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Aula 00 - Estado, Conceitos, Estrutura

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Estado, Governo
e Administração Pública
no Brasil
Márcio de Mendonça Melânia
Mestre em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2013). 
Especialista em Gestão Pública no Centro de Estudos Superiores de Maceió - CESMAC (2006).
Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (1985). 
Atualmente é Economista da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio do Estado de Alagoas.
Professor de Economia e Desenvolvimento Regional na Especialização em Gestão Estratégica do Setor Público no Instituto Magalhães/FAT
Professor de Gestão Financeira e de Políticas Públicas em Saúde e Assistência Social no MBA de Gestão Pública na UNIT
Professor de Planejamento e Gestão Estratégica na FAMA
Professor de Gestão e Responsabilidade Social na FAMA
Professor de Estado, Governo e Administração Pública na FAMA
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521
marcio.melania@gmail.com
EMENTA
Estado, Poderes do Estado e Relações Entre o Estado e a Sociedade: conceito e evolução histórica; formas históricas de Estado - o Estado absoluto, o Estado liberal, o Estado liberal-democrático, o Estado social-democrático, o Estado social-liberal e republicano; formas e sistemas de governo - o parlamentarismo, o presidencialismo e o semipresidencialismo. Desenvolvimento da Administração Pública no Brasil e Relações Intergovernamentais: federalismo e pacto federativo; administração pública brasileira da primeira república até o golpe de 1964; administração pública brasileira após a constituição de 1988; tripartição dos poderes; distribuição de poderes e competências por nível de governo; princípios da administração pública; estrutura da administração pública no Brasil; Controle Social: controle da sociedade sobre si mesma; controle da sociedade sobre estado; controle social na constituição de 1988; controle horizontal; controle interno; controle do estado sobre a sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACUAVIVA, Marcus Cláudio. Teoria Geral do Estado. 3. ed. – Barueri, SP: Manole, 2010.
MATIAS-PEREIRA, José. Administração pública: foco nas instituições e ações governamentais. – 5. ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas, 2018.
 
PROCOPIUCK, Mario. Políticas públicas e fundamentos da administração pública: análise e avaliação, governança e redes de políticas. – São Paulo: Atlas, 2013.
 
Referências Bibliográficas Complementares
ZIPPELIUS, Reinhold. Linha direito comparado: teoria geral do Estado / Reinhold Zippelius ; tradutores António Francisco de Sousa, António Franco. – São Paulo : Saraiva, 2016.– (Série IDP).
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração Pública : Foco na otimização do modelo administrativo. São Paulo : Atlas, 2014.
FILHO, Alécio Fiel; et al. Gestão Pública: planejamento, processos, sistemas de informação e pessoas. São Paulo: Atlas, 2010
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Gestão Pública Contemporânea. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 4 ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
Estado, Governo
e Administração Pública
no Brasil
Estrutura Administrativa
O estudo da Administração Pública em geral, compreendendo a sua estrutura e as suas atividades, devem partir do conceito de ESTADO, sobre o qual repousa toda a concepção moderna de organização e funcionamento dos serviços públicos a serem prestados ao administrado. 
7
Conceito de ESTADO
O Conceito de Estado varia segundo o ângulo em que é considerado:
Do ponto-de-vista sociológico: é corporação dotada de um poder de mando originário.
Sob o aspecto político: é comunidade de homens, fixada sob um território, com poder superior de ação, de mando e de coerção.
Sob o prisma constitucional: é pessoa jurídica territorial soberana. 
8
Na conceituação do nosso Código Civil: é pessoa jurídica de direito público interno (art. 14, I)
Como ente personalizado, o Estado tanto pode atuar no campo do direito público como no do direito privado, mantendo sempre sua única personalidade de direito público. 
Conceito de ESTADO
Entendendo o Estado
Os atos políticos e as ações do Estado fazem parte de nossa vida, e é atuando politicamente que entendemos e assumimos nosso papel na sociedade.
