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EDUCAÇÃO INCLUSIVA GAMALIEL

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2
FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL – FATEFIG
CENTRO EDUCACIONAL E CULTURAL DA AMAZONIA- CECAM
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD)
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FRANCILENE OLIVEIRA SANTANA SILVA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE PROMOVER A INCLUSÃO DE ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA
TUCURÍ
2021
FRANCILENE OLIVEIRA SANTANA SILVA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE PROMOVER A INCLUSÃO DE ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel – FATEFIG como requisito básico para conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia.
Orientado pelo Prof. Milvio Silva Ribeiro 
TUCURUÍ
2021
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, segundo a todos os membros da minha família, em especial minha mãe, ao meu pai, e aos demais membros; Aos meus professores por todo conhecimento transferido;
“Aqueles que se sentem satisfeitos sentam-se e nada fazem. Os insatisfeitos são os únicos benfeitores do mundo.” (Walter S. Landor).
RESUMO
O presente estudo trata-se do Trabalho de Conclusão de Curso II, cujo apresenta como tema: Inclusão Escolar: Desafios e Possibilidades; os objetivos compreendem investigar em sites eletrônicos acervos em relação ao tema, e identificar quais são os desafios e as possibilidades de promover a inclusão, além disso visa demostrar ao docente o conhecimento sobre o tema e a compreensão de sua importância na escola. O interesse pelo tema brotou devido a relevância de crianças com necessidades especiais nas salas de aula observadas durante os estágios, diante disso houve uma preocupação em relação os desafios e as possibilidades de promover a inclusão desses alunos. Desse modo surgiu diversos questionamentos dentre eles, qual é o papel do professor diante da promoção da inclusão na sala de aula, qual a importância da educação inclusiva e quais os desafios e possibilidades de promover a inclusão na escola? A metodologia abordada para construção do estudo está pautada na pesquisa bibliográfica onde buscou-se em sites eletrônicos como o Google Acadêmico e Scielo; artigos científicos para especificar e solucionar o problema da pesquisa. Diante disso concluímos que para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola é preciso um levantamento do que já existe e quais habilidades esses alunos são capazes, considerando o grau de dificuldade de cada um.
PALAVRA-CHAVE: Inclusão; Escola; Professor; Educação;
ABSTRACT
The present study is the Course Conclusion Paper II, whose theme is: School Inclusion: Challenges and Possibilities; the objectives include investigating collections on electronic sites in relation to the theme, and identifying what are the challenges and possibilities of promoting inclusion, in addition it aims to demonstrate to the teacher the knowledge on the theme and the understanding of its importance at school. The interest in the theme arose due to the relevance of children with special needs in the classrooms observed during the internships, in view of this there was a concern regarding the challenges and the possibilities of promoting the inclusion of these students. Thus, several questions arose, among them, what is the role of the teacher in promoting inclusion in the classroom, what is the importance of inclusive education and what are the challenges and possibilities of promoting inclusion in school? The methodology used for the construction of the study is based on bibliographic research, where electronic websites such as Google Scholar and Scielo were searched; scientific articles to specify and solve the research problem. Therefore, we conclude that to promote the inclusion of students with special educational needs at school, it is necessary to survey what already exists and what skills these students are capable of, considering the degree of difficulty of each one.
KEYWORD: Inclusion; School; teacher; Education.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
(NEE) Necessidades Educativas Especiais;
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	8
3 DESENVOLVIMENTO	10
3.1 PROCESSO HISTÓRICO DA INCLUSÃO	10
5 CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS	26
1 INTRODUÇÃO
O trabalho de conclusão é a ultima etapa para a formação do acadêmico, diante disso é possível compreender sua importância e relevância para a produção de uma pesquisa que venha contribuir a carreira profissional do estudante. Desse modo, o tema em questão está presente na escola e precisa ser discutido para que haja melhoras para essas crianças dentro da instituição, pois com professores capacitados é possível promover uma educação de qualidade para todos de forma integral.
Sendo assim o tema do estudo corresponde a: Educação Inclusiva: Desafios E Possibilidades de Promover a Inclusão de Alunos Portadores de Necessidades Especiais na Escola. Diante disso, podemos salientar que a educação inclusiva é garantida por lei para que todas as crianças com necessidades educacionais especiais tenham direito de frequentar a escola, de aprender igualmente como as demais crianças sem deficiência. A educação é um direito de todos e as escolas devem se adaptar em todos os aspectos para o recebimento de alunos sem qualquer tipo de distinção, desse modo podemos frisar que surgiram vários estudos, diretrizes e documentos políticos e filosóficos, com o objetivo de garantir este acesso a uma educação de qualidade sem preconceitos ou discriminações, respeitando a diversidade. No entanto, somente a mudança nas políticas educacionais e ideologias não garantem a efetivação desta prática inovadora que deve ocorrer diariamente e progressivamente na realidade escolar.
A inclusão é um tema de grande importância para o professor, pois ele irá se deparar com algum aluno em algum momento da sua vida acadêmica. Diante disso pretende-se aqui abordar o caminho que a inclusão percorreu para chegar aos dias de hoje, sabe-se que temos ganhos, porém, o que se deu e o aconteceu para que as crianças tivessem seus direitos resguardados? O professor precisa compreender o real significado da inclusão, sua importância e como deve realizar esse processo, pois a lei ampara todos esses alunos e o professor terá que lidar com todos, todavia o mesmo deve estar altamente capacitado, diante disso o estudo visa conceituar o tema assim como esclarecer os desafios e possibilidades de promover a inclusão em sala de aula.
