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3 unidade Instalações hidraulicas

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1. Instalações hidráulicas
As instalações de água devem ser projetadas de forma a preservar a boa qualidade da água; garantir ou evitar que haja falta de água, ou seja, um abastecimento contínuo; garantir que seja um sistema que sofre manutenções, limpezas, e que seja durável e seguro. 
Assista aí
1.1  Definições iniciais para o fornecimento de água 
No canteiro de obra, ou em conversas junto a outros profissionais do ramo, é comum o uso das terminologias técnicas, usá-las e ter o conhecimento delas é importante para a comunicação precisa entre os técnicos. . Assim, devemos conhecer as principais e mais usuais terminologias utilizadas, por exemplo:
•          Rede pública: trata das tubulações de água pública que fornecem água às edificações.
•          Ramal predial: Conforme a norma NBR5626 3.32, é a tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. De uma maneira simplificada, pode ser dito que é a tubulação entre a rede pública e o hidrômetro.
•          Alimentador predial: Conforme a norma NBR56, 3.3 o alimentador é a tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. Novamente para uma melhor compreensão, de forma simplificada, é a tubulação entre o hidrômetro e a caixa da água. Quando o profissional escolher um tipo de alimentação direta, o “alimentador predial” será a tubulação entre o hidrômetro até a primeira ramificação da instalação de água.
•          Perda de Carga: É o quanto de “força” (energia, pressão) a água perde ao longo da tubulação.
1.2  Fornecimento de Água 
Nesta etapa, temos que definir que tipo de edificação que está se tratando, qual é a utilização dele, qual é a capacidade populacional dele. Em algumas localidades, é comum o uso de poços artesianos. A norma de referência cita que nestes casos, independentemente se for abastecimento total ou parcial, deve atender ao órgão público que faz a gestão dos recursos hídricos, geralmente a prefeitura. Nas etapas conseguintes, também devemos estabelecer os pontos de utilização e definir estrategicamente, caso seja da concepção da edificação a localização dos reservatórios inferior e superior.
O tipo de edificação é um requisito especificado no projeto. Mesmo não sendo uma informação difícil de ser obtida é de extrema importância para o desenvolvimento do projeto. Conforme a NBR 5626, no item 5.2.5.1, é da responsabilidade da concessionária fornecer as informações de consumo diário. A título de exemplo de informações que são de responsabilidade de repasse da concessionária de abastecimento de água apresentamos a tabela 1 e 2 abaixo com o tipo de edificações e o consumo diário.
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Figura 1 - Tabela de Informação para o cálculo do consumo diárioFonte: Código de Instalações Prediais de Água e Esgoto – de Porto Alegre – DMAE
#PraCegoVer Vemos uma tabela que informa o consumo diário, de litro de água por dia, de acordo com o tipo de edificação. 
 
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Figura 2 - Dados para o cálculo populacionalFonte: Código de Instalações Prediais de Água e Esgoto – de Porto Alegre – DMAE
#PraCegoVer Vemos uma tabela que informa a média de pessoas que moram a depender do tipo e das especificidades do edifício.
O projetista também deverá ter em mente outros aspectos singulares que derivam da exigência de cada projeto, tais como; piscinas, ofurôs, cisternas, sistemas de coleta de água de chuva entre outros tipos de equipamentos e sistemas que devem ser considerados na hora da concepção do projeto.
Na etapa da concepção do projeto, já deve estar determinado o tipo da edificação, comercial, residencial, misto, importante verificar alturas, unidades autônomas, pavimentos, o uso da edificação, a população ou ocupação dela. Também já deve ter sido verificado junto ao órgão gestor dos recursos hídricos como se dá o abastecimento de água, as exigências legais e informações complementares que podem ou não afetar a concepção do projeto. Assim sendo, temos plenas condições de escolher o sistema de distribuição de água, a quantidade de água necessário em nosso sistema e temos quase todas as informações necessárias para determinar o tamanho do reservatório.
Há dois pontos críticos na etapa de Fornecimento da Água: 
1.3  Sistema de distribuição
O sistema de distribuição não é a etapa em que o projetista define como a água vai chegar até o ponto de consumo, mas como a edificação vai ser abastecida. Há três principais sistemas de distribuição de água.
O sistema direto de distribuição caracteriza-se pela ligação direta dos aparelhos de consumo ao alimentador predial. Dentre as suas vantagens estão:
·         Melhor qualidade da água
·         Maior pressão disponível nos pontos de consumo
·         Menor custo de instalação (dispensa o uso de reservatórios, bombas registro boias, etc.)
·         Menor custo da manutenção permanente.
E dentre as suas desvantagens estão: 
·         Falha no fornecimento de água por qualquer interrupção na rede pública.
·         A pressão varia junto com o que a rede pública varia principalmente em horários de picos de consumo.
·         Em alguns casos, excesso na pressão de equipamentos.
·         Limite na vazão, por exemplo neste caso é impedido de se utilizar válvula de descarga.
