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Genetica - Genetica e Imunologia - teorico4

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Genética e Imunologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Aline Dal’Olio Gomes
Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin
Introdução ao Estudo de Imunologia
• Princípios Básicos Da Imunologia
• Funções do Sistema Imune
• Celulares do Sistema Imune
 · Apresentar visão geral sobre a Imunologia, destacando os tipos de 
respostas imunes e os tipos celulares que a compõem.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Introdução ao Estudo de Imunologia
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Contextualização
Você sabia que o corpo humano pode, por meio de um sistema de reações 
químicas e físicas, proteger-nos frente a agentes estranhos (patógenos) e até mesmo 
contra nossas próprias células quando (por mutação) elas e tornam malignas 
(cânceres) e, assim, podem evitar o surgimento de algumas doenças?
Atualmente, diversas células especiais que podem retirar e destruir esses 
patógenos são conhecidas.
O sistema capaz de fazer o que foi descrito acima é denominado Sistema 
Imunológico, que é composto por uma porção de células e órgãos cuja principal 
função é proteger o indivíduo frente a patógenos, por meio de diversos mecanismos 
de defesa.
O Sistema Imunológico pode ser definido como o conjunto de moléculas, células, 
tecidos e órgãos presentes nos seres humanos e em outros seres vivos capaz de 
eliminar agentes ou moléculas estranhas ao corpo, inclusive o câncer, preservando 
a homeostase.
Os mecanismos fisiológicos capazes de desempenhar essa função consistem 
em uma resposta coordenada (moléculas e células) que culmina em respostas que 
podem ser tanto específicas quanto seletivas, gerando até uma memória imunitária, 
que pode ocorrer naturalmente, como foi dito, mas também artificialmente, por 
meio das vacinas.
Na ausência de um sistema imune, as infecções, que antes não eram percebidas, podem 
levar à morte do organismo. No entanto, mesmo com um sistema imune funcional, as 
doenças ocorrem, pois os patógenos também desenvolvem mecanismos para fugir da 
resposta imunológica.
Portal PUC Minas Gerais – Portal Explorando o Sistema Imunológico.
https://goo.gl/UIlOsX
Fiocruz, Introdução à Imunologia
https://goo.gl/QavQ4Y
Ex
pl
or
Como apresentado, a Imunologia torna-se de extrema importância para a 
Humanidade, já que é por meio de seu estudo que se entende como se dão as 
interações dos microrganismos com o corpo humano e por meio disso auxiliam-
se diversas áreas do conhecimento como a Biologia, a Biomedicina, a Farmácia 
e a Medicina, haja vista que é por meio dela que se elaboram remédios, como é 
o caso da elaboração da vacina da dengue que, atualmente, passa por uma fase 
de teste. Isso demonstra que a Imunologia é uma importante ferramenta para a 
Humanidade frente aos diversos desafios que estão presentes e que podem surgir.
8
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Princípios Básicos Da Imunologia
A definição de Imunologia vem do latim immunitas, que se relaciona à proteção 
contra as demandas judiciais que os senadores romanos sofriam. Do ponto de 
vista histórico, o termo imunidade denotava a proteção contra doenças infecciosas. 
Desse modo, o Sistema Imunológico abrange as células e as moléculas que são 
responsáveis pela imunidade, que ocorre devido à resposta imunológica, que é 
coletiva e coordenada pelo Sistema Imunológico a substâncias estranhas.
A função fisiológica do sistema imunológico, como mencionado no parágrafo 
anterior, é defender o organismo contra agentes infecciosos (microrganismo), 
além de moléculas que podem causar respostas imunológicas. Por outro lado, 
os mecanismos que protegem os indivíduos frente às infecções e às substâncias 
estranhas também são capazes de provocar danos ao próprio organismo em algumas 
situações, e quando isso ocorre chamamos de doenças autoimunes. Desse modo, a 
imunologia é o estudo de diversos componentes e de mecanismos em nível celular 
e molecular que ocorrem após o contato de um indivíduo com microrganismos e/
ou outras moléculas estranhas ao corpo.