Os famosos conceitos negativos resultantes de uma ideia preconceituosa a respeito da política e do papel do Estado, e servem de argumento para justificar a omissão recusa à participação nos assuntos públicos.
Entendendo o Estado
Por Estado entende-se a unidade administrativa de um território.
Não existe Estado sem território.
O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem (ao menos em tese) os anseios da população que habita o território.
Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.
As primeiras formas do Estado surgiram quando se tornou possível centralizar o poder em uma forma duradoura.
Alguns filósofos acreditam que a origem do Estado reside, em última instância, na cultura tribal que se desenvolveu com a sensibilidade humana; o modelo para qual foi concedido o alegado "macho alfa" primata das micro sociedades dos nossos antepassados, que eram baseadas na coação dos fracos pelo forte.
Entendendo o Estado
“A finalidade do Estado é promover a justiça social. Mas não há justiça social sem desenvolvimento e não há desenvolvimento sem soberania.”
GETÚLIO VARGAS
A finalidade do Estado
A SOCIEDADE E o Estado
Aristóteles considera o homem um ser social e comunicativo por natureza. Para ele, o Estado entende-se como sociedade política é o primeiro objeto a que se propôs a natureza.
Para Santo Tomás de Aquino, o homem, “sociável por natureza”, apenas viveria em solidão por três hipóteses:
Hipótese da natureza divina (carisma, meditação, retiro)
Hipótese da natureza doentia (leprosos, alienados mentais)
Hipótese da má sorte (destino, acidentes, infortúnios)
A SOCIEDADE E o Estado
Thomas Hobbes, considera, em sua visão pessimista, que o Estado advém do desejo natural do homem de destruir os seus semelhantes: “Homo homini lúpus” (O homem é lobo do próprio homem). lei do mais forte. Cercar a propriedade e a defesa com armas são insuficientes. A sociedade por necessidade de sobrevivência necessita do Leviatã (Estado) que impõe uma disciplina férrea à esta mesma sociedade.
Jean-Jacques Rousseau, afirma que “L’homme est né libbre et partout il est dans les fers” (O homem nasce livre, mas em todo o lugar se acha acorrentado). Para realizar seus objetivos o homem celebra um pacto social entre seus semelhantes, perdendo sua liberdade natural, tornando-se civil, uma espécie de liberdade limitada.
A SOCIEDADE E o Estado
O estado de natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do social como luta entre fracos e fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da força. Para fazer cessar esse estado de vida ameaçador e ameaçado, os humanos decidem passar à sociedade civil, isto é, ao Estado Civil, criando o poder político e as leis.
Essa passagem ocorre por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro – o soberano – o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política.
A SOCIEDADE E o Estado
A teoria do direito natural e do contrato evidencia uma inovação de grande importância: o pensamento político já não fala em comunidade, mas em sociedade. A ideia de comunidade pressupõe um grupo humano uno, homogêneo, indiviso, que compartilha os mesmos bens, as mesmas crenças e ideias, os mesmos costumes e que possui um destino comum.
A ideia de sociedade, ao contrário, pressupõe a existência de indivíduos independente e isolados, dotados de direitos naturais e individuais, que decidem, por uma ato voluntário, tornar-se sócios ou associados para vantagem recíproca e por interesses recíprocos. A comunidade é a ideia de uma coletividade natural oudivina, a sociedade, a de uma coletividade voluntária, histórica e humana.
Estado na Antiguidade Clássica
A história do Estado no Ocidente geralmente começa com Antiguidade clássica.
Houve monarquias cujo poder (tal como o do Egito dos Faraós) foi baseado na função religiosa do rei e do seu controle de um exército centralizado.
Houve também grande, quase burocratizados impérios, como o Império Romano, que dependia menos da função religiosa e mais centralizada sobre militares e organizações legais e de uma coesão da aristocracia.
Faraó como Representante absoluto de um Estado Egípcio antigo.
Estado na Antiguidade Clássica
Também vieram na Antiguidade clássica inovações como na cidade-estados e a República Romana.
