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Projeto de instalações hidrossánitárias

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FACULDADE METROPOLITANA UNIDAS – FMU 
 
 
PAULO SERGIO SANTOS CRISPIM NOGUEIRA – RA: 2525369 
PATRICK ALMEIDA MUNIZ DOS SANTOS – RA: 2596523 
FERNANDO VIOLIM SANCHES – RA: 2588332 
JOÃO VICTOR NASCIMENTO ROSA – RA: 2254906 
 JOÃO GUILHERME MAMEDE – RA: 2304028 
RICARDO AMORIM DOS SANTOS – RA: 8931010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de instalações hidrossánitárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
ATIVIDADE A1 
Projeto de instalações hidrossánitárias 
 
 
PAULO SERGIO SANTOS CRISPIM NOGUEIRA – RA: 2525369 
PATRICK ALMEIDA MUNIZ DOS SANTOS – RA: 2596523 
FERNANDO VIOLIM SANCHES – RA: 2588332 
JOÃO VICTOR NASCIMENTO ROSA – RA: 2254906 
 JOÃO GUILHERME MAMEDE – RA: 2304028 
RICARDO AMORIM DOS SANTOS – RA: 8931010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade A1 de Hidros sanitária ao 
Curso de (Engenharia Civil) da 
Faculdade Metropolitana Unida 
(FMU), como requisito parcial para 
obtenção do Título de Bacharel em 
(Engenharia Civil). 
 
 Sobre orientação: Clever Approbato 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
RESUMO 
 
Esse documento traz consigo informações sobre o desenvolvimento da 
Atividade Pratica Supervisionada executada pelos alunos do nono semestre de 
Engenharia Civil. Aqui estão descritos os processos de elaboração e maquete 
de instalações hidráulicas prediais que tem como objetivo ampliar o 
conhecimento dos alunos em áreas que lhes vão ser uteis ao decorrer da vida 
acadêmica e no mercado de trabalho. 
As maquetes (do edifício e do apartamento) tem como finalidade mostrar 
onde e como são as instalações prediais, tais como: tubulação de água fria, 
tubulação de gás, tubulação de esgoto sanitário, reservatórios e recalque. 
O trabalho escrito aqui presente traz a você a possibilidade de ter 
conhecimento acerca dos cálculos para dimensionamento das tubulações, da 
capacidade de água, os mateiras utilizados, custos financeiros, primeiros 
esboços e tudo aquilo que se diz respeito à parte prática do trabalho, bem como 
toda a base de teoria que nos permitiu chegar aos objetivos esperados e 
desenvolver um projeto de sucesso comparando os resultados que obtivemos 
ao final do projeto realizado anteriormente à esse, mostrando onde conseguimos 
chegar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 This document brings with it information about the development of the 
Supervised Practical Activity carried out by the students of the ninth semester 
of Civil Engineering. Here we describe the processes of elaboration and 
modeling of hydraulic building facilities that aims to increase the knowledge of 
students in areas that will be useful to them during the course of academic life 
and in the labor market. 
 The mock-ups (of the building and the apartment) aim to show where and how 
are the building facilities, such as: cold water pipe, gas pipe, sanitary sewer pipe, 
reservoirs and repression. 
 The written work presented here gives you the possibility of knowing about the 
calculations for sizing pipes, water capacity, the materials used, financial costs, 
first sketches and everything that concerns the practical part of the work, as well 
as the whole theory base that allowed us to reach the expected objectives and 
develop a successful project comparing the results we obtained at the end of the 
project carried out before this, showing where we got. 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3 
OBJETIVO .................................................................................................................................. 4 
METODOLOGIA ........................................................................................................................ 5 
REVISÃO TEÓRICA ................................................................................................................. 6 
1.1. Tipos de instalações e normas .................................................................................... 6 
Sistema de Água Fria ............................................................................................................. 6 
Instalações de Recalque ........................................................................................................ 7 
Reservatórios ........................................................................................................................... 7 
 
