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Gestão de Turismo 
 
 
 
Geografia Aplicada ao Turismo 
 
 
Aula nº 03 – Turismo e Representações 
 
 
Profa. (Me.) Valéria de Meira Albach 
 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 2 
 
Introdução 
Nesta aula vamos relembrar e aprender sobre as representações e sua 
utilidade e aplicação no turismo. A localização é muito importante na atividade 
turística, as representações visuais facilitam o deslocamento e a compreensão do 
espaço. 
Quando falamos em representações, o mapa é um tipo essencial para o 
turismo, mesmo não reproduzindo fielmente o terreno ele é uma construção que 
seleciona alguns aspectos usando um sistema de símbolos a partir de coordenadas 
com distâncias e direções. 
Pensaremos sobre os símbolos e as convenções que a cartografia se vale e 
assim, gera contribuições para as atividades turísticas. 
Noções de Cartografia 
Para os deslocamentos os mapas acabam sendo imprescindíveis tanto no 
planejamento quando na atividade em si. Hoje contamos com o auxílio dos satélites 
que devido a tecnologia e o trabalho de geoprocessamento, trazem esse recurso para 
o nosso dia a dia de maneira eficaz que acessamos por nosso computadores, telefones 
celulares e GPS. Os mapas nos auxiliam a localizar qualquer porção da superfície da 
Terra, facilitando a nossa orientação no espaço geográfico. 
A cartografia se apoia no uso de convenções para facilitar a nossa 
compreensão do espaço. 
Assim como a geografia se preocupa também dar nomes aos elementos do 
espaço e em formas de regionalizar. Por exemplo, a divisão dos continentes onde o 
critério prioritariemente utilizado foi de aspectos naturais estabelecendo a América, a 
Europa, a África, a Ásia e a Oceania. Já na divisão norte e sul, estabelecendo que os 
países ricos ou industrializados estão ao norte os países pobres, subdesenvolvidos ou 
em desenvolvimento estão ao sul leva em conta critérios sociais, políticos ou 
econômicos. 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 3 
 
 Pensando em convenções e critérios para compreendermos a superfície de 
nosso espaço terrestre, relembremos: 
- Linhas da Rede Geográfica: dispostas no sentido norte-sul (vertical) recebem o 
nome de meridianos, enquanto que aquelas dispostas no sentido leste-oeste 
(horizontal) são denominadas de paralelos. Permitem a localização precisa de 
qualquer ponto sobre sua superfície, bem como orientar a confecção de mapas. 
 
- Meridianos: são semicircunferências de círculos máximos, cujas extremidades são 
os dois pólos geográficos da Terra. Ele divide a Terra em dois hemisférios: um a leste 
(oriental) e outro a oeste (ocidental). 
Meridiano de origem: (também conhecido como inicial ou fundamental) é aquele que 
passa pelo antigo observatório britânico de Greenwich, escolhido convencionalmente 
como a origem (0°) das longitudes sobre a superfície terrestre e como base para a 
contagem dos fusos horários. A leste de Greenwich os meridianos são medidos por 
valores crescentes até + 180°. A oeste, suas medidas são decrescentes até o limite 
mínimo de - 180°. 
 - Paralelos: são círculos da esfera cujo plano é perpendicular ao eixo dos pólos. O 
Equador é o paralelo que divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul, considerado 
como o paralelo de origem (0°). Partindo do Equador em direção aos pólos temos 
vários planos paralelos ao equador, cujos tamanhos vão diminuindo, até se tornarem 
um ponto nos pólos Norte (+90°) e Sul (-90°). 
Equador: é o paralelo cujo plano é perpendicular ao eixo da Terra e está equidistante 
dos pólos geográficos. 
 
Existem outros paralelos que ocupam posições geograficamente estratégicas, sendo 
eles: Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio, Círculo Polar Ártico e Círculo Polar 
Antártico. 
 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 4 
 
http://aprenderbrincando.no.sapo.pt/localizacao.htm 
 
- Coordenadas Geográficas 
 
Longitude: utiliza-se os meridianos, sendo assim deve-se indicar se o valor refere-se 
ao Hemisfério Leste ou Oeste. 
Latitude: utiliza-se os paralelos, sendo assim, deve-se indicar se o valor refere-se ao 
Hemisfério Norte ou Sul. 
Para descobrir a coordenada geográfica de um ponto necessitamos dos dois valores, 
latitude e longitude, seguindo esta ordem. 
 
