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Hidraulica Experimental - Aula 1 - Introdu��o - conceitos.pdf 30/07/2014 1 DISCIPLINA: Hidráulica Experimental 1° Semestre 2014 Professor responsável: Prof. Dr. Marcelo Jacomini Moreira da Silva CRONOGRAMA DA DISCIPLINA Data Atividade 30-jul-14 Apresentação da disciplina Critérios de Avaliação. Bibliografia a ser utilizada Fluidos em Repouso - Manometria 6-ago-14 Fluidos em Repouso - Esforços sobre superficies planas 13-ago-14 Semana Academica 20-ago-14 Avaliação Mensal 27-ago-14 Fluidos em Movimento - Aula Prática: Experimentos de Reynolds 3-set-14 Conservação de Energia 10-set-14 Conservação de Energia- Aula Prática: Venturi e Placa de Orificio 17-set-14 Semana de Provas 24-set-14 Equação da Quantidade de Movimento 1-out-14 Perda de Cargas Distribuidas 8-out-14 Aula Prática: Perda de Cargas Distribuidas 15-out-14 Recesso 22-out-14 Avaliação Mensal 29-out-14 Perda de Cargas Localizadas 5-nov-14 Aula Prática: Perda de Cargas Localizadas 12-nov-14 Curvas Características de Bombas 19-nov-14 Semana de Provas 26-nov-14 Semana de Provas 3-dez-14 Exame / Segunda época Notas em Cada Bimestre Livro: Mecânica dos Fluidos Sylvio R. Bistafa Listas de Exercícios! 30/07/2014 2 1° AULA 1º PARTE APRESENTAÇÃO, INTRODUÇÃO APLICAÇÕES 1. Introdução 2. Campos de Aplicação 3. Desenvolvimento Histórico da Mecânica dos Fluidos 4. Importância da ciência 5. Dimensões e Unidades INTRODUÇÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS Estuda os fluidos: estáticos (Hidrostática) em movimento (Fluidodinâmica) e o seu conseqüente efeito sobre os contornos que podem ser paredes sólidas ou outros fluidos. Campos de Aplicação Habitação Construção de máquinas Meteorologia Acústica Transporte Medicina e Agricultura Desenvolvimento Histórico da Mecânica dos Fluidos • Pré-história: Irrigação no Egito e Mesopotâmia. • 4000 A.C.: Represamento do Rio Nilo. • 3000 A.C.: Sistemas com encanamento (cerâmico) caseiro região do atual Paquistão. • 2000 A.C.: Sistema de contenção de enchentes na China. 30/07/2014 3 Houve uma época obscura até o Renascimento, quando as aplicações, sem o perfeito conhecimento do comportamento dos fenômenos poderiam ser consideradas mais arte do que propriamente ciência. Depois dessa época, começaram muitas aplicações no ramo da hidráulica: • Séc. XVI: conhecimentos de hidráulica foram estabelecidos inicialmente através de experimentação e, pouco a pouco, estudos matemáticos começaram a confirmar algumas teorias propostas. • Séc XVII e XVIII: os conhecimentos foram-se acumulando e o grande desenvolvimento apareceu no fim do século XIX, chegando ao atual estado, firmada como ciência. Sistematização do conhecimento: 287 – 213 A.C. Arquimedes Descoberta do empuxo. 1452 – 1519 Leonardo DaVinci Observação experimental e princípio da continuidade. 1548 - 1620 Simon Stevin Equação fundamental da Hidrostática. 1642 - 1727 Isaac Newton Conceito de viscosidade. 1700 - 1782 Daniel Bernoulli Estabeleceu equações básicas sobre energia: aplicação do princípio da conservação de energia. 1707 - 1783 Leonhard Euler Equações diferenciais básicas do movimento (equacionamento do escoamento) 1785-1836 Louis M. H. Navier Equações do movimento para fluidos 1819-1903 George Gabriel Stokes viscosos. 1842-1912 Osborne Reynolds Caracterização do escoamento turbulento. 