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Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC

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07/06/2022 21(11Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC
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www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 24/08/2020
LEI COMPLEMENTAR Nº 617, DE 26 DE MARÇO DE 2018.
Dispõe sobre o regime disciplinar e a apuração de
responsabilidades dos agentes públicos do
Município de Chapecó.
O Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara
Municipal de Chapecó aprovou e fica sancionada a seguinte Lei Complementar:
TITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 Esta Lei Complementar estabelece normas a serem aplicadas no procedimento administrativo disciplinar, no
âmbito da Administração Direta e Indireta do Município de Chapecó/SC, visando a uniformização dos procedimentos
processuais administrativos disciplinares.
Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se a todos os ocupantes de cargo, emprego ou
função da Administração direta, autárquica e fundacional, excluídos os agentes políticos.
 O procedimento administrativo disciplinar rege-se pelas regras desta Lei Complementar e subsidiariamente, pelo
Código de Processo Civil, Código Civil, Código Penal, Código de Processo Penal, analogia, os costumes, pelos princípios
constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, além dos princípios processuais do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório.
Parágrafo único. A norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realização
do fim público a que se dirige.
TITULO II
DO REGIME DISCIPLINAR 
CAPITULO I
DOS DEVERES 
 São deveres do servidor:
Art. 1º
Art. 2º
Art. 3º
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I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando às informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade os colegas de trabalho e o público em geral, tanto no próprio local de trabalho como nos
demais setores;
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;
XIII - utilizar os equipamentos de proteção individual fornecidos pela administração municipal.
XIV - prestar as informações, atender as solicitações emanadas pela Administração Pública Municipal, no prazo
estabelecido.
§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada à autoridade superior àquela contra a qual é
formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa e contraditório.
§ 2º Será considerado corresponsável, para o fim do dispositivo nesta Lei Complementar, o superior hierárquico que,
recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidade no serviço público ou de falta cometida por servidor,
seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias a sua apuração.
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES 
 Ao servidor é proibido:Art. 4º
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I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja
de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido
político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o
segundo grau civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na
qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistências de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e
transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de
trabalho;
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;
XX - falsificar ou alterar, no todo ou em parte, documento público em âmbito funcional;
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XXI - laborar em quaisquer outros locais, públicos ou privados, quando encontrar-se afastado por ordens médicas;
XXII - constranger alguém com o intuito de obter vantagem de qualquer natureza, prevalecendo-se o agente da sua
condição de servidor público ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
XXIII - violar prerrogativas e direitos dos advogados, no exercício de sua função. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 678/2020)
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES 
 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao
erário ou a terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista nesta Lei
Complementar, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3º Tratando-se de dano causado ao patrimônio público municipal, o ressarcimento poderá ocorrer mediante
desconto autorizado em folha de pagamento, do valor total ou em parcelas.
§ 4º No caso de não autorização do desconto em folha de pagamento, será instaurado o procedimento de Tomada
de Contas Especial, a cargo do órgão de controle interno municipal.
§ 5º A obrigaçãode reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da
herança recebida.
§ 6º A responsabilidade civil do servidor público perante a Administração Pública é subjetiva e depende de prova da
existência do dano, do nexo de causalidade entre a ação e o dano e da culpa ou do dolo da sua conduta.
 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
 A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo
ou função.
 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
 A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a
existência do fato ou sua autoria.
 É isento de pena o servidor que, por doença mental, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Art. 5º
Art. 6º
Art. 7º
Art. 8º
Art. 9º
Art. 10
Art. 11
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 Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade
superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de
informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do
exercício de cargo, emprego ou função pública.
 Caso o servidor esteja respondendo a mais de um procedimento administrativo disciplinar, todos deverão ter
prosseguimento até o seu julgamento final, independentemente da pena aplicada em cada um.
Parágrafo único. Poderá ser instaurado novo procedimento disciplinar caso o servidor que estiver sendo investigado
cometa nova falta funcional.
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES 
 São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função de confiança.
 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que
dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.
 As penalidades disciplinares serão aplicadas pela autoridade instauradora.