 
O ponto A está na corrdenadada geográfica com latitude 60º norte e longitude 30º 
leste, já o ponto B tem latituide 30º sul e longitude 120º oeste. 
 
 
A Cartografia e os Mapas 
 
 A cartografia não é uma ciência. É uma técnica de confecção e leitura de 
mapas e correlatos. Para a Geografia, a cartografia exerce um papel importante, pois 
tem como objetivos a representação da Terra ou de parte dela, fornecendo 
ferramentas importantes para o estudo do espaço, do território ou das paisagens. 
A utilização de mapas pela sociedade é muito antiga. O mapa surgiu mesmo 
antes da invenção da escrita. Eles eram confeccionados para mostrar as áreas onde 
havia caça e pesca ou marcar o caminho para casa. 
0º
0º
30º30º
30º
30º
60º
60º
60º
60º
EQUADOR
ME
RI
DI
AN
O 
DE
 G
RE
EN
W
IC
H
90º90º 120º120º
150º
150º
A
B
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 5 
 
O mapa mais antigo é uma placa de argila com cerca de 4.500 anos, onde está 
representada parte da Mesopotâmia. 
Os primeiros mapas eram bastante rudimentares. O avanço da tecnologia 
(sensoriamento remoto, radares, fotos de satélites), permitiu que os mapas fossem 
aprimorados e se tornassem cada vez mais precisos. 
Porém, apesar de todas as inovações tecnológicas aplicadas à cartografia, 
vale destacar que não existe uma representação ideal, perfeita, traduzindo fielmente 
o real. 
Toda representação apresenta distorções, ou seja, problemas nas projeções. 
Outro problema da cartografia é a redução da realidade complexa a uma folha de 
papel. 
Diante dessas dificuldades é necessária a utilização de escalas e projeções 
adequadas, que são técnicas cartográficas. 
Mapas 
Os mapas são um instrumento ou uma linguagem, essencial aos estudos 
geográficos, para visualizar e explicar a localização dos fenômenos na superfície 
terrestre. 
 Uma das principais preocupações da Geografia é a localização dos fenômenos 
ou atividade: de um edifício, uma rua, uma cidade, uma floresta, uma atividade 
econômica, um pais, etc. Localizar significa indicar ou apontar uma posição no 
espaço, ou seja, na superfície terrestre. 
 Podemos usar vários instrumentos para localizar algo no espaço geográfico: 
imagens de satélites, fotografias aéreas e, também os mapas. 
 Vamos conhecer os elementos de um mapa: 
 Título: é o nome do mapa, normalmente aquilo que ele retraia. Por exemplo: 
"Climas do Brasil" ou “Densidades demográficas no mundo" 
 Símbolos e convenções (legendas): Os símbolos são as convenções 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 6 
 
