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1 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Ascaridíase / lombriga - Forma ativa no homem: verme adulto. - Forma infectante ao homem: ovo com a larva L3. - Forma diagnóstica: ovo. - Forma de resistência: ovo. - Classificação do parasito: monoxeno (apenas um hospedeiro – o definitivo – o homem). - Classificação do hospedeiro: homem – definitivo. TRANSMISSÃO ORAL - Frutas, hortaliças e água contaminados com ovos embrionados (ovo com larva L3). - Contato fecal-oral (ex.: mãos contaminadas com ovos com a larva L3 são levadas até a boca). - Papel dos vetores mecânicos (moscas, baratas, etc). DESCRIÇÃO DO CICLO BIOLÓGICO - Ovos não embrionados são eliminados, através das fezes, no meio ambiente. - Amadurecimento da larva dentro do ovo fértil, mediante condições favoráveis de temperatura, umidade de oxigênio. - Amadurecimento da larva dentro do ovo fértil. Larva L1 evolui para L2. - Amadurecimento de larva dentro do ovo fértil. L2 evolui para L3 – filarioide (forma infectante). Ovos férteis se tornam embrionados (amadurecimento da larva até chegar na condição de larva L3). - Ingestão de ovos com a larva L3. - Rompimento dos ovos no intestino delgado e liberação das larvas L3. - Larvas L3 invadem a parede intestinal (ceco), atingem vasos linfáticos, veia mesentéricas superior, fígado, coração e pulmão. - No pulmão: L3-L4. - Nos alvéolos pulmonares: L4-L5. - Migração de L5 para brônquio, traqueia, laringe e faringe. - Expulsão da larva por expectoração ou deglutição da mesma, atingindo o trato gastrointestinal. - L5 deglutida atinge o intestino delgado e evolui para forma adulta (macho ou fêmea), copulam e fazem a oviposição. - Os ovos, ainda não embrionados, serão eliminados pelas fezes. FATORES DE VIRULÊNCIA / IMUNIDADE - Lábios com dentículos. - Enzimas para alimentação (digestão de proteínas, lipídeos e carboidratos dos alimentos semidigeridos). - Atividade contínua (movimentação). 2 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Tegumento espesso. - Imunidade: resposta Th2. PATOGÊNESE / MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS INTESTINO (vermes adultos) - Habitat (local de reprodução): intestino delgado – jejuno e íleo. - Infecção de baixa intensidade: 3-4 vermes adultos (sem alteração). - Infecção de alta intensidade: 30-40 vermes adultos. - Infecções maciças: 100 vermes ou mais. * Ação espoliativa: consumo de nutrientes. * Ação mecânica: irritação da parede intestinal/obstrução (alta carga). * Localização ectópica (complicação) – carga parasitária intensa - deslocamento do verme adulto, do intestino delgado, para outras regiões, como ductos colédoco e pancreático, vesícula biliar, boca, narinas, apêndice, etc. PULMÕES (larvas jovens) - Síndrome de Loeffler. EXAMES DIAGNÓSTICOS - Clínico: inconclusivo. - Parasitológico/complementar: pesquisa de ovos nas fezes (exame direto) – encontrados com 40 dias após a contaminação. - Eliminação diária de ovos. TRATAMENTO - Medicamentos: Albendazol, Mebendazol, ivermectina, levamisol, pirantel, etc. - Agem nos vermes adultos / não agem em larvas (é preciso repetir a dose) / poucos com ação ovicida (tiabendazol). - No caso de obstrução intestinal: uso de piperazina (paralisa os vermes adultos) / laparotomia. - Atenção à alimentação (organismo está debilitado). - Sonda nasogástrica. - Tratamento complementar com plantas medicinais (paico) – necessita de mais estudos. PROFILAXIA - Educação sanitária. - Saneamento básico. - Tratamento do indivíduo infectado. - Proteção e higienização dos alimento. 3 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Higienização das mãos. - Tomar água potável. Ancylostoma duodenale e Necator americanos - Forma ativa no homem: verme adulto. - Forma infectante ao homem: larva filarioide (L3). - Forma diagnóstica: ovos. - Forma de resistência: ovos e larvas. - Classificação do parasito: monoxeno (apenas um hospedeiro). - Classificação do hospedeiro: homem – hospedeiro definitivo. DESCRIÇÃO DO CICLO BIOLÓGICO - Habitar do verme: intestino delgado. 1 – ovos liberados para o meio externo juntamente com as fezes. 2 – Eclosão do ovo e liberação da larva rabditóide. 3 – Diferenciação em larva filarioide (infectante ao homem). 4 – transmissão: penetração ativa na pele (no caso do Ancylostoma e Necator); via oral (Ancylostoma). 