O estudo em questão trata-se do trabalho de conclusão de curso II; que busca identificar quais são os desafios e as possibilidades de promover a inclusão na escola diante dos alunos que apresentam alguma deficiência, além disso visa demostrar ao docente o conhecimento sobre o tema e a compreensão de sua importância na escola. Uma vez que promover a inclusão é oportunizar à ambos a promoção de uma sociedade justa que respeita uns aos outros, porém apesar da inclusão ser um assunto presente na escola ainda presenciamos casos em que professores desconhece sua importância e assim não a fazem. Nesse sentido podemos salientar que o tema é de suma importância, uma vez que o acesso à escola não só promove o desenvolvimento pessoal, mas também é uma ferramenta social importante para os relacionamentos interpessoais, em razão de que o ambiente escolar é um dos principais espaços nos quais as crianças têm a oportunidade de lidar e construir laços com pessoas de fora das suas famílias. Desse modo, Bruno (2008, p.7) elenca que “a inclusão é vantajosa não somente para os alunos com necessidades especiais, mas também para os demais, que aprendem na prática a conviver com essas diferenças”. Afinal, saber lidar com a diversidade é muito importante para o convívio em sociedade.
Diante dessas perspectivas o estudo justifica-se pela sua importânciae relevância, no qual o interesse pelo tema brotou devido a relevância de crianças com necessidades especiais nas salas de aula observadas durante os estágios, diante disso houve uma preocupação em relação os desafios e as possibilidades de promover a inclusão desses alunos. Sabe-se que todos tem direito à educação, e isso significa que durante a prática docente o professor pode se deparar com um aluno deficiente na sala de aula, diante disso é importante que o mesmo esteja altamente capacitado e informado de como deve trabalhar com esse aluno na instituição de ensino. 
A pesquisa em questão consiste em uma revisão da literatura, a palavra pesquisa deriva do termo em latim perquirere, que significa "procurar com perseverança". Uma parte importante de qualquer pesquisa é o recolhimento de dados, para construir o estudo optou-se por autores como Anção (2008); Anache (2011); Carneiro (2012); Mantoan (2015); dentre outros que contribuíram para elaboração da pesquisa. Pois entende-se que a pesquisa é um dos pilares da atividade universitária, em que os pesquisadores têm como objetivo produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, contribuindo assim, para o avanço da ciência e para o desenvolvimento social.
Visando a importância do tema para o meio acadêmico, o estudo buscou compreender os aspectos que envolvem o tema, desse modo surgiram diversos questionamentos dentre eles, a seguinte problemática: qual é o papel do professor diante da promoção da inclusão na sala de aula e qual a importância da educação inclusiva e os desafios e possibilidades de promover a inclusão na escola? 
Diante de todos esses aspectos o objetivo geral do estudo corresponde identificar quais são os desafios e as possibilidades de promover a inclusão escolar. Já os específicos: a) Identificar processo histórico da inclusão; b) Compreender a educação inclusiva no âmbito da LDB lei 9.394/1996; c) Examinar o papel do professor enquanto desafios e possibilidades no âmbito da inclusão. Além disso visa demonstrar ao docente o conhecimento sobre o tema e a compreensão de sua importância na escola. 
A metodologia abordada para construção do estudo está pautada na pesquisa bibliográfica onde buscou-se em sites eletrônicos como o Google Acadêmico e Scielo; artigos científicos para especificar e solucionar o problema da pesquisa. Nesses sites foi realizada uma seleção dos artigos encontrados a partir das palavras chaves: inclusão, desafios e possibilidades, professor, escola inclusiva. Diante da leitura do resumo dos artigos eles foram classificados aptos ou não para construção do estudo em questão. A partir disso foram selecionados 30 artigos para leitura, sendo utilizados apenas 20 para revisão bibliográfica, pois os mesmos abordavam a temática referida; toda essa dinâmica de leitura e análise dos artigos se desenvolveram em etapas de leituras individuais, para uma melhor compreensão das ideias dos artigos lidos, com obediência aos critérios de revisão e aos aspectos éticos relativos à realização de pesquisas científicas., portanto o estudo foi seguido da escolha dos artigos, sua elaboração, sua revisão, e por fim sua postagem no portal para correção.
O estudo contem dois subtemas que abordam os “Processos históricos da Inclusão” que será elencado todo o processo que a inclusão percorreu até os dias de hoje e o “Papel do professor” que visa especificar os desafios e as possibilidades de promover a inclusão na sala de aula de forma que vise proporcionar um aprendizado de qualidade a todos de forma integral.
PROCESSO HISTÓRICO DA INCLUSÃO
Nos tempos remotos as pessoas com deficiência eram consideradas aberrações. Na Grécia antiga era predominante o culto a beleza do corpo perfeito, portanto pessoas que nasciam com alguma deficiência eram sacrificadas, ou escondidas. Na antiguidade, os deficientes eram considerados como pragas e castigos atribuídos ao demônio, e assim eram eliminados, menosprezados e destruídos. Porém o fato de isso acontecer se dava pelo desconhecimento, nessa época as pessoas não conheciam as doenças e faziam suas conclusões sobre os acontecimentos. 
Durante o processo histórico e evolutivo da humanidade, distintos acontecimentos ocorreram com pessoas com deficiência a partir da concepção cultural de cada civilização. Relatos históricos revelam que, na Roma Antiga, por exemplo, crianças nascidas com algum tipo de deficiência – seja em famílias nobres, seja em famílias pobres – eram sacrificadas com autorização do Estado. Em Esparta, por sua vez, bebês nascidos com deficiência ou adultos que adquirissem alguma deficiência ao longo da vida eram lançados ao mar ou em precipícios. Em Atenas, por influência de Aristóteles, essas pessoas eram amparadas e protegidas pela sociedade, ou seja, tinham preservado o direito à vida. O direito à Educação, no entanto, não lhes era concedido (CARVALHO, MIRA, SANTOS, 2018, p.7).