cartográficas, isto é, desenhos especiais, como, por exemplo, uma bola preta, 
uma outra bola menor hachurada, um triângulo verde ou um pequeno avião, 
que representam determinados fenômenos que foram mapeados, como por 
exemplo, uma cidade grande, uma cidade média, um parque ou um aeroporto 
Normalmente, o significado de cada símbolo, ou convenção cartográfica, 
utilizado no mapa encontra-se ao lado (ou embaixo) dele, na legenda. A 
legenda, portanto, é a explicação a respeito do significado de cada símbolo que 
existe no mapa 
 Indicador de direção (N): indica sempre a direção Norte. Assim, permite que 
se encontre os demais pontos cardeais. Deve-se indicar a parte superior do 
mapa para a direção “Norte” do localonde estamos. 
 Linhas (paralelos e meridianos): as linhas que existem nos mapas 
representam os meridianos (longitude) e os paralelos (latitude). 
 Entendendo os tipos de representações visuais da superfície terrestre segundo 
Almeida et. al. (2007) : 
Mapas: compreende toda representação de parte da superfície terrestre em escalas 
geralmente pequenas. Resulta de um levantamento preciso, exato da superfície 
terrestre, mas em escala menor. 
Plantas: é um tipo de representação gráfica em escala grande, destinada a fornecer 
informações detalhadas de uma determinada área. 
Cartograma: é um tipo de representação que não se preocupa com limites exatos, 
mas com informações que serão objeto da distribuição espacial no interior do mapa. 
Carta: como o mapa, resulta de um levantamento preciso da superfície da Terra, mas 
em escala geralmente grande e, portanto, com algum detalhe. 
Croquis: é um esboço que não requer, na sua elaboração, o rigor técnico dos mapas 
e cartas. Geralmente contém informações sobre uma pequena área, suprindo a falta 
de uma representação cartográfica mais elaborada e detalhada. 
ESCALA 
 A escala é a proporção, ou relação numérica, entre o mapa e a realidade que 
ele representa. É evidente que o mapa é sempre uma representação que diminui 
bastante o tamanho da área mapeada, fato que nos permite visualizá-la melhor, isto 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 7 
 
é, ter uma idéia de conjunto, perceber melhor as relações entre os inúmeros lugares. 
 Existem as escalas gráfica e numérica e uma boa parte dos mapas possui 
ambas. 
 Uma escala numérica (ou fracionária) é aquela que mostra a relação entre dois 
números: o numerador (sempre o número 1) e o denominador (que varia bastante). 
 Vejamos, por exemplo, a escala 1:1.000.000. O que significa essa escala? 
Significa que a área representada no mapa é um milhão de vezes maior do que ele, 
ou seja, para cada 1 cm no mapa existe um milhão de centímetros na realidade. 
Como dizemos nossas distâncias em centímetros, convertemos para outras unidades 
de medida como os quilômetros. 
Que tal lembrarmos das unidades de medida aplicadas às escalas de mapas? 
Então, vamos lá: 
 
ESCALA Km hm da
m 
m dm cm mm 1 cm é igual a 
1:100 1 0 0 1 m 
1:10.000 1 0 0 0 0 100 m 
1:1.000.000 10 0 0 0 0 0 10 Km 
1:10.000.000 100 0 0 0 0 0 100 Km 
1:50.000 5 0 0 0 0 500 m 
1:5.000.000 50 0 0 0 0 0 50 Km 
1:3.500.000 35 0 0 0 0 0 35 Km 
1:31.500.000 315 0 0 0 0 0 315 Km 
km = quilômetro m = metro mm = milímetro 
hm - hectômetro dm = decímetro 
dam = decâmetro cm = centímetro 
 
Quanto à escala gráfica, ela tem o mesmo significado da numérica, mas é 
representado de outra forma, por meio de um desenho ou um gráfico que mostra mais 
diretamente as distâncias no mapa. 
Essa escala de 1:1.000.000, por exemplo, expressa na forma gráfica, ficaria 
assim:1 cm = 10 km. 
O numerador da escala, o número 1, é invariável. O denominador, que vem 
depois do sinal e à direita do numerador, varia bastante, dependendo do tamanho da 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 8 
 
escala. 
A escala será definida tendo por base o tamanho da área mapeada e do 
detalhamento que se deseja alcançar. Normalmente o nosso planeta, ou mesmo um 
continente, é mapeado com uma escala pequena (denominador “grande”), pois o 
detalhamento é pouco. Uma localidade (vila, bairro), será mapeada por uma escala 
grande (denominador “pequeno”), pois o detalhamento será muito maior. 
 