Edward Jenner (Figura 1) é o cientista ao qual é atribuído o início dos estudos 
de Imunologia. No final do Século XVIII, Edward observou que a varíola bovina ou 
vacínia desempenhava ação de imunidade contra a doença da varíola humana. Então, 
em 1796, ele conseguiu mostrar para a comunidade científica que a inoculação da 
varíola bovina em seres humanos protegia contra a varíola humana. Esse método 
foi chamado de vacinação, termo que é utilizado até hoje e que, atualmente, é usado 
para descrever a inoculação de amostras de agentes patológicos enfraquecidos ou 
atenuados em indivíduos sadios, com a finalidade de protegê-los contra doenças 
que antes os ameaçavam.
Quando a vacinação foi introduzida, Jenner não tinha conhecimento dos 
agentes infecciosos. Apenas no século XIX, Robert Koch provou que as doenças 
infecciosas eram causadas por microrganismos patogênicos, cada um responsável 
por uma determinada enfermidade ou patologia.
Atualmente, são reconhecidas quatro grandes ca-
tegorias de microrganismos ou patógenos. São eles 
os vírus, as bactérias, os fungos patogênicos e outros 
organismos eucarióticos, chamados de parasitas.
Após isso, em 1880, Louis Pasteur projetou uma 
vacina contra a cólera aviária e desenvolveu uma 
vacina antirrábica. No início da década de 1890, 
Emil von Behring e Shibasaburo Kitasato descobri-
ram que o soro de animais imunes à difteria ou 
ao tétano continha “atividade antitóxica” específica 
que possibilitava proteção em curto prazo contra 
os efeitos das toxinas dessas duas doenças. Atu-
almente, chamamos essa atividade de anticorpos.
Figura 1 – Edward Jenner 
(Google, 2010)
Fonte: Wikimedia Commons
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UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Tipos de Resposta Imune
A resposta imune apresenta duas respostas básicas, uma específica, que corres-
ponde à síntese de anticorpos frente ao patógeno específico ou aos produtos por 
ele metabolizados. Essa resposta é conhecida como resposta imunológica adap-
tativa, já que se desenvolve e pode prolongar-se durante a vida de um organismo, 
ou seja, assemelhando-se a uma resposta de adaptação à infecção causada pelo 
patógeno. Em muitos casos, a resposta imunológica adaptativa resulta, adicional-mente, em um processo denominado memória imunológica, que possui identidade 
imunológica protetora, por toda a vida do indivíduo, a novas infecções causadas 
pelo mesmo patógeno. Esse importante mecanismo de resposta não observada na 
outra resposta é a imunológica, que é chamada de resposta imunológica inata. 
Essa resposta é intimamente ligada a uma resposta imediata, auxiliando, assim, no 
combate a uma grande gama de patógenos em primeira instância.
Entretanto, essa característica imediata não conduz a uma imunidade duradoura 
e nem específica para nenhum patógeno individual. Historicamente, a imunidade 
inata era muito estudada pelo imunologista russo Elie Metchnikoff, que descobriu 
que muitos patógenos podem ser engolidos e digeridos por células fagocíticas, as 
quais ele denominou de “macrófagos”. Os macrófagos estão sempre presentes e 
prontos para atuar e por isso são células importantíssimas na composição da linha 
de frente da resposta imunológica.
Diante do que foi dito acima, fica claro definir que uma das principais diferenças 
entre as respostas imunológicas inata e adaptativa é que a resposta imunológica 
adaptativa necessita de tempo para se desenvolver, já que ela é específica para um 
determinado patógeno; a inata é inespecífica e, por isso, já está presente mesmo 
em organismos saudáveis.
Com o prosseguimento dos trabalhos, ficou claro que os anticorpos poderiam 
ser induzidos contra um grande número de substâncias, que foram chamadas de 
antígenos, já que podem estimular a produção de anticorpos.
Posteriormente, detectou-se que a produção de anticorpos não é a única função 
da resposta imunológica adaptativa e, assim, o termo antígeno é utilizado para 
mencionar qualquer substância que pode ser reconhecida e combatida pelo sistema 
imunológico adaptativo.
Sistema imunológico: https://youtu.be/JzaQaFVNi3o
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Funções do Sistema Imune
A ação da resposta imunológica inata e a da adaptativa desempenha quatro 
funções básicas em um organismo, como demonstrado na Tabela 1. A primeira 
relaciona-se ao reconhecimento imunológico: que é a detecção de uma infecção, 
cuja função é atribuída às células sanguíneas brancas do sistema imune inato e 
também pelos linfócitos do sistema imune adaptativo.
