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CASO CLÍNICO: NEUROENDOCRINOLOGIA Identificação: Paciente do sexo feminino, 34 anos, branca, casada, empregada doméstica, natural e residente no RJ. QP: “Dor nos joelhos”. HDA: Há 4 anos refere dor em ambos os joelhos, com piora progressiva, associada a dor em ombros e cotovelos. Nega sinais flogísticos articulares. Relata também nesse período, surgimento de sonolência diurna e sudorese excessiva. AD: Parestesias em mãos bilateralmente. Relata mudança do número dos sapatos de 35 para 38 nos últimos anos. Notou também galactorréia bilateral de início há 1 ano. Nega queixas visuais. HPP: Nega HAS, DM ou doença cardíacas. Relata episódio de hematoquezia há 1 ano tendo feito colonoscopia que mostrou pólipo (sic). Nega cirurgias ou internações prévias. História Fisiológica: Menarca aos 12 anos. Catamênios regulares da menarca até 2 anos atrás quando passou a apresentar oligomenorréia. G0P0A0. História Familiar: Pai hipertenso. Mãe com DM2. Tem 3 irmãs saudáveis. História Social: Nega tabagismo ou etilismo. Exame Físico: Lúcida, orientada, corada, hidratada, acianótica, anictérica, eupneica. Pele úmida, com presença de acne em face. Acrocórdons em região dorsal (três) e região cervical E (um). Peso: 56 kg Alt.: 1,61 m FC: 72 bpm FR: 16 irpm Cabeça e pescoço: Protrusão frontal, prognatismo, macroglossia e diastema. Olhos sem alterações. Tireóide tópica, móvel, indolor, aumenta de tamanho 1x, superfície irregular, elástica, com nódulo palpável em LE, de cerca de 1 cm. Sem linfonodomegalias palpáveis. Campimetria por confrontação normal. Tórax: galactorréia bilateral a expressão mamária. ACV: RCR 2t, BNF, sem sopros ou ES AR: MVUA, sem RA. Abdome: Plano, peristáltico, flácido, indolor a palpação. Fígado papável a 1 cm do RCD. Sem massas palpáveis. Traube livre. MMII: Sem edema. Panturilhas livres. Sistema Osteoarticular: Dor a movimentação ativa e passiva de joelhos, com crepitação local. Sinal da tecla negativo. Sem instabiladade da articulação ao sinal da gaveta. Ligamentos colaterais laterais e mediais aparentemente íntegros. Sem sinais flogísticos em articulações. Sinais de Tinel e Phallen positivos. CASO CLÍNICO: NEUROENDOCLINOLOGIA Identificação: Paciente do sexo masculino, 49 anos, branco, divorciado, vendedor, natural e residente no RJ. QP: “perda da visão” HDA: Paciente procurou o oftalmologista, porque há 6 meses vem esbarrando nos objetos e nas pessoas. Refere ainda cefaleia pulsátil holocraniana de moderada intensidade há 2 anos, quase diária, sem fatores desencadeantes, que cede com uso de analgésicos. Além disso, alega diminuição de libido e astenia. O exame oftalmológico revelou hemianopsia bitemporal. O oftalmologista solicitou uma ressonância magnética de sela túrcica que revelou volumosa lesão selar, com extensão para-selar bilateralmente, envolvendo ambas as carótidas e importante extensão supra-selar com desvio da haste hipofisária e compressão do quiasma óptico, medindo 4, 1x3, 2x2, 8 cm. O paciente foi então encaminhado para o endocrinologista. HPP: Nega diabetes mellitus ou hipertenção arterial. Refere litíase renal diagnosticada aos 25 anos de idade. Nega cirurgias, alergias ou hemotransfusões. Nega uso de quaisquer medicações. História Fisiológica: Puberdade aos 12 anos. Tem 2 filhos (19 e 16 anos de idade). História familiar: Mãe com osteoartrose de coluna. Pai DPOC (tabagista). História Social: Nega etilismo ou tabagismo. Exame Físico: Lúcido orientado, fáceis atípica, corado, hidratado, acianótico, anictérico. Eupneico. Pele textura e temperatura normais. Peso: 70 Kg e Altura: 1,75 m Campimetria por confrontação: hemianospsia bitemporal. Tireóide normopalpável. Mamas sem alterações. Genitália G5P5 Sinais Vitais: PA sentado: 120x80 mmHg; PA em pé: 114x80 mmHg. FC: 68 bpm. ACV: RCR 2T, BNF, sem sopros. Abdome: Peristalse presente, flácido, indolor, sem massa ou visceromegalias. MMII: Sem edemas, panturrilhas não-empastadas. Exame laboratoriais: IGF-I 80ng/mL (140 - 210), TSH: 0,65 IJUI/mL (0,5 - 4,0), T4L: 0,9 ng/dL (0,8 - 1,80), testosterona total: 70 ng/dL (280 - 800), LH: 1,1 mUI/mL (1.7 – 8.7), FSH: 2,0 mUI/mL (1.5 – 12.4), cortisol 16,0 IJg/dL (5 – 18), PRL: 82 ng/dL (até 17). CASO CLÍNICO: NEUROENDOCRINOLOGIA Identificação: Paciente 46 anos, masculino, branco, casado, pedreiro, natural do RJ. QP: “Perda da visão” há 4 anos. HDA: Há 4 anos diminuição da acuidade visual e cefaleia frontal, contínua, média intensidade sem nenhum fator precipitante e que cede com analgésicos. Há 2 anos percebeu saída de secreção mamária semelhante a leite, à expressão e sudorese excessiva; há 1 ano dor em joelho direito não associada a outros sinais flogistícos. AD: Fraqueza muscular, parestesia em mão direita, sonolência, aumento do número dos sapatos e, constipação intestinal e diminuição do libido. HPP: Nada digno de nota. HF: Pai, 72 anos, diabetes mellitus desde 49 anos em uso de hipoglicemiante oral. Mãe 68 anos, saudável. HP: Etilista social. Nega tabagismo Exame físico: Lúcido, orientado o tempo e no espaço, normocorado, acianótico, anictérico, pele espessa e úmida. Peso: 86,400 Kg e Altura: 1,77 m . Sinais Vitais: PA: 160x100mmHg; FR: 16 ippm. FC: 60 bpm. Tax: 36.4°C. Cabeça e Pescoço: Protusão frontal, prognatismo, macroglossia e distema. Campo visual: através do exame de confrontação: Hemianospsia bitemporal. Musculatura extrínseca sem alterações Tiroide: Visível, palpável, aumento difuso de 2x, indolor, consistência elástica, superfície lisa, ausência de adenomegalia satélite. Tórax: Galactorréia bilateral à expressão mamária. ACV: RCR em 3T (B4) BNF. Ausência de sopros ou extra-sistoles. AR: sem alterações. Abdome: Flácido, peristalse presente, indolor à palpação superficial e profunda. Fígado palpável a 3 dedos do RCD, indolor, superfície lisa. Traube livre. Membros: mãos e pés: Aumento de partes moles. Sistema Locomotor: Dor à movimentação ativa e passiva em joelhos. Ausência do outros sinais flogísticos. Sistema Neurológico: Sem alterações. CASO CLÍNICO: NEUROENDOCRINOLOGIA Identificação: Paciente 29 anos, feminina, natural da Bahia, atendente. QP: “Falta de menstruação” há 3 anos. HDA: Refere que dos 18 aos 26 anos fez uso de contraceptivo oral. Desde então (há 3 anos) está em amenorreia. Procurou atendimento médico (ginecologista) que diagnosticou aumento de prolactina e encaminhou para avaliação em serviço de neurocirurgia. Fez TC que mostrou lesão hipocaptante selar sugerindo adenoma de hipófise. Encaminhada ao serviço de endocrinologia deste hospital para avaliação. AD: Nega cefaleia ou alteração visual. Nega o uso crônico de medicação. HPP: Litíase renal (1 episódio há 2 anos). História familiar: Mãe hipertensa. Pai desconhecido pela paciente. História fisiológica: Menarca aos 10 anos. Catamênios regulares até entrar em amenorreia há 3 anos. G0 P0. HP: Nega tabagismo e etilismo. Exame físico: Lúcida e orientada, corada, hidratada, acianótica, anictérica, eupneica. Ausência de hirsutismo. Peso: 56 Kg Altura: 1,60 cm Sinais Vitais: PA: 120x74 mmHg , FC: 76 bpm. Campimetria por confrontação normal. Tireóide: Impalpável Galactorréia bilateral à expressão. ACV: RCR – 2T, BNF, sem sopros. AR: MV universalmente audível, sem RA. MMII: Sem alterações. CASO CLÍNICO: DIABETES INSIPIDUS Menino de 7 anos iniciou quadro de poliúria, polidpsia há 6 meses. Duas semanas após teve uma crise convulsiva na escola. Solicitada TC de crânio que mostra volumosa massa na região hipotálamo – hipofisária de densidade heterogênea com áreas císticas e sólidas. Nada há de relevante nos acontecentes pessoais e familiares. No exame físico do menor há baixa estatura e sinais de desidratação além de hipotensão arterial e bradicardia. CASO CLÍNICO: SIADH Paciente feminina, 18 anos, sofreu TCE com formação de hematoma subdural e necessidade de tratamento cirúrgico. No pós- operatório evoluiu com crises convulsivas e hiponatremia grave (Na: 120) refratária.
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