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Table of Contents Sacramento da Confissão Introdução 1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO O Que é a Confissão? Quem Perdoa os Pecados? É possível se Confessar Diretamente com Deus? Porque Confessar-se? Quem Deve Confessar? O Que é Necessário para Confessar-se? Quando Confessar? Sobre a Confissão Frequente Como se Preparar para a Confissão? Advertência Boas Maneiras na Confissão O que Confessar? E o que é pecado? Pecados Capitais Virtudes x Pecados Capitais Virtudes As Três Virtudes Teologais As Quatro Virtudes Cardeais Os Pecados Contra o Espírito Santo Os Pecados que Bradam aos Céus. Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais Compreendendo o Exame de Consciência Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência O Que Examinar? Os Obstáculos O Que Fazer Sobre as Falhas e as Quedas Sobre as Vitórias Sobre as Sanções Na Nossa Agenda Diária Oração para Antes do Exame de Consciência Como é a Confissão Propriamente Dita 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA Confissão Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. 2 - Não tomarás seu santo nome em vão. 3 - Guardarás domingos e festas. 2 4 - Honrarás pai e mãe. Filhos Pais Superiores Marido Esposa 5 – Não matarás. 6 - Não pecarás contra a castidade. Violência Sexual Contra Outros 7 - Não furtarás. 8 - Não levantarás falso testemunho. 9 - Não desejarás a mulher do próximo. 10 - Não cobiçarás as coisas alheias. Bem Aventuranças 1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Exames Vícios x Virtudes Orgulho, Soberba Egoísmo Presunção Susceptibilidade Melancolia Desalento Timidez e Indecisão Pusilanimidade Avareza Inveja Preguiça Raiva Rivalidade Impaciência Gula Dissipação Luxúria Vaidade 3 Adquirir Bons Hábitos Omissões Má Conduta Exterior Natal Exame de Vida Relação Comigo Mesmo Do dia que Passou Do dia que vai começar Exame Conforme as Potências da Alma Exame pelos Cinco Sentidos Família Jovem Trabalho Empregadores Empregados Magistrados e Funcionários Públicos Advogados, Tabelionatos e Escrivães Médicos e Cirurgiões Farmacêuticos Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública Evangelização Conforme a Doutrina Social da Igreja Dons do Espírito Santo Padres e Religiosos Maria 3 - ANEXOS Do Catecismo Os Dez Mandamentos Mandamentos da Igreja 1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. Dias de Missa Obrigatório 2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. 3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. 4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. 5. Pagar dízimos conforme o costume. As Obras de Misericórdia Espirituais Corporais Três Companheiros do Cristão Os Sete Sacramentos Os doze principais frutos do Espírito Santo 1 - Caridade 2 - Alegria 3 - Paz 4 - Paciência 4 5 - Longanimidade 6 - Bondade 7 - Benignidade 8 - Mansidão 9 - Fidelidade 10 - Modéstia 11 - Continência e Castidade 12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria Pecados Contra os 10 Mandamentos Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas." Superstição Pecados Contra a Fé Pecados Contra a Esperança Pecados Contra a Caridade Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão. Irreverência na Igreja Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas. Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe. Para os Pais Para as Crianças Maridos e Esposas Superiores Para os empregadores Para os Empregados Para os professores Para os estudantes Para todos Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás. Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério. Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás. Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho. Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo. Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo. Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas Papa Francisco Papa Bento XVI Beato João Paulo II São Josemaría Escrivá São Francisco de Assis Santo Antônio de Pádua Cura d'Ars. São Tomás de Aquino Outros Santos Confissão na Bíblia 5 Orações Orações para Antes da Confissão Outras Orações para a Confissão Renovação dos Bons Propósitos Bibliografia Consultada Sobre este livro 6 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Você é uma boa Pessoa? Como saber? Quem tem o direito de lhe dizer como é ser uma boa Pessoa? Descubra a resposta para estas e outras perguntas importantes lendo o livro 7 Sacramento da Confissão Doutrina e Exames de Consciência para se reconciliar com Deus e ser o melhor de você mesmo Editora Vida em Sociedade Facebook - Twiter Rio de Janeiro - Brasil 5a. Edição Revista e Ampliada – 2016 Primeira Publicação em Junho de 2012 sob o título " A Confissão: Tudo que Você Precisa Saber para Fazer uma Boa Confissão", ISBN-10:1478130458, ISBN-13: 978- 1478130451. Voltar ao Índice 8 http://vida-em-sociedade.blogspot.com.br/ https://www.facebook.com/vidaemsociedade/ https://twitter.com/vidaemsociedade Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 9 Introdução Para melhorar qualquer coisa a fórmula é sempre a mesma: é preciso tirar o que está mal e acrescentar algo bom. Para valorizar uma casa, por exemplo, tiramos o que está danificado e acrescentamos melhorias. Para melhorarmos como pessoas, nós também devemos tirar nossos defeitos e acrescentar qualidades. Se vivermos como se fôssemos uma casa abandonada, caindo aos pedaços, cheios de goteiras e infiltrações que são os nossos pecados, é evidente que não poderemos ser felizes mesmo tendo todo dinheiro, poder e beleza do mundo. O mesmo acontece com a nossa alma. E nela, só Deus pode fazer "reparos". Por isso não há melhora humana sem uma boa confissão. E começamos a nossa "reforma" através de um bom exame de consciência. É pela preparação de uma boa confissão que cooperamos com a graça divina para que ela nos transfigure no melhor de nós mesmos. As primeiras edições deste livro tinham o título A Confissão: Tudo que Você Precisa Saber para Fazer uma Boa Confissão. Mas, nesta versão ampliada, com muito mais informação e exames de consciência foi preciso mudar o título para simplesmente Sacramento da Confissão, porque se tornou um pequeno compêndio sobre o assunto. Este livro contém o outro e muito mais para que você tenha mais opções, mas não é preciso saber tudo isto para se confessar. Mas, com o tempo, e o progressivo refinamento da sua alma pelo Sacramento da 10 Confissão, mais informação pode ajudá-lo na "sofisticação" da sua cooperação com a obra de Deus, na "reforma" da sua alma. Este livro se divide em três partes: 1 - SACRAMENTO DA CONFISSÃO 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA 3 - OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS chamada Anexos. Dê uma lida na primeira seção 1 - SACRAMENTO DA CONFISSÃO para lembrar o que é o Sacramento da Confissão. Veja em especial a explicação sobre o que é o pecado em O que Confessar? e a seção Compreendendo o Exame de Consciência que apresenta tópicos interessantes sobre o exame de consciência. Em seguida escolha um dos EXAMES DE CONSCIÊNCIA deste livro e responda às perguntas sugeridas. Não desista de um exame se ele apresentar alguma pergunta semelhante à de outro exame que já tenha lido. A mesma pergunta feita de outra maneira pode enriquecer nosso entendimentosobre o que temos que fazer. Depois vá à sua paróquia e se confesse com o sacerdote. Vai sentir uma felicidade imediata e que só cresce à medida que nos santificamos na vida corrente com a ajuda da confissão frequente. Ao trabalho! Obs.: A venda do livro digital reverterá para a publicação da versão impressa reduzida deste livro a ser distribuída em ações de formação humana da Igreja Católica. Voltar ao Índice 11 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 12 1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO O Que é a Confissão? Sacramento da Confissão, Sacramento da Penitência, Sacramento da Reconciliação e chamado muitas vezes Sacramento da Alegria, é o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados. É obrigação primeira do cristão se reconciliar com Deus, logo confessar deve ser algo primordial e não algo opcional. 13 Quem Perdoa os Pecados? "Só Deus tem poder para isso" (cf. Mc 2,7). Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si mesmo: "O Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados." (cf. Mc 2,10). A igreja recebeu a missão e o poder de perdoar os pecados, porque foi o próprio Jesus que lhe conferiu: "Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos" (Jo 20, 22-23). Portanto, não é o padre que nos perdoa e nem estamos nos confessando a um outro homem, mas a Deus. São os bispos e os padres que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". 14 É possível se Confessar Diretamente com Deus? O perdão, de fato, vem de Deus. Entretanto, o pecado é um ato social e tem consequências sociais. Qualquer pecado prejudica toda a comunidade humana ao rebaixa-la. Por isso, Jesus confiou à Igreja a administração do Sacramento da Reconciliação. Todos os sacramentos são sinal sensível da graça. O padre, por mandato de Jesus, é o representante da comunidade. Cabe a ele acolher o penitente e, em nome da Trindade e da Igreja, perdoar-lhe os pecados. 15 Porque Confessar-se? A Confissão nos santifica e nos aproxima de Deus. Além disso, este sacramento aumenta o conhecimento próprio, faz crescer a humildade cristã, combate a indolência espiritual e fortalece a vontade. A confissão também aumenta a graça em virtude do Sacramento e é o único modo de vencer o hábito do pecado mortal, de evitar a multiplicação dos pecados veniais e auxiliar e acelerar o progresso nas virtudes e a perseverança no bem. Também é durante a Confissão que muitas vezes recebemos a direção espiritual. 16 Quem Deve Confessar? Todos os cristãos. E desde os sete anos de idade, fase em que começa a idade da razão e a partir da qual já se podem cometer pecados mortais. E, então, a partir dessa idade e para sempre a Igreja recomenda a piedosa prática da Confissão frequente. 17 O Que é Necessário para Confessar-se? 1. Lembrar-se dos pecados cometidos (Exame de Consciência). 2. Arrependimento dos pecados. 3. Propósito de não tornar a pecar. 4. Confissão dos pecados ao sacerdote. 5. Cumprimento da penitência. 18 Quando Confessar? O que caracteriza o pecado é exatamente estar afastado de Deus, de sua graça santificante e, sem Ele, nada podemos fazer. E é pelo Sacramento da Confissão que voltamos a estar em graça de Deus. Ou seja, em graça, Deus habita em nossa consciência. A igreja ensina que devemos nos confessar ao menos uma vez por ano, e em caso de pecado grave, sempre antes de receber a comunhão. Essa Confissão anual pode ser feita na Quaresma quer por ser esse tempo ocasião de contrição especial, quer porque nessa época se deve cumprir o preceito da Comunhão anual. Mas, se cometemos um pecado mortal devemos nos confessar o mais prontamente possível porque todo mal não estancado, cresce. Sobre a Confissão Frequente 1 - A Confissão frequente é desejável porque nos ajuda a perseverar no caminho do bem. Converse com seu confessor e considere a possibilidade de confessar uma vez ao mês. Isto é especialmente importante para os religiosos. Alguns grupos confessam semanalmente. 2 - Alguns, para não confessar frequentemente, alegam que se estaria abusando do Sacramento porque a confissão frequente facilitaria a reincidência no erro. É preciso ter propósito mais firme de não reincidir, mas a cura para a reincidência vem do Sacramento da Confissão. Às vezes levamos muito tempo para deixar um vício e devemos deixar de confessá-lo frequentemente por isso? Claro que não. Talvez quando tomarmos consciência de que no fundo não queremos deixar o vício ou que ele já nos tira a liberdade de escolha, comecemos a mudar. Mas esta consciência tão profunda, que leva à mudança de uma resistência para deixar um vício, vem muitas vezes aos poucos e a confissão frequente é o que podemos fazer para nos ajudar a mudar. 3 - Há os que não querem confessar frequentemente porque acham que não tem pecado tão amiúde. Isto não é verdade já que os graus de santidade que podemos ascender são muito altos. Podemos mudar muito. Por exemplo, hoje eu posso confessar que não tenho pecados e que sou vítima de um marido chato, o que pode ser verdade. Mas amanhã posso estar confessando que contribuo para o clima ruim do meu casamento com a minha preguiça, por exemplo, e com isto formo um quadro mais claro e verdadeiro do problema que estou enfrentando. Depois, aos poucos, vou percebendo que respondo de maus modos ou que sou desleixada no trato com as pessoas ou no cuidado da casa. Ao tomar consciência de defeitos que não percebia, vou refinando minha alma e crescendo em virtude. Com mais virtude sou capaz de influenciar positivamente o meu casamento e a conversão do meu marido. E esse refinamento do entendimento, na verdade, acontece pela confissão frequente. É preciso sair da zona de conforto para se estar sempre progredindo e aprendendo 19 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650293/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650293&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=MZZZXFZROYTJ7NMH porque não sabemos quão longe podemos chegar com a ajuda de Deus. Veja este vídeo 20 https://youtu.be/s5X6e5r5Z5w Como se Preparar para a Confissão? Fazendo o exame de consciência para saber os pecados cometidos desde a última confissão bem feita. 21 Advertência Advertência: É especialmente grave receber a Eucaristia em pecado mortal. 22 Boas Maneiras na Confissão 1. Fale sobre os pecados cometidos de modo concreto. Diga também quantas vezes os erros foram cometidos. 2. Evite as histórias vagas e imprecisas. Elas geralmente tentam nos justificar, amenizar ou desviar do que devemos confessar. 3. Não seria de bom tom contar ao padre o que fizemos de bom por simples vaidade, ou baixa-estima como quem procura aprovação. Deus sabe de tudo sobre nós e nos ama como nós somos. Não devemos nos preocupar em "ficar bem com o padre". 4. Também não devemos falar sobre o pecado dos outros porque é fazer fofoca ao invés de se confessar. 5. Não seria oportuno também desabafar angustias e tristezas AO INVÉS de confessar os pecados. É natural que falemos do que nos incomoda com o padre, mas isto não deve substituir a matéria da confissão que são os nossos pecados. 6. O sacerdote é outro Cristo. Como você falaria com Cristo? Evite dizer grosserias, palavrões e descrições de coisas nojentas ou perversões de qualquer tipo de modo muito detalhado. Críticas à Igreja, queixas agressivas também não são de bom tom. Mas não deixe de dizer o que é importante por qualquer motivo que seja! Às vezes estamos tão descontrolados que podemos nos exceder nas críticas. Pode acontecer. Mas de um modo geral procure ser educado, diga o que tiver que dizer de boas maneiras. 7. Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda nem tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para nos ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhadoque esteja. Sugestão de Leitura: Falar com Deus - Quaresma 23 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650293/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650293&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=4WN4G5O6CXBPFSXO O que Confessar? O pecado. 24 E o que é pecado? Pecado é toda desobediência voluntária à Lei de Deus ou da Igreja. O pecado original é o pecado de desobediência e soberba que a humanidade cometeu em Adão e que afetou a natureza humana. Pelo pecado original, o amor na natureza humana pode se tornar desordenado. O pecado original se apaga com o Batismo. Pecado mortal é uma desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria grave, feita com pleno conhecimento e consentimento deliberado. Pecado mortal é o que causa a morte da alma, destruindo nela a caridade, que é o princípio e fonte da vida sobrenatural. Quem comete pecado mortal fica impossibilitado de remediar os efeitos da sua culpa. A menos que confesse e peça perdão a Deus não se remirá do seu pecado e o estado de pecado durará para sempre, seu castigo será eterno. Pecado venial é uma desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria leve ou em matéria grave, mas sem pleno conhecimento e perfeito consentimento. Veniais vem da palavra latina venia que significa perdão. Os pecados veniais são pecados menos graves a cujos efeitos o homem pode resistir com o auxílio ordinário da graça visto que não tem o funesto poder de privar a alam da vida sobrenatural da caridade. Pecados Capitais Assim chamados por serem eles a "cabeça" de outros vícios. Vício é a inclinação para o pecado adquirida pela repetição de atos maus. Os pecados capitais se vencem pela prática das virtudes que lhe são opostas. Virtudes x Pecados Capitais 1. Amor ao próximo X Inveja 2. Castidade X Luxúria 3. Diligência X Preguiça 4. Generosidade X Avareza 5. Humildade X Orgulho 6. Mansidão X Ira 7. %Temperança x Gula Virtudes A virtude é um hábito bom, uma disposição permanente da alma para atuar bem. A religião é uma virtude porque nos faz prestar a Deus o culto devido. As virtudes morais, que se chamam também virtudes humanas ou cardeais, são quatro: prudência, justiça, fortaleza e temperança. que nos fazem ser honestos no viver. 25 As Três Virtudes Teologais Fé. Esperança. Caridade. As Quatro Virtudes Cardeais Prudência é a virtude que dispõe da razão prática para discernir, em toda circunstância, nosso verdadeiro bem e escolher os meios justos para realizá-lo. Justiça é a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Fortaleza é a virtude que assegura a firmeza e a constância na prática do bem, até mesmo nas dificuldades. Temperança é virtude que modera a atração para os prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados. Os Pecados Contra o Espírito Santo 1. Desesperação da salvação. 2. Presunção de se salvar sem merecimento. 3. Contradizer a verdade conhecida. 4. Ter inveja das mercês que Deus faz aos outros. 5. Obstinação no pecado. 6. Impenitência final. Os Pecados que Bradam aos Céus. 1. Homicídio voluntário. 2. Pecado sensual contra a natureza. 3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário a quem trabalha. Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios 1. Participação neles direta ou voluntariamente. 2. Mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados. 3. Não os revelando ou não os impedindo quando a isso somos obrigados. 4. Protegendo os que fazem o mal. Sobre a Importância de Combater também os Pecados Veniais Não se deve subestimar o perigo dessas “mentirinhas”, “fofoquinhas”, “enrolações”, “relaxamentos” e tantos outros pecados veniais cotidianos. 26 Com a constante repetição eles vão deformando o caráter de quem os comete, vão rebaixando a vida à nossa volta pela multiplicação dos maus exemplos e abrem caminho para erros maiores porque o mal não desiste de crescer. Os pecados veniais também corrompem os atos de bondade já que o pecado venial reduz a categoria humana dos pecadores. O pecado venial evita que recebamos as graças de Deus na sua totalidade, na medida da generosidade de Deus. Os pecados veniais são para a alma, e para a nossa ação cotidiana o que uma doença é para o corpo: algo que vai debilitando, deformando, incapacitando em vários sentidos: a percepção das possibilidades, a capacidade de relacionamentos pessoais, etc. O pecado venial também facilita o cometimento de pecados mortais. Aos poucos vamos perdendo o temor ao pecado mortal. Antes de um grande crime, o bandido já cometeu e viveu em ambientes onde os pecados veniais eram abundantes. Os pecados veniais tendem a se multiplicar. Nesta multiplicação acabam relativizando e naturalizando o erro. A sociedade passa a negar a verdade e os vícios passam a ser tolerados e até estimados, desejados. Agora a corrupção é esperteza, a maledicência é verdade e viver para atender ao comodismo egoísta o principal objetivo de vida. Ao mesmo tempo o que é bom também se torna relativo. Recusar bebidas e drogas passa a ser caretice, a bondade é vista como fraqueza, qualquer depravação popularizada passa a ser um hit de moda a ser seguido, o roubo se traveste de necessidade, o abandono das próprias responsabilidades ganha status de direito à liberdade, o aborto deixa de ser assassinato para se tornar uma questão menor sobre o uso do corpo, a vulgaridade e a violência são naturalizadas como opções de lazer. Pecados veniais nos manterão no purgatório que além de ser a antessala do céu é também um local de penitencia e, por isso, deveríamos nos preocupar com o tempo que passaremos ali. E se você não acredita em purgatório pense pelo menos que os pecados veniais tolerados irão moldar o que você será por toda a eternidade. Ser santo é também ser mais feliz. E é assim que deveríamos querer ser por toda a eternidade. Travar um combate constante contra os pecados veniais a começar por aqueles que praticamos mais regularmente é, portanto, uma questão de felicidade eterna. É preciso levar os pecados veniais à Confissão sempre. Para evitar a multiplicação dos pecados veniais ao longo do dia, podemos rogar a Deus pedindo a graça de evitar os pecados veniais. Por exemplo, ao trocarmos de uma tarefa para outra, podemos rezar a seguinte jaculatória: “- Senhor, eu sou meu próprio inimigo quando busco minha paz longe de Ti.” ou “ - Mãe de misericórdia, rogai por nós.”. 27 A comunhão frequente é caminho seguro para controlar os pecados veniais. Deveríamos morrer em amizade com Deus, o que não ocorre com as almas com muitos pecados veniais. Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais Tibieza na piedade: Adiamos ou fazemos mal feito tudo que é referente a Deus: a oração é curta, nos distraímos na Missa, adiamos a participação nas pastorais, vamos à Confissão, mas não procuramos nos emendar, etc. Tibieza na vida cotidiana: Temos horror dos pecados mortais, mas toleramos os veniais. Por exemplo, temos sempre uma desculpa para considerar aquela mentirinha necessária e sem importância, quando mentir é sempre errado. Ou reclamamos que estamos cansados quando na verdade estamos é com preguiça. Também demonstramos tibieza na vida cotidiana quando trabalhamos sem a correta intenção, sem método nem ordem. Estamos sempre arrastados pelas exterioridades. Só buscamos conforto, consolações e comodidades. Na verdade, nada fazendo pelos demais se não for por interesse. Sugestão de Leitura: Lágrimas de Cristo, lágrimas dos Homens Voltar ao Índice 28 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/B014RGHL54/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=B014RGHL54&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=JLLCVP3IQFJCECEP Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 29 Compreendendo o Exame de Consciência O exame de consciência é a diligente busca dos pecados cometidos ao longo de um determinado período de tempo ou desde a última Confissão bem feita. Esse exame visa facilitar o autoconhecimento,a busca concreta de melhora pessoal e a preparação para uma boa confissão. Mas, os exames de consciência não devem visar somente à constatação de possíveis pecados, devem identificar também as nossas más inclinações, - essas que nos levam a cometer sempre os mesmos erros. É por desenvolver a virtude oposta ao nosso defeito dominante que combatemos nossas más inclinações. E lembre-se: o objetivo do exame de consciência não é ficar se condenando, e sim crescer na graça de Deus e, portanto, em qualidades humanas que nos tornem semelhantes a Cristo. Não se esqueça de que dos pecados graves ou mortais será necessário se acusar também da quantidade de vezes que esses pecados foram cometidos, porque cada pecado mortal deve ser dito na Confissão. Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência É preciso agradecer a Deus os benefícios recebidos antes de começar a fazer um exame pessoal porque isso nos dá uma maior contrição no arrependimento e estimula a generosidade. Considere os vários tipos de graças recebidas de Deus. Implore a ajuda do Espírito Santo para conhecer os pecados cometidos já que o amor próprio tende a amenizá-los, não reconhecê-los ou escondê-los. Em todos os exames que fizer, peça perdão a Deus com sinceros sentimentos de 30 contrição. Assumir nossos erros nos dá uma sensação boa de libertação. E isto porque assumir as nossas responsabilidades reafirma a nossa capacidade de escolha e, portanto, a capacidade de aderir ao bem. Assim, o arrependimento se converte numa colaboração explícita e consciente com a graça de Deus. Um prego fixa com firmeza quando lhe damos uma ou duas marteladas certeiras e não com cem marteladas que não atingem o prego. Tente fazer a sua investigação de modo objetivo para evitar ficar nas vagas aspirações. Ou seja, as suas resoluções não devem ser vagos desejos de melhora, mas ações concretas para vencer um defeito ou ganhar uma virtude, como melhorar nos estudos, ler todo dia uma hora a mais, etc. E lembre-se, quem passa muito tempo considerando os próprios erros sem querer realmente evita-los, é como quem examina as feridas do corpo e não lhes coloca remédio para curá-las. Enfrente e vença. Pouco por dia, mas sempre. Evite preocupações excessivas com o próprio desempenho. Elas podem ser sinal de soberba. As pessoas soberbas, ao reconhecerem um problema qualquer se sentem muito diminuídas e acabam propondo-se objetivos, prazos ou sanções inutilmente rigorosas. O Que Examinar? O defeito dominante que está por trás dos vários erros que observamos. Por exemplo, os levados pela sensualidade falam vulgaridades, não dignificam nem a conduta, nem o lugar e nem o modo de se vestir. Têm aversão ao trabalho e ao sacrifício. Já o orgulhoso é facilmente autocomplacente, vaidoso, suscetível, tem opiniões endurecidas, é egoísta, é dado a desalentos e à falta de respeito aos demais. É preciso esforçar-se por adquirir a virtude oposta ao nosso defeito dominante. Se se combate o defeito dominante haverá melhora em muitos outros aspectos da própria vida. Mas não se entenda aqui que basta não cometer o mal. É possível crescer em outras virtudes. Podemos nos examinar também nos defeitos que ofendem, mortificam ou escandalizam os que vivem conosco e ainda as nossas omissões e negligências. Além desses defeitos podemos melhorar em todas as áreas da vida: apatia na vida de piedade, dissipação da alma de tanta concessão às solicitações dos hormônios e do estômago, os voluntarismos, etc. É possível também melhorar a precipitação no trabalho, a atitude relaxada, os modos rudes, vulgares ou grosseiros, a obstinação nas próprias ideias, o desrespeito ou até a cegueira em relação aos direitos dos demais. Podemos ainda examinar para que lado tendem os nossos modos cotidianos e melhorar essas asperezas decorrentes da falta de boas maneiras e gentilezas. Talvez nos falte um pouco de refinamento para evitar a fofoca, a maledicência ou quem sabe nos falte instrução que melhore a qualidade da nossa ação na vida em sociedade, etc. 31 Podemos ainda buscar aperfeiçoamentos mais elevados como: pureza de intenção, submissão cordial, regularidade na caridade fraterna, a moderação que exclui a precipitação e nos mantém fiéis ao dever de cada instante, etc. Os Obstáculos Se um jardineiro não arranca a erva daninha ela se desenvolve e sufoca as flores. E se não arranca a praga pela raiz ela ressurge ainda mais forte. Do mesmo modo precisamos arrancar nossos defeitos pela raiz, ou seja, sem concessões, ou eles envolverão nossa vida em limitações como mediocridade, vícios e faltas de amor. Os principais obstáculos para fazer um bom exame de consciência são: Orgulho: Por orgulho não aceitamos críticas e atribuímos uma importância maior aos apelos do nosso egoísmo evitando pensar sobre nosso comportamento moral. Apatia Espiritual: É a negligência no cuidado da alma. Talvez até concordemos com a necessidade de nos confessar, mas por acharmos esses assuntos penosos, os adiamos usando desculpas como "-Tenho vergonha. "_Isso não se usa mais.", "-Não gosto desse padre.", "- Falo diretamente com Deus.", etc. Falta de Coerência Pessoal: A coerência entre o que de nobre se diz e um bom comportamento diário é prova de que temos categoria humana, que temos excelência pessoal. Ter essa coerência cotidianamente nos levará a ser o que Deus espera de nós, ao que de melhor podemos ser. A falta de coerência é sempre um empecilho ao progresso pessoal. Falta de Referências Claras: Quando navegamos em alto mar usamos uma bússola. Na verdade, hoje em dia, até para pequenas distancias lançamos mão de um GPS. Para navegarmos na vida, para crescermos como pessoas, devemos contar com referências claras sobre o que fazer em cada situação ou problema. Ter referências claras sobre o que é certo ou errado é importante para andar bem e chegar ao fim da vida sem perder o caminho. E só Deus tem referências claras e de valor eterno. O Que Fazer O bom cristão faz avaliações regulares sobre como foi sua relação com Deus, com os demais e consigo mesmo num determinado período de tempo. Ou seja, naturalmente faz exames de consciência. Esses exames podem ser diários, semanais, mensais ou mais cuidadosos como aqueles que fazemos antes da Confissão ou num retiro anual. Podem ter propósitos específicos sobre como venho crescendo numa virtude ou o que fazer para superar uma fraqueza como mau gênio, preguiça, etc. ou em quais outros pontos preciso melhorar. O Exame pode ser também retrospectivo de uma vida inteira, ou desde a última 32 Confissão, ou ainda após queda em pecado grave, (suas causas, consequências, que se propor para mudar, etc.). Sobre as Falhas e as Quedas Você pode avaliar o seu progresso não só percebendo os seus defeitos, mas também contando a quantidade de vezes que eles se repetem. Por exemplo, quantas vezes conseguimos hoje afastar pensamentos rancorosos para dedicarmos essa atenção e esse interesse a coisas melhores? O objetivo de contar a quantidade de faltas não é se policiar obsessivamente, mas quem sabe depois de percebermos que reclamamos o tempo todo, compreenderemos que não temos amigos porque somos muito chatos e não porque não nos compreendem. E assim, a partir dessa constatação, talvez consigamos melhorar o nosso comportamento e nos interessaremos menos por nós mesmos e mais em descobrir coisas boas a que possamos nos dedicar. Essa contabilidade se parece com aquela sugestão dos médicos que, ao nos recomendar uma dieta, nos fazem anotar num caderno, por um determinado período de tempo, tudo o que comemos. Depois, quando relemos essas anotações é que descobrimos quanta gordura e açúcar realmente ingerimos e quando. E só aí tomamos consciência de porque não emagrecemos! Do mesmo modo, o objetivo dos Exames de Consciência não é monitorar os próprios erros para se autocondenar, como alguns podem pensar, mas é tomar consciência de que podemos melhorar ainda mais, para refletir, na vida em sociedade, a luz de Cristo. Se voltarmos a cair, nos mesmos erros,devemos nos lembrar de nunca desanimarmos. E também de nunca nos acomodarmos nos louros alcançados. Sobre as Vitórias Como todo processo educativo não deixe de estabelecer o que é uma "vitória". Contar as vitórias também nos ajuda a indicar para onde mais devemos crescer: já não reclamamos mais todos os dias? Então talvez possamos ler um pouco mais ou, quem sabe, possamos encontrar tempo para prestar algum serviço voluntário. Desse modo cresceremos em interesses, em doação, em espírito de serviço e nos esqueceremos de nós mesmos, o que ajuda a combater o nosso egoísmo. E, de chatos em potencial passamos a pessoas interessantes e cheias de conteúdo e valor! É preciso lembrar ainda de procurar melhorar em um aspecto de cada vez. Querer melhorar em muitos pontos ao mesmo tempo pode não ser tão eficaz. Basta um sacrifício por dia, bem direcionado, para ir se construindo a virtude que se almeja. 33 Sobre as Sanções Estabeleça também as sanções para a demora em alcançar essas vitórias. Por exemplo, se sua meta é passar um dia sem fumar, sem falar mal dos outros, etc. e ao fim de uma semana reparou que fumou todos os dias, sua sanção pode ser ficar sem navegar na Internet no fim de semana, por exemplo. As sanções devem ser relacionadas ao tipo de erro que cometemos. Para os erros de soberba, exercícios de humildade. Para a gula, atos de mortificação da comida. Momentos de silêncio e recolhimento para reparar a dissipação, as distrações voluntárias, etc. Mas é preciso ser caridoso conosco mesmos. Estudos mostram que não é a dureza da sanção que irá assegurar a vitória sobre o defeito, podendo até ter efeito contrário. É a pertinência ao educar o que conta. Por isso ao estabelecermos nossas sanções devemos ser caridosos porque é o amor o que nos ajuda realmente a mudar. Por exemplo, proponha-se rezar uma Ave-Maria todas as vezes que falar mal de alguém. Lembrar as doçuras e a pureza de Maria após atos de maledicência pode ser mais educativo do que exigir-se com sanções mais custosas. Ame a Deus, aos outros e a si mesmo e verá mais claramente o que tem que fazer. E lembre-se de colocar tudo nas mãos de Deus: objetivos, metas, vitórias para que tudo seja feito para a glória de Deus e não para a nossa própria exaltação. Na Nossa Agenda Diária Para progredirmos de forma consistente podemos colocar na nossa agenda da semana, uma ação prática de melhora pessoal nos seguintes pontos: Um Plano de Orações para falar com Deus regularmente e que pode ser escolhido de acordo com o tempo e as condições de cada um. Fale com seu confessor. São atividades como leitura da Bíblia, leitura espiritual, oração do Terço, orações antes de dormir e ao acordar, Confissão, Missa diária, etc. Uma vez estabelecido o seu plano, não o deixe jamais. Um Plano de Ajuda aos Outros, montado na sua agenda pessoal diária: ligar para alguém que está doente, ajudar alguma pastoral ou ação beneficente, etc. Um Plano de Melhora Pessoal de onde tiramos o que precisamos melhorar em nosso modo de ser. Esta melhora pode ser combater um defeito dominante, um vício, uma fraqueza de caráter ou crescer numa virtude. Duas ou três mortificações ou sacrifícios que nos ajudem a desenvolver maior domínio sobre nossas possíveis compulsões. Não é preciso pensar em coisas penosas ou muito exigentes para alcançar uma melhora pessoal. Pequenos gestos diários criam virtude. Comer só uma vez e não várias vezes de uma sobremesa, diminuir em uma 34 hora o número de horas que se está em frente da televisão ou jogando vídeo game, ler uma página a mais de um livro, encurtar o tempo de navegação inútil na Internet, etc. serão esforços que - se repetidos cotidianamente - criarão virtude. Pouco, mas sempre. E lembre-se, uma consequência natural de um bom exame seguido de uma boa Confissão: a cada dia teremos, naturalmente, uma atitude mais resoluta para lutar contra o defeito dominante. Ou seja, desenvolveremos um querer submeter-se a risca ao projetado, cada vez com menos vacilação ou necessidade de consolações. E essa vontade vem expressa em atos concretos: se dissemos que iríamos terminar de ler o livro tal dia, terminaremos. Se nós combinamos de fazer oração todo dia, faremos, etc. Cada vez com menos pesar, com menos queixas, mais esquecido de nós mesmo e mais apaixonado pelo que é bom. Em resumo: ao fazermos o nosso exame de consciência, a convergência, a caridade, a propriedade e a continuidade dos esforços nos levarão a muitas vitórias pessoais. Conte com a ajuda do seu diretor espiritual sempre. 35 Oração para Antes do Exame de Consciência Oração: "Meu Senhor e meu Deus! Dai-me luz para conhecer os meus pecados, as causas deles e os meios de os evitar. Dai-me a fortaleza de os confessar com toda a fidelidade e verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da perseverança final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém." Voltar ao Índice 36 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 37 Como é a Confissão Propriamente Dita O penitente diz a saudação habitual: "Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo", ou "Abençoai-me, Padre, porque pequei." e se benze e a seguir indique quando foi sua última confissão bem feita. ( Há 10 anos, há uma semana, etc.). O sacerdote diz: "O Senhor esteja em teu coração para que, arrependido, confesses os teus pecados." O penitente acusa-se dos seus pecados. Fale o que mais lhe custa confessar primeiro. De modo a fazer uma boa confissão diga todos os pecados mortais e a quantidade de vezes em que incorreu nesses pecados. E logo todos os pecados veniais. O sacerdote dá os conselhos oportunos e impõe a penitência. O sacerdote convida então o penitente a manifestar a sua contrição ao que o penitente pode dizer: "Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de mim, que sou um pecador". Ou pode rezar o Ato de Contrição: "Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me, também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho- me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém." Então o sacerdote então dá a absolvição: "Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho † e Do Espírito Santo." E o penitente responde: "Amém." e o sacerdote prossegue: "A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a intercessão a Virgem Maria e de todos os santos, as tuas boas obras e a tua paciência na adversidade, sirvam de remédio para os teus pecados, aumento de graça e prêmio da vida eterna. Vai em paz." E o penitente responde: "Amém." Depois de rezar a penitência pode-se rezar a oração de agradecimento a seguir e . Oração de Agradecimento Para Depois da Confissão "Ó bondade, ó misericórdia infinita do meu Deus! Graças Vos rendo por me haverdes 38 perdoado os meus pecados, e de novo os detesto de todo o meu coração. Concedei-me a graça, meu Salvador, pela virtude do Sacramento da Penitência que acabo de receber, de não recair nestes pecados, e de levar de hoje em diante uma vida toda nova, sempre assistido pela vossa graça e perseverando no vosso amor até a hora da minha morte. Amém." Voltar ao Índice 39 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 40 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA Confissão 10 Mandamentos 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. 2 - Não tomarás seu santo nome em vão. 3 - Guardarás domingos e festas. 4 - Honrarás pai e mãe. 5 – Não matarás. 6 - Não pecarás contra a castidade. 7 - Não furtarás. 8- Não levantarás falso testemunho. 9 - Não desejarás a mulher do próxima. 10 - Não cobiçarás as coisas alheias. Bem Aventuranças 1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Exames Vícios x Virtudes Orgulho, Soberba Egoísmo Presunção Susceptibilidade Melancolia Desalento Timidez e Indecisão Pusilanimidade Avareza Inveja Preguiça Raiva Rivalidade 41 Impaciência Gula Dissipação Luxúria Vaidade Adquirir Bons Hábitos Omissões Má Conduta Exterior Natal Exame de Vida Relação Comigo Mesmo Do dia que Passou Do dia que vai começar Exame Conforme as Potências da Alma Exame pelos Cinco Sentidos Família Jovem Trabalho Empregadores Empregados Magistrados e Funcionários Públicos Advogados, Tabelionatos e Escrivães Médicos e Cirurgiões Farmacêuticos Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública Evangelização Conforme a Doutrina Social da Igreja Dons do Espírito Santo Padres e Religiosos Maria Voltar ao Índice Geral 42 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 43 Confissão 1. Estou decidido a preparar com muita delicadeza esta Confissão? 2. Quanto tempo faz desde a minha última Confissão? 3. Deixei de Confessar ao menos uma vez ao ano? 4. Sou culpado de irreverência para com esse sacramento por não ter examinado cuidadosamente a minha consciência? 5. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave para confessar primeiro (impureza, embriaguez, etc.)? 6. Confessei sem arrependimento verdadeiro, ou sem um firme propósito de correção, ou sem a intenção de cumprir a penitência? 