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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Engenharia Elétrica 
Departamento de Sistemas e Computação
Instalações de Ambiente Computacional
MISC
Professor (a): Flavio Joaquim	
Aluno(a): Andressa da Silva Siqueira
 
2012
Andressa da Silva Siqueira
Misc
Trabalho apresentado, como requisito obrigatório da disciplina de Instalações de Ambiente Computacional ministrado pelo Professor Flavio Joaquim, no curso de Engenharia Elétrica com ênfase de Sistema e Computação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Sumário
Indíce de figuras	4
Introdução	5
Data Center	5
MISC	5
Piso elevado	5
Tipos de piso elevado	8
Vantagens	8
Porta Corta Fogo	11
Componentes	11
Acessórios	12
Fabricação	16
Sala cofre	17
Teto para ar	18
Bibliografia	21
Indíce de figuras
Figura 1 - Exemplo de um piso elevado montado.	6
Figura 2 - Exemplo de uma placa de piso elevado com sustentação.	6
Figura 3 - Vista inferior, mostrando o suporte regulável	6
Figura 4 - Descrição gráfica de um CPD com piso elevado.	7
Figura 5 - Exemplo do piso elevado da PisoAg (cód. 01055).	7
Figura 6 - Figura esquemática descritiva de aplicação e processo do piso elevado com as placas da Knauf.	9
Figura 7 - Exemplo de encontro do piso elevado da Knauf com parede e portas	9
Figura 8 - Exemplo de perfil de abertura de acesso da Knauf.	10
Figura 9 - Exemplo de barras de sustentação e perfis de ligação dos pisos da Knauf.	10
Figura 10 - Foto de utilização de pisos da Knauf.	10
Figura 11 - Exemplo de portas corta fogo.	11
Figura 12 - Ilustração de um exemplo de uma sala cofre.	17
Introdução
Segurança em relação aos dados confidencias dos clientes são, hoje em dia, uma das maiores preocupações de todas as empresas, especialmente empresas especializadas em oferecer armazenamento de larga escala.
Atualmente segurança envolve desde da parte física, como os prédios e equipamentos empresariais como também proteção de redes, privacidade, etc.
Até hoje a maioria das organizações trabalham com segurança física e lógica, completamente separadas, inclusive administradas por departamentos separados.
Data Center
O Data Center é o local planejado para garantir a segurança física dos equipamentos de TI das empresas, de maneira a preservar a segurança e disponibilidade das informações que trafegam dentro desses equipamentos.
É uma modalidade de serviço que oferece recurso de processamento e armazenamento de dados em larga escala para 
MISC
Piso elevado
Sistema composto de estrutura de sustentação e placas de piso de alta resistência e incombustível, projetado e instalado de forma a assegurar a durabilidade, a estabilidade e a segurança requeridas para ambientes críticos. O sistema é dimensionado de acordo com as características de utilização como: cargas distribuídas, cargas pontuais ou rolantes, resistência a impacto e tipo de revestimento.
O piso elevado vem a facilitar:
A passagem de cabos de dados e de energia elétrica;
A distribuição das linhas de comunicação;
A remoção rápida, caso necessário;
Pode servir como meio para a instalação de dispositivos contra incêndio;
E pode funcionar como Plenum de insuflamento de ar condicionado.
 
CARUSO & STEFEN (2006) afirmam que o piso deve ser elevado numa altura de 0,2m a 0,4m, podendo chegar a 0,6m caso sejam utilizados equipamentos de grande porte. Se o insuflamento de ar condicionado for uma opção utilizada, deve-se prever o uso de placas perfuradas ou grelhas para a passagem do ar. A estrutura metálica que sustenta o piso deve ser aterrada para que não haja risco de descargas elétricas e possíveis danos aos equipamentos
Figura 1 - Exemplo de um piso elevado montado.
Figura 2 - Exemplo de uma placa de piso elevado com sustentação.
Figura 3 - Vista inferior, mostrando o suporte regulável[1: Retirado do wikipédia]
Figura 4 - Descrição gráfica de um CPD com piso elevado.