 A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
destituição de cargo em comissão;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
Art. 12
Art. 13
Art. 14
Art. 15
Art. 16
Art. 17
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§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou público.
§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como
crime.
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final
proferida por autoridade competente.
§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
CAPÍTULO V
DA ADVERTÊNCIA 
 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante no art. 4º, incisos I a VIII e
XIX; de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna; e na infração de deveres
indicados no art. 3º desta Lei Complementar, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
§ 1º A penalidade de advertência terá seu registro cancelado, após o decurso de 3 (três) anos de efetivo exercício se
o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
§ 2º O cancelamento da penalidade de advertência não surtirá efeitos retroativos.
CAPÍTULO VI
DA SUSPENSÃO 
 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser
submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez
cumprida a determinação.
§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na
base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço.
 A penalidade de suspensão terá seu registro cancelado, após o decurso de 5 (cinco) anos de efetivo exercício, se
o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único. O cancelamento da penalidade de suspensão não surtirá efeitos retroativos.
CAPÍTULO VII
DA DEMISSÃO 
 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
Art. 18
Art. 19
Art. 20
Art. 21
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I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
V - incontinência pública ou conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XI - corrupção;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI e XX a XXII do art. 4º, desta Lei Complementar.
CAPÍTULO VIII
DA CASSAÇÃO E DESTITUIÇÃO 
 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível
com a demissão.
 A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de
infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração será convertida em destituição de
cargo em comissão.
 A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 21, implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
 A demissão ou a destituição de cargo em comissão de servidor das esferas Municipal, Estadual ou Federal por
infringência do Art. 4º, incisos IX e XI, o incompatibiliza para nova investidura em cargo público municipal, pelo prazo de 5
(cinco) anos.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor de quaisquer das esferas da
Art. 22
Art. 23
Art. 24
Art. 25
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administração pública que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do Art. 21, incisos I, IV, VIII,
X e XI.
CAPÍTULO IX
DA ACUMULAÇÃO 
 Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal,é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos.
§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações e empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, diretamente ou indiretamente pelo
Poder Público.
§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.
 Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com
proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do
art. 9º da Lei Complementar Municipal nº 130/01, nem ser remunerado pela participação, como membro, em órgão de
deliberação coletiva.
 O servidor vinculado ao regime desta Lei Complementar, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando
investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.
 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade
competente notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de
10 (dez) dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua
apuração e regularização imediata.
CAPÍTULO X
DO ABANDONO DE CARGO 
 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos.
 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias,
interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.
TÍTULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
Art. 26
Art. 27
Art. 28
Art. 29
Art. 30
Art. 31
Art. 32
Art. 33
https://leismunicipais.com.br/a1/sc/c/chapeco/lei-complementar/2001/13/130/lei-complementar-n-130-2001-dispoe-sobre-o-estatuto-dos-servidores-publicos-do-municipio-de-chapeco-autarquias-e-fundacoes-publicas-municipais-e-da-outras-providencias
07/06/2022 21(11Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC
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imediata através de Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar.
Parágrafo único. Incorrerá em responsabilidade administrativa a autoridade que agir com omissão no cumprimento
da obrigação disposta no caput deste artigo.
 A denúncia sobre irregularidades será objeto de apuração, desde que contenha a identificação e o endereço do
denunciante e seja formulada por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será
arquivada, por falta de objeto.
CAPÍTULO II
DA SINDICÂNCIA 
 Conceitualmente, a Sindicância divide-se em:
I - Investigatória: Constituiu-se no procedimento preparatório e investigativo de suposta irregularidade cometida por
servidor público, não comportando contraditório, tendo como objetivo apurar os fatos e indícios de autoria;
II - Administrativa: Destina-se a apuração da existência de irregularidade praticada por servidor público, que possa
resultar na aplicação da penalidade de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias.
§ 1º A Sindicância será conduzida por comissão composta de três servidores efetivos, designados pela autoridade
competente, que indicará, dentre eles o seu coordenador, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de
mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado.
§ 2º Aplicam-se à Sindicância Administrativa as disposições do Processo Administrativo Disciplinar, processando-se
na forma que dispuser o Capítulo III deste Título.