7. Cumpri a penitência recebida na minha última Confissão? 8. Desobedeci a alguma orientação do sacerdote sobre os meus erros? 9. Calei na Confissão, por vergonha ou deliberadamente, algum pecado grave? 10. Após essa má confissão, recebi a Santa Comunhão em estado de pecado mortal? 11. Quantas dessas Confissões e Comunhões sacrílegas você fez? 12. Em estado de pecado mortal, recebi qualquer outro Sacramento? 13. Tive em conta que só se pode receber a absolvição coletiva nos casos de emergência em que a Igreja o permite? 14. Se, num desses casos, recebi a absolvição coletiva, cumpri a obrigação de confessar individualmente a um sacerdote todos os pecados mortais que naquela ocasião não pude confessar? Voltar ao Índice 44 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 45 Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. Eu sou o Senhor teu Deus, não terás outros deuses diante de minha face. (Ex 20, 2- 3). 1. Rezar é falar com Deus: Compreendo que se não rezo eu não estou cumprindo o preceito de amar a Deus sobre todas as coisas? Compreendo que ao não rezar estou colaborando com o mal porque é mais fácil pecar longe de Deus? 2. Dou tempo a Deus? Tenho hábitos de piedade regulares: rezar o terço, meditar, ir à Missa, confessar regularmente, etc.? Sou fiel a eles ou só rezo quando preciso de consolações? Costumo negligenciar as minhas orações diárias? 3. Você ficou muito tempo – um mês inteiro, ou mais – sem fazer qualquer oração, ou sem ter feito qualquer ato de devoção a Deus? 4. Rezei com o coração aberto às inspirações do Espírito Santo ou fui apenas formalista cumprindo preceitos sem dar atenção ao que estava fazendo (Missa, Terço)? 5. Estou disposto a receber novos dons e tarefas segundo a vontade de Deus? 6. Quando assisto a algum ensinamento guardo-o no meu coração e procuro aprofundá-lo? 7. Sou agradecido a Deus? Vivo reclamando de tudo sem reconhecer que tudo que sou e tenho me foi dado por Deus? 8. Nutri e protegi a minha fé? 9. Soube rejeitar o que é oposto a minha fé? 10. Esforço-me por adquirir uma cultura religiosa que me permita dar testemunho de Cristo com um exemplo de vida coerente e com a palavra? Me envergonhei da minha fé? 11. Permaneci ignorante sobre as doutrinas e deveres da minha religião? 12. Além da piedade, pratico a caridade que Deus me pede na vida cotidiana? 46 13. Regularmente gasto algum tempo discernindo sobre minha vida diante de Deus? 14. Confio tudo a Deus ou quero fazer tudo sozinho? 15. Confio em Deus quando tudo parece correr mal? 16. Deliberadamente promovi algo errado ou oposto à fé? 17. Troquei de religião quando algo me desagradou? 18. Discriminei pessoas por elas serem cristãs? 19. Em algum momento eu pus em dúvida ou neguei a existência de Deus? 20. Tenho outros deuses em minha vida como a fama, a fortuna, o dinheiro, a carreira, o prazer, etc. que tem substituído a Deus como minha principal prioridade na vida? 21. Idolatrei alguém dos esportes, ou de qualquer outra atividade, ou outra criatura? 22. Pequei contra a religião por acreditar seriamente em New Age, Cientologia, astrologia, horóscopos, seitas, superstição ou pela prática de ocultismo? 23. Consultei alguma pessoa para conhecer o futuro, ou seriamente fiz uso de práticas supersticiosas, poções de amor, encantos, ferraduras, horóscopos etc.? 24. Coloquei em perigo, provoquei escândalo, me associei a grupos ou adotei ideologias anticatólicas como o comunismo, maçonaria, mãe terra, etc. colocando em risco a minha Fé Católica? 25. Li, dei, emprestei ou vendi livros sobre esses assuntos? 26. Toquei ou cantei em locais de falso culto? 27. Ouvi pregadores ou palestras heréticas ou pagãs? Quantas vezes? 28. Formalmente deixei a Igreja Católica? 29. Eu desobedeci aos mandamentos de Deus e da Igreja ou os interpretei à minha maneira? 30. Fui irreverência na Igreja, por conversa indecente, por um modo inapropriado de me vestir, ou por qualquer outro comportamento impróprio? 31. Cometi algum pecado em um local sagrado, na igreja, no cemitério? 32. Escondi um pecado sério ou falei uma mentira em Confissão? 33. Recebi algum sacramento de modo irreverente ou desrespeitoso? 34. Tendo um dever ministerial ou no trabalho apostólico tomei as coisas de Deus com superficialidade e ligeireza causando escândalo a quem desse trabalho dependia? 35. Como sacerdote, neguei-me a atender em Confissão sem motivo justo? Faço isso com frequência? 36. Você pecou e permaneceu em pecado, pensando que por Deus ser bom, Ele é compelido a perdoá-lo? 37. Você deu vazão ao desespero? 38. Aceito as minhas cruzes com fé, sabendo que Deus tem um plano para mim? 39. Eu sei enfrentar com fortaleza os meus problemas e dúvidas de consciência, procurando a luz de Deus através da orientação de um sacerdote? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 47 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 2 - Não tomarás seu santo nome em vão. Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro. ((Ex 20,7)). 1. Compreendo que jurar é chamar a Deus por testemunha e que, portanto, não posso fazer isso de modo fútil porque isso seria blasfêmia? Jurei sem necessidade? 2. Jurei fazer alguma coisa injusta ou ilícita? Reparei os prejuízos que desse erro tenham advindo? 3. Fiz algum voto, promessa ou juramento e deixei de cumpri-lo por minha culpa? 4. Reclamei ou murmurei externa ou internamente contra o Senhor, quando me aconteceu algo desagradável? Culpei a Deus pelos meus erros? Fiquei zangado com Deus? Usei o nome de Deus em vão como se fosse uma expressão comum? ( O nome de Deus é o próprio Deus.) 5. Falei mal dos padres, dos sacramentos, dos santos, de Nossa Senhora, do Santo Padre, o Papa e da Igreja, dos objetose lugares sagrados? Diante de outras pessoas? 6. Fiz fofoca na Igreja? 7. Fiz mal uso de objetos ou lugares sagrados? 8. Assisti a programas de televisão, filmes, páginas na Internet que tratavam a Deus, a Igreja e os santos de forma irreverente? 9. Usei de palavras e ideias vulgares ou obscenas na minha fala, textos ou no meu trabalho? 10. Cometi um sacrilégio, indo para a Santa Comunhão em estado de pecado mortal, sem primeiro ir à confissão? 11. Abusei da confiança de Deus ao presumir que Deus não me iria abandonar para pecar com maior tranquilidade? 12. Desesperei da minha salvação? 13. Usei o Nome de Deus como mágica? 14. Pronunciei o Nome de Deus em vão (por brincadeira ou em brigas)? 15. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 48 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 3 - Guardarás domingos e festas. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou. (Ex 20, 9-11). 1. Faltei à Missa num domingo ou dia de festa de guarda sem motivo suficiente? 2. Trabalhei nesses dias corporalmente ou mandei os outros trabalhar sem necessidade grave, durante um intervalo de tempo considerável? Preferi fazer compras ao invés de ir à Missa? 3. Eu criei dificuldades para que alguém que dependesse de mim assistisse à Santa Missa? 4. Não levei meus filhos à Missa? 5. Chego tão tarde à Missa que não se pode dizer que cumpri este preceito? 6. Na Missa eu me porto com a devida deferência expressando também nos gestos e no comportamento a devoção e a piedade que deveria ter? Eu me visto como devo? 7. Durante a Missa, eu me distraio voluntariamente deixando de prestar atenção ao sermão ou saindo à toda hora? 8. Participo das Missas, a que sou convidado por razões sociais como casamentos, batizados, Missa de Sétimo Dia, etc., com respeito, piedade, decoro ou mal presto atenção estando presente somente por motivos sociais? 9. Violei o jejum de uma hora antes da Comunhão? 10. Guardei jejum e abstinência nos dias determinados pela Igreja Católica? Fiz minha Quaresma como se deve? 11. Deixei de receber a Sagrada Comunhão, pelo menos uma vez, por ocasião da Páscoa? 12. Como é a minha piedade? É reverente, piedosa, cheia de fé ou tem que ser uma diversão, uma balada para eu participar? Beira a superstição, chega ao fanatismo? Está reduzida ao que me agrada, enaltece ou consola? Ensino os filhos a ter uma devoção? 13. Deixei de ensinar aos meus filhos a fé? Ensino meus filhos a se comportarem bem na Missa? Deixo que eles decidam quem deve assistir à Missa na família? 14. Como é meu trato com a Virgem Maria? Rezo o terço? Participo das Festas Marianas? Tenho um santo de devoção? Reverencio São José? Rezo pelas intenções do Santo Padre, o Papa? 15. Participo das atividades da minha paróquia em especial as de cunho religioso como procissões, novenas ou raramente sei o que está acontecendo na Igreja? 16. Na paróquia sou uma pessoa amável, acolhedora ou sou motivo de discórdia, de 49 divisão? 17. E como é a intenção que me move nessas atividades pastorais? Uso das coisas de Deus para me projetar, para lucrar alguma coisa? Compreendo que a retidão de intenção que nos move é parte da bondade do nosso ato? 18. Tenho me esquecido de apoiar a Igreja e os pobres, compartilhando meu tempo, talento e tesouro? Sugestão de Leitura: Ser Cristão na Era Neopagã Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 50 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8563160893/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8563160893&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=PV46RIQPKDGJIFBI Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 4 - Honrarás pai e mãe. Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus. (Ex 20, 12). Filhos 1. Fui obediente, solícito com meus pais, prestando- lhes respeito e ajuda que necessitavam? 2. Desrespeitei meus professores e ou responsáveis? 3. Abusei da boa vontade dos meus pais exigindo gastos, atenção, impondo-lhes pesos que eu deveria assumir? 4. Ajudo as pessoas da minha família? Eu as escuto, respeito e presto pequenos serviços? Cedo a minha vez, sou amável e atencioso com elas? 5. Causei desnecessária preocupação ou ansiedade aos meus pais por meu comportamento, humores e excessos de consumismo e vontades? 6. Me neguei ou fui displicente em ajudar os meus pais com o serviço de casa? 7. Sou pesado aos outros membros da família porque não cumpro com as obrigações simples que me cabem? Compreendo que se não realizo as minhas obrigações e com o que manda a caridade sou pesado aos meus pais e à minha família? Meus pais tem que insistir para que eu: "- Vá estudar, trabalhar, fazer seu dever de casa, arrumar o quarto, tomar banho, não deixar toalha molhada na cama, não espalhar o jornal pela casa, recolher o que tirou do lugar, etc.)? 8. Estou me atrasando no meu desenvolvimento pessoal por não enfrentar meus medos? 9. Finjo que não entendo qual caminho tomar para não ter o trabalho que ele implica? 10. Abusei de meus irmãos mais fracos, usando-os para meus fins? Vivo agredindo, desprezando, provocando os meus irmãos? 11. Aos meus pais idosos presto os auxílios e o carinho que necessitam? 12. Só vou visitar os meus pais para reivindicar interesses, como pedir dinheiro emprestado, quando quero almoçar de graça ou reclamar herança, etc.? 13. Tenho consideração pelos meus parentes mais velhos como avós e tios? E com os portadores de necessidades especiais? Pais 1. Dei mal exemplo para meus filhos por perder a Missa e relativizar sua importância? 2. Dei mal exemplo na minha família por deixar de fazer minhas orações colocando outras coisas como mais importantes para justificar o meu relaxamento? 51 3. Faltei com a caridade tratando pessoas com preconceitos, inventando desculpas para não ajudar os demais? 4. Dei uma boa educação católica aos meus filhos? 5. Eu demonstro pouco ou nenhum interesse na fé e na prática de piedade dos meus filhos? 6. Acompanho o seu catecismo? 7. Dou formação moral aos filhos mais velhos quer por livros, indicação de cursos ou pelo meu bom exemplo? 8. Fiz meus filhos trabalhar excessivamente por puro comodismo? 9. Compreendo os interesses, direitos e modos de ser dos meus filhos? 10. Permiti que meus filhos tivessem liberdade desnecessária com pessoas de outro sexo, visitas solitárias, ou em horas inapropriadas, ou que ficassem fora de casa até tarde da noite? 11. Permiti danças indecentes na minha casa? Permiti que meus filhos dançassem indecentemente? 12. Falhei em corrigir os meus filhos deixando de puni-los quando eles mereciam? 13. Permiti que meus filhos falassem mal ou usassem linguajar impróprio sem puni- los? 14. Torturo regularmente meus filhos e familiares com queixas, culpas e reclamações decorrentes do meu egoísmo? 15. Meus filhos são sobrecarregados com meus problemas e preocupações que estão acima de suas forças e idade ? 16. Reclamo e culpo meus filhos de meus sacrifícios? 17. Falo sobre os problemas considerando a idade que meus filhos tem? Falo constantemente sobre a falta de dinheiro e outras dificuldades sabendo que eles não podem resolver esses problemas? Como falo com eles sobre as dificuldades da vida? Entendo que não tendo eles como resolver os problemas dos adultos e vendo os seus pais aflitos isso é um desassossego muito pesado? Compreendo que intimidações abusivas dos pais podem chegar a ser assédio moral e que isso contribui para a baixa autoestima dos filhos e outrosproblemas de personalidade? 18. Tenho meus filhos em primeiro lugar? 19. Discuti regularmente com o meu cônjuge na frente dos filhos? 20. Causei escândalo aos meus filhos deixando-me levar pela preguiça, ira, soberba ou por vícios conscientemente mal enfrentados como consumo de bebidas, fumo, drogas, excesso de comida, etc.? 21. Como trato os meus filhos? Maltrato, faço gozações deles ou os ignoro tão logo meus filhos cometam algum erro? Compito com minhas filhas? Tenho inveja de sua mocidade? Sei ocupar o meu lugar e dar bom exemplo? Compreendo que os comportamentos descontrolados com os filhos são decorrentes dos meus defeitos, faltas de virtudes e descontrole? E que muitas vezes não estou sobrecarregado, mas o amor é curto para atender na medida em que Deus nos pede ou temos apenas a vontade contrariada? 22. Os critico quando demonstram algum interesse diferente do que eu como pai imaginava para eles? 52 23. Permito as faltas de educação, a excessiva competição entre eles? Favoreço algum deles em detrimento de outros? Faço discriminações contra minhas filhas, dando-lhes menos que aos meninos? Permito que por diferenças de temperamento aconteçam abusos entre eles? 24. Transferi o cuidado dos meus filhos para os avós por puro comodismo? Superestimo a função da escola e da creche, na educação dos meus filhos, para não ter que tratar de assuntos que me são penosos? 25. Por comodismo deixo meus filhos vendo televisão o dia todo, todos os dias? Permito que eles durmam todo um feriado ou fiquem no ócio todo final de semana? Dou desculpas para não ter o trabalho de me interessar por eles, de programar e leva-los a passeios educativos? Quando chega o fim de semana, só penso no meu descanso e nos meus entretenimentos? Compreendo que cuidar do lazer dos filhos é também educá-los e desenvolvê-los e aos laços de família? 26. Levo a sério a tarefa de educar os filhos? Quais são os valores que passo aos meus filhos? Converso com eles sobre valores como honestidade, justiça, o valor do trabalho, a pontualidade, sobre a fé e o sentido da vida, etc.? 27. Abandonei meus filhos? 28. Minto, engano, roubo a minha ex-mulher e aos meus filhos negando-lhe seus direitos? 29. Nego o auxílio material e humano de que necessitam? 30. Bati nos meus filhos? Não faço esforço para controlar o mau gênio? 31. Dou suficiente instrução aos meus filhos para que não se deixem levar por conceitos popularizados pela mídia que naturalizam comportamentos vulgares, consumistas e utilitaristas que reduzem as pessoas à sua "utilidade"? 32. Minhas filhas são criadas com excessiva preocupação com a moda, magreza, roupas, cabeleireiros, shoppings, e outros interesses fúteis? Ou são educadas para entender que são acima de tudo pessoas e que o mais importante para elas é que adquiram valores, modos e conhecimentos pelos quais tenham uma vida útil fazendo bem feito o dever de cada dia? 33. Dou aos meus filhos educação religiosa e humana ou apenas me preocupo com educação curricular passando-lhes uma visão limitada do que deve ser a atuação humana na vida em sociedade? 34. Educo os meus filhos a respeitarem os demais membros da família, em especial os idosos? 35. Ensino boas maneiras aos meus filhos porque compreendo que as boas maneiras são a primeira expressão da caridade? (visite o blog Boas Maneiras para a Vida em Sociedade) 36. Protegi a castidade, a pureza, a dignidade dos meus filhos? 37. Ensino, aos meus filhos, a importância de viver em relacionamentos responsáveis? 38. Eu permiti que meus filhos mantivessem relações sexuais sem que houvesse hipótese de se celebrar matrimônio num futuro próximo? 39. Desses relacionamentos nasceram netos que são bem cuidados? 40. Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa? 41. Por comodismo deixei que chegassem a vivenciar situações de risco como 53 http://boas-maneiras.blogspot.com.br/ permitir más companhias, ou que deixassem de estudar, que adotassem estilos de vida ociosos que levam a vícios, depressão, relaxamentos pessoais, etc.? 42. Deixei filhos pequenos perto do perigo de pedófilos, drogados, ou de pessoas irresponsáveis? Deixei-os sem dinheiro? 43. Consenti no uso de drogas? 44. Dou tudo o que meus filhos querem promovendo assim um estilo de vida egoísta fazendo-os temer qualquer sacrifício? Família 1. Eu me esforço para que minha família encontre no lar um ambiente que renove a todos pelo trato cordial, pela paz, pelo carinho e pela ordem nas refeições e na arrumação da casa? Comemos juntos ao menos uma vez por dia? 2. Em minha família espero ser servido porque penso que o que faço é suficiente? 3. Contrario-me quando as coisas não acontecem como gostaria chegando a fazer a vida dos outros um "inferno"? Até com obrigações corriqueiras como "ter que trabalhar", lavar uma louça, ou cumprir um dever me fazem reclamar? 4. Defraudei minha mulher ou meu marido de seus bens? 5. Falei mal do meu cônjuge na frente dos filhos? Falo mal da minha família regularmente como "conversa social"? Alimento intrigas, divisões e maledicências em família? 6. Bati na minha mulher? 7. Para fazer sexo humilhei, atirei em cara o pagamento das contas ou forcei com uso da força minha mulher a ter relações comigo? Deprecio frequentemente minha mulher? 8. Neguei-me ao meu marido sem motivo suficiente? 9. Dei exemplo de bom relacionamento conjugal aos meus filhos tratando bem minha esposa(o)? Superiores 1. Desrespeitei superiores por vaidade, insegurança julgando-os e criticando-os tornando difícil o convívio no trabalho ou na Igreja? 2. Desrespeitei autoridades governamentais? 3. Não tenho demonstrado meus valores, mas agido conforme a ocasião? 4. Defraudei meu trabalho com cafezinhos, enrolações, consultas desnecessárias à Internet ao invés de trabalhar? 5. Trabalhei com superficialidade, ou através de "expedientes" do tipo "chuta e manda", "para quem é bacalhau basta", "jeitinho está bom", etc.? 6. Tratei com indelicadeza, impaciência ou má vontade às pessoas que deveria servir com um trabalho bem acabado e com espírito de serviço? As roubei? 7. Compreendo que devo respeitar meus superiores e que faço isso se realizo bem o meu trabalho? A qualidade do meu serviço ficou pendente da minha aprovação pessoal do meu chefe? Fico medindo, julgando e criticando meu chefe? 54 8. Adquiri matrimônio por motivos maus ou não católicos? 9. Por minha conduta, fui causa de ciúme e aflição para a sua esposa/esposo? 10. Profanei a santidade do matrimônio por abusar, ou tentar impedir a sua finalidade principal – a saber, a procriação de filhos? 11. Pequei contra os outros membros de sua família por meio de palavras irritadas, nomes ultrajantes, ou mesmo discussões e bofetadas? 12. Sem uma causa justa e sem permissão legal, abandonei sua esposa na vida, vivendo separadamente ou permanecendo ausente por muito tempo? Marido 1. Tenho sido fiel aos seus votos matrimoniais? 2. Tratei minha esposa de maneira rude, cruel ou tirânica, bateu nela, ou abusei dela na minha irritação? 3. A fiz infeliz por meio da minha frieza, mesquinharia, negligência e conduta insensível, ou por passar muito do meu tempo de lazer fora de casa? 4. Falhei em tratar minha esposa com atenção e tolerância, quando ela estava em uma situação delicada? 5. Obriguei minha esposa a agir contra a sua consciência para pecar contra as leis da natureza no ato matrimonial? 6. Negligenciei o sustento da minha esposa e dos meus filhos? 7. Desperdicei meus ganhos, ou os bens de sua esposa? 8. Causei discórdia por causa de meu egoísmo? Do meu ciúme? 9. Causei discórdia por causa de minha conduta não cordial com os parentes dela? 10. Tornei minha casa desagradável por causa de meu temperamento ruim, do meu linguajar abusivo e por estar sempre apontando erros e ou aflições fingidas ou imaginárias? Esposa 1. Quebrei meus votos matrimoniais? 2. Causei ciúme por causa da minha leviandade ou para tentar conseguir a admiração e a afeição dos outros? 3. Sem o conhecimentodo meu marido, fiz gastos inúteis e extravagantes para mim mesma ou meus parentes? 4. Causei discórdia por causa do meu egoísmo, do meu ciúme ou por causa da minha conduta não amigável para com os parentes dele? 5. Respeito meu marido? Colaboro com ele de boa vontade em todas as coisas razoáveis e permitidas? 6. Tornei minha casa desagradável por causa do meu temperamento ruim, linguajar abusivo e por ficar apontando erros ou por aflições fingidas ou imaginárias? 7. Sem motivo justo, recusei seus direitos matrimoniais? 8. Induzi meu marido a ofender Deus e a agir contrariamente às leis da natureza no domínio sexual? 55 9. Fiz minha parte no tocante ao sustento da família, ou ao contrário fui sido ociosa e negligente com as tarefas de casa? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 56 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 5 – Não matarás. Não matarás. (Ex.20, 13). Aborto 1. Fiz, consenti, incentivei, aprovei moral ou financeiramente um aborto? 2. Estou usando o DIU (dispositivo intrauterino) ou pílulas do dia seguinte? (Praticar sexo com o DIU ou usar pílulas do dia seguinte é aborto se a mulher engravidar.) Eutanásia 1. Ativa ou passivamente cooperei com algum ato de eutanásia para interromper ou deixar de atender um idoso ou enfermo? 2. Abandonei meus parentes idosos à própria sorte? Neguei-lhes o apoio que me pediram? Violência 1. No meu convívio maltrato pessoas com palavras? 1. Tenho sido mau com alguém? E injusto? Cruel? 2. Grito frequentemente com todos? 3. Gritei, discuti em crianças ou idosos? 4. Justifico minha violência para não mudar? Não peço perdão? 5. Faço exigências egoístas que mortificam os demais? Oprimi alguém? 6. Procuro sempre meios de me distinguir dos outros desfazendo deles, para me sentir "superior"? 7. Insisto em zombar? 8. Alimento a rixa com alguém? 9. Desejei a minha morte ou a do próximo? 10. Conservo inimizades? 11. Pus em perigo a minha vida espiritual (ou a dos outros) com palavras, omissões, atitudes exageradas? 2. Desejei mal a alguém? 1. Injuriei os outros? 2. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo? 3. Procurei, desejei, ajudei ou apressei o ferimento de alguém? 4. Provoquei a inimizade entre outras pessoas? 5. Tive raiva ou ódio do meu semelhante? 6. Desejei vingar-me? 7. Discuti ou lutei com alguém? 8. Quis ferir ou maltratar alguém? Tentei fazê-lo? 57 9. Procurei, desejei, ajudei ou apressei a morte de alguém? 10. Sequestrei alguém? 11. Matei alguém? 12. Fiz qualquer coisa que ameaçasse alguém? 13. Coloquei uma vida em perigo por "brincadeira", trote, desprezo elitista, racismo, etc.? 14. Sou covarde e deixo em dificuldade pessoas que dependem de mim fingindo que não entendo minhas obrigações para com elas? 15. Abandonei pais idosos, filhos, companheiros à própria sorte? 16. Dirigi embriagado ou abusei no volante? 17. Mandei ou aconselhei alguém à morte? 3. Expus a minha vida ao perigo? 1. Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira? 2. Envolvo-me frequentemente em brigas, rivalidades, violências, ambições, discórdias, sectarismo, dissensões, invejas, embriaguez? 3. Promovi suicídios? Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentei me suicidar? 4. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo? 5. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.? Vícios 1. Comi demais? Eu me esforço para superar a gula vencendo-a com atitudes concretas de temperança? 2. Fumei? 3. Me embriaguei? 4. Usei remédios como drogas? 5. Usei drogas ilícitas? 6. Eu coloquei em risco a minha vida e a dos outros por dirigir sob o efeito de álcool ou drogas? 7. Exagero nos excessos de Internet e de consolações como doces, pausas, cafezinhos, que me levam a deixar de cumprir minhas obrigações? 8. Entreguei-me à melancolia a ponto de ficar desfazendo de mim mesmo ou do meu corpo? Compreendo que posso estar sendo guiado por um orgulho extremo que cria preocupações excessivas comigo mesmo e minha aparência? 9. Cai no vicio do jogo? E da bebida? Tenho dia fixo para beber? Já não consigo deixar de beber? 10. Eu me esforço para superar as más inclinações da ira vencendo-a com atitudes concretas de paciência? Vingança /Competição/Inveja 1. Tive ciúmes ou inveja de alguém? 58 2. Procurei vingança a alguém que me fez mal? 3. Recuso-me a falar com alguém, ou tenho ressentimento de alguém? 4. Regozijei-me com a desgraça alheia? 5. Estou sempre apontando o defeito dos outros? Só vivo criticando? Enquanto isso eu ignoro os meus próprios defeitos? 6. Eu reclamo mais do que elogio? 7. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade? 8. Sou ingrato? Reconheço e sou agradecido pelo que os outros fazem por mim? 9. Estou sempre fazendo pouco caso, zombando, denegrindo, competindo e desfazendo dos outros ao invés de aprecia-los, escuta-los, compreende-los, ama- los como Cristo ensinou? 10. Eu tenho preconceitos? Por causa de cor, cultura ou religião? Promoção do Bem 1. Compreendo que devo promover a dignidade humana e o bem comum e que isso posso fazer mais a miúde através do meu trabalho profissional e do tipo de pessoa que sou? Sou um bom amigo, pai, filho, profissional, cidadão? 2. Portanto, que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu? Deixo sempre as coisas para mais tarde? Deveres Pessoais 1. Deixei de dar o devido enterro a algum parente? 2. Mandei celebrar uma Missa pelos meus falecidos? 3. Confessei? Compreendo que não confessar é matar a alma aos poucos? 4. Estou sempre atrasado? 5. Sou atento e pontual no cumprimento meus deveres? 6. Por querer, abandonei os estudos, trabalho e obrigações familiares e sociais por motivo fútil? 7. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade? 8. Eu me cuido como devo? Ou por preguiça me falta higiene, apresentação, exercício, descanso, alimentação, etc.? 9. Quando estou doente, cuido da minha saúde como devo? Vou ao médico, tomo os remédios e faço tudo o que está ao meu alcance para melhorar? 10. Incomodei os outros com barulhos altos, obstrução de passagem, gatos, fingindo me esquecer de devolver, etc.? Trabalho 1. Compreendo que a promoção da dignidade da vida não se dá em situações eventuais ou extraordinárias, mas que deve acontecer na vida cotidiana por um trabalho feito com virtudes cristãs? 2. Como líder político ou empresarial, fiz tudo ao meu alcance para promover a dignidade da vida humana e o bem comum? 3. Vendi produtos adulterados, falsificados, vencidos, mal acondicionados ou 59 estragados colocando em risco a vida humana? 4. Deixei de exigir ou executar as medidas de segurança do trabalho, de cuidados sanitários, de engenharia etc. colocando em risco da vida humana? 5. No meu trabalho aceitei subornos, participei de atos ilícitos e corrupções que colocaram em risco a vida humana? 6. Como prestador de serviço médico, eu me omiti no atendimento a pacientes que me procuraram? Exigi exames desnecessários visando o lucro? 7. Atendi mal a pacientes idosos ou socialmente vulneráveis de forma indevida? 8. Por motivo fútil eu demiti e desinteressei-me de ajudar meus empregados? Nego-lhes até uma simples cortesia? Dou orientação clara para que desempenhem bem o seu trabalho ou prefiro criticá-los e diminui-los para me sentir superior? 9. Vali-me injustamente de minha posição de chefe para defraudar meus subordinados de alguma maneira? Acusei falsamente um empregado de roubo, ou alguma outra falta para lhe tomar o cargo? 10. No meu trabalho, criei dificuldades para vender facilidades? 11. Fiz intriga para subir de posição na empresa? 12. Trato mal meus empregados? Menti para eles para não lhes pagar seus direitos? 13. Neguei-me a ajudar um subordinado que sofria uma injustiça para não ficar mal ou por puro comodismo faltando com a justiça? 14.O que faço para, através do meu trabalho cotidiano, promover a melhoria da vida comunitária e a proteção do meio ambiente? 15. Através do meu trabalho, alimento ideologias totalitárias, preconceitos, discriminações? 16. Adulei poderosos e disso decorreram malefícios para a vida em sociedade? 17. Através do meu trabalho me omiti de defender a vida e os direitos humanos de alguma maneira? Por exemplo, como jornalista, deixei de verificar com justiça uma maledicência negando oportunidade de esclarecimento a quem era difamado? 18. Através do meu trabalho promovi vulgaridades, violências e fanatismos de qualquer tipo? 19. Como servidor público eu me omiti? Sou funcionário fantasma? 20. Usei das regalias do meu cargo para faltar ao serviço ou defraudei a dignidade da vida humana prestando péssimos serviços públicos? 21. Eu me envolvi em práticas que impedem a livre concorrência? 22. Como político, deixei-me levar pelo favoritismo ou interesse pessoal, desprezando os mais pobres? Ignorei os perigos e as necessidades da população? 23. Como autoridade pública trabalho o quanto devo para corresponder ao que recebo e à posição que ocupo? 24. Como liderança política eu soube exigir o correto funcionamento dos órgãos de fiscalização oficiais que estão sob o meu comando? Ou aceitei propinas para acobertar falhas que, em última instância, podem provocar explosões, incêndios, queda de edifícios, venda de produtos estragados, etc.? 60 Meio Ambiente 1. Cuido da natureza? 2. Evito o desperdício? 3. Fiz mal a algum animal? 4. Preservo o meio ambiente com medidas simples de economia de água, reciclagem, etc.? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 61 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 6 - Não pecarás contra a castidade. Não cometerás adultério. (Ex 20, 14). 1. Procurei ocasiões de pecado? 1. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade e as ocasiões de impureza? 2. Pequei contra a castidade com olhares maliciosos, desejos, cobiça, cinemas, revistas e filmes pornográficos, trajes, bailes, piadas imorais? 3. Me deixei controlar pela minha imaginação que me leva a devaneios sensuais e logo aos erros de luxúria? Já sou controlado pelos hormônios? Insultei alguém com cantadas e atitudes grosseiras que refletem a submissão da minha alma à luxúria? 4. Vangloriei-me da minha imoralidade? 5. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes? 6. Despi-me com malícia diante dos outros? 7. Eu me esforço para superar as más inclinações da luxúria vencendo-a com atitudes concretas de castidade? 2. Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)? 3. Cometi adultério ou fornicação (sexo antes do casamento)? 4. Pratiquei relação sexual com animais? 5. Pratiquei estupro? 6. Incentivei a pornografia? Através do meu trabalho de forma regular? 7. Pratiquei a pedofilia (relação sexual com crianças)? 8. Tive relações sexuais fora do casamento? 9. Cometi adultério? 10. Realizei namoro avançado? 11. Desejei a mulher (o homem) do(a) próximo(a)? 12. Tenho relações sexuais com minha esposa ou esposo de maneira animalesca (anal, oral, com filmes pornográficos)? 13. Pratiquei o incesto? 14. Busquei métodos não naturais e ilegais para gerar filhos? 15. Levei alguém a cometer indecências comigo? 16. Enganei, menti, bati ou obriguei alguém a submeter-se à minha vontade para obter vantagens sexuais? Me vali do meu parentesco, cargo, dinheiro ou posição? 17. Aproveitei que não era visto por ninguém para procurar pornografia? Me esfreguei em mulheres no metrô ou no trem? 18. Ajo sempre com responsabilidade ou deixo- me levar pelos hormônios naturalizando comportamentos vulgares, dando vazão a comentários e piadas imorais? 19. Invadi a privacidade alheia? Tive curiosidade sexual ou mórbida? O que fiz para conter a imaginação, o voyerismo? 62 20. Constante e desordenadamente deixo-me levar por desejos impuros? Quais? Quando? O que faço para evitar os pecados contra a castidade? 21. Sei evitar ocasiões que me levam a pecar como a ociosidade, o consumo de vulgaridades, as más companhias, as leituras inapropriadas e todas as ocasiões de tentação como os sites pornográficos da Internet, as conversas vulgares? Permito que meus filhos assistam vulgaridades? 22. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações? 23. Compreendo que além de me corromper, porque a isso fico atrelado, essa cultura da sensualidade como espetáculo nutre uma cadeia de corrupções como o turismo sexual, a corrupção de menores, a exploração de mulheres e jovens em especial os mais pobres e desprotegidos? 24. Torno as opções vulgares naturais para mim e minha família? Compreendo que corrompe? Promovi pornografia e vulgaridades através do meu trabalho? Fiz isto para não “ficar mal” frente aos outros? Me omiti de denunciar ou cortar as vulgaridades? 25. Eduquei mal a um jovem por omissão, piada, superficialidade naturalizando ou incentivando-o a vulgaridades? 26. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes? Ouvi tais histórias de boa vontade? Procurei e estive com companhias indecentes? 27. Gabei-me dos meus pecados? 28. Me deleitei em recordar meus pecados contra a castidade? 29. Usei artifícios, comportamentos, modos, insinuações e roupas com intenção de provocar desejo puramente animal? Compreendo que ser bonita não é o mesmo que ser vulgar? 30. Tenho comportamentos sexuais que são, na verdade, prostituição? Prostitui- me? Aceitei objetos, como roupas da moda, por favores sexuais? 31. Consenti em ser usada sexualmente? 32. Eu concordei com comportamentos sexuais dos quais não queria participar para agradar a outros? Eram comportamentos especialmente pervertidos? 33. Aceitei comportamentos abusivos em relação aos meus filhos? 34. Aceitei perigos morais e físicos entre pessoas que vivem em minha casa? 35. Caí na masturbação? 36. Caí na fornicação (sexo fora do casamento)? 37. Tomei remédios para evitar filhos? Aconselhei outros a tomá-los? 38. Fiz aborto? Induzi outros a usar do aborto? 39. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos pervertidos? (homossexualismo, uso de objetos, etc.) 40. Eu me comporto com o devido decoro que convém à minha idade, cargo e posição? Sou um velho ou uma velha descontrolado? Fiz algum comentário indecente para alguém mais jovem sendo motivo de decepção e mau exemplo para eles? 41. Agi contra a pureza por pura histeria senil? Violência Sexual Contra Outros 63 1. Por presunção pensei que dispunha sexualmente de outras pessoas? 2. Eu cometi abuso sexual de qualquer natureza e depois disse que a vítima era culpada? Gabei-me de abusos cometidos? 3. Eu protegi aqueles que cometeram abusos? 4. Participei de estupros? Ignorei as recusas? 5. Tendo atividade de projeção pública como jornalista, político, celebridade, jogador de futebol, artista, etc., eu promovi vulgaridades? Ignorei ignorando minha responsabilidade de, como pessoa pública, promover o bem em todos os seus aspectos? 6. Levei alguém a cometer indecências comigo? Fiz isto de forma dissimulada? Depois neguei que houvesse participado de vulgaridades? 7. Eu fugi das responsabilidades ou das consequências que deles decorreram? 8. Promovi, exigi, comprei ou promovi pornografia infantil? 9. Compartilhei na Internet imagens e vídeos pornográficos colaborando com a difusão de baixarias de qualquer tipo? 10. Como chefe, professor, jornalista, âncora, pai, etc. promovi a exploração de mulheres ou de crianças? 11. Finjo que não compreendo que a exploração está acontecendo com uma pessoa vulnerável a qual não sinto obrigação de respeitar? 12. Expus partes do meu corpo para crianças? 13. Enganei-as, abusei de crianças? Pedi para crianças me tocarem sexualmente? 14. Vendo abusos sexuais contra crianças deixei de os denunciar? 15. Constranjo pessoas mais vulneráveis com olhares, propostas, falas vulgares valendo-me da minha posição e da necessidade que elas tenhamde emprego, por exemplo? Finjo que não compreender suas recusas? 16. Presumo que todos me desejam ou que todos deveriam me atender "a meu modo" por pura vaidade descontrolada? Compreendo que agindo assim, já estou corrompido? 17. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais? Abusei da força física, fiz chantagem ou desrespeitei meu cônjuge para ter sexo? 18. Abusei de minha posição social, de dinheiro ou cargo para tirar vantagem sexual de menor, incapaz ou de qualquer pessoa? 19. Bato, maltrato alguém para obter sexo? 20. Ouvi músicas que fazem apologia ao crime? 21. Promovi crimes através de redes sociais? 22. Promovi o bulling? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 64 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 7 - Não furtarás. Não furtarás. (Ex 20,15). 1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto? 2. Compreendo que devo desculpar-me e ressarcir o que roubei? 3. "Esqueci" de devolver o troco da minha mãe, do meu marido? 4. Roubei alguma coisa ou dinheiro? O quê, ou quanto? 5. Danifiquei a propriedade dos outros? 6. Deixei estragar, por negligência, a propriedade dos outros? 7. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens dos outros? 8. Fiz trapaças ou defraudei alguém? 9. Joguei em excesso? 10. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento? 11. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada? 12. Deixei de restituir alguma coisa emprestada? 13. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim? 14. Fui desonesto com o salário dos meus empregados? 15. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo? 16. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou.) 17. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho? 18. Cobicei os bens de alguém? 19. Tenho sido avarento? 20. Tenho sido ambicioso e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se mais para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu? 21. Desviei dinheiro público? 22. Causei prejuízo a alguém? 23. Explorei a outros no comprar ou vender? 24. Foi desonesto no meu trabalho, enganei? 25. Fiquei com coisas achadas sem procurar o dono? 26. Planejei um furto? 27. Não paguei minhas dividas? 28. Não foi fiel às leis trabalhistas. 29. Não paguei os impostos. 30. Tomei algo emprestado e não devolvi. 31. Foi invejoso, ávido, cúpido (cobiçoso)? 32. Excedi-me no cartão de crédito por descontrole disso decorrendo graves problemas para minha família? 65 33. Eu estraguei os bens de alguém? Reparei o prejuízo? 34. Roubei sócios, fornecedores, empregados, clientes, eleitores, etc.? 35. Peguei "emprestado" sem autorização? 36. Abuso de pais e parentes exigindo que gastos comigo por puro oportunismo? 37. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outras pessoas? Trato bem todos os objetos, conservando-os bem? Trato bem a natureza e os objetos? 38. Fui negligente na guarda do dinheiro ou dos bens de outra pessoa? 39. Joguei em excesso? Gastei em excesso prejudicando a minha família? Sei fazer poupança? 40. Eu me recuso a pagar alguma dívida? 41. Eu descuido do correto cumprimento dos pagamentos que me competem? 42. Adquiri alguma coisa que sabia roubada? 43. Comprei programas ou produtos piratas? 44. Deixei de restituir alguma coisa emprestada? 