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Aula 11 - Comportamento felino

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Comportamento Felino 
MSc Pillar Gomide do Valle 
História 
Cerca de 4000 anos, os 
primeiros gatos 
“domésticos”, começaram a 
existir no Antigo Egipto 
 
História 
Acredita-se que o Gato 
Selvagem Africano (Felis 
silvestris lybica) e, 
possivelmente, o Gato da 
Floresta (Felis chaus), 
formem a base do gato 
doméstico atual (Felis 
silvestris catus) 
GATO SELVAGEM AFRICANO 
(Felis silvestris libyca) 
• Comprimento (mm) - 470-690 
• Peso (kg) - 3-7 
• Ninhada - 3-6 filhotes 
• Longevidade - 15 anos 
• Status – Não ameaçado 
 
 
Pensa-se que seja o parente mais próximo do gato 
doméstico (F. silvestris catus). 
•Frequentemente é associado a habitats próximos às 
habitações humanas, embora seja em geral um animal 
solitário 
GATO SELVAGEM EUROPEU 
(Felis silvestris silvestris) 
• Comp. (mm) - 450-750 
• Peso (kg) - 3-8 
• Ninhada - 1-8 filhotes 
• Longevidade - 15 anos 
• Maturidade - 14 meses 
 
É considerado por alguns a forma mais antiga 
da espécie 
•Escassos fósseis indicam uma ligação com 
o Gato Selvagem de Martelli, datando do 
início do Pleistoceno 
 
GATO SELVAGEM EUROPEU 
(Felis silvestris silvestris) 
• A dieta consiste 
basicamente de pequenos 
roedores 
• As aves são uma fonte 
secundária de alimentação 
•Pequenos mamíferos, pequenos répteis e insetos 
suplementam a dieta 
•Embora os gatos domésticos gostem de peixe, 
os gatos selvagens raramente pescam na 
natureza. 
 
GATO DA FLORESTA 
(Felis chaus) 
• Tamanho (mm) -500-750 
• Peso médio (kg) - 7-15 
• Ninhada - 1-6 filhotes 
• Maturidade – 18 meses 
• Longevidade - 14 anos 
GATO DA FLORESTA 
(Felis chaus) 
• Habitat: Pradarias e 
alagados ao longo dos rios 
(peixes) 
• Não é particularmente tímido, podendo ser 
encontrado perto de habitações humanas, 
caçando nos campos plantados 
Domesticação 
• Necessidades nutricionais: 
– Carne crua 
– Disponibilidade ao longo da história 
– Manutenção do instinto predatório e 
agressividade 
– Introdução das rações comerciais 
Caça 
• Gatos vadios caçam em ciclos de aproximadamente 
30 min (Turner and Meister, 1988) 
• A retro-alimentação 
positiva do estímulo 
lúdico (ou predatório) 
dura ± 15-30 min. 
 
Padrão social 
• Dependendo da distribuição e abundância de 
comida o gato doméstico vive sozinho ou em 
grupos 
• As fêmeas com os 
seus filhotes formam o 
núcleo do grupo, 
enquanto que os machos 
se ligam fracamente ao 
grupo, indo de grupo em 
grupo 
 
Razões para ter mais de 1 gato 
• Espaço suficiente 
• Bem-estar dos animais: 
• Evitar a solidão 
• Companheiro para brincadeiras 
• Alegria de possuir vários gatos 
• Trabalhar fora (não deixar o animal 
sozinho) 
Condições para ter mais de 1 gato 
1) Espaço suficiente: 
 Necessidades da espécie 
2) Ter condições de dar atenção e 
cuidar dos animais 
3) Compatibilidade dos animais 
Território 
Gato selvagem < 2,59 km2 
Tigre Siberiano macho – 906 km2 
• Fatores que modificam o tamanho do 
território: 
– Alta densidade de presas – território menor 
– Invernos rigorosos – território maior 
Território 
• Em todas as espécies de gato, a territorialidade tem um papel 
central na maneira como eles organizam a sua vida 
• Com algumas exceções os felinos selvagens são solitários, 
permanecendo juntos apenas para cruzar e em alguns casos 
para caçar 
• Território (home range) – é a área aonde o gato caça e vive. 
• Para maximizar a população de presas desta área é importante 
que o gato patrulhe e proteja o seu espaço de outros gatos. 
• Para fazer isto o gato usa um sistema de marcação territorial, 
que serve para notificar os outros gatos da sua presença. 
 
