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Parasitologia: Ascaridíase, Enterobíase, Complexo teníase-cisticercose, Ancilostomíase, Estrongiloidíase e Tricuríase

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(
Resumo de Parasitologia
 – 1º TVC
Carolina Magalhães
25 de setembro de 2018.
) (
9
)
Ascaridíase
(Ascaris lumbricoides – lombriga)
Aspecto dos vermes
· Os vermes são cilíndricos, brilhantes, de cor branca ou rosa;
· Fêmeas 40cm, machos 20cm; Machos menores e mais finos; Fêmeas são retas e machos tem a cauda em espiral;
· Quanto maior for o numero de vermes, menores eles serão, pois disputam por espaço e comida, logo, crescerão menos;
· Não se fixam no hospedeiro – possuem lábio trilabiado (como um poro).
Aspecto dos ovos
· Grandes, pesados e contém 3 membranas, conferindo muita resistência.
Ciclo de Vida
1. Infecção (ingestão dos ovos larvados a partir de água ou alimentos contaminados);
2. Eclosão da larva no ceco e sua seguinte penetração na mucosa do intestino grosso;
3. Do intestino vai pro fígado, depois pulmão, depois árvore brônquica.
4. Haverá aumento da secreção de muco, favorecendo a presença de pigarro (com a larva), e então esse pigarro volta ao esôfago e retornará ao intestino até o ílio, onde haverá desenvolvimento do verme adulto e sua cópula.
5. Os ovos serão conduzidos para o meio externo junto com as fezes.
6. No ambiente, ocorre o desenvolvimento dos estágios L1 e L2 e volta ao início do ciclo.
*GEOHELMINTOS: precisam do ambiente para se desenvolver. O ovo recém-eliminado não é infectante, nesse caso. 
	Sinais Clínicos
· Perante a infecção e migração até o fígado: pode dar reações de hipersensibilidade, focos hemorrágicos e necróticos no fígado ou até mesmo nada (depende da carga parasitária e dos antígenos do organismo do hospedeiro).
· Perante a migração pulmonar (ciclo de Loss): Síndrome de Loeffler (febre, tosse, pigarro, alta eosinofilia sanguínea). Demora em torno de 10 a 12 dias para aparecer.
· Perante a presença de vermes adultos no ílio: 
· Ação espoliadora: o verme consome as proteínas, carboidratos, lipídeos e vitaminas (hipovitaminose - subnutrição);
· Ação tóxica: antígenos do parasito X anticorpos do hospedeiro (causa edema, urticária, convulsões)
· Ação mecânica: irritação na parede intestinal e possível obstrução, pois vai em sentido contrário aos fluxos intestinais.
· Localizações ectópicas: quando o verme é eliminado por boca ou narinas.
No geral: hipersensibilidade, febre, tosse, pigarro, alta eosinofilia, hipovitaminose, edema, urticária, convulsões, irritação na parede intestinal, obstrução intestinal, esteatose (gordura nas fezes), desconforto abdominal, anorexia, náusea, diarreia. Em crianças: baixo desenvolvimento cognitivo e de crescimento.
*Se penetrar no apêndice, vias biliares, pancreáticas ou brônquios pode ser fatal.
	Diagnóstico
	Feita a partir da vizualização de ovos nas fezes (exame EPF) ou da eliminação espontânea dos vermes, moleculares (PCR), ou método de sedimentação espontânea (HPJ). Ou ainda por imagem (radio ou endoscopia).
	Tratamento
· Albendazol;
· Mebendazol;
· Nitazoxanida (Annita);
· Para a obstrução intestinal recomenda-se óleo mineral;
· Para a fase pulmonar (ajuda) recomenda-se anti-inflamatórios ou corticoides.
Profilaxia
· Saneamento básico;
· Lavar as mãos após defecar, antes de comer ou preparar alimentos;
· Lavar as frutas e legumes consumidos crus;
· Proteger os alimentos contra as poeiras, insetos e outro vetores da infecção.
Ancilostomíase (“Amarelão”)
Necator americanis ou Ancylostoma duodenale
Aspecto dos vermes
· Vermes cilíndricos com 1cm de comprimento;
· Macho maior que a fêmea; o macho possui cauda que é uma BOLSA COPULADORA (agarra a fêmea); 
· Presença de uma CÁPSULA BUCAL (tipo uma boca gigante) que permite a aderência à parede intestinal e a sucção;
· Os Necator possuem lâminas cortantes nessa cápsula, enquanto os Ancylostomas possuem dentes;
· Presença de uma LANCETA (“espinha”) no fundo da cápsula bucal que auxilia na destruição da mucosa.
Aspecto dos ovos
· Forma elíptica;
· Casca única e fina (mais leve que o ovo da lombriga).