45. Fiquei enrolando no serviço sabendo que não render no trabalho é também roubar? 46. Dei prejuízo grave a alguém e ainda não o ressarci? 47. Comprei e não paguei? 48. Gastei dinheiro à toa, fui ganancioso? Aproveitei- me da minha posição ou da confiança que me tinham para gastar o que não devia? Do meu marido, da minha mãe, da minha empresa, da minha patroa? 49. Gritei, chantageie, reclamei para tirar dinheiro dos meus pais? 50. Fiz algum negócio fraudulento como vender na Internet o que não tenho para entregar? 51. Enganei no peso, na qualidade, no preço, no prazo de validade? 52. Aceitei mercadoria roubada revender? E vencida? E adulterada? 53. Participei do negócio de droga? E de alguma negociata ou corrupção? 54. Naturalizo o roubo ou a corrupção? 55. Eu me nego a denunciar as corrupções e os roubos? 56. Fui avaro? 57. Eu torno a vida das pessoas ao meu redor insuportável pelas minhas mesquinharias e avarezas? 58. Deixo de atender às necessidades dos filhos e da família por avareza? 59. Chego a negar-me de fazer um bem a um amigo por avareza? 60. Compreendo que meu trabalho é a forma habitual de contribuir para o bem comum e que devo realiza-lo segundo valores cristãos? Compreendo que terei que prestar contas a Deus da minha atuação na vida em sociedade? 61. Eu levo a sério a dignidade humana dos meus funcionários? 62. Pago salários justos? 63. Proponho bons negócios aos meus fornecedores e clientes? 64. Será que minha empresa faz todos os esforços para reduzir ou eliminar resíduos em suas operações e para honrar a sua responsabilidade social? 65. Sou responsável com os gastos públicos? Presto contas pontualmente a quem devo com relatórios verdadeiros e informações relevantes? 66. Iludi alguém para roubá-lo? Era especialmente vulnerável como é o caso dos 66 idosos, por exemplo? 67. Olho os outros somente pensando em uma maneira de ganhar alguma vantagem? Adulo o poder? Estou constantemente me fazendo de miserável para que me doem coisas? Olho para as qualidades das outras pessoas e só vejo nelas uma ocasião de ganhar alguma coisa? Não sei fazer nada “de graça”, por amor? 68. Sequestrei pessoas para roubá-las? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 67 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 8 - Não levantarás falso testemunho. Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. (Ex 20,16) 1. Levantei falso testemunho? 2. Regozijei-me com a desgraça alheia? 3. Menti a respeito de alguém (calúnia)? 4. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais? 5. Fiz julgamentos temerários, a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que o próximo era culpado de algum defeito moral ou crime)? 6. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas, mas ocultas (maledicência, difamação)? 7. Fiz injúria ou contumélia, isto é, lesei injustamente a honra do próximo na sua presença? 8. Cometi detração, isto é, lesei injustamente a fama do próximo ausente? 9. Revelei os pecados de outra pessoa? 10. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)? 11. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo? 12. Jurei falso ou assinei documentos falsos? 13. Sou crítico ou negativo sem necessidade, ou falto à caridade nas minhas conversas? 14. Lisonjeei outras pessoas, e.g., louvando-as falsamente para obter assim algum proveito? 15. Fofoquei? 16. Difamei? 17. Falei mal dos outros? 18. Fiz juízos falsos e temerários? 19. Semeei discórdia? 20. Provoquei inimizades? 21. Violei segredos ou cartas alheias? 22. Dei falso testemunho? 23. Sou crítico e mexeriqueiro, gosto de ouvir falar mal dos outros? 24. Pratiquei a maledicência? 25. Provoquei a inimizade entre pessoas? 26. Desejei mal a alguém? 27. Menti a respeito de alguém? 28. Pensei ou falei mal dos outros por frivolidade? 29. Meu tema habitual de conversa social é a vida dos outros? 30. Meu tema habitual de conversa é a reclamação, esse reparar e denunciar defeitos? 68 31. Nunca falo sobre coisas boas? 32. Disse os defeitos dos outros sem necessidade? Para falar mal deles? 33. Sabendo que minhas mentiras causaram danos materiais ou espirituais procurei repará-los? 34. Fiz julgamentos temerários atingindo o bom nome de alguém ou de alguma instituição? 35. Fiz o que pude para reparar os males decorrentes da minha maledicência? 36.Revelei os pecados de outra pessoa? 37. Fui culpado de fazer intrigas criando divisões e antipatias no lar, no trabalho, na Igreja? 38. Eu dei crédito e apoio às fofocas? 39. Quando ouvi maledicências soube barrar a divulgação de fofocas? 40. Menti para vender? Criei produtos fraudulentos e mentirosos? Para obter lucro aceitei e promovi mentiras? (água oxigenada no leite, etc.). 41. Tenho o hábito de falar mal da minha família como conversa social? Falei mal do meu cônjuge? Tenho a maledicência como assunto corrente das minhas conversas? Compreendo que isto é um desvio de caráter? 42. Falei mentiras, fiz fofocas, fiz intrigas? 43. Caluniei os outros em coisas graves? 44. Insultei meu próximo? 45. Escandalizei-o gravemente com palavras ou com ações? 46. Roguei pragas em alguém? 47. Tenho inimizade, ódio ou rancor contra alguém? 48. Deixei de falar com alguém e neguei-me à reconciliação, ou faço o possível por consegui-la? 49. Alimento antipatias ou ódios por diferenças de opinião em matérias não sem importância? 50. Manipulo os outros me fazendo de vítima? 51. Vivo querendo "comprar" os outros com objetos ou com adulações? Compreendo que isso é fugir das minhas obrigações e revela falta de caráter e de retidão de intenção? 52. Desinteressei-me do bem do meu próximo, deixando de adverti-lo em algum grave perigo material ou espiritual e deixei de corrigi-lo como exige a caridade cristã? 53. Tenho preconceitos? 54. Discrimino as pessoas por motivo de cor, credo, local de nascimento, classe social, educação recebida, motivos culturais, temperamentos, ideologias ou "modos de ser"? 55. Tenho boas maneiras com todas as pessoas? 56. Sei agradecer? 57. Sou confiável? 58. Cumpro minhas promessas, compromissos, tanto no lar, grupo ou trabalho? 59. Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e alimento o desejo de vingança? 60. Imito e agradeço a misericórdia de Deus, estando sempre disposto a desculpar e 69 tolerar com paciência os defeitos ou as ofensas dos meus irmãos? 61. Amo de coração o meu próximo como a mim mesmo, como o Senhor Jesus me pede que eu o ame? 62. Sou desnecessariamente exigente fazendo a vida dos outros um inferno por causa de caprichos pessoais e razões sem razão que são na verdade orgulho e soberba? 63. Estou atento à dor alheia? 64. Sou um bom amigo? 65. Como é o tratamento que dispenso às pessoas de um modo geral? Sou amável, acolhedor ou vivo julgando, competindo e condenando? 66. 68. Deixei-me levar pelo favoritismo ou distinção de pessoas, faltando à justiça na distribuição de tarefas, cargos, funções etc.? 67. Por orgulho ou soberba penso que os outros me "devem" alguma coisa sempre e estou constantemente aborrecido porque "não me entendem", "não me ajudam", "não gostam de mim", etc. quando, na verdade sou eu que penso demais em mim e de menos nos outros para chegar a fundar um encontro, uma possível amizade? 68. Quero dar minha opinião em tudo? Sou prudente no que falo e como falo? 69. Falo muito de doenças, tragédias? 70. Eu sei ter uma conversa que anima que faz companhia? 71. Sou escravo de meus complexos? 72. Aceito a mim mesmo? 73. Vivo na mentira e no engano? 74. Procuro aparentar algo que não sou para ser valorizado por outros? 75. Vivo relembrando, apontando, divulgando os defeitos dos outros? 76. Vivo me queixando, procurando comiseração e consolações a ponto de incomodar os outros e de reduzir minha vida a essa busca por consolações? Compreendo que um cristão não deve ter medo do sacrifício? 77. Recuso-me a falar com alguém, nutro ressentimentos de alguém? Vivo remoendo rancorosamente o passado ou alimentando temores futuros que nem sei se chegarão para mim? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 70 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 9 - Não desejarás a mulher do próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.” (Ex 20,17). 1. Olhei um homem ou mulher de maneira impura? 2. Eu desejei a mulher ou o marido de meu próximo? 3. Eu cometi adultério? 4. Fui fútil nos meus motivos para namorar? 5. Para agradar a outras pessoas, aceitei relacionamentos degradantes? 6. Traí meus valores por motivos fúteis permitindo que me maltratassem e a meus filhos por fraqueza moral? 7. Tratei mal meu namorado com um ciúme fútil e manipulador? 8. Sou competitiva, superficial ou falsa nos meus relacionamentos? 9. Eu costumo “dar em cima" do namorado de outra pessoa por inveja, diversão ou maldade? 10. Maltratei de alguma maneiras pessoas com quem estive envolvido romanticamente? 11. Fui violento? Sou habitualmente violento nos meus relacionamentos afetivos? 12. Namorei pessoas casadas ou divorciadas? 13. Tenho um caso com uma pessoa casada? 14. Participei de estupro? 15. Fiz sexo grupal? 16. Participei, levei ou exigi participação em bacanais, troca de casais e outras formas de sexo grupal ao meu namorado, noivo ou cônjuge? Participei ou exigi participação em atos homossexuais do meu cônjuge? 17. De minha própria ideia presumo que sou, ou meu cônjuge é "irresistível" e acuso pessoas de interesses sexuais - sem que isso tenha o menor fundamento - por pura vaidade? Compreendo que essas acusações são uma agressão a uma pessoa inocente? Voltar ao Índice Geral Próximo Mandamento 71 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 10 - Não cobiçarás as coisas alheias. Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.” (Ex 20,17). 1. Cobicei os bens alheios? 2. Estrago os relacionamentos em família, no trabalho, e a vida em sociedade porque sou invejoso? 3. Senti-me inferiorizado pelas mercês dos outros? Vivo me medindo em relação aos outros criando um ambiente de constante disputa e competição? 4. Compro coisas só porque os outros as tem? 5. Quem tem inveja das coisas alheias não está desenvolvendo os próprios talentos. Fujo das minhas obrigações entretendo-me com os dons alheios? 6. Eu me esforço para superar as más inclinações da inveja vencendo-a com atitudes concretas de Caridade? Voltar ao Índice 72 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Exames de Consciência 73 Bem Aventuranças 1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 1. Eu realmente acredito que tudo é de Deus e que tudo vem de Deus? 2. Eu entrego a minha vida a Deus? 3. Eu partilho os bens da terra com os outros, especialmente com os mais necessitados? 4. Eu me volto para Deus e seus ensinamentos para formar minhas opiniões e valores? 5. Eu reconheço minha pobreza intelectual diante de Deus, aceitando a Sua sabedoria e verdade, ou eu sou um idólatra dos meus próprios pontos de vista? 6. Eu cobiço a riqueza, o poder e a autoridade de modo desmedido? 7. Eu sou possessivo, egoísta, auto suficiente ou hipócrita? 2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 1. Eu lamento o sofrimento das pessoas? Estou verdadeiramente interessado, sem amargura, nos problemas da Igreja e da sociedade? 2. Eu tenho compaixão por aqueles que sofrem na minha família, no meu local de trabalho, na minha escola? 3. Eu lamento sinceramente minha própria pecaminosidade? 4. Eu mostro compaixão para com os mais fracos, os viciados, o egoísta, o luxurioso, os marginalizados - sem os condenar previamente? 5. Eu lamento as falhas dos outros e os tento auxiliar com a correção fraterna quando for o caso, ou me sinto superior e passo a tripudiar e denunciar aos quatro ventos seus defeitos? 3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 1. Eu tento imitar a mansidão de Jesus? 2. Acolho as pessoas sempre com respeito pelas suas necessidades, modo de ser e deficiências? Compreendoque as boas maneiras são a primeira expressão da caridade? 3. Eu amo meus inimigos e perdoo aqueles que me ofendem? 4. Eu abençoo aqueles que me maldizem? 5. Oro por aqueles que me desrespeitam ou abusam de mim? 6. Faço o bem aos que me odeiam? 7. Eu aceito e pratico o amor humilde, a verdade, a coragem e bondade como minhas "armas" nas lutas contra o pecado e pecadores? 8. Sou abusivo, autoritário com as pessoas da minha casa, escola, trabalho, ou paróquia? 74 http://boas-maneiras.blogspot.com.br/ 9. Recorro a expedientes violentos para intimidar os outros, coagi-los, usando de força e violência para exigir obediência cega à minha vontade? 4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 1. Eu realmente tenho fome e sede por aquilo que é verdadeiro e justo, ou facilmente posso estar em conformidade com o que é falso, mais cômodo, não me compromete? 2. Eu leio ou estudo ou faço outros esforços consistentes para conhecer a vontade de Deus para minha vida? 3. Eu rezo regularmente dando tempo para Deus? Eu sou rápido em minhas orações e o faço só por obrigação? Tenho disciplina espiritual? 4. Participo regularmente do culto e dos sacramentos da Igreja? 5. Tenho consciência de que através do meu trabalho cotidiano e de quem eu sou posso fazer muito mais frequentemente o bem aos demais? 6. Executo minhas obrigações cotidianas com virtude cristã? 7. Participo de ações na sociedade que promovem a justiça, a verdade e a dignidade do ser humano? 5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 1. Eu sou compassivo para com os outros? 2. Eu perdoo até mesmo aqueles que me ofenderam? 3. Eu faço esforços para compreender aqueles que são diferentes ou entretenho-me em condenar e julgar os outros? 4. Evito falar dos outros pelas costas e evito deleitar-me com fofocas e maledicências? 5. Compreendo que embora sejam verdadeiros, não devo divulgar fatos, erros e modo de ser dos outros? 6. Sou legalista, preferindo, o rigor da lei ao invés da lei da caridade? Sou mesquinho? Eu calunio ou envergonho os outros? Sou motivo de escândalo? 7. Tenho preconceitos? Eu me aproximo dos outros com opiniões formadas sem o conhecimento real? Se em posição de julgar ouço os dois lados e procuro julgar com justiça? 6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 1. Eu cedi a pensamentos palavras ou ações impuros? 2. Me corrompi com sensualidade e luxúria? 3. Meus pensamentos e atos são retos ou eu ajo com segundas intenções? 4. Sou uma pessoa confiável e honesta? 5. Atuo com unidade de propósito e integridade em tudo ou engano e minto quando me convém? 75 6. Sou hipócrita ou pretensioso? 7. Sou um escravo de alguma paixão: comer, beber, fumar, comportamento lascivo, viver em busca da "emoção" ou do entretenimento? Em outras palavras, essas ações têm mais controle sobre mim do que eu tenho deles? 8. Me recuso a evitar de ver pornografia, violência e mau gosto na televisão, nos cinemas, na internet? 7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 1. Eu trabalho efetivamente pela reconciliação em casa, no trabalho, na paróquia e na vida em sociedade? 2. Estou irritado, impaciente, ressentido e amargo? 3. Não procuro brigas e discussões? Eu provoco a raiva dos outros? 4. Eu sinceramente me esforço em "dar a outra face", ou prefiro ter comportamentos vingativos? 5. Eu amo a violência e agressão? Eu me deleito com a violência por si só nos filmes e na Internet? 6. Eu arranjo tempo para Deus? Centro a vida em Deus e nos seus mandamentos? 8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 1. Idolatrado conforto e segurança? 2. Estou pronto a sofrer pelo que é certo? 3. Comprometo a minha vida e tudo o que eu sou pela verdade? 4. Estou disposto a participar e ações nobres, embora possam trazer críticas dos outros? 5. Concordo com o que está errado por medo, covardia ou preguiça? 6. Eu evito as responsabilidades? 7. Tive vergonha de expressar a minha fé em Cristo e de Seu evangelho? 8. Aceitei as normas e prioridades daqueles que desejam remover Deus da vida pública? Voltar ao Índice 76 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 77 Exames Vícios x Virtudes Orgulho, Soberba Orgulho O sentimento de satisfação com os seus próprios feitos e qualidades a que chamamos orgulho não é um defeito. Só se torna um defeito quando é descontrolado, excessivo. É quando o orgulho vira um tão elevado conceito que alguém tem de si próprio que essa pessoa se torna altiva, com o amor-próprio exposto de modo exagerado e por isso desdenha dos outros e tem ações que demonstram desprezo em relação ao próximo e facilmente se torna soberba. Soberba A pessoa soberba é altiva, arrogante, presunçosa, prepotente e intolerante demonstrando seu orgulho excessivo. Como se vê pelas definições acima, os pecados por orgulho e soberba se dão por um desejo desordenado de nossa própria elevação e uma complacência vã em nós mesmos. Todos os vícios nascem de orgulho. Os defeitos pessoais mais diretamente decorrentes do orgulho são a vanglória, a ostentação, o luxo, a pompa, a arrogância, a ambição, a hipocrisia, a presunção, a obstinação, a desobediência e a auto ilusão em relação aos nossos próprios defeitos. A soberba faz uma pessoa odiar ser igual aos outros e a negar ser inferior a Deus. A virtude oposta ao orgulho que deve ser desenvolvida para se combater o orgulho e a soberba é a humildade. A humildade é a visão modesta da própria importância. Alguns dos Principais Desdobramentos da Soberba na Vida Cotidiana Desobediência (falha / recusa em obedecer à autoridade) Jactância (mostrando orgulho excessivo) Hipocrisia (não se conformar com os próprios padrões, condições ou circunstâncias.) Contestação (desacordo excessivo ou gratuito) Obstinação (teimosia) Discórdia (falta de harmonia) Amor em excesso por novidades (excessivamente preocupados com a moda, tecnologia - material) Soberba - Exame de Consciência 1. Nego a Deus o que lhe é devido? Honras, oração, respeito, etc.? 2. Quem é o verdadeiro "deus" na minha vida? A família, filhos, amigos, namorado, namorada, carreira, esportes, minha aparência, minha saúde, meu futuro, estudos, dinheiro, música, ser aceito pela pelos outros, meu comodismo, etc.? 78 3. Eu tenho uma dedicação exagerada como se fossem meus deuses o jogo, as drogas, o álcool, o sexo? E a TV, jogos de vídeo, o computador, e-mail, o telefone, estão controlando o que devo ser? 4. Em que áreas da minha vida Deus os valores cristãos não estão entrando? O que na minha vida não está conformado com as leis de Deus? 5. Eu duvido da existência ou do amor de Deus por mim? Não acredito no seu perdão? Deixo de me confessar e retomar assim uma nova vida, mais próxima de Deus? 6. Eu frequento à Missa, os Sacramentos? Rezo o Terço? 7. Fiz promessas e não cumpri? 8. Usei o nome de Deus em vão? Fiz juramentos e não os cumpri? Usei o nome de Deus em vão para jurar ou reclamar como uma expressão qualquer? Falei mal dos santos, dos padres, da Igreja, dos lugares e objetos sagrados? 9. Na frente de um grupo sou católico, mas em outro deixo de testemunhar a minha fé? Sou com uns uma coisa e com outros outra? 10. Dou exemplo e educo na fé a minha família? 11. Praguejei? 12. Usei de linguagem chula? 13. Amaldiçoei alguém? 14. Me recuso a admitir minhas próprias fraquezas? 15. Me demoro em considerar as falhas dos outros? 16. Julgo os outros, em meus pensamentos ou palavras duramente? 17. Me considero ou me classifico como melhor do que outros? 18. Tenho me deixado levar pelo ódio aos outros? 19. Me recusei a aprender com os outros? 20. Fui teimoso? Recusei-me a admitir que estava errado? Recusei-me a aceitar que outra pessoa teve uma ideia melhor? 21. Fui arrogante? 22. Desprezei e conservo desprezo por alguém? 23. Fiz ou falei alguma coisa para chamar a atenção e a estima dos outros sobremim? 24. Eu me empenhei especialmente para esconder dos outros algum defeito ou insucesso? 25. Peço com simplicidade as licenças e autorizações devidas? 26. Obedeci às leis e regulamentos a que estou submetido? 27. Conservo rancor ou ressentimentos contra quem me fez uma advertência ou crítica? 28. Humilhei, discriminei ou me elitizei em relação a alguém? Essa pessoa era especialmente vulnerável? Foi abuso de poder? 29. Tomei coisas simples que me aconteceram como uma grande falta de respeito? 30. Tenho obedecido de má vontade, com lentidão e adiamentos, mostrando minha contrariedade ao ter que fazer coisas que não são do meu agrado? 31. Quando uma coisa não aconteceu como eu gostaria, manifestei descontentamento ou soube me controlar? 32. Nas conversas cotidianas interrompo ou contradito indevidamente os outros? 79 33. Eu me entristeci ou me irritei por falta de louvor ou aprovação? 34. Eu me entristeci ou me irritei pela qualidade, sucesso ou boa ventura de outra pessoa? Sei me alegrar pela felicidade do outro? 35. Sempre respondo às boas novas dos outros aportando dúvidas, problemas ou críticas? 36. Sei falar sobre o que me foi dito ou sempre respondo com o que "eu acho" tornando todas as conversas sempre sobre mim mesmo? 37. Me considero referência de tudo e todos e olho os outros procurando apenas a mim mesmo? Por isso os julgo, os uso e os critico por não serem como eu acho que deveriam ser? Compreendo que a minha opinião é apenas 1/7bilhões de pessoas no planeta? 38. Estudei, trabalhei, ou mesmo me sacrifiquei para vencer alguém ou para me fazer honrar ou destacar, empenhando-me nisso mais do que no serviço que deveria prestar? 39. Pedi a Deus a humildade? 40. Cumpri as metas a que me propus para combater meu orgulho, minha soberba e o excesso de amor próprio? 41. Ao recordar minha fraqueza sei me tornar mais compreensivo com a falha dos outros? 42. Sei reconhecer a Deus como meu criador? 43. Fui humilde ao pensar, comparei-me com outros, tratei de chamar a atenção com minha sabedoria’, meu físico, etc.? Reconheço-me pequeno? Desprezo os outros em meu coração? 44. Me ressenti pelo trato ou posto recebido? Qual é a motivação de minhas aspirações? 45. Distingo entre o que é doutrina e o que é minha opinião? Sou prudente ao dar minha opinião? Acredito que é a única? Acredito que sem minha presença as coisas não vão bem? 46. Sei distinguir o que é minha missão ou me intrometo no que não me corresponde? 47. Reconheço que não tenho razão de me glorificar mas sim em Cristo? De que forma minhas ações estão misturadas com orgulho, vaidade, egoísmo? 48. Reconheço meus enganos e peço perdão? 49. Posso ajudar sem mandar? Sugestão de Leitura: Vida Espiritual 80 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650773/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650773&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=YELMLIRWVMRWCWSA Voltar ao Índice 81 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Egoísmo Falta de altruísmo; apego excessivo aos próprios interesses; comportamento da pessoa que não tem em consideração os interesses dos outros. Presunção; tendência a excluir os outros, tornando-se a única referência sobre tudo. Entendimento pelo qual a pessoa não sente necessidade de submissão aos compromissos morais com os demais. 1. Trato os demais usando de desdém ou apontando e recordando erros dos meus interlocutores? Conheço realmente o modo como trato os demais? 2. Sou agradecido pelo que tenho? Sei colocar os meus talentos a serviço do bem? Sei dar glória a Deus? 3. Minhas relações são sempre de um interesse egoísta? Trabalho para servir e promover o bem comum e a dignidade da vida humana ou procuro só a satisfação dos meus interesses? 4. Nos relacionamentos afetivos sei doar-me e exigir um relacionamento digno de filhos de Deus ou transformo tudo em um comércio de interesses onde o sexo e as finanças dão o tom do relacionamento? 5. Sei servir à minha família ou me sirvo dela? 6. Quantas vezes tenho sabido esquecer de mim mesmo para beneficiar os demais? 7. Eu me esquivei de realizar algum trabalho ou ajuda que poderia ter prestado por puro egoísmo? 8. Sobrecarrego os outros deixando para eles minhas tarefas? Exploro meus pais ou subordinados com exigências egoístas? 9. Eu me empenho em nada sofrer pelos outros, mas exijo que todos façam tudo por mim? 10. Eu me servi primeiro e do melhor em detrimento dos outros? Ou soube escolher o pior para mim, deixando para os outros o melhor pedaço do bolo, o melhor lugar, etc.? 11. Tenho consciência que devo trabalhar para Deus e não ficar pendente do reconhecimento humano? Trabalho somente mediante consolações e aplausos? 12. Ao sofrer um incomodo promovido por outra pessoa, a desculpei prontamente tirando o ocorrido por nada ou reclamei fazendo escândalos? 13. Sei pedir tudo com bons modos? Mesmo no caso da correção de um serviço que me foi mal prestado sei agir com caridade cristã? 14. Conservo só para mim objetos, guloseimas, brinquedos, eletrônicos, que poderia dividir com outros? 15. Empurro para minha empregada restos ou a pior comida? 16. Fiz algum trabalho com estudada humildade para me fazer de bonzinho? 17. Tenho consciência que presto um serviço a Jesus quando ajudo os outros? Sei que o que Deus me pede é o cumprimento desses deveres cotidianos? 82 18. O que eu penso e o que ensino aos meus filhos sobre o que seja a vida, a família, o que é justo, o que seja a vida em sociedade, etc.? Reduzo tudo isso ao que diverte, interessa, é útil dando-lhes uma visão utilitarista da vida? Sou egoísta demais para sair das minhas desilusões egoístas por uma boa confissão e dar aos filhos um testemunho de amor e virtudes? 19. Sei sobre valores humanos, sobre os deveres de caridade, conheço a vida de Cristo? Ou pauto minha vida pelo rasteiro conhecimento da satisfação da carne, de consumos, das sensações, enfim, da busca de mim mesmo? O que é a vida para mim? 20. Roubei ou danifiquei propriedade dos outros? Fui honesto e justo em minhas relações de negócios? Perdi tempo no trabalho? Voltar ao Índice 83 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Presunção Opinião excessivamente boa acerca de si mesmo; demonstração dessa opinião em público; expressão de vaidade, afetação. "Sem fé é impossível agradar a Deus." 1. Tenho me omitido ou descuidado de minhas práticas de piedade considerando- as coisa de pouca importância? 2. Tenho me omitido ou descuidado de meus deveres familiares, sociais, pessoais? Dessa atitude decorreram faltas graves como, por exemplo, negligenciar a educação dos filhos? 3. Na minha conduta exterior são recorrentes os traços de mau humor, de auto piedade, de agressividade e dos defeitos pessoais não combatidos? Esses traços me tornam mais conhecido pelos meus defeitos do que por minhas qualidades? 4. Conhecendo os meus defeitos procurei os meios de melhorar? 5. Tenho criticado ou murmurado contra os outros? 6. Sou insensível aos outros? 7. Respondo aos outros com mau humor? 8. O que fiz pelos outros na última semana? 9. Minha conversa é focada apenas no meu próprio prazer ou escuto os outros? 10. Aceitei com simplicidade os conselhos úteis para a vida espiritual e para a minha atividade cotidiana de meus superiores? 11. Eu respeito as pessoas em posição de autoridade? Meu empregador? Honro os meus pais? 12. Segui a minha inclinação de dar opinião em tudo, de tudo julgar e em tudo me meter para criticar? 13. Fico avaliando o modo de ser dos outros para aprová-los ou não? 14. Eu me ressenti da preferência dada a outros ou cultivo aversões e incompreensões? 15. Nutro, na minha imaginação ou na educação dos meus filhos, uma atitude de superioridade e soberba? 16. Considero os outros menos inteligentes do que eu, ou de menor valor? 17. Permaneço imprudentemente em um estado de tibieza ou de apatia espiritual, fugindo de uma verdadeira conversão?18. Me envolvi em fofocas? 19. Menti? 20. Falei mal dos outros? 21. Julguei alguém injustamente? Voltar ao Índice 84 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Susceptibilidade Tendência para se sentir ofendido com qualquer coisa. Disposição para se ressentir de coisas sem importância. Excesso de delicadeza por superestimar a própria opinião. Qualquer crítica ofende a pessoa com susceptibilidade. Cabe esclarecer aqui que a pessoa sensível como virtude é a que tem sensibilidade para com as necessidades e sentimentos dos OUTROS. 1. Dei, imediatamente, ao meu amor próprio, contas e consolações sobre comentários negativos recebidos que não gostei? 2. Soube imediatamente abstrair alguma melancolia súbita, desfazer um mal estar ou um aborrecimento por caridade, sem fazer do ocorrido grande coisa? 3. Recebi com serenidade, e por amor de Jesus, uma rejeição ao que propus ou perguntei? 4. Abandonei generosamente uma obstinação interior pedindo ajuda em oração? 5. Abandonei rapidamente quaisquer pensamentos de desconfiança e frieza para com aqueles que me geraram alguma dor? 6. Fiz juízos temerários ou adivinhei suspeitas contra outros? (Quantas vezes?). 7. Eu deixei, por humildade, a última palavra para os outros, em discussões de pouca importância, em que me sentia estar certo? 8. Sou fraco o suficiente para ficar remoendo por muito tempo um opróbrio ou uma humilhação? 9. Ofereci a Deus todas as humilhações e os sofrimentos de hoje, em expiação dos meus pecados? 10. Tomei em conta os comentários ruins feitos somente a mim e não os dirigidos aos outros? 11. Evitei ficar me justificando quando fui corrigido ao invés de imediatamente aceitar minha responsabilidade? 12. Vivo no mundo real ou nesse mundo imaginário, criado pela minha susceptibilidade, onde todos me perseguem, me olham, me julgam, etc.? 13. Vivo somente em função do que eu gosto, eu quero, eu sinto, eu preciso, eu acho, etc.? Voltar ao Índice 85 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Melancolia Tristeza vaga e indefinida traduzida por sentimento de dor moral e caracterizada pela inibição da atuação do indivíduo. Podemos estar colaborando para desenvolver um quadro de por mero comodismo e egoísmo. 1. Alimentei ou remoí tristezas e melancolias? As distribui aos outros na forma de reclamações, mau humor e "cara feia"? 2. Distribuí ideias pessimistas, denuncismos, julgamentos e críticas maledicentes só para chamar atenção sobre mim? 3. Fico remoendo pensamentos de desalento e desespero? 4. Fico remoendo erros que cometi? Compreendo que isto é orgulho? 5. Fico remoendo ressentimentos? 6. Eu me sinto desmoralizado por qualquer problema físico? E por razões de idade, de desempenho social, profissional ou financeiro? 7. Tenho me desencorajado por um insucesso ou contratempo? 8. Desisti de continuar os meus estudos sem motivo suficiente? 9. Negligenciei minha aparência, minhas obrigações por uma melancolia mais ou menos consentida e pela qual me contemplo ou busco a atenção dos outros? 10. Deixei de render meus talentos por causa da melancolia? 11. Depois de cometer um erro volto rapidamente para Deus sempre confiando no seu amor ou fico desculpando-me de que sou assim mesmo para não ter o trabalho de mudar? 12. Fiz alguma coisa para dissipar a tristeza ou a fico alimentando com isolamentos, falta de ação ou desculpas? 13. Compreendo que a tristeza é aliada do "inimigo"? 14. O que faço de concreto para resolver os problemas que me entristecem? 15. Sei reconhecer a grandeza de ser filho de Deus? 16. No meu lar, mantenho um ambiente apático, sujo, abandonado e triste? 17. Sou pesado aos meus filhos, cônjuge, família ou amigos? 18. Chega a se deprimir o meu estado de ânimo com qualquer pequena ferida no meu amor próprio? Voltar ao Índice 86 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Desalento A pessoa que demonstra desânimo excessivo ou permanente de modo culposo deve fazer um exame de consciência sobre esse seu desalento. Ou seja, seu abatimento ou esmorecimento se dá por indolência ou cooperação egoísta. Podemos sentir desalento em situações extremas, mas o cristão conta com a força de Deus e não pode se ENTREGAR ao desalento. 1. Nos momentos de depressão moral rezo a Deus pedindo ajuda na minha impotência para lavar e fortificar a minha alma? 2. Tenho rezado mais e melhor e feito mais diligentemente as minhas obrigações cotidianas para combater o desalento? 3. Renovo constantemente meus propósitos de fidelidade e fé em Deus? 4. Invoco a presença de Deus para estimular o meu desejo do Bem? 5. Tenho combatido todos os defeitos que me propus? 6. Quantas obrigações eu negligencie por me deixar levar pelos pensamentos e sentimentos de tédio e aborrecimento? 7. Quantas consolações, desvios, vícios ou prejuízos decorreram do meu desalento? Chegaram a dirigir a minha vida para o mau caminho? Que faço para reparar isso? 8. Nos momentos mais penosos, soube me colocar nas mãos de Deus, confiando em que cumprir o que Ele me pede é o que devo fazer porque disso decorrerão muitos bens? 9. Hoje cumpri meus deveres com entusiasmo e reagindo contra a apatia? 10. Quanto mais pesada era a pena, eu a ofereci a Deus pelos meus pecados, pelas intenções do Santo Padre ou pela conversão da minha família ou outras intenções? 11. Segui as resoluções que tomei para hoje ou fiquei enrolando? 12. Estou consciente de que quem não se empenha com vigor em seus objetivos está perdendo tempo? 13. Estou consciente de que devo seguir o exemplo de fidelidade de Jesus nas horas de dificuldade? Voltar ao Índice 87 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Timidez e Indecisão 1. Tenho vergonha de mim? De algum aspecto da minha aparência, família, condição social? 2. Deixei de desenvolver um santo e bom relacionamento afetivo por excessos de timidez? 3. Fugi de minhas obrigações que exigiam uma exposição em público? Deixei de realizar algum trabalho por medo de fracassar? Eu me deixei intimidar na execução dos meus deveres por qualquer um? 4. Por timidez deixei de informar ou advertir superiores, colegas, alunos de coisas que deveria? 5. Deixo que falem mal dos outros, ou fico escutando coisas inapropriadas faltando com a piedade e a justiça por timidez? 6. Eu me sinto desencorajado por qualquer contratempo ou por um insucesso? Tenho resistido, por falta de coragem, a qualquer boa inspiração interior? 7. Sou conhecido como tímido, incapaz ou indeciso? Faço algo para vencer minhas limitações ou me acomodo a elas? 8. Por falta de coragem, faltei com a sinceridade para com meu confessor, chefe ou meus pais? Faltei com a sinceridade para comigo mesmo, iludindo-me com minhas razões sem razão? 9. Eu coloquei num futuro distante, as decisões ou resoluções que tomei? 10. Sabendo-me em erro, enganei-me ou acomodei-me no erro? Deixei de buscar ajuda para superar uma situação de erro? Vendo alguém no erro me omiti de ajudar? 11. Chego a negar a vida por excessos de preocupação sobre meu desempenho, erros que eu cometi, faltas de aprovação exterior, etc.? Voltar ao Índice 88 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Pusilanimidade O oposto do orgulho. 1. Eu estou convencido de que Deus me ama incondicionalmente? Sou grato por seus dons? Eu louvo a Deus por eles? 2. O sentido geral da minha vida é para Deus e Seu reino? 3. Expresso o meu amor por Deus em oração, participação na Missa e na recepção dos Sacramentos? 4. O que faço para tentar crescer no conhecimento, amor e imitação de Jesus? 5. Sou sensível e receptivo às inspirações do Espírito Santo? 6. Neguei a Deus ou deixei de confessar a minha fé para não ficar mal num ambiente anticristão? 7. O que faço para reverenciar o nome de Deus? 8. Eu maldisse, blasfemar ou jurar em falso?9. Vida Diária 10. Por falsa humildade não desenvolvo meus dons? 11. Tenho negligenciado a usar os talentos que Deus me deu? 12. Fingi descrença para também roubar, corromper e não me envolver com ajudar os outros? 13. Tenho grande repertório de desculpas para não fazer o que devo? 14. Me faço de coitado para não cumprir minhas obrigações? Exploro filhos, marido e empregados por puro comodismo? 15. Finjo de que não entendo as correções que me fazem? 16. Por moleza me conformei com a opinião dos outros sacrificando a minha consciência? 17. Negligencie as necessidades espirituais, intelectuais, emocionais ou físicos de minha esposa, filhos, ou família? Voltar ao Índice 89 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Avareza A avareza é um amor desordenado por dinheiro e pelos bens deste mundo. Ela produz negligência da salvação, cobiça, a ganância, egoísmo, a dureza para com os pobres, astúcia maliciosa, a injustiça, brigas além de preocupações, ansiedades e murmurações contra a Divina Providência. Alguns dos Principais Desdobramentos da Avareza na Vida Cotidiana Traição (enganosa / traição da confiança) Fraude (engano doloso ou criminal) Falsidade (mentira, falseamento às vezes eufemístico da verdade) Perjúrio (de bom grado conta uma mentira depois de prestar um juramento) Inquietação (ansiedade) Violência (comportamento envolvendo força física a intenção de ferir, danificar ou matar alguém ou algo.) Insensibilidade para misericórdia (falta de preocupação ou compaixão pelo sofrimento dos outros.) Avareza - Exame de Consciência 1. O dinheiro, o poder e status são ídolos para mim que guiam na verdade os meus valores? 2. Envergonho-me e ressinto-me da minha falta de dinheiro? 3. Eu amo as coisas a ponto de usar as pessoas para conseguir dinheiro ou vantagem? 4. Fico aprovando e medindo as pessoas apenas pelas vantagens que possam me 90 trazer? 5. Abuso de pessoas por causa de minha ganância? 6. Uso das coisas e do meio ambiente como se tivesse domínio absoluto sobre eles? ( Os bens são para todos e devemos usá-los como emprestados de Deus).Compreendo que terei que prestar contas de tudo que semeio aqui na terra? 7. Tenho excessiva preocupação com meu próprio conforto e bem-estar? 8. Eu sou generoso em compartilhar meus bens materiais com os menos afortunados? 9. Tenho dado bens, tempo e atenção com um coração alegre? Sei dar-me? 10. Engano, roubo, ou deixo de pagar minhas contas em dia? 11. Destratei pessoas por elas não terem dinheiro? 12. Vivo só para acumular mais? Voltar ao Índice 91 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Inveja A inveja é a tristeza que vem de testemunhar o bem espiritual ou temporal de outro, porque parece diminuir a nossa própria, ou o nosso próprio mérito. Este vício engendra julgamentos precipitados, detração, alegria maligna nas falhas ou desgraça dos outros, o ódio e vexames de todos os tipos. Virtude oposta a ser desenvolvida: Admiração, Respeito, aprovação fraterna ou cooperativa. Alguns dos Principais Desdobramentos da Inveja na Vida Cotidiana Ódio (intensa aversão / má vontade) Língua solta em cérebro fechado (maledicência / revelar segredos) Detração (reduzir ou tirar valor ou valor de uma pessoa ou coisa) Alegria da desgraça do nosso vizinho Tristeza pela Prosperidade dos outros Inveja 1. Eu invejo alguém ? 2. Estava com ciúmes de outras pessoas ou cobicei pertences dos outros? 3. Tenho inveja ou ciúme das habilidades, talentos, ideias, boa aparência, inteligência, roupas, bens, dinheiro, amigos, família, dos outros? 4. Desenvolvo os meus dons ou fico constantemente medindo os dons dos outros para diminuí-los e assim não ter o trabalho de desenvolver os meus dons? 5. Tenho problemas com o sucesso de um amigo? 6. Fiz alguma indelicadeza ou falei mal de um amigo por inveja? Fico reparando na roupa que ele usa? Debocho de suas roupas, modos, capacidades? 7. Zombo dos familiares ou dos amigos para me destacar? 8. Falo mal de uns para que olhem melhor a outros? Gosto de manipular as pessoas? Faço intrigas? 