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Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 1 Economia e comércio exterior Créditos Centro Universitário Senac São Paulo – Educação Superior a Distância Diretor Regional Luiz Francisco de Assis Salgado Superintendente Universitário e de Desenvolvimento Luiz Carlos Dourado Reitor Sidney Zaganin Latorre Diretor de Graduação Eduardo Mazzaferro Ehlers Gerentes de Desenvolvimento Claudio Luiz de Souza Silva Roland Anton Zottele Coordenadora de Desenvolvimento Tecnologias Aplicadas à Educação Regina Helena Ribeiro Coordenador de Operação Educação a Distância Alcir Vilela Junior Professor Autor Jefferson Mariano Revisor Técnico Fátima Guarda Sardeiro Técnico de Desenvolvimento Regina de Freitas Jardim Ferraz Coordenadoras Pedagógicas Ariádiny Carolina Brasileiro Silva Izabella Saadi Cerutti Leal Reis Nivia Pereira Maseri de Moraes Equipe de Design Educacional Adriana Mitiko do Nascimento Takeuti Alexsandra Cristiane Santos da Silva Angélica Lúcia Kanô Cristina Yurie Takahashi Diogo Maxwell Santos Felizardo Elisangela Almeida de Souza Flaviana Neri Francisco Shoiti Tanaka João Francisco Correia de Souza Juliana Quitério Lopez Salvaia Kamila Harumi Sakurai Simões Karen Helena Bueno Lanfranchi Katya Martinez Almeida Lilian Brito Santos Luciana Marcheze Miguel Mariana Valeria Gulin Melcon Mayra Bezerra de Sousa Volpato Mônica Maria Penalber de Menezes Mônica Rodrigues dos Santos Nathalia Barros de Souza Santos Renata Jessica Galdino Sueli Brianezi Carvalho Thiago Martins Navarro Coordenador Multimídia e Audiovisual Adriano Tanganeli Equipe de Design Visual Adriana Matsuda Camila Lazaresko Madrid Danilo Dos Santos Netto Estenio Azevedo Hugo Naoto Inácio de Assis Bento Nehme Karina de Morais Vaz Bonna Lucas Monachesi Rodrigues Marcela Corrente Marcio Rodrigo dos Reis Renan Ferreira Alves Renata Mendes Ribeiro Thalita de Cassia Mendasoli Gavetti Thamires Lopes de Castro Vandré Luiz dos Santos Victor Giriotas Marçon William Mordoch Equipe de Design Multimídia Cláudia Antônia Guimarães Rett Cristiane Marinho de Souza Eliane Katsumi Gushiken Elina Naomi Sakurabu Emília Correa Abreu Fernando Eduardo Castro da Silva Michel Iuiti Navarro Moreno Renan Carlos Nunes De Souza Rodrigo Benites Gonçalves da Silva Wagner Ferri Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 3 Economia e comércio exterior Aula 01 Introdução à economia: conceitos e ferramentas Objetivos Específicos • Conhecer os principais conceitos utilizados no entendimento da disciplina. Temas Introdução 1 Definição e conceitos Considerações finais Referências Professor Jefferson Mariano Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 3 Introdução A disciplina Economia e Comércio Exterior é de extrema importância para a formação do profissional tecnólogo em Logística. Seu estudo nesta disciplina contribuirá para a compreensão do funcionamento da economia brasileira. Auxiliará também no entendimento da lógica da gestão das empresas e especialmente possibilitará a compreensão das recentes mudanças ocorridas na economia global e o comportamento do comércio internacional, além do conhecimento dos mecanismos que envolvem as negociações internacionais. Para que seja possível entender e dominar todas essas ferramentas, é necessário que iniciemos o curso a partir da compreensão dos principais conceitos utilizados na economia bem como a linguagem específica utilizada nessa área de conhecimento. Essa disciplina está presente em um grande número de cursos universitários, pois é cada vez mais importante conhecer seus instrumentos de análise para a gestão das empresas. A primeira ideia que vem à mente quando pensamos em estudar economia é que se trata de uma área muito relacionada a números, gráficos e tabelas. De início já podemos destacar que no estudo da economia essas ferramentas estão presentes (números, gráficos e tabelas). Porém, a economia não é uma ciência exata. A economia é uma ciência social. Sua preocupação é explicar como os indivíduos tomam as decisões em sociedade em relação à produção. Desse modo, números e gráficos são apenas instrumentos utilizados apenas para auxiliar na compreensão e no processo de tomada de decisão. Também lembramos que muitos temas relacionados à economia frequentam páginas de jornais escritos e telejornais. Temas como inflação, dívida das famílias e do governo, desemprego são muito recorrentes. Porém a disciplina que vamos estudar não se resume apenas a esses aspectos. Ao longo do curso vamos aprender que há um grande conjunto de questões importantes tratadas no ensino da disciplina Economia e Comércio Exterior. 