Desde a antiguidade até os dias atuais podemos observar que a sociedade em geral demonstra grandes dificuldades em lidar com as diferenças seja elas nos aspectos sociais, culturais, étnicas, econômicas e nesse contexto podemos destacar as deficiências. A pessoa com deficiência apresenta limitações que a impedem de exercer sua condição natural, necessitando assim de cuidados e recursos extras. Para Mousinho, et al. (2010) a inclusão se faz no dia a dia a partir do compromisso e das experiências de cada professor. O professor como mediador deve promover a socialização assim como combater preconceitos e discriminações. 
Na Idade Média a etapa do assistencialismo de acordo com Plaisance (2015) as pessoas com deficiência começaram a serem vistas como seres racionais, portadores de almas, considerados agora criação e manifestação de Deus, no qual o caráter cristão impôs a sociedade valores éticos e não foi mais aceito o extermínio dessas pessoas no qual ficou aos cuidados da família e da igreja. Somente no século XVII com o avanço da medicina constatou-se que os tipos de deficiências eram naturais, porém até os dias de hoje ainda há muitos preconceitos e discriminações contra os portadores de deficiência, que além de enfrentar as suas dificuldades precisam lidar com essa realidade (ANÇÃO, 2008).
A Educação Especial, no Brasil, teve início na época do Império, começou com duas instituições: Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual instituto Benjamin Constant -IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação- INES, os dois no Rio de Janeiro. Na segunda metade do século XIX e início do século vinte, as escolas especiais proliferaram por toda Europa e Estados Unidos. A Educação especial surgiu com o método de ensino para crianças com deficiência mental criado pela médica italiana Maria Montessori, no início do século XX, entretanto o método Montessori foi mundialmente difundido e até hoje é utilizado, inclusive no Brasil, na educação pré-escolar de crianças sem qualquer deficiência (FERNANDES, SILVA, 2020).
Do século XVI aos dias de hoje corresponde as etapas da segregação institucional, da integração e da inclusão. Diante disso podemos compreender que as deficiências no decorrer do século XVI eram estudadas por meio da alquimia, da magia, da astrologia e demais ciências. Entretanto somente no XVII, e no século XVIII começaram a surgir explicações cientificas. De acordo com Gugel (2009) mesmo com os estudos em relação as anormalidades dos deficientes esse grupo de pessoas ainda eram discriminados e abandonados em asilos, conventos e hospitais por anos. Diante disso a história mostra que os progressos educacionais tiveram início no século XX onde surgiu classes especiais e sala de recursos para atender esses alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Entretanto diversos documentos foram gerados ao longo dos anos por organizações internacionais na tentativa de garantir o direito universal à educação, como também orientar o processo de inclusão, tais como: 
Declaração de Cuenca, em 1981; Declaração de Sunderberger, em 1981; Declaração Mundialsobre Educação para Todos – UNESCO, em 1990; aprovada pela Conferência Mundial sobre Educação para Todos - Tailândia, em 1990; Informe Final do Seminário da Unesco de Caracas, em 1992; Declaração de Santiago, em 1993; Normas Uniformes para Pessoas com Incapacidades, aprovadas em Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1993; Declaração de Salamanca, de Princípios, Política e Prática em Educação Especial - Unesco, em 1994; Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - ONU, em 2006. Vale destacar que os documentos da Unesco em 1990 e em 1994 são considerados internacionalmente momentos históricos a favor da Educação Inclusiva (MOUSINHO, et al. 2010. p. 93).
A inclusão escolar surgiu como um desafio e exigiu que escolas revissem sua estrutura e pensassem em novas maneiras de ensina. A formação continuada é uma possibilidade de construção da nova proposta inclusiva, pois dá aos profissionais a possibilidade de refletir sobre o ato educativo e analisar a prática docente, com o intuito de criarem espaços para reflexão coletiva e atender ao princípio de aceitação das diferenças, valorizando o outro. Para que os objetivos do processo de inclusão sejam alcançados, deve haver mudanças nesse processo dentro do contexto escolar, que são realizadas através da reflexão comprometida e responsável pelos envolvidos referente à realidade inclusiva.
A inclusão vista como uma necessidade nas escolas, conta com o apoio nacional e internacional dos governantes um exemplo disso foi a conferência em Salamanca na Espanha em 1994, no qual contou com a presença de 88 países e ficou marcada como a Conferência Mundial de Educação Especial, que promove uma reflexão e mudanças na atualidade que descrimina a pessoa com deficiência, o evento ficou conhecido como “Declaração de Salamanca” (MACIEL, 2000). 
No final do século XX, foi elaborada a Declaração de Salamanca (1994) e junto a ela a Educação Inclusiva, com objetivo de suprir as necessidades de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos, focando nos vulneráveis a exclusão. Nesse sentido buscou preparar a escola para receber todas as crianças sem discriminação ou preconceito rompendo as barreiras da exclusão, envolvendo toda comunidade escolar e preparando seus professores para ensinar na diversidade de estilos de ritmos existentes na sala.
A educação inclusiva tem como objetivo a construção de uma sociedade para todos, e, assim, sua prática repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação (SASSAKI, 1999, p. 42).