9. Fico feliz quando algo de ruim acontece com meus inimigos? Sugestão de Leitura: Do Ressentimento ao Perdão Voltar ao Índice 92 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650471/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650471&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=RTW2YNJX4Z4UQOSL Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Preguiça Preguiça é uma relutância em trabalhar ou fazer um esforço. É também um pesar, uma tristeza em face das obrigações, inclusive as obrigações para com Deus que torna a pessoa letárgica sem querer fazer nada. A preguiça é assim um amor desordenado por facilidades, comodidades e um apreço excessivo pelo ócio. É um langor da alma e um desgosto para realizar o próprio trabalho e para cumprir deveres cotidianos como acordar, tomar banho, realizar um bem, uma caridade. A preguiça se torna um pecado mortal, quando por isso deixamos de cumprir uma obrigação grave. A preguiça produz ociosidade, perda de tempo, a negligência, ignorância, inconstância em manter boas resoluções, a tibieza, tentações de todos os tipos e covardia que nos dispõe a ceder a eles. Virtude oposta: Laboriosidade Alguns dos Principais Desdobramentos da Preguiça na Vida Cotidiana Malícia (intenção ou desejo de fazer o mal) Maldade desejo de ferir, irritar ou ofender) Pusilanimidade (tímida, sem coragem) Lentidão no que diz respeito à vida proposta nos 10 Mandamentos Reviver e rememorar coisas ilícitas depois de realiza-las. Aversão a procurar disciplina spiritual cumprindo suas metas de oração, estudo da Bíblia, frequência à Missa, etc.). 93 Preguiça - Exame de Consciência 1. Tenho buscado a Deus acima de tudo, ou ponho outras prioridades à frente Dele? (Por exemplo, amizades, ambição, conforto e comodismo, consumismo.). 2. Já fiquei tão mergulhado nas coisas deste mundo que já nem sei Deus? 3. Me arrisquei a perder minha fé / piedade por más companhias, a má leitura, covardia, ou orgulho? 4. Tenho confiado em Deus, especialmente em tempos de dificuldade? 5. Tenho assistiu à missa todos os domingos? Estou sempre atrasado para a missa? 6. Tenho negligenciado a dizer minhas orações diárias? 7. Me distraio na oração ou na Missa por preguiça? 8. Fiz uma preparação de oração antes da missa e uma boa ação de graças depois da Missa? 9. Recebi a Santa Comunhão em estado de pecado grave por preguiça de cuidar da minha vida espiritual como se deve? 10. Tenho procurado a Confissão antes da Santa Comunhão? 11. Sou preguiçoso em ajudar os outros? Estou atento às necessidades do meu vizinho? 12. Estou atento às necessidades às necessidades de minha família? 13. Tenho sido mais focado em mim mesmo do que nas necessidades da minha família? Eu passei tempo com a minha família? Como é que eu manifestado a minha preocupação por eles? Eu tenho sido com eles? Dei mau exemplo escandalizando a minha família com a minha preguiça? 14. Pontualidade e Disciplina 15. Estou sempre atrasado? 16. Tenho um horário fixo de dormir, acordar, estudar, etc. e cumpro habitualmente esse horário? 17. Tenho feito um bom uso do meu tempo, ou eu perdi tempo desnecessariamente? Por exemplo. TV ou internet? 18. Eu planejei bem uso de relaxamento e lazer, sabendo que eu preciso descansar bem? 19. Quantas vezes eu perdi a pontualidade de hoje? 20. Tenho um horário de referência que evite que meus compromissos cotidianos dependam de humores cotidianos? 21. Acordo sempre à mesma hora? Tenho um horário de estudos, de oração? 22. Demoro muito para fazer coisas correntes como acordar, tomar banho, etc.? Por exemplo, é possível se levantar, fazer a cama, escovar os dentes, tomar banho e apresentar-se vestido para o café da manhã em meia hora. Quanto tempo você leva para fazer estas e outras coisas? Ou tudo que faz é conforme o humor de cada dia e de cada membro da família? Quanto tempo levapara ler um livro? O abandona na metade? 23. Você educa seus filhos para que saibam render o tempo? Ou eles têm, como a glória da vida, ficar o dia todo na cama sem fazer nada? 24. Eles compreendem que o tempo que temos é para cumprir a missão que Deus nos deu? E que essa missão será cumprida exatamente por fazer bem o que nos é solicitado corriqueiramente na vida cotidiana? 94 25. Tenho metas de vida, de crescimento pessoal, de crescimento profissional, de serviço pelo bem comum, etc.? Cumpro o proposto para alcança-las? 26. Deixei por preguiça de cumprir o meu dever seja ele pessoal, profissional ou social? 27. Por preguiça promovi deficiências de ordem e limpeza nas coisas que eu uso, na minha aparência? 28. Por preguiça deixei de cuidar de detalhes quando necessários como remover manchas, costurar, arrumar, limpar, etc.? 29. Perdi tempo durante o dia, sem fazer nada ou quase nada? Passo os finais de semana dormindo? 30. Minhas atividades de lazer são fúteis, pura glutoneria ou têm um sentido educativo, cultural ou humanitário? 31. Eu reclamei dos meus afazeres e fiz gênero de muito ocupado para não ter que trabalhar como devia? 32. Eu preferi o meu comodismo a realizar um trabalho que exigia sacrifício? 33. Sou muito lento nas minhas coisas? 34. Quantas vezes eu cheguei atrasado? Fiquei me desculpando ou culpando outros ao invés de assumir a minha deficiência? 35. Deixei algum trabalho inacabado por preguiça ou inconstância? 36. Perdi tempo que poderia preencher com estudo, crescimento pessoal, serviço? 37. Fiquei passivo no meu trabalho, reunião, estudos, na Missa deixando que os outros agissem, decidissem, estudassem e participassem por mim? 38. Quantas vezes eu pedi a alguém que não me incomodasse por pura preguiça de atender aos demais? 39. Deixei de corrigir os meus filhos por preguiça? 40. Quanto tempo eu perdi em fofocas ou curiosidade fútil ou mórbida? 41. Tenho hábitos fixos que alimentam minha superficialidade como, por exemplo, permanecer muitas horas em frente à TV, ou dormindo, ou navegando inutilmente na Internet? 42. Tenho feito com fidelidade os diversos exames de consciência a que me propus? 43. Quantas ações foram feitas hoje, do modo mais perfeito que eu poderia? 44. Fiquei adormecido como os discípulos diante do que Jesus me pedia? 45. Sou atento a cumprir meus deveres? 46. O que faço para edificar minha família e grupo? 47. Sou rápido em servir mesmo que não tenho vontade? 48. “Descanso” mas do que necessário? 49. Deixo as coisas para mais tarde? Sugestão de Leitura: A Preguiça Voltar ao Índice 95 http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19388&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fp%2Fa-preguica-1528047 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Raiva Raiva é um forte sentimento de aborrecimento, desagrado ou hostilidade que nos leva a rejeitar violentamente o que nos desagrada ou quem nos contradiz. A raiva muitas vezes traz um desejo indevido de vingança. Os efeitos da raiva são o ódio, a vingança, linguagem obscena, xingando, blasfêmias, ultrajes, às vezes brigas e assassinato. A raiva se torna um pecado mortal quando a emoção vai tão longe a ponto de extinguir o amor de Deus e ao próximo e nos faz blasfemar e cometer outros pecados mais sérios. Virtude oposta a ser desenvolvida: perdão, ação ou processo de perdoar e ser perdoado. Alguns dos Principais Desdobramentos da Raiva na Vida Cotidiana Indignação (irritação provocada por aquilo que é percebido como injusto) Irritação crescente (construção gradual de fortes sentimentos de irritação, descontentamento e hostilidade) Clamor (levantamento da voz) Blasfêmia (Falar contra Deus) Xingamentos (linguagem abusiva / insultos) Brigas (argumentos / desacordos) Raiva - Exame de Consciência Exame de Consciência 1. Conservo e alimento ressentimentos, rancores e ódio em meus pensamentos? 2. Tenho nutrido ressentimentos com preocupações imaginárias? 3. Me recuso a suportar qualquer coisa contrária ao que eu quero? 4. Você permite que mesmo ira para ninguém que lhe dá problemas? 5. Você permitir-se a proceder em brigas, linguagem prejudicial, maldições, ameaças, vingança ou uma capacidade de exercê-lo? 6. Você se recusa a perdoar aqueles que tiveram mal-entendidos 7. Sou lento em perdoar? 96 8. Perdi as “estribeiras” a agi com rudeza, violência e injustiça? Fui violento ou desnecessariamente agressivo física, verbal, psicologicamente com alguém? 9. Como é que eu carrego a minha cruz? Com muitas queixas e tornado a vida dos outros ao meu redor miserável? 10. Tenho sido impaciente com pessoas, família, eventos, sofrimentos, doenças? 11. Consenti, recomendei, aconselhei, ou ativamente participei de um aborto? Usei drogas abortivas? 12. Matei alguém? 13. Tenho ódio de alguém? 14. Fiz mal intencionalmente contra alguém? 15. Sei lidar com as cruzes, doenças, problemas com relações, trabalho, etc.? 16. Perco a paz? Manifesto mau humor quando as coisas não são como eu espero? 17. Jogo a culpa nas circunstâncias? Sugestão de Leitura: O Homem que Sabia Perdoar Voltar ao Índice 97 http://www.livrariacultura.com.br/p/o-homem-que-sabia-perdoar-22858617 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Rivalidade 1. Nutri pensamentos e sentimentos de competição ou animosidade? 2. Fui orgulhoso, teimoso, ou rude com alguém? Guardo rancor de alguém? 3. Estou triste pelo bem dos outros? Vejo como uma deficiência minha a qualidade dos outros? 4. Reparo demais nos outros? Tenho por hábito comentar o que os outros estão vestindo, o que acho deles, se os aprovo ou não, etc.? 5. Eu me comprazo com perceber as deficiências dos outros? Percebo a minha verdadeira motivação para isso? 6. Denigro rápida e facilmente tudo e todos? 7. Nada presta para mim? 8. Nunca percebo a virtude alheia? 9. Dou presentes ou faço interferências na vida dos outros, visando não o bem deles, embora assim o apresente, mas os faço por mim, para angariar atenção ou destaque? 10. Uso as ações beneficentes ou as necessidades de caridade dos outros para me projetar? Sei servir discretamente sem procurar aplausos? 11. Tento manipular os outros com favores e adulações? 12. Faço intriga para envolver a uns e denegrir a outros? Na minha família? Na minha paróquia, no meu trabalho? 13. Fiquei feliz com o mal sofrido pelos outros? 14. Facilmente endosso "brincadeiras" que zombam ou denigrem os outros? 15. Crucifixo constantemente os outros por lembrar- lhes sempre seus erros passados, suas gafes, falhas, fraquezas, etc.? Ignoro os apelos contrários para continuar insistindo no escárnio? 16. Participo ou promovo ações de bullying, vandalismo, perseguições e outras difamações? De forma institucionalizada através do trabalho ou de um blog? 17. Em família debocho dos filhos quando quero corrigi-los? Debocho do cônjuge na frente dos filhos? Tenho consciência do que me motiva a fazer isso? (Oportunismo, exibicionismo, maldade, despeito, maledicência, inveja, insegurança, descontrole, soberba, etc.) O que faço para superar isso? 18. Tenho criticado os outros, com o propósito secreto de lhes tomar o seu lugar? 19. Nutri na minha alma, sentimentos de humildade para mim e de bondade para com os outros? 20. Rezei orações pelas pessoas que me despertaram sentimentos de inveja? 21. Eu me afligi ou fiquei chateado por qualquer elogio ou qualquer preferência dada aos outros? 22. Eu neguei algum benefício, crédito, mérito a alguém para prevenir ou diminuir seu sucesso? 23. Nunca faço um elogio sincero? Nunca faço nada gratuitamente? 24. Eu tentei diminuir a estima geral que tinham por alguém, denunciando suas 98 falhas e defeitos? 25. Guardei rancores e os atirei em cara? Publicamente? 26. Eu participei cordialmente dos sucessos e das alegrias dos meus irmãos dizendo-lhes uma palavra de elogio e os cumprimentei por suas conquistas? 27. Participodas reuniões familiares? Das comemorações da empresa? Das atividades festivas da paróquia? Sei ter uma atitude de cooperação em todos os grupos que frequento? 28. Eu bendigo a Deus pelo bem feito por outros na Santa Igreja? 29. Eu me queixei quando as coisas não foram de acordo com meus desejos e planos? 30. Eu disse ou fiz algo que causou a divisão no grupo? 31. Eu censurei, em palavras ou por escrito, conselhos, intenções ou ordens superiores por puro espírito de crítica? 32. Tenho me esforçado para pacificar os espíritos e acabar com as divisões? 33. Reparei os prejuízos causados aos outros quando denegri o seu bom nome, suas intenções, suas atuações? 34. Neguei auxílio, prejudiquei por favoritismo ou participei de conluios contra pessoas que eu invejava? Procurei reparar o mal que daí adveio? 35. Quando alguém erra, sei corrigir de bons modos ou faço da minha correção um modo de me destacar a custa da humilhação alheia? 36. Hoje eu procurei ver o lado bom das pessoas? 37. Sei incentivar o bem comum e a dignidade humana na vida em sociedade? 38. Auxilio quando posso sem esperar nada em troca? Educar para a Amizade Voltar ao Índice 99 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650196/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650196&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=GZEIGHIZ4U3PRDPC Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Impaciência 1. Quantas vezes não reprimi, mesmo quando eu estava sozinho, os pequenos movimentos de impaciência e descontentamento que surgiram em mim? 2. Tenho sido capaz de reprimir atos compulsivos de impaciência, descontentamento, de compra compulsiva, de voluntarismos, pirraças, etc.? 3. Não consigo controlar a língua e, antes mesmo de pensar, já estou julgando os outros, falando de mim, emitindo "pareceres" em qualquer situação ou lugar? Julgo sempre duramente os outros? 4. Nessa impulsividade cotidiana, vivo julgando os modos e a aparência dos outros como se devesse aprovar tudo e todos à minha volta? 5. Faço isso como "brincadeirinha"? Confundo isto com "simpatia"? Vejo que as minhas "brincadeiras", gozações, deboches são modos de chamar atenção sobre mim à custa dos outros? 6. Sei ouvir os outros? Sei colocar "azeitona na empada dos outros", elogiando, apoiando e escutando com interesse o que me dizem? Ou tudo de bom dos outros sinto como uma agressão e logo ao que me foi dito, uma boa notícia, uma iniciativa, eu ofereço "possíveis problemas", dificuldades, etc.? Ou seja, dou sempre "duchas frias" na alegria dos outros como meu primeiro impulso? Tenho consciência do que me motiva a agir assim? (Inveja, frustração, etc.) 7. Tive o cuidado de manter tudo em ordem? 8. Tenho o cuidado de fazer tudo com delicadeza desde fechar uma porta sem fazer ruído até tratar a todos com cortesia e respeito? 9. Sou capaz de me controlar antes de me deixar levar por um prazer? Deixei-me controlar pelo voluntarismo? Magoei pessoas por agir de forma precipitada? 10. Cheguei a abandonar obrigações graves como cuidar dos filhos para ir ver o noticiário na TV, ou para correr atrás das minhas vontades? Usei de desculpas que mortificavam os demais para fazer isso? 11. Aceito a uniformidade da rotina e faço o que devo naquele momento com disciplina? Ou o bem que posso fazer, através da minha vida cotidiana, dependerá de humores de momento? Só estudo na véspera da prova? Só trabalho quando me vigiam? Só faço o que devo sob pressão ou ameaça? Só pago a pensão dos filhos na Justiça? 12. Se eu sou religioso, sigo as determinações da minha Ordem fielmente? 13. Quantas vezes hoje me senti agitado e fui capaz de parar antes de agir? 14. Pacientemente sofri as penas de uma pessoa desagradável ou chata? 15. Sei carregar a minha cruz ou tudo que me acontece passo adiante contando tudo para todos em qualquer situação? Sou pesado aos demais? Vivo reclamando? Pelas minhas constantes queixas eu tornei a vida alheia ainda mais pesada? 16. Em conversa hoje, interrompi ou contrariei outros de modo afobado? 17. Observo com paciência e perseverança meus propósitos do Exame Diário, do Recolhimento, do Retiro? 100 18. Suportei frio, engarrafamentos, demoras no atendimento, filas, e males cotidianos sem reclamar? 19. Quantos atos de impulsividade eu perdi hoje de mortificar? 20. Conheço as causas do meu mau humor? Faço o que posso para superá-las? 21. Sei evitar os silêncios, os desprezos e os isolamentos decorrentes do meu mau humor pelos quais quero agredir os outros e buscar a mim mesmo acima do bem comum? 22. Sei superar, por confiança em Deus, as tristezas do mau humor por um erro mal assimilado? Sei me perdoar? Sugestão de Leitura: A Paz Interior ou A Paciência Voltar ao Índice 101 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574651052/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574651052&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=3HUYTG5GGU2B3OFU http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19388&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fp%2Fa-paciencia-1560246 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Gula A gula é um amor desordenado de comer e beber, ou a inclinação do mal que leva o homem para o uso imoderado, exigente, ou luxuoso de comida e bebida e outros prazeres de consumo. Os escravos desse vício degradante podem descer tão baixo a ponto de idolatrar o consumo como a um Deus. A gula produz embriaguez, impureza, explosões de paixão, blasfêmias, brigas furiosas, golpes ou ameaças, peso da alma, desgosto pelas coisas espirituais, despesas excessivas e a dependência de drogas de todo tipo. A virtude a ser adquirida oposta a este vício é a temperança: a ascética, ou auto disciplina para evitar toda forma de indulgência consumista. São desdobramentos usuais da Gula: Indecoroso desfrute do que não está de acordo com as circunstâncias ou com as regras em especial as da moral e de honestidade. Vulgaridade no sentido de ser sem sofisticação ou bom gosto. Impureza: interesses impuros porque moralmente errados especialmente em questões sexuais. Ou quaisquer outras ações impróprias por serem inadequadas ou desqualificadas. Loquacidade: Falar de forma demasiada e fora de hora. Embotamento da Mente quando é necessário pensar. Gula - Exame de Consciência 1. Será que eu abuso de alimentos? Comi demais? Comi de modo afobado, sem educação e sem consideração com os que comiam comigo? 2. Exagerei nas bebidas alcoólicas? Dirigi depois de beber? 3. Usei drogas? 4. Busquei em excesso a comida procurando-a como uma diversão, como uma consolação? 5. Dou atenção demasiada a questões gastronômicas e de consumo a ponto de mortificar esposa, empregados, etc., por exigências carregadas de presunção? 6. Fiz muitas exigências à mesa? Gasto muito com comidas e bebidas? Faço disso um estilo de vida que coloca a gula como centro da minha cultura pessoal? Esnobo os outros por não seguirem cardápios gastronômicos ou caros? 7. Reclamo presunçosamente ou regularmente da bebida ou da comida? 8. Abusei do álcool, medicamentos de prescrição restrita ou de drogas ilegais? 9. Fiz gastos irresponsáveis para satisfazer a minha glutoneria que prejudicaram o orçamento doméstico? 10. Eu comprei o que não precisava com dinheiro que eu não tenho? 11. Sou um consumidor excessivo? 12. Eu poluo o meio ambiente? 13. Tornei-me subordinado aos meus gostos a ponto de viver em função de 102 glutonerias? 14. Minha navegação na Internet ou o tempo na televisão é movido a guloseimas? Sei ir a um jogo ou cinema e eventualmente não consumir guloseimas? 15. Eu costumo comer quando estou entediado ou quando algo me aborrece a ponto deste comportamento já ser um condicionamento? 16. Desenvolvo dependências porque não sei dizer não? 17. Levo meus filhos a comer demais? Projeto neles minhas ansiedades de forma egoísta embutindo- os de comida ou fazendo-os comer o que eunão posso? 18. Já parei para considerar os males que vem da falta de temperança na comida? 19. Fiz um pequeno sacrifício em cada refeição? 20. Pratico alguma mortificação nos alimentos em especial às sextas-feiras? 21. Fui ganancioso? 22. Me excedi falando demais, me interessando por vulgaridades? 23. Como é minha aparência e comportamento? É sóbrio e digno de um filho de Deus? 24. Tenho praticado fielmente o jejum e abstinência a que sou obrigado por motivo de saúde, juízo ou religioso? 25. Dei dinheiro ou ajuda a quem tem fome? 26. Deixei-me ficar com a menor porção para favorecer os outros? 27. Cumpri com o preceito de comungar somente depois de uma hora de ter ingerido alimento? 28. Cuido da minha saúde como deveria? Se estou enfermo, busco fazer o que devo para melhorar? Voltar ao Índice 103 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Dissipação Vida desregrada; devassidão, dissipar bens, tempo e talentos. 1. Eu desperdicei o meu tempo e o dos outros? 2. Eu examinei meu comportamento frente a Deus, aos outros e a mim mesmo com cuidado? 3. Tenho feito o possível para me preservar das ocasiões, pessoas e locais que me levam a pecar? 4. Compreendo que devo cortar logo com qualquer tentação? 5. Tenho colaborado para a paz à minha volta, evitando palavras, sinais, ruídos desnecessários? 6. Sei evitar os excessos do egoísmo que me fazem ser rude, isolado, crítico ou difícil no convívio profissional, familiar, etc.? 7. Em minhas conversas de hoje, disse palavras inadequadas? 8. Depois das muitas atividades de hoje, fiz uma avaliação do que eu fiz? 9. Eu deixei de lado o espírito de crítica e de calúnia? Sugestão de Leitura: A Conquista das Virtudes Voltar ao Índice 104 http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19388&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fp%2Fa-conquista-das-virtudes-42751505 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Luxúria "Quem olhar para uma mulher com desejo por ela, já cometeu adultério com ela no seu coração" (Mt 5:28). Luxúria é o desejo excessivo ou desordenado pelo prazer sexual, isolado de sua finalidade procriativa e unitiva e proibida pelos sexto e nono mandamentos. É a fonte vil de inúmeros pecados. Além disso, o apego excessivo aos prazeres carnais produz desgosto para a piedade, escuridão do entendimento, dureza de coração, a diminuição e até mesmo a extinção da fé. Ela destrói a saúde do corpo e as mais nobres qualidades da alma, traz problemas e ruína sobre as famílias, e muitas vezes leva à impenitência final. A luxúria também se refere a um desejo excessivamente apaixonado por alguma coisa que não tem essa importância. A virtude oposta a ser desenvolvida para combater a luxúria é a castidade. Decorrências Habituais da Luxúria Cegueira da Mente que leva a agir conforme as tentações. Irreflexão (sem consideração pelos outros) Inconstância (não se é fiel ou confiável, em constante mutação) Impulsividade (age sem pensar, sem considerar cuidadosamente o que será necessário ou que talvez ocorra no futuro.) O amor-próprio muito desenvolvido levando a agir de modo presunçoso ou superior. Ódio a Deus Excesso de amor pelo que é terreno. Desprezo pelo Céu acima de qualquer consideração. Exame de Consciência 1. Eu perdi a modéstia em casa? 2. O que eu procurei pela janela, na banca de jornal, na televisão, na Internet, etc. era luxúria? 3. Rememorei situações de pecado? 4. Exagerei no comer ou no beber? 5. Relaxei na compostura ao me vestir? 6. Contei piadas indecentes? 7. Olhei, tratei ou toquei indevidamente o sexo oposto? 8. Invadi a privacidade alheia com curiosidade mal sã? 9. Quantas vezes eu me abandonei à tristeza, ao invés de rezar mais, ou de me voltar para algum pensamento ou atividade boa e produtiva? 10. Compreendo que sexo não é “compensação” para tédio, nem lazer? Respeito como pessoa minha namorada(o) ou só a vejo como objeto do meu desejo? 105 11. Perdi tempo? Perdi a hora, os compromissos, fiquei ocioso ou me entretive longamente em atividades frívolas? 12. Nos trabalhos e estudos, eu segui o meu humor, ao invés do dever a cumprir? 13. Eu reclamei de algum ligeiro desconforto ou inconveniência? 14. Reagi contra a apatia às exigências da vida espiritual? 15. Eu cumpri os atos de contrição e de penitência pelos quais decidi reparar os meus pecados de sensualidade? 16. Sou sempre preguiçoso, nas minhas atitudes e na minha aparência? 17. Eu tenho estendido mais do que o tempo necessário o banho, o descanso, o jogo, a bebida com os amigos, a navegação na Internet, o tempo no vídeo game, o tempo no telefone, nas compras, para deixar de cumprir com alguma tarefa que me é desagradável? 18. Guardei o olhar? 19. Você leu livros indecentes ou procurou fotos indecentes? Viu pornografia na internet, na TV ou em revistas? Envolviam crianças? 20. Você voluntariamente se entreteve com pensamentos impuros, lascivos, conversas ou ações vulgares com prazer? 21. Você ama os outros mais de Deus? 22. Você se deixa dominar ou acredita que é prova de virilidade estar submetido aos hormônios e vive buscado sexo em tudo? Tratou mal a alguém por isso? 23. Você usou de gestos ou ações indecentes? 24. Você vê seu cônjuge como mero objeto sexual, em vez de pessoa a ser amada? 25. Me entretenho com pensamentos impuros? 26. Cometi atos impuros? Sozinho, ou com outra pessoa? 27. Eu estava sem amor ao meu cônjuge? Me envolvi em atividade adúltera (por exemplo, sexual, emocional, virtual, etc.)? 28. Usei contraceptivos? 29. Eu perdi a modéstia em casa? 30. O que eu procurei pela janela, na banca de jornal, na televisão, na Internet, etc.? 31. Rememorei situações de pecado? 4. Exagerei no comer ou no beber? 32. Relaxei na compostura ao me vestir? 33. Contei piadas indecentes? 34. Olhei, tratei ou toquei indevidamente o sexo oposto? 35. Invadi a privacidade alheia com curiosidade mal sã? 36. Quantas vezes eu me abandonei à tristeza, ao invés de rezar mais, ou de me voltar para algum pensamento ou atividade boa e produtiva? 37. Compreendo que sexo não é "compensação" para tédio? 38. Perdi tempo? Perdi a hora, os compromissos, fiquei ocioso ou me entretive longamente em atividades frívolas? 39. Nos trabalhos e estudos, eu segui o meu humor, em vez do dever a cumprir? 40. Eu reclamei de algum ligeiro desconforto ou inconveniência? 41. Reagi contra a apatia às exigências da vida espiritual? 42. Eu cumpri os atos de contrição e de penitência em que decidi reparar os meus pecados de sensualidade? 43. Sou sempre preguiçoso, nas minhas atitudes e na minha aparência? 106 44. Eu tenho negligenciado ou me omitido de algum dever porque o considero chato? 45. Eu tenho estendido mais do que o tempo necessário o banho, o descanso, o jogo, a bebida com os amigos, a navegação na Internet, o tempo no vídeo game, o tempo no telefone, nas compras, para deixar de cumprir com alguma tarefa que me é chata? 46. Me prostitui? Aceitei presentes por favores sexuais? Deixei meus filhos serem abusados? Ofereci minhas filhas à homens ricos? Procuro parceiros para me dar bem financeiramente não me importando com o que tenha que fazer para isso? 47. Através do meu trabalho, como jornalista ou redator de roteiros promovi a vulgaridade, a licenciosidade e a degradação da mulher e da família? Voltar ao Índice 107 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Vaidade A vaidade tudo aquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa. É também o excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais. O vaidoso é movido pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas. Se pode mostrar excesso de vaidade em tudo: no falar, na opinião que se tem de si mesmo, no vestir, nas prioridades que orientam nossa vida e até na caridade feita por vaidade pura. Uma pessoa vaidosa facilmenteé presunçosa, exibida, exagerada, ridícula, fútil e superficial. 1. Sou muito preocupado com o que os outros pensam de mim? Essa preocupação move meus atos? 2. Menti ou dissimulei para me fazer de mais importante do que sou ou para me destacar por pura vaidade? 3. Estou contente com a minha situação difícil ou posição eventualmente inferior? 4. Estou contente com a missão que Deus me deu e faço o que devo bem feito ou negligencio minhas obrigações para ficar buscando glórias vãs? 5. Por causa da minha vaidade defraudei recursos, a honra de alguém ou à minha família? 6. Eu me orgulhei internamente ao me comparar com os outros? 7. Tenho falado de mim sem necessidade? 8. Falei das minhas coisas longamente e com muita satisfação? 9. Tenho preocupações exageradas de aparência? 10. Por vaidade, apelei para medidas extremas como plásticas desnecessárias? 11. Perdi tempo e dinheiro indevidos em roupas, aparência e excessos de futilidade? 12. Falo, consumo, me ocupo em demasia com unhas, plásticas, compras, cabeleireiros, shoppings, maquiagem, dieta, etc.? 13. Faço de tudo para chamar a atenção ou provocar a admiração dos outros pela minha aparência? Chego a ser apelativa, vulgar? 14. Realizo meu trabalho e minhas obrigações de má vontade porque as considero uma obstrução às minhas ocupações vãs (consumismo, futilidades, excesso de busca por entretenimento, etc.)? 15. Cheguei a negligenciar a família, o cuidado dos filhos, ou criei dívidas desnecessárias no cartão de crédito, por exemplo, disso advindo consequências negativas para minha família por causa da minha vaidade? 16. Dou tanta importância a assuntos de aparência que me deprimo se não tenho a roupa da moda? Chego a negligenciar meus deveres pelo pesar de não ter a aparência que idealizei? 17. Se necessito melhorar em alguma coisa faço o que é preciso? Ou me envergonho de “começar de baixo”, de pedir ajuda, etc.? 108 18. O que faço para crescer em virtudes e combater a superficialidade de vida e a futilidade? 19. Estou sempre me vangloriando do que fiz, disse, li, vi, ou lugares em que estive? 20. Estou sempre cheio de amor próprio pelas palavras, ações e resultados que obtive? 21. Fiz uma meditação sobre a relatividade da glória humana? 22. Eu me dou a mais trabalho para esconder os meus defeitos e falhas do que em superá-los? 23. Renovo frequentemente a minha pureza de intenção a fim de que só busque a aprovação de Deus? Voltar ao Índice 109 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 110 Adquirir Bons Hábitos 1. Aceitei, sem reclamar, os sacrifícios, as privações, e a oposição de hoje? 2. Apesar de algum descontentamento ou oposição, mantive o rosto, sereno e feliz? 3. Eu rejeitei prontamente qualquer sugestão ou incentivo para o mal? 4. Dominei minha sensibilidade, imaginação, susceptibilidade? 5. Deixei de cumprir algum dever por motivo fútil? 6. Fui egoísta preferindo o meu gosto, o mais fácil ou o mais cômodo? 7. Segui as resoluções praticadas na minha última meditação? 8. Fui fiel ao meu dever mesmo sentindo tédio, estando árido para rezar, decepcionado, etc.? 9. Reagi a uma sensação de apatia? 10. Sou honesto em todas as ocasiões? 11. Indevidamente encurtei o tempo das minhas tarefas e deveres? 12. Perdi alguma coisa por negligência, hoje? 13. Vivo preocupado com o julgamento que os outros darão ao meu trabalho, modo de ser ou aparência? 14. Sou capaz de converter o trabalho em oração por realizá-lo com virtude cristã? Desejo isto realmente? 15. Eu tentei trabalhar o menos possível? 16. Quanto tempo eu perdi em curiosidades e atividades mesmo aquelas que em si mesmas não são um mal, mas que me desviam de minhas metas? 17. Tenho temperamento volúvel, mudando gostos, desejos, já não querendo o que primeiro desejava? 18. Fiz bem o que devia ou "chutei e mandei"? 19. Estudei com profundidade e consciência? Colei? Fingi que estudei, que sabia, que aprendi, que ensinei? Assinei trabalhos que não fiz? Copiei e colei assumindo como de minha autoria o trabalho dos outros? 20. Eu realizei hoje o que o Senhor me dá a inspiração de fazer? 21. Eu evitei as ocasiões de ofender a Deus, ou de faltar à minha obrigação? 22. Eu preciso limpar meu coração de qualquer antipatia, frieza, amargura, ressentimento? 23. Eu imediatamente removo qualquer sentimento de egoísmo ou amor próprio, que se queira meter nas minhas boas intenções? 24. Eu rejeitei ressentimentos para com aqueles que me enganaram ou me entristeceram? 25. Descartei pensamentos que renovam em mim impressões desagradáveis? 26. Tenho aproveitado algumas oportunidades para fazer serviços que nunca serão reconhecidos? 27. Observei as regras da modéstia e discrição? 28. Eu me mantive interiormente calmo, em qualquer situação? 29. Silenciosamente suportei as faltas dos outros? 30. Quantas ações boas eu fiz hoje, em espírito de amor e reparação para com 111 Deus? 31. Trabalhei bem mesmo quando ninguém estava presente ou se sei que não haverá louvor eu relaxo no que deveria fazer? 32. Hoje eu dei a maior glória ao Senhor que me era possível dar? 33. Mortifiquei os olhos, a língua o gosto? 34. Deixei todas as coisas que usei hoje em ordem? 35. Quando falei hoje, pensei antes no que ia dizer? 36. Quantas vezes eu falei alto, fui vulgar no trato com os outros, contei obscenidades ou as ouvi de bom grado? 37. Presumi que me desejavam sexualmente, que cobiçavam minhas coisas, que sabia o que os outros pensavam criando - a partir daí - cobiças, invejas e maledicências imaginárias que prejudicaram a vida em sociedade? 38. Quando eu tenho que falar, faço isso com educação, em poucas palavras, com modéstia e humildade? 39. Fiz alguma confidência ou disse coisas inapropriadas para estranhos? 40. Quando me disperso sou capaz de parar, pelo menos interiormente, para voltar a ter domínio sobre mim mesmo? 41. Tenho acalentado na mente, o pensamento de outros lugares, de outras situações onde eu acho que viveria melhor? Compreendo que minha vida cotidiana aqui e agora é onde Deus quer que eu esteja e é aí que tenho que atuar? 42. Eu cuidadosamente pratico o recato? 43. Fiquei em silêncio, externa e internamente? 44. Compreendo que momentos de silêncio evitam a dissipação e a falta de domínio pessoal que nos leva a cometer tantos erros? 45. Eu ofereci a Deus cada uma das minhas principais atividades? 46. Eu li a Bíblia com fé e devoção? 47. Eu me lembro da presença de Deus o número de vezes definido por mim? 48. Descarto, imediatamente, da mente, pensamentos inúteis ou perigosos? 49. Influí positivamente em todos à minha volta com uma atitude otimista, de fé? 50. Tenho me mantido na presença de Deus, especialmente nos momentos de oração? 51. Eu compreendo que Deus quer a minha presença no trabalho, na escola, no estudo, em família, na vida em sociedade com a luz das virtudes cristãs? 52. Ao longo do dia, elevei a Deus uma jaculatória? 53. Quantas orações eu fiz hoje, sem me colocar primeiro na presença de Deus? 54. Quantas ações boas eu explicitamente ofereci a Deus por uma intenção especial? 55. Eu consagrei a Deus em pensamento, ações indiferentes, tais como refeições, recreação, sono? 56. Quantas vezes invoquei o Espírito Santo para ser recomendado, consolado, fortificado? 57. Na oração tenho usado livros ou outros meios, para apoiar a minha atenção? 58. Na dificuldade ou dúvida, eu humildemente peço conselho ao meu confessor, pai ou amigo confiável? 59. Quantas ações, problemas, mal entendidos de hoje, eu ofereci a Deus, para 112 expiar meus pecados de orgulho? 60. Tive o cuidado de esconder o que eu prefiro para cooperar com a vida em família? 61. Quantas vezes eu fui capaz de sofrer em silêncio, para não fazer os outros sofrerem? 62. Hesitei em rejeitar qualquer tentação? 63. Eu tenho sido capaz de cobrir todas as imperfeições, com o manto da humildade e da caridade? 64. Tive a indelicadeza de revelar aos outros, o queme foi dito em confidência ou pelo meu chefe? 65. Ouvi com indiferença ou com desgosto, instruções, conselhos, as disposições dos meus superiores, com o risco de chocar os outros? 66. Disse palavras ásperas, demonstrei falta de tato ou tratei de outra forma dolorosa os outros? 67. Depois de uma falta de respeito fui capaz de pedir desculpas? Depois de uma falha pedi desculpas? Sugestão de Leitura:O Bom Exemplo Voltar ao Índice 113 http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19388&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fp%2Fa-forca-do-exemplo-1527924 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Omissões 1. Omiti minhas orações? 2. Me omiti de procurar e responder às necessidades da família? 3. Me omiti no meu trabalho? 4. Me omiti na caridade ao próximo? 5. Me omiti no auxílio à Igreja, pastorais? 6. Me omiti deixando de ser um bom amigo? 7. O que eu deixo de amar? Por comodismo? 8. Me omiti de viver alguma coisa por medo do trabalho que daria? Sugestão de Leitura: Omissões: O Bem que Não Fazemos Voltar ao Índice 114 http://www.quadrante.com.br/omissoes Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Má Conduta Exterior 1. Perdi a classe ou a privacidade na minha conduta exterior? Soube ser modesto e reservado com estranhos? 2. Já considerei que estou sempre na presença de Deus para deduzir como devem ser meus modos e a minha conduta? 3. Eu tenho lidado com dureza com os filhos, alunos, cônjuge, etc., zombando, dando títulos ou "brincando" de forma ofensiva? 4. Fui educado para com todas as outras pessoas que se aproximaram de mim hoje? Discriminei pessoas? Ignorei alguém? Me neguei a um simples cumprimento? 5. Tenho me mostrado estranho, com raiva ou irritado com os demais? 6. Sou modesto e acolhedor? 7. Cumpro corretamente minhas atividades na vida pública sejam elas sociais, políticas, etc.? Sugestão de Leitura: Caminho Voltar ao Índice 115 http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19388&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fp%2Fcaminho-3139064 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Natal 1. Desejo sinceramente preparar o Natal? 2. Tenho consciência dos principais obstáculos no meu caminho para Deus? Compreendo que no fundo da falta de paz há o afastamento de Deus? 3. Tenho medo de acolher o apelo de Jesus Cristo no presépio que é uma chamada ao desprendimento? 4. Caio no engano de confundir a falsa paz interior com o comodismo e a indiferença? 5. Compreendo que quem está em paz com Deus, enxerga as pessoas e coisas de forma diferente, mais alegre, porque vê oportunidade de amar, servir e fazer o bem? 6. Estou decidida a oferecer a Deus minha boa vontade e a decisão de recomeçar sempre que seja necessário? 7. Tenho desejo de preparar o nascimento de Jesus Cristo com uma boa Confissão? 8. Peço a Maria Santíssima que me ajude a imitá-la, com propósito de dizer sempre sim a tudo o que Deus me pedir? 9. Encaro este tempo do Natal como uma oportunidade de refletir e me dispor ao encontro mais sincero com Deus? 10. Tenho a alma aberta para acolher Nosso Senhor, neste Natal, que me vem na presença dos meus familiares e amigos? Como vou recebê-los? Como vou preparar o meu Natal? 11. Vejo na entrega de Jesus Cristo aos homens um apelo que Deus me dirige pessoalmente, pedindo mais correspondência? 12. Correspondo com prontidão a tudo o que Deus me pede, imitando o exemplo maravilhoso de Nossa Senhora e São José? 13. Prossigo no caminho para Jesus Cristo como os Magos, apesar dos obstáculos sem conta e motivos para desistir? Recorro à ajuda maternal de Nossa Senhora, para que ela me alcance a graça de viver interiormente este Natal como um encontro mais sincero e mais pleno com Cristo? Sugestão de Leitura: Falar com Deus - Advento - Natal Voltar ao Índice 116 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650153/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650153&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=ILBVHBOPWQNKKJ7K Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 117 Exame de Vida Deus é a verdade e, portanto, só podemos nos aproximar Dele estando na verdade, não escondendo nenhuma mentira. Deus tudo vê. Somos nós que precisamos nos colocar na presença de Deus e procurar nos ver com o olhar verdadeiro e amoroso de Deus. E é isso que fazemos num exame de vida. Neste exame buscamos chegar à verdade sobre nós mesmos. Um exame de vida é uma análise sincera sobre a própria vida e sobre nós mesmos como pessoa. 1. A primeira coisa a fazer no exame de vida é reconhecer as coisas boas sobre nós mesmos. E podem ser muitas e evidentes como nossas virtudes, qualidades particulares de caráter, boas disposições diante dos homens, dos trabalhos e diante de Deus. 2. A partir daí podemos começar a considerar se correspondemos ao que Deus nos pede. Frutifiquei todos os dons e talentos que Deus me deu? 3. Que valores me orientam? 4. Se destronei a Deus de seu lugar quem é o verdadeiro Deus da minha vida? Ante quem ou o que eu me rendo? Ou quem manda em mim? Ou o que? (a droga, a bebida, a preguiça, o dinheiro, o comodismo, o consumo, eu, etc.). Talvez ajude a descobrir o nosso verdadeiro Deus pensando em quem pensei mais ao longo de um dia normal? Em mim mesmo? 5. Costumo fazer alguma coisa, ou mesmo deixar de fazer com base em raciocínios como: “- Não estou a fim.”, “- Hoje, não tenho vontade.”, “- Não vou ajudar porque isso não me interessa.”, etc.? 6. Qual é o meu defeito dominante? Como os outros me “avacalham”? “- Você é um ... 