Capacidade dos reservatórios .......................................................................................... 8 
Exemplo de Dimensionamento ..................................................................................... 9 
Sistema de Esgoto Sanitário ............................................................................................... 9 
Sistema de Águas Pluviais ............................................................................................. 10 
Sistema de Combate a Incêndio .................................................................................... 11 
3.2. Componentes hidráulicos (tubulações e peças) .................................................. 11 
4. DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE ................................................... 15 
4.1. Memorial descritivo ................................................................................................... 16 
Reserva técnica de incêndio – RTI .................................................................................. 17 
Reservatório superior e inferior ........................................................................................ 17 
Dimensionamento da tubulação de água fria ............................................................... 18 
Peso das peças .................................................................................................................. 18 
Pressões mínimas e máximas ......................................................................................... 18 
Velocidade máxima d’água .............................................................................................. 19 
Dimensionamento da tubulação de esgotos ................................................................... 19 
Caixas de gordura .............................................................................................................. 20 
Ramal de ventilação e desconectores ............................................................................. 21 
Dimensionamento da rede de águas pluviais. ................................................................ 22 
5. CÁLCULOS E RESULTADOS ..................................................................................... 23 
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 28 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O projeto desse semestre consiste na elaboração de um projeto de 
instalações hidráulicas prediais, podendo ser de distribuição direta ou indireta, para 
execução da mesma foi escolhido o método de distribuição direta. 
As instalações hidráulicas prediais constituem subsistemas integradores de 
um projeto final, onde o mesmo deve ter parâmetros técnicos, racionais e 
compatibilizados aos sistemas construtivos propostos pela arquitetura da edificação, 
permitindo facilmente a operação e manutenção das instalações. 
Normas técnicas foram levadas em conta em todo processo de análise de 
dados e fases construtivas, onde o mesmo teve intuito demonstrativo e didático à 
aplicação da instalação hidráulica em sistema predial. 
Esse projeto está relacionado à matéria de Instalações Hidrossanitárias, onde 
é de extrema importânciao seu estudo na área da construção civil, pois agrega 
conhecimentos fundamentais sobre dimensionamentos e construção prática de um 
projeto. 
Nesse trabalho será apresentado um memorial de cálculo do projeto, onde 
estarão o dimensionamento de reservatório inferior e superior, reserva técnica de 
incêndio, prumadas, ramais, tubos de queda, cavalete, ligação de água, esgoto e gás 
junto a concessionaria além de uma visão teórica que contribuirá para a realização do 
mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
OBJETIVO 
 
Elaboração de um projeto de instalações hidráulica com a execução de uma 
maquete que demonstre todos os sistemas instalados no prédio residencial projetado 
pelo grupo. 
O projeto tem o intuito demonstrativo e prático sobre o funcionamento de uma 
instalação predial hidráulica indireta através de bombeamento, foi utilizado peças que 
compõem um sistema predial, sendo adequado ao que seria necessário para o 
funcionamento do projeto, análises a instalações já em funcionamento foram 
necessárias para obter uma base de conceitos vistos em sala, tornando possível 
adequá-lo ao nosso projeto. 
O principal objetivo desse trabalho é colocar em prática as teorias e os conceitos 
estudados em sala, nesse caso relacionados à matéria de Instalações Hidrossanitárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
METODOLOGIA 
 
As etapas desse trabalho fundamentam-se em estudos em sala de aula, juntamente 
á pesquisas acadêmicas em livros e websites, com uma revisão bibliográfica no tema: 
instalações hidráulicas e prediais. 
 O projeto desenvolvido obteve parâmetros técnicos baseados na NBR 5626 (set. 
1998), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em conjunto com técnicas 
construtivas aprendidas em aula, fazendo a compatibilização das informações se 
adequarem ao protótipo desenvolvido. 
 Livros renomados ligados à área de instalações hidráulicas, exemplares em feiras 
ligadas ao ramo de construção e visita técnica em outra unidade de Faculdade de 
Tecnologia, foram fundamentais para a elaboração do projeto. 
 O projeto consiste em demonstrar experimentalmente o funcionamento de uma 
instalação hidráulica predial indireta com auxílio de bomba, onde de início foi levado em 
conta qual modelo a ser utilizado, foram realizados testes para obter a curva 
característica da bomba, outro aspecto analisado foi a altura manométrica em que a 
mesma fornecia, sendo um fator importante para elaborar o tamanho do projeto que 
seria construído, pois o fluído transportado que no caso é a água deve chegar ao 
reservatório superior através da coluna de recalque com uma vazão constante, sendo 
que na altura é levado em conta as perdas de cargas presentes na composição do 
sistema 
 Neste trabalho será apresentado as bases para dimensionamento da maquete, 
projeto e execução da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. REVISÃO TEÓRICA 
 
1.1. Tipos de instalações e normas 
 
Sistema de Água Fria 
 
 Os sistemas prediais de água fria devem ser preparados em combinação com a NBR 
5626/98(1). As instalações prediais de água potável precisam ser projetadas para 
assegurar fornecimento de água de forma constante, em quantidade suficiente, com 
pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização 
e dos sistemas de tubulações, além de conservar estritamente a qualidade da água no 
sistema de abastecimento. Tem-se de adotar diâmetro mínimo interno de 3/4". De 
acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo 
que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: 
• Preservar a potabilidade da água. 
• Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e 
com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos 
sanitários, peças de utilização e demais componentes. 
• Promover economia de água e energia. 
• Possibilitar manutenção fácil e econômica. 
• Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente. 
• Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização 
adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo 
às demais exigências do usuário. 
 
 
 
 
7 
 
Instalações de Recalque 
O conjunto elevatório tem que possuir características que atendam às condições 
previstas de vazão, altura manométrica total e tempo de funcionamento determinado. A 
altura estática de sucção deve ser preferencialmente negativa, ou seja, as bombas 
devem estar afogadas. 
 