A segunda função é desempenhada pelas funções imunológicas efetoras, ou seja, 
pelo sistema do complemento composto por moléculas de proteínas sanguíneas 
como os anticorpos que, juntamente com os linfócitos, têm a capacidade de destruir 
os patógenos, e também por outras células sanguíneas brancas.
O terceiro é chamado de regulação imunológica, ou a capacidade do sistema 
imunológica de se autorregular. Esse é um importante mecanismo da resposta 
imunológica, pois o Sistema Imunológico tem de se controlar para não causar 
dano ao próprio organismo. Quando o Sistema Imunológico não se autorregula, é 
possível que haja desenvolvimento de determinadas condições, como as alergias e 
as doenças autoimunes, como, por exemplo, o lupus.
A quarta e última função é a proteção do indivíduo contra uma doença que já o 
atingiu. Nesse caso, a função específica do Sistema Imunológico Adaptativo é arma-
zenar o reconhecimento de um patógeno por meio de uma memória imunológica.
Atualmente, os imunologistas trabalham para tentar produzir de forma artificial 
imunidade de longa duração contra patógenos que ainda não provocam essa 
imunidade naturalmente.
Tabela 1 – Imunidade Inata X Adaptativa
Características Inata Adaptativa
Especificidade 
Moléculas compartilhadas por grupos de 
microrganismos e Moléculas produzidas 
por células do hospedeiro lesionados
antígenos microbianos e não microbianos
Diversidade Limitada; Muito grande
Memória Nenhuma Sim
Não reatividade ao próprio Sim Sim
Componentes
Barreiras Celulares e Químicas Pele; epitélios das mucosas; moléculas antimicrobianas
Linfócitos nos epitélio; anticorpos 
secretados nas superfície epiteliais
Proteínas do sangue Complemento, outras Anticorpos
Células Fagócitos (macrófagos, neutrófilos), células destruidoras naturais Linfócitos
Fonte: Modificado de Murphy, 2010
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UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Resposta Imune Inata
Neste tópico, vamos abordar com mais detalhes a resposta imunológica inata, 
que também pode ser chamada de imunidade natural ou nativa. Ela consiste 
na linha de defesa inicial contra os microrganismos e também aos produtos das 
células lesionadas. Essa resposta é formada por: mecanismos bioquímicos e físicos 
de defesa celular existentes que anteriormente ao contato com o patógeno já 
estão prontos para responder rapidamente. Por sempre estar pronto para gerar a 
resposta, o mecanismo de combate aos patógenos sempre será igual, mesmo se as 
infecções forem repetidas.
Existem quatro componentes do Sistema Imunológica Inato (Figura 2):
• Barreias físicas e químicas: São os epitélios e as substâncias químicas 
antimicrobianas sintetizadas nas superfície dos epitélios;
• Células fagocitárias: São os macrófagos e os neutrófilos; as células dendríticas 
e as células assassinas naturais (natural killer – NK);
• Proteínas do sangue: Compostas por membros de sistema de compri-
mento e também por outros mediadores da inflamação, que veremos em 
Unidade posterior;
• Proteínas chamadas de citosina: Regulam e coordenam diversas atividades 
celulares imunes.
Resposta Imune Adaptativa
A forma de resposta imune adaptativa refere-se à especificidade de moléculas e 
à capacidade de lembrar e responder com mais intensidade em exposições repetidas 
frente a um mesmo microrganismo. Ela pode, também, diferenciar uma gama 
de substâncias microbianas, não microbianas e microrganismo e, devido à isso, é 
denominada imunidade específica ou imunidade adquirida, porque muitas das 
respostas apresentadas são “adquiridas” por experiência. Suas principais células 
são linfócitos e seus produtos secretados, como os anticorpos. As substâncias 
estranhas que induzem as respostas imunológicas específicas reconhecidas pelos 
linfócitos ou os anticorpos são os antígenos.
Os mecanismos de defesa contra microrganismos estão de alguma maneira em 
todos os seres multicelulares. Essa resposta corresponde às respostas inatas. As 
respostas mais elaboradas como a imunológica adaptativa ocorrem apenas para os 
vertebrados. Dois modos de ação de resposta imune adaptativa, com características 
similares, foram selecionados durante a evolução.