1875-1953 Ludwing Prandtl Teoria da camada limite mais próxima das fronteiras sólidas. A Importância da Mecânica dos Fluidos No abastecimento de água Aqueduto de Nimes (França) 30 AC A Importância da Mecânica dos Fluidos Itaipu No projeto de hidroelétricas 30/07/2014 4 A Importância da Mecânica dos Fluidos Nova Zelândia 2004 No Escoamentos com superfície livre Dimensões e Unidades DIMENSÃO – É o que característica da grandeza física e como esta se relaciona com as outras: COMPRIMENTO – TEMPO – FORÇA UNIDADE – Expressa a dimensão através da comparação com um padrão: METRO – SEGUNDO – QUILOGRAMA-FORÇA As grandezas físicas são comparáveis entre si através de medidas homogêneas, ou seja, referidas à mesma unidade. Um sistema de unidades define dimensões primárias e as unidades que as expressam. Dimensões e Unidades O que é menor, 8 ou 80? 30/07/2014 5 O que é menor, 8 ou 80? Os números, sem dimensão de medida, nada informam em termos práticos: A pergunta não terá uma resposta coerente. Porque não há termos de comparação. Evidentemente 8m3 > 80 L. Poderia ser: 8 kg < 80 kg. Dimensões e Unidades Sistema Internacional (S.I.) : Dimensões: M, L, t e T Unidades: quilograma, metro, segundo e Kelvin. Força (unidade secundária) em Newton. GRANDEZA UNIDADE SÍMBOLO Comprimento Metro m Massa Quilograma kg Tempo Segundo s Intensidade de corrente Ampere a Dimensões e Unidades Sistema MKfS: GRANDEZAS UNIDADE SÍMBOLO DIMENSIONAL Força Quilograma-força Kgf F Comprimento Metro m L Tempo Segundo s T Dimensões e Unidades GRANDEZA UNIDADE RELAÇÃO COM AS UNIDADES BÁSICAS DIMENSIONAL ÁREA m 2 L 2 VOLUME m 3 L 3 VELOCIDADE m/s L T -1 ACELERAÇÃO m/s 2 L T -2 MASSA ESPECÍFICA Kg/m 3 M L -3 FORÇA Newton Kg.m/s 2 M L T -2 PRESSÃO Pascal N/m 2 M L -1 T -2 VISCOSIDADE DINÂMICA Poise 0,1N.s/m 2 M L -1 T -1 VISCOSIDADE CINEMÁTICA Stokes 10 -4 .m 2 /s L 2 T -1 TENSÃO SUPERFICIAL N/m M T -2 PESO ESPECÍFICO N/m 3 M L -2 T -2 30/07/2014 6 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS FLUIDOS CONCEITUAÇÃO QUALITATIVA DE FLUIDOS DEFINIÇÃO DE FLUIDOS “Substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando quão pequena possa ser esta tensão” Streeter & Wylie DEFINIÇÃO DE FLUIDOS “Substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando quão pequena possa ser esta tensão” Streeter & Wylie Sólido (Fig. 1.1a): a força é aplicada sobre a placa superior, causando uma deformação. Se não for ultrapassado o limite elástico a deformação será proporcional a tensão aplicada. Fluido (Fig. 1.1b): enquanto a força F for aplicada à placa superior, o elemento fluido continua a deformar-se. Figura 1.1. Comportamento de um sólido (a) e de um fluido (b) sob força de cisalhamento constante 30/07/2014 7 Podemos observar também que um fluido não oferece resistência a um esforço pontual. Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Vamos considerar um ponto P, localizado em uma superfície S. Em P, sob elemento diferencial de área dS, é aplicado um elemento diferencial de força dF Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa O elemento diferencial de força dF, pode ser decomposto em componentes normais (dFn) e tangenciais (dFt) Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Definimos então: Tensão Normal = Tensão Tangencial = 30/07/2014 8 A Tensão Normal pode ser chamada também e pressão, sendo estão de tração ou de compressão Tensão Tangencial pode ser chamada de tensão cortante ou cisalhante CONCEITUAÇÃO QUALITATIVA DE FLUIDOS Toda matéria pode apresentar-se sob 3 estados: Sólido Líquido Gasoso CONCEITUAÇÃO QUALITATIVA DE FLUIDOS Teoria Cinética Molecular Explica a existência dos 3 estados físicos fundamentais Sólido moléculas ou cristais que oscilam em posições fixas Fluidos Moléculas trocam de posição, tomam a forma do recipiente SÓLIDO LÍQUIDO GÁS 30/07/2014 9 HIPÓTESE DO CONTÍNUO Como garantir que não estamos aplicando uma tensão (pressão) justamente no espaço entre as moléculas do fluido ? HIPÓTESE DO CONTÍNUO Devemos obter 2 condições: 1. No volume estudado existe um quantidade de representativa de moléculas; 2. A dimensão desse volume acima seja suficienmente pequena em comparação ao volume estudado. Um volume de 10-9 mm3 de ar em condições normais de temperatura e pressão contem aprox. 