Reservatórios 
O reservatório deve ser dimensionado de forma a atender o consumo de, no 
mínimo, um dia. Quando projetados dois reservatórios, o superior deve ser 
dimensionado para 40% do volume do consumo diário e o inferior para 60%. 
Dependendo das dimensões dos reservatórios utilizados devem ser previstos seus 
particionamentos, para facilitar limpeza e manutenção. Podem ser utilizados 
reservatórios pré-fabricados ou de fabricação normalizada, desde que satisfaçam às 
exigências do DER/SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Medição Individualizada com reservatório superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Medição Individualizada com reservatório inferior e superior 
 
Capacidade dos reservatórios 
 
A capacidade calculada refere-se a um dia de consumo. Tendo em vista a 
intermitência do abastecimento da rede pública, e na falta de informações, é 
recomendável dimensionar reservatórios com capacidade suficiente para dois dias de 
consumo. 
Essa capacidade é calculada em função da população e da natureza da 
edificação. Então, a quantidade total de água a ser armazenada será: CR = 2 × Cd 
Onde: CR = capacidade total do reservatório (litros) 
Cd = consumo diário (litros/dia) 
Para os casos comuns de reservatórios domiciliares, recomenda-se a seguinte 
distribuição, a partir da reserva ção total (CR): – Reservatório inferior: 60% CR; – 
Reservatório superior: 40% CR. Esses valores são fixados para aliviar a carga da 
estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no reservatório inferior, próximo ao solo. A 
9 
 
reserva de incêndio, usualmente, é colocada no reservatório superior, que deve ter sua 
capacidade aumentada para comportar o volume referente a essa reserva. 
 
 
 
Exemplo de dimensionamento: 
 
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 4 
pavimentos, com 4 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 
2 quartos. Adotar reserva de incêndio de 10.000 litros, prevista para ser armazenada 
no reservatório superior. 
Solução: Cd = P × q 
Adotamos: 2 pessoas/quarto 
P = (2 × 2) = 4 pessoas/apto × 16 aptos 
P = 64 pessoas 
Cd = 64 × 200 l/dia = 12 800 l/dia 
CR = 2 Cd 
CR = 2 × 12 800 = 25 600 l 
CR (superior) = (0,4 × 25 600) + 10 000 l = 20 240 
CR (inferior) = 0,6 × 25 600 = 15 360 l 
 
Sistema de Esgoto Sanitário 
 
Os sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser elaborados em 
consonância com as normas NBR 8160/99(2), NBR 7229/93(3) e NBR 13969/97(4). 
Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os despejos líquidos 
devem receber tratamento compatível com o corpo receptor, quer em cursos d’água 
ou em terreno natural, atendendo às exigências da CETESB. Admite-se o uso de 
instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros biológicos em 
zonas desprovidas da rede de esgotos sanitários, desde que estes sejam projetados e 
executados em conformidade com as normas NBR 7229/93(3). Permitida a 
reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto 
original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. NBR13969/97(4) e atendam às exigências dos órgãos ambientais. Para estas instalações 
de tratamento podem ser utilizados elementos pré-moldados ou pré-fabricados, desde 
que satisfaçam as exigências do DER/SP. 
De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de 
modo a: 
10 
 
• Evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade de consumo, 
tanto no inferior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como 
nos ambientes receptores. 
• Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, 
evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no inferior das 
tubulações. 
• Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto 
sanitário atinjam áreas de utilização. 
• Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema. 
• Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis. 
• Impossibilitas o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação. 
• Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem 
sua remoção para eventuais manutenções. 
• Não interligar o sistema de esgoto sanitário com outros sistemas. 
 
Sistema de Águas Pluviais 
 
Os sistemas prediais de águas pluviais devem ser elaborados em consonância 
com a NBR 10844/89(5). O sistema de águas pluviais das edificações deve ser 
interligado ao sistema de drenagem da rodovia, ou encaminhado a talvegues próximos, 
através de tubos ou canaletas padronizadas pelo DER/SP. 
De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais devem 
ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências: 
• Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos 
legais. 
• Ser estanques. 
• Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação. 
• Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão 
submetidas. 
• Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais 
resistentes a eles. 
• Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries. 
• Nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar 
materiais compatíveis. 
• Não provocar ruídos excessivos. 
• Resistir às pressões a que podem estar sujeitas. 
• Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Sistema de águas pluviais 
 
 
 
Sistema de Combate a Incêndio 
 
Os projetos de combate a incêndio devem ser elaborados de acordo com as 
normas e instruções do Corpo de Bombeiros e legislação municipal onde couber. 
Também deve ser considerado o regulamento para a concessão de descontos aos 
riscos de incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB. 
 