Território 
• A marcação odorífera é a forma mais comum (borrifando 
em pedras e árvores, ou depositando as fezes nas trilhas, o 
gato deixa a sua marca que avisa os outros da sua presença 
e da propriedade do território 
• Muitas vezes deixam marcas mais visuais (pequenas pilhas 
de folhas, arranhadura de árvores, etc.) 
• Podem combinar as duas formas de marcação para um 
efeito maior 
 
Território 
Fêmeas: 
– geralmente menor que o do 
macho; 
– Mais agressivamente 
defendido, principalmente a 
região central onde fica a toca; 
– Raramente se sobrepõe. 
Como em muitas espécies de 
felinos o macho cruza com 
várias fêmeas, é comum que o 
território do macho abranja 
o de várias fêmeas. 
Marcação x território: 
 O território ou lar, geralmente 
inclui áreas de caça, áreas de 
referência, água, pontos de 
vigia favoritos e pontos de 
repouso. Em geral, um gato 
não aceitará a presença de 
outro do mesmo sexo dentro 
do seu território. 
Grupo social: 
Gatos 59,2% 
Gatos e cães 20,4% 
Gatos e outros 2,2% 
Gatos, cães e 
outros 
18,2% 
Hierarquia 
• Pouco estabelecida 
• Poucos mecanismos para evitar brigas 
• Disputa de fontes 
•Sem mecanismos 
pós-agressão 
(reconciliação) 
 
Mecanismos pós-agressão 
1. Evitar: 
– distribuição espacial 
– padrões horários 
2. Tolerância 
 
M
a
r
c
a
ç
ã
o 
Estes mecanismos podem não funcionar 
ou não serem realizados perfeitamente 
em confinamento o que pode levar certos 
gatos a situações de incontrolabilidade . 
Ao confrontarmos gatos com eventos ou 
estímulos (sociais ou não sociais) não 
esperados e/ou não controláveis de curta 
duração (p.ex. contenção), que ativam o 
sistema de estresse, induzimos padrões 
comportamentais de toilete arranhadura 
e balançar de cabeça. 
Estes padrões comportamentais parecem 
ser os marcadores comportamentais do 
estresse agudo. 
 
Conflitos 
Ambientes limitados 
Mecanismos pós-agressão 
Ambiente incontrolável 
ESTRESSE 
S
O
N
O 
1-Acaso: 61 77 
 Vizinho/amigo 43 28 
 Rua/abrigo 18 49 
2-Desejo consciente de aquisição 14 14 
3-Solidão 9 - 
4-Substituição de falecido 9 - 
5-Desejo da família 7 9 
Origem (%) 
Experiências anteriores 
• Durante a infância: 
– Predominantemente agradáveis - 72% 
– Boas e más - 14% 
– Predominantemente desagradáveis – 0% 
• Sem experiência na infância – 14% 
Sexo: 
Raça: 
Macho 59 54 
Fêmea 41 46 
Mestiços 94 68 
Raça 6 32 
Idade 
Menor 2 anos 20 50 
3 a 5 anos 20 20 
6 a 9 anos 13 27 
10 anos ou mais 45 3 
Não especificaram 2 - 
Desvantagens de ser dono de um animal 
Gato Outro animal 
Custos 10 26 
Perda liberdade 23 51 
Sujeira em casa 18 41 
Transmissão de doenças 9 29 
Problemas c/ vizinhos 16 39 
Dificuldades com 
conjugue 
8 23 
Problemas em caso de 
doença do proprietário 
12 35 
Casa desarrumada 14 49 
E nas férias 
Viaja junto 3 
Um amigo vem cuidar do gato 39 
Deixo na casa de amigos 28 
Hotel para animais 3 
Nunca saiu de férias 27 
Características positivas 
• Independência, individualismo 
• Natureza afetuosa, amorosa e 
sensual 
• Espírito brincalhão 
• Atraentes 
• Elegância na aparência e 
movimentação 
Características 
positivas 
• Efeito calmante e sensação de 
segurança 
• Verdadeiros 
• Rapidez e segurança nas respostas e 
reações 
• Facilidade de manutenção 
• Hábitos higiênicos 
• Inteligência, esperteza e receptividade 
Comportamento 
¨Conjunto de ações que os organismos 
exercem sobre o seu meio exterior para 
modificar as condições ou para 
modificar a sua própria situação em 
benefício próprio¨. 
(PIAGET) 
Comportamento 
Indivíduo 
Meio Comportamento 
Outros autores trabalham com a noção de estratégia. Nas fases preliminares, o 
animal analisa as condições do meio e as suas modificações, assim como as 
possíveis respostas. Conforme a sua experiência passada , ele decide uma 
estratégia e a coloca em prática: é a sua resposta comportamental. 
 
