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As leis penais simbólicas são proposições normativas que objetivam sistematizar, regulamentar, instituir e regular padrões de conduta, relações e situações jurídicas cotidianas, mas que, em razão de seu conteúdo, esbarram no desafio de sua efetividade.
Com base neste conceito, assinale a alternativa correta:
Compreender a efetividade normativa, como um dos objetivos práticos do direito brasileiro vigente, não é reconhecer no campo e na perspectiva das relações humanas, não ultrapassando as questões meramente formais.
Considera-se efetiva uma norma jurídica quando alcança, no seu campo os objetivos por ela propostos.
Com relação a efetividade normativa, o direito penal sempre atinge concretamente os fins propostos e estabelecidos pelo legislador no momento em que aprova uma norma penal incriminadora.
Não se verifica no ordenamento jurídico brasileiro vigente uma quantidade significativa de normas jurídicas, cujos objetivos planejados pelo legislador estão longe de serem alcançados.
Se uma norma penal atinge a sua função punitiva, mas, não atinge a função preventiva, mesmo assim, podemos considerar como uma norma penal efetiva.

Ha uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições trazidas pelos estudos da legislação penal simbólica, assinale a alternativa correta:
o papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade, ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva.
A desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e estabilidade social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é capaz de reduzir a criminalidade.
A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um sentimento coletivo de segurança na população.
Por meio da atuação direta da é possível assegurar a efetividade normativa das leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo legislador.
A tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da efetividade normativa.

o direito penal brasileiro vigente, quando lido e compreendido sob a perspectiva do texto da Constituição brasileira de 1988, deve ser interpretado e aplicado no contexto dos principios da legalidade, tipicidade penal, anterioridade da norma penal, dignidade humana e segurança jurídica.
Por isso, é correto afirmar que:
A partir da interpretação da dignidade humana, o direito penal tipificará apenas condutas, sendo expressamente vedado a tipificação de pessoas no direito brasileiro.
Toda conduta humana tipificada expressamente na lei penal poderá punir sujeitos especificamente escolhidos pelo legislador, como também condutas penalmente reprovadas pelo ordenamento jurídico brasileiro.
A partir das premissas trazidas pelo principio da tipicidade penal, o legislador deverá descrever previamente, seja de forma geral ou aquelas condutas consideradas penalmente relevantes e reprovadas criminalmente pela lei.
Excepcionalmente o ordenamento jurídico brasileiro admite que uma determinada conduta, não prevista previamente em lei, seja punida, desde que posteriormente a essa conduta seja aprovada uma norma penal incriminadora que estabelece um tipo penal.
A partir do da segurança jurídica, o tipo penal deve ser anterior à conduta praticada pelo agente, mas a penalidade a ele aplicada poderá ser excepcionalmente criada após a prática da conduta delitiva.

A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus agentes.
Com relação à efetividade normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislação simbólica, é correto afirmar que:
Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica, considerando não ter atendido aos anseios do legislador.
A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos significativos avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil.
Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa.
A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, embora esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes propostos pelo legislador.
A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa praticados pelos agentes públicos.

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As leis penais simbólicas são proposições normativas que objetivam sistematizar, regulamentar, instituir e regular padrões de conduta, relações e situações jurídicas cotidianas, mas que, em razão de seu conteúdo, esbarram no desafio de sua efetividade.
Com base neste conceito, assinale a alternativa correta:
Compreender a efetividade normativa, como um dos objetivos práticos do direito brasileiro vigente, não é reconhecer no campo e na perspectiva das relações humanas, não ultrapassando as questões meramente formais.
Considera-se efetiva uma norma jurídica quando alcança, no seu campo os objetivos por ela propostos.
Com relação a efetividade normativa, o direito penal sempre atinge concretamente os fins propostos e estabelecidos pelo legislador no momento em que aprova uma norma penal incriminadora.
Não se verifica no ordenamento jurídico brasileiro vigente uma quantidade significativa de normas jurídicas, cujos objetivos planejados pelo legislador estão longe de serem alcançados.
Se uma norma penal atinge a sua função punitiva, mas, não atinge a função preventiva, mesmo assim, podemos considerar como uma norma penal efetiva.