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.A primeira surgiu há 500 milhões de anos: o grupo de peixes sem maxilas 
(agnatha), como as lampreias e as feiticeiras, que desenvolveu resposta com diversas 
células semelhantes aos linfócitos de espécies mais derivadas de vertebrados, 
na qual atuavam como linfócitos e até respondiam à imunização. Os receptores 
de antígenos dessas células eram ricos em leucinas capazes de reconhecer uma 
elevada gama de antígenos, mas eram diferentes dos anticorpos e dos receptores 
de células T (segundo modo), que sugiram mais tarde no processo de evolução. A 
evolução dos linfócitos e os diversos receptores de antígenos altamente diversos, 
os anticorpos e os tecidos linfoides especializados, ocorreram em um espaço de 
tempo curto e, de certo modo, coordenado nos vertebrados não agnatha, como 
nos tubarões, há cerca de 360 milhões de anos.
As respostas imunológicas dos hospedeiros, tanto a inata quanto a adquirida, têm 
seus mecanismos de ação integrados. No entanto, os microrganismos patogênicos 
evoluíram concomitantemente, tornando-se resistentes às respostas do hospedeiro, 
cada vez mais específicas e complexas.
Diante disso, as relações das respostas inata e adaptativa estimulam uma à 
outra. A resposta adaptativa frequentemente atua intensificando os mecanismos 
protetores, tornando-os capazes de combater com maior eficiência os patógenos.
A resposta imune adaptativa possui duas respostas distintas, a imunidade 
humoral e a imunidade celular (Figura 2). Essas respostas são mediadas por 
componentes distintos do Sistema Imunológico. A função delas consiste na 
eliminação demicrorganismos patogênicos.
Especificando uma pouco mais, a imunidade humoral é basicamente mediada 
por moléculas do sangue e pelas secreções das mucosas, que são denominadas 
anticorpos e são capazes de reconhecer os antígenos microbianos, de neutralizar 
sua capacidade de infecção e, por fim, eliminá-los.
Os anticorpos, que são agentes vitais para a resposta imunológica adaptativa, é 
sintetizado nos linfócitos B (também podem ser chamados de células B). A imunidade 
humoral é o principal mecanismo de defesa contra microrganismos e suas toxinas, 
já que ela é capaz de ativar diversas vias de sinalização de defesa e, como diferentes 
tipos celulares de anticorpos, promovem a ingestão de microrganismo pelas células 
do hospedeiro (fagocitose).
A outra imunidade mencionada no parágrafo anterior é a imunidade celular, 
que também é chamada de imunidade. Essa resposta é realizada por células, 
provindas dos linfócitos T (também denominadas células T). Ela é importante porque 
alguns vírus e bactérias sobrevivem e se proliferam no interior das células que a 
fagocitaram e em outras células do hospedeiro; então, a defesa é realizada dentro 
dela, promovendo a destruição de microrganismos que residem nos macrófagos e 
no nutrófilo ou em células infectadas.
13
UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Célula Função ativada
Macrófago
Célula dendrítica
Neutró�lo
Eosinó�lo
Basó�lo
Mastócito
Fagocitose e 
ativação de 
mecanismos 
bactericidas
Apresentação 
de antígeno
Fagocitose e 
ativação de 
mecanismos 
bactericidas
Matar anticorpos 
cobertos por 
parasitas
Desconhecida
Liberação 
de grânulos 
contendo 
histamina e 
agentes 
ativos
Captura do 
antígeno na 
periferia
Apresentação 
de antígeno
Figura 2 – Célula mieloides da imunidade inata e adaptativa
Fonte: Murphy, 2010
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Figura 3 – Tipos de imunidade adaptativa
Fonte: Abbs, 2012
Na imunidade humoral, os linfócitos B secretam anticorpos para impedir a 
proliferação de microrganismos extracelulares e os eliminam.
Na imunidade celular, os linfócitos T auxiliares ativam os macrófagos para a 
destruição dos microrganismos fagocitados, ou os linfócitos T citotóxicos destroem 
diretamente as células infectadas. 