1 Definição e conceitos Para que possamos acompanhar as questões que serão desenvolvidas ao longo do curso será necessário entender o significado de alguns conceitos que serão aplicados em diversas situações e nos auxiliam na resolução de problemas teóricos e situações práticas. 1.1 A escassez e o objeto da economia A partir do momento que se identifica que os bens e serviços de que necessitamos não estão disponíveis em abundância na sociedade é que surge a necessidade de estudar economia. É por meio dessa disciplina que se procura administrar os recursos existentes diante de uma situação de escassez. Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 4 A escassez se faz presente na sociedade porque as necessidades humanas são ilimitadas. À medida que as sociedades se desenvolvem, elas passam a incorporar novas tecnologias. Produtos que antes eram consumidos tornam-se obsoletos e novos itens passam a integrar a cesta de consumo das famílias. A concorrência entre as empresas faz com que o tempo de vida útil de um produto no mercado seja cada vez mais curto e acelere a busca por novos produtos. Por exemplo, a inovação tecnológica fez com que nos últimos anos o uso do computador fosse completamente integrado ao ensino. Ele passou a ser um bem necessário a todas as famílias. E recentemente a modalidade de ensino a distância vem ganhando espaço cada vez maior na sociedade brasileira. Com a definição do conceito de escassez fica mais claro entender o objeto de estudo da economia. Em praticamente todos os manuais de economia está presente a definição de que a economia é a ciência que busca administrar os recursos escassos frente às necessidades ilimitadas. Desse modo, o objeto da economia seria: • a garantia da produção de bens e serviços que possam satisfazer as necessidades humanas; • a busca da distribuição justa dos recursos produzidos; e • a garantia do comércio justo entre as nações. Podemos afirmar que é objeto da economia a análise de processos de produção, distribuição e consumo de bens econômicos na sociedade. Assim, apesar da utilização da matemática como ferramenta, é uma ciência social porque explica como as pessoas tomam as decisões que dizem respeito a tudo que é produzido, consumido e trocado na sociedade. 1.2 Sistemas Econômicos As decisões do que será produzido e como ocorrerá a distribuição dessa produção depende do modo como a sociedade está organizada para produzir. Ao modo como ocorre essa organização denomina-se sistemas econômicos. Os sistemas econômicos são as formas como a sociedade se organiza para decidir o quê, para quem e como produzir. São classificados da seguinte forma: Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 5 1.2.1 Sistema de economia planificada Nesse modelo é o Estado ou partido político que estabelece as regras e toma as decisões relativas a produção, distribuição e consumo. Os indivíduos não podem decidir isoladamente o que será produzido, não havendo espaço para a propriedade privada. Em termos históricos temos o exemplo dos países do Leste Europeu que até o final da década de 1980 adotavam esse modelo. Hoje, praticamente não há ocorrência de paísesque adotem esse modelo. Poderíamos exemplificar como exceções países como Coreia do Norte, que é completamente isolado do sistema econômico mundial, e Cuba. Este último, no entanto, já passa por um conjunto de mudanças de modo a possibilitar que as pessoas possam abrir pequenos empreendimentos. O último exemplo seria o caso da China. Esta, no entanto há muitos anos já flexibilizou o sistema econômico de modo a permitir empreendimentos privados e, além disso, a presença do capital estrangeiro. 