dicas Importantes
17
Devem mostrar 
claramente seu 
objetivo
Evite desperdício de espaço
Não há necessidade de moldura
! Cuidado com o foco
Em imagens
18
Dicas Importantes
19
Evite termos que resultaram de traduções livres:
Ex: depletado, emplaçado, pervasivo...
Prefira os correspondentes em nosso idioma
Ex: empobrecido, colocado, penetrativo
18
Dicas Importantes
19
Evite termos que resultaram de traduções livres:
Ex: depletado, emplaçado, pervasivo...
Prefira os correspondentes em nosso idioma
Ex: empobrecido, colocado, penetrativo
20
Colocação clara da natureza e importância da pesquisa
Revisão da literatura mais significativa que descreve a geologia local
A localização da área
Mapa de acesso georreferenciado
Mapa geológico georreferenciado
A formulação geral do problema
19
Evite termos que resultaram de traduções livres:
Ex: depletado, emplaçado, pervasivo...
Prefira os correspondentes em nosso idioma
Ex: empobrecido, colocado, penetrativo
20
Colocação clara da natureza e importância da pesquisa
Revisão da literatura mais significativa que descreve a geologia local
A localização da área
Mapa de acesso georreferenciado
Mapa geológico georreferenciado
A formulação geral do problema
21
• Relacione os métodos (mapas, imagens, arquivos digitais, amostras, procedimentos 
analíticos...)
• Deixe de lado os materiais de uso implícito
• Relacione equipamentos e softwares (se pertinente, sua localização e empresas 
responsáveis)
• Ressalte as vantagens e limitações dos métodos, mas sem abordar detalhes
Evite declarações irrelevantes
“as amostras foram pesadas em balança...”
Métodos usados na pesquisa
20
Colocação clara da natureza e importância da pesquisa
Revisão da literatura mais significativa que descreve a geologia local
A localização da área
Mapa de acesso georreferenciado
Mapa geológico georreferenciado
A formulação geral do problema
21
• Relacione os métodos (mapas, imagens, arquivos digitais, amostras, procedimentos 
analíticos...)
• Deixe de lado
os materiais de uso implícito
• Relacione equipamentos e softwares (se pertinente, sua localização e empresas 
responsáveis)
• Ressalte as vantagens e limitações dos métodos, mas sem abordar detalhes
Evite declarações irrelevantes
“as amostras foram pesadas em balança...”
Métodos usados na pesquisa
22
Devem:
• Ser sucintas
• Ser lineares
• Se restringir ao mais significativo para a caracterização do depósito mineral
• Incluir resultados que informem insucessos na investigação
Enfatizar o resultado para sua
exploração comercial
Descrições da jazida
21
• Relacione os métodos (mapas, imagens, arquivos digitais, amostras, procedimentos 
analíticos...)
• Deixe de lado os materiais de uso implícito
• Relacione equipamentos e softwares (se pertinente, sua localização e empresas 
responsáveis)
• Ressalte as vantagens e limitações dos métodos, mas sem abordar detalhes
Evite declarações irrelevantes
“as amostras foram pesadas em balança...”
Métodos usados na pesquisa
22
Devem:
• Ser sucintas
• Ser lineares
• Se restringir ao mais significativo para a caracterização do depósito mineral
• Incluir resultados que informem insucessos na investigação
Enfatizar o resultado para sua
exploração comercial
Descrições da jazida
23
Não deixe de enfatizar na 
conclusão do relatório
Os dados de campo foram bem aplicados para a delimitação da jazida.
As análises garantem a exequibilidade de seu aproveitamento econômico
É extremamente importante demonstrar 
compromisso nesse sentido
22
Devem:
• Ser sucintas
• Ser lineares
• Se restringir ao mais significativo para a caracterização do depósito mineral
• Incluir resultados que informem insucessos na investigação
Enfatizar o resultado para sua
exploração comercial
Descrições da jazida
23
Não deixe de enfatizar na 
conclusão do relatório
Os dados de campo foram bem aplicados para a delimitação da jazida.
As análises garantem a exequibilidade de seu aproveitamento econômico
É extremamente importante demonstrar 
compromisso nesse sentido
Revise.