A Grécia Antiga, durante o século IV AC, concedeu cidadania à população livre, e em Atenas esses direitos foram combinadas com uma democrática forma de governo embrionária.
Em contrapartida, Roma desenvolveu logo após o fim da monarquia e a posterior república, que era regida por um senado e dominado pela aristocracia romana.
O sistema político romano contribuiu para o desenvolvimento das leis e para a distinção entre a esfera privada e a pública.
Pirâmide da Hierarquia Egípcia
Cidade da Grécia Antiga - Ilustração
Cidade da Grécia - Hoje
Uma Assembleia Política
Estado na Idade Medieval
No período medieval, o poder do Estado ficava nas mãos dos senhores feudais. Pois estes tinham o poder das terras e da sociedade.
A sociedade medieval era formada pela nobreza, que apenas combatiam, podendo, muitas vezes exercer funções como administradoras, juízes ou até pessoas da Igreja.
O Direito neste período assume valor de favorecimento a classe possuidora de terras, encontrava-se favorecendo a nobreza.
O Estado no Período Medieval
Nosso Estado, O Estado Moderno
O Estado moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa.
Paralelamente, a partir do século XIV, ocorreu um processo de centralização e concentração.
As Forças Armadas e do monopólio da violência; As Estruturas Jurídica, isto é, dos juízes dos tribunais em várias instâncias; As cobranças de Impostos – Um signo do Poder e, ao mesmo tempo, o meio de assegurar a manutenção das Forças Armadas, da burocracia e do corpo jurídico;
Um Corpo Burocrático para administrar o patrimônio público, como as estradas, os portos, o sistema educacional, a saúde, o transporte, as comunicações
outros tantos setores.
Força Armada - Antes
Força Armada - Depois
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As Forças Armadas são o poder do Estado
O Poder Judiciário anda lado a lado com o Sistema do Estado.
Os Impostos são o combustível do Estado.
O principal 'motor' das altas da gasolina e do diesel vem sendo o real desvalorizado. 
Em setembro de 2021, essa valorização chegou a 5,34%.
O valor do combustível também é influenciado pela recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional.
Burocratização é administração de Estado.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Absolutismo
Surgido no contexto da expansão do mercantilismo, o Estado absolutista foi implantado primeiro em Portugal, no final do século XIV, com a Revolução de Avis.
Assumindo o controle das atividades econômicas, o Estado intervinha nas concessões dos monopólios, fixava preço e tarifas, administrava a moeda e os metais preciosos.
O Estado absolutista assumia também a responsabilidade de centralizar e praticar a justiça e de cuidar do contingente militar, criando exércitos profissionais.
Ilustração da Revolução de Avis.
Luiz XVI
Ilustração do Estado Absolutista.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Liberalismo
O Liberalismo emergiu no século XVIII como reação ao absolutismo, tendo como valores primordiais o individualismo, a liberdade e a propriedade privada.
Nessa fase do capitalismo, os resquícios feudais foram sendo extintos, enquanto o capital industrial se implantava e o trabalho assalariado tornava-se fundamental para o desenvolvimento da indústria.
O Estado Liberal apresentava-se como representante de toda a sociedade tendo o papel de “guardião da ordem”; não lhe caberia intervir nas relações entre os indivíduos, mas manter segurança para que todos pudessem desenvolver livremente suas atividades. Com o Estado liberal, estabeleceu-se a separação entre o público e o privado.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Liberalismo
Politicamente, Estado liberal se fundamenta na ideia de soberania popular.
Exemplo disso é na constituição do Brasil art. 1º: “Todo poder emana do povo que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
O Parlamento é, assim, a instituição central do Estado Liberal.
De acordo com o pensamento liberal, o Estado não deve intervir nas atividades econômicas. A Famosa fórmula laissez- faire, laissez-passer (deixai fazer, deixai passar).
Nosso Estado, O Estado Moderno: Liberalismo
A Ruina desse Estado foi no final do século XIX, junto com a Primeira Guerra Mundial.