3.2. Componentes hidráulicos (tubulações e peças) 
 
Os sistemas de água fria podem ser classificados em diretos, indiretos ou mistos. 
Direto: São sistemas diretos aqueles em que não há a utilização de reservatório 
e a água é abastecida diretamente da rede pública para os pontos de utilização. A 
vantagem desse sistema é o seu baixo custo, porém se houver qualquer interrupção na 
rede, faltará água na edificação. 
Indireto: No sistema indireto há o uso de reservatórios de água, garantindo o 
uso de água mesmo quando há a interrupção de fornecimento pela rede pública. O 
12 
 
dimensionamento das caixas d’água é feito por meio de cálculo do uso diário de acordo 
com o tipo de edificação e a quantidade de pessoas que irão utilizar a água. 
Misto: O abastecimento nesse caso é realizado tanto pelo sistema direto quanto 
pelo indireto. O sistema direto fica responsável por abastecer as torneiras externas, 
tanques e pontos de utilização no térreo. Já o sistema indireto, fica encarregado de 
abastecer os demais pontos de utilização que não contam com pressão suficiente para 
serem abastecidos diretamente e por abastecer dispositivos de higiene, como chuveiros 
e torneiras internas. 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de água fria 
 
A rede de distribuição é basicamente formada por: 
Barrilete: o barrilete é o conjunto de tubulações que se originam no 
reservatório e abastecem as colunas de distribuição. 
Colunas distribuição: de derivam-se do barrilete e alimentam os ramais. 
Ramais: recebem a água das colunas e a distribui pa ra os sub-ram ais nos 
pavimentos. 
Sub-ramais: são as tu bulações que alimentam diretamente as pe ças de 
utilização. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de água fria 
 
Para o sistema de gás a especificação para a execução é determinada 
pelo projeto norteado pelas normas té cnicas, o projeto de termina a pressão de 
fornecimento e a de utilização dentro do em preendimento, o que per mitirá 
dimensionar as instalações e tubulações. Nessa etapa, são estabelecidos o 
ponto de conexão com a rede externa ou local para instalação da central de 
14 
 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de gás 
Componentes do Sistema Predial de Esgotos Sanitários 
Subcoletores e Coletor Predial Subcoletor: tubulação horizontal que recebe os 
efluentes de um ou mais tubos de queda (no caso de prédios) ou de ramais de esgoto. 
Coletor Predial: é o trecho final da tubulação que conduz o esgoto até a rede pública, 
ou ao sistema de esgoto individual. 
Tubo de queda Subcoletores Coletor Predial Caixa de inspeção Rua Coletor 
Público Coletor público: Tubulação pertencente ao sistema público de esgotos 
sanitários e destinada a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais Exemplo 
de escoamento de esgoto em um banheiro Edifícios: as tubulações horizontais passam 
sob a laje e as verticais (em edifícios) em shafts. 
Exemplo de escoamento de esgoto em um banheiro: a coleta de esgotos em 
edifícios em edifícios, os tubos de queda fazem a transição para a tubulação horizontal 
dos sub-coletores. Dos sub-coletores caminham até uma caixa de inspeção (CI) e da 
caixa de inspeção até o coletor predial. 
DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO A) Caixa de Gordura: O ramal de esgoto da 
cozinha não pode ser ligado diretamente aos sub-coletores. As águas residuárias da 
cozinha possuem óleo e gordura que podem entupir as tubulações. 
B) Caixa de Inspeção: São pontos de acesso para permitir a inspeção, limpeza 
e desobstrução da tubulação. 
gás; o local pa ra reguladores de pressão e m edidores de vazão; e se o sistema 
de medição será coletivo ou individualizado. 
Os itens básicos utilizados nas instalações prediais de gás são: 
 
 Tubulações; 
 
 Reguladores de pressão; 
 
 Medidores de vazão; 
 
 Válvulas e conexões. 
Para a tubulação, os materiais m ais empregados são cobre rígido e 
flexível; aço com ou sem costura, pretos o u galvanizados; polietileno; tubulação 
de aço revestida em polietileno; e tubulações multicamadas. 
 
15 
 
CAIXA DE GORDURA Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as 
gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser 
removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem livremente pela 
rede, obstruindo a mesma. 
CAIXA DE GORDURA As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de 
fácil acesso e com boas condições de ventilação. As pias de cozinha ou máquinas de 
lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos 
de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo 
vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares. As caixas de gordura 
podem ser moldadas in loco ou adquiridas prontas no mercado. 
CAIXAS DE INSPEÇÃO Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e 
desobstrução das tubulações. Toda mudança de diâmetro, direção ou de declividade 
dos coletores e subcoletores enterrados deve serfeita através de uma caixa de 
inspeção. A distância máxima entre duas caixas não deve ultrapassar 15 m para facilitar 
a desobstrução dos tubos. 
a) profundidade máxima de 1,00 m; b) forma prismática, de base quadrada ou 
retangular, de lado interno mínimo de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual 
a 0,60 m; c) tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação; d) fundo 
construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de esgoto sanitário água pluvial 
16 
 
 
 Ilustração: Componentes de distribuição de e água pluvial 
 
4. DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE 
 
Todo dimensionamento foi feito com base na norma de instalações hidráulicas 
NBR 5626:1998 já citada anteriormente, e a norma de dimensionamento de 
reservas de incêndio NBR 13714. 
O edifício é de tipologia residencial e foi projetado com 4 pavimentos (térreo e 3 
pavimentos tipo), cada pavimento é composto por 4 apartamentos com 6 moradores 
em cada apartamento. 
 