§ 3º Da Sindicância Investigatória poderá resultar:
I - arquivamento, acaso não configurada infração disciplinar ou quando não resultar comprovada a autoria;
II - instauração de Processo Administrativo Disciplinar.
§ 4º A Sindicância Investigatória poderá transformar-se em Sindicância Administrativa, desde que garantido o
contraditório e a ampla defesa.
§ 5º Da Sindicância Administrativa poderá resultar:
I - arquivamento, acaso não configurada infração disciplinar ou quando não resultar comprovada a autoria;
II - punição do servidor, com a aplicação de penalidade de advertência ou suspensão deaté30 (trinta) dias.
III - instauração de Processo Administrativo Disciplinar.
Art. 34
Art. 35
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§ 6º O prazo dos trabalhos da comissão para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, contados da
data de recebimento dos autos pela comissão, admitida sua prorrogação por igual período, mediante requerimento do
coordenador da comissão, quando as circunstâncias o exigirem.
§ 7º Os autos da Sindicância, se houver, integrarão o Processo Administrativo Disciplinar, como peça informativa da
instrução.
§ 8º Na hipótese de o relatório da Sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade
competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do
Processo Administrativo Disciplinar.
§ 9º Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30
(trinta) dias; demissão; cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou destituição de cargo em comissão será
obrigatória a instauração de Processo Administrativo Disciplinar.
§ 10 O ato de instauração e do julgamento da Sindicância deverá ser publicado no Diário Oficial do Município.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
 O procedimento sumário disposto neste Capítulo será adotado para a apuração da acumulação de cargos,
empregos e funções públicas e na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, observando-se, no que lhe
for aplicável, subsidiariamente, as disposições desta Lei Complementar.
 O prazo dos trabalhos da comissão para a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar, submetido ao rito
sumário, não excederá 30 (trinta) dias, contados da data de recebimento dos autos pela comissão, admitida sua
prorrogação por até 15 (quinze) dias, mediante requerimento do presidente da comissão, quando as circunstâncias o
exigirem.
 O procedimento sumário para apuração de acumulação ilegal de cargos se desenvolverá nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis, e
simultaneamente indicar, na portaria de instauração, a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração;
II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;
III - julgamento.
§ 1º A indicação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela
descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de
vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.
§ 2º A comissão lavrará em até três dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que
serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor
indiciado, por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar defesa escrita,
assegurando-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto no artigo 62 desta Lei Complementar.
Art. 36
Art. 37
Art. 38
07/06/2022 21(11Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC
Página 11 de 21https://leismunicipais.com.br/a1/sc/c/chapeco/lei-complementar/2…-responsabilidades-dos-agentes-publicos-do-municipio-de-chapeco§ 3º Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do
servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o
respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.
§ 4º No prazo de 05 (cinco) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua
decisão.
§ 5º A opção pelo servidor por um dos cargos, até o último dia de prazo para defesa, configurará sua boa-fé,
hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.
§ 6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação
de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação
ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.
 Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, o procedimento sumário observará que:
a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa, na portaria de instauração, do período de ausência
intencional do servidor ao serviço superior a 30 (trinta) dias;
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação, na portaria de instauração, dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias interpoladamente, durante o período de 12 (doze)
meses;
I - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à
responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal,
opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a 30 (trinta) dias e
remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
Seção I
Do Cabimento 
 O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor público,
por infração praticada no exercício de suas atribuições ou, que tenha relação com as atribuições do cargo que ocupa.
 Quando a infração estiver capitulada como crime (ilícito penal), cópia dos autos será remetida ao Ministério
Público para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis.
 No caso de infrações cometidas por servidores cedidos a outros órgãos, a competência para a instauração e
instrução do Processo Administrativo Disciplinar será do órgão onde ocorreu a irregularidade,sendo que o julgamento e
aplicação de penalidade ao servidor cedido se darão no órgão cessionário.
Seção II
Art. 39
Art. 40
Art. 41
Art. 42
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Das Fases do Processo Administrativo Disciplinar 
 O Processo Administrativo Disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II - instrutória, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - julgamento.