A nova Constituição federal evidencia os objetivos fundamentais para a educação inclusiva: 
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art.3º inciso IV). A educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. (artigo 205) 17 Estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, (artigo 206, inciso I); Princípios para o ensino e, garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
Assim, o movimento pela inclusão cresceu e se consolidou ao longo do século XX, buscando garantir processos educacionais democráticos inclusivos, preocupados em garantir direitos iguais a todos os cidadãos, independentemente de suas características individuais (GUEBERTT, 2007). De acordo com a série “Saberes e práticas da inclusão”, publicado pelo Ministério da Educação: 
O que se afigura de maneira mais expressiva ao se pensar na viabilidade do modelo de escola inclusiva para todo o país no momento é a situação dos recursos humanos, especificamente dos professores das classes regulares, que precisam ser efetivamente capacitados para transformar sua prática educativa. A formação e a capacitação docente impõem-se como meta principal a ser alcançada na concretização do sistema educacional que inclua a todos, verdadeiramente (BRASIL, 2003, p. 24).
Meireles-Coelho et al. (2007) ressalta em seu texto que de acordo com a Declaração de Salamanca as crianças e adolescente com necessidades especial tem direito de frequentar a escola no ensino regular, e as escolas devem se adequar e promover meios de receber esses alunos, assim como é dever da escola criar maneiras de combater a discriminação desses alunos porque a educação deve ser acessível a todos. 
Segundo AMARAL et al. (2014) em 1999, o decreto nº 3.298, regulamentou a Lei n° 7.853/89, que dispunha sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, sendo assim estabeleceu o conceito de deficiência, e definiu quem são esses sujeitos e, a partir disso, como assegurá-los. De acordo com esse decreto, deficiente é todo aquele que tem uma perda ou uma anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que provoque incapacidade para desempenhar atividade, dentro do padrão considerado normal para os demais e afirma ainda que deficiência permanente é aquela que ocorreu num determinado tempo sem recuperação, mesmo com novos tratamentos.
De acordo com a LDB em seu Art. 58º: “a educação especial, consiste na modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 2014, p. 33). A Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de prioridades no que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola para quem dele necessitar. Nessa perspectiva, define como aluno portador de necessidades especiais aquele que “... por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas” (BRASIL, 1994, p. 25).
Desse modo a escola deve promover a inclusão de todos esses alunos, pois a educação inclusiva é a confirmação de direitos humanos. A educação inclusiva “é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação” (BRASIL, 2007, p. 2).
Na Declaração de Salamanca a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é concebida como área prioritária para o atendimento da criança com deficiência, pois possibilita o desenvolvimento precoce de suas potencialidades. Além de promover a interação e o convívio com as diferenças quer sejam de cor, sexo, religião, classe social, física ou comportamental, despertando, assim, sentimentos e ações de alteridade e respeito, trilhando caminhos para uma sociedade mais inclusiva (PINTO, SANTOS, 2015).
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ÂMBITO DA LDB LEI 9.394/1996
De acordo com a Lei 9.394/1996 o atendimento educacional especializado deve ser gratuito aos alunos com “deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino”. É importante ressaltar que o professor precisa refletir sobre o exercício da docência suas funções e suas obrigações, nesse contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996 é um documento que garante a permanecia dos alunos no ensino regular através dos órgãos federais, estaduais e municipais.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais preconizam “a atenção à diversidade da comunidade escolar e baseiam-se no pressuposto de que a realização de adaptações curriculares pode atender a necessidades particulares de aprendizagem dos alunos”. Consideram que a atenção à diversidade deve se concretizar em medidas que levam em conta não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas, também, seus interesses e motivações(BRASIL, 2003, p. 26). Desde a Antiguidade, a Educação tem apresentado um caráter segregador, privilegiando a nobreza e as classes mais altas. Ou seja, “a exclusão social constitui um problema que afeta diretamente a Educação desde os primórdios da civilização ocidental” (CARVALHO, MIRA, SANTOS, 2018, p. 95).
Um dos princípios fundamentais da escola com práticas inclusivas é o de que “todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter” (UNESCO, 1994, p.4). Para a concretização do ensino inclusivo em classes regulares os professores precisam ser criativos e romper com as práticas pedagógicas homogêneas, procurando novas formas de transmitir o conhecimento de forma diversificada. “Assim para educar objetivando a diversidade, o docente deve adotar, em sua prática pedagógica, os princípios orientadores da inclusão.” (BRASIL, 2005, p. 23-24).
Assim, faz-se necessário que o professor esteja preparado para receber o “novo aluno”, para que a inclusão não seja somente física, mas que haja uma aprendizagem significativa para todos os alunos. Para que se dê essa significativa aprendizagem é necessário saber o que o professor pensa, suas expectativas, suas ansiedades em relação ao diferente. É preciso saber, também, o que esse professor necessita e o que ele almeja (FREITAS; CASTRO, 2007).
A inclusão é um desafio que, ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da educação básica e superior, pois para que os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento (FÁVERO, et.al., 2007). Anache (2011) enfatiza então que, há que se rever conceitos, valores e ideologias para garantir o fortalecimento e a aprendizagem dos alunos com deficiência, em sua maioria, estigmatizados pelo preconceito que predomina no imaginário social construído em seu entorno.
O Plano Nacional de Educação, de 2001 (p.129/130), enfatiza a necessidade de professores preparados para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, deixando claro o dever das instituições de educação superior, no que diz respeito à formação de profissionais qualificados para atender pessoas com necessidades especiais (BRASIL, 2001). Segundo Saviani: “ao adquirir competência o professor ganha também condições de perceber, dentro da escola, os obstáculos que se opõem à sua ação competente” (SAVIANI, 1995, p. 45).
De acordo com Estrela (1996), as adaptações curriculares de grande porte devem ser aplicadas mediante prévia da real necessidade do aluno, a relação entre o nível de competência curricular do aluno e a resposta curricular regular. Estas adaptações devem atender à necessidade especial do aluno quando houver discrepância entre suas necessidades e as exigências do currículo regular, à medida que se amplia a complexidade das atividades acadêmicas, no avanço da escolarização.