7. O que me alegra, o que em entedia, o que me entristece? 8. O que invejo? 9. Reconheço alguma hipocrisia no meu atuar cotidiano? 10. O que acredito que sou? Voltar ao Índice 118 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 119 Relação Comigo Mesmo 1. Eu aceito, amor e afirmo-me como um dom de Deus, único, insubstituível e indispensável? 2. Sou feliz de ser eu? Tenho baixa autoestima? 3. Tenho a coragem de ser eu mesmo? 4. Eu me recuso a me perdoar, mesmo tendo Deus me perdoado tantas vezes? 5. Estou usando os meus talentos e me esforçando para alcançar o meu potencial? 6. Desenvolvo a minha mente, minha vida social e cultivo a minha vida espiritual? 7. Tenho prioridades claras e sou firme em vivê-las? 8. Perco o tempo com coisas que não edificam? 9. Tenho um horário e organizo o dia com disciplina, dando tempo a cada área com sabedoria: oração, família, trabalho…? Em que me desordenei? Fico em algo que eu gosto sabendo que é hora de fazer outra coisa? 10. Eu respeito e cuido do meu corpo? 11. Cuido da saúde? 12. Tenho algum vício, falta de exercício, descanso, alimentação…? 13. Cuido-me muito? 14. Estou com inveja ou ciúmes? 15. Vivo competindo com os outros? 16. Sou um perfeccionista que se recusa a aceitar a condição humana? 17. Sou preguiçoso? 18. Reconheço e reparo com responsabilidade os meus pecados e faltas, ou justifico-me? 19. Procuro conhecer na oração a vontade de Deus para minha vida? 20. Meu tempo responde às prioridades de Deus ou às pressões de qualquer pessoa ou ocasião para “ficar bem”? 21. Interpreto o que faço na perspectiva da vida eterna? Reflito sobre minha morte e sobre o julgamento final? 22. Sacrifico-me para amar? 23. Peço a Deus a graça de amar a cruz? 24. Uno minha cruz à de Cristo com meus problemas, doenças, responsabilidades, pessoas, minha idade, minha vocação…? 25. Procuro a satisfação de todas minhas necessidades físicas e emocionais ou sei me mortificar por amor a Jesus?. 26. Saí da vontade de Deus para evitar a cruz? 27. Me uno à cruz de quem sofre? 28. Respeito o tempo e necessidades dos outros: quando procuro ajuda, quando telefone para alguém, quando visito alguém, etc..? 29. Rejeito o pecado emboraeste seja aceitável segundo a cultura? 30. Pensei ou atuei levianamente como se a retidão dos Santos fosse “exagero”? 31. Evitei a ocasião de pecado: ambientes, programas, más amizades…? 32. Procuro que Deus me mostre meu pecado (também pecados velhos e 120 esquecidos)? 33. Reconheço e reparo com responsabilidade meus pecados e faltas ou me justifico? 34. Quando me corrigem, fico agradecido? 35. Há algo (hábito, ferida, complexo) que o inimigo usa para seu proveito? O que faço para permitir que Deus me liberte? 36. Devo me reconciliar com alguém e não fiz isso? Voltar ao Índice 121 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 122 Do dia que Passou O exame diário pode ser resumido em três perguntas: 1. Senhor, que fiz hoje que vos agradou? Receba estas minhas boas obras pela intenção de... 2. Senhor, que fiz hoje que vos desagradou? Consegui cumprir ao menos uma vez a melhora a que me propus ontem? 3. Qual o propósito de melhora para o dia seguinte? Que farei amanhã para vencer este meu defeito? (Não mentir, ser paciente com a sogra, ser pontual, rezar sem adiamentos, etc.). Talvez você prefira fazer o exame diário quando o dia vai começar. 123 Do dia que vai começar 1. Quais foram as minhas deficiências de ontem? (deveres de estado, normas de piedade, em relação à virtude que quero desenvolver, etc.). 2. Quais são os pontos de melhora que me proponho hoje? Que vou fazer hoje sobre eles? E sobre os defeitos que percebi de ontem? 3. Que melhora da minha resolução do mês, da semana, do meu retiro vou considerar hoje? Que vou fazer a respeito? Voltar ao Índice 124 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 125 Exame Conforme as Potências da Alma Entendimento 1. Fui negligente em aprender a doutrina e as coisas necessárias para salvar-me? 2. Penso frequentemente em Deus e no bem da minha alma? 3. Afasto a minha imaginação de representações inconvenientes ou de ideias perigosas? 4. Procurei saber alguma coisa má, inútil ou superior às minhas forças? 5. Detive-me, propositalmente, em maus pensamentos? 6. Sou contumaz, teimoso em minhas opiniões, ou desprezador das alheias? 7. Julguei ou suspeitei temerariamente dos defeitos ou ditos dos outros? 8. Segui as máximas ou ditames do mundo e da carne? 9. Fui inconstante nos meus bons propósitos? Memória 1. Lembro-me com frequência dos benefícios de Deus, de seus preceitos, avisos e inspirações? 2. Tenho presentes os propósitos e os deveres para com Deus, para com o próximo e para comigo mesmo? 3. Esqueci os meios de me santificar? 4. Vivo remoendo ressentimentos? Já sou uma pessoa que só vê o lado negativo de tudo? 5. Me lembro de rezar pelos demais? E pelos falecidos? 6. Me lembro dos outros para ajudá-los ou somente para me servir deles? Vontade 1. Sujeitei a minha vontade cumprindo com prontidão e alegria os mandamentos de Deus, da Igreja e as ordens dos superiores? 2. Procurei fazer a vontade alheia, desde que nisso não houvesse pecado? 3. Tive má intenção nas boas obras, buscando-me a mim nelas, bem como fazer o meu gosto e vontade? 4. Acaso me apropriei os talentos, obras e coisas como se as não houvesse recebido de Deus? Voltar ao Índice 126 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 127 Exame pelos Cinco Sentidos Vista 1. Olhei para coisas formosas, vãs ou perigosas, só por vaidade, sensualidade e curiosidade? 2. Olhei com imodéstia, liberdade ou desedificação dos outros? 3. Fitei os olhos nalgum objeto mau ou perigoso? 4. Olhei com leviandade de uma para outra parte? Audição 1. Apliquei os meus ouvidos a escutar conversas vãs ou curiosas, procurei notícias inconvenientes, lisonjas, louvores próprios ou murmurações? 2. Deixei de ouvir conversações boas, sermões etc., ou os ouvi de má vontade? 3. Recebi bom os avisos ou correções? Língua 1. Falei de Deus com pouco respeito? 2. Falei da vida alheia? 3. Descobri os defeitos do próximo? 4. Falei alguma palavra grosseira ou não conforme ao meu estado e profissão? 5. Fui sincero e claro com o meu diretor e confessor? Gosto 1. Exagero na minha preocupação com a comida, bebida? 2. Exagero na minha preocupação com a aparência? Olfato 1. Ofendi alguém porque senti mau cheio? 2. Usei do olfato para busca pervertida de prazer? Tato 1. Toquei indevidamente o sexo oposto? 2. Me esfreguei em mulheres no metrô? 3. Me vali do meu cargo ou posição para tocar alguém indevidamente? Sugestão de Leitura: Almas Confiantes Voltar ao Índice 128 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8562219118/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8562219118&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=BMDFP66BXPF7GTTM Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 129 Família 1. Protejo minha casa e os meus das más influências do ambiente? Como? 2. Manipulei com meus estados de ânimo e aborrecimentos para que se faça o que quero? 3. Permito que outros (pais, amigos) manipulem ou se anteponham ao matrimônio? 4. Honro e respeito a meu esposo/a em todo momento? 5. Compartilhei com meu esposo(a) uma visão santa para minha família? O escuto com interesse? 6. Expresso amor, carinho e respeito a meu esposo/a? 7. E a meus filhos? 8. Detecto os problemas e os enfrento com sabedoria? 9. Que medidas tomo para que minha casa seja um lar? Ela já é apenas um hotel? 10. Sou responsável e ordenado com a economia? 11. Ajudo minha família para que possam orar, estudar, descansar, ir a seu grupo, cumprir suas responsabilidades? 12. Obedeço, cuido e honro meus pais segundo minha idade e suas necessidades? 13. Fico de cara feia? 14. Dou tempo à família? Jantar juntos? Diversões? 15. Hospitalidade: recebo bem as pessoas que chegam à minha casa? Compreendo que as boas maneiras são a primeira expressão da caridade? 16. Como é a minha relação com irmãos? É de eterna competição? 17. Sou responsável nos estudos? Tenho ambições profissionais claras e desejos de prestar um bom serviço ou só me interesso por ganhar dinheiro para me divertir e consumir? 18. Ajudo a economia do meu lar segundo as minhas possibilidades e a necessidade? 19. Formação dos filhos: compartilho com eles, ensino e guio? Escuto? Ensino e dou disciplina com sabedoria? Dou-lhes boa educação para que sejam bons cristãos? 20. Cuido do bem estar corporal dos meus filhos? Desde o princípio de sua existência? 21. Educo de modo concreto e real os meus filhos para a virtude? Ensino-os a rezar? Eu me asseguro de que meus filhos vão à Missa aos domingos e dias santos de guarda? 22. Deixei meus filhos por muito tempo sem batismo? 23. Tenho permitido, por superficialidade no trato do assunto da formação humana dos meus filhos que eles sejam educados em qualquer crença? 24. Permiti que meus filhos falassem mal e sem respeito de professores, superiores, sacerdotes? Permito que sejam maledicentes? Minha família se compraz em falar mal e julgar os outros como conversa social? Compreendo que isso deforma o caráter? 25. Dou mau exemplo aos meus filhos por deixar de cumprir as minhas obrigações 130 religiosas, abusando do santo nome de Deus, falando imprudentemente de coisas indecentes, ou entregando-me à ira ou a outros vícios? 26. Deixei de corrigir os meus filhos quando era necessário dever? 27. Castiguei injusta e imoderadamente meus filhos? 28. Afastei dos meus filhos as más companhias e os perigos de sedução? Sei que ambiente frequentam, conheço seus amiguinhos, seus interesses na Internet? 29. Ensino meus filhos a não serem deslumbrados com consumismos e a se vestirem com discrição e bom gosto? Ensino meus filhos a distinguir o que é apropriado e o que é vulgaridade? 30. Fui o sedutor de meu filho? 31. Desejei mal aos meus filhos? Nutro ódio pelos meus filhos? 32. Trato algum deles com parcialidade? 33. Fui violento ou irascíveis para com eles? 34. Maltratei os meus filhos com palavras e ações?35. Obriguei meus filhos a abraçar um estado para o qual não tinham nenhuma vocação, nenhuma aptidão? Tenho impedido sem motivo, ou por capricho, de seguirem sua vocação? 36. Provoco descontentamentos e disputas na família? 37. Mantenho desavenças por muito tempo? 38. Ofendi a outra parte com injúrias, murmurações, irascibilidade ou maus tratos? 39. Provoco ciúme por leviandade? 40. Fiz juízo temerário da outra parte, ofendendo-a com ciúmes sem fundamento? 41. Como marido, causei grandes aflições e cuidados à minha mulher por um procedimento desregrado como embriaguez, jogo, divertimento excessivos, amantes, etc.? 42. Dissipei os bens da família ou os da outra parte? Exigi luxos demasiados? 43. Perturbo a paz com exigências desmedidas? 44. Faltei com a caridade para com a outra parte deixando lhe faltar o necessário para seu sustento, ou na doença? 45. Como esposa, cooperei com meu marido em tudo o que é lícito? 46. Pequei contra a fidelidade jurada à outra parte? Por desejos relativos a outras pessoas, por conversas ou de outra maneira? Quantas vezes? 47. Exerci pressão sobre a consciência da outra parte por uma paixão demasiada? 48. Deixei à outra parte a liberdade de cumprir os seus deveres religiosos? Sugestão de Leitura: A Paz na Família Voltar ao Índice 131 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650110/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650110&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=5NKCQ7E3ZIQRRGOT Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 132 Jovem 1. Tenho agido como um filho de Deus? 2. Tenho me esforçado para rezar regularmente? 3. Assisto à Santa Missa regularmente? Perdi a Missa e levei minha família a faltar à Missa porque eu só não queria ir? 4. Eu recebi a Santa Comunhão em estado de pecado mortal? 5. Tenho feito algum esforço regular para conhecer melhor a Deus e colocá-lo em primeiro lugar na minha vida? 6. Tenho feito comentários ou piadas que desvalorizam uma vida santa? Critiquei a Igreja e as coisas sagradas ou agi com irreverência? 7. Leio ou assisto tudo o que é vulgar ou impuro? 8. Incentivei alguém a fazer ou dizer algo pecaminoso? 9. Eu fiz escolhas baseadas em status, consumismo ou aprovação pelos pares em vez de me guiar por uma responsabilidade ética bem formada, santidade e os bons costumes? Eu agi como um membro responsável do Corpo de Cristo? 10. Eu tenho ignorado, evitado, ou estive distante da família ou de velhos amigos, a fim de fazer parte do grupo mais popular? Neguei a minha fé para isto? 11. Dei apoio às pessoas que fazem comentários ou piadas inapropriadas, insultantes ou ofensivas? 12. Tenho fofocado ou repassados rumores de que poderiam prejudicar a reputação de alguém? 13. Traí a confiança do que eu prometi guardar? Um segredo, um problema? 14. Menti para me proteger, mesmo à custa de outra pessoa? 15. Tenho sido invejoso ou ressentido das qualidades ou bens dos outros? 16. Fui cruel com os outros? Coloquei-os para baixo com zombarias e desdém a fim de me sentir melhor do que eles? Compreendo que isto é inveja? 17. Eu tenho mostrado completa indiferença para com os pobres e marginalizados? 18. Tenho deixado de prestar algum serviço aos outros, em especial àqueles em necessidade? 19. Debocho dos que são diferentes de mim mesmo? 20. Já desvalorizei a dignidade da vida de outra pessoa por meio do aborto, o suicídio assistido, pena capital, ou outros meios? 21. Tenho de forma alguma abusado, humilhado, ou manipulado meu irmão, pais ou amigo? 22. Eu agi como um aluno responsável? 23. Tenho de forma alguma traído alguma atribuição? (enrolações, cola, desculpas, etc.) 24. Mostro o devido respeito pelas regras e leis da escola? 25. Eu tenho mostrado o respeito pela natureza e pelos objetos coisas como móveis, clubes, edifícios, etc.? Preservo bem minhas coisas? Tenho ordem e limpeza no cuidado pessoal e das minhas coisas? 26. Tenho sido uma distração ou mau exemplo para outros alunos? Interrompo as aulas desnecessariamente? 133 27. Fui atencioso, respeitoso e paciente com os meus professores e colegas? 28. Promovo a harmonia, a amizade e o acolhimento fraterno na vida em sociedade? Ofereci meus dons e bens para promover o bem comum? Ou fico alienado no meu quarto só cuidando do que me interessa? Exploro pais e parentes para ficar no meu conforto? Compreendo que devo ir gradualmente deixando a dependência natural da infância e ir assumindo meus compromissos? Arrumo meu quarto, tomo banho, faço os meus deveres sem que alguém tenha que ficar insistindo para que eu cumpra com minhas obrigações? Eu agi como um membro responsável da minha família? 29. Fiz exigências exageradas sobre aos meus pais? 30. Eu mostrei a minha gratidão pela contribuição de minha família na minha educação ou as tenho tomado como mera obrigação? 31. Mantenho ressentimentos injustos contra a minha família? Alimento rancores? Não perdoo? 32. Eu fui desrespeitoso ou não fiz algo que não condiz com a educação que recebi da minha família? 33. Tenho ignorado minha família em favor de meus próprios desejos e vontades? 34. Eu tenho feito algo que possa trazer vergonha para a minha família? 35. Eu tenho mostrado valor e respeito por mim mesmo? 36. Desrespeitei meu corpo de forma alguma? Consenti que me desrespeitassem? Por curiosidade permiti ser usado? Denuncie abusos contra mim ou contra outros? 37. Cometi qualquer ato impuro ou atos sexuais impróprios? 38. Eu os tenha consumido muito álcool para tomar boas decisões? 39. Eu tenho usado drogas acreditando que isso não afeta minhas notas, o meu próprio respeito ou os meus relacionamentos? 40. Eu tenho sido honesto e agido como uma pessoa de integridade? 41. Eu permiti que a raiva, o medo, a inveja, a cobiça ou orgulho assumissem o controle de meus pensamentos ou ações? 42. Tenho permitido que uma baixa autoestima me cegue das muitas maneiras que Deus me ama? 43. Tenho desvalorizado minha vida? 44. Pensei ou tentei o suicídio? 45. Estão todas minhas relações à luz do Senhor: amorosas, castas e sinceras? 46. Guardo ódios ou inimizades? 47. Brigas, rivalidades, violências, ambições, discórdias, sectarismo, dissensões, invejas, embriaguezes… 48. Fui fiel aos compromissos com meus irmãos e com outros? Estou crescendo nestes compromissos? 49. Sou confiável no lar, grupo, trabalho…? Cumpro minhas promessas, compromissos, guardo confidencialidade? 50. Procuro a unidade no Senhor? (Fl. 2, 1-11, 1 Cor. 10,17) 51. Sou serviçal? 52. Sou atento sem ser curioso? 53. Sou prudente no que falo e como atuo? 134 54. Sou agradecido pelo serviço de rotina que recebo? 55. Rejeito o pecado embora este seja aceitável segundo a cultura? Pensei ou atuei levianamente como se a retidão dos Santos é “exagero”? 56. Evitei a ocasião de pecado: ambientes, programas, más amizades…? 57. Procurei afetividade fora da ordem do Senhor? 58. Como distingo entre sentimentalismo e uma autêntica relação de amor entre irmãos? Me relaciono segundo meu estado de ânimo ou o que edifica no amor? 59. Fantasias ou atos impuros, comigo mesmo ou com outros? 60. Piadas, programas, atitude sedutora, indecência em vestir? 61. Obedeço o plano de Deus para a sexualidade em meu estado de vida? 62. Fui imprestável em casa? Deixei de dar carinho aos meus pais? 63. Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? 64. Guardei ressentimentos ou fiquei relutante em perdoar? 65. Estive de mau humor ou cedi à ironia? 66. Julguei mal ou senti ódio por alguém? 67. Deixei de estudar com empenho na escola? 68. Cedi à preguiça? 69. Tive falta de respeito para com os meus professores ou outros adultos? 70. Fui violento ou participei em brigas? 71. Fiz mal a alguma pessoa insultando-a ou falando mal dela? 72. Revelei algum segredo ou disse coisas somente para fazer mal a outros? 73. Tive pensamentos impuros? 74. Falei de maneira obscena? 75. Cometi atos impuros sozinho ou com outras pessoas? 76. Vi imagens ou vídeos pornográficos? 77. Contei mentiras para me desculpar, paramagoar os outros ou para enaltecer a minha imagem? 78. Roubei alguma coisa? 79. Estraguei de propósito o que era dos outros? 80. Fiz algum ato de vandalismo? 81. Tenho inveja dos outros, da sua aparência, da sua popularidade, do seu trabalho, do seu dinheiro? 82. Deixo que o meu coração fique preso ao desejo de possuir? 83. Encorajei outros a se comportarem mal? 84. Consumi álcool em excesso? Usei drogas? 85. Fui vaidoso ou egoísta nos meus pensamentos ou ações? 86. Preferi a minha comodidade, fugindo do serviço aos outros? Tive a preocupação de aproximar os outros de Deus, com o meu exemplo e a minha palavra? Estudantes 1. Falhei em estudar seriamente e com diligência? 2. Perdi algum exame por causa da preguiça? 3. Abusei da liberdade que tem no colégio ou na universidade, pelo fato de estar longe de sua família para agir de modo incorreto? 4. Gastei muito dinheiro em coisas e entretenimentos inúteis? 135 5. Gastei muito tempo em treinamento intelectual, esquecendo-me da minha família, e da minha vida espiritual? 6. Falhei em evitar as más influências de quaisquer professores, livros ou companhias prejudiciais aos meus valores de família e cristãos? 7. Falhei em agir como Católico com os meus conhecimentos para não me indispor ou destoar do grupo? Tive vergonha da minha fé? Meninos e Meninas 1. Tenho sido útil, ajudando nos serviços de casa, ou, ao contrário, tem sido um peso para todos ? 2. Tenho me preocupado muito com a minha aparência, e gasto muito tempo com essas frivolidades?Sou superficial e mundano? 3. Tenho me vestido decentemente, com dignidade, simplicidade, e modéstia? 4. Fui ocasião pecado para alguém? 5. Cultivei minha inteligência com boa leitura, ou tem perdido seu tempo com romances, revistas, televisão, ou esportes em demasia? 6. Tenho controlado meus desejos com o espírito de sacrifício? 7. Sou o mestre de meu coração, dos meus sentimentos e dos meus pensamentos? Sugestão de Leitura: Pensar por Conta Própria Voltar ao Índice 136 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650226/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650226&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=KZBUQFPPVB4SNK6Y Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 137 Trabalho 1. Para servir como Cristo nos ensinou temos que ter uma qualificação de trabalho. Tenho uma qualificação? Como essa qualificação? É a melhor? Continuo aprendendo e me aperfeiçoando ou estou me especializando em enrolar, adiar, escapulir? 2. O serviço ao qual estamos chamados a realizar na vida cotidiana, não se limita ao trabalho profissional. Tenho outras habilidades? Desenvolvo um hobby com seriedade que me leve a desenvolver novos talentos? Compreendo que essas qualificações me ajudam a interferir mais efetivamente na vida em sociedade e portanto a servir melhor? 3. Como é meu uso da Internet? É para aprender e me aperfeiçoar, é para vir a servir mais e melhor ou busco apenas bobagens? 4. Perco tempo de trabalho ou de aperfeiçoamento pessoal? 5. Sirvo na minha paróquia? Numa entidade beneficente? 6. Na vida diária se apresentam muitas formas de servir. Como esse meu serviço? Reconheço esses serviços e me preparo bem para realizá-los? Por exemplo, como educo meus filhos? Compreendo que preciso de formação humana, religiosa e outras para bem educar bem os filhos? Eu procuro ter essa formação? 7. Trabalho o suficiente para me sustentar e aos meus ou tenho o meu comodismo e egoísmo em primeiro lugar prejudicando a minha família? 8. Tenho preocupações que me levem a atuar para além do consumismo materialista? Tenho, por exemplo, preocupações humanitárias, ecológicas, na ordenação da minha comunidade como prédio, bairro, etc.? Tenho qualificação para isso? Presto esses serviços? 9. Quais são meus objetivos na vida? Eles contemplam um bem maior que o próprio sustento ou estou pendente apenas de status e compensações pessoais? 10. Compreendo que o lazer também é parte do serviço que devo prestar? Penso só em bebedeiras ou busco atividades edificantes e educativas para mim e para minha família na hora do lazer? 11. Como são minhas maneiras no trabalho? E cotidianamente? Compreendo que posso semear com meus modos e palavras o bem à minha volta? Compreendo que as boas maneiras são a primeira expressão da caridade? 12. Impeço que os meus subordinados deslanchem suas qualidades e dons? Tenho inveja, alimento a cultura da intriga e da adulação considerando primordial a manipulação política e não o bom serviço? Compreendo que isso é corrupção? 13. Abuso do poder? Maltrato subordinados, filhos ou os que dependem de mim? Aceito falcatruas no meu trabalho? 14. Também no trabalho beneficente devemos ser excelentes. Sou um cristão exemplar ou apenas um bonzinho que flutua qual pluma ao vento ao sabor das opiniões externas? 15. Busco a excelência de serviço, que para o cristão é a santidade a semelhança com Cristo? 16. Um empregado: se murmurou de seus patrões ou os desrespeitou. Se cumpriu 138 suas ordens. Se os defraudou nalguma coisa. Se cuidou bem de seus interesses. 17. Um negociante: se falsificou os gêneros. Se cometeu alguma fraude nas compras e vendas. Se fez algum contrato usurário, ilícito etc. 18. Um fabricante: se impediu que os operários fossem à Missa nos dias santos. Se os fez trabalhar nos dias santos. Se os fez trabalhar mais do que era justo ou além do contrato. Se permitiu na fábrica conversas indecentes. Se consentiu nalguma desordem. 19. Um médico: se visitou os doentes com a frequência necessária. Se, nos casos difíceis, descurou o estudo e as consultas. Se procurou que os doentes recebessem os 20. Sacramentos, quando os julgava em perigo de vida. Empregadores 1. Tenho tratado meus empregados de modo áspero ou tirânico? 2. Tenho sobrecarregado com trabalho excessivo ou os obriguei a cumprir tarefas desnecessárias em domingos ou dias santos? Os impedi de ir à Missa nesses dias? 3. Providenciei alimentos ou cuidados apropriados e suficientes e os tratei com gentileza durante uma doença? 4. Demiti injustamente antes do tempo acordado? 5. Me recusei a pagar os impostos devidos dos meus empregados? 6. Tirei vantagem da pobreza ou simplicidade dos meus empregados para enganá- los quanto aos seus direitos ou para ocupá-los com prazos ou tarefas duras ou injustas? 7. De algum modo você levou algum empregado a pecar? Incitou o roubo, a indecência, a mentira? 8. Deixei de dar exemplo e zelar pela moral dos meus empregados? Compreendo que as pessoas que Deus nos coloca no nosso caminho são parte da minha missão cristã? 9. Fiz sofrer aos meus empregados para manter companhia imprópria ou até altas horas? Empregados 1. Deixei de trabalhar de modo esmerado, diligente e fielmente? 2. Meus empregadores sofreram qualquer prejuízo ou dano por minha culpa, negligência, roubo ou esbanjamento? 3. Retive parte do que eles me deram para fazer compras, ou tomei qualquer coisa sob o pretexto de que seu salário é muito baixo? Quanto? 4. Revelei desnecessariamente os defeitos de seus empregadores? 5. Semeei discórdia no trabalho ou nas famílias dos meus empregadores? 6. Fiz reclamações falsas ou maliciosas, de outros empregados que foram prejudicados por isto? 7. Fui conivente ou ajudei meus empregadores em seus crimes? 139 8. Imprimi, vinculei ou vendi livros ou jornais contra a fé ou a moral? Magistrados e Funcionários Públicos 1. Por fraqueza, respeito humano, desejo de popularidade e ânsia de vantagens de ofício e pessoais trai os interesses públicos, ou sacrifiquei os direitos de um indivíduo? 2. Tolerei que um erro ou um crime não fosse verificado e punido? Em que sentido? 3. Recebi direta ou indiretamente subornos? 4. Me permiti ser influenciado por promessas ou presentes, na administração de justiça, ou em sua conduta oficial? 5. Extraviei fundos públicos? 6. À custa do público e por meio de contratos injustos fraudei o interesse público? Em que sentido? 7. Abusei do meu poder oficial para promover vingança,para favorecer meus amigos ou para proteger ou ajudar o maligno? 8. Me neguei a ajudar a causa dos pobres, do inocente, do indefeso e do oprimido? 9. Neguei meus valores e persegui minha fé através do meu trabalho para não ficar mal com outros? Advogados, Tabelionatos e Escrivães 1. Fiz alegações injustas ou sustentadas por uma causa injusta? 2. Obtive por meio ilícito uma decisão injusta? 3. Sabidamente processei uma pessoa inocente? 4. Prejudiquei a causa do meu cliente por traição, ignorância ou negligência? 5. Dei conselhos maus, de traição, duvidosos ou desonestos? 6. Injustamente iludi meu cliente com falsas esperanças para continuar recebendo? 7. Fui culpado de fraude, suborno ou outras injustiças? 8. Proferi falso testemunho? 9. Encorajei outros a cometer falso testemunho? 10. Cometi fraudes ao lavrar documentos ilegais? 11. Tornei os contratos e documentos que redigi ambíguos, ou contrários às intenções das pessoas envolvidas? 12. Falsifiquei, destruí ou substitui documentos? 13. Produzi faturas de custo falsas, reivindicou pagamentos injustos ou exorbitantes? Quanto eu faturei dessa maneira? Compreendo que devo ressarcir o prejuízo causado a outros? Médicos e Cirurgiões 1. Me responsabilizei pelo cuidado de um doente sem ter suficiente especialização ou experiência? 2. Fui negligente no tratamento de casos sérios ou extraordinários? 140 3. Pus pessoas em perigo ao receitar remédios perigosos ou fazer experimentos cruéis em pacientes em hospitais ou em pobres? 4. Deixei de consultar outros médicos quando necessário? 5. Causei despesas desnecessárias aos meus pacientes por meio de consultas, remédios inúteis, etc.? 6. Segui opiniões de outros contrários às leis de Deus? Fui contra a minha consciência? 7. Sancionei um curso de tratamento inapropriado? Que lesão corporal ou injustiça causei desse modo? 8. Realizei operações cirúrgicas além da minha especialização ou capacidade? As conduziu sem cuidado? 9. Deliberadamente tirei a vida de uma criança? 10. Direta ou indiretamente providenciei, permiti ou encorajei o aborto ou o pecaminoso controle de natalidade? 11. Ensinei ou encorajei outros a impedir a concepção ou a praticar masturbação? 12. Ensinei ou encorajei o uso, o abuso de drogas, licores etc.? 13. Apressei a morte de alguém? A meu próprio pedido ou a pedido dos parentes? 14. Falhei em advertir os que estavam em perigo de morte, de modo que eles pudessem ter recebido os sacramentos a tempo? 15. Fiz uma criança morrer pagã sem receber batismo? Farmacêuticos 1. Vendi qualquer remédio ou qualquer outro objeto para destruir a vida, para impedir a concepção, ou para excitar as paixões? 2. Vendi bebidas a alcóolatras? 3. Vendi drogas para os que abusam de drogas? Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública 1. Debitei falsas despesas aos meus hóspedes? 2. Adulterei as bebidas que vendo? Em que quantidades, e com que frequência? 3. Servi álcool para aqueles particularmente bêbados, ou permiti a alguém beber em excesso no meu estabelecimento? 4. Recebi dinheiro de pessoas que estavam arruinando a própria família ao gastar o dinheiro? 5. Meu bar é um local de dissipação e depravação? Está sempre sujo? Sir comida estragada, vencida ou adulterada? 6. Tolerou blasfêmia, obscenidade ou discussões? 7. Alojei hóspedes para propósitos imorais? Tornei meu estabelecimento num local para encontros amorosos escandalosos, diversões pecaminosas, danças imodestas ou outros abusos pecaminosos? 8. Conservo fotos ou jornais indecentes no meu estabelecimento? 9. Exibi filmes indecentes? 10. Meu negócio é ocasião de pecado para o meu próximo? 141 Voltar ao Índice 142 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 143 Evangelização 1. Sou testemunha? Sou sal da terra e luz do mundo? 2. Esforço-me com todo o coração para que Cristo seja conhecido e amado por todos? 3. Estou em comunhão com o espírito missionário da Igreja? 4. Levo as minhas amizades ao Senhor, ou deixo que elas me arrastem para o mundo? 5. Quando evangelizo faço-o com segurança, ou como se fosse uma opinião qualquer? 6. Respondo ao Espírito ou paralisa-me o "o que dirão"? 7. Sei dominar minhas emoções como ressentimentos, caprichos, impulsos, medos, etc.? 8. Quais são minhas emoções mais salientes? Submeto-as ao Senhor para as processar para o bem? De que forma estão afetando meu comportamento? 9. Procuro primeiro meu interesse e comodidade ou entendo que a vida é servir com amor? 10. Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? 11. Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela? 12. Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo? Manifestei falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas? 13. Faltei voluntariamente à Missa aos domingos ou dias de preceito? Esqueci-me de Deus, descuidando as minhas orações? 14. Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado? 15. Comunguei sem a devida reverência e sem o devido agradecimento? Razões Para Crer. Como Entender, Explicar e Defender a Fé Católica Voltar ao Índice 144 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8584970045/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8584970045&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=2OWXD2VTBFX2GS4K Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Exames de Consciência 145 Conforme a Doutrina Social da Igreja Vida e Dignidade da Pessoa Humana 1. Eu respeitei a vida e a dignidade de cada pessoa humana desde a concepção até a morte natural? 2. Reconheço o rosto de Cristo refletido em todas as pessoas ao meu redor qualquer que seja sua raça, classe, idade, religião, posses ou habilidades? 3. Eu trabalho para proteger a dignidade dos outros quando ela está sendo ameaçada? 4. Sou comprometido tanto em proteger a vida humana como em lutar para garantir que todo o ser humano seja capaz de viver com dignidade? Chamada à família, à comunidade e Participação Social 1. Eu realmente tento fazer contribuições positivas na minha família e na minha comunidade? 2. Minhas crenças, atitudes e escolhas cotidianas fortalecem ou enfraquecem a instituição da família? 3. Estou consciente dos problemas enfrentados minha comunidade local e envolvido em esforços para encontrar soluções? O que faço para manter-me informado e para que minha voz seja ouvida quando necessário? 4. O que faço para ajudar os pobres a promover melhorias em seus bairros e comunidades? As minhas atitudes e o meu modo de me relacionar com os outros fortalece ou enfraquece os outros esses esforços? Direitos e Responsabilidades 1. Eu respeito os direitos econômicos, sociais, políticos e culturais dos outros? 2. Eu vivo num conforto material excessivo, permanecendo insensível às necessidades dos outros, cujos direitos não estão sendo satisfeitos? 3. Eu levo a sério minha responsabilidade garantir que os direitos das pessoas necessitadas sejam atendidos? 4. Eu trabalho para que aqueles que estão no poder efetivamente implementem programas e políticas que dão prioridade à dignidade humana e aos direitos de todos, especialmente dos mais vulneráveis? Opção para os pobres e vulneráveis 1. Eu dou atenção às necessidades dos pobres e vulneráveis da minha comunidade e do mundo? 2. Sou desproporcionalmente preocupado com o meu próprio bem às custas dos outros? 3. Eu participo dos serviços e da defesa e proteção da dignidade dos pobres e das pessoas vulneráveis? 146 A dignidade do Trabalho e os Direitos dos Trabalhadores 1. Como trabalhador, eu dou ao meu patrão um dia de trabalho justo pelo meu salário? 2. Como um proprietário, eu trato os trabalhadores de forma justa? 3. Eu apoio os direitos de todos os trabalhadores para quem tenham um salário justo, seguro de saúde, férias remuneradas e apoio na doença? 4. As minhas compras levam em conta as mãos envolvidas na produção daquele produto? 5. Eu procuro comprar produtos onde os trabalhadores têm seus direitos esua dignidade respeitados? Solidariedade 1. Será que a maneira como eu gasto o meu tempo reflete uma preocupação genuína pelos outros? 2. A solidariedade está incorporada à minha oração e espiritualidade? Elevo as pessoas vulneráveis em todo o mundo na minha oração, ou a minha oração é reservada apenas para as minhas preocupações pessoais? 3. Estou atento apenas aos meus vizinhos locais ou também penso em todos aqueles que sofrem em todo o mundo? 4. Eu vejo todos os membros da família humana como meus irmãos e irmãs? Cuidar da criação de Deus 1. Vivo a responsabilidade de cuidar da criação de Deus? 2. Vejo o cuidado com a criação de modo interligado com a necessidade das pessoas em especial das pessoas mais pobres que frequentemente estão mais submetidas às dificuldades ambientais como falta de saneamento básico, alimentos de qualidade, etc.? 3. Eu desperdício muito? Gasto energia muito livremente? Existem maneiras que eu poderia adotar para reduzir meu consumo? Quais? 4. Existem maneiras que eu pudesse mudar nas minhas práticas diárias e da minha família, escola, local de trabalho, ou da comunidade para melhor conservar os recursos da Terra para as gerações futuras? Sugestão de Leitura: O Diabo Hoje Voltar ao Índice 147 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650080/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650080&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=U2ODZI4PZZHAVJX6 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 148 Dons do Espírito Santo O Exame de Consciência conforme os dons do Espírito Santo nos ajuda a ver se estamos colaborando com a graça de Deus ou colocando dificuldades para a ação de Deus em Nós. 1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações. Podemos nos examinar quanto a coragem e a força para fazer a vontade de Deus, mesmo em face de perseguição. 2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Exige que façamos todas as coisas com devoção e respeito por Deus, ou seja com reta intenção e espírito de serviço. 3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência e nossas habilidades com as coisas e ir melhorando progressivamente. Eu colaboro com a ação do Espírito Santo cumprindo a minha parte de correspondência ao que Deus me pede na vida cotidiana? 4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Ver o que é agradável a Deus e dar bons conselhos, primeiro em relação a si mesmo, em seguida, para os outros. Eu colaboro com a ação do Espírito Santo procurando adquirir uma boa formação cristã ou fujo das ocasiões em que a graça de Deus poderia me tocar? 5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. Por esta ação do Espírito Santo, teremos uma consciência maior e mais profunda das verdades divinas que aprendemos. Eu crio obstáculos para que o Espírito Santo me conceda esta graça? 6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Tenho a admiração profunda e reverência a Deus? 7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Isto nos dá retidão de vida e intenção. Temor aqui não tem a conotação negativa da palavra. O temor de Deus é antes um saber qual é o nosso lugar e dar a tudo o seu devido valor. Sugestão de Leitura: El Espíritu Santo en Pentecostés (Documentos MC) Voltar ao Índice 149 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/B00D416N0I/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=B00D416N0I&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=C7TXVTXKNZZYEXLQ Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Exames de Consciência 150 Padres e Religiosos Sacerdotes e religiosos dedicam suas vidas ao serviço do Evangelho para a causa do Reino de Deus (cf. Mt 19,12). apesar de sua pecaminosidade e fragilidade humana, Deus honrou-os com uma alta vocação. O Sacramento da Reconciliação é imensamente importante na vida dos sacerdotes e religiosos para sustentar e nutrir sua vocação e compromisso. Responsabilidades para com Deus: 1. Participei na missa ou ter eu sonhava ou esteve presente com a mente em branco? Se um padre, que eu disse missa com reverência e atenção? 2. Sou fiel à oração da Liturgia das Horas? 3. Participei na oração comunitária e fui fiel à oração pessoal diária e meditação? 4. Leio a Bíblia em meditação? Leio livros de formação espiritual e literatura religiosa? Compreendo que outros conhecimentos como informática, línguas, técnicas modernas de trabalho podem ser muito úteis ao meu trabalho de apostolado e que devo dentro do possível adquirir mais conhecimentos úteis ao meu serviço de Deus? 5. Estudo as verdades da nossa fé e elas são parte da minha maneira de pensar e agir? 6. Quero amar a Deus com todo o meu coração, mente e força? 7. Tenho algum sentimento para com Deus? O que faço para resolver qualquer ressentimento para com Deus e a Igreja? 8. Já reconheci minha necessidade de Jesus e de sua salvação? 9. Peço ao Espírito Santo para me capacitar para viver a vida cristã? Dou bom exemplo na minha comunidade? 10. Eu perdoei os que me magoaram? Na paróquia, na Igreja, etc.? 151 11. Participei em qualquer coisa que é do oculto (New Age): tábuas Ouija, cartomantes, sessões, canalização, a astrologia? Responsabilidades para promessas e os votos 1. Tenho sido fiel às promessas e os votos que fiz a Deus? 2. Tenho sido rebelde, desobediente ou desrespeitoso para aqueles autoridade sobre mim, o Papa, bispos, superiores? 3. Tenho sido fiel à verdade do Evangelho e os ensinamentos do magistério da Igreja? 4. Tenho pregado e testemunhado o Evangelho, ou o comprometi de alguma forma? 5. Me envolvi em fantasias sexuais? Eu olhei para os outros com intenção impura? Tenho lido literatura pornográfica ou olhei imagens, programas ou filmes pornográficos? Me masturbei? 6. Já flertou com alguém? Tenho intenção impura, beijei ou toquei alguém sexualmente? Tenho tido relações sexuais? 7. Permito que as coisas deste mundo cativem meu coração e mente? 8. Tenha eu usado coisas ou gasto dinheiro em não conformidade com a pobreza evangélica? Tenho testemunhado o Evangelho com a pobreza no meu ministério? 9. Me identifico mais com os ricos do que com os pobres? A minha vida, o meu eu pensar, falar e testemunhar refletem a primazia do céu e da vida eterna? Responsabilidades para com o meu ministério 1. Cumpri com minhas responsabilidades pastorais com atenção e cuidado? 