24
23
Não deixe de enfatizar na 
conclusão do relatório
Os dados de campo foram bem aplicados para a delimitação da jazida.
As análises garantem a exequibilidade de seu aproveitamento econômico
É extremamente importante demonstrar 
compromisso nesse sentido
Revise.
24 25
Terminou o seu texto?
Salve o arquivo, com um backup de segurança, durma, durma bem.
No outro dia, retome. Porém como se fosse um um leitor. Tenha foco em relação a forma 
para monitorar a clareza, retocar conteúdos mais importantes e eliminar os supérfluos.
Estamos quase lá! 
Para fechar com chave de ouro, peça alguém para revisar seu texto, e fazer uma crítica 
feroz. 
Está seguro com seu texto?
Salve seu arquivo, faça um backup em dispositivo externo ou na internet
Agora você já pode partir 
para o abraço ;)
Revise.
24 25
Terminou o seu texto?
Salve o arquivo, com um backup de segurança, durma, durma bem.
No outro dia, retome. Porém como se fosse um um leitor. Tenha foco em relação a forma 
para monitorar a clareza, retocar conteúdos mais importantes e eliminar os supérfluos.
Estamos quase lá! 
Para fechar com chave de ouro, peça alguém para revisar seu texto, e fazer uma crítica 
feroz. 
Está seguro com seu texto?
Salve seu arquivo, faça um backup em dispositivo externo ou na internet
Agora você já pode partir 
para o abraço ;)
26
A pesquisa 
mineral é cara
O conteúdo e a forma do relatório devem 
fazer jus ao investimento!
25
Terminou o seu texto?
Salve o arquivo, com um backup de segurança, durma, durma bem.
No outro dia, retome. Porém como se fosse um um leitor. Tenha foco em relação a forma 
para monitorar a clareza, retocar conteúdos mais importantes e eliminar os supérfluos.
Estamos quase lá! 
Para fechar com chave de ouro, peça alguém para revisar seu texto, e fazer uma crítica 
feroz. 
Está seguro com seu texto?
Salve seu arquivo, faça um backup em dispositivo externo ou na internet
Agora você já pode partir 
para o abraço ;)
26
A pesquisa 
mineral é cara
O conteúdo e a forma do relatório devem 
fazer jus ao investimento!
27
Motivos de reprovação do 
Relatório de Pesquisa Mineral
05
e-book
Dicas para redação de
Relatórios de Pesquisa Mineral
26
A pesquisa 
mineral é cara
O conteúdo e a forma do relatório devem 
fazer jus ao investimento!
27
Motivos de reprovação do 
Relatório de Pesquisa Mineral
05
28
Os Relatórios em pesquisa mineral, que são submetidos aos órgãos governamentais 
competentes, por vezes, apesar de deter conteúdo com comprovada e suficiente atividade 
de pesquisa em campo, não conseguem a aprovação.
Diversas são as causas pelas quais os relatórios técnicos de atividades de pesquisa, 
não são bem elaborados e, por consequência, não atingem seu objetivo proposto, qual 
seja, sua aprovação. Muitas vezes um profissional com grande conhecimento técnico, 
não consegue retratar o que foi visto em campo e foi diagnosticado por análises, sejam 
químicas, físicas ou de quaisquer outras naturezas, em seu relatório. Diversas são as 
causas e estatísticas elaboradas em 2015 (ZIMMERMANN, 2015), retratam o seguinte 
cenário de causas principais para o insucesso:
e-book
Dicas para redação de
Relatórios de Pesquisa Mineral
2
Introdução
Para a maioria dos geólogos, trabalhos de campo e ou laboratórios são as melhores 
etapas de suas atividades. Mas, concluídas estas etapas vem outra tão importante quanto, 
que consiste em converter toda essa informação em textos, o que para estes mesmos 
profissionais, é a etapa mais penosa, pois, muitas vezes, falta a veia literária e a técnica 
de redação. 
Para aprovação de um relatório de pesquisa, é crucial que os textos estejam claros e 
objetivos, que ressaltem os conteúdos mais importantes sem ser prolixo. Devemos tomar 
cuidado com o uso de estilos regionais, com a precisão dos termos técnicos, com o 
emprego das “traduções livres”, etc. 