Parágrafo único. O ato de instauração e do julgamento do Processo Administrativo Disciplinar deverá ser publicado
no Diário Oficial do Município.
 O prazo dos trabalhos da comissão para a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar não excederá 60
(sessenta) dias, contados da data de recebimento dos autos pela comissão, admitida sua prorrogação por igual prazo,
mediante requerimento do presidente da comissão, quando as circunstâncias o exigirem.
Seção III
Da Comissão Processante 
 O Processo Administrativo Disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis,
designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo
efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado.
§ 1º A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de
seus membros.
§ 2º Não poderá participar de comissão de Processo Administrativo Disciplinar, cônjuge, companheiro ou parente do
investigado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
 É impedido de atuar em Processo Administrativo Disciplinar como presidente ou membro da comissão, o servidor
ou autoridade que:
I - tenha participado como perito, testemunha ou representante da parte, ou se tais situações ocorrem quanto ao
cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
II - seja cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau;
III - tenha integrado comissão de Sindicância da qual se originou o Processo ou emitido parecer;
IV - esteja litigando judicialmente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro;
V - tenha envolvimento direto ou indireto nos fatos investigados.
Art. 43
Art. 44
Art. 45
Art. 46
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§ 1º A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato àquela competente, abstendo-se
de atuar.
§ 2º A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
§ 3º O interessado poderá arguir o impedimento de forma incidental em autos apartados e sem suspensão da causa.
§ 4º O indeferimento do incidente de impedimento poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
§ 5º A autoridade instauradora deverá julgar o incidente de impedimento.
 A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à
elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.
§ 1º As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.
§ 2º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros
dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.
§ 3º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.
Seção IV
Do Afastamento Preventivo 
 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na instrução, a autoridade instauradora do
Processo Administrativo Disciplinar, de ofício ou mediante solicitação do presidente da comissão, poderá determinar o
seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda
que não concluído o processo.
Seção V
Da Instauração 
 A instauração se instrumentaliza com a publicação da portaria pela autoridade instauradora designando os
membros para comporem a comissão, dispondo sobre o prazo de conclusão, o processo que contem o objeto de
apuração, bem como a possibilidade de serem apurados fatos conexos.
 O Processo Administrativo Disciplinar será instaurado mediante a expedição da Portaria, que indicará:
I - a identificação funcional dos membros da Comissão, indicando qual deles exercerá a função de presidente;
II - a identificação dos prováveis servidores responsáveis, quando houver, por meio do código funcional;
Art. 47
Art. 48
Art. 49
Art. 50
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III - o resumo dos fatos ou a capitulação legal, bem como a possiblidade de serem apurados fatos conexos.
Parágrafo único. Poderá ser aditada a portaria de instauração do Processo Administrativo Disciplinar, quando no
curso do procedimento surgirem fatos novos imputáveis ao acusado e que guardem relação com a infração que está
sendo investigada, para o fim de apuração desta nova falta,reabrindo-se, neste caso, a oportunidade de defesa e
produção de provas.
Seção VI
Da Instrução 
 O Processo Administrativo Disciplinar obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao servidor a ampla
defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
 Na instrução, a comissão poderá promover a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências
cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a
completa elucidação dos fatos e apuração de responsabilidades.
Parágrafo único. É permitido o uso de prova emprestada, desde que respeitado o contraditório e a ampla defesa.
 É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador
devidamente constituído,podendo arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos,
quando se tratar de prova pericial.
§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou de
nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito.
§ 3º Os interessados serão intimados de prova a ser produzida ou diligência ordenada, com antecedência mínima de
03 (três) dias úteis, mencionando-se data, hora e local de sua realização.
§ 4º O procurador legalmente investido, ao ser apresentado no processo deverá informar telefone de contato,
endereço eletrônico e profissional no qual receberá as intimações e notificações, bem como, comunicar à comissão
processante qualquer mudança de endereço.
§ 5º Havendo qualquer resistência do procurador no recebimento pessoal de documentos ou em caso de recusa
injustificada poderá a comissão cientificá-lo através de correspondência registrada ou publicação de edital em jornal de
circulação local.