 
Apartamento tipo 
 
O apartamento tipo é composto por uma área de Xm², possui 3 quartos, uma 
sala, uma cozinha, varanda, 2 banheiros e uma área de serviço (Lavanderia). 
 Como mostra no projeto simples abaixo: 
17 
 
 
4.1. Memorial descritivo 
 
Para iniciar o projeto foi necessário calcular o consumo de água ideal para a 
edificação de acordo com a sua ocupação. Sendo que moram em média 6 pessoas por 
apartamento, no prédio composto por 16 apartamentos totalizando 96 usuários. 
 De acordo com uma estimativa pré-definida pelo tipo de edificação, uma pessoa 
consume 200 litros de água por dia, logo o consumo total do edifício seria de 19200 
litros de água por dia. 
Para o dimensionamento dos reservatórios inferior e superior é necessário 
multiplicar o consumo diário por dois, devido a necessidade de ter um volume de água 
reserva para futuras necessidades de limpeza do reservatório ou falta de abastecimento 
da concessionária. 
 
 
18 
 
Assim teremos um volume total de 38.400 litros distribuídos 40% no reservatório 
superior e 60% no reservatório inferior. 
 
Reservatório superior: 15.360 litros 
Reservatório inferior: 23.040 litros 
 
Reserva técnica de incêndio – RTI 
 
De acordo com a NBR 13714 deve-se iniciar o volume da sua reserva de incêndio 
de acordo com o tipo da sua edificação conforme a tabela 1 em anexo. 
Dimensionamento tubulação de água fria 
O dimensionamento da tubulação de água fria deve garantir ao usuário da 
edificação água contínua e em velocidade e pressão adequada a cada aparelho 
hidráulico instalado e evitar ruídos e vibrações nas tubulações, garantindo a eficiência e 
conforto. 
Para dimensionar a tubulação de água fria levamos em questão dois 
dimensionamentos: 
Dimensionamento do reservatório. 
Para dimensionar o reservatório levamos em conta o tipo da edificação, no qual 
a NBR 5626 disponibiliza uma tabela com a estimativa de consumo diário unitário da 
edificação, e nos casos de edificações que serão usadas para habitação ou outras 
edificações que variem o número de pessoas ou aparelhos quem consumam a água a 
NBR disponibiliza uma estimativa de pessoas por dormitório ou uma taxa de ocupação 
de acordo com a natureza do local. O reservatório deve possuir um volume suficiente 
para fornecer durante 48 horas água para edificação, sem que precise de 
reabastecimento da rede pública, e deve acrescentar a reserva de incêndio a este valor 
ao volume para a reserva de água destinada ao combate de incêndio. 
 4.1.2. Reservatório superior e inferior 
O reservatório superior normalmente instalado dentro dos telhados das 
residências para evitar as intempéries, mas pode ser feito sobre o telhado, e em prédios 
são normalmente instalados sobre a caixa de escada, por terem os pilares mais 
próximos. 
O reservatório superior é uma boa medida de economia de energia, pois usasse 
a pressão vinda da rede pública para abastece-lo em casos que a pressão não seja 
suficiente para conduzir a água até o reservatório superior faz o uso de um reservatório 
19 
 
inferior e bombas de recalque, normalmente ocorre em edifícios que possuam mais de 
3 pavimentos. 
Outro fator importante no dimensionamento do reservatório inferior e superior, é 
que 60% do volume total da reserva de água fria deve ficar no reservatório inferior e 
40% da reserva de água fria deve ficar no reservatório superior, devido as cargas que 
eles irão representar no cálculo estrutural da edificação. 
4.1.3. Dimensionamento da tubulação de água fria 
 