2. Sou indiferente, preguiçoso ou cínico em meu ministério? 3. Sou sarcástico e negativo para com as pessoas com quem eu trabalho, ou com aqueles que eu sirvo? 4. Tenho sido amoroso, paciente, bondoso, gentil e autocontrolado? Amo meus paroquianos, irmãos ou cooperadores da minha congregação? 5. Vivo sobrecarregado, não tendo tempo para o exercício, relaxamento, oração e leitura? 6. Persigo algum grupo da Igreja Católica? Qual? Por quê? Tenho consciência de porque faço isso? ( Inveja, preconceito, ignorância, rebeldia, presunção). O que faço para acolher todos os grupos que refletem a riqueza da Igreja Católica? Responsabilidades para com os outros 1. Dou exemplo de trabalhou ou considero que somente os outros é que devem fazer e financiar o meu apostolado? Vivo reclamando ou criticando quando não me atendem como esperava? 2. Critico, murmuro, alimento ressentimentos contra os meus cooperadores, irmãos, paroquianos? Sou impaciente com os problemas que me apresentam? Fujo de minhas obrigações para com eles? Atendo em Confissão e visito os 152 enfermos sem demonstrar impaciência ou desgosto? 3. Existem pessoas que eu discrimino, incentivo a discriminação contra elas?Falei mal de alguém? 4. Tenho um cuidado real para o povo de Deus, desejando a sua salvação e vida eterna? Quando a minha consciência me para diz para fazer algo em relação com o meu ministério, eu faço isso ou eu ignoro esta intuição? 5. Coloquei a arrecadação de fundos acima do atendimento apostólico? Faltei com a caridade preferindo os mais ricos, poderosos e importantes aos cooperadores que contribuem menos com a paróquia? Vivo correndo e adulando os mais ricos? Para eles dou tratamento diferenciado? De modo ostensivo a ponto de causar escândalo entre os demais? 6. Já menti ou outros enganados? 7. Tenho sido arrogante e teimosa? 8. Fui bem irritado, alimentado e mantido rancores e ressentimentos? 9. Tenha Recusei-me a perdoar os outros? 10. Tenho cultivado o ódio? 11. Será que eu fofoca outros, em minha comunidade religiosa ou paroquial? 12. Será que eu caluniado ninguém? 13. Eu já te disse mentiras sobre outros? 14. Zombei dos outros? 15. Menti ou enganei? 16. Roubei alguma coisa? 17. Paguei o que devia? 18. Tenho sido egoísta ou rancoroso em relação aos outros? 19. Já estive com ciúmes? 20. Bebi ou usei drogas? Responsabilidades para a sociedade 1. Tenho testemunhado, em palavras e atos, às implicações sociais do Evangelho? 2. É o Evangelho que influencia as minhas opiniões políticas e sociais? 3. Tenho uma preocupação cristã apropriada para os pobres e necessitados? 4. Fui antiético nos meus negócios? 5. Roubei ou menti? 6. Pago os impostos devidos? 7. Nutro ódio contra os meus inimigos sociais ou políticos, quer local, nacional ou internacional? Fiz fofoca contra eles? 8. Prejudiquei alguém por motivo de raça, cor, religião ou status social? Acesse-o vídeo deste link e inspire-se. Sugestão de Leitura: São Paulo Voltar ao Índice 153 https://youtu.be/2QRk2egI3p4 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8563160060/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8563160060&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=MCX2XIF7P2CUOG7O Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 154 Maria As cinco blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria 1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição? 2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora? 3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? 4. Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens? 5. Tentei publicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada? Outros Exames 1. Consagrei a Ela e, se o tiver feito, vivo minha consagração plenamente? Como? 2. Aceito seu cuidado maternal? Deixo-me formar por ela? Como? 3. Recorro a ela em oração, medito sua vida? 4. Ultrajei-A diretamente nas Suas santas imagens? 5. Uma moça examinará: se faltou à modéstia ou escandalizou pelo modo de vestir, brincar ou outros movimentos do corpo. Se procura ou conserva amizades que a põem em perigo de ofender a Deus. Se tem cuidado das coisas da sua casa. Voltar ao Índice 155 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 156 3 - ANEXOS Do Catecismo Os Dez Mandamentos 1. Amarás a Deus sobre todas as coisas. 2. Não tomarás seu santo nome em vão. 3. Guardarás Domingos e Festas. 4. Honrarás pai e mãe. 5. Não matarás. 6. Não pecarás contra a castidade. 7. Não furtarás. 8. Não levantarás falso testemunho. 9. Não desejarás a mulher do próximo. 10. Não cobiçarás as coisas alheias. Mandamentos da Igreja 1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. A Santa Igreja nos obriga a nos abster de todo trabalho servil nos Dias Santos de Guarda, como nos Domingos, na medida do possível. Os católicos que devem trabalhar nos Dias Santos de Guarda são obrigados a assistir a Santa Missa a não ser que sejam escusados por uma causa proporcionalmente grave. Esse preceito pode ser violado ao não assistir a Missa nos dias prescritos ou ao se chegar atrasado à Missa sem razão suficiente. Dependendo da qualidade e da quantidade do atraso, pode ser pecado leve ou grave. Dias de Missa Obrigatório 1. Todos os domingos do ano. 2. Festividade de Santa Maria, Mãe de Deus no dia Primeiro de Janeiro. 3. Corpus Christi celebrada na quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. 4. Oito de Dezembro Festividade da Imaculada Conceição. 5. 25 de Dezembro, Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. 157 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8515021528/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8515021528&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=OJEGZLGPZVP3Z3JT 2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. A Santa Igreja insta-nos a confessar-nos frequentemente, mas nos obriga a fazê-lo somente uma vez por ano para admoestar aqueles que possam ter a presunção da misericórdia de Deus, o que é um pecado contra o Espírito Santo. Os pais devem preparar seus filhos para a confissão tão logo a criança aprenda a distinguir o certo do errado (isto é, por volta dos sete anos de idade). A obrigação de se confessar uma vez por ano obriga somente àqueles que cometeram um pecado mortal e não se confessaram por pelo menos um ano. 3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. Jejuar, abster-se de carne e fazer penitência nos dias prescritos. A lei da abstinência obriga aqueles que completaram 14 anos de idade até o fim da vida. A lei do jejum obriga aqueles que atingiram sua maioridade (18 anos) até o início de seus 60 anos. Jejuar significa comer menos comida do que normalmente se come. Nos dias de jejum, é permitido comer uma refeição completa e duas outras menores que, juntas, não passem a quantidade de uma refeição completa. Os dias de jejum são a Quarta- feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa. Nos dias de abstinência, é proibido comer carne. Os dias de abstinência são: todas as sextas-feiras do ano e a quarta-feira de cinzas. No Brasil, a abstinência pode ser comutada (salvo na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa) por outras formas de penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade. Uma penitência substituta permitida poderia ser: dizer um terço, a Via Sacra, visitar os doentes ou presos, etc. O mais aconselhável é guardar a tradicional abstinência. 4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. O período da Páscoa para a comunhão pascal começa na Quinta-feira Santa e termina no Primeiro Domingo depois de Pentecostes (Festa da Santíssima Trindade). Entretanto, após ter recebido a Primeira Comunhão, é fortemente recomendado que se receba este magno Sacramento frequentemente durante a vida (mesmo diariamente, se possível, como recomendado pelo Papa São Pio X). 5. Pagar dízimos conforme o costume. Este preceito requer que cada um preste auxílio às necessidades materiais da Igreja conforme suas possibilidades. As Obras de Misericórdia Espirituais 158 1. Dar bom conselho. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Corrigir os que erram. 4. Consolar os aflitos. 5. Perdoar as injúrias. 6. Sofrer com paciência as fraquezas do próximo. Rogar a Deus pelos vivos e defuntos. Corporais 1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. Vestir os nus. 3. Dar pousada aos peregrinos. 4. Visitar os enfermos e encarcerados. Remir os cativos. 5. Enterrar os mortos. Três Companheiros do Cristão 1. Oração 2. O jejum 3. A esmola (obras de misericórdia) Os Sete Sacramentos 1. Batismo 2. Crisma ( ou Confirmação) 3. Eucaristia 4. Confissão 5. Unção dos Enfermos 6. Ordem 7. Matrimônio Os doze principais frutos do Espírito Santo A mente humana, esclarece o Doutor Angélico, deve estar ordenada em si mesma, em relação ao que está ao seu lado e em relação ao que lhe é inferior. 1. Os três primeiros frutos do Espírito Santo - caridade, alegria e paz - ordenam a alma em si mesma em relação ao bem. 2. A paciência e longanimidade o fazem em relação ao mal. 3. Bondade, benignidade, mansidão e fidelidade a ordenam em relação aos outros. 4. Modéstia, continência e castidade,em relação àquilo que lhe é inferior. 1 - Caridade 159 A caridade - "sentimento primordial e raiz de todos os sentimentos", segundo São Tomás - é o primeiro fruto do Espírito Santo. Nela, o Paráclito dá-Se de forma toda particular "como em Sua própria semelhança".Quando uma alma é cumulada pela seiva divina do Espírito de Caridade, o amor a arrebata e transforma por completo. A caridade nem sempre vem acompanhada de consolações para a alma que a pratica, pois, sendo uma virtude, reside na vontade, e não no sentimento. Assim, "não se trata necessariamente de um amor sentido, mas de um amor intensamente querido; e tanto mais querido, nas almas fervorosas, quanto menos sensível for". A verdadeira prova da autenticidade da caridade é o fato de ela vir acompanhada de uma repulsa inteira ao pecado, pois diz Santo Agostinho: "Ficará demonstrado que amas o que é bom se vires em ti que odeias o que é mau". Cristo: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39). No dizer de Santo Agostinho, "o amor ao próximo é como o princípio do amor a Deus". E "não há degrau mais seguro para subir ao amor de Deus que a caridade do homem para com seus semelhantes". 2 - Alegria Corolário do amor a Deus e ao próximo é a alegria, "pois quem ama se alegra por estar unido ao amado. Ora, a caridade tem sempre presente a Deus, a quem ama, segundo o dizer da primeira Carta de João: ‘Quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele' (I Jo 4, 16). Portanto, a alegria é consequência da caridade". Longe de se confundir com os gozos passageiros, provenientes de frivolidades ou de ações proibidas pela Lei de Deus, que logo se transformam em frustração, a alegria do Espírito Santo é toda sobrenatural e penetra até o fundo da alma. Por isso pôde São Paulo dizer: "Estou cheio de consolação, transbordo de gozo em todas as nossas tribulações" (II Cor 7, 4). 3 - Paz "Mas a perfeição da alegria é a paz", afirma o Doutor Angélico. E isto sob dois aspectos: "Primeiro, quanto ao repouso das perturbações exteriores, pois não pode desfrutar perfeitamente do bem amado o que é perturbado por outros nessa fruição". E, segundo, "no sentido que ela acalma a instabilidade dos desejos, pois não goza da alegria perfeita quem não se satisfaz com o objeto que o alegra". Não há, pois, absolutamente nada que possa perturbar uma alma abandonada à ação do Espírito Santo, porque ela "têm consciência de estar na posse do único bem a que está apegada; sabe que possui a Deus; sabe-se amada por Ele ‘até a loucura', apesar de sua miséria e, por sua vez, também ama a Deus sem medida". Numa existência agitada e ruidosa, marcada a fundo pela violência e pelo pecado, tudo concorre para arrancar- nos a paz interior. Por isso é preciso nos voltarmos para Deus e começamos a fazer isso através do Sacramento da Confissão. 160 4 - Paciência Depois de considerar os frutos do Espírito Santo que ordenam a mente para o bem, vejamos aqueles que a levam a atuar de forma correta perante a adversidade: a paciência e a longanimidade. 1. Paciência: nos torna inalteráveis ante os males iminentes. Derivada da fortaleza, a virtude da paciência "inclina a suportar sem tristeza de espírito nem abatimento de coração os padecimentos físicos e morais". Segundo Santa Catarina de Sena, a paciência é a "rainha posta na torre da fortaleza, que vence sempre e nunca é vencida". Assim aconteceu com o justo Jó que, tendo perdido as riquezas, os filhos e a saúde, com a mesma atitude de alma continuava glorificando seu Criador: "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1, 21). 2. Longanimidade: nos torna imperturbáveis com a prolongada espera dos bens, dado que a privação destes já é um mal. Quando o Espírito Santo produz em nossas almas esses frutos,nos tornamos conformes à vontade de Deus. É pela paciência que imitamos, na nossa vida, o exemplo de Jesus Cristo e de Maria Santíssima na Paixão e nos comprenetramos da necessidade de reparar nossos pecados, purificando-nos no cadinho do sofrimento. 5 - Longanimidade Pela longanimidade, o Espírito Santo nos leva a aguardar com equanimidade, sem queixas nem amargura, os bens que esperamos de Deus, do próximo e de nós mesmos. Não se trata de uma espera passiva e preguiçosa, mas sim de uma manifestação de coragem que se estende no tempo, de uma dilatada esperança que nos faz fortes de alma. Frutos de longanimidade vemos em abundância na vida de Santa Mônica, durante os muitos anos em que receava pela salvação eterna do filho Agostinho, transviado na imoralidade e na heresia. Sem nunca esmorecer na confiança, rezava persistentemente pela sua conversão. Deus, comprazido em contemplar nessa mãe exemplar os frutos que Ele mesmo semeara, deu-lhe a honra sublime de ter o filho elevado à condição de um dos grandes luminares da Santa Igreja. 6 - Bondade Depois de bem disposta a mente em relação a si mesma, cumpre ajustá- la em relação ao que lhe está ao redor: o próximo. Isto se dá, em primeiro lugar, pela bondade, isto é, pela "vontade de agir bem". Por efeito de nossa união com Deus, somos compelidos pelo Espírito Santificador a beneficiar os outros. 161 7 - Benignidade O fruto da benignidade se distingue ao da bondade por já ser, não só um querer, mas um praticar efetivo do bem. Chamam-se benignos aqueles a quem o ‘fogo bom' do amor que se inflama em favor do próximo". Modelo desse amor que "se inflama em favor do próximo" foi São Vicente de Paulo. 8 - Mansidão Pela mansidão refreamos a ira e suportamos com serenidade de espírito os males infligidos pelos outros. 9 - Fidelidade A fidelidade nos faz "manter a palavra dada, as obrigações assumidas, nos contratos estipulados" e no cumprimento pontual de nossas obrigações. A fidelidade complementa a mansidão porque nos conduz a não fraudar nem enganar os outros. 10 - Modéstia A modéstia mantém nossos olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, toda a nossa pessoa, sem excluir nossos trajes, nos justos limites "que correspondem a seu estado, habilidade e fortuna". Santo Agostinho recomenda particular cuidado com a modéstia exterior, que tanto pode edificar quanto escandalizar os que nos rodeiam. Note-se que a afirmação do Bispo de Hipona não deve ser interpretada num sentido exclusivamente negativo. A modéstia exterior inclui também o dever positivo de revestir-se das roupas, gestos e atitudes próprias a edificar o próximo e dar glória a Deus. Lê-se na vida de São Francisco de Assis um episódio que ilustra quanto o cumprimento desse dever pode produzir nas almas um efeito equivalente ou talvez maior que o de um sermão. Certa vez, ele convidou um frade, seu discípulo, a acompanhá-lo: - Irmão, vamos fazer uma pregação - disse-lhe. Após percorrerem a cidade em silêncio, São Francisco retomou o caminho do convento. Sem entender o que se passava, o frade perguntou: - Mas, meu pai, não dissestes que íamos fazer uma pregação? Aqui estamos de volta, e não proferimos uma só palavra... E o sermão? - Já o fizemos. Não percebes que a vista de dois religiosos andando pelas ruas com estas vestimentas e em atitude de recolhimento vale tanto quanto um sermão? - respondeu o Santo. 11 - Continência e Castidade A castidade nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao que é lícito. A continência "robustece a vontade para resistir às concupiscências desordenadas 162 muito veementes", é um freio. Ela, assim, prepara a alma para essa castidade. Cabe lembrar que "os que fazem tudo quanto é permitido acabarão por fazer o que não é permitido". 12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria Qual navio batido pelas ondas na procela, a alma sente neste vale de lágrimas os falaciosos atrativos da carne, convidando-a ao naufrágio. Dada a nossa natural insuficiência, agravada pelas consequências do pecado original, torna-se indispensável o auxílio divino para completarmos a árdua corrida rumo à eterna bem- aventurança. E o Espírito de Amor vem sempre em socorro da nossa fraqueza, com suas graças e dons. Ele não cessa de interceder por nós "com gemidosinefáveis" (Rm 8, 26) e ainda nos dá como medianeira e advogada sua Fidelíssima Esposa. Saibamos recorrer sempre a Ela. Pois a poderosa intercessão de Maria Santíssima é a via mais segura para transformar graminhas estéreis em frondosas árvores carregadas de frutos. Fonte Consultada: Site Arautos do Evangelho Breve Introdução ao Catecismo da Igreja Católica Voltar ao Índice 163 http://www.arautos.org/artigo/16652/Os-doze-frutos-do-Espirito-Santo.html https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8572003916/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8572003916&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=GDJGTK4IDQQQA3L3 Pecados Contra os 10 Mandamentos 164 Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas." Negligência na oração: distrações voluntárias, poucas orações, falta de leitura e formação, atrasos na Missa, etc. Preguiça espiritual: não ter boa disposição ou sensibilidade para com as coisas de Deus e para crescer em compreensão pelos demais e a tudo que exige crescimento humano. Ficar mais de um mês sem rezar. Não se comportar adequadamente em uma Igreja como, por exemplo, não fazer a genuflexão ou a vênia para o Santíssimo Sacramento ao entrar ou sair de uma Igreja, sair antes do padre, falar durante a Missa, desrespeitar o recolhimento de quem reza, deixar-se levar pelas crianças para não assistir à Missa, ir à Missa vestido de modo inapropriado, etc.). Ingratidão para com Deus. Ódio a Deus ou à Igreja Católica Tentar a Deus explicitamente ou implicitamente ao, por exemplo, expor-se a um perigo para alma, para a vida ou para a saúde sem causa grave. Sacrilégio: profanar ou tratar indignamente os sacramentos, particularmente a Santa Eucaristia, bem como as demais ações litúrgicas. Profanar ou tratar indignamente pessoas religiosas, coisas santas, como os vasos sagrados ou estátuas, ou ainda lugares consagrados a Deus. Sacrilégio ao receber um sacramento, especialmente a Santa Eucaristia, em estado de pecado mortal. Simonia. (comprar ou vender coisas espirituais). Uso profano ou supersticioso de objetos abençoados (às vezes para se manter no pecado). Idolatria: Excessivo apego a coisas/criaturas. É preciso considerar se esses excessos conduziram mal a nossa vida e a dos que dependem de nós. Ver se chegamos a cometer pecados graves como abandonar filhos, praticar corrupção, cometer abusos sexuais, etc. por causa da idolatria. Afeição exagerada a animais colocando-os acima do que são. 165 Perder a própria personalidade por excessos de idolatria por ídolos de TV, música, cinema, esportes. Materialismo prático: acreditar que se precisa somente de coisas materiais e desejar somente a elas. Amor excessivo pelo prazer, pelo comodismo, pelo lazer, pelo consumo ou pelo poder. Humanismo ateu que considera falsamente que o homem é um fim em si mesmo, e com supremo controle sobre sua própria história, ou completamente autônomo. Ateísmo em geral que rejeita, nega ou duvida da existência de Deus, seja em teoria ou na prática, e ignorando a Deus na vida diária. Agnosticismo que postula a existência de um ser transcendental que é incapaz de se revelar, e sobre quem nada pode ser dito. Não fazer nenhum julgamento sobre a existência de Deus, declarando ser impossível prová-la ou mesmo de afirmá-la ou negá-la e, portanto negando-se a Deus. Superstição Atribuição de poderes a uma coisa criada que não os possui. Todas as práticas de magia branca ou negra ou feitiçaria (por exemplo, bruxaria, vodu) Usar amuletos. Jogar com quadros Ouija ou mesas giratórias. Espiritismo (falar com os espíritos). Hipnotismo Adivinhação Comunicação com Satanás, demônios, mortos ou outras práticas falsas para descobrir o desconhecido, consultar horóscopos, astrologia, leitura da mão, ver a sorte, etc. Atribuição de importância indevida aos sonhos, presságios, destino. Pecados Contra a Fé Negligência em se instruir na fé segundo o próprio estado. 166 Ignorância deliberada das verdades da fé que devem ser conhecidas. Dúvida voluntária de algum artigo da fé. Heresia de negar uma ou mais verdades da fé. Credulidade imprudente: dar crédito a revelações privadas muito facilmente ou acreditar em revelações privadas que foram condenadas pelas autoridades legítimas da Igreja. Apostasia: abandono completo da fé. Indiferentismo: acreditar que uma religião é tão boa quanto qualquer outra, e que todas as religiões são igualmente verdadeiras e agradáveis a Deus, ou que se é livre para aceitar ou rejeitar uma ou todas as religiões numa atitude de superficialidade e indiferença. Falar contra uma doutrina da Igreja Católica. Ler ou fazer circular livros ou escritos contrários à crença ou à prática Católica de tal modo que a fé, própria ou alheia, é comprometida. Ouvir música cuja letra é contrária à religião católica. Tomar parte em um culto herético ou cismático. Ouvir a pregação de um ministro de falsa religião. Aderir ou apoiar grupos maçônicos ou outras sociedades proibidas (teosofia, rosa cruz, etc.. lembrar também que Rotary e Lion’s são a porta para a maçonaria. Permanecer em silêncio quando questionado sobre a própria fé (é pecado grave, se se trata da autoridade legítima que questiona.). Pecados Contra a Esperança Desespero da misericórdia de Deus que é o desistir de toda esperança de salvação e dos meios necessários para ser salvo. Isto não se confunde com mero sentimento de desânimo passageiro. Falta de confiança no poder de Deus para nos ajudar nos apuros ou na tentação. Não recorrer a Deus e aos santos nos momentos de tentação. Nenhum desejo de possuir a felicidade eterna no paraíso ou após a vida terrena. Por presunção esperar pela salvação sem ajuda de Deus ou pressupor o perdão de Deus sem conversão ou esperar obter a glória do paraíso sem mérito. 167 Presunção da misericórdia de Deus ou na suposta eficácia de certas práticas de piedade para continuar no pecado. Recusa de qualquer dependência de Deus. Pecados Contra a Caridade Não fazer caridade com regularidade. Egoísmo: preocupar-se somente consigo mesmo, elogiar-se, ser interesseiro, viver em constante competição com os irmãos, gostar de receber elogios a ponto de viver em função disto. Pensamentos deliberadamente revoltosos contra Deus. Jactância de vaidades. Orgulho do próprio pecado e ou alardear o próprio pecado. Violar a lei de Deus ou omitir boas obras por respeito humano. Impaciência diante das adversidades e provações. 168 Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão. Desonrar a Deus por uso profano ou desrespeitoso de seu Nome, ou do Santo Nome de Jesus Cristo, da Santíssima Virgem Maria e de todos os santos Blasfêmia que é insultar a Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Católica, a Santíssima Virgem Maria ou os santos por palavras ou por gestos. Ouvir músicas blasfemas. Perjúrio que é prometer algo sob juramento sem ter a intenção de cumpri-lo, ou quebrar uma promessa feita sob juramento. Pode ser pecado grave dependendo da gravidade do perjúrio. Fazer juramentos falsos: chamar a Deus como testemunha de uma mentira. Pode ser pecado grave dependendo da gravidade do que se jurou falsamente. Fazer juramentos desnecessários. Amaldiçoar a si mesmo ou a outros se tiver intenção de dizer realmente o que disse, há pecado grave. Murmurar, reclamando das disposições da providência divina. Quebrar votos ou promessas feitas a Deus. Pode ser pecado grave dependendo da importância do voto ou promessa. Irreverência na Igreja Por falar durante a Missa ou em uma Igreja sem razão suficiente. Distrair os demais da cerimônia. Evitar prestar atenção na Missa estando presente somente por razões sociais. Vestir-se de forma inapropriada na Igreja. Irreverência por qualquer outro comportamento impróprio aos lugares santos. 169 Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas. Omissão da oração e do culto divino. Todo trabalho servil desnecessário e tudo que impede a santificação do dia do Senhor. Comérciodesnecessário, isto é, comprar e vender nos Domingos e Dias de Guarda. Profanar esses dias, por frequentar companhia impiedosa, com diversões pecaminosas, jogos de azar, dança indecente, ou excessos com bebida. 170 Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe. Para os Pais Odiar os filhos. Amaldiçoar os filhos. Dar escândalo a eles ao praguejar, beber, etc. Deixar que cresçam na ignorância, indolência ou pecado. Demonstrar parcialidade habitual para com os filhos sem causa. Adiar o batismo de uma criança. Mais de um mês, é considerado, em geral, pecado mortal. Negligência no cuidado da saúde corporal, instrução religiosa, quanto às companhias com que andam, aos livros que lêem, diversões, etc. Não corrigir os filhos quando necessitam. Ser duro ou cruel nas correções. Enviar os filhos para escolas protestantes ou outras escolas perigosas (esotéricas, de outra religião, etc.). Negligência em conduzi-los à Missa aos Domingos e Dias Santos de Guarda e na recepção dos sacramentos. Para as Crianças Toda forma de raiva ou aversão contra os pais e demais superiores legítimos. Desdenhar os pais. Desejar algum mal a eles. Ameaçá-los ou levantar a mão contra eles. Afligir os pais por ingratidão ou má conduta. 171 Provocá-los à raiva. Ofendê-los. Insultá-los. Não ajudá-los em suas necessidades. Desprezo ou desobediência às suas ordens legítimas sobretudo quanto às más companhias e diversões e quanto aos deveres de estado, como estudo. Maridos e Esposas Maltrato. Ou seja, tratar o cônjuge sem consideração e sem preocupação pelo bem- estar dele ou trata-lo sem caridade) Colocar obstáculos ao cumprimento de seus deveres religiosos. Negar-se a render o débito conjugal sem ter causa realmente justa para tanto. Falta de paciência quanto às faltas um do outro ou dureza quanto a elas. Ciúmes despropositados. Negligência nos deveres domésticos. Mau humor e aborrecimento sem motivo. Palavras injuriosas. Negligências na busca de meios seguros de sustento da família por causa de preguiça ou timidez. Superiores Desrespeitar e desobedecer aos superiores espirituais, como o Papa, os bispos e os padres da Igreja em suas ordens legítimas. Comportar-se de maneira soberba e insultante em relação a eles recusar a rezar por eles. Deixar de rezar por eles. Deixar de rezar pelo próprio país, pelo seu governo e pelas autoridades em geral. Colocar o país acima de Deus. Tomar parte em ações e questões subversivas. Resistir às autoridades legais do país, tomando parte em alguma violência de multidão, ou perturbando a paz pública sem justo motivo para isso. 172 Votar em partidos de ideologia anticristã. Para os empregadores Não permitir aos empregados tempo razoável para o cumprimento dos seus deveres. Exigir horários que os impeçam de ir à Missa. Dar mau exemplo a eles ou permitir que outros o façam. Não pagar os salários legais. Não cuidar deles na doença. Demiti-los arbitrariamente sem justa causa. Imposição de horários e trabalhos desproporcionais. Colocar em risco a dignidade da vida humana, o meio ambiente e a vida em sociedade por políticas em que o lucro é mais importante que o ser humano. Para os Empregados Desrespeito aos empregadores. Falta de obediência de cumprindo de sua parte no contratado. Perda de tempo no trabalho. Negligência no trabalho. Gasto de propriedade do empregador por desonestidade, por falta de cuidado ou por negligência. Violar politicas do local de trabalho sem razão suficiente.. Para profissionais ou servidores públicos. Falta de conhecimento culpável no que se refere aos deveres do ofício ou profissão. Negligência na execução de tais deveres. Injustiça ou parcialidade. Para os professores Negligência no progresso daqueles confiados ao seu cuidado. 173 Punição injusta, inconsiderada ou excessiva. Parcialidade. Mau exemplo. Ensino de máximas falsas ou incertas, ensinar coisas falsas como verdadeiras. Para os estudantes Desrespeito. Desobediência. Teimosia. Indolência, preguiça. Perda de tempo. Dar-se a demasiadas distrações inúteis como festas indevidas, excesso de internet, videogames, televisão, etc. Unir-se às más companhias. Para todos Desprezo das leis justas do Estado e do país bem como da Igreja. Desobediência à autoridade legítima. Desobediência das leis civis. 174 Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás. Ter a intenção de matar alguém. Descuido em deixar expostos venenos, drogas perigosas, armas, etc. Colocar em perigo a vida de outros ao dirigir muito rápido, exigir que corram riscos, e ao dirigir depois de beber. Viver competindo com os irmãos por tudo. Colocar em risco a própria vida ou um membro do corpo sem uma razão suficiente (por exemplo, acrobacias arriscadas, roleta russa, etc.) Rixas Ódio Brigar Desejo de vingança Tortura humana Causar lesão física de alguém por ação própria, participação, instigação, conselho, consentimento ou silêncio. Assassinato. Realizar um aborto, ajudar alguém a procurar um aborto. Negligenciar o cuidado dos parentes idosos. Retirar os meios ordinários para um paciente terminal ou moribundo. Sérios pensamentos de cometer suicídio, tentativa de suicídio ou suicídio Gula Beber e comer em excesso. Embriaguez regular e em que grau? Abuso de álcool, medicamentos ou drogas. Dar álcool aos outros sabendo que irão abusar dele. Mutilações 175 Mutilação do corpo, como castração, por exemplo. Vasectomia, ligadura ou outro procedimento para evitar os filhos. Histerectomia (sem causa médica suficiente). Inseminação artificial ou fertilização in vitro ou algo semelhante. Prejudicar a saúde pelo excesso de indulgência. Uso de métodos profiláticos ou de barreira para evitar a gravidez. Utilizar métodos naturais para evitar filhos possuindo uma mentalidade contraceptiva. Esterilização direta (vide vasectomia, ligadura de trompas e outros métodos. anticoncepcionais) Recusar falar com outros quando cumprimentado. Mostrar aversão ou desprezo pelos outros. Ignorar ofertas de reconciliação, especialmente entre parentes. Mau exemplo ou escândalo, levando outros a pecar. Fomentar um espírito que não perdoa o próximo. Zombaria e escárnio. Insultos. Ações ou palavras irritantes. Tristeza pela prosperidade alheia. Alegrar-se pela miséria alheia. Inveja pela atenção dada aos outros. Comportamento tirânico. Induzir os outros ao pecado pela palavra ou pelo exemplo. Desrespeito pelos moribundos ou pelos mortos. Não tentar evitar a guerra. Pesquisas científicas imorais e suas aplicações. 176 Tomar contraceptivos que podem ou não ser abortivos. Vício em jogos de azar e colocar em perigo o sustento próprio ou da família? Uso de métodos profiláticos ou de barreira para evitar a gravidez. Utilizar métodos naturais para evitar filhos possuindo uma mentalidade contraceptiva. Esterilização direta (vide vasectomia, ligadura de trompas e outros métodos. anticoncepcionais). Causar morte ou sofrimento desnecessário aos animais. 177 Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério. Mencionar as circunstâncias que mudam a natureza do pecado: o sexo da outra pessoa, o parentesco, o estado (próprio e do outro) de casado, solteiro ou vinculado a um voto. Impureza e imodéstia nas palavras, nos olhares e nas ações, seja sozinho ou com outros. Contar ou ouvir piadas sujas; falar ou ouvir (consentindo) coisas indecentes, ou com duplo sentido. Vangloriar-se da própria imoralidade. Utilizar roupas imodestas (minissaias, calças apertadas, decotes arrojados, blusas e saias transparentes, biquínis pequenos, etc.). Comprar, alugar ou assistir filmes, programas de TV ou ler livros, revistas ou outros materiais indecentes que veiculam não só pornografia como também a banalização das relações e a desvalorização da mulher e da família. Expor-se voluntariamente a ocasiões de pecado por Curiosidade pecaminosa. Por manter companhia perigosa. Por frequentar locais perigosos. Por procurar diversões perigosas ou pecaminosas.Por danças indecentes ou jogos indecentes Por familiaridade indevida com pessoas do sexo oposto. Manter companhia pecaminosa, ou morar com alguém que não é o cônjuge. Ser tentação nessa matéria para os outros, pelo modo de falar, de se comportar, de se vestir, ou insinuando-se. Ouvir música cuja letra é indecente ou cujo ritmo favoreça a sensualidade. Masturbação (é habitual?) Fornicação (sexo antes do casamento). 178 Prostituição. Sodomia (práticas homossexuais) Outras práticas contrárias à natureza. Adultério (também em pensamentos) Divórcio Poligamia Incesto Abuso sexual Estupro Beijo sensual prolongado indevido. Carícias ou preliminares fora do contexto do matrimônio ou dentro do contexto do matrimônio sem serem ordenadas à consumação do ato conjugal natural, com perigo de polução. Ato conjugal consumado de modo inapto à procriação. Negar o débito conjugal sem razão realmente legítima para tanto. Namoro sem tomar as devidas precauções para guardar a pureza e a fé. Namoro quando não deveria, sem a maturidade suficiente, sem intenção de casar-se. 179 Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás. Quanto aos pecados contra a justiça, é preciso dizer ao sacerdote – o mais exatamente possível – o valor do que foi furtado/roubado, ou a quantidade dos danos causados pela sua injustiça, de modo que o padre possa julgar se os pecados são mortais ou não. Dizer se já restituiu. Sem a restituição ou o firme propósito de fazê-la, o pecado não será perdoado. Roubei? Quanto? Pequenos furtos como, por exemplo, pegar coisas do lugar de trabalhos às quais não se tem direito ou tomar dinheiro de um membro da família sem sua permissão. Trapacear Plágio. Usar material alheio sem dar créditos. Manter consigo objetos emprestados ou perdidos sem fazer uma tentativa razoável de restituir ao seu devido dono. Possessão de bens ilícitos. Aconselhar ou pedir a alguém que prejudique outra pessoa ou danifique seus bens. Danificar por descuido ou malícia a propriedade alheia. Ocultação de fraude, roubo ou dano quando se tem dever de dar a informação. Sonegação de impostos ao não pagar os impostos justos. Fraude comercial. Desonestidade na política, nos negócios, etc. Não pagar dívidas justas no tempo correto e não fazer os esforços e sacrifícios necessários nesse sentido, por exemplo, juntando gradualmente a quantia devida. Não fazer a reparação ou compensação a alguém que esteja sofrendo por danos injustos que lhe causamos. Aumentar os preços tirando proveito da ignorância ou necessidade alheia. Usura: emprestar dinheiro a juros altos a quem está em dificuldade financeira. 180 Especulação na qual alguém planeja manipular artificialmente o preço dos bens para levar vantagem com prejuízo dos demais. Corrupção no trato de coisa pública e das leis. Aceitar suborno ou oferecer suborno. Apropriação e uso de bens comuns de uma empresa para propósitos privados. Trabalho mal feito. Pagar salários injustos ou desprover um empregado de benefícios devidos. Falsificação de cheques e faturas. Emitir cheques sabendo que não há fundo suficiente para cobri-lo. Despesas e gastos excessivos. Não manter as promessas feitas ou os acordos contratuais (sendo os compromissos moralmente justos). Jogar e apostar (privando-se dos meios necessários de vida para si ou para a família.) Gasto excessivo ou desnecessário de bens, recursos, dinheiro ou fundos próprios ou alheios. 181 Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho. Mentir (a mentira chegou a prejudicar alguém, gravemente ou não?) Dizer palavrões, grosserias. Vangloriar-se. Vaidade exagerada. Presunção. Enaltecer-se exageradamente. Hipocrisia. Exagero. Ironia. Sarcasmo. Dano injusto ao nome alheio. Pela revelação de faltas verdadeiras escondidas (detração). Pela revelação de falsos defeitos (calúnia, difamação). Fazer fofocas, inventando e espalhando falsas histórias ou espalhando rumores. (É preciso restituir a boa fama que foi injustamente prejudicada) Criticar os outros, escutar com prazer os outros serem criticados. Desonrar injustamente outra pessoa em sua presença (injúria). Julgamento precipitado (acreditar firmemente, sem razão suficiente, que alguém possui um defeito moral ou fez algo errado). Revelar segredos. Publicar (sem causa proporcionalmente grave) segredos que causem descrédito aos outros, mesmo sendo verdade. Recusar ou demorar em restituir o bom nome que foi manchado. 182 Fazer acusações sem fundamento. Inventar e difundir suspeitas infundadas. Fazer, alimentar e remoer julgamentos precipitados sobre os outros em nossa própria mente. 183 Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo. O nono mandamento proíbe todo pensamento e desejo impuro com os quais nos comprazemos deliberadamente, pensando neles voluntariamente ou consentindo neles de bom grado. O penitente deve ter em mente que se deleitar deliberadamente ou consentir em qualquer pecado listado no sexto mandamento pode ter o mesmo grau de gravidade de executá-lo de fato, isto é, trata-se de pecado mortal ou venial, segundo o pecado e conforme haja plena advertência e pleno consentimento. 184 Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo. Inveja (desejar os bens de alguém). Ciúmes (zelo para manter um bem querido longe dos outros). Ganância e o desejo sem limites de ter bens materiais (avareza). Desejo de enriquecer a qualquer preço. Negócios ou profissões que esperam circunstâncias desfavoráveis aos outros para que possam assim lucrar pessoalmente com isso. Inveja dos sucessos, talentos, bens espirituais ou temporais alheios. Desejar cometer injustiça prejudicando alguém para obter seus bens temporais. Alegrar-se ou consentir nos pecados contra o sétimo mandamento. 185 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico 1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena», sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado. 1422. «Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão» I. Como se chama este sacramento? 1423. É chamado sacramento da conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai da qual o pecador se afastou pelo pecado. É chamado sacramento da Penitência, porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por parte do cristão pecador. 1424. É chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido profundo, este sacramento é também uma «confissão», reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador. É chamado sacramento do perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote. Deus concede ao penitente «o perdão e a paz». E chamado sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). Aquele que vive do amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: «Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão» (Mt 5, 24). 