5 – Corrente sanguínea ou linfática → coração → pulmões (L4) → alvéolos → bronquíolos → traqueia → laringe → larvas deglutidas → estômago → intestino delgado (L5 e vermes adultos). FATORES DE VIRULÊNCIA - Cápsula bucal com dentes ou lâminas cortantes. - Secreção de substância anticoagulante. - Tegumento espesso. RESPOSTA IMUNE - Th2. PATOGÊNESE E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PELE - Fase aguda – penetração da larva. - Prurido. Lesão papulo-eritematosa, edemaciada ou dermatite alérgica. 4 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II PULMÕES - Fase aguda – migração da larva. - Síndrome de Loeffler. INTESTINO - Pode se estender à fase crônica (relação com o estado nutricional do hospedeiro) – hematofagismo dos vermes adultos. Lesão na mucosa intestinal: dilaceração de fragmentos de mucosa (material necrosado e parcialmente digerido é ingerido pelo verme, juntamente com o sangue). Muda de lugar e repete a agressão (problemática de infecção secundária). Em uma infecção intensa, a mucosa fica edemaciada com infiltrado leucocitário (principalmente eosinófilos). O exame radiológico evidencia o apagamento das pregas da mucosa. Causa mal estar, dor abdominal na região epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, cólica e diarréia. Espoliação sanguínea: secreta substância anticoagulante, facilitando a perda de sangue. Varia de acordo com a carga parasitária. FORMA CRÔNICA: parasitismo ao longo dos anos por reinfecção / intenso hematofagismo / gravidade da doença está relacionada ao estado nutricional do hospedeiro (carência de ferro na dieta é decisivo para que se esgotem a reserva desse metal no organismo, desencadeando anemia). - O hemograma indica anemia. - Paciente possui palidez conjuntivas e mucosas descoradas, cansaço fácil, desânimo, fraqueza, tonturas, dor muscular, apatia, mudança na personalidade (jeca-tatu). DIAGNÓSTICO - Exame parasitológico de fezes (pesquisa de ovos). - Esse exame não permite identificar o gênero e a espécie do agente etiológico, pois os ovos são morfologicamente semelhantes. TRATAMENTO - Específico (anti-helmínticos, como: Albendazol, Mebendazol, Levamisol, etc.). - Os anti-helmínticos não matam larvas nos pulmões, podendo ocorrer a reinfecção, por isso é necessário o 2º tratamento após 20 dias do primeiro. - Tratamento de suporte – reversão da anemia com a melhora da dieta. PROFILAXIA - Saneamento básico. - Educação sanitária. - Destino seguro das fezes humanas. - Higienizar as mãos e alimentos crus, beber água filtrada ou previamente fervida (transmissão oral). - Usar calçados e luvas quando manusear o solo (já que a transmissão é pela pele). MORFOLOGIAS E FATORES DE VIRULÊNCIA OVO - Visto apenas ao microscópio. - Indistinguíveis ovos de T. solium e T. saginata. - É uma forma de resistência ao meio ambiente. - É A FORMA INFECTANTE NA CISTICERCOSE. LARVA (CISTICERCO) 5 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - É macroscópica. - Possui paramiosina, que inibe o sistema complemento. - Libera líquido antigênico quando lisado. - É A FORMA INFECTANTENA TENÍASE. VERME ADULTO - É macroscópio – T. solium (até 3m) e T. saginata (até 8m). - É hermafrodita. - Possui ventosas e, no caso da T. solium, acúleos. - Possui vilosidades no tegumento espesso. - Tem movimentação contínua. - Possui taenistatina, que inibe o sistema complemento. - Provoca a liberação de toxinas. - Os vermes adultos possuem: 1) Escólex – cabeça; 2) Colo – pescoço (zona de formação das proglotes); 3) Estróbilo – corpo (conjunto de proglotes (“anéis”). - O escólex da T. solium é redondo, com ventosas e acúleos. - O escólex da T. saginata é quadrado, com ventosas. - A proglote da T. solium possui ramificações uterinas – de 5 a 15 por lado. - A proglote da T. saginata possui ramificações uterinas – de 15 a 30 por lado. - As proglotes apresentam individualidade alimentar, autofecundação (cada proglote contém órgãos femininos e masculinos, portanto é HERMAFRODITA) ou fecundação com proglotes diferentes. - Os estágios evolutivos das proglotes são: jovens (no início do desenvolvimento dos órgãos sexuais), maduras (com os órgãos femininos e masculinos aptos para a fecundação) e gravidas (repleta de ovos). IMUNIDADE - Resposta imune adaptativa celular: predomínio da resposta Th2. - Produção de IgE. - Ativação de eosinófilos. - Secreção de muco. 6 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Peristaltismo intestinal. CICLO BIOLÓGICO E TRANSMISSÃO DA TENÍASE 1 – O ser humano com teníase elimina as PROGLOTES GRÁVIDAS, pelas fezes, no meio ambiente, que se rompem e liberam os OVOS. Eventualmente, as proglotes podem se romper ainda no ser humano e os ovos serem eliminados diretamente nas fezes. 