Pela PisoAg o uso recomendado em salas de CPD (Central de Processamento de Dados) e de TI (Tecnologia da Informação) são placas de aço com pintura eletrostática epóxi pó. Preenchida no interior com concreto celular leve que resiste a um peso de 13,6kg por placa.
Figura 5 - Exemplo do piso elevado da PisoAg (cód. 01055).
Pois são instalações que geralmente exigem pisos mais resistentes e com uma maior variedade de alturas, que podem chegar a 1.200 mm do contra piso podendo receber revestimento de carpete, laminados, vinílicos, granitos e porcelanatos. As longarinas são aparafusadas em pedestais e as placas, nelas, tornando o piso mais firme e resistente. E acima de 800 mm é necessário o uso de travamento auxiliar.
Tipos de piso elevado
Ardósia
Placas de pedra, suportadas por pedestais de pvc. Têm as desvantagens do alto peso, irregularidades no acabamento e junção imperfeita entre as placas; vantagens de durabilidade, resistência a cargas e pode ser usado em áreas externas.
Concreto celular moldado in loco
Massa leve vertida sobre formas de PVC, criando um espaço aproveitável para a infraestrutura e apresentando um piso com bom acabamento. A desvantagem é a pouca altura conseguida, até 0,15 m, e a impossibilidade de reaproveitamento. 
Plásticos especiais
Blocos de material plástico antichama ou auto-extinguível, colocados diretamente sobre a laje de concreto. São imunes à corrosão, mas não podem ser aplicados sobre lajes desniveladas, pois não tem regulagem.
Placas metálicas
Placas de metal com medida aproximada de 0,60 x 0,60 m, com reforço estrutural, apoiadas sobre pedestais reguláveis (macaquinhos). Permitem vãos de até 0,90 m e são fáceis de reaproveitar. Também são muito fáceis de abrir para trabalhos de manutenção. Tem como desvantagens sofrerem forte oxidação (quando aplicadas em locais sujeitos à umidade, como ambientes ao nível ou sob o solo, ou a proveniente da condensação provocada pelo ar condicionado) e apresentar um certo balanço, pela flexão da placa. Uma outra versão do produto combina a placa metálica com um enchimento de concreto celular, tornando-a mais rígida e sem apresentar o efeito de balanço ao se caminhar sobre ela. Por serem metálicos, devem ser convenientemente aterrados eletricamente.
Vantagens
Fácil acesso às instalações sob o piso, pois todos os painéis podem ser removidos separadamente.
Maior rapidez de colocação considerado as dimensões dos painéis de 1200 x 600 mm.
Resistência ao fogo de até F60 (de acordo com a norma DIN 4102)
Possibilidade de montagem de paredes drywall diretamente sobre o piso elevado.
Permitem a instalação de tampas de inspeção, pontos de eletricidade e outras saídas em qualquer ponto do piso, para isso, podem ser fornecidas as estruturas adequadas.
Figura 6 - Figura esquemática descritiva de aplicação e processo do piso elevado com as placas da Knauf.
Figura 7 - Exemplo de encontro do piso elevado da Knauf com parede e portas
Figura 8 - Exemplo de perfil de abertura de acesso da Knauf.
Figura 9 - Exemplo de barras de sustentação e perfis de ligação dos pisos da Knauf.
Figura 10 - Foto de utilização de pisos da Knauf.
Porta Corta Fogo
Também chamada de PCF, a porta corta fogo é uma porta de segurança resistente a arrombamentos com características corta-fogo, ou seja impede a passagem de fogo, calor e fumaça entre compartimentos. É fabricada com material de alta resistência, acabamento em chapa de aço galvanizada, conferindo ao conjunto características dimensionalmente estáveis e de resistência mecânica compatível mesmo a altas temperaturas. A folha da porta é fixada ao batente por meio de dobradiças de aço reforçadas, projetada e fabricada para suportar o peso da porta.
Há as que duram 20, 30, 45, 60, 90 e 120 minutos que são certificadas por um laboratório confiável, como o Underwriters Laboratories, nos Estados Unidos.