Situação 
Análise 
Condições 
do 
meio 
Modificações 
do 
meio 
Respostas 
possíveis 
Experiências 
passadas 
Comportamento 
Mecanismos neurofisiológicos 
Mecanismos endócrinos 
Regras sociais 
 
Adaptação biológica 
Manutenção da vidaInstinto x Aprendizado 
Instinto 
• Controla respostas inatas 
a estímulos específicos 
• Resultam de fatores 
genéticos 
• São moduladas pelo meio 
Aprendizado 
• Maioria dos 
comportamentos 
• Adquiridos ao longo da 
vida 
• Processo cognitivo 
• Experiência 
Aprendizado 
Processo cognitivo que permite ao animal, a 
partir da sua experiência passada: 
1. Assenhorar-se da organização do seu meio 
2. Assimilar as conseqüências de suas próprias 
ações comportamentais (memória) 
 
Processo central de análise 
Comportamento ligados à noção de permanência 
do objeto 
• O gato é capaz de encontrar um objeto 
escondido pelo pesquisador 
• O jovem gato é capaz de recolher 
informações e de as reorganizar para 
chegar a um conhecimento do real e da 
sua estrutura 
Comportamentos 
redirecionados 
Vacinação 
Médico 
Veterinário 
Proprietário 
Dor 
Comportamento 
agressivo 
Comportamentos 
¨supersticiosos¨ 
recompensa 
recompensa 
recompensa 
recompensa 
Comportamento B 
Comportamento A 
Comportamento C 
Comportamento D 
Comportamento E 
Ontogênese do comportamento 
Aprendizado 
Mãe 
Socialização 
Aprendizado 
Condicionamento Clássico 
(Pavlov, 1827) 
 
Alimento Salivação 
 
Som + Alimento Salivação 
 
Som Salivação 
Tentativa e Erro 
(Thorndike) 
 
Abertura de gaiola 
 
Variação do mecanismo 
de abertura 
 
Rapidez na abertura 
Aprendizado 
instrumental ou operante 
(Skinner) 
Rato 
 alavanca + luz apagada 
nada 
Rato 
 alavanca + luz acesa 
ração 
Aprendizado instrumental ou 
operante 
(Skinner) 
• Estímulo: mudança no ambiente que 
origina uma atividade nervosa e 
conseqüente resposta comportamental. 
• Extinção: desaparecimento de um 
comportamento que não é mais 
reforçado. 
Aprendizado instrumental ou 
operante (Skinner) 
• Reforço: é todo o elemento capaz de 
estimular o animal a repetir o 
comportamento: 
– Positivo – permite obter um objeto de 
natureza agradável 
– Negativo – quando a resposta do animal 
permite evitar uma situação desagradável 
Generalização 
• Gato + Lata de comida úmida Salivação 
• Gato + Lata de sardinhas Salivação 
• Gato + Lata de ervilhas Salivação 
Outras formas de aprendizado 
Por imitação: 
 o gato reproduz o comportamento de 
outro gato, após presenciar o mesmo 
realizando-o 
Outras formas de aprendizado 
Vicariante: 
o gato testemunha outro gato resolvendo 
um problema complicado sem ter acesso 
ao mecanismo. Quando colocado na 
situação do gato anterior ele consegue 
resolver o problema mais rapidamente 
Papel da Mãe 
Impressão maternal 
(¨imprinting¨) : 
1. Só ocorre durante um 
período crítico (10o e 
21o dia). 
2. Há preferência por 
espécie. 
3. Influencia o 
comportamento filial, 
mas também todos os 
comportamentos do 
adulto. 
Papel da Mãe 
Impressão maternal: 
4. Os efeitos são 
irreversíveis. 
5. Permite a aquisição de 
caracteres gerais da 
espécie a que pertence 
o filhote. 
Socialização Aquisição expressões 
corporais, vocais, 
posturas e 
comportamentos que 
irão permitir a 
comunicação com os 
membros da sua própria 
espécie. 
(2-3a semana até 7-9a semana) 
Socialização 
(2-3a semana até 7-9a semana) 
•Adaptação a 
espécies 
diferentes, 
durante a qual 
cada uma 
decodifica os 
sinais da outra 
ao mesmo tempo 
que modula os 
próprios. 
 