Ciclo de Vida
· Infectam o homem a partir de penetração ativa na pele (destroem a pele através de enzimas) e atingem a corrente sanguínea;
· OBS: a larva tende a alcançar o homem em regiões menos grossas e de fácil acesso, como o PEITO DO PÉ (pele mais fina que a sola – menos queratina).
· Através do sangue, a larva chegará aos pulmões, onde irá se desenvolver (L3-L4-L5);
· A L5 penetra nos alvéolos e ascende pela árvore brônquica;
· Atinge a traqueia;
· Será deglutida e irá para o intestino. 
· Se alojam e se reproduzem no DUODENO (porção inicial do intestino delgado);
· OBS 2: para maturar os ovos, as fêmeas necessitam de SANGUE, o que gera a anemia e o aspecto amarelado que dá o nome da doença.
Sinais Clínicos
· Durante o período de invasão: lesões mínimas na pele (dermatites);
· Durante o período de migração pulmonar: síndrome de Loeffler (tosse, muco, pigarro, febre, eosinofilia);
· Durante o período do verme adulto no intestino: (pode durar anos) dor abdominal, náusea, diarreia, sangue nas fezes, cansaço e emagrecimento;
· OBS 3: Quando o verme se movimenta no intestino, a mucosa do lugar que ele estava anteriormente continua extravasando sangue. O verme libera os restos de sangue que ele não utilizou (ingere mais do que precisa) e essa liberação fornecerá de volta ao organismo os nutrientes. Dessa forma, a anemia será tardia, mas haverá alto estoque de ferro no organismo. 
Sinais Clínicos da Anemia (tardia)
· Diminuição da absorção intestinal de nutrientes;
· Hipoproteinemia (pouca proteína) -> gernado edema abdominal;
· Anóxia tecidual (falta de oxigenação em todos os tecidos -> palidez cansaço)
· Em crianças, essa anóxia pode gerar déficit congnitivo, pois a falta de O2 pode atingir o sistema nervoso.
· Cargas parasitárias muito pequenas serão suportadas por indivíduos bem nutridos.
Diagnóstico
· Clínico: Associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, seguidos ou não de anemia;
· Exames parasitológico das fezes: método de sedimentação espontânea (Hoffman), sedimentação por centrifugação ou de flutuação (Willis) (observar ovos nas fezes).
Tratamento
· Albendazol;
· Mebendazol;
· Resposição de ferro - ferroterapia (em caso de anemia);
· Correção de hábitos alimentares (em caso de anemia).
Prevenção e Controle
· Instalação sanitária e saneamento básico;
· Uso de sapatos fechados e consicentização da população sobre o uso.
Estrongiloidíase 
(Strongyloides stercoralis)
Aspecto dos vermes
· Femêa partenogenética: triploide, tem 2,5mm em média, corpo cilíndrico, SÓ ELA PODE PARASITAR O HOMEM, localizam-se na parede do intestino mergulhadas nas criptas da mucosa duodenal.
· Fêmea de vida livre: em média 1,0 mm
· Macho de vida livre: em média 0,7mm, cauda arredondada
Aspecto dos Ovos e Larvas
· Ovos elípticos, parede fina e transparente, em média 0,05mm (da fêmea partogenetica).
· Larvas radbitóides: não é infectante, em média 0,2mm, localizada na luz intestinal ou nas fezes;
· Larvas filarióides: infectante, em média 0,5mm, capaz de penetrar na pele ou nas mucosas, podem ser vistas no ambiente ou evoluir dentro do hospedeiro causando auto-infecção interna.
Ciclo Biológico
	As fêmeas partenogenticas podem produzir 3 tipos de ovos dando origem a 3 tipos de larvas rabitóides: 1. Triploides (fêmea partenogenética) ; 2. Diploides (fêmea de vida livre); 3. Haploides (macho de vida livre).
· Ciclo direto: larvas rabitóides no solo ou sobre a região perianal após 24-72h se transformam em larvas filarióides (infectantes).
· Ciclo indireto: larvas rabitóides sofrem quatro transformações no solo e após 18-24h produzem fêmeas e machos de vida livre. Os ovos originados desse acasalamento serão triploides (fêmea partenogenética infectante).
· Os dois ciclos se completam pela penetração ativa da larva L3 na pele ou mucosa. Ela secreta enzimas que auxiliam na penetração e na migração através dos tecidos.
· Atingem a circulação venosa e linfática;
· Chegam aos capilares pulmonares (L3 -> L4);
· Migram pela árvore brônquica e atingem a faringe;
· Serão deglutidas atingindo o intestino delagado, onde se transformarão em fêmeas partenogenéticas.
