Buscar

Trabalho1ArtigoIndividual metodos ageis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Uniritter Laureate Internacional Universities* 
Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
 
 
 
 
 
 
 
Cíntia Carvalho Selbach 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processos de Software 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2022 
 
 
 
 
2 
 
Lista de ilustrações 
Figura 1 – Figura 01: Modelo em cascata. ................................................................. 11 
Figura 2 – Figura 02: Modelo de processo em espiral. ................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
 
 
1 Introdução 4 
2 Modelos Tradicionais ......................................................................... 5 
2.1 Cascata ............................................................................................. 5 
2.2 Espiral ................................................................................................ 6 
2.3 RUP - Rational Unified Process .......................................................... 8 
3 Comparativo Entre os Métodos .......................................................... 8 
4 Agile................................................................................................... 9 
4.1 Manifesto Ágil .................................................................................. 10 
4.1.1 Valores do Manifesto Ágil ................................................................... 10 
4.1.2 Príncipios do Manifesto Ágil ............................................................... 10 
4.2 Modelos de Métodos Ágeis .............................................................. 11 
4.2.1 FDD - Feature Driven Development ................................................... 11 
4.2.2 XP - eXtreme Programming ................................................................ 11 
4.2.3 MSF - Microsoft Solutions Framework ................................................ 12 
4.2.4 DSDM - Dynamic System Development Model .................................. 12 
4.2.5 SCRUM ............................................................................................... 12 
5 Agile e o Método Tradicional ............................................................ 13 
6 Utilização dos Modelos de Desenvolvimento .................................... 13 
7 Conclusão ........................................................................................ 14 
Referências..........................................................................................15 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1 Introdução 
Processo de software é como uma metodologia para as atividades, ações e tarefas 
necessárias para desenvolver software com alta qualidade. Assim, um processo de software 
é como uma série de passos previsíveis, ou um roteiro, que vai ajudar na criação de 
um produto e/ou sistema de alta qualidade e fazendo com que seja cumprido o prazo 
estabelecido entre as partes. 
Um processo de software pode ser diferente dependendo da organização ou do 
projeto, sendo assim, ele é adaptável às necessidades. Dessa forma temos os modelos 
tradicionais como o Cascata, Espiral e RUP e os métodos ágeis como o Scrum e o XP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 Modelos Tradicionais 
2.1 Cascata 
Este método é conhecido também como método tradicional, é uma forma de 
gerenciamento de projetos que utiliza fases sequenciais, longo planejamento, projetos 
com custos, escopo e cronograma fixos. Abrange fases básicas que são: planejamento, 
execução, validação e entrega. 
Com o tempo, o mercado também passou a chamar esse tipo de método de 
preditivo, porque com ele é possível estimar e prever o tempo e orçamento totais do 
projeto. Nesse método, a fase de planejamento ganha grande importância no processo, 
todas os requisitos são analisados em todos os aspectos. 
Este modelo sugere uma abordagem sequencial e sistemática para o 
desenvolvimento de software. Dessa forma, começamos com o levantamento de 
requisitos ou necessidades junto ao cliente, depois vamos para a fase de planejamento 
onde definimos estimativas, cronograma e acompanhamento, após isso partimos para 
a modelagem onde fazemos a análise e projeto, seguindo da construção onde 
codificamos e testamos, passamos para a implantação ou emprego onde efetuamos a 
entrega, suporte e feedback do software concluído. 
O modelo cascata é o paradigma mais antigo da engenharia de software. 
Porém, mesmo sendo bastante antigo e ainda utilizado na indústria esse processo 
recebe muitas críticas que gerou questionamentos sobre a sua eficácia até mesmo 
pelos seus maiores defensores. 
A principal característica do Modelo Cascata é sua fluidez mostrada na Figura 01 
e a correlação entre suas etapas de desenvolvimento. As fases desta metodologia só 
funcionam após a finalização da etapa anterior, algo que torna esse processo de 
desenvolvimento mais demorado. 
 