Socialização 
• Aprende a discernir o 
que são: 
1. Presas 
2. Espécies perigosas 
3. Espécies amigas 
Socialização 
• Ligação com o ser 
humano. 
• Habituação e a 
homeostasia 
sensorial. 
• Os resultados da 
socialização não 
são irreversíveis. 
Emoções 
“Estados psicofisiológicos provocados por uma 
modificação do ambiente, e que resultam em 
alterações de ordem fisiológica e 
comportamental.” 
(CHAURAND, 1993) 
 
Emoções 
“ impulso, energia ou estímulo para agir (do latim 
emotio, e - fora + movere – mover) ou um 
estado de motivação , despertar ou tendência 
à ação, como o medo, raiva ou alegria, 
acompanhados por certas atividades 
fisiológicas e comportamentais”. 
(FRANK; DEHASSE, 2003) 
 
 
 
Emoções 
Medo Satisfação 
Excitação 
Ansiedade 
Cólera ? 
Emoções x Hierarquia 
• Dominante – expressa as suas emoções 
sem grande alarde 
• Submisso – precisa de grande aparato 
para expressar as suas emoções 
Comportamento de 0 a 6 meses 
• Recém-nascido: 
– Olfato (+gradiente de calor) - 
reconhecimento da mãe e da teta preferida 
– Paladar (30oC) - salgado, doce e amargo 
Comportamento de 0 a 6 meses 
– Toque – propriedades calmantes. 
• < 3 semanas – tenta mamar em qualquer gata 
• > 3 semanas – apenas mama em gatas lactantes 
• Superfícies frias – acordado 
• Superfícies quentes - adormecido 
 
7 a 15 dias 
• Abertura dos olhos e ouvidos 
• 3 a 4 dias depois – noção de profundidade 
•Desde os 5 dias os filhotes 
respondem aos sons, mas apenas aos 
14 dias ele é capaz de se orientar por 
um som. 
7 a 15 dias 
Desde os 5 dias os filhotes 
respondem aos sons, mas apenas 
aos 14 dias ele é capaz de se 
orientar por um som. Com 1 mês a 
audição é similar à de um adulto. 
Desenvolvimento muscular 
1a fase 
Musculatura abdominal dominante 
(balançar conduzido pela cabeça). 
Massagem na teta (sapatear). 
Desenvolvimento muscular 
2a fase 
Musculatura abdominal continua 
dominante mas os membros começam a 
ser utilizados para suporte e equilíbrio. 
Desenvolvimento muscular 
3a fase 
Membros independentes do corpo. 
A marcha coordenada começa +/- 17 dias 
Reflexos 
De 
enterramento: 
 do nascimento 
até o 16o dia. 
 
 
Reflexos 
Auriculonasocefálico 
 – ao nascer. 
 
 
O filhote vira a cabeça 
quando se toca atrás da 
nuca (ipsilateral). 
Reflexos 
De Galant: 
-ao nascer. 
 
O filhote vira a cabeça e 
curva o tronco para o 
lado do flanco que for 
tocado. 
Reflexos 
• De sucção – até a 4a semana. 
• De raspar – do 2o dia ao final 
da 4a semana. 
• Palpebral – desde o 3o dia, 
completo a partir do 9o dia. 
 