· Os ovos são depositados na mucosae as larvas atingem a luz intestinal;
· O período desde a penetração da larva filarióide até que ela se torne adulta e comece a eliminar ovos larvados e eclosão das larvas é de 15-25 dias.
Transmissão
· Heteroinfecção: penetração ativa da larva filarióide infectante na pele ou mucosas;
· Autoinfecção interna: larvas rabitóides na luz intestinal dos indivíduos infectados se transformam em larvas filarióides que penetram na mucosa intestinal, podendo tornar a doença crônica;
· Autoinfecção externa: larvas rabitóides da região perianal de indivíduos infectanos se transformam em larvas filarióides que penetram e completam o ciclo direto. (Pode ocorrer em crianças, idosos ou pacientes que defecam na fralda ou não tem higiene).
Patogenia e Sintomatologia
· Portadores de poucos parasitos: assintomáticos (porém com lesões);
· Lesões cutâneas: reação celular apenas em tomo das larvas mortas que não conseguiram atingir o sistema circulatório, gerando uma dermatite.
· Migração pulmonar: tosse com ou sem expectoração, febre, disnpnéia, crises asmatiformes.
· Travessia das larvas do interior dos capilares para os avléolos: hemorragia, infiltrado inflamatório, broncopneumonia, síndrome de Loeffler, edema pulmonar e insuficiência respiratória.
· Fase intestinal: (presença de fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas)
· Enterite catarral: reação inflamatória em decorrência da presença dos parasitos nas criptas, acúmulo de células que secretam mucina;
· Enterite edematosa: reação inflamatória com edema de submucosa e desaparecimento do relevo mucoso -> problemas na absorção de nutrientes;
· Enterite ulcerosa: inflamação com eosinofilia intensa, ulcerações, invasão bacteriana, fibrose, rigidez da mucosa intestinal (IRREVERSÍVEL).
· Sinais gerais: dor epigástrica antes das refeições, diarreia, náuseas e vômitos, esteatorréia, desidratação, emagrecimento.
Estrongilondíase Disseminada
· É observada em pacientes que possuem: AIDS, câncer, íleo paralítico, constipação (redução do transito intestinal) ou que utilizam corticoides.
*O corticoide é muito semelhante ao hormônio que a larva produz para realizar o desenvolvimento da Larva Rabitóide em Larva Filarioide.
· Possíveis complicações: infecções bacterianas, sepse, meningite, etc.
Diagnóstico
· Exame parasitológico de fezes – Método de Baerman Moraes (amostra fecal em fazes -> funil com água quente -> larvas saem da gaze e vão para a água devido a seu termohidrotropismo positivo).
Tratamento
· Tiabendazol, cambendazol e albendazol;
· Ivermectina para pacientes com AIDS em caso de doença disseminada;
· Critério de cura: Repetir o exame parasitológico por volta de 5-6 semanas após a medicação.
Profilaxia
· Uso de calçados e luvas;
· Saneamento básico.
Enterobíase 
(Enterobius vermicularis)
Aspecto dos vermes
· Cilíndricos e brancos com expansões laterias cefálicas;
· O macho é menor (5mm – fêmea tem 1cm) e tem extremidade enrolada.
Aspecto dos ovos
· Achatados com duas cascas;
· É muito leve – capacidade de dispersão muito fácil;
· Sai da fêmea larvado e infectante. 
Ciclo Biológico
· Os ovos eclodem no dudodeno;
· As larvas se desenvolvem enquanto migram pelo intestino grosso até o ceco;
· Podem sair para a região perianal;
· No CECO ocorre a cópula e a produção de ovos, que resulta na morte do macho; Após a desova, a fêmea também morre;
· NÃO TEM MIGRAÇÃO PULMONAR NEM DESENVOLVIMENTO NO AMBIENTE.
Sinais Clínicos
· Prurido anal (atinge mais crianças, idosos e pessoas com deficiência mental – sem pudor);
· Com a coceira, produz-se escariações (alta terminação nervosa na região);
· Pode acometer a vagina de meninas (caso mais grave);
· Enurese noturna – fazer xixi na cama;
· Irritabilidade e insônia.
Transmissão
· O acúmulo de ovos no períneo pode fazer com que eles migrem para o pijama, a roupa íntima, as roupas de cama.
· Por isso, deve-se dar banho na criança quando ela acorda e trocar a roupa de cama cuidadosamente. 
· Heteroinfecção: ovos na poeira ou no alimento atingem o hospedeiro;
· Indireta: ovos na poeira ou no alimento atinge o mesmo hospedeiro que os eliminou;
· Direta: o indivíduo leva os ovos da região perianal à boca; (cronicidade)
· Auto-infecção interna: larvas eclodem dentro do reto e migram até o ceco, transformando-se em vermes adultos;
· Retroinfecção: larvas eclodem externamente na região perianal, penetram pelo ânus e migram pelo intestino até chegar no ceco.