1426. (...) No entanto, a vida nova recebida na iniciação cristã não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação para o pecado, a que a tradição chama concupiscência, a qual persiste nos batizados, a fim de que prestem as suas provas no combate da vida cristã, ajudados pela graça deCristo. Este combate é o da conversão, em vista da santidade e da vida eterna, a que o Senhor não se cansa de nos chamar . 1428. Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a fazer- se ouvir na vida dos cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «contém pecadores no seu seio» e que é, «ao mesmo tempo, santa e necessitada de 186 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8515021528/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8515021528&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=OJEGZLGPZVP3Z3JT purificação, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e de renovação». Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento do «coração contrito» atraído e movido pela graça para responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou primeiro. 1429. Testemunho disto mesmo, é a conversão de Pedro, depois de três vezes ter negado o seu mestre. O olhar infinitamente misericordioso de Jesus provoca-lhe lágrimas de arrependimento e, depois da ressurreição do Senhor, a tríplice afirmação do seu amor para com Ele. A segunda conversão tem, também, uma dimensão comunitária. Isto aparece no apelo dirigido pelo Senhor a uma Igreja inteira: «Arrepende-te!» Santo Ambrósio diz, a respeito das duas conversões que, na Igreja, «existem a água e as lágrimas: a água do Baptismo e as lágrimas da Penitência» IV. A penitência interior 1430. Como já acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência não visa primariamente as obras exteriores, «o saco e a cinza», os jejuns e as mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as obras de penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão interior impele à expressão dessa atitude cm sinais visíveis, gestos e obras de penitência. 1431. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a vida, um regresso, uma conversão a Deus de todo o nosso coração, uma rotura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más ações que cometemos. Ao mesmo tempo, implica o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça. Esta conversão do coração é acompanhada por uma dor e uma tristeza salutares, a que os Santos Padres chamaram animi cruciatus (aflição do espírito), compunctio cordis (compunção do coração). 1432. O coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao homem um coração novo. A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: «Convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos» (Lm5, 21). Deus é quem nos dá a coragem de começar de novo. É ao descobrir a grandeza do amor de Deus que o nosso coração é abalado pelo horror e pelo peso do pecado, e começa a ter receio de ofender a Deus pelo pecado e de estar separado d'Ele. O coração humano converte-se, ao olhar para Aquele a quem os nossos pecados trespassaram. 1433. Depois da Páscoa, é o Espírito Santo que «confunde o mundo no tocante ao pecado», isto é, faz ver ao mundo o pecado de não ter acreditado n'Aquele que o Pai enviou. Mas este mesmo Espírito, que desmascara o pecado, é o Consolador que dá ao coração do homem a graça do arrependimento e da conversão. 1434. A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da 187 purificação radical operada pelo Baptismo ou pelo martírio, citam, como meios de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo , a intercessão dos santos e a prática da caridade «que cobre uma multidão de pecados» (1 Pe 4, 8). 1435. A conversão realiza-se na vida quotidiana por gestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres, o exercício e a defesa da justiça e do direito, pelas próprias faltas aos irmãos, pela correção fraterna, a revisão de vida, o exame de consciência, a direção espiritual, a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a perseguição por amor da justiça. Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência. 1436. Eucaristia e Penitência. A conversão e a penitência quotidianas têm a sua fonte e alimento na Eucaristia: porque na Eucaristia torna-se presente o sacrifício de Cristo, que nos reconciliou com Deus: pela Eucaristia nutrem-se e fortificam- se os que vivem a vida de Cristo: «ela é o antídoto que nos livra das faltas quotidianas e nos preserva dos pecados mortais». 1437. A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai Nosso, todo o cato sincero de culto ou de piedade reavivam em nós o espírito de conversão e de penitência e contribuem para o perdão dos nossos pecados. 1438. Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias). 1439 O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do «filho pródigo», cujo centro é «o pai misericordioso»: o deslumbramento duma liberdade ilusória e o abandono da casa paterna: a miséria extrema em que o filho se encontra depois de delapidada a fortuna: a humilhação profunda de se ver obrigado a guardar porcos e, pior ainda, de desejar alimentar- se das bolotas que os porcos comiam: a reflexão sobre os bens perdidos: o arrependimento e a decisão de se declarar culpado diante do pai: o caminho do regresso: o acolhimento generoso por parte do pai: a alegria do pai: eis alguns dos aspectos próprios do processo de conversão. O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de simplicidade e beleza. 1440. O pecado é, antes de mais, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. Ao 188 mesmo tempo, é um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e Reconciliação. SÓ DEUS PERDOA O PECADO 1441. Só Deus perdoa os pecados. Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio: «O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2, 10) e exerce este poder divino: «Os teus pecados são-te perdoados!» (Mc 2, 5). Mais ainda: em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens para que o exerçam em seu nome. 1442. Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua atividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Cor 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). RECONCILIAÇÃO COM A IGREJA 1443. Durante a sua vida pública. Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o facto de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais ainda: de se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo desconcertante,o perdão de Deus, e o regresso ao seio do povo de Deus. 1444. Ao tornar os Apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; tudo o que ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra ficará desligado nos céus» (Mt 16, 19). «Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unidos à sua cabeça (Mt 18,18; 28, 16-20)». 1445. As palavras ligar e desligar significam: aquele que vós excluirdes da vossa comunhão, ficará também excluído da comunhão com Deus; aquele que de novo receberdes na vossa comunhão, também Deus o acolherá na sua. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus. O SACRAMENTO DO PERDÃO 1446. Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores da sua Igreja, antes de mais para aqueles que, depois do Baptismo, caíram em pecado 189 grave e assim perderam a graça baptismal e feriram a comunhão eclesial. É a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de se converterem e de reencontrarem a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como «a segunda tábua (de salvação), depois do naufrágio que é a perda da graça» . 1447. No decorrer dos séculos, a forma concreta segundo a qual a Igreja exerceu este poder recebido do Senhor variou muito. Durante os primeiros séculos, a reconciliação dos cristãos que tinham cometido pecados particularmente graves depois do Baptismo (por exemplo: a idolatria, o homicídio ou o adultério) estava ligada a uma disciplina muito rigorosa, segundo a qual os penitentes tinham de fazer penitência pública pelos seus pecados, muitas vezes durante longos anos, antes de receberem a reconciliação. A esta «ordem dos penitentes» (que apenas dizia respeito a certos pecados graves) só raramente se era admitido e, em certas regiões, apenas uma vez na vida. Durante século VII, inspirados pela tradição monástica do Oriente, os missionários irlandeses trouxeram para a Europa continental a prática «privada» da penitência que não exigia a realização pública e prolongada de obras de penitência, antes de receber a reconciliação com a Igreja. O sacramento processa-se, a partir de então, dum modo mais secreto, entre o penitente e o sacerdote. Esta nova prática previa a possibilidade da repetição e abria assim o caminho a uma frequência regular deste sacramento. Permitia integrar, numa só celebração sacramental, o perdão dos pecados graves e dos pecados veniais. Nas suas grandes linhas, é esta forma de penitência que a Igreja tem praticado até aos nossos dias. 1448. Através das mudanças que a disciplina e a celebração deste sacramento têm conhecido no decorrer dos séculos, distingue-se a mesma estrutura fundamental. Esta inclui dois elementos igualmente essenciais: por um lado, os atos do homem que se converte sob a ação do Espírito Santo, a saber, a contrição, e a satisfação: por outro, a ação de Deus pela intervenção da Igreja. A Igreja que, por meio do bispo e seus presbíteros, concede, em nome de Jesus Cristo, o perdão dos pecados e fixa o modo da satisfação, também reza pelo pecador e faz penitência com ele. Assim, o pecador á curado e restabelecido na comunhão eclesial. 1449. A fórmula de absolvição, em uso na Igreja latina, exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão. Ele realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa do seu Filho e pelo dom do seu Espírito, através da oração e do ministério da Igreja: «Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo». 190 1450. «Poenitentia cogit peccatorem omnia libenter sufferre; in corde eius contritio, in ore confessio, in opere tota humilitas vel fructifera satisfactio - A penitência leva o pecador a tudo suportar de bom grado: no coração, a contrição; na boca, a confissão; nas obras, toda a humildade e frutuosa satisfação». A CONTRIÇÃO 1451. Entre os actos do penitente, a contrição ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro». 1452. Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental. 1453. A contrição dita «imperfeita» (ou «atrição») é, também ela, um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da fealdade do pecado ou do temor da condenação eterna e das outras penas de que o pecador está ameaçado (contrição por temor). Um tal abalo da consciência pode dar início a uma evolução interior, que será levada a bom termo sob a acção da graça, pela absolvição sacramental. No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas dispõe para obtê-lo no sacramento da Penitência. 1454. É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados para este efeito devem procurar-se no Decálogo e na catequese moral dos evangelhos e das cartas dos Apóstolos: sermão da montanha e ensinamentos apostólicos. 1455. (a acusação) dos pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita a nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o homem encara de frente os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um futuro diferente. 1456.A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente examinado, mesmo que tais pecados sejam secretíssimos e tenham sido cometidos apenas contra os dois últimos preceitos do Decálogo; porque, por vezes, estes pecados ferem mais gravemente a alma e são mais perigosos que os cometidos à vista de todos”: “Quando os fiéis se esforçam por confessar todos os pecados de que se lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo diverso, e conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, "se o doente tem vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o que 191 ignora"» 1457. Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano». Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor. As crianças devem aceder ao sacramento da Penitência antes de receberem pela primeira vez a Sagrada Comunhão. 1458. Sem ser estritamente necessária, das faltas quotidianas (pecados veniais) é contudo vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele:“Aquele que confessa os seus pecados e os acusa, já está de acordo com Deus. Deus acusa os teus pecados; se tu também os acusas, juntas-te a Deus. O homem e o pecador são, por assim dizer, duas realidades distintas. Quando ouves falar do homem, foi Deus que o criou: quando ouves falar do pecador, foi o próprio homem quem o fez. Destrói o que fizeste, para que Deus salve o que fez. [...] Quando começas a detestar o que fizeste, é então que começam as tuas boas obras, porque acusas as tuas obras más. O princípio das obras boas é das más. Praticaste a verdade e vens à luz». A SATISFAÇÃO 1459. Muitos pecados prejudicam o próximo. Há que fazer o possível por reparar esse dano (por exemplo: restituir as coisas roubadas, restabelecer a boa reputação daquele que foi caluniado, indemnizar por ferimentos). A simples justiça o exige. Mas, além disso, o pecado fere e enfraquece o próprio pecador, assim como as suas relações com Deus e com o próximo. A absolvição tira o pecado, mas não remedeia todas as desordens causadas pelo pecado. Aliviado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a perfeita saúde espiritual. Ele deve, pois, fazer mais alguma coisa para reparar os seus pecados: «satisfazer» de modo apropriado ou «expiar» os seus pecados. A esta satisfação também se chama «penitência». 1460. A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do penitente e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo, nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias, sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo, que, por Si só, expiou os nossos pecados uma vez por todas. Tais penitências fazem que nos tornemos coerdeiros de Cristo Ressuscitado, «uma vez que também sofremos com Ele» (Rm 8, 17): «Mas esta satisfação, que realizamos pelos nossos pecados, não é possível senão por Jesus 192 Cristo: nós que, por nós próprios, nada podemos, com a ajuda "d'Aquele que nos conforta, podemos tudo". Assim, o homem não tem nada de que se gloriar. Toda a nossa «glória» está em Cristo [...] em quem nós satisfazemos, "produzindo dignos frutos de penitência", os quais vão haurir n'Ele toda a sua força, por Ele são oferecidos ao Pai, e graças a Ele são aceites pelo Pai» . 1461. Uma vez que Cristo confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação os bispos, seus sucessores, e os presbíteros, colaboradores dos bispos, continuam a exercer tal ministério. Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». 1462. O perdão dos pecados reconcilia com Deus mas também com a Igreja. O bispo, chefe visível da Igreja particular, é justamente considerado, desde os tempos antigos, como o principal detentor do poder e ministério da reconciliação: é o moderador da disciplina penitencial. Os presbíteros, seus colaboradores, exercem-no na medida em que receberam o respectivo encargo, quer do seu bispo (ou dum superior religioso), quer do Papa, através do direito da Igreja. 1463. Certos pecados particularmente graves são punidos pela excomunhão, a pena eclesiástica mais severa, que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de certos actos eclesiásticos e cuja absolvição, por conseguinte, só pode ser dada, segundo o direito da Igreja, pelo Papa, pelo bispo do lugar ou por sacerdotes por eles autorizados. Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, mesmo que careça da faculdade de ouvir confissões, pode absolver de qualquer pecado e de toda a excomunhão. 1464. Os sacerdotes devem exortar os fiéis a aproximarem-se do sacramento da Penitência; e devem mostrar-se disponíveis para a celebração deste sacramento, sempre que os cristãos o peçam de modo razoável. 1465. Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote exerce o ministério do bom Pastor que procura a ovelha perdida: do bom Samaritano que cura as feridas; do Pai que espera pelo filho pródigo e o acolhe no seu regresso; do justo juiz que não faz acepção de pessoas e cujo juízo é, ao mesmo tempo, justo e misericordioso. Em resumo, o sacerdote é sinal e instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador. 1466. O confessor não é dono, mas servidor do perdão de Deus. O ministro deste sacramento deve unir-se à intenção e à caridade de Cristo. Deve ter um conhecimento comprovado do comportamento cristão, experiência das coisas humanas, respeito e delicadeza para com aquele que caiu; deve amar a verdade, ser fiel ao Magistério da Igreja, e conduzir o penitente com paciência para a cura e a maturidade plena. Deve rezar e fazer penitência por ele, confiando-o à misericórdia do Senhor. 1467. Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, 193 a igreja declara que todo o sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram, sob penas severíssimas. Tão pouco pode servir- se dos conhecimentos que lhe proporciona sobre a vida dos penitentes. Este segredo, que não admite exceções, é chamado «sigilo sacramental», porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica «selado» pelo sacramento. 1468. «Toda a eficácia da Penitência consiste em nos restituir à graça de Deus e em unir-nos a Ele numa amizade perfeita». O fim e o efeito deste sacramento são, pois, a reconciliação com Deus. Naqueles que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa, seguem-se lhe «a paz e a tranquilidade da consciência, acompanhadas duma grande consolação espiritual». Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus leva a uma verdadeira «ressurreição espiritual», à restituição da dignidade e dos bens próprios da vida dos filhos de Deus, o mais precioso dos quais é a amizade do mesmo Deus. 1469. Este sacramento reconcilia-nos com a Igreja. O pecado abala ou rompe a comunhão fraterna. O sacramento da Penitência repara-a ou restaura-a. Nesse sentido, não se limita apenas a curar aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas também exerce um efeito vivificante sobre a vida da Igreja que sofreu com o pecado de um dos seus membros. Restabelecido ou confirmado na comunhão dos santos, o pecador é fortalecido pela permuta de bens espirituais entre todos os membros vivos do corpo de Cristo, quer vivam ainda em estado de peregrinos, quer já tenham atingido a pátria celeste :«É de lembrar que a reconciliação com Deus tem como consequência, por assim dizer, outras reconciliações, que trarão remédio a outras rupturas produzidas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no mais profundo do seu ser, onde recupera a própria verdade interior: reconcilia- se com os irmãos, que de algum modo ofendeu e magoou: reconcilia-se com a Igreja; reconcilia-se com toda a criação». 1470. Neste sacramento, o pecador, remetendo-se ao juízo misericordioso de Deus, de certo modo antecipa o julgamento a que será submetido no fim desta vida terrena. É aqui e agora, nesta vida, que nos é oferecida a opção entre a vida e a morte. Só pelo caminho da conversão é que podemos entrar no Reino de onde o pecado grave nos exclui? Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte à vida «e não é sujeito a julgamento» (Jo 5, 24). X. As indulgências 1471. A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do sacramento da Penitência. Voltar ao Índice 194 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 195 A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas Papa Francisco "Costumo dizer aos confessores: falai, escutai com paciência e sobretudo dizei às pessoas que Deus lhes quer bem. E se o confessor não pode absolver, que explique as razões, mas que dê de todo o modo uma bênção, ainda que seja sem absolviçãosacramental. O amor de Deus também existe para quem não está na disposição de receber o sacramento; esse homem ou essa mulher, esse jovem ou essa rapariga também são amados por Deus, são procurados por Deus, estão necessitados de bênção." ææææææææææææææææææææææææææææææ "Os apóstolos e os seus sucessores — os bispos e os sacerdotes que são seus colaboradores — convertem-se em instrumentos da misericórdia de Deus. Atuam in persona Christi. Isto é muito bonito." ææææææææææææææææææææææææææææææ "Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida nas mãos e no coração de outro, que nesse momento atua em nome e por conta de Jesus. É uma maneira de sermos concretos e autênticos; estar frente à realidade olhando para outra pessoa e não para si mesmo refletido num espelho." ææææææææææææææææææææææææææææææ "É verdade eu posso falar com o Senhor, pedir-Lhe logo perdão a Ele, implorar-lho. E o Senhor perdoa, logo. Mas é importante que vá ao confessionário, que me ponha a mim mesmo frente a um sacerdote que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe Igreja chamada a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste gesto, em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é a via da graça que me chega e me cura." ææææææææææææææææææææææææææææææ "O que se confessa está bem que se envergonhe do pecado; a vergonha é uma graça que é preciso pedir, é um fator bom, positivo, porque nos faz humildes." ææææææææææææææææææææææææææææææ "Há também a importância do gesto. O simples facto de que uma pessoa ir ao confessionário indica que já há um início de arrependimento, ainda que não seja consciente. Se não tivesse existido esse movimento inicial, a pessoa não teria ido. Que esteja ali pode evidenciar o desejo de uma mudança. A palavra é importante, 196 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8542206347/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8542206347&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=N2WDCUIMXSERUBAM explicita o gesto. Mas o próprio gesto é importante." Fonte: Site do Opus Dei Voltar ao Índice 197 http://opusdei.org.br/pt-br/article/10-frases-del-papa-francisco-sobre-la-confesion/ Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Papa Bento XVI ANGELUS Domingo, 15 de Fevereiro de 2009 Queridos irmãos e irmãs! Nestes domingos, o evangelista São Marcos ofereceu à nossa reflexão uma sequência de várias curas milagrosas. Hoje apresenta-nos uma muito singular, a de um leproso curado (cf. Mc 1, 40-45), que se aproximou de Jesus e, de joelhos, lhe suplicou: "Se queres, tens o poder de purificar-me". Movido de compaixão, estendeu a mão, tocou- o e disse-lhe: "Eu quero, sê purificado". Verificou-se imediatamente a cura daquele homem, ao qual Jesus pediu que não contasse o que aconteceu, e que se apresentasse aos sacerdotes para oferecer o sacrifício prescrito pela lei mosaica. Mas aquele leproso curado, não conseguiu guardar o segredo e proclamou a todos o que tinha acontecido, de modo que narra o evangelista os doentes acorriam de todas as partes em grande número à procura de Jesus, obrigando-o a permanecer fora das cidades para não ser assediado pelo povo. Jesus disse ao leproso: "sê purificado". Segundo a antiga lei judaica (cf. Lv 13-14), a lepra era considerada não só uma doença, mas a forma mais grave de "impureza". Competia aos sacerdotes diagnosticá-la e declarar imundo o doente, o qual tinha que ser afastado da comunidade e estar fora do centro habitado, até à eventual e bem certificada cura. Por isso, a lepra constituía uma espécie de morte religiosa e civil, e a sua cura uma espécie de ressurreição. É possível entrever na lepra um símbolo do pecado, que é a verdadeira impureza do coração, capaz de nos afastar de Deus. Não é de facto a doença física da lepra, como previam as normas antigas, que nos separa d'Ele, mas a culpa, o mal espiritual e moral. Por isso o Salmista exclama: "Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto". E depois, dirigindo-se a Deus: "Confessei a ti o meu pecado, a minha iniquidade não te encobri; eu disse "Vou a Iahweh confessar a minha iniquidade!" E tu absolveste a minha iniquidade, perdoaste o meu pecado" (Sl 32/31, 1.5). Os pecados que cometemos afastam-nos de Deus e, se não forem humildemente confessados na misericórdia divina, chegam até a causar a morte da alma. Este milagre assume então um grande valor simbólico. Jesus, como profetizara Isaías, é o Servo do Senhor que "levava sobre si as nossas enfermidades, carregava as nossas dores" (Is 53, 4). Na sua paixão, será como um leproso, tornado impuro pelos nossos pecados, separado de Deus: fará tudo isto por amor, a fim de nos obter a reconciliação, o perdão e a salvação. No Sacramento da Penitência Cristo crucificado e ressuscitado, mediante os seus ministros, purifica-nos com a sua misericórdia infinita, restitui-nos à comunhão com o Pai celeste e com os irmãos, dá- nos em oferenda o seu amor, a sua alegria e a sua paz. 198 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8531515831/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8531515831&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=M5JNAHFX4NOQ24QO Queridos irmãos e irmãs, invoquemos a Virgem Maria, que Deus preservou de toda a mancha de pecado, para que nos ajude a evitar o pecado e a recorrer com frequência ao Sacramento da Confissão, o Sacramento do Perdão, que hoje deve ser redescoberto ainda mais no seu valor e na sua importância para a nossa vida cristã. Depois do Angelus Saúdo com afecto o grupo das paróquias do Barreiro e Vale de Figueira, em Portugal, e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta vossa romagem vos ajude a fortalecer a confiança em Jesus Cristo e a encarnar na vida a sua mensagem de salvação. De coração vos agradeço e abençoo. Ide com Deus! Sugestão de Leitura: Jesus de Nazaré do Papa Emérito Bento XVI Voltar ao Índice 199 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/B00A3D0YCI/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=B00A3D0YCI&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=YD42L3YTXOVWNZ2K Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos Beato João Paulo II CARTA APOSTÓLICA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II SOB FORMA DE «MOTU PROPRIO» MISERICORDIA DEI SOBRE ALGUNS ASPECTOS DA CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA Pela misericórdia de Deus, Pai que reconcilia, o Verbo encarnou no seio puríssimo da Bem-aventurada Virgem Maria para salvar «o povo dos seus pecados» (Mt 1,21) e abrir-lhe «o caminho da salvação».(1) São João Baptista confirma esta missão, indicando Jesus como o «Cordeiro de Deus», «Aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). Toda a obra e a pregação do Precursor é uma chamada enérgica e premente à penitência e à conversão, cujo sinal é o baptismo administrado nas águas do Jordão. Também Jesus se submeteu àquele rito penitencial (cf. Mt 3,13-17), não porque tenha pecado, mas porque «Se deixa contar entre o número dos pecadores; é já o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29), e antecipa já o “baptismo” da sua morte sangrenta».(2) Assim, a salvação é, antes de mais nada, redenção do pecado, enquanto impedimento da amizade com Deus, e libertação do estado de escravidão, no qual se encontra o homem que cedeu à tentação do Maligno e perdeu a liberdade dos filhos de Deus (cf. Rom 8,21). A missão confiada por Cristo aos Apóstolos é o anúncio do Reino de Deus e a pregação do Evangelho tendo em vista a conversão (cf. Mc 16,15; Mt 28,18-20). Na tarde do mesmo dia da Ressurreição, quando está iminente o início da missão apostólica, Jesus confere aos Apóstolos, pela força do Espírito Santo, o poder de reconciliar com Deus e com a Igreja os pecadores arrependidos: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,22-23).(3) Na incessante praxe da Igreja ao longo da história, o «ministério da reconciliação» (2 Cor 5,18), actuada medianteos sacramentos do Baptismo e da Penitência, revelou-se sempre um empenho pastoral vivamente prezado, realizado segundo o mandato de Jesus como parte essencial do ministério sacerdotal. A celebração do sacramento da Penitência conheceu, ao longo dos séculos, uma evolução com diversas formas expressivas, mas sempre conservando a mesma estrutura fundamental que compreende necessariamente, além da participação do ministro — só um Bispo ou um presbítero, que julga e absolve, cura e sara em nome de Cristo —, os actos do penitente: a contrição, a confissão e a satisfação. Na Carta Apostólica Novo millennio ineunte, escrevi: «Solicito ainda uma renovada coragem pastoral para, na pedagogia quotidiana das comunidades cristãs, se propor de forma persuasiva e eficaz a prática do Sacramento da Reconciliação. Em 1984, como recordareis, intervim sobre este tema através da Exortação pós-sinodal Reconciliatio et paenitentia, na qual foram recolhidos os frutos da reflexão da 200 Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos dedicada a esta problemática. Lá, convidava a que se fizesse todo o esforço para superar a crise do «sentido do pecado». [...] Quando o referido Sínodo se debruçou sobre o tema, estava à vista de todos a crise deste Sacramento, sobretudo nalgumas regiões do mundo. E os motivos que a originaram, não desapareceram neste breve espaço de tempo. Mas o Ano Jubilar, que foi caracterizado particularmente pelo recurso à Penitência sacramental, ofereceu-nos uma estimulante mensagem que não deve ser perdida: se tantos fiéis — jovens muitos deles — se aproximaram frutuosamente deste Sacramento, provavelmente é necessário que os Pastores se armem de maior confiança, criatividade e perseverança para o apresentarem e fazerem-no valorizar».(4) Com estas palavras, quis e quero encorajar e, ao mesmo tempo, dirigir um forte convite aos meus irmãos Bispos — e, através deles, a todos os presbíteros — para um solícito relançamento do sacramento da Reconciliação, inclusive como exigência de autêntica caridade e de verdadeira justiça pastoral,(5) lembrando-lhes que cada fiel, com as devidas disposições interiores, tem o direito de receber pessoalmente o dom sacramental. A fim de que o ministro do sacramento possa realizar o discernimento sobre as disposições dos penitentes para receber ou não a absolvição e para a devida penitência que há-de impor, é necessário que o fiel, além da noção das faltas cometidas, da dor dos pecados e do propósito de não tornar a cair,(6) confesse os seus pecados. Neste sentido, o Concílio de Trento declarou que é necessário, «por direito divino, confessar todos e cada um dos pecados mortais».(7) A Igreja viu sempre um nexo essencial entre o juízo confiado aos sacerdotes neste sacramento e a necessidade que os penitentes declarem os próprios pecados,(8) salvo nos casos de impossibilidade. Portanto, sendo a confissão completa dos pecados graves, por instituição divina, parte constitutiva do sacramento, ela não está de modo algum confiada à livre disposição dos Pastores (dispensa, interpretação, costumes locais, etc.). A competente Autoridade eclesiástica especifica unicamente — nas relativas normas disciplinares — os critérios para distinguir a impossibilidade real de confessar os pecados de outras situações cuja impossibilidade é só aparente ou de qualquer modo superável. Nas actuais circunstâncias pastorais, para atender aos pedidos apreensivos de numerosos Irmãos no Episcopado, considero conveniente recordar algumas leis canónicas em vigor sobre a celebração deste sacramento, especificando certos aspectos para, em espírito de comunhão com a responsabilidade que é própria de todo o Episcopado,(9) favorecer uma melhor administração daquele. Trata-se de tornar efectiva e de tutelar uma celebração cada vez mais fiel, e portanto sempre mais proveitosa, do dom confiado à Igreja pelo Senhor Jesus depois da ressurreição (cf. Jo 20, 19-23). Isto revela-se especialmente necessário quando se observa em certas regiões a tendência ao abandono da confissão pessoal, juntamente a um recurso abusivo à «absolvição geral» ou «colectiva», de modo que esta deixa de ser vista como meio extraordinário em situações totalmente excepcionais. Partindo de um alargamento arbitrário do requisito da grave necessidade,(10) perde-se de vista 201 praticamente a fidelidade à configuração divina do sacramento, e concretamente a necessidade da confissão individual, com graves danos para a vida espiritual dos fiéis e para a santidade da Igreja. Portanto, depois de ouvir a este respeito a Congregação para a Doutrina da Fé, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, bem como os pareceres dos venerados Irmãos Cardeais que estão à frente dos Dicastérios da Cúria Romana, reiterando a doutrina católica relativa ao sacramento da Penitência e da Reconciliação exposta sinteticamente no Catecismo da Igreja Católica,(11) ciente da minha responsabilidade pastoral e com plena consciência da necessidade e eficácia sempre actual deste sacramento, disponho o seguinte: 1. Os Ordinários lembrem a todos os ministros do sacramento da Penitência que a lei universal da Igreja reafirmou, aplicando a doutrina católica nesta matéria, que: a) «A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral o escusa desta forma de confissão, podendo neste caso obter-se a reconciliação também por outros meios».(12) b) Por isso, «todo aquele que, em razão do ofício, tem cura de almas, está obrigado a providenciar para que sejam ouvidas as confissões dos fiéis que lhe estão confiados e que de modo razoável peçam para se confessar, a fim de que aos mesmos se ofereça a oportunidade de se confessarem individualmente em dias e horas que lhes sejam convenientes».(13) Além disso, todos os sacerdotes com faculdade de administrar o sacramento da Penitência, mostrem-se sempre e plenamente dispostos a administrá-lo todas as vezes que os fiéis o peçam razoavelmente.(14) A falta de disponibilidade para acolher as ovelhas feridas, mais, para ir ao seu encontro e reconduzi-las ao aprisco, seria um doloroso sinal de carência de sentido pastoral em quem, pela Ordenação sacerdotal, deve reproduzir em si mesmo a imagem do Bom Pastor. 2. Os Ordinários do lugar, bem como os párocos e os reitores de igrejas e santuários, devem verificar periodicamente se existem efectivamente as maiores facilidades possíveis para as confissões dos fiéis. De modo particular, recomenda-se a presença visível dos confessores nos lugares de culto durante os horários previstos, a acomodação destes horários à situação real dos penitentes, e uma especial disponibilidade para confessar antes das Missas e mesmo para ir de encontro à necessidade dos fiéis durante a celebração da Eucaristia, se houver outros sacerdotes disponíveis.(15) 3.Visto que «o fiel tem obrigação de confessar, na sua espécie e número, todos os pecados graves de que se lembrar após diligente exame de consciência, cometidos depois do baptismo e ainda não directamente perdoados pelo poder das chaves da 202 Igreja nem acusados em confissão individual»,(16) seja reprovado qualquer costume que limite a confissão a uma acusação genérica ou somente de um ou mais pecados considerados significativos. Por outro lado, levando-se em conta a chamada de todos os fiéis à santidade, recomenda-se-lhes que confessem também os pecados veniais. (17) 4. À luz e no âmbito das normas precedentes, deve ser entendida e rectamente aplicada a absolvição simultânea de vários penitentes sem prévia confissão individual, prevista no cân. 961 do Código de Direito Canónico. Aquela, com efeito, «reveste-se de carácter excepcional»(18) e «não pode dar-se de modo geral, a não ser que: 1º) seja iminente o perigo de morte, e não haja tempo para um ou mais sacerdotes poderem ouvir a confissão de cada um dos penitentes;2º) haja grave necessidade, isto é, quando, dado o número de penitentes, não houver sacerdotes suficientes para, dentro de tempo razoável, ouvirem devidamente as confissões de cada um, de tal modo que os penitentes, sem culpa própria, fossem obrigados a permanecer durante muito tempo privados da graça sacramental e da sagrada comunhão; não se considera existir necessidade suficiente quando não possam estar presentes confessores bastantes somente por motivo de grande afluência de penitentes, como pode suceder nalguma grande festividade ou peregrinação».(19) A respeito do caso de grave necessidade, especifica-se o seguinte: a) Trata-se de situações objectivamente excepcionais, como as que se podem verificar nos territórios de missão ou em comunidades de fiéis isolados, onde o sacerdote só pode passar uma ou poucas vezes ao ano, ou quando as condições de guerra, meteorológicas ou outras circunstâncias semelhantes o consintam. b) As duas condições estabelecidas no cânone para configurar uma grave necessidade são inseparáveis, de modo que nunca é suficiente a mera impossibilidade de confessar «devidamente» cada um dos indivíduos «dentro de tempo razoável» devido à escassez de sacerdotes; mas a tal impossibilidade deve associar-se o facto de que, caso contrário, os penitentes ver-se-iam obrigados a permanecer «durante muito tempo», sem culpa própria, privados da graça sacramental. Deve-se, por isso, ter presente o conjunto das circunstâncias dos penitentes e da diocese, quando se atende à sua organização pastoral e à possibilidade de acesso dos fiéis ao sacramento da Penitência. c) A primeira condição — a impossibilidade de ouvir «devidamente» as confissões «dentro de um tempo razoável» — refere-se só ao tempo normalmente requerido para a essencial administração válida e digna do sacramento, não sendo relevante a este respeito um colóquio pastoral mais amplo, que pode ser adiado para circunstâncias mais favoráveis. Este tempo razoavelmente oportuno para nele se ouvir as confissões, dependerá das possibilidades reais do confessor ou confessores e dos mesmos 203 penitentes. d) Quanto à segunda condição, caberá avaliar com um juízo prudencial qual seja a extensão do tempo de privação da graça sacramental a fim de que haja verdadeira impossibilidade conforme o cân. 960, sempre que não se esteja perante iminente perigo de morte. Tal juízo não é prudencial, se se desvirtua o sentido da impossibilidade física ou moral como no caso, por exemplo, de considerar que um período inferior a um mês implicaria permanecer «durante muito tempo» em tal privação. e) Não é admissível criar ou permitir que se criem situações de aparente grave necessidade, derivadas da omissão da administração ordinária do sacramento pelo não cumprimento das normas acima indicadas(20) e, muito menos, da opção dos penitentes pela absolvição geral, como se se tratasse de uma possibilidade normal e equivalente às duas formas ordinárias descritas no Ritual. f) Não constitui suficiente necessidade, a mera grande afluência de penitentes, não só em ocasiões de uma festa solene ou de uma peregrinação, mas nem mesmo por turismo ou outras razões semelhantes devidas à crescente mobilidade das pessoas. 5. Não cabe ao confessor julgar se se verificam as condições requeridas pelo cân. 961-§1, 2º, mas «ao Bispo diocesano, o qual, atendendo aos critérios fixados por acordo com os restantes membros da Conferência Episcopal, pode determinar os casos em que se verifique tal necessidade».(21) Estes critérios pastorais deverão ser expressão do esforço de total fidelidade, nas circunstâncias dos respectivos territórios, aos critérios de fundo definidos pela disciplina universal da Igreja, que se apoiam aliás nas exigências derivadas do mesmo sacramento da Penitência na sua divina instituição. 6. Numa matéria tão essencial para a vida da Igreja, sendo de fundamental importância a plena harmonia entre os vários Episcopados do mundo, as Conferências Episcopais, segundo o cân. 455-§ 2 do CDC, farão chegar quanto antes à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos o texto das normas que pensam estabelecer ou actualizar, à luz deste Motu proprio, em aplicação do cân 961 do CDC. Tal medida favorecerá, sem dúvida, uma sempre maior comunhão entre os Bispos de toda a Igreja, estimulando os fiéis de todas as partes a recorrer abundantemente às fontes da misericórdia divina, que sempre jorram do sacramento da Reconciliação. Nesta perspectiva de comunhão, será também oportuno que os Bispos diocesanos informem as respectivas Conferências Episcopais se se verificam ou não, no próprio âmbito de jurisdição, casos de grave necessidade. Caberá, em seguida, às Conferências Episcopais informar a sobredita Congregação sobre a situação realmente existente no seu território, e as eventuais mudanças que se registassem posteriormente. 