O filhote faz o movimento de raspagem com 
os membros traseiros quando se esfrega a 
parede torácica ou o pescoço. 
Reflexos 
• Posicionamento tátil – desde o 5o dia, e 
superado pelo de posicionamento visual a 
partir do primeiro mês. 
• Imobilização – desde o 6o dia. 
Reflexos 
• Pupilar – 24 horas após a abertura dos 
olhos. 
• Posicionamento visual – 22o ao 28o dia. 
O atraso, o exagero, 
permanência ou ausência 
destes reflexos são um sinal de 
problema neurológico. 
Brincar Barriga para cima: 
– Decúbito dorsal, prende 
com os membros 
anteriores e pedala com 
os posteriores, boca 
aberta como para 
morder. 
– Aparece aos 21-23 dias. 
– É específica do jogo 
social. 
Brincar Ficar por cima: 
– Um dos gatinhos fica de pé sobre um outro 
de barriga para cima. Estando os corpos 
orientados na mesma direção tentam se 
morder e unhar. 
– Aparece aos 21-23 dias. 
– É específica do jogo social. 
Brincar Passo ao lado: 
– Um dos gatinhos se apresenta 
lateralmente, ligeiramente arqueado, 
com a cauda elevada, se dirigindo ao 
outro lateralmente ou fica andando em 
volta do outro. 
- Aparece aos 32 
dias. 
No adulto é usado 
na comunicação à 
distância. 
Brincar 
Escaramuça: 
– Um dos gatinhos se apresenta deitado com 
o ventre colado no chão e os membros 
posteriores dobrados sob o mesmo, a cauda 
levantada ou abaixada, rasteja e recua com 
as patas traseiras, desferindo ataques de 
surpresa. 
Brincar Em guarda: 
– Um dos gatinhos 
fica em posição 
bípede, pronto 
para atacar. 
– Presente a partir 
dos 35 dias, 
porém só 
completamente 
utilizada depois 
dos 3 meses 
Brincar 
Caça: 
– Um conjunto de perseguições e saltos. A 
brincadeira termina quando o perseguidor 
interrompe a perseguição. 
– Aparece entre os 38 
 e 41 dias. 
Brincar 
Afrontamento: 
– Os gatinhos se 
encaram,aproximam as suas 
cabeças, e 
simultaneamente 
desferem patadas 
contra o focinho do 
oponente. Segue-se 
uma séries de ataques 
e fugas. 
Brincar 
• O jogo do “rato”: –Pequenos saltos 
sucessivos sobre 
um pequeno 
objeto móvel, 
com retenção e 
impulsão, do 
mesmo, com as 
patas dianteiras. 
 
Brincar 
• O jogo do pássaro: Consiste em 
interceptar 
pequenos objetos 
que estejam no ar e 
os prender com a 
boca. 
 
Brincar • O jogo do coelho: 
Evolução do jogo do 
pássaro 
Consiste em caçar e 
prender o objeto de 
encontro ao chão 
mordendo . 
Brincar 
• Jogo alucinatório: –O gatinho parece 
estar brincando com 
objetos imaginários, 
podendo envolver 
todas as 
brincadeiras 
anteriores. 
 
A visão 
• Visão noturna – 6 x homem 
• Acuidade visual < homem 
• Acomodação < homem 
• Campo visual binocular 90o a 130o. 
• Campo visual panorâmico 200o a 280o. 
• Visão colorida: verde e azul 
• Velocidade de deslocamento e 
luminosidade 
 
O Toque 
• Coxins plantares 
• Pêlos 
• Vibrissas 
O Olfato 
• Macrósmico 
• 200x106 receptores 
• Orgão vomero-nasal 
(orgão de Jacobson) 
• Marcação (glândulas 
sebáceas dos coxins 
plantares, do mento, 
dos lábios e do dorso 
da cauda, fezes e 
borrifo) . 
O Paladar 
• Aminoácidos 
• Preferências 
individuais 
 
A Audição 
• 20 Hz a 60 kHz. 
• Homem - 20 Hz a 20 kHz 
• Cão – 20 Hz a 40 Hz 
• Os camundongos se comunicam na 
faixa dos 20 kHz 
A comunicação sonora 
• 16 vocalises, no adulto. 
• 9 vocalises, no filhote, 
• Múrmurios – boca fechada. 
• Vogais – boca aberta, fechando 
progressivamente. 
• Gritos – boca aberta. 
Vocalises 
• Grito de estresse do filhote – 1,3 kHz 
• Pedido de comida – 1,0 kHz 
• Dor – 1,0 kHz 
• A ameaça – 0,8 kHz 
• Chamado pela mãe -1,3 kHz 
Vocalises 
• Excitação – séries de vocalises 
com pequeno intervalo entre os 
vocalises. 
• Estresse – vocalises curtas com 
grandes intervalos entre eles. 
 