Imagine todo o esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de teores 
e demais fases da pesquisa mineral. Seria muito tempo, dinheiro e esforço perdido se 
esses dados técnicos precisos não fossem colocados de forma correta no relatório para 
sua aprovação. 
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Motivos de reprovação do 
Relatório de Pesquisa Mineral
05
28
Os Relatórios em pesquisa mineral, que são submetidos aos órgãos governamentais 
competentes, por vezes, apesar de deter conteúdo com comprovada e suficiente atividade 
de pesquisa em campo, não conseguem a aprovação.
Diversas são as causas pelas quais os relatórios técnicos de atividades de pesquisa, 
não são bem elaborados e, por consequência, não atingem seu objetivo proposto, qual 
seja, sua aprovação. Muitas vezes um profissional com grande conhecimento técnico, 
não consegue retratar o que foi visto em campo e foi diagnosticado por análises, sejam 
químicas, físicas ou de quaisquer outras naturezas, em seu relatório. Diversas são as 
causas e estatísticas elaboradas em 2015 (ZIMMERMANN, 2015), retratam o seguinte 
cenário de causas principais para o insucesso:
29
Interpretação de análises químicas e físicas inseridas de modo a não se chegar em 
conclusão alguma ou deixando o analista do relatório confuso sobre a conclusão obtida;
Técnica incorreta de elaboração do relatório com texto mal redigido levando a 
interpretações dúbias ou interpretações incorretas do que está disposto no relatório;
Atividade de campo efetuada de modo a não englobar toda a área ou não retratada de 
forma coerente levando a interpretações dúbias sobre sua caminhamento em campo;
Interpretação incorreta das legislações vigentes (prazos, entes a ser enviados, conteúdo 
legal em vigor).
Inserção de informações em relatório que não agregam nada em conteúdo (geologia 
regional exagerada, fitofisionomia, clima...), resumindo, não seja prolixo.
32%
26%
24%
10%
8%
Obs.: Dados de pesquisa não divulgados pelo DNPM
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Introdução
Para a maioria dos geólogos, trabalhos
de campo e ou laboratórios são as melhores 
etapas de suas atividades. Mas, concluídas estas etapas vem outra tão importante quanto, 
que consiste em converter toda essa informação em textos, o que para estes mesmos 
profissionais, é a etapa mais penosa, pois, muitas vezes, falta a veia literária e a técnica 
de redação. 
Para aprovação de um relatório de pesquisa, é crucial que os textos estejam claros e 
objetivos, que ressaltem os conteúdos mais importantes sem ser prolixo. Devemos tomar 
cuidado com o uso de estilos regionais, com a precisão dos termos técnicos, com o 
emprego das “traduções livres”, etc. 
Imagine todo o esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de teores 
e demais fases da pesquisa mineral. Seria muito tempo, dinheiro e esforço perdido se 
esses dados técnicos precisos não fossem colocados de forma correta no relatório para 
sua aprovação. 
33
Então, fica a dica
Conduza o texto de forma a obter um produto final claro, preciso e 
conciso, para colocar em evidência não apenas o que sabe, mas 
também o que sabe fazer com o conhecimento“
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Os Relatórios em pesquisa mineral, que são submetidos aos órgãos governamentais 
competentes, por vezes, apesar de deter conteúdo com comprovada e suficiente atividade 
de pesquisa em campo, não conseguem a aprovação.
Diversas são as causas pelas quais os relatórios técnicos de atividades de pesquisa, 
não são bem elaborados e, por consequência, não atingem seu objetivo proposto, qual 
seja, sua aprovação. Muitas vezes um profissional com grande conhecimento técnico, 
não consegue retratar o que foi visto em campo e foi diagnosticado por análises, sejam 
químicas, físicas ou de quaisquer outras naturezas, em seu relatório. Diversas são as 
causas e estatísticas elaboradas em 2015 (ZIMMERMANN, 2015), retratam o seguinte 
cenário de causas principais para o insucesso:
29
Interpretação de análises químicas e físicas inseridas de modo a não se chegar em 
conclusão alguma ou deixando o analista do relatório confuso sobre a conclusão obtida;
Técnica incorreta de elaboração do relatório com texto mal redigido levando a 
interpretações dúbias ou interpretações incorretas do que está disposto no relatório;
Atividade de campo efetuada de modo a não englobar toda a área ou não retratada de 
forma coerente levando a interpretações dúbias sobre sua caminhamento em campo;
Interpretação incorreta das legislações vigentes (prazos, entes a ser enviados, conteúdo 
legal em vigor).