1.2.2 Economia de mercado No sistema de economia de mercado ocorre a situação exatamente oposta à verificada nas econômicas planificadas. Nessa situação as pessoas e famílias possuem liberdade para decidir o que produzir e o modo como organizar essa produção com a escolha da tecnologia que considerem mais adequadas. Nessa situação, quando aumentasse a procura por determinado produto, as pessoas passariam a produzi-lo em quantidades maiores. Se isso não acontecesse, os preços dessas mercadorias disparariam. Por outro lado, havendo redução no consumo dessa mercadoria, ocorreria a redução de sua produção. Algumas pessoas, inclusive, passariam a produzir outros bens. No modelo de economia de mercado não pode haver interferência do Estado na economia. Trata-se, desse modo, de uma situação que não encontra existência no mundo real. É apenas um modelo teórico. 1.2.3 Economia mista Nesse sistema econômico as decisões em relação à produção são tomadas pelas famílias, porém ocorre a interferência do Estado nesse processo. Quando o desenvolvimento de alguma atividade econômica deixa de ser interessante, a tendência é de que as pessoas deixem de produzir. No entanto, se aquela atividade for muito importante para a sociedade, o Estado pode estimular sua produção, seja oferecendo incentivos fiscais (redução ou isenção de impostos), seja atuando diretamente na produção. Em contrapartida, em situações da existência de atividade lícita que seja lucrativa para a iniciativa privada, porém que cause prejuízos para a coletividade, o governo pode Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 6 desestimular o desenvolvimento dessa atividade. Isso pode ocorrer por meio de aumento da tributação. Temos o exemplo do cigarro e das bebidas alcoólicas. Eles são aceitos na sociedade, no entanto, a tributação sobre esses produtos é muito mais elevada do que as demais mercadorias produzidas no país. Recentemente, a economia mundial atravessou uma crise (2008/2009) e no Brasil ocorreu queda na produção de diversos itens. Para que os produtores decidissem manter o nível de produção ocorreram estímulos do governo brasileiro com redução de tributos. Ou seja, agentes econômicos estavam livres para produzir, porém a decisão do governo em relação à redução de impostos foi determinante para que esse fato ocorresse. 1.3 Bens livres e bens econômicos Sabemos que os sistemas econômicos são organizados para a produção de bens e serviços. Esses bens e serviços podem ser classificados em bens livres e bens econômicos: • Bens livres: São aqueles que existem em grande quantidade na natureza de modo que não há necessidade de sejam produzidos. O ar que respiramos é um exemplo de bem livre. • Bens econômicos: São bens e serviços escassos e, desse modo, precisam ser produzidos e assim incorrem em custos para sua produção. Existem várias formas de classificar os bens econômicos. Não se trata apenas de um procedimento formal. A classificação é extremamente importante especialmente na atividade econômica, contábil e financeira. Quanto a sua natureza os bens econômicos podem ser classificados em: • Tangíveis ou materiais: bens que têm existência física (roupas, sapatos, máquinas). • Imateriais ou intangíveis: são serviços e direitos de utilização de marcas. Na macroeconomia é muito utilizada a classificação segundo a categoria de uso, ou seja, de acordo com o seu destino no processo de produção. Assim, os bens são divididos em: • Bens de capital: Correspondem ao conjunto de máquinas e equipamentos produzidos e adquiridos por empresas e que serão utilizados para a produção de bens e serviços. São desde grandes máquinas, computadores, equipamentos agrícolas até fábricas e veículos. • Bens intermediários ou insumos: Correspondem a bens que utilizados no processo produtivo das empresas: uma característica dos bens intermediários é que serão transformados em outras mercadorias ou beneficiados. Ou seja, são matérias-primas Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 7 que entram no processo produtivo, desaparecem e dão origem a outras mercadorias. Exemplo: farinha para a produção de pão; chapas de aço para a indústria e autopeças para a indústria automobilística. Importante observar que são produtos adquiridos por empresas ou pessoas físicas. Por exemplo, farinha de trigo adquirida pela indústria de panificação é considerada um insumo ou bem intermediário. Quando adquirida por