 
6 
 
 
Um ponto fundamental no Modelo Cascata é que suas etapas devem ser 
realizadas em parceria com o cliente, pois será ele quem vai indicar as necessidades e 
prioridades do software. Ou seja, a equipe de desenvolvimento não atua de forma 
consultiva identificando pontos de melhoria no projeto, apenas executando da forma 
apresentada pelo cliente. Esse detalhe é uma das maiores desvantagens desta 
metodologia, porque é difícil os clientes saberem, desde o início, o que desejam e 
precisam. 
Outra questão, é o tempo que um projeto realizado por meio da Metodologia 
Waterfall dura. Por depender da finalização de etapas e a impossibilidade de erros, 
cada fase deve ser desenvolvida com todos seus aparatos prontos e finalizados, para 
que a próxima etapa comece e o projeto não tenha erros. 
2.2 Espiral 
Neste modelo que foi criado em 1988, as fases são tratadas de modo cíclico. A cada 
iteração (ou “volta” do ciclo), o usuário tem acesso a versões evolucionárias do 
software. Nele, há menos flexibilidade para lidar com possíveis falhas e bugs. 
Por isso, cada etapa demanda maior planejamento. A empresa deve estar atenta para 
possíveis problemas, testando funcionalidades e avaliando eventuais 
 
 
7 
 
incompatibilidades. Além disso, é necessário manter o cliente vinculado a cada etapa 
aplicando feedbacks e orientando mudanças futuras. 
Este método busca combinar as melhores características dos modelos: Linear e 
Prototipação. O mesmo ainda acrescenta um novo recurso, a análise de riscos, 
inexistente nesses outros modelos. 
Uma das vantagens é que o método fornece um grande potencial para que 
possamos ter rápido desenvolvimento de versão cada vez mais completas, dessa 
forma possui diversas atividades definidas pela engenharia de software, onde cada 
uma dessas atividades representa um segmento do caminho espiral. Para termos uma 
ideia melhor, a Figura 02 demonstra o modelo espiral. 
 
Suas principais desvantagens é que possui muita ênfase a parte funcional, sua 
avaliação dos riscos exige experiência, é melhor aplicado a sistemas de larga escala e 
é um modelo relativamente novo e não tem sido muito utilizado. 
O processo espiral não termina após a entrega do software, como nos outros 
modelos, podendo ser adaptado para uma aplicação posterior como um projeto de 
aperfeiçoamento do produto entregue. Este modelo é o considerado mais realístico 
possível, pois assume que usuários, analistas e desenvolvedores adquirem maior 
conhecimento sobre o projeto como decorre do tempo. 
 
 
8 
 
2.3 RUP - Rational Unified Process 
O RUP é uma metodologia com práticas ágeis, assim como Scrum e o Extreme 
Programming (XP). Esses métodos possuem em comum a utilização de boas práticas 
que auxiliam na obtenção de uma rotina e técnicas produtivas. 
A metodologia utiliza uma abordagem de orientação a objetos em sua 
concepção e é projetado e documentado utilizando o UML para ilustrar os processos. 
Tem como principais características ser incremental e iterativo. Incrementalsignifica 
que aquele software é construído e entregue em pedaços, constituindo um conjunto de 
funcionalidades completas. 
Nesta metodologia, o projeto passa por 4 fases básicas: Inception, elaboration, 
construction e transition. Apesar de parecer um modelo em cascata, na verdade cada 
fase é composta de uma ou mais iterações, o que se assemelha a um modelo em 
espiral. Estas iterações são em geral curtas (1-2 semanas) e abordam algumas poucas 
funções do sistema. Isto reduz o impacto de mudanças, pois quanto menor o tempo, 
menor a probabilidade de haver uma mudança neste período para as funções em 
questão. 
Além das fases e iterações, existem os workflows. Cada workflow é na verdade 
uma sequência de tarefas encadeadas e relacionadas a um aspecto importante do 
projeto, tal como análise do negócio, testes, etc. Os gráficos da figura mostram a 
ênfase de cada workflow em cada etapa do projeto. 
A utilização desse processo se faz muito benéfico para o desenvolvimento do 
projeto pois garante a qualidade de software, produtividade no desenvolvimento, 
operação e manutenção de software. Além de que permite ao profissional controle 
sobre o desenvolvimento dentro de custos, prazos e níveis de qualidade desejados. 
Apesar das vantagens, a escolha na utilização da metodologia RUP pode 
também gerar problemas por ser complexo e trabalhoso, muito caro para projetos de 
pequeno porte, exigir experiência da equipe e também equipes especialistas. 
3 Comparativo Entre os Métodos 
A definição do melhor modelo de criação de sistemas e o mais adequado para o 
negócio vai variar conforme as características do software que o empreendimento irá 
 