1.2. Peso das peças 
Para que a água saia de forma contínua e sem interrupções e que cada aparelho 
ou dispositivo hidráulico tenha uma atuação perfeita, é usado para cálculo o peso das 
peças que é um número determinado de forma empírica que relaciona a vazão 
necessária para o funcionamento da peça e um diâmetro mínimo para garantir a vazão 
que a peça necessita. 
O projeto primeiro é definido pela necessidade do ponto de água, ou para outro 
dispositivo que necessite da água. Então ao fazermos o projeto hidráulico; primeiro 
definimos o traçado da tubulação e qual locais precisamos atingir, mas como vemos que 
na engenharia sempre possui um viés financeiro, procuramos fazer caminhos mais 
curtos e fazer um uso mais eficiente da tubulação e procurar facilidades de execução 
dos serviços envolvidos no sistema hidráulico, tanto para otimizar a produção como 
economizar dinheiro. 
1.3. Pressões mínimas e máximas 
A tubulação de água fria é considerada um conduto forçado e possui pressão 
diferente da pressão externa (ambiente) e não possui ação da pressão atmosférica. A 
carga de pressão estática determinada pela norma 5626 diz o seguinte: 
“Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão estática 
máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a. (metros coluna d’água). ” 
Isso quer dizer que o desnível entre o reservatório e o ponto de água não deve 
ultrapassar 40 metros e outro ponto é que a pressão mínima exigida é de 1 m.c.a., para 
um funcionamento adequado e uma durabilidade maior para vida útil da tubulação. Em 
prédios ou edificações muito altas há a existência de reservatório de água fria 
intermediário ou o uso de bombas para garantir a pressão estática adequada a 
tubulação e aos usuários. 
Pressão estática deve ser interpretada como a pressão da água parada nos 
tubos, enquanto a pressão dinâmica é a pressão da água em movimento, a pressão 
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dinâmica para um bom funcionamento do sistema deve possuir valor de 0,50 m.c.a. A 
pressão dinâmica é definida pela pressão estática menos a perda de carga total da 
tubulação. A perda de carga é o resultado do atrito com a parede da tubulação e dos 
choques causados com as conexões e peças da tubulação, esta energia é perdida em 
forma de calor. 
A perda de carga total é a soma da perda de carga localizada e da perda de 
carga distribuída; a perda de carga distribuída tratasse da perda de carga ao longo da 
tubulação e do atrito dela com as paredes da tubulação. A perda de carga localizada é 
a perda de carga nas conexões da tubulação, onde a norma estipula um comprimento 
equivalente para cada peça de forma que pode ser usado no cálculo da perda de carga 
de uma carga distribuída. Outra forma é calcular as perdas de cargas separado e somar 
depois com a perda de carga distribuída para achar a pedra de carga total. 
1.4. Velocidade máxima d’água 
A norma menciona somente um valor máximo a velocidade da água que não deve 
ultrapassar a velocidade de 3 m/s, a velocidade da água maior que 3 m/s faria que 
quando a água passasse por algum trecho iria fazer ruídos desagradáveis, temos 
também várias técnicas para a diminuição do ruído como tubos mais flexíveis e alvenaria 
em tijolo maciço comum que também auxilia no isolamento acústico.A velocidade calculasse usando a vazão achada para as peças, como o produto 
da área com a velocidade é igual a vazão, fazemos a área do diâmetro do tubo e 
dividimos pela vazão, assim conferindo que a velocidade não ultrapasse a estipulada. 
Quando temos uma velocidade elevada aumentamos o diâmetro da tubulação, ao 
aumentarmos a área diminuímos a velocidade pois tratasse de grandezas inversamente 
proporcionais. 
Outro fenômeno que ocorre nas tubulações é o golpe de aríete, quando a água 
atinge uma velocidade elevada dentro de uma tubulação e é freada bruscamente por 
algum registro ou qualquer outro dispositivo, este fenômeno causa danos a tubulação e 
é evitado ao seguir a norma de velocidade, e também o uso de registros com 
fechamentos mais lentos ou dispositivos que reduzam a velocidade da água 
gradativamente evitam este fenômeno. 
 
1.5. Dimensionamento da tubulação de esgotos 
A rede de esgoto deve coletar todo esgoto doméstico e encaminha-lo para rede 
pública de tratamento de esgoto ou caso não haja a rede pública, deve encaminhar ao 
tratamento de esgoto particular ou outro sistema de tratamento alternativo, sempre 
temos que reduzir a carga orgânica de forma que ao lança-lo ao manancial o manancial 
tenha autodepuração o suficiente sem alterar o ecossistema deste manancial. 
21 
 