A educação de profissionais da educação, mais especificamente de professores, também é influenciada pelas mudanças ocorridas na sociedade, no mundo do trabalho e na economia do país. A educação especial é fruto da mudança da forma de pensar de uma sociedade, ou seja, de suas concepções do progresso das políticas públicas e dos movimentos sociais que pressionam o Estado na consolidação de seus direitos como sujeitos sociais (ANACHE, 2011, p.53). Segundo Dermeval Saviani: “[...] ao adquirir competência o professor ganha também condições de perceber, dentro da escola, os obstáculos que se opõem à sua ação competente” (1995, p. 45).
O professor, para planejar situações didáticas e pedagógicas motivadoras e desequilibradoras, respeitando cada etapa do seu desenvolvimento, deve organizar a elaboração de atividades gradativas que oportunizem, cooperativamente, experiências de observação, de investigação, objetivando a construção de conhecimentos (NEGRÃO, 2005). A conduta do professor em relação aluno segundo Cubero e Moreno (1995) será determinante para o autoconceito da criança, pois os sentimentos que um aluno tem sobre si mesmo, dependem, em grande parte, dos componentes que percebe que o professor mantém em relação a ela. Uma atitude continuada e consistente de alta expectativa sobre o êxito de um aluno potencializa sua confiança em si mesmo, reduz a ansiedade diante do fracasso e facilita resultados acadêmicos positivos.
Para educar com e para heterogeneidade os profissionais necessitam valorizar os conhecimentos prévios dos estudantes, sejam eles sociais, culturais, políticos, entre outros; além de utilizar metodologias que despertem o interessem em compreender os conhecimentos científicos. Desta forma, os estudantes não apenas conseguem assimilar conceitos e conteúdo, como passam a fazer parte do seu próprio conhecimento (RAMOS, 2019, p. 11).
O grande desafio que se impõe à educação inclusiva é o reconhecimento do outro, de suas possibilidades, das necessidades específicas, das necessidades educacionais especiais, das diferenças culturais, dos códigos linguísticos e da experiência social. Respeitar as diferenças na educação infantil significa, sobretudo, oferecer espaço e tempo adequados e próprios para a infância, com experiências coletivas, espaços organizados para aprendizagem por meio do lúdico, do movimento, do uso de múltiplas linguagens, das diferentes formas de expressão, arte, cultura como forma de conhecimento (BRUNO, 2008).
Educação inclusiva, portanto, de acordo com Alonso (2013) significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. Preservar a diversidade apresentada na escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando.
Para Ramos (2019, p.3) “a educação é indispensável para crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, pois, todo indivíduo tem o direito de aprender como estabelecido nas legislações”. No ensino, frequentemente observa-se muitos conteúdos abordados sem integração curricular, sendo indispensável que os profissionais da educação estabeleçam estratégias e abordem metodologias diferenciadas para ensinar educandos com necessidades especiais de forma integrada.
No entanto, encontaramos na literatura que é um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, pois cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes os professores apresentam resistência quando o assunto é mudança, causando certo desconforto. Em relação a isso Minetto (2008) ressalta que quanto mais conhecemos determinado fato ou assunto, mais nos sentimos seguros diante dele. O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização, mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas causaram muita desestabilidade e resistência.
Por tudo isso a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita aos alunos com deficiência e aos que apresentam dificuldade de aprender, mas a todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral (MANTOAN, 2003, p.24). A escola inclusiva tem como tarefa e objetivo, ensinar os alunos a compartilhar o saber, os sentidos diferentes das coisas, as emoções, asdiscussões e as trocas de experiências. É na escola na escola que os indivíduos desenvolvem o espírito crítico, a observação e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões; e esta nova perspectiva de educação é um grande avanço, pois contrasta com um passado, e muitas vezes presente, altamente excludente e preconceituoso.
A proposta da Inclusão Escolar não se restringe apenas à idéia de oferecer aos alunos com necessidades educacionais especiais, um lugar nas salas comuns das escolas como meros espectadores; mas sim uma proposta que visa atender as necessidades individuais dos alunos com respeito e responsabilidades.
A inclusão é algo que faz parte do sistema educativo, é necessário e indispensável. Entretanto a realidade é cercada de preconceitos e discriminações, e faz com que o professor busque em literaturas sobre como integrar o aluno, pois a escola não foi planejada para atender essas diferenças (SILVA, 2010). A partir disso precisamos compreender que alunos que convivem com crianças especiais apresentam atitudes mais favoráveis de aceitação, diante disso podemos então relatar que a inclusão escolar é um assunto que precisa ser assumido por todos, porque envolve toda a sociedade em geral então a escola por sua vez precisa ser orientada pelos interesses e capacidades das crianças, no qual deve conter um clima harmonioso, propicio e incentivador, porque dessa forma o professor vai poder exercer sua prática, atendendo o ritmo biológico de cada um.
Portanto a Inclusão, como processo social amplo, vem acontecendo em todo o mundo, fato que vem se efetivando a partir da década de 50. A inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania (MANTOAN, 2015). Segundo Nunes, Saia e Tavares (2015) a inclusão é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais. Para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação. 
Mantoan (2015) afirma que só será possível incluir de fato com a construção de uma nova escola, segundo ele menos seletiva, menos rígida, e descolada da função de reprodução de conteúdo. Desse modo podemos então frisar que as escolas que reconhecem e valorizam as diferenças desenvolvem projetos educacionais inclusivos e o ensino que ministram difere do proposto, para atender às peculiaridades dos educandos que não conseguem acompanhar seus colegas de turma. Compreendemos que as políticas de inclusão constituem, além de um grande desafio para o século XXI, uma oportunidade para a construção de um outro mundo, mais humano e mais justo, no qual todos possam viver em harmonia e de modo sustentável (AMARAL et al. 2014).