Inserção de informações em relatório que não agregam nada em conteúdo (geologia 
regional exagerada, fitofisionomia, clima...), resumindo, não seja prolixo.
32%
26%
24%
10%
8%
Obs.: Dados de pesquisa não divulgados pelo DNPM
30
Para uma atividade de Pesquisa Mineral, a qual é premissa para uma atividade de lavra 
via concessão de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), alguns 
passos devem ser dados para que estágios sejam atingidos. Deve-se requerer a área 
alvo, elaborar um bom Plano de Pesquisa Mineral – que será alvo de aprovação do DNPM 
– comunicar seu início de pesquisa, executar as atividades em campo com a anuência 
do superficiário para, por fim, elaborar um relatório de pesquisa. Este relatório pode ser 
parcial, solicitando prorrogação de prazo para a pesquisa, ou final, ensejando o final da 
pesquisa propriamente dita. Outra forma de se pesquisar, após a fase de autorização de 
pesquisa, propriamente dita, são os Alvarás Especiais, submetidos à aprovação do Diretor 
Geral do DNPM.
A atividade de pesquisa é algo complexo e que deve concluir por algo simples, porém 
completo. A forma de se chegar a este fim é de suma importância para que o minerador 
possa atingir seus objetivos propostos, quais sejam, as aprovações de seus relatórios 
submetidos aos órgãos competentes, em especial ao DNPM.
33
Então, fica a dica
Conduza o texto de forma a obter um produto final claro, preciso e 
conciso, para colocar em evidência não apenas o que sabe, mas 
também o que sabe fazer com o conhecimento“
4
Escreva bem!
É importante saber se expressar na forma textual
• Correção gramatical
• Correção ortográfica
• Problemas de coerência: concatenação de ideias, numa abordagem sequencial, 
didática
• Pense no esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de 
teores e demais fases da pesquisa mineral
• Quão ruim é se esses dados precisos, com qualidade técnica, não forem colocados de 
forma correta no relatório?
• Escreva um texto simples, direto e preciso
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Interpretação de análises químicas e físicas inseridas de modo a não se chegar em 
conclusão alguma ou deixando o analista do relatório confuso sobre a conclusão obtida;
Técnica incorreta de elaboração do relatório com texto mal redigido levando a 
interpretações dúbias ou interpretações incorretas do que está disposto no relatório;
Atividade de campo efetuada de modo a não englobar toda a área ou não retratada de 
forma coerente levando a interpretações dúbias sobre sua caminhamento em campo;
Interpretação incorreta das legislações vigentes (prazos, entes a ser enviados, conteúdo 
legal em vigor).
Inserção de informações em relatório que não agregam nada em conteúdo (geologia 
regional exagerada, fitofisionomia, clima...), resumindo, não seja prolixo.
32%
26%
24%
10%
8%
Obs.: Dados de pesquisa não divulgados pelo DNPM
30
Para uma atividade de Pesquisa Mineral, a qual é premissa para uma atividade de lavra 
via concessão de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), alguns 
passos devem ser dados para que estágios sejam atingidos. Deve-se requerer a área 
alvo, elaborar um bom Plano de Pesquisa Mineral – que será alvo de aprovação do DNPM 
– comunicar seu início de pesquisa, executar as atividades em campo com a anuência 
do superficiário para, por fim, elaborar um relatório de pesquisa. Este relatório pode ser 
parcial, solicitando prorrogação de prazo para a pesquisa, ou final, ensejando o final da 
pesquisa propriamente dita. Outra forma de se pesquisar, após a fase de autorização de 
pesquisa, propriamente dita, são os Alvarás Especiais, submetidos à aprovação do Diretor 
Geral do DNPM.