Múrmurios 
• O ronronar (‘hrnhrnhrnhrn.....) 
• O pedido ou recepção (‘mhrn ou 
mhrn’hr’hr....hrn) 
• O chamado (‘: mhrn) 
• A confirmação, adesão (‘mhrn) 
As vogais 
• O pedido (‘mhrn-a :ou) 
• A súplica (‘mhrn-a:ou:) 
• O espanto (‘maou:) 
• A queixa (mhn j a:ou) 
• As vocalises de cópula (mhrn a-:ou) 
• Gemidos de protesto (wa :ou) 
Gritos 
• O rosnar (grr...) 
• O rugido (‘ae:o) 
• O grito de cópula (‘O/-O/:e) 
• A repulsa (‘aez’aez’ae) 
• O sibilar/cuspir (fft!) 
• O sofrimento (ae!), (E!), (i!) 
Linguagem corporal 
amigável 
neutro cólera 
ofensivo 
defensivo cio 
irritado 
concentrado 
Linguagem corporal 
neutro ofensivo 
defensivo defensivo-ofensivo 
S
O
N
O 
Posturas amigáveis 
Aproximação amigável 
O gato se aproxima de frente a 
cauda erguida verticalmente ou 
ligeiramente curvada na 
extremidade. 
Entre gatos, segue-se um contato ou 
uma brincadeira. 
Posturas amigáveis 
• Entre gatos confiantes e que se 
conhecem pouco, esta aproximação é 
mais lenta, sendo que o contato é 
estabelecido primeiro pelas vibrissas, 
focinho contra focinho, depois cada 
gato examina com as vibrissas toda a 
linha dorsal do outro até a região ano-
genital. É o gesto que o homem repete 
quando passa a mão desde a cabeça 
até à cauda de um gato. 
• O esfregar da cabeça é um sinal de 
familiaridade, enquanto que o esfregar 
do tronco pode ser realizado com 
aqueles com quem o gato não tem 
muita intimidade. 
Posturas amigáveis O convite 
Prolonga a aproximação 
amigável ou é 
realizada 
independentemente. 
O gato se deita de 
lado, com a cabeça 
erguida, olhado para o 
dono ou o outro gato. 
É um convite para 
brincar ou um pedido 
de carícias. 
Posturas amigáveis 
O convite 
Pode adotar o decúbito 
dorsal com as patas 
dianteiras 
ligeiramente 
flexionadas sobre o 
tórax 
Posturas de 
ameaça 
Ameaça defensiva 
O gato se apresenta 
lateralmente , o dorso 
arqueado, com pilo-ereção, a 
cauda em escova. 
Posturas de 
ameaça 
Ameaça defensiva 
Geralmente acompanhado de 
sibilos possantes e cuspidas, 
boca aberta e orelhas baixadas 
lateralmente. 
Posturas de ameaça 
Ameaça ofensiva próxima 
O corpo fica em posição de 
repouso, e somente os 
sinais faciais mostram a 
ameaça. 
Posturas de ameaça 
Geralmente os gatos 
estão sentados, face a 
face, a cabeça inclinada 
ligeiramente, as pupilas 
estão em miose, as 
orelhas “coladas” 
lateralmente, e os 
bigodes virados para o 
opositor. 
Posturas de ameaça 
Ameaça ofensiva próxima 
Depois levantam muito 
lentamente a pata em 
direção à nuca do 
opositor. Quando 
ocorre o contato, 
começa a briga. 
 