· 
· 
O sistema indireto de distribuição é o que consiste na reserva de água em um reservatório superior, podendo ou não ser bombeada a partir de um reservatório inferior. Este sistema é principalmente utilizado pela sua constância na pressão, e regularidade no abastecimento da água independentemente do sistema público e suas variações de pressão.
No caso dos sistemas sem bombeamento, após verificar-se que a pressão disponível atende completamente aos requisitos do projeto o profissional poderá adotar um sistema de distribuição sem bombeamento. Estes sistemas têm limitações, principalmente ligadas à altura da instalação do reservatório superior. Utilizado principalmente em residências e edificações de até 4 pavimentos de altura do reservatório.
Já nos sistemas com bombeamento, o profissional, após verificar que a pressão pública é insuficiente para o abastecimento de água, optará por abastecer o reservatório superior através do bombeamento de água. Este sistema é principalmente utilizado em edificações de maior porte.
Dentre as vantagens do sistema indireto estão:
·         Fornecimento com menor intermitência de abastecimento
·         Pequenas variações de pressão nos aparelhos de consumo.
·         Permite a instalação de equipamentos que necessitem de maior pressão contínuo abastecimento.
·         Menor golpe de aríete.
Dentre as suas desvantagens estão:
·         Maior possibilidade de contaminação da água reservada.
·         Menores quando da limitação na altura de instalação do reservatório superior.
·         Maior custo na instalação.
O sistema misto é a união dos dois sistemas, o direto e o indireto, com tanto as vantagens quanto as desvantagens dos dois. Porém, é o sistema de maior custo em sua instalação.
Quando o profissional chegar à conclusão de que é necessário um sistema de distribuição bombeado, mesmo que seja misto, o usual é dividir o Consumo Diário (CD) em 40% para o reservatório superior e 60% para o reservatório inferior. Para realizar esse cálculo, partiremos dos exemplos de um edifício de 5 andares de dois apartamentos por andar, cada apartamento com dois dormitórios de 15m²; e uma residência de 3 dormitórios uma suíte de 15m² e dois dormitórios de 10m²:  Para calcular o Dimensionamento do Consumo Diário e dimensionamento do reservatório, usaremos a seguinte equação:
CD=C×P
Onde:
CD=Consumo diário.
C=Consumo por pessoa tabela 1
P=População tabela 2
                        A população da residência conforme a tabela 2 é;
            1 Dormitório de mais de 12m² = 3 pessoas
            2 Dormitórios com menos de 12m² = 2×2 = 4 pessoas
            População da residência (P) = 7 pessoas.Consumo diário conforme tabela 1 = 200 Litros / pessoa / dia.
CD=200×7=1.400 litros por dia.
            A escolha do reservatório deverá levar em consideração a qualidade do fornecimento, a intermitência a localização, disponibilidade de materiais etc.
            Vamos considerar que a pesquisa da localidade retornou que a gestora de recursos hídricos é confiável; que no local do projeto não se registram interrupções no fornecimento de água; mas há grandes variações na pressão e o cliente quer ter a possibilidade de instalar equipamentos que exigem pressão constante e alta.
            Logo, conclui-se que o tamanho do reservatório mínimo é o comercial superior, ou seja, um reservatório de polipropileno de 1500L.
            Agora vamos ao exemplo do edifício, vamos calcular a população de cada apartamento e depois calcular a população do edifício por inteiro (P). Cada apartamento tem dois dormitórios com mais de 12m², ou seja, cada um deles tem a população de 3 pessoas.
            PA = 3 pessoas × 2 dormitórios = 6 pessoas.
            QA = 5 andares × 2 apartamentos por andar = 10 apartamentos
P = PA × QA = 6 × 10 = 60 pessoas
            Onde:
P = População da edificação
            PA = População do apartamento
            QA = Quantidade de apartamentos
CD=C×P
CD=Consumo diário.
C=Consumo por pessoa tabela 1
P=População tabela 2
CD = 200 Litros × 60 pessoas
CD = 12.000 litros.
            Sendo que 60% será reservado para o Reservatório Inferior (RI) e 40% para o reservatório superior (RS), temos:
Rtotal = CD + reserva de incêndio.
Rtotal = 12.000 + 10.000 = 22.000L.
RI =(12.000+10.000) × 0.6 = 13.200L.
RS = 12.000+10.000 × 0.4 = 8.800L.
Onde:
Rtotal = Total de água a ser reservada.
RI = Volume do reservatório inferior.
RS = Volume do reservatório superior.
A Reserva de incêndio considerada aqui é a descrita na lei 420/98 de Porto Alegre, de 10.000 litros e que pode ser reservada no reservatório inferior. Neste exemplo, iremos adotar a distribuição conjunta desta reserva, tanto no reservatório superior quanto no inferior, o que é o mais usual. Esta é uma análise de responsabilidade do profissional e decidida a cada caso em favor da segurança.