Nessa resposta da resposta, a imunidade frente ao microrganismo pode ser 
obtida pelo contato do hospedeiro com esse patógeno. Essa resposta à exposição 
a um antígeno é denominada imunidade ativa (Figura 3), já que o organismo 
infectado desempenha papel ativo na resposta ao antígeno.
Dessa forma, os organismos e os linfócitos que nunca foram infectados são 
denominados virgens, ou seja, imunologicamente inexperientes, e os que já 
foram expostos a um microganismo e apresentam resposta a esse patógeno são 
considerados imunes.
Outra forma de obter a imunidade pode ser pela transferência para um organismo 
por meio do soro ou de linfócitos de um organismo imunizado, tornando o receptor 
imune também. Essa forma de imunidade é denominada imunidade passiva 
(Figura 4). Um exemplo desse processo é a transferência de anticorpos maternos 
para o feto, que o protege contra infecções não adquiridas.
Há, ainda, outra forma, que é a passagem de anticorpos de animais imunizados 
para pacientes letais, com tétano e com picadas de cobra, por exemplo.
15
UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Ao longo do tempo, a imunidade humoral foi definida como um tipo de imunidade 
que poderia ser transferida de indivíduos de organismos previamente imunizados 
para indivíduos não imunes ou virgens por meio da transfusão de sangue que não 
possui células, mas com anticorpos, ou seja, o plasma ou o soro. A diferença da 
imunidade celular e que nesta ocorre a passagem de células (linfócitos T) para 
organismos não imunes, mas não por meio de plasma ou sangue.
Vacinação na maternidade: https://goo.gl/Oo2lAQ
Ex
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or
Figura 4 – Imunidade Ativa e Passiva
Fonte: Abbs, 2012
Principais Características da Resposta Imune Adaptativa
As características das respostas humorais e celulares refletem as propriedades 
dos linfócitos que mediam as respostas. São elas:
• Especificidade e diversidade (Figura 5): As respostas imunológicas são 
específicas para cada antígeno. A porção do antígeno que é reconhecida na 
célula linfoide determina o antígeno ou epítopos. Os receptores dos linfócitos 
identificam diferenças sutis nas regiões dos epítopos, gerando uma gama de 
especificidade denominada repertório dos linfócitos, que chega entre 107 
a 109. Essa capacidade de reconhecer um grande número de antígenos é 
chamada de diversidade;
• Memória (Figura 5): Com a ocorrência de um contato com um antígeno, ocorre 
eficiência na sua resposta imunológica, caso o organismo seja futuramente 
exposto a esse mesmo antígeno novamente. De forma geral, as respostas que 
ocorrem pela segunda exposição são chamadas de respostas imunológicas 
secundárias. Elas são mais rápidas, possuem maior magnitude de resposta e 
qualitativamente são frequentemente melhores que a da primeira resposta ou 
resposta imunológica primária. A memória imunológica ocorre porque, depois 
da exposição (primeira) ao antígeno, as células que foram geradas possuem vida 
16
17
longa e são mais numerosas que as células T virgens. Adicionalmente, essas 
células apresentam características que as tornam mais efetivas que as células 
virgens (o que gera resposta de maior eficiência que na resposta imunológica 
primária); por exemplo, as células B de memória se ligam com maior afinidade 
que as células envolvidas na resposta imunológica primária;
Figura 5 – Especifi cação, memória e concentração das respostas imunes adaptativas
Fonte: Abbs, 2012
• Expansão clonal: Após a exposição a um antígeno, os linfócitos sofrem 
profunda proliferação, o que caracteriza a expansão clonal, que se refere à 
proliferação das células com receptores idênticos para o mesmo antígeno, ou 
seja, clones. Isso permite que a resposta imunológica seja mais rápida;
• Especialização: A diversa e específica característica de resposta do Sistema 
Imune gera maximização da eficiência das respostas. Devido à isso, a imunida-
de humoral e a celular são decorrentes de diferentes microrganismos, ou pelo 
antígeno, mas com diferentes estágios de infecção (intracelular ou extracelular). 