A atividade de pesquisa é algo complexo e que deve concluir por algo simples, porém 
completo. A forma de se chegar a este fim é de suma importância para que o minerador 
possa atingir seus objetivos propostos, quais sejam, as aprovações de seus relatórios 
submetidos aos órgãos competentes, em especial ao DNPM.
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Escreva bem!
É importante saber se expressar na forma textual
• Correção gramatical
• Correção ortográfica
• Problemas de coerência: concatenação de ideias, numa abordagem sequencial, 
didática
• Pense no esforço de consulta a fontes bibliográficas, idas ao campo para a descrição, 
mapeamento e amostragem de rochas, análises laboratoriais para verificação de 
teores e demais fases da pesquisa mineral
• Quão ruim é se esses dados precisos, com qualidade técnica, não forem colocados de 
forma correta no relatório?
• Escreva um texto simples, direto e preciso
5
• Deixe claro para o DNPM que as técnicas foram utilizadas corretamente, que os dados 
são confiáveis e que a jazida mineral foi bem descrita
• Todo o esforço de redação deve focar este item
• Evite estilos regionais. 
• Cuidado para seu texto não esconder conteúdos importantes e ressaltar o que é 
irrelevante
• Um relatório grande, com muitas páginas não é necessariamente um relatório bom
Não seja prolixo.
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Para uma atividade de Pesquisa Mineral, a qual é premissa para uma atividade de lavra 
via concessão de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), alguns 
passos devem ser dados para que estágios sejam atingidos. Deve-se requerer a área 
alvo, elaborar um bom Plano de Pesquisa Mineral – que será alvo de aprovação do DNPM 
– comunicar seu início de pesquisa,
executar as atividades em campo com a anuência 
do superficiário para, por fim, elaborar um relatório de pesquisa. Este relatório pode ser 
parcial, solicitando prorrogação de prazo para a pesquisa, ou final, ensejando o final da 
pesquisa propriamente dita. Outra forma de se pesquisar, após a fase de autorização de 
pesquisa, propriamente dita, são os Alvarás Especiais, submetidos à aprovação do Diretor 
Geral do DNPM.
A atividade de pesquisa é algo complexo e que deve concluir por algo simples, porém 
completo. A forma de se chegar a este fim é de suma importância para que o minerador 
possa atingir seus objetivos propostos, quais sejam, as aprovações de seus relatórios 
submetidos aos órgãos competentes, em especial ao DNPM.
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Geólogo doutorando pela Universidade de Brasília, 
possuiexperiênciaemlegislaçãominerária,exploração 
mineral e em trabalhos de diagnóstico e salvamento 
paleontológico em empreendimentos de mineração 
e energia. Atua como representante de mineradoras 
junto ao DNPM em todo o território nacional.
Henrique Zimmermann
Sobre o Autor
Gustavo Cruz
Gustavo é Mercadólogo, Master of Business Administration 
(MBA), Especialista em Comunicação e Marketing pelo BI 
International/Faculdade Arnaldo, bacharelado em Teoria 
Literária pela Universidade Federal de Ouro Preto e tem 
formação técnica pelo CEFET MG. Está no mercado 
desenvolvendo produtos, negócios, comunicação e comér-
cio em ambientes digitais desde 2009, atuando principal-
mente nos setores de mineração e serviços de consultoria.
31 3657-5578 | 31 3657-6946 | 31 9 9355-8384
contato@institutominere.com.br
www.institutominere.com.br
5
• Deixe claro para o DNPM que as técnicas foram utilizadas corretamente, que os dados 
são confiáveis e que a jazida mineral foi bem descrita
• Todo o esforço de redação deve focar este item
• Evite estilos regionais. 
• Cuidado para seu texto não esconder conteúdos importantes e ressaltar o que é 
irrelevante
• Um relatório grande, com muitas páginas não é necessariamente um relatório bom
Não seja prolixo.
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A linguagem científica no relatório
• Sua forma deve ser aceita pelo rigor científico (geológico)
• Deve ter rigor literário que identifique imediatamente o rigor científico
• Deve permitir a compreensão pelos pares
• Não deve ter limites geográficos, mas ser universal
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