1.4 Reserva de incêndio 
A necessidade de uma reserva de incêndio geralmente é uma exigência regulamentada através de lei, considerando o tipo de edificação. Caso não exista um direcionamento na legislação municipal, deve ser utilizado o cálculo estabelecido através da norma 13.714/2000 – “Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. ”
A NBR de referência, a NBR 5626/98, informa que o Consumo Diário calculado não deve ser considerado na reserva de incêndio, em outras palavras ela deve ser somada ao CD. Outro cuidado que deve ser tomado é garantir que não existam áreas de estagnação de água. Água estagnada é aquela que não se consegue utilizar, pois fica em um nível abaixo da tubulação de captação ou mal execução. Geralmente isto ocorre em caixas de água mal construídas ou com ligações irregulares. Deve ser garantida a utilização integral quando do combate ao incêndio.
O profissional deverá analisar que tipo de combate a incêndio será utilizado, se for por hidrante localizado no térreo a reserva de incêndio, pressurizada poderá ser alocada no reservatório inferior. Se for alocada em mangote por exemplo, parte da reserva de incêndio deverá ser alocada junto com o RS. Ele deverá tomar sua decisão sempre em favor da segurança, disponibilizando a maior quantidade possível para o combate ao incêndio.
A reserva de incêndio prevista na norma 13.714/00 trata da seguinte fórmula:
Onde:
V = Volume
Q = vazão
t = tempo
 
O Volume “V” será a informação resultante da fórmula.
A vazão “Q” varia dos três tipos de instalações de combate a incêndio com o uso de hidrantes ou mangotinhos sendo:
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Figura 3 - Informações técnicas sobre os tipos de esguichoFonte: Elaborado pelo autor (2020)
#PraCegoVer Vemos uma tabela com três tipos diferentes de esguichos e algumas informações ténicas de cada um deles: tipos de mangueiras, saídas, e vazão de litro de água por minuto. 
Como pode ser observado, os valores obtidos através do cálculo podem resultar em valores extremamente elevados. Assim, para a economia da instalação, e para o melhor enquadramento na realidade local. O profissional deve sempre verificar as alternativas municipais ou estaduais aplicáveis e que melhor se enquadrem.
1.5 Reservatórios 
Reservatório é o componente onde a edificação armazena água para após ser consumida pelo ser humano. Assim sendo, devem ser estruturas higiênicas, e que sejam estanques o suficiente para proteger a parte interna contra contaminantes externos, tais como o famigerado Aedes Aegypti – o mosquito da dengue.
            Para o profissional é primordial ter em mente os principais tipos de reservatórios, para poder escolher o reservatório que mais se adequa a situação do projeto:
·             Caixa de água em concreto: muito comum em instalações mais antigas, têm como vantagens: liberdade de forma; variação de tamanho quase ilimitado, pois é produzido em loco; alta resistência mecânica; melhor apelo estético melhor resistência a ventos. Principais desvantagens: alto custo de fabricação alto custo de instalação, custo de reparos elevados.
·             Caixa de água de aço inoxidável: Vantagens: Instalação mais rápida; facilidade na hora da limpeza, pois têm o interior rígido e liso; possui razoável resistência mecânica aos vendavais; e é composta por material totalmente reciclável. Principais desvantagens: alto custo e, como são pré-fabricadas, existe limitação de forma, tamanhos e volume.
·             Caixa d’água de polipropileno: Muito vendida para volumes de água elevados; custo mais baixo que as outras; interior completamente liso o que facilita a limpeza; geralmente já vem com os encaixes para fixação de tampa. Principais desvantagens: menor resistência a vendavais, não são rígidas, não têm a mesma durabilidade das anteriores, existe a limitação de tamanhos e formas, não têm apelo estético.
·             Caixa d’água em poliéster com reforço em fibra de vidro: São o tipo de caixas de água mais vendidas no mercado. Possuem as mesmas vantagens e desvantagens que a de polipropileno, porém, como o interior não é 100% liso, acumula mais sujeira e são mais difíceis de limpar.
· Caixa d’água em fibrocimento ou cimento amianto: São de fato o tipo mais barato de caixa d’água, porém, a norma indica que devem haver cuidados especiais na instalação e no recorte para fixação das tubulações, pois o resíduo é danoso à saúde. Outras desvantagens são a menor resistência mecânica e as limitações quanto a forma e acabamentos.
1.6 Preservação da qualidade da água
Há que se ter cuidados especiais na instalação do reservatório. No caso de reservatórios inferiores, é recomendado que ele não seja enterrado, pois há grande possibilidade de contaminação da água. No caso de ser imprescindível, as paredes devem ficar afastadas das laterais, inclusive evitar o apoio direto ao solo natural, assim deve ser executado um estrado, ou uma base que isole o contato direto ao solo contaminado.
            Todas as caixas de água têm as seguintes ligações mínimas: ramal de entrada, ramal de saída, ladrão e um ramal de limpeza. Algumas caixas de água, por serem muito herméticas, têm uma ventilação para que ar entre no momento do consumo. Esse mecanismo tem o nome técnico de “Dispositivo de prevenção de refluxo” e sua altura deve ser superior à pressão hídrica (mais alto que a caixa d’água).