 A instrução inicia com a notificação do servidor para querendo, compareça perante a comissão para acompanhar
o processo, bem como apresente no prazo de 05 (cinco) dias, contados da data de seu recebimento, rol de testemunhas
de defesa.
Art. 51
Art. 52
Art. 53
Art. 54
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§ 1º A notificação é um ato oficial, expedido pelo presidente da comissão, produzido em duas vias, entregue
pessoalmente ao servidor devendo a segunda via, com o ciente deste, ser anexada aos autos.
§ 2º A notificação tem como finalidade informar ao servidor da existência de um processo no qual figura como
investigado, para que exerça seu direito de acompanhar o processo, expresso no caput do artigo 54 desta Lei
Complementar.
§ 3º A comissão deve comunicar a unidade de Recursos Humanos a qual o servidor estiver vinculado, sobre a
instauração de Processo Administrativo Disciplinar, informando acerca da impossibilidade de que seja aceito pedido de
exoneração, aposentadoria voluntária, férias, gozo de licença-prêmio e licença para tratar de interesses particulares, até o
julgamento do processo e possível aplicação de penalidade.
 O interessado poderá na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer
diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.
Seção VII
Das Testemunhas 
 As testemunhas serão intimadas a depor mediante intimação expedida pelo presidente da comissão,com
antecedência de 03 (três) dias úteis, devendo a segunda via, com o ciente da mesma, ser juntada aos autos.
§ 1º A intimação é a comunicação dos atos processuais praticados pela comissão no curso do procedimento.
§ 2º Se a testemunha for servidor público, a expedição da intimação será imediatamente comunicada ao chefe da
repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição, tendo este a obrigação de depor, sob
pena de ser responsabilizado administrativamente.
§ 3º O servidor, ou seu procurador devidamente constituído, será intimado para acompanhar as oitivas com
antecedência de 03 (três) dias úteis, sendo que a ausência dos mesmos, desde que comprovadamente intimados, não
impedirá a comissão de colher os depoimentos.
§ 4º A intimação poderá ser feita por outro meio diverso ao indicado no caput deste artigo, desde que atinja sua
finalidade.
 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito,
admitindo-se tão somente que a mesma faça consulta a breves apontamentos.
§ 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se invalidem poderá, a critério da comissão, proceder-se a
acareação entre os depoentes.
§ 3º Se a testemunha se recusar a depor na presença do servidor investigado,o presidente da comissão poderá
determinar que o mesmo retire-se, permanecendo apenas seu procurador e registrando o incidente no termo de
depoimento.
Art. 55
Art. 56
Art. 57
07/06/2022 21(11Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC
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§ 4º O investigado pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, independentemente de intimação,
presumindo-se, caso não compareça, que desistiu de ouvi-la.
 A testemunha será ouvida como informante quando for contraditada pela defesa,estiver sob suspeição ou existir
circunstância que possa comprometer seu depoimento.
Parágrafo único. A oitiva do informante segue, em linhas gerais, o mesmo roteiro da audiência de testemunha,
ressalvando-se apenas o fato de que os informantes não prestarão compromisso de dizer a verdade.
Seção VIII
Do Interrogatório do Investigado 
 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do investigado, observados os
procedimentos previstos nos artigos 59 e 60.
§ 1º Quando houver mais de um investigado, cada um deles será ouvido separadamente, e quando houver
divergências nas suas declarações sobre os fatos ou circunstâncias, poderá ser promovida a acareação entre eles.
§ 2º O procurador do investigado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-
lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da
comissão.
§ 3º Quando houver mais de um investigado e qualquer um deles tenha optado por acompanhar pessoalmente o
processo, o mesmo deverá ser representado por um procurador, designado previamente pela comissão, através de termo
próprio, para acompanhar o interrogatório dos demais.
 Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do investigado, a comissão proporá à autoridade competente
que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.
 Na data, horário e local previamente indicado para o interrogatório do investigado, a comissão pode aguardar sua
chegada por, no máximo 30 (trinta) minutos excedentes ao horário fixado, e se, devidamente intimado, o investigado não
comparecer, a comissão registrará o incidente do não comparecimento, podendo marcar uma nova data.