3 x 107 moléculas. (ou mais moléculas caso seja um liquido) E esse volume corresponde a um cubo de 10-3 mm de aresta Podemos então considerar um fluido com uma massa continua HIPÓTESE DO CONTÍNUO Sendo um fluido continuo, suas propriedades serão funções de um ponto. E tais propriedades irão variar suave e continuamente. Pode-se utilizar então o cálculo diferencial e integral para a modelagem matemática do movimento do fluido. PROPRIEDADES FÍSICAS Caracteriza e permite individualizar os diversos fluidos 30/07/2014 10 MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE ABSOLUTA ( )ρ ρ = m V = massa específica m = massa do fluido V = volume correspondente M = massa L = comprimento T = tempo F = força [] = M L3 M.L-3 F.L-1 .T2 L3 F.L-4 .T2 UNIDADES COMUMENTES USADAS Sistema SI Kg / m3 Sistema CGS g / cm3 Sistema MKfS Kgf.m -4.s2 MASSAS ESPECÍFICAS DE ALGUNS FLUIDOS FLUIDO (kg/m3) Água destilada a 4ºC 1000 Água do mar a 15ºC 1.022 a 1.030 Ar atmosférico à pressão atmosférica e 0ºC 1,29 Ar atmosférico à pressão atmosférica e 15ºC 1,22 Mercúrio 13.590 a 13.650 Tetracloreto de Carbono 1.590 1.594 Petróleo 880 DENSIDADE RELATIVA OU DENSIDADE É a Massa Específica de um fluído em relação a Massa Específica de um fluido referência (normalmente água) ( ) = 0 = massa específica do fluido em estudo 0 = massa específica do fluido tomado como referência Sistema SI 0 = 1000 kg/m 3 A referência adotada para os líquidos é a água: Para os gases, o ar atmosférico (0°C e 1atm): Sistema SI 0 = 1,29 kg/m3 30/07/2014 11 PESO ESPECÍFICO () = G V = peso específico G = peso do fluido V = volume correspondente = G m.g .g V V Peso (G) é massa vezes aceleração da gravidade (g). Então peso específico é o peso da amostra em relação ao volume ocupado UNIDADES COMUMENTES USADAS Unidades: Sistema SI N / m3 Sistema CGS dines / cm3 Sistema MKfS Kgf/m 3 VISCOSIDADE Principio da Aderência Completa Partículas Fluidas aderem as superfícies sólidas em contato, adquirindo a mesma velocidade destas Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa 30/07/2014 12 Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa VISCOSIDADE A força aplica a placa (Ft = Fv) irá gerar uma tensão cisalhante entre a partículas do fluido (tv). VISCOSIDADE Considerando que a velocidade da placa varia proporcionlamente a espessura do fluido (Newtoniano), podemos relacionar a tensão gerada no fluido com as variações de velocidade e espessura µ → viscosidade dinâmica ou absoluta (Ns/m2) (kg/ms) VISCOSIDADE A viscosidade é uma propriedade do fluido que varia com a temperatura 30/07/2014 13 VISCOSIDADE CINEMÁTICA É a relação entre a viscosidade dinâmica e a massa específica do fluido n → viscosidade cinemática (m2/s) Para um óleo que ocupa um volume de 6 m3 e possui massa igual a 5400 kg, calcule sua massa específica, densidade, peso específico. Exemplo de Aplicação: Hidraulica Experimental - Aula 2 - Fluidos em repouso - manometria.pdf 30/07/2014 1 Fluidos em Repouso 2° Semestre 2014 Quais os esforços a que um fluidos está submetido? Quais os esforços existentes na superfícies em contato com o Fluido? ESFORÇOS NOS FLUIDOS Estudo dos tipos de esforços que podem ser aplicados nos fluidos classificados como de massa ou de superfície, conforme sua natureza. ESFORÇOS DE MASSA E DE SUPERFÍCIE ESFORÇOS DE MASSA Recebem esta denominação porque a intensidade desses esforços será tão maior