Isso aconteceu porque a intensa concorrência entre as Empresas foi provocando o desaparecimento das pequenas firmas, que faliam ou eram compradas pelas maiores.
Ilustração de reunião liberalista.
Adam Smith
Charge Liberalista
O famoso dito: “Deixai fazer, deixai passar!”
Nosso Estado, O Estado Moderno: Nacionalismo
 No século XX, esgotado pelas próprias condições sociais e econômicas que o geraram, o Estado Liberal não dava mais conta da realidade e dos interesses da burguesia. A partir da Primeira Guerra Mundial, surgiram duas novas formas de organização estatal: o Estado fascista e o Estado soviético.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Nacionalismo
 O Estado Fascista foi organizado nas décadas de 1920 e 1930, primeiro na Itália e depois na Alemanha (com o Nazismo) e em vários países europeus, com pequenas diferenças. O Estado soviético decorreu da primeira experiência socialista, iniciada em 1917, na Rússia.
 Por meio dela procurava-se fazer frente às condições precárias de vida das classes trabalhadores.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Nacionalismo
No Estado Fascista, a participação política significava plena adesão ao regime e a seu líder máximo, ou seja, ninguém podia fazer qualquer crítica ou oposição ao governo.
Na Rússia pós-revolucionaria, o desafio era criar mecanismos efetivos de participação dos camponeses, operários e soldados, desde que fossem organizados no interior do Partido Comunistas, que era política a estrutura dominante.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Nacionalismo
A URSS organizava-se como um Estado planificado e centralizado, cujos órgão estavam ligados ao Partido Comunista.
Não havia possibilidade de participar politicamente se não fosse nesse partido, pois somente ele era permitido.
Com os problemas interno na URSS e com crescente movimento da Globalização o sistema de Estado Soviético começou a ruir, primeiros em países que tinham adotado.
Em 1989, com o Acontecimento da Queda do Muro de Berlim, de forma simbólica e conclusiva o Estado soviético na atual Rússia foi selado.
Símbolo Fascista
Benedito Mussolini
Suástica Nazista
Adolf Hitler
Símbolo da URSS
Josef Stalin
Nosso Estado, O Estado Moderno: Estado Social ou do bem estar social
É um modelo criado pelos países capitalistas para que se permitam enfrentar, por um lado, os movimentos de trabalhadores que exigem melhores condições de vida e por outro lado, as necessidades do capital, que buscava alternativas para a construção de uma nova ordem econômica mundial diante de um bloco socialista.
O Estado do bem-estar social tinha como finalidade e característica básica a intervenção estatal nas atividades econômicas.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Estado Social ou do bem estar social
A ideia era romper com o centenário principio do liberalismo, que rejeitava qualquer função intervencionista do estado.
Isso foi feito com investimentos maciços por parte do Estado, que redimensionava suas prioridades para proporcionar trabalha e algum rendimento â maior parteda população, a fim de que ela se tornasse consumidora assim, possibilitasse a manutenção da produção sempre elevada. “Cidadania do Consumidor”.
Ilustração do Estado Social.
Homo Cosumens
Globalização
Globalização
Nosso Estado, O Estado Moderno: Neoliberalismo
A partir da década de 1970, após a crise do petróleo. O Capitalismo enfrentava então vários desafios.
As empresas multinacionais precisavam expandir-se, ao mesmo tempo em que havia um desemprego crescente nos Estados Unidos e nos países europeus;
Os movimentos grevistas se intensificavam em quase toda a Europa;
Aumentava o endividamento dos países em desenvolvimentos;
Nosso Estado, O Estado Moderno: Neoliberalismo
Os Analistas, atribuíram a crise aos gastos dos Estados com políticas sociais, o que gerava déficits orçamentários, mais impostos e, portanto, aumento da inflação.
Por causa disso, o bem-estar dos cidadãos deveria ficar por conta deles mesmos, já que se gastava muito com saúde e educação pública, com previdência e o apoio aos desempregados e idosos.
O Estado Mínimo, com o mínimo de participação do Estado nas vidas das pessoas.