Ha uma estreita relação teórica e prática entre a atuação da mídia e o direito penal brasileiro. Com relação ao tema aqui exposto, levando-se em consideração as proposições trazidas pelos estudos da legislação penal simbólica, assinale a alternativa correta:
o papel da mídia é influenciar diretamente na aprovação de normas penais incriminadoras, embora tenha o compromisso de divulgar dados reais de criminalidade, ressaltando-se que a norma penal em si não é automaticamente efetiva.
A desenvolve atividades que influenciam diretamente na construção da legislação penal simbólica, pois robustece o sentimento de segurança coletiva e estabilidade social, ao naturalizar o discurso de que a norma penal em si mesma é capaz de reduzir a criminalidade.
A aprovação de normas penais incriminadoras não sofre influência direta da mídia, uma vez que o seu papel é exclusivamente informativo e objetiva assegurar um sentimento coletivo de segurança na população.
Por meio da atuação direta da é possível assegurar a efetividade normativa das leis penais incriminadoras, concretizando-se as expectativas outrora desenhadas pelo legislador.
A tem o papel apenas de divulgar o conteúdo das normas penais incriminadoras, sem interferir no sentimento coletivo quanto às expectativas de concretização da efetividade normativa.

o direito penal brasileiro vigente, quando lido e compreendido sob a perspectiva do texto da Constituição brasileira de 1988, deve ser interpretado e aplicado no contexto dos principios da legalidade, tipicidade penal, anterioridade da norma penal, dignidade humana e segurança jurídica.
Por isso, é correto afirmar que:
A partir da interpretação da dignidade humana, o direito penal tipificará apenas condutas, sendo expressamente vedado a tipificação de pessoas no direito brasileiro.
Toda conduta humana tipificada expressamente na lei penal poderá punir sujeitos especificamente escolhidos pelo legislador, como também condutas penalmente reprovadas pelo ordenamento jurídico brasileiro.
A partir das premissas trazidas pelo principio da tipicidade penal, o legislador deverá descrever previamente, seja de forma geral ou aquelas condutas consideradas penalmente relevantes e reprovadas criminalmente pela lei.
Excepcionalmente o ordenamento jurídico brasileiro admite que uma determinada conduta, não prevista previamente em lei, seja punida, desde que posteriormente a essa conduta seja aprovada uma norma penal incriminadora que estabelece um tipo penal.
A partir do da segurança jurídica, o tipo penal deve ser anterior à conduta praticada pelo agente, mas a penalidade a ele aplicada poderá ser excepcionalmente criada após a prática da conduta delitiva.

A Lei 8429/92 e a Lei 8072/90 são dois exemplos de normas jurídicas que trazem em seu conteúdo a criminalização de condutas mediante a aplicabilidade de penas aos seus agentes.
Com relação à efetividade normativa e a análise das respectivas leis no contexto dos estudos da legislação simbólica, é correto afirmar que:
Enquanto a Lei 8429/92 atingiu integralmente sua efetividade normativa, sabe-se que a Lei 8072/90 é considerada uma espécie de legislação penal simbólica, considerando não ter atendido aos anseios do legislador.
A Lei 8072/90 atendeu efetivamente os objetivos do legislador quanto à sua efetividade normativa, haja vista que, a partir da sua entrada em vigor, tivemos significativos avanços na diminuição da prática de crimes hediondos no Brasil.
Tanto a Lei 8072/90 quanto a Lei 8429/92 são exemplos clássicos de legislações penais simbólicas, haja vista que deixam de atender às expectativas do legislador infraconstitucional quanto a sua efetividade normativa.
A Lei 8072/90 não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, embora esteja vigente, pois seus comandos penais ainda não se efetivaram dentro dos moldes propostos pelo legislador.
A Lei 8429/92 ainda não se encontra plenamente em vigor no direito brasileiro, considerando-se o aumento significativo de atos de improbidade administrativa praticados pelos agentes públicos.

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