Parágrafo único. Caso deixe de comparecer novamente sem apresentar motivo justo, o procedimento seguirá
normalmente sem a oitiva do investigado, fato este que não configurará cerceamento de defesa.
Seção IX
Da Indiciação 
 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele
imputados e dos respectivos fundamentos legais.
§ 1º A indiciação será formalizada através do termo de indiciação, emitido pela comissão ao final da fase de
Art. 58
Art. 59
Art. 60
Art. 61
Art. 62
07/06/2022 21(11Lei Complementar 617 2018 de Chapecó SC
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disciplinares, em razão da conduta praticada.
§ 2º O termo de indiciação, além de qualificar o indiciado com seus dados funcionais, deverá descrever
suficientemente os fatos ocorridos e, de forma individualizada, a conduta por ele praticada, bem como a infração
disciplinar cometida, apontando nos autos as provas correspondentes.
§ 3º A indiciação exige o correto enquadramento e tipificação da conduta do indiciado,dentre aquelas infrações
disciplinares previstas nos artigos 3º e 4º desta Lei Complementar.
Seção X
Da Citação 
 O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no
prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.
§ 1º A citação é a comunicação na esfera administrativa, que consiste no chamamento do indiciado para apresentar
sua defesa escrita.
§ 2º A citação deverá ser elaborada em duas vias,devendo a primeira ser entregue ao indiciado, e a segunda, com o
ciente do mesmo, ser juntada aos autos.
§ 3º Deverá acompanhar a citação, como parte integrante da mesma, cópia do termo de indiciação.
§ 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data
declarada,pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 02(duas) testemunhas.
 O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado.
 Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado para apresentar defesa através de edital,
publicado três dias consecutivos, em jornal de circulação local.
§ 1º Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.
§ 2º Ao indiciado que, devidamente citado por edital, não apresente defesa escrita no prazo legal, será designado,
pela autoridade instauradora, defensor dativo que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou
ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
Seção XI
Da Defesa 
 Ao servidor é facultado apresentar sua defesa escrita pessoalmente, ou através de procurador devidamente
constituído.
Art. 63
Art. 64
Art. 65
Art. 66
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Parágrafo único. No caso de o servidor declarar-se expressamente inapto para exercer sua defesa e não tendo
condições financeiras de nomear um procurador para defendê-lo, será designado um defensor dativo pela autoridade
instauradora, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou
superior ao do indiciado.
 A contagem do prazo de 10 (dez) dias indicado no artigo 62 desta Lei Complementar, iniciar-se-á no dia seguinte
a data do recebimento da citação pelo servidor, por seu procurador ou defensor dativo.
§ 1º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 2º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.
 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.
§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo.
§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor
dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou
superior ao do indiciado.
§ 3º Nos casos previstos no caput deste artigo, a contagem do prazo de 10 (dez) dias, iniciar-se-á no dia seguinte a
data do recebimento da citação pelo defensor dativo.
 Caso a defesa solicite produção de novas provas à comissão, quando já encerrada a fase instrutória, o pedido
poderá ser deferido, desde que a prova se afigure imprescindível para o esclarecimento dos fatos, de forma a garantir a
ampla defesa do indiciado.
Seção XII
Do Relatório Final 
 Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e
mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.
§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.
§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar
transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes e a penalidade correspondente.
§ 3º Na ausência de provas que apontem pela responsabilidade do servidor, caberá o arquivamento do Processo
Administrativo Disciplinar.
 O Processo Administrativo Disciplinar, com o Relatório Final produzido pela comissão, será remetido à autoridade
que determinou a sua instauração, para julgamento.
Seção XIII
Art. 67
Art. 68
Art. 69
Art. 70
Art. 71
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Do Julgamento 
 Concluída a fase instrutória, e antes do julgamento a autoridade instauradora poderá encaminhar o relatório final
para a Procuradoria-Geral do Município ou órgão jurídico competente para análise e parecer jurídico, que terá caráter
facultativo e não vinculante.
 No prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua
decisão.
 O julgamento acatará o relatório final da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.