Desse modo, os linfócitos T ou anticorpos gerados podem variar entre uma clas-
se ou outra de microrganismo, dependendo da imunidade humoral ou celular;
• Concentração e homeostasia (Figura 5): Todas as respostas imunes dimi-
nuem com o passar do tempo após a exposição, chegando a um estado basal 
chamado de homeostasia. Isso ocorre porque a resposta desencadeada atua 
para eliminar o antígeno e, por isso, elimina o estímulo para a sobrevida e 
para a ativação dos linfócitos. Com exceção das células de memória, os linfó-
citos são os primeiros a morrerem por apoptose;
• Não reatividade ao próprio (Figura 6): Uma das características do sistema 
imune de um organismo saudável é a capacidade de reconhecer e eliminar um 
antígeno estranho e não o próprio. Essa capacidade é denominada tolerância. 
Esse mecanismo inclui a inativação dos linfócitos, que têm a expressão de 
um receptor específico para que os antígenos do próprio organismo sejam 
17
UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
eliminados. A deficiência desse mecanismo pode gerar respostas imunológicas 
dirigidas contra antígenos próprios, o que se denomina doenças autoimunes. 
Essas características geram a especificidade e a eficiência, gerando fases 
distintas na resposta imune adaptativa que vai do reconhecimento do antígeno 
até a memória.
Doenças Autoimunes: https://goo.gl/GrPH3q
HIV 20 anos depois: https://goo.gl/g6q1ai
Lupus: https://goo.gl/I1tsOA
Ex
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Figura 6 – Fases da resposta imune adaptativa
Fonte: Abbs, 2012
Celulares do Sistema Imune
As células que compõem as duas respostas imunológicas, a inata e a adaptativa, 
são originárias na medula óssea, lá se desenvolvendo e se maturando (Figura 7). 
Posteriormente ao seu desenvolvimento e à maturação, as célulasvão realizar a 
proteção dos tecidos periféricos, sendo que algumas delas permanecem no interior 
dos tecidos e outras circulam na corrente sanguínea e também em um sistema 
de vasos especializados denominado sistema linfático. A função desse sistema é 
drenar os fluidos extracelulares e as células livres dos tecidos, transportando-as pelo 
corpo como linfa e assim devolvendo-as para a corrente sanguínea.
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As células do tronco hematopoiéticas pluripotentes, nas quais são formadas as 
células do Sistema Imunológico Adaptativo, dividem-se em duas formas de células-
tronco. Uma é a progenitora da célula linfoide comum, gerando diversas células 
como a linhagem linfoide de células sanguíneas brancas ou leucócitos, as células 
matadoras naturais (NK) e os linfócitos B e T.
A outra é a progenitora mieloide, que dá origem aos demais leucócitos, os 
eritrócitos (hemácias) e os megacariócitos que produzem as plaquetas, importantes 
para a coagulação sanguínea (Figura 7).
Durante o desenvolvimento e a maturação, os linfócitos T e B são diferen-
tes dos macrófagos, medula óssea, sangue, linfonodos, tecidos, células efetoras, 
célula-tronco hematopoiética pluripotente, progenitor linfoide comum, progenitor 
mieloide comum, progenitor de macrófago/granulócito, progenitor de eritrócito/
megacariócito, megacariócito eritroblasto, granulócitos (ou leucócitos polimorfonu-
cleares), célula B, célula T, célula NK, célula dendrítica imatura, neutrófilo, eosinófi-
lo, basófilo, precursor desconhecido de mastócitos, monócito, plaquetas, eritrócito, 
célula B, célula T, célula NK, célula dendrítica madura, célula dendrítica imatura, 
mastócito, célula plasmática, célula T ativada, célula NK ativada e outros leucócitos, 
pela presença de um receptor antigênico. Além dos linfócitos T e B serem diferen-
tes dessa gama de células acima descritas, eles se diferenciam no timo e nas demais 
na medula óssea (Figura 7).
Após o contato com o antígeno, as células B vão se diferenciar em células plasmáti-
cas secretoras de anticorpos; já as células T em efetoras, cujas atividades são variadas.
Como já dito, as células NK não possuem atividade específica para antígeno. Os 
leucócitos que permanecem serão os monócitos, as células dendríticas e os neutrófi-
los, os eosinófilos e os basófilos. As últimas três que irão ficar na corrente sanguínea 
serão os granulócitos, graças aos grânulos presentes no citoplasmático (Figura 7).