Figura 11 - Exemplo de portas corta fogo.
 
Componentes
As portas corta-fogo podem ser feita em combinação de vários materiais, como madeira, aço, gesso, vermiculita e vidro. Já a ferragem da porta pode incluir dispositivos automáticos de fechamento, rolamento de esferas dobradiças ou um mecanismode travamento. Deve-se também haver selos, tiras e juntas que impeçam a passagem de fumaça pela porta.
Acessórios
Dobradiças
Pela norma, cada porta simples precisa de 3 dobradiças de mola. Já os modelos duplos, levam 6 dobradiças, sendo 3 para cada uma das folhas das portas. 
Figura 12 - Exemplo 1 de dobradiças.
Figura 13 - Exemplo 2 de dobradiças
Fechaduras
Cada projeto de portas para saídas de emergência pede algum tipo de fechadura. As fechaduras variam quanto aos tipos de instalação, se de sobrepor ou embutir, com ou sem chaves e também quando aos modelos, cores e materiais.
Figura 14 - Exemplo 1 de fechadura.
Figura 15 - Exemplo 2 de fechadura
Barras anti-pânico
Barras anti-pânico são dispositivos de segurança obrigatórios em muitos projetos de saídas de emergência. Instaladas diretamente nas portas de emergência as barras anti-pânico simples ou duplas cumprem a função de destravar muito facilmente as portas facilitando a fuga em situações de emergência.
Figura 16 - Exemplo 1 de barra anti-pânico.
Figura 17 - Exemplo 2 de barra anti-pânico.
Molas Aéreas
Barras anti-pânico são dispositivos de segurança obrigatórios em muitos projetos de saídas de emergência. Instaladas diretamente nas portas de emergência as barras anti-pânico simples ou duplas cumprem a função de destravar muito facilmente as portas facilitando a fuga em situações de emergência.
Figura 18 - Exemplo 1 de molas areas.
Figura 19 - Exemplo 2 de molas areas.
Selecionador de folhas
O Selecionador de folhas é um dispositivo que foi criado com intuito de evitar a sobreposição incorreta das folhas de uma porta corta fogo. 
Figura 20 - Exemplo 1 de selecionador de folhas.
Figura 21 - Exemplo 2 de selecionador de folhas.
Fabricação
A PCF é qualificada pela norma ABNT 11742 através do selo de certificação ABNT ou outro órgão da Conmetro. Todas as portas comercializadas no Brasil devem passar por testes de conformidade, realizados no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
As portas se classificam como P-30, P-60, P-90 e P-120, de acordo com o tempo de duração (resistência) ao fogo, em minutos. Para assegurar proteção, seus componentes como fechadura e dobradiça também devem estar de acordo com a norma ABNT 13768. A porta corta fogo também pode ser dotada de barra antipânico, conforme norma ABNT 11785.
Cada porta deve receber, no sentido rota de fuga, uma placa com os dizeres: PORTA CORTA FOGO - É OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA. É proibido impedir o livre fechamento da porta corta fogo com qualquer tipo de objeto. É cabível multa no caso de irregularidades em inspeções prévias ou responsabilidade civil no caso de irregularidades constatadas durante um incêndio, com vítimas fatais ou não.
Outro tipo de porta corta-fogo segue a norma ABNT NBR 11711 , utilizada para separacao de riscos em ambientes comerciais e industriais, e apresentam-se em tipos construtivos: de correr, dobradica, e guilhotina.
Sala cofre
A sala cofre é um ambiente estanque que  tem como objetivo proteger o data center contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, roubo, arrombamento, acesso indevido, sabotagem, impacto, pó, explosão, magnetismo e armas de fogo.
Dependendo do projeto suportam, por exemplo, temperaturas de até 1.200 graus Celsius, inundações, cortes bruscos de energia, gases corrosivos, explosões e até ataques nucleares.
Normalmente é construída de forma escalável podendo ser ampliada ou mudada para outro loca.
Figura 22 - Ilustração de um exemplo de uma sala cofre.