 
O dimensionamento dos ramais de esgoto é mais simples, o fato de os diâmetros 
das tubulações de esgotos serem normalmente o dobro do diâmetro das tubulações de 
água fria simplifica os cálculos, pois nunca haverá mais água para escoar do que lhe é 
despejada na rede de esgoto. A NBR 8160 determina diâmetros mínimos para os ramais 
de descarga e as tubulações são calculadas através de uma unidade de medida 
chamada UHC (unidade Hunter de Contribuição). A unidade Hunter é a unidade que 
representa a contribuição do esgoto dos aparelhos sanitário conforme sua utilização 
habitual. Estes valores são apresentados na NBR 8160. 
Esta unidade denominada UHC dimensiona os ramais, sub coletores e coletores 
da rede de esgoto assim como o tubo de queda e o ramal de ventilação. Para tubos 
coletores e o ramal de descarga da bacia sanitária é exigido o diâmetro mínimo de 
100mm. Já os demais ramais de descarga o diâmetro mínimo é de 40mm, com exceção 
da máquina de lavar roupas que possuem sabão e ocorre espuma dentro da tubulação 
e na pia da cozinha devido a óleos, gorduras e certos detritos que vão para rede de 
esgoto; tanto na máquina de lavar e na pia de cozinha o diâmetro mínimo é de 50mm. 
A norma fixa sempre valores mínimos e temos que calcular as unidades de contribuição 
conforme a tubulação fica maior e temos mais esgoto para lançarmos a rede pública. 
Os ramais de esgoto (quando une dois ou mais ramais de descarga), temos 
valores mínimos para usar segundo a NBR 8160, mas além disso os sub coletores que 
irão captar os esgotos vindos dos tubos de queda são dimensionados com o UHC. 
A rede de esgoto basicamente é projetada da seguinte forma os sub coletores 
captam as águas doas ramais de esgoto e dos tubos de queda e levam para a caixa de 
inspeção. A caixa de inspeção é feita para caso haja alguma manutenção ou preciso 
averiguar a tubulação de esgoto temos um acesso mais fácil sem precisar quebrar nada. 
Após a caixa de inspeção captar os esgotos ele vai até a rede pública através de um 
coletor, é recomendado uma válvula de retenção de esgoto nestas saídas, a válvula de 
retenção pode ser instalada em sub coletores também, pois ela além de evitar a entrada 
de parasitas, evita que a água dos esgotos volte em caso de inundações ou enchente 
ou qualquer refluxo que ocorra na rede pública. 
1.6. Caixas de gordura 
Outro dispositivo importante da rede de esgoto são as caixas de gorduras, que 
apresentam um sistema de sifão em seu interior que retém parte dos óleos e gorduras 
das pias da cozinha, e para um adequado funcionamento precisam ser limpadas 
regularmente de acordo com o uso da edificação. Atualmente em prédios não é 
permitido ter caixa de gordura no interior do apartamento devido a maioria dos 
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condomínios não permitirem, então normalmente é dimensionada uma no térreo para 
receber o esgoto das pias dos apartamentos, isto por questão da facilidade da limpeza 
e comodidade dos usuários do prédio. 
A caixa de gordura é dimensionada pela estimativa do número de cozinhas e de 
refeições, assim se define as dimensões da caixa de gordura, e o material deve ser 
resistente a ação dos resíduos nela recebido, normalmente feitas em concreto armado 
ou em PVC. 
Declividade mínima e máxima das redes de esgoto. 
A tubulação de esgoto é movida apenas por gravidade, em geral adotasse uma 
declividade mínima de 2% para tubulações igual ou inferior ao diâmetro de 75mm e de 
1 % para tubulações com diâmetro de 100 mm ou superior a isso. 
A norma 8160 também fornece uma tabela com a declividade mínima em função 
do diâmetro e da vazão estimada em projeto. 
A declividade máxima estipulada pela norma 8160 é de 5 %, mas normalmente é 
desvantajoso fazer uma grande inclinação pois podem atrapalhar detalhes 
arquitetônicos da edificação, e a tubulação em pvc é interessante que não fique seca 
pois o tubo pode ressacar e trincar com o passar do tempo. 
 
1.7. Ramal de ventilação e desconectores 
Os desconectores são os dispositivos usados nos aparelhos sanitários para evitar 
que gases do esgoto venham para residência. Os sifões, caixas sifonadas e a própria 
bacia sanitária apresentam em seu interior o sistema de sifão que faz um fecho hídrico 
e evita que os gases do esgoto retornem ao interior das edificações. 
Por sua vez pode ocorrer vácuo ou pressão no interior da tubulação provocada 
pelo fecho hídrico, existe o ramal de ventilação para que os gases produzidos no interior 
das tubulações de esgotos possam ser expelidos para a atmosfera. Lembrando que a 
tubulação de esgoto está sujeita a pressão atmosférica por se tratar de um conduto livre, 
e a tubulação de água fria é um conduto forçado e apresenta pressão diferente da 
externa e a pressão atmosférica é desprezível em seu interior. O ramal de ventilação 
acaba com a pressão negativa que possa ocorrer dentro da tubulação e evita que os 
gases e maus cheiros vão ao interior das edificações. O diâmetro do ramal de ventilação 
é calculado a partir das unidades Hunter de contribuição, e a norma também determina 
diâmetros mínimos para este ramal. 
 