            Para o funcionamento das caixas de água também é necessária “boia de caixa de água”, o que alguns profissionais chamam de “registro boia, que exerce a mesma função de um registro, e que pode ser mecânica ou elétrica. Em edifícios mais altos, a boia tem duas funções. A primeira e primordial é a de regular a entrada de água; a segunda é acionar o conjunto motor bomba, para bombear a água até o reservatório. Em residências, de uma maneira geral, não é necessárioo conjunto motor/bomba, pois geralmente a ligação é do tipo direta.
            Todos os ramais devem ser providos de registro. A única tubulação que não é provida de registro é o extravasor – chamado comumente de ladrão. Esta garante que a caixa d’água não extravase para locais indesejados. As ligações são feitas através de adaptadores que devem garantir a sua estanqueidade
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Figura 4 - Caixa d'água de 500 litros fabricada pela TigreFonte: www.tigre.com.br
#PraCegoVer Vemos uma caixa d'água de 500 litros e a descrição da sua tubulação de entrada da água, de limpeza da água e de saída da água. 
Hoje em dia uma edificação pode ter diversos reservatórios de água, 1. Reservatório inferior; 2. Reservatório superior; 3. Reservatório de água de combate a incêndio; 4. reservatório de água de coleta de chuva; 5. Cisterna, 6. Reservatório acumulador de água quente (boiler); 7. Reservatório acumulador de água aquecida por energia solar. Cada um deles é gerido pela sua norma especifica, por enquanto estamos tratando dos reservatórios ligados a água fria.
            De uma maneira geral o projeto deve prever que a limpeza e a manutenção dos reservatórios sejam feitas sem que afete o fornecimento de e a qualidade da água.
Os reservatórios fabricados em loco, os de concreto, têm total liberdade quanto à forma e quanto ao seu acabamento, porém, tomando os devidos cuidados já citados anteriormente.
Já os reservatórios pré-fabricados, têm em sua maioria a forma circular, cônica. Quando tem volumes menores, são fabricados em polipropileno e ofertados na forma de prisma. Geralmente em edificações residenciais ficam escondidos dentro de um “compartimento”. Os de aço como podem ser pintados geralmente ficam expostos.
Reservatórios de maiores volumes devem ser compartimentados com acessos independentes. Os reservatórios inferiores, dependendo da legislação municipal ou regional, têm algumas exigências quanto à sua instalação para garantir a potabilidade da água, como: afastamentos laterais, afastamento entre caixas de água, afastamento do solo.
Assista aí
1.7 Estabilidade mecânica e localização
Os reservatórios superiores merecem uma atenção especial. Deve-se entender que se trata de uma grande carga que irá puncionar a estrutura. Assim, deve-se observar a estrutura para que ela suporte a carga à qual será submetida. Em alguns casos, dependendo da carga é projetada uma estrutura somente para a caixa d’água.
            O local onde o projetista irá instalar o reservatório deverá ser estratégico, num local acesso discreto, porém fácil. Em condomínios, deve ser preferencialmente em área condominial e o acesso deve ser projetado de forma a impedir acidentes, tais como quedas e etc. 
2. Consumo
Até agora lidamos com toda a parte do fornecimento de água, é a parte mais importante pois é o que define todos os pontos futuros. Agora entramos na parte do consumo. Ela trata todos os itens necessários para que a água chegue ao usuário de com a devida qualidade, isto é água sem contaminação, limpa e principalmente na pressão adequada. 
2.1 Distribuição de pontos e materiais 
A localização dos pontos é um requisito do projeto arquitetônico. Toda as informações necessárias a respeito dos pontos que deverão ser atendidos deverão vir do projeto arquitetônico, não apenas a localização em planta, como também a altura deles. Geralmente no projeto arquitetônico também vem as informações das marcas dos equipamentos que serão atendidos. Assim, pode-se entrar em contato com fabricante para obter algumas informações adicionais que são vitais para o projeto, tais como: pressão de operação ou pressão de serviço, que é a pressão necessária para que o equipamento funcione corretamente velocidade máxima e o diâmetro de ligação.
A distribuição dos pontos se dá através de tubulações com nomes específicos. Anteriormente já foram definidos todos as peças relativas ao fornecimento; rede pública, ramal predial, alimentador predial, até a caixa dá água. Agora vamos definir todos os itens relativos ao consumo, necessários para tornar a água disponível para o usuário ou seu equipamento.
A tubulação horizontal que sai da caixa da água é chamada de barrilete. Em edifícios, onde geralmente há uma quantidade significativa de água, conforme já mencionado há duas caixas de água, ou uma caixa de água dividida, para que seja possível a limpeza. Logo, é necessário instalar um registro seccionador para que, quando uma caixa de água estiver sofrendo manutenção ou limpeza, uma não retroalimente a outra, e para que se evite a contaminação da água através dos agentes de limpeza utilizados. Outros registros que normalmente são instalados nos barrilete são os que fecham a alimentação para as colunas.