quanto maior for a massa contida na porção de fluido. Exemplos: Peso do fluido, massa específica ESFORÇOS DE SUPERFÍCIE chamados esforços “de contato”. São todos os esforços que se desenvolvem por contato físico entre as partículas fluidas, ou entre essas superfícies sólidas que limitam a massa fluida em questão. Exemplos: Pressão, cisalhamento . Lei de Stevin 30/07/2014 2 Vamos considerar uma porção fluida genérica, orientada nos eixos X Y Z i δ p δ x δ p δ y j k x y z δp δ z g dx dz dy Imaginemos um ponto P localizado no centro de um paralelepípedo imaginário, de faces paralelas aos planos YOZ, XOZ e XOY e de dimensões dx, dy e dz. Vamos considerar a pressão nessa massa fluida varie ao longo dos eixos x, y e z. i δ p δ x δ p δ y j k x y z δp δ z g dx dz dy Lembrem-se Força = Pressão x Área A força resultante em cada direção será a soma vetorial das forças em cada extremidade do elemento diferencial de volume considerado i δ p δ x δ p δ y j k x y z δp δ z g dx dz dy 30/07/2014 3 A componente, segundo o Eixo dos X, da resultante das forças de pressão, força de superfície, será: Analogamente, as componentes, segundos os Eixos Y e Z serão: Vetorialmente, podemos escrever: F = Fx + Fy + Fz Por outro lado, a resultante das forças de massa atuantes sobre o paralelepípedo tem apenas uma componente, segundo o Eixo Z, que é o peso próprio do fluido nele contido: Assim, a resultante de todas as forças que atuam sobre esse paralelepípedo será: R = F + W Se o paralelepípedo está em equilíbrio no interior da massa fluida, então teremos: R = 0 Logo, Ou seja, Equação Fundamental de Equilíbrio Estático 30/07/2014 4 Se considerarmos separadamente suas componentes segundo os eixos coordenados, verificamos que: Se a única força de massa que atua sobre a porção fluida for devida á aceleração da gravidade, É nula a variação de pressão entre os pontos situados sobre um mesmo plano horizontal. VÁLIDO SOMENTE PARA FLUIDOS EM REPOUSO É nula a variação de pressão entre os pontos situados sobre um mesmo plano horizontal. Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Quando o fluido for incompressível, caso da água na maioria de nossas aplicações práticas, será constante, e a integração extremamente simples: pressão reinante no plano horizontal XOY, sobre o qual Z=0 É nula a variação de pressão entre os pontos situados sobre um mesmo plano horizontal. Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa 30/07/2014 5 Pressão Relativa e Pressão Absoluta Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Manometria Sendo os líquidos incompressíveis (g=cte), podemos medir pressão em função da camada d’água existente sobre o local estudado Piezômetro → P = ρgh Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa PC = PATM PA = PB PC = PB +ρgh Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa 30/07/2014 6 PC = PD PA = PB PC = PA+ ρgh2 PD = ρgLMh1 PA + ρgh2 = ρgLMh1 PA = ρgLMh1 - ρgh2 Indica sempre pressão relativa Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Manômetros Piezômetro Inclinado O piezômetro inclinado permite leituras mais precisas em relação aos piezômetros verticais. Para pequenas pressões propiciam valores de deslocamentos maiores dos fluídos. h L P = . h P = . h = L . sen . h MANÔMETRO INCLINADO 30/07/2014 7 Transdutores de pressão Determine a diferença de pressão entre os tanques A e B. Dados: gAR = 11,8 N/m 3 gAGUA = 9810 N/m 3 gHG = 132800 N/m 3 Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Determine a diferença de pressão entre os tanques A e B. Dados: gAR = 11,8 N/m 3 gAGUA = 9790 N/m 3 gBENZENO = 8640 N/m 3 gQUEROSENE = 7885 N/m 3 gHG = 133100 N/m 3 Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Encontre a pressão na tubulação de água da figura Dados: gAGUA = 9810 N/m 3 gHG = 13,6 gAGUA Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa 30/07/2014 8 Determine: a) A pressão indicada no manômetro A b) A altura h de querosene Dados: gQUEROSENE = 80% gAGUA gAGUA = 10 4 N/m3 PB = 13,80 kPa PC = 13,82 kPa Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Calcule as pressões nos pontos A, B, e D Dados: g1 = 8 kN/m 3 g2 = 10 kN/m 3 Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa Hidraulica Experimental - Aula 2 - Lista 1.pdf Hidráulica Experimental - Lista 1 PARTE I – TEÓRICA : Assinale verdadeiro (V) ou falso (F). No caso de sentenças falsas aponte o termo correto para que esta se torne verdadeira: 1- Piezômetros e manômetros medem pressões absolutas, e barômetros medem pressões efetivas. 2- Para que possamos quantificar a carga num ponto qualquer do sistema canalização-reservatório, devemos escolher um datum, quer dizer, um plano de referência. Essa escolha é feita de acordo com nossas conveniências em cada problema. 3- A altura que determinado líquido sobe no interior do piezômetro descrito na questão número 5 é denominada altura piezométrica ou carga piezométrica, ou ainda altura ou carga de pressão. 4- A altura piezométrica não é suficiente para se conhecer a pressão efetiva no ponto em que o piezômetro encontra-se instalado, ainda que seja conhecido o peso específico do líquido. 5- A simples providência de se utilizar um tubo em (U) como piezômetro, ao invés de um tubo vertical, permite que possamos medir, além de pressões positivas (pressões efetivas maiores que a atmosférica), também as pressões negativas (pressões efetivas inferiores à atmosférica). 6- Pressões negativas ocorrem com frequência, todas as vezes que precisamos criar vácuos parciais (ex.: canalização de sucção de algumas instalações de bombeamento). 7- Manômetros com tubo inclinado propiciam maiores extensões de coluna líquida, permitindo que possamos ler o valor de (h = p/γ) com melhor precisão. 8- Costumamos utilizar o mercúrio como líquido manométrico quando desejamos medir pequenas pressões, em vista de seu baixo peso específico, o que faz com que pequenas pressões se transformem em grandes alturas no interior do manômetro. 9- Nos manômetros diferenciais, suas duas extremidades estão ligadas a pontos cujas pressões não são necessariamente conhecidas. Assim sendo, tais manômetros prestam-se à determinação da diferença de pressão entre esses dois pontos. 10- Vacuômetros são dispositivos semelhantes aos manômetros. Entretanto, sua construção interna e sua escala são tais que permitem medir vácuos parciais, vale dizer, pressões negativas. 11- Os barômetros destinam-se a medir a pressão atmosférica. 12- Se desejarmos conhecer a pressão absoluta num dado ponto, é necessário ter um manômetro ou um piezômetro, para a medida da pressão efetiva, e um barômetro, para a medida da pressão atmosférica absoluta. A diferença dos valores lidos pelos dois dispositivos fornece a pressão absoluta desejada. 13- O barômetro de mercúrio consiste num tubo de vidro fechado numa extremidade e aberto na outra, em cujo interior colocamos mercúrio. Em seguida, invertemos esse tubo, de forma que sua extremidade aberta fique imersa no interior de mercúrio contido noutro recipiente, devendo estar a superfície desse mercúrio submetida á pressão atmosférica que se deseja medir. PARTE II – PROBLEMAS PROPOSTOS FACULDADES INTEGRADAS DE SANTA FÉ DO SUL Campus I - Rua Oito, 854 - Centro Campus II - Av. Mangará, 477 - Jardim Mangará Santa Fé do Sul – SP – CEP: 15775-000
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