A Sala cofre deve ser testada integralmente de acordo com o procedimento de certificação da ABNT/INMETRO PE047.01 regulamenta e exige a execução de diversos testes, segundo normas específicas que garantem o desempenho e conformidade da SALA-COFRE com as normas NBR 11515 e ISSO 27002. O Procedimento PE047.01 inclui também uma série de testes de fogo, calor e umidade para mitigar outros riscos existentes baseado na norma NBR 15427.
Teto para ar
Climatização radiante[2: Retirado do site Ambiente Gelado]
O conceito dos sistemas radiantes possui um princípio simples: desfruta a capacidade das superfícies (piso, teto e paredes) para trocar calor ou frio por radiação com o ambiente circunstante. O sistema garante um equilíbrio das temperaturas e corretas proporções das permutas térmicas entre o corpo humano e o ambiente a ser climatizado ou aquecido.
Das três formas de transmissão de calor (condução, convecção e radiação), o piso e o teto usam a radiação, porém somente o teto trabalha com a convecção natural agregada. Ambos necessitam de ar tratado e seco insuflado para retirar a umidade do ambiente.
A diferença é a inércia térmica, no teto radiante é mais baixa porque o piso tem a espessura da betonilha e o revestimento do pavimento. O sistema radiante atende em modo excelente a temperatura por não provocar movimentos de convecção no ar e o parâmetro da umidade é controlado por meio de um sistema dedicado que envia para os ambientes o ar neutro. Para arrefecimento devem ser integrados com um sistema de desumidificação, porque o sistema radiante atende somente a carga sensível
Aplicação e benefícios
Em qualquer projeto é possível utilizar o piso e teto radiante, inclusive os dois simultaneamente. Embora não seja uma prática muito usual aqui no Brasil, o sistema radiante pode tanto aquecer como resfriar os ambientes.
Ele alerta que para a aplicação de piso e teto radiante é necessário um sistema de desumidificação e renovação do ar, ou seja, um sistema de ar primário que irá distribuir o ar desumidificado e novo no ambiente.
Na opinião de Alexandre Alberico, diretor da Conter Engenharia, o teto radiante e/ou vigas radiantes fornecem grandes benefícios em ambientes que tem grandes fontes de calor sensível como escritórios, telemarketing, data centers, estúdios de gravação, etc. O fluxo de ar deve atender a umidade, ou seja, a convecção forçada remove o calor latente (e acaba reduzindo também um pouco do calor sensível), mantendo o ambiente dentro de uma faixa mais estreita de variação da umidade relativa. A radiação remove o calor sensível, portanto, controla a temperatura.
Figura 23 - Radiação por piso, teto ou parede faz a permuta térmica entre o corpo humano e o ambiente a ser climatizado ou aquecido.
Figura 24 - Equipamento pode ser instalado na parede, piso ou teto.
Figura 25 - Teto radiante e/ou vigas frias fornecem benefícios em ambientes que tem grandes fontes de calor sensível como escritórios, telemarketing, data centers, estúdios de gravação, etc.
Estudo de sistema de montagem
	 Sistema e montagem
	Armário
	Sala de informática
	“Data Centers” pequenos
	 “Data Centers” médios
	“Data Centers” grandes
	Sistema de ar arrefecido (divisão) 
	Sim, se houver acesso ao telhado.
	Sim, se houver acesso ao telhado e potência de 6-30Kw.
	Sim, se houver acesso ao telhado e a potência for d-30kW.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Sistema compacto de ar arrefecido
	Sim, espaço para condutas.
	Sim, no caso de queda do espaço de condutas de teto.
	Sim, se debaixo de condutas de teto.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Sistema arrefecido de Glicol (divisão)
	Não, maior poder de refrigeração.
	Sim, se houver acesso ao telhado.
	Sim, se houver acesso ao telhado.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Sistema de água arrefecida
	Não, maior poder de refrigeração.
	Possível para construir edifícios altos.
	Possível para construir edifícios altos.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Sistema de água arrefecida
	Sim
	Possível para construir edifícios altos.
	Possível para construir edifícios altos.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.
	Não. Insuficiente capacidade de refrigeração.

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