PARA SABER MAIS: Consultando o Atlas Escolar do IBGE – Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística você pode relembrar e aprender sobre diversos temas e 
consultar mapas, mas destacamos a interessante explicação sobre Sistema de 
Posicionamento Global (GPS) no http://atlasescolar.ibge.gov.br 
Fusos Horários 
As horas também seguem representações e convenções. Para a compreensão 
dos fusos horários, é necessário recordarmos o movimento de rotação da Terra. 
Nosso planeta demora, aproximadamente, 24 horas para dar uma volta de 360º em 
torno do seu eixo polar. 
Com base nessas informações, podemos considerar que sempre teremos 24 
horas distintas no planeta e que dividindo 360º da esfera terrestre por 24 horas de 
duração do movimento de rotação, teremos para cada 15º da esfera 1 hora. A este 
espaço denominamos de fuso horário. 
 Assim, cada fuso horário equivale à 1 hora e corresponde a 15º. Os fusos 
horários têm sua hora definida pelo Meridiano de Greenwich (GMT). O movimento de 
rotação acontece de Oeste para Leste. Assim, as regiões que estão à leste do 
Meridiano de Greenwich terão horas adiantadas em relação a ele, enquanto que as 
localidades que estão a Oeste, terão horas atrasadas em relação a este mesmo fuso. 
O meridiano oposto a Greenwich (180º), corresponde a Linha Internacional de 
Data (LID). Neste fuso a hora é a mesma, mas, os dias serão “diferentes”. 
 Você sabe quantos fusos horários tem o Brasil? 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 9 
 
O primeiro fuso brasileiro (longitude 30° O) tem duas horas a menos que a de 
do meridiano de Greenwich (GMT). O segundo (45° O) tem três horas a menos e é a 
hora oficial do Brasil. O terceiro fuso (longitude 60° O) tem quatro horas a menos. O 
fuso que tinha cinco horas a menos em relação à GMT deixou de existir em 24 de 
abril de 2008, quando a Lei Federal nº 11.662 reduziu a quantidade de fusos horários 
do Brasil para três. São eles usando a sigla oficial UTC que significa Tempo universal 
coordenado: 
 UTC −2: Atol das Rocas,Fernando de Noronha,São Pedro e São Paulo, Trindade e Martim Vaz. 
 UTC −3 (horário de Brasília):Distrito Federal, regiões Sul, Sudeste eNordeste; estados de 
Goiás, Tocantins,Pará e Amapá. 
 UTC – 4: estados do Mato Grosso, Maro Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Acre e Roraima. 
Confir no mapa os fusos horários brasileiros 
 
 
DICA: É importante saber a lógica para a determinação dos horários pelo mundo. Mas 
como dependemos de convenções, dos horários de verão, das mudanças, alguns 
instrumentos nos ajudam a não perder a hora, como o: 
http://24timezones.com/hora_certa.php 
 
http://www.horadebrasilia.com/fuso-horario.php http://www.horadebrasilia.com/fuso-horario.php 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 10 
 
Cartografia Aplicada ao Turismo 
Quando viajamos a localização é fundamental. Materiais de qualidade 
contribuem para uma melhor experiência turística. Isso vale para folders, imagens 
presentes em guias turísticos, em placas, em revistas etc. 
Os materiais com apoio da cartografia aplicados ao turismo facilitam: 
- a orientação: apontando os sentidos N, S, L, O, mesmo sem o ponto 
específico, se há indicação há alguma orientação. 
- localização: contribui para sabermos a localização de atrativos turísticos, 
equipamentos e serviços. 
- divulgação: nas representações podemos incluir elementos de divulgação 
(símbolos, anúncios, etc) valorizando locais específicos. 
- planejamento de destinos: para o trabalho de gabinete as representações 
são eficazes para se estabelecer roteiros, estratégias de sinalização, indicações de 
necessidades estruturais (obras), dentre outras ações. 
Infelizmente, boa parte dos destinos turísticos se apoiam mais em croquis do 
que em mapas em seus materiais de divulgação e orientação ao turista. Nos 
croquis comumente vemos elementos coloridos e confusos que acabam por 
confundir os visitantes, já que não oferecem escalas verídicas oferecendo 
distâncias ilusórias e que não correspondem à realidade. 
Algumas dicaspara um mapa turístico: 
- Não precisa de longas legendas 
- Deve apresentar as vias de deslocamento, a localização e os tipos de atrativos 
turísticos. 
- Os desníveis no terreno devem ser ressaltados facilitando o deslocamento a pé ou 
de bicicleta. 
- Fotografias ou desenhos representativos têm importante participação na elaboração 
dos signos iconográficos (como os pictogramas). Em muitos casos, eles constituem a 
legenda, facilitando a comunicação. 
- Quanto a escala ela deve se preocupar menos com a proporção e tomar-se mais 
indicadora de conteúdos para a análise da complexidade do real, que é multiescalar. 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 11 
 