Nosso Estado, O Estado Moderno: Neoliberalismo
O Estado Neoliberal ficou sendo pioneiro com Margareth Thatcher, na Inglaterra, e de Ronald Reagan, no E.U.A.
Entretanto o Estado não deixou de intervir em vários aspectos, mantendo orçamentos militares altíssimos e muitos gastos para amparar as grandes empresas e o sistema financeiro.
Os Neoliberais diziam que era necessário ter mais rapidez para tomar decisões no mundo dos negócios e que o capital privado precisava de mais espaço para crescer.
Reforçavam assim os valores e o modo de vida capitalistas, o individualismo como elemento fundamental, a livre iniciativa, o livre mercado, a empresa privada e o poder de consumo como forma de realização pessoal.
Ilustração do Neoliberalismo.
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Ilustração do Neoliberalismo.
Friedrick von Hayek. Analista para imposição do Neoliberalismo.
Milton Friedman. Analista para imposição do Neoliberalismo.
Margareth Thatcher, pioneira do Neoliberalismo na Inglaterra.
“A Dama de Ferro” conta a vida de Margareth Thatcher.
Ronald Reagan, pioneiro do Neoliberalismo nos E.U.A.
George W. Bush, precursor do Neoliberalismo nos E.U.A.
Fernando Collor de Melo, pioneiro do Neoliberalismo no Brasil.
Fernando Henrique Cardoso, precursor do Neoliberalismo no Brasil.
Vídeo:
Michael Moore – Where to Invade Next: Finland
Vídeo Bônus para PENSAR:
Como funciona o CAPITALISMO
Não fale o que não compreende
é óbvio que todo esse cálculo leva em conta os custos pra manutenção da empresa, o marxismo dura até hoje justamente pela profundidade da análise econômica, esse vídeo é só uma aula simplificada pra introduzir ao entendimento capitalista.
E a gente não tá falando aqui de o dono da empresa pegar 10%, 20% do teu salário, a gente fala sobre o cara estar andando de iate na segunda-feira enquanto os funcionários recebem um salário mínimo, a gente fala de roubar mais da metade do salário do trabalhador, afinal, o que ele vai fazer? O poder tá todo nas mãos do empresário.
O velho da Havan, por exemplo, disse na CPI da Covid que em uns 3 dias de funcionamento a empresa consegue pagar o salário mensal de TODOS os funcionários, dos 28 dias restantes alguns poucos vão pro funcionamento das lojas, e o resto tudo pro bolso do cara. Daí lembrando que a empresa só funciona por causa desses funcionários, isso parece justo? E esse não é nem o pior dos exemplos.
Sobre como poderia existir uma alternativa a esse sistema, é relativamente fácil uma vez que a gente entende que um contrato só é viável se ambas as partes estão em pé de igualdade de poderes. Não dá pra considerar um contrato honesto quando uma das partes não tem escolha, que é o que acontece hoje.
Se você não aceita trabalhar 40h semanais pra ganhar um salário mínimo, passa fome, e o patrão não liga pois existem milhares como você esperando um emprego aparecer.
Hoje o nosso Estado tolera que todo o emprego esteja sob controle desses indivíduos que tem pouca ou nenhuma regulamentação, isso que significa quando dizemos que eles detêm os meios de produção.
Primeiro, comunismo é diferente de socialismo. Comunismo = não há nenhuma propriedade privada, não há mais Estado nas formas que sempre existiu. Socialismo = transição entre capitalismo e comunismo. Países como Cuba, Vietnã e China são socialistas.
Segundo, no socialismo essa remuneração não é só o salário, mas também serviços sociais. Saúde, transporte público, educação, tudo gratuito e de qualidade ou num processo transitório em direção a isso.
Se tem Estado não é comunismo.
No escravismo você é propriedade de um senhor. No feudalismo você é propriedade da terra (que pertence a um senhor). No capitalismo você é propriedade do sistema (que pertence a uma elite).
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Lavf58.29.100

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