As colunas são todas as tubulações verticais que ligam um pavimento ao outro. Elas devem ter fechamento para que seja possível manutenções, como, por exemplo, consertar vazamentos. Geralmente, esses registros são posicionados nos barriletes, logo antes do joelho ou curva que liga o barrilete à coluna.
Recomendamos que, devido à alta pressão que uma válvula de descarga exige, que ela seja sempre alimentada por uma coluna independente.
            O ramal é a tubulação que sai da coluna e se liga aos sub-ramais. Os sub-ramais são as tubulações que ligam os tubos dos ramais ao ponto de consumo. IMPORTANTE: a dimensão dos sub-ramais é indicado pela necessidade do equipamento a ser ligado.
2.2 Exemplo de legenda e desenho 
Antes do dimensionamento, o profissional deverá lançar os pontos que serão atendidos. O local dos pontos é indicado no projeto arquitetônico, porém o traçado da tubulação é o projetista quem define. É essencial que este que seja o mais econômico e proporcione a menor perda de carga possível, assim tendo o resultado mais eficiente a ser construído.
Os desenhos que são desenvolvidos nesta etapa são os desenhos de implantação. Os mais comuns são os detalhes isométricos. No exemplo abaixo, devemos observar algumas coisas: 1.Todos os pontos atendidos têm se respectivo nome abreviado. 2. Todos os registros têm sua respectiva legenda e no desenho são indicados com o seu diâmetro (Ø). 3. Sempre que houver uma conexão ela é indicada com dois traços um no início e outra no final, como em cada, no desenho estão com um traçado mais escuro. 4. Cada seção de tubo tem seu diâmetro indicado. 5. Todas as colunas estão devidamente indicadas, numeradas e têm o diâmetro especificado. Estas informações devem constar no desenho final. 
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Figura 5 - Projeto de instalação hidráulicaFonte: Elaborado pelo autor (2020)
2.3 Dimensionamento 
A etapa do dimensionamento é a última no desenvolvimento do projeto hidráulico. A esta altura, todas as informações sobre as exigências da concessionária já foram colhidas, os materiais que vão compor o a instalação já foram decididos, o tipo de alimentador já foi especificado e o volume de água já foi definido.
Devemos entender que o sistema hidráulico tradicional é um sistema cuja energia vem da gravidade. A água dentro de uma tubulação exerce uma pressão, dentro das tantas unidades de pressão, na hidráulica predial a mais utilizada é a m.c.a (metro de coluna d’água). Um metro de tubo de água na vertical consegue empurrar um metro de água em um tubo na horizontal. Especificamente isto quer dizer que, se eu tenho um tubo de um metro de altura cheio de água, e deixar escorrer em outro tubo de um metro na horizontal, a água irá descer toda e encher esse tubo da horizontal, nada vai sobrar e nada vai faltar. Logo, a cada metro de água na vertical, eu tenho a energia para descer 1 metro no horizontal, MCA.
Se eu tenho uma tubulação vertical com comprimento de 2 metros de água, e uma tubulação horizontal de 1 metro. Quando eu soltar a agua que está na vertical de 2m para ir ao tubo que está na horizontal, que é de 1m, eu ainda teria uma sobra para mais 1 metro de tubo.
Este conceito é importante, pois imagine uma rede de tubos de 15m, porém com apenas 12 metrosde água, vai faltar água e a água não vai chegar ao final. Então, é correto dizer que um aquecedor que exige uma pressão de 10 m.c.a., precisaria ter uma tubulação de água com 10 metros de altura.
O dimensionamento hidráulico se dá em duas etapas, uma pelas expressões de Fair Whipple Hsiao, ou utilizando seus ábacos gerados a partir de suas fórmulas. A segunda etapa é a verificação se a pressão no ponto de fornecimento atende ao requisitado pelo aparelho a ser instalado.
A importância nos familiarizarmos com os procedimentos do dimensionamento é tornar visíveis os erros discrepantes. É muito comum o profissional trocar o peso, por exemplo, da banheira com o da bacia na tabela, resultando em um valor discrepante entre o projeto e o produto final.
3. Instalações de esgoto
A instalação de esgoto sanitário recebe sua energia através da gravidade. Seu principal objetivo é coletar e destinar os dejetos, efluentes e água pluviais com segurança, economia e higiene, garantido conforto na edificação, e evitando cheiros desagradáveis.
            As partes mais importantes nestas instalações são a correta compreensão da ampla terminologia técnica, o correto traçado das tubulações e a correta integração entre eles.
            A norma de referência para estas instalações é a “NBR 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução”. Todas as informações aqui constantes referenciam o descrito nesta norma.
3.1 Termos técnicos
Novamente é importante para o aluno ter em mente a terminologia:
· ·         Esgoto primário – águas sujas oriundas de vaso sanitário. De forma simplificada, é o esgoto que carrega os dejetos humanos.
· ·         Esgoto secundário – águas oriundas de todos os outros aparelhos.