Parágrafo único. Quando o relatório final da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.
 Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo, ou outra de
hierarquia superior, declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra
comissão para instauração de novo processo.
§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
§ 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição será responsabilizada na forma desta Lei Complementar.
 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos
individuais do servidor.
Seção XIV
Da Revisão 
 O Processo Administrativo Disciplinar poderá ser revisto, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos
ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer
a revisão do processo.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.
 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
 A simples alegação de injustiça não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não
apreciados no processo originário.
 O requerimento de revisão do processo será dirigido à autoridade julgadora, que autorizando a revisão deverá
solicitar ao departamento competente a constituição de nova comissão, na forma do art. 45 desta Lei Complementar.
Art. 72
Art. 73
Art. 74
Art. 75
Art. 76
Art. 77
Art. 78
Art. 79
Art. 80
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Parágrafo único. O requerimento deverá mencionar a necessidade de produção de provas e o rol de testemunhas
que pretende ouvir.
 A revisão correrá em apenso ao processo originário.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das
testemunhas que arrolar.
 A comissão revisora terá 60 (sessenta)dias para a conclusão dos trabalhos.
 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couberem, as normas e procedimentos próprios da
comissão de Processo Administrativo Disciplinar.
 O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do
qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
 Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os
direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.
 O direito de propor a revisão se extingue em 02 (dois) anos, contados da data da ciência do Julgamento.
Seção XV
Do Recurso 
 É cabível o pedido de reconsideração do julgamento que observará os seguintes requisitos:
I - será dirigido à autoridade que julgou o processo originário;
II - trará a indicação do número do processo, o nome, qualificação e endereço do recorrente;
III - conterá exposição, clara e completa, das razões da inconformidade;
IV - conterá o pedido de reforma da decisão recorrida.
 Poderá a autoridade julgadora encaminhar o recurso à Procuradoria-Geral do Município para análise relativa ao
cumprimento dos requisitos legais.
 O pedido de reconsideração não poderá ser renovado.
 O prazo para interposição de pedido de reconsideração é de 30 (trinta) dias, contados da publicação ou da
ciência da decisão recorrida pelo interessado, procurador ou defensor.
Art. 81
Art. 82
Art. 83
Art. 84
Art. 85
Art. 86
Art. 87
Art. 88
Art. 89
Art. 90
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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
 Ao decidir o pedido de reconsideração, a autoridade poderá provê-lo total ou parcialmente, motivando as razões
de decidir.
Parágrafo único. Os pedidos de reconsideração que forem providos darão lugar às retificações necessárias.
TITULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 O servidor que responder a Processo Administrativo Disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou
aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
§ 1º Podem ser recusados ou adiados, pela comissão processante, os pedidos de férias, gozo de licença-prêmio e
licença para tratar de interesses particulares, enquanto não concluído o processo, visto ser fundamental a participação
do investigado para a validade formal do feito, para garantir o contraditório e a ampla defesa.
§ 2º A aposentadoria, a demissão, a exoneração de cargo efetivo ou em comissão e a destituição do cargo em
comissão não obstam a instauração de procedimento disciplinar visando à apuração de irregularidade praticada quando
do exercício da função ou cargo público.
§ 3º Aquele que foi exonerado do cargo, de ofício ou a pedido, poderá ter tal situação convertida em destituição do
cargo comissionado ou em demissão, se for o caso.
 Os prazos previstos nesta Lei Complementar serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não
haja expediente.
 Inexistindo disposição expressa nesta Lei Complementar, observar-se-á o prazo de 05 (cinco) dias para a prática
de ato a cargo do interessado.
 Ficam revogados os artigos 101, 102, 103, 104, 105, 106, 007, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117,
118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 124, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141,
142, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 150-A, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 164,
165, 166 e 167 da Lei Complementar nº 130 de 05 de dezembro de 2001.
 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Prefeito Municipal de Chapecó, Estado de Santa Catarina, em 26 de março de 2018.
LUCIANO JOSÉ BULIGON
Prefeito Municipal 
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 28/08/2020
Art. 91
Art. 92
Art. 93
Art. 94
Art. 95
Art. 96
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