famílias trata-se de um bem de consumo. • Bens de consumo: Trata-se de mercadorias destinadas às pessoas físicas para o consumo final. São bens acabados, prontos para serem consumidos. Os bens de consumo também são classificados de acordo com sua durabilidade: ◦ Bens de consumo duráveis: integram esse grupo os eletrodomésticos, eletroeletrônicos, automóveis, ou seja, produtos que possuem grande tempo de vida útil. ◦ Bens de consumo não duráveis: são itens de breve período de vida útil, integram esse grupo: alimentos (industrializados e in natura), medicamentos, produtos de higiene pessoal, jornal, revistas. ◦ Bens de consumo semiduráveis: Produtos que se encontram em situação intermediária como almofadas, louças, calçados e roupas. Uma lista completa com a classificação dos bens econômicos segundo categorias de uso pode ser localizada no site o IBGE. Essa terminologia é extremamente importante e utilizada para o levantamento de estatísticas sobre a produção do país. Link disponível no ambiente virtual, na Midiateca. Outras classificações dos bens econômicos: Os bens de consumo também podem ser classificados considerando o status conferido pela sociedade. Essa terminologia é bastante utilizada na microeconomia e será de grande valia para entendermos o comportamento do mercado consumidor. Eles são divididos em: • Bens normais: correspondem a praticamente todos os produtos existentes na economia. Sua produção segue a lógica da lei da oferta e procura. Quando os preços ficam elevados há uma redução na procura, à medida que os preços se reduzem os consumidores voltam a procurar esses itens. Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 8 • Bem de luxo: são produtos cujo consumo se deve ao preço elevado. Produtos especiais destinados a famílias mais ricas; objetos de arte são exemplo dessa modalidade de bem. • Bens inferiores: sua principal característica é a redução no consumo quando ocorre aumento da renda das famílias. São produtos que a população abandona na medida em que melhora suas condições financeiras. Por exemplo, o consumo de produtos de limpeza a granel é muito recorrente nas famílias de baixa renda e nas regiões periféricas. Na medida em que ocorre aumento na renda das famílias, há uma substituição e aquisição de itens produzidos pela indústria. Desse modo, o consumo desses itens (a granel) tende a cair na medida em que há aumento na renda das famílias. • Bens Públicos: são bens fornecidos pelo setor público. Normalmente são situações em que a atividade não é atrativa para o setor privado ou a legislação não permite sua atuação. Uma característica importante do bem público é que sua ausência poderia causar externalidades negativas ou prejuízo à população. Temos como exemplo a iluminação pública. Caso o setor privado não produza, o setor público passa a atender, pois a ausência desse bem pode provocar insegurança pública. Além disso, saúde pública, educação fundamental e sistemajudiciário são outros exemplos de bens públicos. 1.4 Os recursos produtivos ou forças produtivas Os recursos produtivos ou forças produtivas são os fatores que permitem a produção e fabricação de todos os bens econômicos existentes. Essa classificação é utilizada para identificar não só quais são os fatores de produção, mas qual a contribuição de cada um na atividade econômica. Desse modo o fator produtivo trabalho é remunerado com o salário, o capital com o juro, a terra com a renda e a capacidade empresarial recebe como remuneração o lucro. Fatores Produtivos Remuneração dos Fatores Trabalho Salário Capital Juros Terra Renda Capacidade Empresarial Lucros Fonte: autoria própria. Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 9 1.5 O funcionamento da economia As possibilidades de produção de uma sociedade são determinadas pela curva de possibilidade de produção. Em uma sociedade na qual os recursos sejam limitados, as decisões de produção dependem dos recursos disponíveis. Imagine uma situação em que a sociedade tenha cem trabalhadores (mão de obra) e tenha a possibilidade de produzir máquinas ou alimentos. Como poderia ser determinada a produção? As combinações possíveis seriam as seguintes: nenhuma produção de máquinas e 5 mil toneladas de alimentos, dez máquinas e 4 mil toneladas de alimentos, 20 máquinas e 3 mil toneladas de alimentos, 40 máquinas e mil toneladas de alimentos e, por fim, 50 máquinas e nenhuma produção de alimentos. Máquinas Alimentos (toneladas) 0 5000 10 4000 20 3000 30 2000 40 1000 50 0 Fonte: autoria própria. Essas seriam as combinações possíveis de produção. Ou seriam produzidas apenas máquinas ou apenas alimentos. Se por acaso fosse escolhida qualquer situação intermediária, ocorreria o sacrifício na produção de um dos itens. Se fosse possível construir uma representação gráfica dessa situação, a disposição seria a seguinte: em um gráfico de dispersão, em um eixo teríamos a produção de alimentos e em outro a produção de máquinas. Quando a produção de alimentos alcançasse 5 mil, no eixo de máquinas o valor seria igual a zero. À medida que a produção de alimentos sofresse paulatinamente uma redução, automaticamente teríamos elevações na produção de máquinas. Se fosse possível desenhar uma curva unindo os pontos de interseção entre esses dois eixos, poderíamos determinar o ponto A como o encontro de 5 mil toneladas de alimentos e zero de máquinas, o ponto B como 4 mil toneladas de alimentos e dez máquinas, o ponto C representando 3 mil toneladas de alimentos e 20 máquinas, o ponto D com 2 mil toneladas de alimentos e 30 máquinas, o ponto E com mil toneladas de alimentos e 40 máquinas e, por fim, o ponto F com zero alimentos e 50 máquinas. Ao segmento correspondente à união dos pontos de A até F denominamos curva de possibilidade de produção. Ela indica a fronteira de produção, ou seja, qual a quantidade máxima que a sociedade é capaz de produzir com os recursos existentes. Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 10 Gráfico 1: Representação gráfica do funcionamento da economia. Fonte: Autoria própria. Ao modo como os agentes econômicos (famílias e empresas) se organizam no processo produtivo denominamos Fluxo Circular da Renda. O Fluxo Circular da Renda é composto pelo fluxo real da renda (lado real) e pelo fluxo monetário (lado monetário). O fluxo real da renda apresenta a disposição das famílias e das empresas no processo produtivo. Ele indica como ocorre a circulação de mercadorias e fatores de produção. Desse modo, as famílias adquirem bens e serviços das empresas e, em contrapartida, vendem sua mão de obra. As empresas, por sua vez, compram fatores (incluindo a mão de obra) e vendem sua produção. O fluxo monetário apresenta o modo como ocorre a circulação de moeda na economia. Nesse fluxo, temos a contrapartida das operações realizadas no lado real. As famílias efetuam os pagamentos decorrentes da compra de bens e serviços e as empresas efetuam pagamentos (salários) pela aquisição do fator mão de obra. Economia e comércio exterior Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados 11 Figura 1: fluxo monetário. Fonte: autoria própria. Considerações finais Aprendemos ao longo desta trajetória um conjunto de conceitos que serão aplicados e utilizados com frequência nas aulas que se seguem. Esses conceitos estão presentes em praticamente todos os manuais de economia. Vale a pena consultar os livros mencionados nas referências bibliográficas para aprofundar alguns temas importantes que foram mencionados ao longo do capítulo. Referências IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Industrial Anual Produto. 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/ pia/produtos/produto2010/defaultproduto.shtm>. Acesso em: fev. 2013. __________________. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaulttab.shtm. Acesso em: fev. 2013. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Comércio Exterior Brasileiro. 2012. Disponível em: http:// www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/ComExtBrasileiroFEV2011.pdf. Acesso em: fev. 2013. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004. O’SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/ http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaulttab.shtm. http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/ComExtBrasileiroFEV2011.pdf. Capa Créditos Folha de rosto Introdução 1 Definição e conceitos Considerações finais Referências
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