204 7. Quanto às disposições pessoais do penitente, reitera-se que: a) «Para o fiel poder usufruir validamente da absolvição concedida simultaneamente a várias pessoas, requer-se não só que esteja devidamente disposto, mas que simultaneamente proponha confessar-se individualmente, no devido tempo, dos pecados graves que no momento não pôde confessar».(22) b) Na medida do possível, inclusive no caso de iminente perigo de morte, «instruam- se [os fiéis] a que procure cada um fazer o acto de contrição».(23) c) É claro que não podem receber validamente a absolvição os penitentes que vivam em estado habitual de pecado grave e não queiram mudar a própria situação. 8. Mantendo-se a obrigação «de confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano»,(24) «aquele a quem forem perdoados pecados graves em absolvição geral, aproxime-se quanto antes, oferecendo-se a ocasião, da confissão individual, antes de receber nova absolvição geral, a não ser que surja causa justa». (25) 9. Acerca do lugar e da sede para a celebração do sacramento tenha-se em conta que: a) «O lugar próprio para ouvir as confissões sacramentais é a igreja ou o oratório», (26) deixando porém claro que razões de ordem pastoral podem justificar as celebrações do sacramento em outros lugares;(27) b) a sede para as confissões é disciplinada com normas estabelecidas pelas respectivas Conferências Episcopais, as quais deverão garantir que aquela esteja colocada «em lugar patente» e seja também «munida de grade fixa», permitindo assim aos fiéis, e aos mesmos confessores, que o desejem, seu livre uso.(28) Tudo o que estabeleci, com a presente Carta apostólica em forma de Motu proprio, ordeno que tenha valor pleno e estável e seja observado a partir deste dia, não obstante qualquer outra disposição em contrário. Aquela, por sua natureza, tem valor inclusive para as venerandas Igrejas Católicas Orientais, de acordo com os respectivos cânones que lhes são próprios. Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 7 de Abril, Domingo da Oitava de Páscoa ou da Divina Misericórdia, no ano do Senhor de 2002, vigésimo quarto de Pontificado. IOANNES PAULUS PP. II Notas (1) Missal Romano, Prefácio do Advento I. 205 (2) Catecismo da Igreja Católica, 536. (3) Cf. Conc. Ecum. de Trento, ses.XIV, De sacramento paenitentiae, cân. 3: DS 1703. (4) N. 37: AAS 93 (2001) 292. (5) Cf. CDC, cân. 213 e 843, §1. (6) Cf. Conc. Ecum. de Trento, ses.XIV, De sacramento paenitentiae, cap. 4: DS 1676. (7) Ibid., cân. 7: DS 1707. (8) Cf. ibid., cap. 5: DS 1679; Conc.Ecum. de Florença, Decr. pro Armeniis (22 de Novembro de 1439): DS 1323. (9) Cf. cân. 392; Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 23.27; Decr. sobre o ministério pastoral dos bispos Christus Dominus, 16. (10) Cf. cân. 961, § 1, 2º. (11) Cf. nn. 980-987; 1114-1134; 1420-1498. (12) Cân. 960. (13) Cân. 986, § 1. (14) Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ministério e vida dos presbíteros Presbyterorum ordinis, 13; Ordo Paenitentiae, editio typica, 1974, Praenotanda, n. 10,b. (15) Cf. Congr. para o Culto divino e a Disciplina dos sacramentos, Responsaad dubia proposita: «Notitiae», 37 (2001), 259-260. (16) Cân. 988, § 1. (17) Cf. cân. 988, § 2; João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Reconciliatio et paenitentia (2 de Dezembro de 1984), 32: AAS 77 (1985) 267; Catecismo da Igreja Católica, 1458. (18) João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Reconciliatio et paenitentia (2 de Dezembro de 1984), 32: AAS 77 (1985), 267. (19) Cân. 961, § 1. (20) Cf. supra nn. 1 e 2. 206 (21) Cân. 961, § 2. (22) Cân. 962, § 1. (23) Cân. 962, § 2. (24) Cân. 989. (25) Cân. 963. (26) Cân. 964, § 1. (27) Cf. cân. 964, § 3. (28) Cf. cân. 964, § 2; Pont. Cons. para a Interpretação dos Textos legislativos, Responsa ad propositum dubium: de loco excipiendi sacramentales confessiones (7 de Julho de 1998): AAS 90 (1998) 711. Voltar ao Índice 207 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos São Josemaría Escrivá Cada um de nós deve invocar o Senhor, a Mãe de Deus, e suplicar que nos concedam a humildade e a decisão de aproveitar com piedade o divino remédio da Confissão. Não permitais que se aninhe na vossa alma um foco de podridão, por muito pequeno que seja. Falai. Quando a água corre, é límpida; quando se estanca, forma um charco cheio de porcaria repugnante, e de água potável converte-se em caldo de bichos. (Amigos de Deus > Porque verão a Deus > Ponto 181). ææææææææææææææææææææææææææææææ O coração contrito na Confissão, verdadeiro milagre do Amor de Deus. Neste sacramento maravilhoso, o Senhor limpa a tua alma e te inunda de alegria e de força, para não desfaleceres no combate e para retornares sem cansaço a Deus, mesmo quando te pareça que tudo está às escuras. Além disso, a Mãe de Deus, que é também Mãe nossa, te protege com a sua solicitude maternal e te firma nos teus passos. (Amigos de Deus > A esperança cristã > Ponto 214). ææææææææææææææææææææææææææææææ Normas que são tão eficazes para nos conservarmos dignos do olhar de Deus: a guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia - a valentia de ser covarde - para fugir das ocasiões; a frequência dos sacramentos, de modo particular sacramental; a sinceridade plena na direção espiritual pessoal; a dor, a contrição, a reparação depois das faltas. E tudo ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, para que Ela nos obtenha de Deus o dom de uma vida santa e limpa. (Amigos de Deus > Porque verão a Deus > Ponto 185). ææææææææææææææææææææææææææææææ Fracassaste! - Nós nunca fracassamos. - Puseste por completo a tua confiança em Deus. Não omitiste, depois, nenhum meio humano. Convence-te desta verdade: o teu êxito - agora e nisto - era fracassar. - Dá graças ao Senhor e... torna a começar! (Caminho > O plano da tua santidade > Ponto 404). ææææææææææææææææææææææææææææææ Inimigo da rocha não é a picareta ou o machado, nem o golpe de qualquer outro instrumento, por mais contundente que seja: é essa água miúda, que se infiltra, gota a gota, por entre as fendas do penhasco, até arruinar a sua estrutura. O maior perigo para o cristão é desprezar a luta nessas escaramuças que calam pouco a pouco na alma, até a tornarem frouxa, quebradiça e indiferente, insensível aos apelos de Deus. (É Cristo que passa > A luta interior > Ponto 77). 208 http://click.linksynergy.com/fs-bin/click?id=JzhcJmnMNUc&subid=&offerid=397418.1&type=10&tmpid=19387&RD_PARM1=http%3A%2F%2Fwww.livrariacultura.com.br%2Fbusca%3FN%3D0%2526Ntt%3DCaminho%2BJosemaria%2BEscriv%25C3%25A1 https://www.amazon.com/gp/offer-listing/857465129X/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=857465129X&linkCode=am2&tag=vidaemsoci-20&linkId=fbf5a2536abc247aee871491974577ed ææææææææææææææææææææææææææææææ Se alguma vez cais, filho, acode prontamente à Confissão e à direção espiritual: mostra a ferida!, para que te curem a fundo, para que te tirem todas as possibilidades de infecção, mesmo que te doa como numa operação cirúrgica. (Forja > Derrota > Ponto 192.). ææææææææææææææææææææææææææææææ Se se perde a sensibilidade para as coisas de Deus, dificilmente se entenderá também o Sacramento da Penitência. sacramental não é um diálogo humano, mas um colóquio divino; é um tribunal de segura e divina justiça, e sobretudo de misericórdia, com um juiz amoroso que não deseja a morte do pecador, mas que se converta e viva. (É Cristo que Passa > A Luta Interior > Ponto 78.) ææææææææææææææææææææææææææææææ A sinceridade é indispensável para progredir na união com Deus. - Se dentro de ti, meu filho, há um "sapo", solta-o! Diz primeiro, como te aconselho sempre, o que não quererias que se soubesse. Depois que se soltou o "sapo" na Confissão, que bem se está! (Forja > Derrota > Ponto 193). ææææææææææææææææææææææææææææææ O homem ofende a Deus: a criatura renega o seu Criador. Mas Deus é Amor. O abismo de malícia que o pecado encerra foi transposto por uma Caridade infinita. Deus não abandona os homens. (É Cristo que passa > A morte de Cristo, vida do cristão > Ponto 95). Voltar ao Índice 209 http://www.quadrante.com.br/forja-edic-o-de-bolso https://www.amazon.com/Forja-Josemar%C3%ADa-Escriv%C3%A1-Balaguer/dp/B00OCW8Q76/ref=sr_1_fkmr0_3?ie=UTF8&qid=1469360063&sr=8-3-fkmr0&keywords=Forja+Josemaria+Escriva+Quadrante http://www.quadrante.com.br/forja-edic-o-de-bolso https://www.amazon.com/gp/offer-listing/857465129X/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=857465129X&linkCode=am2&tag=vidaemsoci-20&linkId=fbf5a2536abc247aee871491974577ed Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos São Francisco de Assis São Francisco de Assis - 2ª Parte - 2/2 Do jejum dos vícios e dos alimentos Devemos também jejuar e abster-nos dos vícios e pecados bem como do excesso no comer e no beber e devemos ser católicos. Visitemos também freqüentemente as igrejas e honremos e respeitemos os clérigos, não tanto por sua pessoa se forem pecadores mas sobretudo por causa do seu ministério em que nos administram o santíssimo corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo que sacrificam sobre o altar, recebem e repartem aos outros. E estejamos todos firmemente convencidos de que ninguém pode salvar-se a não ser pelas santas palavras e pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os clérigos proferem, anunciam essas palavras e ministram o sacramento. Só eles estão autorizados a exercer esse ministério, mais ninguém. Especialmente, porém, os religiosos, tendo renunciado ao mundo, estão obrigados a fazer mais e coisas maiores, sem, entretanto, omitir as outras. Devemos odiar nossos corpos com os seus vícios e pecados, porque diz o Senhor no Evangelho: “Todos os vícios e pecados procedem do coração”. Santo Antônio de Pádua "Espada afiada", na confissão. A graça é, então, uma espada afiada, pois aguça a língua do pecador na confissão, para que possa dizer, com Isaías: "Fiz de minha boca uma espada afiada" (Is 49, 6). Disso fala o Senhor a Ezequiel: "E tu, filho do homem, toma para ti uma espada afiada, que raspe pêlos, e passa-a pela tua cabeça e tua barba" (Ez 5, 1). O pacador, com a espada da confissão, deve raspar a cabeça, na qual está a mente, para que nenhum pecado permaneça na consciência, e a barba, que representa a fortaleza das boas obras, para que não confie em si, mas no Senhor, do qual procede todo bem. Por isso, segue-se: "Portando o teu império não simulado". A verdadeira confissão não conhece simulação, pois elucida a verdade da consciência diante do Altíssimo e do seu confessor, e então carrega o não simulado império do Senhor. Note-se que são quatro os inimigos da confissão: e amor ao pecado, a vergonha de confessar, o temor da penitência e o desespero do perdão. Quem vence todos esses quatro inimigos na confissão, sem dúvida leva o império não simulado do Senhor. Segue-se: "E, em pé, encheu tudo de morte", na satisfação. A graça fica em pé quando faz o penitente perseverar virilmente na penitência, para que encha de morte, isto é, mortificação, todos os seus membros, para que, morto para o pecado, viva para 210 Deus (cf. Rom 6, 11),e então se poderá dizer, a respeito dele, o seguinte: "E, de pé sobre a terra, alcançava o céu". A graça chega até o céu, estando sobre a terra, quando faz o penitente, ainda na carne, atingir o céu, pela celeste conversação, para que diga, com o Apóstolo: "A nossa conversação está no céu" (Phil 3, 20). Roguemos pois, caríssimos irmãos, ao Senhor Jesus Cristo, para que envie a graça do Espírito Santo no meio da terra do extermínio, para que quebre a dureza da alma, afie a língua na confissão, encha os corpos de mortificação, e, nessa celeste conversação, mereçamos atingir o céu. Conceda-no-lo aquele que é bendito pelos séculos. Amém. Domingo na Oitava do Natal: Sermão de Santo Antônio de Pádua (parte 5/5) em blog São Pio V Cura d'Ars. 4/20 - Misericórdia de Deus. O Bom Deus perdoará mais depressa a um pecador arrependido, do que uma mãe retirará o filho do fogo. São Tomás de Aquino Algo é necessário para a salvação de duas maneiras: de maneira absoluta e de maneira condicional. É absolutamente necessário para a salvação aquilo sem o que ninguém pode alcançar a salvação, como a graça de Cristo, o sacramento do Batismo, pelo qual se renasce em Cristo. O sacramento da Penitência é necessário sob condição, já que não é necessário para todos, mas somente para os que estão sob o jugo do pecado. Pois, lê-se no livro dos Paralipômenos: “Tu, Senhor, Deus dos justos, tu não instituíste a penitência para os justos Abraão, Isaac e Jacó, para estes que não te ofenderam” . Mas “o pecado, tendo sido consumado, gera a morte”, diz a Carta de Tiago. Por isso, é necessário para a salvação do pecador que ele seja libertado do pecado. Isto não pode ser feito sem o sacramento da penitência, no qual atua o poder da paixão de Cristo por meio da absolvição do sacerdote juntamente com o ato do penitente, que coopera com a graça para a destruição do pecado, como, aliás, ensina Agostinho: “Quem te criou sem ti, não te justificará sem ti”. Daí se segue com evidência que o sacramento da penitência é necessário para a salvação depois do pecado, assim como o remédio corporal para o homem que caiu em uma doença grave. Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que: 1. Esta glosa deve ser entendida daqueles que têm boa vontade não interrompida pelo pecado. Com efeito, estes não têm motivo de tristeza. Mas, caso a boa 211 http://www.saopiov.org/search/label/Serm%C3%A3o%20de%20Santo%20Ant%C3%B4nio vontade seja suprimida pelo pecado, ela não pode ser restituída sem tristeza, pela qual alguém se dói do pecado passado. Isso faz parte da penitência. 2. Desde que alguém incorra em pecado, a caridade, a fé e a misericórdia não o livram do pecado sem a penitência. Com efeito, requer a caridade que o homem sinta a dor de ter ofendido a um amigo e que se empenhe em reconciliar-se com ele. Requer também a própria fé que ele, pelo poder da paixão de Cristo, que atua nos sacramentos da Igreja, procure justificar-se dos pecados. Requer também a misericórdia que o homem, fazendo penitência, remedie a miséria, em que caiu pelo pecado, conforme o dito dos Provérbios: “O pecado é a vergonha das nações” (14, 34). Por isso, consta no livro do Eclesiástico: “Tem compaixão de tua alma agradando a Deus” (30, 34). 3. Pertenceu ao poder superior, que só Cristo teve, como se disse acima (q.64 a>4), conceder o efeito do sacramento da penitência, que é a remissão dos pecados, à mulher adúltera sem o sacramento da penitência, ainda que não sem a penitência interior, que ele operou nela pela graça. Fonte: Suma Teológica III, q.84, a.5 no link. Outros Santos “Confessa teus pecados na igreja e não eleves tua oração com uma consciência má. Este é o modo de vida… No Dia do Senhor reuni-vos juntos, parti o pão e dai graças, depois de confessares tuas transgressões para que teu sacrifício possa ser puro.” (Didaqué 4:14, 14:1 [70 d.C.]). ææææææææææææææææææææææææææææææ São Francisco de Salles "É poder muito poder querer. O desejo da contrição prova que há contrição. O fogo que está debaixo da cinza não se sente, não se vê, e, contudo, existe". ææææææææææææææææææææææææææææææ São Barnabé “Vós deveis julgar retamente. Vós não deveis fazer um cisma, mas deveis pacificar aqueles que lutam por trazer-vos reunidos. Vós deveis confessar vossos pecados. Vós não deveis ir à oração com uma consciência má. Este é o caminho da luz.” (Carta de Barnabé 19 [74 d.C]). ææææææææææææææææææææææææææææææ Inácio de Antioquia “Porque onde há divisão e ira, Deus não habita. A todos eles que se arrependem, o 212 https://sumateologica.wordpress.com/2011/06/02/tomas-responde-e-o-sacramento-da-penitencia-necessario-para-a-salvacao/ Senhor concede perdão, se eles apresentam penitência para a unidade de Deus e a comunhão com o bispo.” (Carta aos Filadelfienses, 8). ææææææææææææææææææææææææææææææ Cipriano de Cartago “O apóstolo [Paulo] da mesma forma dá testemunho e diz: ‘… Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor.” (1Cor 11:27]. Mas [o impenitente] repele desdenhosamente e despreza todos esses avisos; antes de que seus pecados sejam expiados, antes de que eles tenham feito uma confissão de seus crimes, antes de que sua consciência tenha sido purgada na cerimônia e às mãos do sacerdote… eles fazem violência ao corpo e sangue [do Senhor], e com suas mãos e boca pecam contra o Senhor mais do que quando O negavam” (Os Decaídos 15:1–3 (251 d.C.]). “De fé bem maior e temor salutar são aqueles que… confessam seus pecados aos sacerdotes de Deus de uma maneira franca e na tristeza, fazendo uma declaração aberta de consciência… Eu vos suplico, irmãos, que todos que pecaram confessem seus pecados enquanto ainda estão neste mundo, enquanto sua confissão ainda é admissível, enquanto a satisfação e a remissão feita através dos sacerdotes ainda são agradáveis diante do Senhor.” (idem., 28). ææææææææææææææææææææææææææææææ João Crisóstomo “Os sacerdotes receberam um poder que Deus não deu nem aos anjos, nem aos arcanjos. Foi dito a eles: ‘Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu’. De fato, os governantes temporais têm o poder de ligação; mas eles só podem ligar o corpo. Os sacerdotes, por outro lado, podem ligar com um vínculo que pertence à própria alma e transcende os próprios céus. [Deus] não lhes deu todos os poderes do céu? ‘Àqueles a quem perdoardes os pecados,’ diz, ‘ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.’ Que poder há maior do que este? O Pai deu ao Filho todo julgamento. E agora eu vejo o Filho colocando todo esse poder nas mãos dos homens [Mt 10:40; Jo 20:21–23]. Eles são elevados a esta dignidade como se eles já fossem recolhidos ao céu.” (O Sacerdócio 3:5 [387 d.C.]). ææææææææææææææææææææææææææææææ Jerônimo “Se a serpente, o diabo, morde alguém secretamente, ele infecta essa pessoa com o veneno do pecado. E se quem foi mordido se mantém em silêncio e não faz penitência, e não quer confessar sua ofensa… então seu irmão e seu mestre, que têm a 213 palavra [de absolvição] que vai curá-lo, não pode ajudá-lo.” (Comentário sobre Eclesiastes 10:11 [388 d.C.]). ææææææææææææææææææææææææææææææ Agostinho “Quando tiveres sido batizado, mantém uma vida boa nos mandamentos de Deus para que possas preservar teu batismo até o fim. Não te digo que viverás aqui sem pecado, mas eles são pecados veniais os quais esta vida nunca está sem. O Batismo foi instituído para todos os pecados. Para os pecados leves, sem os quais nós não podemos viver, a oração foi instituída… Mas não cometas aqueles pecados por conta dos quais tu terias de ser separado do corpo de Cristo. Que pereça o pensamento! Porque aqueles a quem vês fazendo penitência cometeram crimes, também adultério ou algumas outras maldades. É por isso que eles estão fazendo penitência. Se os pecados deles fossem leves, a oração diária bastaria para apagá-los… Na Igreja, portanto, há três maneiras de os pecadosserem perdoados: nos batismos, na oração e na humildade maior de penitência.” (Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo 7:15, 8:16 [395 d.C.]). ææææææææææææææææææææææææææææææ Santo Antônio Maria Claret A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário ter uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes: O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo; O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente; O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária; O pecado de manter um afeto desregrado por alguém; O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito; O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria; 214 Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós; O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza; O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência. 215 Confissão na Bíblia 1. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade.Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós.(1Jo 1,9-10). 2. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. (Mt 6, 14). 3. "Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência. é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura" (Sl 145, 8-9). 4. "Tu és o Deus que perdoa, cheio de piedade e compaixão, lento para a cólera e cheio de amor" (Ne 9,17). 5. "Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele" (Jo 3,16-17). 6. "A bondade e o amor de Deus, nosso Salvador, se manifestaram. Ele nos salvou, não por causa dos atos dos justos que tivéssemos praticado, mas porque fomos lavados por sua misericórdia através do poder regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tt 3,4-5). Voltar ao Índice 216 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 217 Orações Oração: “Meu Senhor e meu Deus! Dai-me luz para conhecer os meus pecados, as causas deles e os meios de os evitar. Dai-me a fortaleza de os confessar com toda a fidelidade e verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da perseverança final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.” Orações para Antes da Confissão A Deus Espírito Santo Espírito Santo, com todos os Anjos Vos adoro. Dignai-vos lançar em meu coração um raio de vossa luz celeste. Vinde ajudar-me nesta hora com o auxílio da vossa divina graça. Esclarecei o meu entendimento, para que eu bem conheça os meus pecados. Tocai o meu coração, a fim de eu detestar as minhas culpas. Purificai os meus lábios, para que possa confessá-las todas e merecer o perdão. Vinde, Espírito Santo, santificai a minha alma, vinde e transformai o meu coração para o bem. A Deus Filho Ó Jesus, meu Divino Salvador, humildemente Vos adoro. Vós me remistes pelo vosso precioso Sangue, mas eu Vos tenho ofendido. Dulcíssimo Jesus, não sejais para mim Juiz, mas Salvador! Venho confessar-me ao vosso ministro, como ordenastes. Dai-me a graça de acusar, humilde e sinceramente, os meus pecados, para que ele conheça e cure, em vosso nome, as feridas da minha alma. Meu Jesus, misericórdia! Perdoai-me pelos méritos do vosso sagrado Sangue que derramastes por mim. A Deus Pai Meu Deus e meu Pai, eis-me aqui de joelhos na vossa divina presença. Com os Santos e Anjos eu Vos adoro e agradeço por vosso infinito amor, pois Vós me amastes desde toda a eternidade. Mas eu tenho sido ingrato, pecando contra o céu e diante de vós. Meus pecados falam contra mim, deixando-me sem paz e sem consolação. Ó Pai de misericórdia, tende piedade de mim, já que me chamastes por vossa divina graça. Volto a Vós, meu Pai, não me desprezeis; restitui-me o vosso amor e o amparo precioso da vossa divina graça. Senhor Deus, misericórdia! Outras Orações para a Confissão Confissão Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim 218 a Deus, nosso Senhor. Amém. Renovação dos Bons Propósitos Deus de bondade Deus de bondade e misericórdia, o mais brando e mais amoroso de todos os pais, aceitai benigno as ações de graças que Vos oferece um pecador que, pela vossa infinita misericórdia, se tornou vosso filho. Eu vos amo, meu Senhor e meu Deus, e meu coração abrasa-se no vosso amor; por isto torno a tomar a firmíssima resolução de evitar, aborrecer e detestar o pecado, para sempre, por amor de Vós. Seja a maior consolação e felicidade de minha vida a de cumprir fielmente os vossos santos mandamentos. Quero reparar Quero reparar as minhas faltas e os meus pecados pela oração, pela mortificação dos sentidos e pelo santo zelo e fervor no vosso serviço. Senhor, Vós sabeis todas as coisas, sabeis também que agora Vos amo; sabeis que é sincero o meu bom propósito de amar-Vos até o fim. Mas, ó meu Jesus, sou frágil e inconstante. Vós mesmo dissestes no Horto das Oliveiras: “o espírito está pronto mas a carne é fraca”. Portanto Vos peço humildemente, com santa confiança, ajudai-me com a vossa divina graça, e fortalecei-me no combate contra as tentações. Meu amabilíssimo Jesus Meu amabilíssimo Jesus, encerrai-me em vosso divino Coração, para que nem o mundo, nem o inferno, nem divertimentos, nem tribulações, nem a mesma morte me possam separar de Vós. Dai-me a graça da perseverança, para que possa glorificar com os Santos e Anjos a vossa infinita misericórdia por toda a eternidade. Amém. Dulcíssimo Coração de Jesus Dulcíssimo Coração de Jesus, sede o meu amor! Jesus, vinde a mim e ficai comigo; fazei que eu Vos ame cada vez mais, resistindo às tentações e sofrendo tudo com paciência por vosso amor. Reza agora, se for possível, a penitência, imposta pelo confessor. Oração a Maria Santíssima Santíssima Virgem Maria, Rainha do céu, tenho tido a desgraça de cair em pecado, mas arrependido recebi perdão no santo Sacramento da Penitência. Venho humildemente a Vós, ó minha Mãe Santíssima, para Vos agradecer, de todo o meu coração, por me haverdes ajudado e alcançado de Jesus o perdão das culpas. De novo me consagro ao vosso serviço. Lembrai-vos, ó minha doce Mãe, de que tornei a ser vosso filho; tendo compaixão de mim e recebei-me de novo debaixo da vossa 219 maternal proteção. Oração à Jesus Emvós ponho, depois de Jesus, toda a minha confiança, e espero que não me abandonareis, como mereço. Pois, ainda estou exposto ao perigo de tornar a ofender ao vosso divino Filho e meu Senhor Jesus Cristo, a quem quero amar até o último suspiro. Os meus inimigos não dormem, as tentações me hão de perseguir de novo por toda a parte. Protegei-me, Rainha gloriosa do céu; defendei-me, ó minha Mãe Maria; socorrei-me contra os ataques do inferno, ó Virgem Imaculada! Piedosa Intercessão Não, não terei a desgraça de perder a minha alma e ao meu Deus, pois é esta a graça que vos peço, ó Maria e que espero alcançar por vossa piedosa intercessão. Amém. Voltar ao Índice 220 Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 221 Bibliografia Consultada 1. Catecismo da Igreja Católica, Editora Vozes, 1993. 2. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. 3. CNBB, Edições Loyola - SP - 2005. 4. Site ACI Digital http://www.acidigital.com/ 5. Site Arvo.Net http://arvo.net/ 6. Orações do Cristão - Editora Quadrante 7. Coleção Falar com Deus Fernández-Carvajal, Editora Quadrante 8. Seleta de Orações, Domus Livraria, Organização de Ali Rachad Ghinaim 9. Carta apostólica de João Paulo II Misericordia Dei sobre a celebração do Sacramento da Penitência. 10. Para Estar com Deus, Francisco Faus Cultor de Livros. 11. Vocation of the Business Leader - A Reflection http://www.pcgp.it/dati/2012- 05/04-999999/ Vocation%20ENG2.pdf (2012) 12. Site Escritosde São Josemaría Escrivá http:// www.escrivaworks.org.br/ . 13. Pratica dell'esame particolare avvalorato dalla meditazione, Adattamento del libro: FR. REMO DELLE SCUOLE CRISTIANE, Roma: ed. Lasalliana, 1958/5. LA STRATEGIA SPIRITUALE - Via Site TotusTuus - http://www. totustuus.it/ 14. Schrijvers, Joseph, A Boa Vontade, Editora Quadrante. 15. Blog do Father Dylan's Sermons & Talks http://fatherdylanjames.blogspot.com.br/ 16. Blog Sacrifício Vivo e Santo (em 24/07/2016). 17. Site Oficial Mãe Peregrina (em 24/07/2016). 18. Fidelium Animae - Blog da Confraria dos Devotos das Almas (em 24/07/2016). 19. Site do Opus Dei (em 25/07/2016). 20. Exame para Adultos (em 25/07/2016). 21. ACI Digital (em 25/07/2016). 22. Filhos Espirituais do Padre Pio (em 26/07/2016). 23. Biblia Católica Online (em 26/07/2016). 24. São Pio V 25. Católico Orante 26. A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em Forma de Catecismo - R.P. Tomaz Pègues O.P.- Taubaté - 1942 Voltar ao Índice 222 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8515021528/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8515021528&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=7CV4H6JM3L2S4NAA https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8515031221/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8515031221&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=Z2S5LKD7FZHYNW36 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650412/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650412&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=VX2IF64F4I4X7FER https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8574650641/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8574650641&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=UP4B7DWY3HDYSOM2 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/856221910X/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=856221910X&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=ZVJ3PVWJE3EKVYM4 https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8562219142/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8562219142&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=SQZOKTPJNJPMX7PS http:// www.escrivaworks.org.br https://sacrificiovivoesanto.wordpress.com/2012/02/18/o-sacramento-da-reconciliacao-exame-de-consciencia-e-perguntas-e-respostas-sobre-a-confissao/ http://www.maeperegrina.org.br/artigos/diversos/para-um-bom-exame-de-consciencia-e-confissao/ http://www.purgatorio.net.br/2013/08/09/exame-de-consciencia-para-uma-boa-confissao-lista-dos-pecados/ http://opusdei.pt/pt-pt/article/exame-de-consciencia-para-a-confissao-jovens/ https://missatridentinaembrasilia.org/2013/08/28/instrucao-exame-de-consciencia-para-adultos/ http://www.acidigital.com/ http://filhosespirituaisdepepio.blogspot.com.br/p/o-sacramento-da-reconciliacao_9185.html http://www.bibliacatolica.com.br/ http://www.saopiov.org/2009/08/modo-pratico-de-fazer-o-exame-de.html#ixzz4FVv36de4 http://www.catolicoorante.com.br/frutos_do_espirito.html Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência | Anexos 223 Sobre este livro Este livro é uma compilação da doutrina católica sobre o Sacramento da Confissão realizada pela catequista de adultos e voluntária Flor Martha Schwab Ferreira com base na bibliografia constante neste livro. Todos os comentários e críticas a esta publicação serão bem vindos e podem ser enviadas para o e-mail vidaemsociedade1@gmail.com. Facebook Twiter Blog Vida em Sociedade Voltar ao Índice 224 https://www.facebook.com/Flor.Martha https://twitter.com/vidaemsociedade https://flormartha.blogspot.com.br/ https://vida-em-sociedade.blogspot.com.br/ Índice Sacramento da Confissão 7 Introdução 9 1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO 12 O Que é a Confissão? 13 Quem Perdoa os Pecados? 14 É possível se Confessar Diretamente com Deus? 15 Porque Confessar-se? 16 Quem Deve Confessar? 17 O Que é Necessário para Confessar-se? 18 Quando Confessar? 19 Sobre a Confissão Frequente 19 Como se Preparar para a Confissão? 21 Advertência 22 Boas Maneiras na Confissão 23 O que Confessar? 24 E o que é pecado? 25 Pecados Capitais 25 Virtudes x Pecados Capitais 25 Virtudes 25 As Três Virtudes Teologais 26 As Quatro Virtudes Cardeais 26 Os Pecados Contra o Espírito Santo 26 Os Pecados que Bradam aos Céus. 26 Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios 26 Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais 28 Compreendendo o Exame de Consciência 29 Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência 30 O Que Examinar? 31 Os Obstáculos 32 O Que Fazer 32 Sobre as Falhas e as Quedas 33 Sobre as Vitórias 33 Sobre as Sanções 34 Na Nossa Agenda Diária 34 Oração para Antes do Exame de Consciência 36 225 Como é a Confissão Propriamente Dita 37 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA 40 Confissão 43 Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos 46 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. 46 2 - Não tomarás seu santo nome em vão. 48 3 - Guardarás domingos e festas. 49 4 - Honrarás pai e mãe. 51 Filhos 51 Pais 51 Superiores 54 Marido 55 Esposa 55 5 – Não matarás. 57 6 - Não pecarás contra a castidade. 62 Violência Sexual Contra Outros 63 7 - Não furtarás. 65 8 - Não levantarás falso testemunho. 68 9 - Não desejarás a mulher do próximo. 71 10 - Não cobiçarás as coisas alheias. 72 Bem Aventuranças 73 1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 74 2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 74 3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 74 4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 75 5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 75 6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 75 7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 76 8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 76 Exames Vícios x Virtudes 77 Orgulho, Soberba 78 Egoísmo 82 Presunção 84 Susceptibilidade 85 226 Melancolia 86 Desalento 87 Timidez e Indecisão 88 Pusilanimidade 89 Avareza 90 Inveja 92 Preguiça 93 Raiva 96 Rivalidade 98 Impaciência 100 Gula 102 Dissipação 104 Luxúria 105 Vaidade 108 Adquirir Bons Hábitos 110 Omissões 114 Má Conduta Exterior 115 Natal 116 Exame de Vida 117 Relação Comigo Mesmo 119 Do dia que Passou 122 Do dia que vai começar 124 Exame Conforme as Potências da Alma 125 Exame pelos Cinco Sentidos 127 Família 129 Jovem 132 Trabalho 137 Empregadores 139 Empregados 139 Magistrados e Funcionários Públicos 140 Advogados, Tabelionatos e Escrivães 140 Médicose Cirurgiões 140 Farmacêuticos 141 Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública 141 Evangelização 143 Conforme a Doutrina Social da Igreja 145 Dons do Espírito Santo 148 Padres e Religiosos 151 227 Maria 154 3 - ANEXOS 156 Do Catecismo 157 Os Dez Mandamentos 157 Mandamentos da Igreja 157 1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. 157 Dias de Missa Obrigatório 157 2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. 158 3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. 158 4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. 158 5. Pagar dízimos conforme o costume. 158 As Obras de Misericórdia 158 Espirituais 158 Corporais 159 Três Companheiros do Cristão 159 Os Sete Sacramentos 159 Os doze principais frutos do Espírito Santo 159 1 - Caridade 159 2 - Alegria 160 3 - Paz 160 4 - Paciência 161 5 - Longanimidade 161 6 - Bondade 161 7 - Benignidade 162 8 - Mansidão 162 9 - Fidelidade 162 10 - Modéstia 162 11 - Continência e Castidade 162 12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria 163 Pecados Contra os 10 Mandamentos 164 Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas." 165 Superstição 166 Pecados Contra a Fé 166 Pecados Contra a Esperança 167 Pecados Contra a Caridade 168 Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão. 169 Irreverência na Igreja 169 228 Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas. 170 Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe. 171 Para os Pais 171 Para as Crianças 171 Maridos e Esposas 172 Superiores 172 Para os empregadores 173 Para os Empregados 173 Para os professores 173 Para os estudantes 174 Para todos 174 Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás. 175 Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério. 178 Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás. 180 Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho. 182 Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo. 184 Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo. 185 Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico 186 A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas 195 Papa Francisco 196 Papa Bento XVI 198 Beato João Paulo II 200 São Josemaría Escrivá 208 São Francisco de Assis 210 Santo Antônio de Pádua 210 Cura d'Ars. 211 São Tomás de Aquino 211 Outros Santos 212 Confissão na Bíblia 216 Orações 217 Orações para Antes da Confissão 218 Outras Orações para a Confissão 218 Renovação dos Bons Propósitos 219 Bibliografia Consultada 221 Sobre este livro 223 229 Sacramento da Confissão Introdução 1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO O Que é a Confissão? Quem Perdoa os Pecados? É possível se Confessar Diretamente com Deus? Porque Confessar-se? Quem Deve Confessar? O Que é Necessário para Confessar-se? Quando Confessar? Sobre a Confissão Frequente Como se Preparar para a Confissão? Advertência Boas Maneiras na Confissão O que Confessar? E o que é pecado? Pecados Capitais Virtudes x Pecados Capitais Virtudes As Três Virtudes Teologais As Quatro Virtudes Cardeais Os Pecados Contra o Espírito Santo Os Pecados que Bradam aos Céus. Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais Compreendendo o Exame de Consciência Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência O Que Examinar? Os Obstáculos O Que Fazer Sobre as Falhas e as Quedas Sobre as Vitórias Sobre as Sanções Na Nossa Agenda Diária Oração para Antes do Exame de Consciência Como é a Confissão Propriamente Dita 2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA Confissão Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. 2 - Não tomarás seu santo nome em vão. 3 - Guardarás domingos e festas. 4 - Honrarás pai e mãe. Filhos Pais Superiores Marido Esposa 5 – Não matarás. 6 - Não pecarás contra a castidade. Violência Sexual Contra Outros 7 - Não furtarás. 8 - Não levantarás falso testemunho. 9 - Não desejarás a mulher do próximo. 10 - Não cobiçarás as coisas alheias. Bem Aventuranças 1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Exames Vícios x Virtudes Orgulho, Soberba Egoísmo Presunção Susceptibilidade Melancolia Desalento Timidez e Indecisão Pusilanimidade Avareza Inveja Preguiça Raiva Rivalidade Impaciência Gula Dissipação Luxúria Vaidade Adquirir Bons Hábitos Omissões Má Conduta Exterior Natal Exame de Vida Relação Comigo Mesmo Do dia que Passou Do dia que vai começar Exame Conforme as Potências da Alma Exame pelos Cinco Sentidos Família Jovem Trabalho Empregadores Empregados Magistrados e Funcionários Públicos Advogados, Tabelionatos e Escrivães Médicos e Cirurgiões Farmacêuticos Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública Evangelização Conforme a Doutrina Social da Igreja Dons do Espírito Santo Padres e Religiosos Maria 3 - ANEXOS Do Catecismo Os Dez Mandamentos Mandamentos da Igreja 1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. Dias de Missa Obrigatório 2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. 3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. 4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. 5. Pagar dízimos conforme o costume. As Obras de Misericórdia Espirituais Corporais Três Companheiros do Cristão Os Sete Sacramentos Os doze principais frutos do Espírito Santo 1 - Caridade 2 - Alegria 3 - Paz 4 - Paciência 5 - Longanimidade 6 - Bondade 7 - Benignidade 8 - Mansidão 9 - Fidelidade 10 - Modéstia 11 - Continência e Castidade 12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria Pecados Contra os 10 Mandamentos Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas." Superstição Pecados Contra a Fé Pecados Contra a Esperança Pecados Contra a Caridade Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão. Irreverência na Igreja Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas. Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe. Para os Pais Para as Crianças Maridos e Esposas Superiores Para os empregadores Para os Empregados Para os professores Para os estudantes Para todos Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás. Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério. Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás. Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho. Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo. Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo. Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas Papa Francisco Papa Bento XVI Beato João Paulo II São Josemaría Escrivá São Francisco de Assis Santo Antônio de Pádua Cura d'Ars. São Tomás de Aquino Outros Santos Confissão na Bíblia Orações Orações para Antes da Confissão Outras Orações para a Confissão Renovação dos Bons Propósitos Bibliografia Consultada Sobre este livro