· ·         Caixa de gordura – é a caixa que separa as gorduras e mau cheiro através da utilização de sifão e da tampa fechada.
· ·         Fecho hídrico – elemento físico que impede que o cheiro vá na direção contrária ao da tubulação.
· ·         Caixa sifonada – caixa dotada de fecho hídrico “sifão” geralmente possui diversas entradas e 1 saída
· ·         Ralo sifonado – além das características da anterior, também recebe água do piso; porém, geralmente possui apenas a saída e a grelha de topo.
· ·         Ralo seco – não têm fecho hídrico, não retém s água que recebe.
· ·         Ramal de descarga (RD) – conduz o esgoto de 1 aparelho.
· ·         Ramal de esgoto (RE) – recebe a ligação de diversos ramais de descarga.
· ·         Tubo de queda (TQ) – tubo vertical onde os ramais RD ou RE são ligados.
· ·         Tubo de ventilação (TV) – é o tubo que permite a entrada de ar para preservar o fecho hídrico e também conduzem o mau cheiro para fora da edificação.
· ·         Sub coletor – tubulações horizontais que recebem os tubos de queda ou ramais.
· ·         Coletor predial – ultima tubulação entra a última caixa inspeção à rua.
· ·         Unidade de descarga (UD) – corresponde a 1 lavatório.
· ·         Caixa de inspeção - caixa destinada à inspeção do sistema, em alvenaria ou pré-fabricada. 
Itens de uma instalação de esgoto
As canalizações são todos os tubos que conduzem os esgotos primários e secundários, águas pluviais, ramais, TQ, além das caixas de inspeção, passagens e caixas de inspeção.
O Desconector é toda conexão sifonada ligada a uma tubulação de esgoto primário.
 A tubulação de ventilação garante o fecho hídrico e, por diminuir a pressão interna dos tubos, facilita seu escoamento. Nunca deve haver uma tubulação de ventilação inferior a Ø75mm. Localizam-se próximos aos sifões.
3.2 Premissas e cuidados no traçado das tubulações 
Antes de o profissional lançar o traçado da rede, ele precisa analisar a edificação como um todo e compatibilizar com as soluções escolhidas. Como os diâmetros nas instalações de esgoto são grandes, deve-se ter um cuidado especial para que a instalação de esgoto seja compatibilizada com a estrutura da edificação – a maioria dos erros aqui ocorre junto à base quando um sub coletor intercepta uma viga de baldrame. Aconselha-se que os TQ sejam localizados junto aos pilares, pois geralmente são elementos contínuos até a base do prédio
      Recomendamos ao profissional que siga a ordem de ligação proposta abaixo. A vantagem de se ter esta sequência de ligação, da maior contribuição para a menor, em sua maioria, é priorizar as tubulações mais críticas, para que se necessário fazer adaptações nas que têm menor contribuição para o sistema.
·                                 Como a continuidade vertical é importante para que o projeto funcione adequadamente, aconselhamos sempre iniciar o traçado localizando os TQ.
·                                 Porque os vasos sanitários recebem um grande volume de água, aconselhamos que após a localização dos TQ – efetuar o traçado dos vasos sanitários.
·                                 O segundo equipamento com maior volume de efluentes é o que provêm da caixa sifonada, então, neste momento deve-se indicar a posição dela e elaborar o traçado seu traçado.
·                                 Elaborar o traçado dos demais ramais de descarga caixa sifonada.
·                                 Por fim indicar a ligação da CV – cuidar o excesso de distância do CV até o sifão.
Para determinados casos a norma estabelece alguns regramentos que podem ser adotados dependendo da análise do profissional:
·                                 Quando uma tubulação não recebe dejetos de esgoto primário, consideram-se vintladas.
·                                 TQ devem ser verticais e contínuos sempre que possível.
·                                 Todos os sub coletores devem ser ligados a uma CI.
·                                 É obrigatório manter a distância mínima entre o TQ e a CI. Essa distância é de 2m.
3.3 Dimensionamento do esgoto sanitário 
O dimensionamento da tubulação de esgoto é tabelada utilizando o método das Unidades Hunter de Contribuição (UHC), na qual cada aparelho têm uma quantidade de UHC, e cada tubulação suporta até certa quantidade de UHC. 
3.4 Ventilação sanitária 
A ventilação sanitária é uma etapa importante para que o sistema de esgoto funcione adequadamente. Ela tem o objetivo de canalizar o ar e o cheiro do sistema. A norma de referência destaca diversos itens referentes a ventilação. Esta instalação é a que dá equilíbrio ao sistema, pois evita que exista refluxo no sistema, promovendo que fecho hídrico funcione adequadamente, o chamado “Teorema de Bernoulli”.
Os trechos da Ventilação são os seguintes:
· ·         Barriletes de ventilação: são tubos horizontais que recebem dois ou mais tubos ventiladores e tem uma saída para a atmosfera.
· ·         Coluna de ventilação: é a tubulação que cruza um ou mais pavimentos em um edifício.