- Podem se valer de traçados, desenhos, cores, fotografias e outras formas criativas 
com o objetivo de informar e chamar a atenção; nunca o de desviar a atenção. 
- Devem contemplar a disponibilidade de acesso ao local (pequenos mapas contendo 
as principais estradas e vias de acesso), localização das principais ruas, avenidas e 
principais estruturas turísticas (hotéis, pousadas, restaurantes) e atrativos turísticos 
em suas respectivas localizações. 
- Quando os atrativos localizarem-se em pontos distantes, o mapa deve indicar a 
direção e as distâncias entre eles e os pontos de referência, que geralmente são as 
cidades-sede. 
 
 Podemos relacionar a cartografia com o turismo, na prática, isto é viajando 
para conhecer suas referências, observe e aprecie os exemplos: 
- Conhecendo o Observatório de Greenwich localizado no meridiano, um importante 
atrativo turístico na Inglaterra: http://www.visitlondon.com/things-to-do/place/450876-
royal-observatory-greenwich 
- A capital do Estado do Amapá, Macapá, divulga-se como sendo a capital da metade 
do mundo, pois ali está a linha do Equador: http://www.setur.ap.gov.br/ 
- No país Equador foi criada uma atração chamada Cidade da Metade do Mundo: 
http://www.mitaddelmundo.com 
- O Turismo espacial está se desenvolvendo e haverá uma nova forma de observar a 
Terra e o espaço, você já pensou nisso? Veja no vídeo: 
http://www.youtube.com/watch?v=ITwasGyXzps 
 
Sinalização Turística 
As representações devem nos auxiliar no deslocamento pela superfície 
terrestre também com indicações no terreno, por isso, destacamos a importância da 
sinalização para o turismo, tanto a indicativa, a de trânsito e a turística propriamente 
ditam que se faz de acordo com o Guia Brasileiro de Sinalização. 
A Sinalização de Orientação Turística faz parte do conjunto de sinalização de 
indicação de trânsito. Assim, deve seguir os mesmos objetivos e princípios 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 12 
 
fundamentais, com vistas a garantir a eficiência e a segurança do sistema viário para 
os usuários das vias urbanas e rurais. 
A finalidade da sinalização é orientar os usuários, direcionando-os e auxiliando-
os a atingir os destinos pretendidos. Dessa forma, para garantir sua homogeneidade e 
eficácia, é preciso que seja concebida e implantada de forma a assegurar a aplicação 
dos seguintes objetivos e princípios básicos: 
Legalidade 
 
• Cumprir o estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro – CTB e nas 
Resoluções do 
 Conselho Nacional de Trânsito – Contran. 
• Cumprir a legislação de preservação de sítios tombados pelo Instituto do 
Patrimônio 
 Histórico e Artístico Nacional – Iphan e protegidos pela Lei de Arqueologia. 
 
 
Padronização 
• Seguir um padrão preestabelecido quanto a: Formas e cores dos sinais; letras, 
tarjas, 
 setas e pictogramas; aplicação - situações idênticas sinalizadas da mesma 
forma; 
 colocação na via ou nas localidades. 
 
 
Visibilidade, legibilidade e segurança 
 
• Ser visualizada e lida a uma distância que permita segurança e tempo hábil 
para a 
 tomada de decisão, de forma a evitar hesitação e manobras bruscas. 
• Selecionar trajetos de fácil compreensão pa ra os usuários, com o objetivo de 
valorizar 
 os aspectos de interesse cultural e turístico, levando em conta a segurança do 
trânsito. 
• Garantir a integridade dos monumentos destacados e impedir que a 
sinalização 
 interfira em sua visualização. 
• Resguardar as peculiaridades dos sít ios. 
 