Incluir também não significa criar classes especiais em ensino regular, onde as crianças interagem nos momentos fora de sala de aula, ou seja, recreio, entrada e saída. Incluir é possibilitar que os ANEE’s tenham a oportunidade de construir seu próprio processo de ensino aprendizagem de forma ativa e participativa. Oferecer o ensino em segregadas salas de educação especial é o mesmo que criar um isolamento dos educandos com relação a socialização, pois está só ocorre diante da diversidade, identificando assim que todos possuem habilidades e dificuldades independentemente de possuir ou não alguma deficiência. Escolas são espaços que tem como função promover a educação para todos. Logo todos, independente de raça, cor, classe social, idade ou gênero tem o direito de fazer parte da sociedade contribuindo para o crescimento da mesma, e essa contribuindo para o seu crescimento individual, o seu desenvolvimento social, cognitivo e emocional através da escolarização (MENEZES, 2012, p.32).
Pinto e Santos (2015) afirmam que é possível compreender que há a necessidade na Educação Infantil de estudos acerca da educação inclusiva e de seus pressupostos teórico-metodológicos, uma vez que a criança com deficiência precisa ser atendida em seu direito à educação. É também possível perceber um silenciamento quanto à participação dos profissionais da área da Educação Especial no processo de inclusão de crianças com deficiência na sala de aula regular. Menezes (2012) elenca que o processo de inclusão traz consigo a transformação da escola, pois acarreta a inserção de alunos com quaisquer déficits e necessidades no ensino regular, cabendo às escolas, aos seus professores, à estrutura e ao currículo, se adaptarem às necessidades e possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento destes alunos. No final das contas, a inclusão rompe com o modelo tradicional de ensino.
Menezes (2012) elenca a nossa sociedade é formada por uma gama de pessoas diferentes, onde cada pessoa é singular, cada um tem a sua crença, a sua cultura e seus valores. Anormal é achar que na escola pode ser diferente, quando tratam o trabalho escolar com igualdade, há um pressuposto que diz que somos todos iguais negando assim as nossas diferenças. Para que a inclusão se concretize é necessário repensar a forma com que as escolas estão organizadas e colocar em prática o princípio da educação inclusiva, que é educação para todos. 
A construção da escola inclusiva desde a educação infantil implica em pensar em seus espaços, tempos, profissionais, recursos pedagógicos etc. voltados para a possibilidade de acesso, permanência e desenvolvimento pleno também de alunos com deficiências, alunos esses que, em virtude de suas particularidades, apresentam necessidades educacionais que são especiais. Talvez o maior desafio esteja na prática pedagógica. Embora todos os aspectos mencionados sejam fundamentais e estejam atrelados uns aos outros, a ação pedagógica direcionada e intencional contribuirá em muito para a inclusão em seu sentido pleno (CARNEIRO, 2012).
Para Marchesi (2004, p. 20), O conceito de “necessidades educativas especiais” começou a ser usado na década de 60. Para ele, essa expressão reflete o fato de que os “alunos com deficiência ou dificuldades significativas de aprendizagem” podem apresentá-las de forma variável, tanto no tempo quanto na gravidade. Outra característica do Conceito Necessidades Educativas Especiais - NEE tem o caráter relativo e contextual. Isso significa reconhecer que a questão da deficiência não se esgota nela mesma, mas implica outras dimensões, como, por exemplo, a inserção social do deficiente, seu acolhimento por parte da sociedade etc. Marchesi, ao reportar-se ao ambiente social, afirma: “Os problemas de aprendizagem dos alunos são determinados, em grande medida, por seu ambiente familiar e social e pelas características da própria escola.” (MARCHESI, 2004, p. 20).
PAPEL DO PROFESSOR
A função do professor teve início no Brasil na primeira metade do século XIX, começou com os homens tanto no ensino particular, de caráter religioso e até mesmo no ensino primário. Dados de uma pesquisa realizada em 2003 pelo Ministério do Trabalho e Educação, relata que 98,5% dos professores de educação infantil são mulheres, já nas quatros primeiras séries do fundamental esse número cai para 85%, mas ainda é muito maior referente ao número de homens (SILVA, ARRUDA, 2014). 
É um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, pois cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes os professores apresentam resistência quando o assunto é mudança, causando certo desconforto, talvez o que deixe o professor mais preocupado, seja a insegurança em relação à sua inexperiência, já que nos cursos superiores aprendeu apenas a lidar com a teoria e não teve acesso às práticas pedagógicas, diretamente com alunos especiais (FERNANDES, SILVA, 2020).
Talvez, o significado da palavra - incluir, não esteja ligadoa inserir pessoas diferentes na sociedade e sim fazer um trabalho diferenciado com essas pessoas, um trabalho que possibilite a autonomia, porque o professor deve estar em constante aprendizagem, buscando informações e estar sempre disposto a ouvir o aluno para um melhor desempenho do seu trabalho. Ao desenvolver seu planejamento, o professor tem que pensar no que ele está preparando e para quem ele está preparando, para que depois não venha a se frustrar, então terá que repensar sobre o seu planejamento e aplicar um olhar diferente sobre o seu trabalho. É de grande importância, também, que o professor dívida com outros profissionais da educação os seus avanços e retrocessos, nem todos os profissionais sabem de tudo (SILVA, ARRUDA, 2014).
Cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais. O professor deverá promover um ensino igualitário e sem desigualdade, já que quando se fala em inclusão não estamos falando somente nos deficientes e sim da escola também, onde a diversidade se destaca por sua singularidade, formando cidadãos para a sociedade (FERNANDES, SILVA, 2020). “O professor deve ser visto como mediador e estimulador, tornando a sala de aula um ambiente onde seus limites sejam estimuladores de sua autonomia” (SILVA, ARRUDA, 2014, p.5).
A presença do aluno com deficiência na escola comum tem se intensificado nos últimos anos, porém essa presença nem sempre é bem-vinda em decorrência da falta de experiências anteriores com tal clientela. A escola inclusiva terá que construir uma história de interação com esses alunos de modo que se percebam indivíduos capazes de aprender. Percepção envolve contato direto. Sem o estabelecimento de uma relação de ver, ouvir, tocar etc. não é possível conhecer o outro. A escola, com todos os seus atores, deve se abrir para essa experiência do conhecer. Muitas vezes considera-se a necessidade de preparo da escola para receber o aluno com deficiência, incluindo nesse preparo cursos de formação para todos os envolvidos no processo educacional. Embora sejam ações importantes e necessárias, por si só não modificam práticas. Há que se permitir que a convivência estabeleça relações de percepção capazes de levar às mudanças conceituais necessárias. Aos pares, a convivência desde a educação infantil em um modelo inclusivo pressupõe a formação de novas gerações com concepções sem preconceitos sobre o outro. Se não categorizamos algo ou alguém como superior ou inferior, esse traço não fará parte de sua constituição (CARNEIRO, 2012, p. 87).
A ação educativa para ser eficaz, precisa reconhecer a importância do atendimento individual às necessidades do educando, incluindo a utilização de recursos didáticos específicos que sejam necessários à concretização do desenvolvimento dos alunos com deficiência. Mesmo com todos os avanças relacionados às leis e a alguns programas que já vem sendo desenvolvidos com sucesso, sabe-se que ainda se tem muito a fazer para que os alunos com deficiência realmente sejam incluídos, primeiramente nas escolas de ensino regular, onde terão contato com a realidade, de forma que aceitem e sejam aceitos pelo grupo escolar. Depois serem tratados como iguais perante a sociedade, com suas limitações e superações. Mas, para que isto aconteça é imprescindível uma formação de qualidade que prepare e capacite os educadores, para incluírem primeiro os alunos com deficiência no ambiente escolar sem que sejam estes ridicularizados pelos demais indivíduos (MENEZES, 2012).
Além da percepção do aluno como capaz, o professor que quer fazer de seu trabalho uma ação inclusiva terá que pensar na modificação de sua prática pedagógica. A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir pela junção do conhecimento adquirido pelo professor ao longo de sua trajetória e da disponibilidade em buscar novas formas de fazer considerando a diversidade dos alunos e as suas características individuais (CARNEIRO, 2012).
Um professor de sala de aula regular, não pode ser diferente de um professor de inclusão, onde seja valorizado o respeito mútuo à sua capacidade e seu espaço, facilitando assim sua atuação de forma livre e criativa proporcionando a cada um, uma sala de aula criativa e diversificada, dando a oportunidade de participar das atividades adaptadas às necessidades de cada aluno, já que o professor vai ser sempre o responsável pelo sucesso ou pelo fracasso da aprendizagem dessa criança (SILVA, ARRUDA, 2014).
O fazer do professor da classe comum está diretamente ligado ao fazer para alunos ditos normais, ou seja, aqueles dentro dos padrões estabelecidos socialmente como normais. E mesmo para esses existem divergências tanto metodológicas quanto no que se refere às relações interpessoais travadas em sala de aula, pois é sabido que a aprendizagem é um fenômeno individual e particular sendo experienciada de forma diferente por diferentes sujeitos. No entanto, todo o planejamento do professor é voltado para este alunado. No momento em que ele recebe em sua turma um aluno com necessidades específicas, torna-se necessário que seu planejamento seja flexível a ponto de oportunizar modificações efetivas sem, contudo, minimizar sua qualidade. Essa flexibilização curricular deve englobar toda a prática pedagógica do professor. O planejamento de suas atividades deve considerar as formas diferentes de aprender dos alunos. Em caso de alunos com deficiência, cada característica específica de aprendizagem deve ser considerada, passando por ações práticas na realização da aula, buscando metodologias, estratégias e recursos condizentes com as necessidades individuais, culminando em uma avaliação formativa que considere a evolução de cada um. É importante que a educação infantil se perceba imprescindível no desenvolvimento e aprendizagem de alunos com deficiência, considerando seu espaço privilegiado para oportunizar experiências significativas que possibilitarão a esses alunos permanência nos níveis mais elevados de escolarização (CARNEIRO, 2012, p.89). 
Dessa forma, a educação busca teorias e práticas focadas ao ensino de qualidade, com profissionais comprometidos em dar aos seus alunos um ensino de qualidade, independentemente de suas diferenças individuais. A Constituição Federal de 1988 traz um dos principais objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (ART.3º, INCISO IV). O artigo 205 garante a educação como direito de todos e o pleno desenvolvimento da pessoa, formação de cidadãos para a sociedade e qualificação profissional. O artigo 206 inciso I garante a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante que é dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (ART. 208).
A Educação Inclusiva implica na definição de políticas públicas, traduzidas nas ações institucionalmente planejadas, implementadas e avaliadas. Assim, a implantação de propostas com vistas à construção de uma Educação Inclusiva requer mudanças nos processos de gestão, na formação de professores, nas metodologias educacionais, com ações compartilhadas e práticas colaborativas que respondam às necessidades de todos os alunos (MEC -2007).