 
9 
 
desenvolver. Sendo assim, o primeiro passo para escolher o ideal é conhecer melhor o 
perfil da aplicação, do usuário e seus requisitos. Dessa forma, o gestor consegue 
avaliar a melhor metodologia para o sistema. 
Uma das principais diferenças entre o RUP, o Espiral e o Cascata é sua 
abordagem individual em relação à qualidade e aos testes. No modelo Cascata, a fase 
de teste vem depois da fase de construção, mas, na metodologia RUP, o teste é 
tipicamente executado simultaneamente com a programação ou pelo menos na mesma 
iteração; 
Todas as fases de desenvolvimento do projeto, como design, desenvolvimento, 
testes, requisitos, design e etc. são concluídas uma vez no modelo Cascata, enquanto 
que, como parte da metodologia ágil, elas seguem uma abordagem de 
desenvolvimento iterativo. Como resultado, planejamento, desenvolvimento, 
prototipagem e outras fases podem aparecer mais de uma vez durante todo o ciclo de 
vida do desenvolvimento; 
Em muitos casos, a metodologia de cascata é escolhida pela sua formalização 
maior. Quando um time terceirizado é contratado para criar uma aplicação, por 
exemplo, esse modelo tende a ser o preferido: por dar menos espaço para mudanças e 
ter um escopo muito claro desde o início, nas metodologia RUP, as mudanças ocorrem 
entre cada etapa. É possível adicionar, remover ou modificar funcionalidades entre as 
fases facilmente, graças ao foco na comunicação. Em resumo, a principal diferença 
entre uma metodologia ágil e um método em cascata/espiral está na abertura a 
mudanças. 
4 Agile 
Com nascimento em meados dos anos 1990, o conceito de Agile não demorou a 
ser difundido entre os especialistas, o que resultou na criação de diferentes modelos 
que dão suporte à gestão de projetos. O motivo pela qual surgiram estes métodos é 
para fazer frente aos modelos tradicionais, apontados como lentos e burocráticos pela 
quantidade de formalização necessária (documentação), com o objetivo de reduzir o 
ciclo de desenvolvimento em semanas ou meses — nos modelos “conservadores”, esse 
ciclo pode durar anos. Em 2001, foi lançado o Manifesto Ágil, no qual o conceito é 
explicado detidamente, os seus 4 valores e seus 12 princípios estão disponibilizados. 
 
 
10 
 
4.1 Manifesto Ágil 
O Manifesto Ágil é uma declaração de valores e princípios essenciais para o 
desenvolvimento de software. Embora seja relacionada a um setor tecnológico, os 
impactos do Manifesto e do desenvolvimento ágil proposto por ele são inegáveis para 
empresas de diversos setores. 
O documento foi criado em fevereiro de 2001, quando 17 profissionais, que já 
praticavam métodos ágeis como XP, DSDM, Scrum, FDD etc, se reuniram nas 
montanhas nevadas do estado norte-americano de Utah. Embora esses 17 
desenvolvedores utilizassem abordagens e métodos diferentes, eles compartilhavam 
dos mesmos fundamentos. Ao decorrer da reunião decidiram escrever um documento 
que serviria como grito de guerra aos novos processos de desenvolvimento de 
software. A segunda parte da reunião foi dedicada à escrita de um documento que 
desencadearia o Agile Manifesto, nele estaria contido a declaração das crenças e 
valores que aquelas 17 pessoas possuíam. 
4.1.1 Valores do Manifesto Ágil 
• Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas; 
• Software em funcionamento mais que documentação abrangente; 
• Colaboração do cliente mais que negociação de contratos; 
• Responder a mudanças mais que seguir um plano. 
4.1.2 Príncipios do Manifesto Ágil 
1. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e 
adiantada de software com valor agregado. 
2. Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento. Processos 
ágeis se adequam a mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens 
competitivas. 
3. ntregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos 
meses, com preferência à menor escala de tempo. 
4. Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em 
conjunto por todo o projeto. 
5. Construir projetos em torno de indivíduos motivados, dando a eles o ambiente e 
o suporte necessário e confiando neles para fazer o trabalho. 
 