 
 
23 
 
Dimensionamento da rede de águas pluviais. 
Para o dimensionamento das águas pluviais devemos garantir que as águas 
pluviais não tenham como destino a rede de esgoto, pois no Brasil usamos o sistema 
separador absoluto por causa das altas incidências de chuva e da abundância hídrica. 
Caso despejássemos junto ao esgoto, iriamos elevar muito o custo do tratamento de 
esgoto que teria um volume muito maior a ser tratado, e por isso o custo de duas redes 
separadas vale a pena com a economia que fazemos no tratamento. 
Temos muitos problemas ambientais causados por escoamento superficial então 
o objetivo da drenagem é dar o destino certo as água pluviais, em nosso projeto a área 
térrea teve o entorno do prédio decorado com jardim e árvores e assim a cobertura verde 
permite uma infiltração no solo .Na cobertura usamos uma laje impermeabilizadas com 
manta asfáltica, e usamos um aditivo impermeabilizante na argamassa de regularização 
em cima do contrapiso, foram projetadas grelhas nas extremidades e fizemos uma 
inclinação de 2% na direção da grelha, assim garantiríamos a impermeabilidade da 
cobertura e a inclinação auxiliaria no deflúvio da água precipitada. 
Para descobrirmos a vazão de projeto que precisamos escoar, achamos a área 
de contribuição; esta área é que contribui recolhendo as chuvas para o escoamento, e 
seus cálculo se baseiam em parâmetros geométrico da cobertura ou área a ser drenada. 
A fórmula da vazão é o produto da intensidadepluviométrica com a área de 
contribuição, a intensidade pluviométrica varia de acordo com a região sendo necessário 
consultar a prefeitura ou o órgão responsável pelos estudos hidrológicos da cidade para 
obtenção de dados com fonte confiável. A NBR 10844 (Instalações prediais de água 
pluviais) recomenda os seguintes tempos de retorno para usar a intensidade 
pluviométrica: 
1 ano para obras externas onde empoçamentos possam ser tolerados 
5 anos para coberturas ou terraços 
25 anos para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam 
ser tolerados 
E as calhas e os condutores de águas pluviais devem ter capacidade para escoar 
uma chuva do tempo de retorno de cinco anos. 
Para dimensionarmos o condutor vertical usamos uma tabela que mostra uma 
área máxima de telhado que o condutor pode drenar, com base em uma chuva crítica 
de 150 mm/h, e com uma relação do diâmetro e da vazão que o condutor pode escoar 
nesta situação. Com a área máxima de telhado que este condutor pode escoar basta 
dividir a área de contribuição do telhado para achar o número mínimo de condutores 
para drenar a cobertura. 
 
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5 CÁLCULOS E RESULTADOS 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
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Nesta situação vemos que adotaremos a tubulação de 25 mm, pois a soma dos 
pesos relativos, nos mostra que a tubulação de 25 mm garantirá a vazão das peças. A 
velocidade máxima determinada pela NBR 5626 é de 3m/s, e a tubulação de 25 mm 
garantirá que não haverá água correndo mais de 2,13 m/s em nenhum trecho da 
tubulação 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
A atividade desse semestre apresenta um estudo sobre as instalações do sistema 
de água fria e esgoto sanitário de uma edificação predial. Para estes sistemas, foram 
elaborados estudos completos, no qual utilizando as normas que rege cada instalação, 
foi possível consolidar este estudo. 
 Após feito o estudo dos sistemas e com o projeto arquitetônico da edificação 
predial foi possível obter uma conclusão com as dimensões de tubulações e elementos 
especiais, como reservatório, sistemas de águas pluviais, sistema de água fria, sistema 
de combate a incêndio, instalação de recalque etc. Na qual com as informações 
adquiridas no dimensionamento foi possível desenvolver os projetos de instalações de 
água fria e esgoto sanitário. 
 
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REFERÊNCIAS 
NBR 7229. Disponível em: 
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAtDUAI/nbr-7229>. 
Sistema de Instalação Predial. Disponível em: 
<https://www. aecweb.com.br/cont/m/rev/sistemas-de-instalacao-predial-de-gas-
dicasde-projeto-e-especificacao_14111_10_0>. 
Instalações Hidráulicas. Disponível em: 
<https://www.escolaengenharia.com.br/instalacoes-hidraulicas/> 
Instalações Hidráulicas. Disponível em: 
<https://www.google.com/search?rlz=1C1CAFA_enBR647BR647&biw=1242&bih=553 
&tbm=isch&sa=1&ei=rzHtXOjwE_PM5OUP86f6A4&q=componentes+instala%C3%A7
%C3%A3o+predial&oq=componentes+instala%C3%A7%C3%A3o+predial&gs_l=img.3
...52175. 52712..53024...0. 0..0.153.560.0j4......0…1.gws-wiz> 
Instalações de Esgoto. Disponível em: 
<https://www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/esgoto.html 
Instalações Hidrossánitarias. Disponível em: 
<https://www.construtivajr.com/single-post/instalacoeshidrossanitarias> 
<http://www.varzeagrande.mt.gov.br/storage/Arquivos/7692091793d032b445b3411f51
222440.pdf> 
NBR 5626. Disponível em: 
<https://ecivilufes.files.wordpress.com/2013/06/nbr-05626-1998-instalac3a7c3a3o-
predial-de-c3a1gua-fria.pdf> 
https://www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/esgoto.html
http://www.varzeagrande.mt.gov.br/storage/Arquivos/7692091793d032b445b3411f51222440.pdf
http://www.varzeagrande.mt.gov.br/storage/Arquivos/7692091793d032b445b3411f51222440.pdf

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