As células dendríticas imaturas vão entrar nos tecidos, nos quais se maturam 
após entrar em contato com um patógeno. Uma subpopulação menor de células 
dendríticas será gerada pelo progenitor linfoide comum. As células mieloides 
progenitoras comuns estão em menor quantidade que os progenitores linfoides 
comuns e a maioria das células dendríticas do organismo se desenvolve a partir 
de progenitores mieloides comuns. Os monócitos maturam-se em macrófagos ao 
entrarem nos tecidos. A célula precursora que dá origem aos mastócitos ainda é 
desconhecida. Os mastócitos também entram nos tecidos nos quais completam sua 
maturação (Figura 7).
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UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Macrófago
Medula óssea
Medula óssea
Sangue
Linfonodos Tecidos
Células efetoras
Célula-tronco hematopoiética pluripotente
Progenitor 
linfoide
comum
Progenitor
mieloide
comum
Progenitor
de macrófago/
granulócito
Progenitor de
eritrócito/
megacariócito
Megacariócito Eritroblasto
Granulócitos (ou leucócitos polimorfonucleares)
Célula B Célula T Célula NK
Célula B Célula T Célula NK
Célula dendrítica 
Imatura
Neutró­lo Eosinó­lo Basó­lo
Precursor
desconhecido
de mastócitos
Monócito Plaquetas Eritrócito
Célula dendrítica
madura
Célula dendrítica 
imatura
Mastócito
Célula plasmática
Célula T
ativada
Célula NK
ativada
Figura 7 - Todos os elementos celulares do sangue, incluindo as células do sistema 
imune, derivam das células tronco hematopoiéticas pluripotentes da medula óssea
Fonte: Murphy, 2010
Percursor das Células de Imunidade Inata
Como já dito, o progenitor mieloide comum é o precursor de muitas células da 
resposta imunológica inata, tais como os macrófagos, granulócitos, mastócitos e 
células dendríticas, e também de megacariócitos e células sanguíneas vermelhas. 
Os macrófagos e os monócitos compõem um dos três tipos de fagócitos; os outros 
dois tipos são os granulócitos (células sanguíneas que compõem a linhagem branca 
do sangue chamadas de neutrófilos, eosinófilos e basófilos). O terceiro tipo são as 
células dendríticas.
A vida dos macrófagos é relativamente longa e, como já mencionado, uma 
de suas funções é a de fagocitar e matar microrganismos invasores, sendo a 
primeira linha na imunidade inata, mas essa célula também desempenha um papel 
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na resposta imune adaptativa, coordenando as respostas imunes, auxiliando na 
indução da inflamação e na secreção de proteínas sinalizadoras, que vão ativar 
e recrutar outras células para a resposta. Sendo assim, os macrófagos possuem 
atividade especializada dentro do sistema imunológico, assim como são células 
limpadoras do organismo, eliminando células mortas e restos celulares.
Os granulócitos são assim chamados porque possuem grânulos densamente 
corados em seu citoplasma ou chamados de leucócitos polimorfonucleares. Existem 
três tipos de granulócitos: os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos, os quais é 
possível identificar pela diferente coloração dos grânulos (Figura 2).
A vida deles é curta se comparada a dos macrófagos. No entanto, sua produção 
é em maior quantidade durante a resposta imunológica, na qual eles migraram 
para o local que está infectado. As células mais numerosas são os neutrófilos 
fagocíticos, capturando e destruindo uma gama de microrganismos em vesículas 
intracelulares, destruindo-os pelas enzimas de degradação e outras substâncias 
antimicrobianas armazenadas em seus grânulos. As funções de proteção dos 
eosinófilos e dos basófilos não são bem entendidas, mas se acredita que eles 
sejam importantes na defesa contra parasitas, devido ao seu tamanho, maior que 
o dos macrófagos ou neutrófilos.
Os mastócitos, que não tem definido seu precursor sanguíneo, são diferenciados 
nos tecidos. Acredita-se que essas células têm ação na proteção das superfícies 
internas do organismo contra vermes parasíticos. Os grandes grânulos liberados 
durante a resposta auxiliam na indução do processo de inflamação.
A terceira classe das células fagocíticas são as células dendríticas. Elas possuem 
longos prolongamentos semelhantes a dedos, semelhantes aos das células nervosas. 