 
11 
 
6. O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma 
equipe de desenvolvimento é por meio de conversa face a face. 
7. Software funcionando é a medida primária de progresso. 
8. Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, 
desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante 
indefinidamente. 
9. Contínua atenção a excelência técnica e bom design aumenta a agilidade. 
10. Simplicidade: a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado é 
essencial. 
11. As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de times auto-
organizáveis. 
12. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e 
então refina e ajusta seu comportamento de acordo. 
4.2 Modelos de Métodos Ágeis 
Os principais métodos ágeis aos quais a sua equipe pode aderir são o 
FDD, XP, MSF, DSDM e Scrum. É importante sempre lembrar que não há a “melhor 
metodologia”, mas a solução mais adequada dentro do contexto da empresa e do 
projeto que está sendo desenvolvido. 
4.2.1 FDD - Feature Driven Development 
É um método que reúne as melhores práticas de outros métodos, como o Coad. 
A sua premissa básica tem o foco em funcionalidades, o que permite à equipe do 
projeto fazer um planejamento incremental, isto é, por fases. 
Esse tipo de atuação ajuda a dar agilidade ao desenvolvimento de soluções em 
ambientes de extrema incerteza, nos quais as mudanças são inevitáveis. A 
programação começa com a visão global do negócio, já que esse método considera a 
soma de tudo mais importante de cada uma das partes separadamente. 
4.2.2 XP - eXtreme Programming 
Possui o foco no desenvolvimento de softwares com base em três pilares: 
agilidade no desenvolvimento da solução, economia de recursos e qualidade do 
produto final. 
 
 
12 
 
Para chegar à excelência nos serviços prestados, uma equipe XP deve se 
basear em valores, isto é, um contrato de atitudes e comportamentos que levam ao 
sucesso. Esses comportamentos e atitudes norteiam as ações da equipe XP em cada 
atividadea ser desempenhada, garantindo a integração e a sinergia necessárias para 
o bom desempenho. 
4.2.3 MSF - Microsoft Solutions Framework 
É um dos métodos ágeis mais usados por se destinar ao desenvolvimento de 
soluções tecnológicas por equipes reduzidas, com foco na diminuição de riscos para o 
negócio e no aumento da qualidade do produto final. 
Seu propósito é identificar as falhas mais comuns em projetos de tecnologia, 
mitigando-as e aumentando as taxas de sucesso de cada iniciativa. Dessa forma, 
assim como o Scrum, o MSF tem mais foco na gestão de projetos que no 
desenvolvimento da solução em si. 
4.2.4 DSDM - Dynamic System Development Model 
É um dos métodos ágeis mais antigos empregados não só no desenvolvimento 
de projetos como no meio tecnológico. Um tanto diverso dos demais métodos ágeis, 
ele é destinado ao desenvolvimento de projetos com orçamento fixo e prazos curtos, 
considerando que o cliente não tem como saber quanto custará a solução final. Entre 
as suas melhores práticas estão o desenvolvimento incremental e iterativo, a 
colaboração entre cliente e equipe, além da integração de funcionalidades, o que 
também vemos nos demais métodos ágeis. 
Vale ressaltar que este método diverge dos demais métodos ágeis tanto em sua 
estrutura — que é composta por processos interligados de modelagem, concepção, 
construção e implementação — como na gestão do tempo — que não é flexível, até 
permitindo que as funcionalidades mudem, mas desde que os prazos de execução 
continuem os mesmos. 
4.2.5 SCRUM 
Esse é, sem dúvidas, o método ágil mais usado nos dias de hoje, principalmente 
porque pode ser integrado a outros métodos ágeis com facilidade, aplicando-se não só 
ao desenvolvimento de softwares como a qualquer ambiente de trabalho. 
 