Dentre as possibilidades de colaboração na escola, o trabalho do professor especializado em parceria com o professor comum ganha destaque na educação infantil. A educação especial, que sempre teve um caráter substitutivo, passa a ter um caráter complementar no modelo de educação inclusiva. A política educacional brasileira prevê o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência como forma de apoio ao trabalho escolar, devendo ser oferecido por professor especializadoem período inverso ao da escolarização do aluno. O professor especializado em educação especial, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001), deve, entre outras atribuições, apoiar o professor da classe comum. Conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: 
O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. O atendimento educacional especializado disponibiliza programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve 92 Relma Urel Carbone Carneiro estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. (BRASIL, 2007, p. 16).
Historicamente, o professor comum e o professor especializado trabalharam separadamente em virtude do modelo segregativo destinado aos alunos com deficiência, de forma que um trabalho colaborativo não faz parte da nossa experiência profissional. No entanto, a literatura tem apontado a colaboração como um meio eficaz para construção de escolas inclusivas. O desafio posto é criar modelos de colaboração em que o professor comum, com sua experiência na tarefa de ensinar e no manejo da classe, e o professor especializado, com experiência nas especificidades relacionadas às deficiências, unam esses saberes em prol do desenvolvimento e aprendizagem de todos os alunos (MENEZES, 2012).
A educação inclusiva trabalha com as diferenças individuais que se encontram no ambiente escolar, dando atenção para as experiências, formas de compreensão, dificuldades e capacidades que precisam ser levadas em consideração no ato educativo individualmente. Nesse sentido, reconhece-se que é preciso formar o professor para trabalhar com a diferença, em uma perspectiva pluralista, sendo que a formação continuada é um instrumento que potencializa a formação inicial (FERNANDES, SILVA, 2020).
A escola deve garantir o direito de todos à educação, conforme previsto em nossa constituição, e isso não significa somente adequar estruturalmente a escola, colocando rampas e banheiros maiores com apoio, é necessário providenciar a formação dos professores para receber o aluno com necessidade educacional especial especificamente, discutir e elaborar estratégias para maior participação da família na vida escolar do aluno e adaptação do currículo de acordo com as limitações. A escola precisa em um primeiro momento fazer uma avaliação para conhecer aluno que a frequenta, ou seja, se ele necessita de apoio pedagógico, como aulas de reforço de preferência no contraturno, oferecidas neste caso pela sala de recurso da escola, para que o mesmo consiga vencer suas limitações e acompanhe os demais da turma, ou até mesmo se ele necessita de orientação educacional, se o seu desempenho na escola não está ocorrendo da maneira esperada devido a fatores externos, como algum problema familiar. Tudo isso ajuda na sua integração dentro e fora da escola (MENEZES, 2012, p.34).
A escola não deve ser vista como o local para incluir e sim o lugar que irá apoiar essas pessoas com deficiência, ajudando a desenvolver cada uma dentro do limite de cada deficiência, e é de extrema importância que o AEE assuma um compromisso não só com essas pessoas, mas com o sistema educacional e principalmente com a sua vida profissional. Para que se ofereça uma qualidade de vida melhor é necessário oferecer não só a prática pedagógica, mas atender à necessidade de cada um em ambientes integrados, que ofereçam suporte a essas pessoas, os professores precisam ser capacitados para desenvolver melhor suas habilidades profissionais. 
Ainda falta muito para que esse trabalho seja concluído com êxito, o que devemos levar em conta é que todos devem estar dispostos a participar de cursos de formação continuada e repensar a sua prática pedagógica mesmo quando ainda não se têm essa prática. O professor precisa ter o domínio da classe; se ele consegue dominar a sua sala com tantos alunos diferentes com alunos inclusivos não é diferente, a prática acontece todos os dias junto aos profissionais capacitados para lidar com cada aluno. As escolas devem apoiar e juntar-se a esses profissionais do AEE para um melhor planejamento e andamento nessa relação do aluno com a escola (SILVA, ARRUDA, 2012).
Sendo assim, cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais. Por isso a importância do papel docente na percepção do aluno, no acompanhamento do mesmo em sala de aula e na busca constante de aprender e melhorar a si mesmo em sua prática atualmente, para construir uma escola que atenda adequadamente a alunos com características, potencialidades e ritmos diferentes de aprendizagem, não basta apenas que tenham professores e demais profissionais que uma escola normal apresenta. Faz-se necessário que os profissionais e principalmente os professores, estejam capacitados para exercer essa função, atendendo a real necessidade de cada educando (FERNANDES, SILVA, 2020).
5 CONCLUSÃO
Este trabalho teve como base as pesquisas realizadas em vários artigos, onde através da pesquisa bibliográfica foi possível compreender diversos aspectos relevantes sobre a inclusão e o papel do professor diante do tema, no qual pudemos entender que por mais inclusivo que ele seja ele não consegue incluir o aluno sozinho, a participação de todos é fundamental para um melhor desenvolvimento dentro da comunidade. 
Para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola é preciso um levantamento do que já existe e quais habilidades esses alunos são capazes, considerando o grau de dificuldade de cada um, o momento na sala de aula deve ser primordial que deve passar por uma adaptação para chegar a ser um espaço inclusivo, diante disso podemos então concluir que a inclusão não acontece em um mês e nem em um semestre mais sim todos os dias, dessa forma o professor deve assumir um compromisso de planejar para todos sem qualquer distinção.
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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS 
HUMANAS GAMALIEL – FATEFIG 
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FRANCILENE OLIVEIRA SANTANA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROMOVER A INCLUSÃO DE ALUNOS PORTADORES DE 
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