Postura de defesa extrema 
Deitado sobre o flanco, inicialmente e 
depois sobre o dorso, sibilando, com 
todas as garras e presas para fora 
Ataque 
O gato tocado pelo membro anterior do oponente, 
rola com todas as garras expostas, abraçado 
por seu adversário. Os gatos atingem o ventre 
do opositor com as patas traseiras e com as 
dianteiras tentam 
segurar a nuca 
do mesmo. 
Organização social 
• As noções de dominância são perfeitamente efêmeras, 
sem nenhum sentido a não ser no instante. Geralmente o 
que vale é a política do primeiro a chegar é que se serve 
primeiro, salvo na esfera reprodutiva. 
• As áreas de repouso, de alimentação, de eliminação e de 
brincadeira, nos gatos de apartamento estão intimamente 
ligadas. A falta de espaço pode ser a origem de 
problemas quando se tem mais de um gato em casa. 
Geralmente eles dividem a mesma área de alimentação e 
eliminação sem problemas, porém o mesmo não se 
verifica para as áreas de repouso, que costumam ser bem 
específicas para cada indivíduo. 
 
Organização social 
• Animal social 
• A dominância em geral é pontual e 
efêmera. 
• Áreas de repouso, de alimentação, 
de eliminação e de brincadeira. 
 
Temperamento 
O sociável 
Privilegia todos os 
comportamentos de 
contato (lambedura 
recíproca, roçar, 
brincadeiras sociais), 
tendo a iniciativa. 
Anda na frente dos 
outros. Não é um gato 
agressor nem 
agredido. 
Temperamentos 
O desconfiado 
Sempre alerta, na defensiva, com pouco 
comportamento exploratório em 
território estranho, não interagindo 
espontaneamente com os seus 
congêneres. 
O equilibrado 
Temperamento intermediário, que tem 
respostas comportamentais equilibradas 
quando na presença de um gato social ou em 
situações novas, mas que não é um 
comunicador ativo. 
AGRESSIVIDADE 
contra 
HUMANOS 
Agressividade 
Qualquer comportamento 
ou conduta (seqüência de 
atos) que ameacem levar 
ou levem a um contato 
físico/psicológico nocivo 
ou a um prejuízo. 
(FRANK; DEHASSE, 2003) 
Agressividade 
• Os comportamentos agressivos 
entre indivíduos socializados são 
comportamentos agonísticos e 
são um meio de resolver 
problemas de comunicação 
relacionados com partilhar de 
recursos ou segurança. 
Agressividade 
Entre indivíduos socializados são 
comportamentos agonísticos e um meio 
de resolver problemas de comunicação 
relacionados com o partilhar de recursos 
ou a segurança. 
 
Desenvolvimento 
Desenvolvimento da agressividade contra humanos tem relação com 
dois aspectos do desenvolvimento dos filhotes: 
Socialização – quanto mais precocemente for manipulado o filhote 
melhor. Infelizmente mais ou menos 15% dos filhotes são resistentes à 
socialização (hereditariedade particularmente para temperamentos 
excitáveis e hiper-ativos). O processo de socialização para com 
humanos precisa de manutenção (contatos positivos repetidos). 
Aprendizado da modulação das respostas (autocontrole) – pensa-se 
que a gata ensina aos filhotes o comportamento adequado, sendo que 
dois comportamentos específicos (corretivos) parecem ter influência no 
processo de ensinar aos gatinhos autocontrole: 
1. As batidas no focinho 
2. O bater e arranhar a barriga do filhote com os membrospélvicos 
Desenvolvimento 
• Socialização 
• Aprendizado da 
modulação das respostas 
(auto-controle): 
– As batidas no focinho 
– O bater e arranhar a 
barriga do filhote com os 
membros pélvicos 
– hereditariedade 
Atividade diária 
SONO
CAÇA
TOALETE
OUTROS
Porque escolhemos os 
felinos como animais de 
estimação? 
Por que 
dão 
vontade de 
agarrar 
Por que 
são 
curiosos 
Por que são 
espirituosos 
Por que 
são 
limpinhos 
Por que são 
inteligentes 
Por que são 
graciosos 
Por que 
fazem coisas 
que até Deus 
duvida 
Por que são 
independentes 
Por que são 
brincalhões 
Por que são 
sinceros 
Por que sabem curtir 
a vida 
EMOÇÕES 
PERSAS 
Linguagem corporal 
neutro ofensivo 
defensivo defensivo-ofensivo 
OBRIGADA

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