 
Suficiência 
 
• Oferecer as mensagens necessárias a fim de atender os deslocamentos dos 
usuários. 
• Auxiliar a adaptação dos usuários às diversas situações viárias. 
 
 
Continuidade e coerência 
 
• Assegurar a continuidade das mensagens até atingir o destino pretendido, 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 13 
 
mantendo 
 coerência nas informações. 
• Ordenar a cadência das mensagens, para garantir precisão e confiabil idade. 
 
 
Atualidade e valorização 
 
• Acompanhar a dinâmica dos meios urbano e rural, adequando a si nalização a 
cada 
 nova realidade. 
• Assegurar a valorização da sinalização, mantendo -a atualizada e evitando 
gerar 
 desinformações sucessivas. 
 
 
Manutenção e conservação 
 
• Estar sempre conservada, l impa, bem fixada e, quando for o caso, 
corretamente 
 iluminada. 
 
Guia Brasileiro de Sinalização 
 Veja na imagem exemplos de pictogramas e placas de sinalização, para saber 
seus significados acesse o Guia que se encontra nas referências da aula: 
 
 http://rotadaamizade.wordpress.com/2011/06/06/governo-do-estado-de-santa-
catarina-aumentara-a-sinalizacao-turistica-nas-rodovias-estaduais/ 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 14 
 
Lembre-se: 
Na sua atuação profissional lembre-se sempre de indicar a confecção de 
representações dentro de padrões cartográficos pois as representações do espaço 
são fundamentais para o Turismo e as noções gerais de cartografia ajudam a orientar 
a confecção de mapas ou até mesmo de croquis. 
E com criatividade podemos transformar elementos imaginários para a 
compreensão do planeta em atrativos turísticos. 
Atividades 
1. Julgue as afirmações com V (verdadeiras) e F (falsas) e aponte a alternativa 
correta: 
I. A cartografia tem como função a representação da Terra ou de parte dela. V 
II. A melhor forma de representar a terra é por meio de croquis que são 
confeccionados com grande rigor técnico. F pois os croquis não possuem 
rigor técnico 
III. Num mapa com escala 1:50.000 observa-se que cada 1cm no mapa 
corresponde a 500 metros no terreno em um deslocamento em linha reta. V 
IV. Se são meio dia no meridiano de Greenwich são 9 horas da manhã em 
Brasília.V 
a. V, V, F, V, 
b. V, F, V, V. 
c. F, F, V, F. 
d. V, F, F, V. 
2. Aponte a afirmação correta sobre a relação Cartografia e Turismo: 
a. A sinalização turística não possui regras específicas, cada município pode 
compor sua estratégia de sinalização com símbolos e cores. Incorreta, pois 
há o Guia Brasileiro de Sinalização 
 
 
Gestão de Turismo | Geografia Aplicada ao Turismo | Aula n°03 15 
 
b. Um mapa turístico deve ser confeccionado direcionado ao público que viaja 
de carro. Incorreto, pois deve facilitar o deslocamento por qualquer meio de 
locomação, incluive a pé ou de bicicleta. Podem existir mapas específicos. 
c. A escala de uma mapa turístico deve se preocupar menos com a proporção 
e tomar-se mais indicadora de conteúdos para a análise da complexidade 
do real. 
d. O Trópico de Capricórnio não possui potencial para ser atrativo turístico. 
Incorreto, todos os elementos cartográficos podem ser tornar atrativos, 
municípios localizados neste trópico já usam a ideia, inclusive já existiram 
expedições que percorreram todo o trópico. 
Referências 
 
 ALMEIDA, R. A. et al. Geografia e Cartografia para o Turismo. São Paulo: 
IPSIS, 2007 – Caminhos do Futuro –Ministério do Turismo, AVT/IAP, NT/USP. 
 IBGE. Atlas Escolar. 2012. Disponível em:< http://atlasescolar.ibge.gov.br/> 
 MINISTÉRIO DO TURISMO/ DETRAN/IPHAN. Guia Brasileiro de Sinalização 
Turística. Disponível em:< 
http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/publicacoes/cadernos_publicaco
es/12manual_sinalizacao.html>

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