As células dendríticas imaturas migram da medula óssea para a corrente sanguínea 
para entrar nos tecidos, nos quais vão amadurecer. Elas são capazes de fagocitar 
continuamente grandes quantidades de fluído extracelular e seu conteúdo, processo 
conhecido como macropinocitose. Essas células degradam os patógenos que 
capturaram, mas sua principal atividade consiste em ativar uma determinada classe 
de linfócitos, os linfócitos T, ao entrarem em contato com os microrganismos. 
Entretanto, só o reconhecimento das células dendríticas ao antígeno não é suficiente 
para ativar um linfócito T virgem. Assim, as células dendríticas maduras possuem 
propriedades adicionais que permitem apresentar antígenos e inativar e ativar os 
linfócitos T. Por isso são conhecidas como células apresentadoras de antígenos 
(APCs), tendo importantíssima ligação entre a resposta imune inata e a resposta 
imune adaptativa.
Células da Imunidade Adaptativa
Assim como as células da imunidade inata, na medula óssea, o progenitor 
linfoide comum é que dá origem aos linfócitos específicos (Figura 7) do Sistema 
Imune Adaptativo e, também, às células NKs, da resposta inata (Figura 7), que são 
capazes de reconhecer e matar algumas células anormais, como algumas células 
tumorais e células infectadas com o vírus herpes.
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UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Os linfócitos permitem ao sistema imune produzir resposta contra uma 
grande variedade de patógenosgraças às variedades dos receptores epítopos que 
reconhecem e se ligam aos antígenos. Na ausência de uma infecção, a maioria dos 
linfócitos circulantes é pequena e não tem sinais diferenciados; possuindo poucas 
organelas; sua cromatina nuclear em grande parte está inativa (são os linfócitos 
conhecidos como virgens). Esses linfócitos virgens não possuem atividade funcional 
até o momento em que entram em contato com seu antígeno-específico. Já os 
linfócitos que já encontraram seu antígeno específico anteriormente tornaram-se 
ativados, são funcionais e denominados linfócitos efetores.
Para os linfócitos B (células B), após o contato com o seu antígeno-específico, eles 
se ligam a um receptor de antígeno de células B ou também chamado de receptor de 
células B, e aí se proliferam para se diferenciarem em células plasmáticas. A forma 
é a efetora dos linfócitos B e seus anticorpos produzidos. Dessa forma, o antígeno 
que ativa uma determinada célula B se torna o alvo dos anticorpos produzidos 
pela progênie dessa célula. A classe de moléculas de anticorpos, produzidas 
pelas células B, são conhecidas como imunoglobulinas (Ig); já os receptores de 
antígeno dos linfócitos B são chamadas de imunoglobulinas de membrana (mIg) ou 
imunoglobulina de superfície (sIg).
O receptor de antígeno de células T ou receptor de células T (TCR), que é 
relacionado à imunoglobulina, torna-se efetor do mesmo modo que as células B, 
com a distinção na sua estrutura e na propriedade de reconhecimento.
Com o primeiro contato com o antígeno, a célula T se transforma nos tipos 
funcionais de linfócitos T efetores e com três classes de função: morte, ativação 
e regulação. Para realizar essas três classes, as células T se dividem em células 
T citotóxicas, que matam as células infectadas com o patógeno intracelular e as 
células T auxiliares que produzem outros sinais adicionais essenciais na ativação das 
células B que, ao serem ativadas pelos antígenos, diferenciam-se em anticorpos.
Por fim, outra função das células T é ativar os macrófagos que vão se tornar mais 
eficientes para matar os patógenos capturados. As células T reguladoras suprimem 
a atividade de outros linfócitos e ajudam a controlar as respostas imunes.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Sistema imunológico
https://youtu.be/JzaQaFVNi3o
 Leitura
Vacinação na maternidade
https://goo.gl/Oo2lAQ
Doenças Autoimunes
https://goo.gl/GrPH3q
HIV 20 anos depois
https://goo.gl/g6q1ai
Lupus
https://goo.gl/I1tsOA
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UNIDADE Introdução ao Estudo de Imunologia
Referências
MURPHY, K.; TRAVERS, P., WALPORT, M. Imunologia de Janeway. 7.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2010.
ABBS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 
7.ed. Elsevier. (Edição Digital). 2012.
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