· ·         Desconector: mesmo não fazendo parte da tubulação de ventilação, é este elemento que impede que o cheiro passe no sentido contrário ao sentido que do esgoto. Parte importante para que ele funcione está ligado à ventilação sanitária.
· ·         Ramal de ventilação: é o tubo que interliga um ou mais aparelhos sanitários à coluna de ventilação.
· ·         Subsistema de ventilação: usualmente é utilizado o termo “sistema de ventilação”. O prefixo sub faz referência ao fato dos sistema ser parte de outro maior. Ele tem o objetivo de encaminhar os gases para a atmosfera.
· ·         Tubo ventilador de alívio: este é o tubo ligado ao TQ ou RD ao CV
· ·         Tubo ventilador de circuito: utilizado quando um conjunto de sanitários (como em vestiários) devem ser ventilados.
· ·         Tubulação de ventilação primária: o tubo que vai da extremidade aberta do CV, até a primeira ligação ao primeiro ramal de ventilação.
· ·         Tubos de Ventilação secundária: todos os outros tubos após o tubo de ventilação primária.
            Da mesma forma que as outras tubulações, a tubulação de ventilação também é dimensionada utilizando o método Hunter de Contribuição (UHC). 
3.5 Elementos de inspeção 
Para que se possa ser efetuada a manutenção no sistema, há que se distribuir de forma estratégicaelementos de inspeção chamados Caixa de Inspeção (CI). As CI em sua maioria são de 60cm × 60cm × 100cm (profundidade máxima). As distâncias entre elas não pode ultrapassar a 10metros. Em edificações com mais de 5 pavimentos, a CI deve estar a mais de 2m de distância do TQ, principalmente para dissipar a velocidade da descarga.
            Quando ligadas ao esgoto primário aas tampas devem ser cegas e, quando ligadas ao esgoto secundário ou pluvial, elas podem ter visitas (expeditamente: furo com grelha de ralo).
3.6 Tratamento de esgoto
Com o alto crescimento populacional, é exigido que cada vez mais que os esgotos de uma edificação despejados na rede pública tenham menos “carga contaminante”. Portanto, é comum que a prefeitura ou a concessionária de água exija cada vez mais itens de purificação da água nas instalações de ligação à rede de esgoto pública:
·         Tanque séptico: O principal objetivo do tanque séptico (fossa séptica) é diminuir em até 40% o DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio, retendo materiais graxos e a decantação dos sólidos.
·         Filtro anaeróbico: pré-tratamento de água antes de sua ligação a rede pública de esgoto.
·         Sumidouro: trata da destinação final de esgoto cloacal. Necessita-se conhecer a permeabilidade do solo – capacidade de absorção de água. Para fins de dimensionamento, deve ser considerada não somente a base dele como também as paredes laterais.
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Figura 6 - Exemplo de desenho de ligações sanitáriasFonte: Elaborado pelo autor (2020)
4. Instalações complementares de água
Referimos-nos a estas instalações como complementares, pois, diferentemente dos sistemas anteriores, que se caso faltasse algo eles não funcionariam corretamente, na falta destes, o sistema hidrossanitário continuaria funcionando perfeitamente.
4.1 Instalações de água quente
Os sistemas aquecimento de água exigem alguns cuidados especiais nas suas especificações, devido à grande variação de temperatura e à pressão no sistema.  
Os tipos de tubos apropriados para instalações de água quente residenciais são: CPVC, PEX, PPR e tubos de cobre. Tubos de forro fundido são utilizados para água quente em instalações de grande porte ou de porte industrial, lavanderias, ou instalações ligadas a caldeiras.
Há diversos tipos de aquecedores, cada um deles com suas exigências para a instalação:
·         Chuveiro elétrico: O chuveiro elétrico, no Brasil, é o sistema de aquecimento de água mais comum. Ele é o mais barato, porém abastecem pontos individualmente e demanda uma grande carga elétrica que têm consequências na instalação elétrica.
·         Aquecedor de passagem manual: O aquecedor de passagem manual é o tipo de aquecedor onde a água passa por uma tubulação, e essa tubulação passa por um radiador por um radiador que é aquecido por uma chama alimentada a gás. A potência de aquecimento é definida manualmente. Ele tem a vantagem de alimentar pontos diferentes; porém, existe a limitação quanto ao fornecimento de água quente em pontos diferente simultaneamente e também apresentam picos de consumo de gás. Para seu funcionamento, necessita obrigatoriamente a instalação de tubulações apropriadas para a água quente. Também solicita uma elevada pressão de água.
·         Aquecedor de passagem automático: Ele apresenta as mesmas características do aquecedor de passagem manual anterior; porém, ele não tem um seletor de potência manual, nem um termostato onde se especifica a temperatura desejada da água. É o único no qual que pode ser regulada a água de fornecimento.