Diagnóstico
· Método da fita adesiva (Graham): corta-se um pedaço da fita transparente, coloca-se a parte adesiva pra fora, sobre um tubo de ensaio, coloca a fita na região perianal, depois coloca ela sobre uma lamina de vidro e examina no microscópio.
Tratamento
· Albendazol e mebendazol; 
· Pamoato de pirantel;
· Ivermectina.
Profilaxia
· Banho matinal;
· Tratamento dos doentes;
· Corte das unhas e limpeza;
· Mudar frequentemente a roupa de cama.
Tricuríase 
(Trichuris trichiura)
Aspecto dos vermes
· Medem de 3 a 5 cm;
· Machos menores que as fêmeas. Vivem de 6 a 8 anos no intestino.
 	Aspecto dos ovos
· Forma elíptica;
· Composto por 3 camada -> resistência. (pode viver 1 ano no solo)
Ciclo Biológico
· Fêmeas e machos habitam o intestino grosso, se reproduzem sexuadamente e os ovos são eliminados com as fezes.
· Habitat: ceco e colon ascendente;
· Os vermes se alimentam de sangue e conteúdo intestinal, a porção da cabeça se prende na mucosa.
Transmissão
· Ingestão de ovos embrionados (comida ou água contaminadas);
· Os ovos contaminam o ambiente em locais sem saneamento básico, e por ser leve e resistente pode ser disseminado pelo vento, pela água ou por mosca doméstica;
· Geofagia.
Patogenia
· A gravidade da doença depende da carga parasitária, da idade do hospedeiro, do seu estado nutricional e da distribuição de vermes adultos no intestino. 
· Infecções leves: assintomáticos ou sintomatologia intestinal discreta;
· Infecções moderadas: dor de cabeça, epigástrica e no baixo adbômen, diarreia, náusea, vômitos.
· Casos graves: PROLAPSO RETAL,diarreia com muco e sangue, dor abdominal, anemia, desntutrição.
Diagnóstico
· Demonstração de ovos nas fezes, método Kato-Katz. (avaliação quantitativa e qualitativa);
· Colonoscopia ou anoscopia.
Tratamento
· Albendazol e mebendazol;
· Maior eficácia: combinação do albendazol com a ivermectina.
Profilaxia
· Saneamento básico;
· Higiene pessoal e dos alimentos.
· Educação sanitária;
· Tratamento dos doentes.
Complexo teníase-cisticercose
Aspecto dos vermes
· Corpo segmentado (com proglótides), cada uma com dois órgãos sexuais;
· Adultos de tamanhos variados;
· Ausência de tubo digestivo;
· Hermafroditas;
· Escólex (cabeça), colo, estróbilo.
 Classes
· Tênia solium: h.definitivo-homem; h.intermediário-homem ou porco;
· Tênia saginatava: h.definitivo-homem; h.intermediário-boi;
· Como diferenciar as espécies: a solium tem um ROSTELO (dupla coroa de acúleos no escólex), diferente da saginata.
 Doenças
· Teníase: infeccção causada pelo verme adulto no instestino delgado do homem;
· Cisticercose: (causada pela tênia SOLIUM) presença da larva nos tecidos dos hospedeiros intermediários e no homem.
 Ciclo Biológico da TENÍASE
· Homem ingere carne crua ou mal cozida com a larva;
· Tênia adulta no intestino delgado do homem;
· Eliminação de proglotes pelas fezes;
· Ovos no ambiente;
· O boi ou o porco ingere os ovos;
· Embrião fica hexacanto;
· Os ovos vão para o intestino, para o sangue e então a larva cisticerco eclode na musculatura, que o homem irá ingerir, fazendo o ciclo se repetir.
 Ciclo Biológico da CISTICERCOSE
· O homem ingere os ovos da tênia de um indivíduo contaminado com teníase;
· A ação do suco gástrico ativa o embrião hexacanto;
· No intestino ocorre a liberação do embrião;
· A larva cisticerco vai pros tecidos humanos causando a cisticercose.
 Mecanismos de infecção
· Heteroinfecção: água ou alimentos contaminados com os ovos;
· Auto infecção externa: levar a mão na boca depois de defecar e não ter feito higiene das mãos;
· Auto infecção interna: movimentos peristálticos do intestino podem levar os ovos das proglótidesgrávidas até o estômago.
 Sintomatologia
· Teníase: tosse, náusea, hemorragia, destruição e inflamação do epitélio, competição nutricional. (verme adulto no intestino)
· Cisticercose:

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