2 – Uma vez no meio ambiente, os ovos podem ser ingeridos por suínos ou bovinos. 3 – No intestino dos animais, as oncosferas são liberadas pela ação dos sais biliares, penetram o órgão, através de acúleos e atingem a corrente sanguínea. 4 – Na corrente sanguínea, as oncosferas podem penetrar em qualquer tecido e quando isso ocorre, desenvolvem-se em CISTICERCOS (LARVAS), que permanecem viáveis por alguns meses. O ser humano ingere carne crua ou mal passada, contaminada com cisticercos. 5 – No intestino delgado do ser humano, o escólex liberado pelo cisticerco fica na mucosa e se desenvolve em um VERME ADULTO (TÊNIA ADULTA). Três meses após a ingestão do cisticerco, as PROGLOTES GRÁVIDAS são liberadas para o meio ambiente, através das fezes. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA TENÍASE - Na maioria das vezes é assintomático. - Quando sintomático ocorre dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, perda ou aumento do apetite, etc. - Os sintomas geralmente estão associados ao rápido crescimento do parasito e sua necessidade por nutrientes (AÇÃO ESPOLIATIVA – o acelerado crescimento do verme adulto reque muito suplemento nutricional, que leva a uma competição com o hospedeiro). - A persistência do parasito pode levar a uma AÇÃO TÓXICA – toxinas excretadas pelo parasito que podem causar reações alérgicas – ou uma AÇÃO MECÂNICA – como obstrução do apêndice, do colédoco e do ducto pancreático, além de hemorragias devido a fixação na mucosa por um longo período. CICLO BIOLÓGICO E TRANSMISSÃO DA CISTICERCOSE 1 – 5 = igual ao da teníase. 7 – Homem ingere os ovos viáveis de T. solium (heteroinfecção ou autoinfecção). 8 – No estômago, o embrióforo (casca do ovo) sofre ação da pepsina. No intestino, a oncosferas sofre ação dos sais biliares, se liberta do embrióforo e penetra no intestino, através dos acúleos. A penetração continua, atingindo a corrente sanguínea, e podendo assim atingir qualquer tecido. 9 – Em tecidos como olhos, cérebro, coração e fígado, a oncosferas se transforma em larva (cisticerco) e se aloja. - Heteroinfecção = ingestão de alimentos e água contaminados com ovos de T. solium de outro indivíduo ou contato direto com fezes contaminadas de outro indivíduo. - Auto-infecção externa = homem elimina proglotes grávidas e os ovos da sua própria 7 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II tênia são levados à boca, através das mãos contaminadas. - Auto-infecção interna (menos comum) = durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, as proglotes de T. solium poderiam ir até o estômago e depois voltariam ao intestino delgado, liberando as oncosferas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA CISTICERCOSE NEUROCISTICERCOSE - Mais frequentemente ataca a substância cinzenta do cérebro. - Causa processo inflamatório (aumento de eosinófilos e neutrófilos) e provoca calcificação. - Os sintomas envolvem dores de cabeça com vômito, ataques epileptiformes, delírio, prostração, alucinações, hipertensão intracraniana (podendo causar comprometimento da visão) e até demência. CISTICERCOSE CARDÍACA - Causa palpitações, ruídos cardíacos anormais e dispneia. CISTICERCOSE OCULAR - O crescimento da larva pode causar deslocamento ou perfuração da retina. - Causa reações inflamatórias. - As consequências envolvem perda parcial ou total da visão ou até mesmo perda do olho. CISTICERCOSE MUSCULAR - Provoca reação inflamatória local e calcificação (após a morte da larva). - Causa dor (calcificados ou não) nas pernas, na região lombar, na nuca, etc. - Os sintomas também podem envolver fadiga e cãibras. DIAGNÓSTICO - TENÍASE = o diagnóstico clínico é inconclusivo e o exame complementar envolve a pesquisa de proglotes ou ovos nas fezes. - CISTICERCOSE = o diagnóstico clínico é inconclusivo e o exame complementar envolve exame de imagem (na procura de cisticerco calcificado) e sorológico (na pesquisa de anticorpos). TRATAMENTO - TENÍASE = tratamento medicamentoso com niclosamida (tenicida), praziquantel (tenicida e 8 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II cercaricida), que podem ser acompanhados de purgativos. - CISTICERCOSE = tratamento medicamentoso com praziquantel – um antiparasitário que causa morte no cisticerco, com