·         Acumulador de água elétrico: comumente chamado de “BOILER”, o acumulador de água são estruturas de altíssimo isolamento térmico e eficiência energética. A água é aquecida por uma resistência elétrica e tem a temperatura ajustada por um termostato. Quando têm água aquecida, conseguem abastecer diversos pontos simultaneamente. Porém, é o sistema  que mantêm a água aquecida mesmo quando não está sendo utilizado.
 
É preciso ficar atento sobre a localização da tubulação nos aquecedores. Existe um histórico de deformações de tubos de CPVC que foram montados atrás dos aquecedores de passagem. A correta instalação nesse tipo de caso é afastar o aquecedor da parede para que esta ventile e não aqueça o CPVC além do limite desse tipo de tubo. Existe também um histórico de quebra do termostato. Isto provoca um sobre aquecimento da água e em sistemas executados adotando CPVC rompem. Aconselha-se a utilização de tubos que resistam a temperaturas acima da temperatura de ebulição de água. Quando a água aquece em demasia queima a resistência.
·                                 Acumulador de água a gás: possui as mesmas características do anterior, porém o aquecimento da água se dá através de chama alimentada a gás.
·                                 Outros sistemas alimentados por combustíveis: Existem sistemas aquecidos por caldeiras, que utilizam como combustíveis a gás, lenha ou carvão. Estes sistemas têm uma ampla legislação e exigências a serem atendidas.
Os sistemas de aquecimento de água através de placas solares são mais conhecido como sistema de termossifão. Nestas placas, há uma tubulação na qual a água fria se aquece ao longo do seu trajeto. Uma válvula impede que a água circule no sentido inverso. Após o aquecimento a água, é acumulada no acumulador térmico. Os grandes problemas encontrados neste sistema se iniciam no local de instalação. Geralmente as placas são instaladas nos telhados. Os telhados não são práticos para limpeza, e, ao longo do tempo, as placas perdem parte de sua eficiência. Outro problema ocorre quando há períodos prolongados sem sol. Este sistema é instalado em conjunto com um sistema paralelo com um sistema auxiliar de aquecimento de água, geralmente um chuveiro elétrico, o que eleva o custo de instalação.
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Figura 7 - Sistema de aquecimento solar de águaFonte: https://brasilescola.uol.com.br/
#PraCegoVer Vemos um sistema de aquecimento solar de água, no qual dois coletores solares aquecem um reservatório térmico, cuja água é distribuída para uma caixa d'água. 
Uma ramificação deste sistema é o sistema com circulação forçada, no qual a circulação da água permite que o acumulador fique em outra posição que não a tradicional do termo sifão. 
4.2 Sistemas hidráulicos de combate aos incêdios
Outro sistema complementar são os sistemas de combate ao incêndio. Porém, as instalações hidráulicas de combate a incêndio trabalham com pressões elevadas, em um sistema de canalização pressurizado de combate ao incêndio.
O órgão que regulamenta as instalações de combate ao incêndio são os CBM – Corpo de Bombeiros Militares. A instalação de sistemas hidráulicos de combate ao incêndio são determinados para instalações de maiores riscos e/ou áreas de maior porte.
São dois tipos de básicos de combate ao incêndio:
Os hidrantes e/ou mangotes são sistemas de combate ao incêndio são compostos por uma tubulação de ferro fundido ou aço pintados de vermelho, na maioria das vezes pressurizados.  Para o hidrante há com um abrigo para mangueira perto do hidrante/mangote.
As diferenças entre mangotes e hidrantes são que os mangotes são uma estrutura que são armazenadas, montadas e prontas para uso, sendo a abertura do sistema comandado pela abertura do esguicho, além e serem mais leves e fáceis de utilizar. O hidrante tem um abrigo para a guarda da mangueira e geralmente dentro do abrigo está o esguicho. Assim, o usuário ao ter que combater um incêndio, necessitará montar a mangueira na saída para a mangueira e depois montar o esguicho. Existem também os hidrantes urbanos, pintados de vermelho, são utilizados pelo CBM para efetuarem o combate ao incêndio
Os Sprinklers são um conjunto de esguichos instalados de forma homogênea para obter a melhor cobertura possível de área a ser protegida. Estes são de acionamento automático, ligados a uma tubulação ou mangueira flexível, ligadas as tubulações calculadas pelo método de perda de carga até os esguichos,garantindo a pressão de operação no ponto mais crítico.Os principais equipamentos a serem escolhidos são os diferentes tipos de esguichos para cada tipo de ambiente a ser protegido:
·                     Sprinkler de cobertura Padrão: são os tipos de esguichos próprios para ambientes com acabamentos especiais.
·                     Sprinklers para coberturas estendidas: São os equipamentos próprios para cobrir a maior área possível.
·                     Sprinkler seco: ideais para câmaras frigoríficas onde as temperaturas baixas oferecem o risco de congelamento.
·                     Sprinklers de armazenagens: são esguichos próprios para locais com prateleiras e afins.
Para compatibilizar o passo de uma modulação de forro as linhas de abastecimento de água existem as mangueiras flexíveis que fazem, estas fazem a ligação final entre o esguicho e a tubulação.

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