 
13 
 
Com foco na gestão de projetos, o Scrum tem como base o planejamento 
iterativo e incremental, que se dá, conforme já explicado, pelas reuniões conhecidas 
como Sprints. Ele reitera, desde o início do projeto, a lista de funcionalidades a serem 
desenvolvidas — prática também chamada, no caso, de product backlog. Ao fim de 
cada Sprint é feita a Sprint Review Meeting, uma reunião de alinhamento sobre o que 
foi entregue. A partir daí, começa-se a planejar o próximo Sprint. Essas etapas 
acontecem sucessivamente até que o produto final esteja pronto para a entrega. 
5 Agile e o Método Tradicional 
A metodologia tradicional tem etapas bem definidas sendo o planejamento do 
projeto, uma estimativa em termos de prazo e orçamento, a execução e entrega no 
final. Segue um modelo sequencial, ou seja, uma etapa deve ser executada após a 
outra, sendo assim, uma tarefa não pode ser iniciada enquanto a anterior não for 
concluída. 
Já nos métodos ágeis, apesar do nome, a palavra ágil não significa agilidade e 
sim o poder de “quebrar” o projeto em partes menores. Ao contrário da metodologia 
tradicional que você faz apenas uma entrega já com o projeto final, aqui você faz 
entregas constantemente até entregar todo o projeto. Essa metodologia surgiu da 
necessidade de minimizar riscos e custos associados ao desenvolvimento de software. 
No método tradicional temos como modelo iterativo e incremental o método 
Cascata e nos métodos ágeis temos com essas características o Scrum. 
6 Utilização dos Modelos de Desenvolvimento 
De acordo com informações retiradas do Scrum Case Studies, existem cerca de 
38 grandes empresas de sucesso que utilizam o Scrum em seu modelo de gestão, 
entre elas a Netflix, Google e FBI adotam a metodologia. Inicialmente a Spotify utilizava 
o Scrum, porém com o seu crescimento foi visto a dificuldade de comunicação entre os 
times e a complexidade dos projetos, com isso tiveram que adaptar a forma que a 
ferramenta caberia a empresa, criando assim o Spotify Squad, time formado por 8 
pessoas com o objetivo de manter a comunicação e manter fluido o desenvolvimento 
de projetos sem problemas adversos por falta de comunicação. 
 
 
 
14 
 
7 Conclusão 
Dessa forma, conclui-se que tanto os métodos tradicionais quanto os ágeis são sim 
muito bons e úteis no desenvolvimento de um projeto, o que diferencia sua usabilidade 
é as características do que será desenvolvido, as necessidades da empresa, sua forma 
de trabalho e o tamanho de tal projeto, importante dessa forma sempre manter contato 
com o cliente, entendendo se há uma definição clara do projeto ou se está aberto a 
mudanças ao longo de sua execução, isso também influência muito na melhor escolha 
a tomar ao definir o tipo de método e a melhor ferramenta. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Referências 
 
PRESSMAN, R. Engenharia de Software: Uma abordagem Profissional. 7º edição. 
Editora Bookman. 
 
MJVINNOVATION: modelo cascata, 2018. Disponível em: 
<https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/modelo-cascata-modelo-agil/>. Acesso em: 
14 de abr. de 2022. 
 
ROBSON CAMARGO: metodo cascata, 2019. Disponível em: 
<https://robsoncamargo.com.br/blog/metodo-cascata/>. Acesso em: 14 de abr. de 2022. 
 
BLOG CRONNAP: Qual é o melhor momento para utilizar cada metodolog ia, 2020. 
Disponível em: <https://blog.cronapp.io/entenda-as-diferencas-entre-o-
desenvolvimento-agil-e-em-
cascata/#Qual_e_o_melhor_momento_para_utilizar_cada_metodologia>. Acesso em: 
14 de abr. de 2022. 
 
DEVMEDIA: Introdução ao Modelo Cascata, 2020. Disponível em: 
<https://www.devmedia.com.br/introducao-ao-modelo-cascata/29843/>. Acesso em: 21 
de abr. de 2022. 
 
TREINAWEB: O que é RUP - Rational Unified Process?, 2020. Disponível em: 
<https://www.treinaweb.com.br/blog/o-que-e-rup-rational-unified-process/>. Acesso em: 
21 de abr. de 2022. 
 
VOITTO: Como funciona o processo chamado RUP e quais são as 4 fases desse 
método, 2020. Disponível em: <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-rup/>. 
Acesso em: 23 de abr. de 2022. 
 
UNIVAS: Comparação Geral das Metodologias Clássicas de Desenvolvimento de 
Software., 2018. Disponível em: <http://metodologiasclassicas.blogspot.com/p/blog-
page.html/>. Acesso em: 23 de abr. de 2022. 
 
DEVMEDIA: Introdução aos Processos de Software e o Modelo Incremental e 
Evolucionário, 2021. Disponível em: <https://www.devmedia.com.br/introducao-aos-
processos-de-software-e-o-modelo-incremental-e-evolucionario/29839>. Acesso em: 24 
de abr. de 2022. 
 
AGILE MANIFESTO: Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, 2001. 
Disponível em: <https://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html/>. Acesso em: 24 de 
abr. de 2022. 
 
PROJECT BUILDER: Quais são os principais tipos de métodos ágeis?, 2021. 
Disponível em: < https://www.projectbuilder.com.br/blog/quais-sao-os-principais-tipos-
de-metodos-ageis/>. Acesso em: 24 de abr. de 2022.

Continue navegando