liberação de líquido antigênico, provocando reação inflamatória – uso de corticoides e até cirurgias em alguns casos mais graves. PROFILAXIA - TENÍASE = não ingerir carne suína ou bovina crua ou mal passada, qualidade nos criadouros dos animais de consumo (envolvendo vigilância sanitária, saneamento básico e higiene), tratamento dos indivíduos infectados, educação em saúde e destruição das proglotes com fogo. - CISTICERCOSE = lavagem e higienização dos alimentos ingeridos crus, lavagem e higienização das mãos, saneamento básico, tratamento dos indivíduos com teníase e educação em saúde. RELATO DE CASO 1 Paciente do sexo feminino, 4 anos, moradora de zona de periferia da cidade de Macapá- Amapá, foi admitida no Pronto Atendimento Infantil com história de dor abdominal de moderada intensidade, tosse seca, diarreia, vômitos repetitivos, aumento do volume abdominal e relato de eliminação oral de vários “bichos cilíndricos de mais de 15 cm”. Nos exames complementares foram evidenciados: imagem de “miolo de pão” e intensa distensão de alças do intestino delgado (figura 1), hemograma com eosinofilia e pneumonia eosinofílica. Dez horas após o início do tratamento houve piora da distensão abdominal, queda do estado geral da paciente e episódios de vômitos com eliminação de três vermes vivos. A criança foi transferida para o Hospital da Criança e do Adolescente com o diagnóstico de obstrução intestinal por Ascaris. No 5 d̊ia de internação uma nova USG do abdome ainda mostrava grande quantidade do patógeno no intestino delgado, porém verificou-se sua presença dentro da vesícula biliar (Figura2). Após 19 dias de internação, a paciente recebeu alta hospitalar em bom estado geral e sua responsável foi orientada quanto à necessidade de mudança dos hábitos de higiene e a dar continuidade ao tratamento. - Que fator de virulência pode estar associado à forma grave de ascaridíase? Devido a grande quantidade de parasitos. - Por que a paciente tem tosse e pneumonia, uma vez que o verme adulto é intestinal? Pois o verme realiza sua maturação no pulmão. RELATO DE CASO 2 Paciente do sexo masculino, 5 anos, natural e procedente de Alto Alegre do Pindaré – MA. Informantes: mãe e tia. Queixa principal: diarreia constante com fezes líquidas e de odor fétido. Piora do estado geral há aproximadamente 15 dias, com vômitos, dor abdominal, febre de 38ºC, hiporexia, apatia e sonolência. Relata geofagia. Dieta atual: leite de vaca, mingau de maisena, cremogema com água, arroz e peixe. Mora em sítio localizado em zona rural, sem saneamento básico. A criança toma banho em rio e brinca no chão. EXAMES COMPLEMENTARES: Hemograma: Hb 6,8 (ref. 12-16), VCM 75,6 (ref. 90-100), HCM 21,4 (ref. 27-32), CHCM 27,2 (ref. 32-37), eosinófila. Parasitológico de fezes: ilustração 1 9 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Qual fator de virulência do patógeno está associado à anemia? A presença de dentes no parasita, que mordem a parede intestinal, provocando hemorragias. - Essa doença, pelo fato de gerar problema intestinal, é transmitida por via oral. A afirmação é verdadeira ou falsa? A afirmação é falsa, pois a doença é adquirida através de penetração da larva na pele e pode causar problemas pulmonares também. - O exame parasitológico consegue confirmar a ancilostomose e descartar outra doença intestinal. A afirmação é verdadeira ou falsa? A afirmação é ... RELATO DE CASO 3 Paciente do sexo feminino, 5 anos, deu entrada em pronto socorro, acompanhado de sua mãe, com sintomas de diarreia, dor abdominal e emagrecimento. Sua mãe relata que presenciou estruturas esbranquiçadas nas fezes do seu filho. O médico perguntou? É um macarrãozinho fininho? Ela disse que não. O médico então mostra uma foto à mãe (ilustração em anexo) e ela disse SIM!!!! O médico confirma Teníase, mas gostaria muito de saber se essa proglote é da Taenia solium ou Taenia saginata. O médico prescreveu antiparasitário ao paciente, que evolui com melhora. - Qual a importância clínica de saber se a proglote é da T. solium ou T. saginata? Pois ao saber de quem é a proglote, ele pode ficar mais ou menos preocupado com o paciente desenvolver a cisticercose. - Ao visualizar as proglotes nas fezes confirma que o verme já foi liberado ou é necessário o uso de medicamentos mesmo assim? É necessário o uso de medicamentos, já que o que sai nas fezes são as proglotes e não o verme inteiro.
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