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Table of Contents
Sacramento da Confissão
Introdução
1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO
O Que é a Confissão?
Quem Perdoa os Pecados?
É possível se Confessar Diretamente com Deus?
Porque Confessar-se?
Quem Deve Confessar?
O Que é Necessário para Confessar-se?
Quando Confessar?
Sobre a Confissão Frequente
Como se Preparar para a Confissão?
Advertência
Boas Maneiras na Confissão
O que Confessar?
E o que é pecado?
Pecados Capitais
Virtudes x Pecados Capitais
Virtudes
As Três Virtudes Teologais
As Quatro Virtudes Cardeais
Os Pecados Contra o Espírito Santo
Os Pecados que Bradam aos Céus.
Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios
Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais
Compreendendo o Exame de Consciência
Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência
O Que Examinar?
Os Obstáculos
O Que Fazer
Sobre as Falhas e as Quedas
Sobre as Vitórias
Sobre as Sanções
Na Nossa Agenda Diária
Oração para Antes do Exame de Consciência
Como é a Confissão Propriamente Dita
2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA
Confissão
Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos
1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomarás seu santo nome em vão.
3 - Guardarás domingos e festas.
2
4 - Honrarás pai e mãe.
Filhos
Pais
Superiores
Marido
Esposa
5 – Não matarás.
6 - Não pecarás contra a castidade.
Violência Sexual Contra Outros
7 - Não furtarás.
8 - Não levantarás falso testemunho.
9 - Não desejarás a mulher do próximo.
10 - Não cobiçarás as coisas alheias.
Bem Aventuranças
1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão
satisfeitos.
5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia.
6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.
7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de
Deus.
8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o reino dos céus.
Exames Vícios x Virtudes
Orgulho, Soberba
Egoísmo
Presunção
Susceptibilidade
Melancolia
Desalento
Timidez e Indecisão
Pusilanimidade
Avareza
Inveja
Preguiça
Raiva
Rivalidade
Impaciência
Gula
Dissipação
Luxúria
Vaidade
3
Adquirir Bons Hábitos
Omissões
Má Conduta Exterior
Natal
Exame de Vida
Relação Comigo Mesmo
Do dia que Passou
Do dia que vai começar
Exame Conforme as Potências da Alma
Exame pelos Cinco Sentidos
Família
Jovem
Trabalho
Empregadores
Empregados
Magistrados e Funcionários Públicos
Advogados, Tabelionatos e Escrivães
Médicos e Cirurgiões
Farmacêuticos
Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública
Evangelização
Conforme a Doutrina Social da Igreja
Dons do Espírito Santo
Padres e Religiosos
Maria
3 - ANEXOS
Do Catecismo
Os Dez Mandamentos
Mandamentos da Igreja
1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda.
Dias de Missa Obrigatório
2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais.
3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja.
4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.
5. Pagar dízimos conforme o costume.
As Obras de Misericórdia
Espirituais
Corporais
Três Companheiros do Cristão
Os Sete Sacramentos
Os doze principais frutos do Espírito Santo
1 - Caridade
2 - Alegria
3 - Paz
4 - Paciência
4
5 - Longanimidade
6 - Bondade
7 - Benignidade
8 - Mansidão
9 - Fidelidade
10 - Modéstia
11 - Continência e Castidade
12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria
Pecados Contra os 10 Mandamentos
Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas."
Superstição
Pecados Contra a Fé
Pecados Contra a Esperança
Pecados Contra a Caridade
Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão.
Irreverência na Igreja
Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas.
Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe.
Para os Pais
Para as Crianças
Maridos e Esposas
Superiores
Para os empregadores
Para os Empregados
Para os professores
Para os estudantes
Para todos
Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás.
Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério.
Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás.
Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho.
Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo.
Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo.
Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico
A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas
Papa Francisco
Papa Bento XVI
Beato João Paulo II
São Josemaría Escrivá
São Francisco de Assis
Santo Antônio de Pádua
Cura d'Ars.
São Tomás de Aquino
Outros Santos
Confissão na Bíblia
5
Orações
Orações para Antes da Confissão
Outras Orações para a Confissão
Renovação dos Bons Propósitos
Bibliografia Consultada
Sobre este livro
6
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
Você é uma boa Pessoa? Como saber? 
Quem tem o direito de lhe dizer como é ser uma boa Pessoa?
Descubra a resposta para estas e outras perguntas importantes lendo o livro
7
Sacramento da Confissão
Doutrina e Exames de Consciência para se reconciliar com Deus e ser o melhor
de você mesmo
Editora Vida em Sociedade
Facebook - Twiter
Rio de Janeiro - Brasil
5a. Edição Revista e Ampliada – 2016
Primeira Publicação em Junho de 2012 sob o título " A Confissão: Tudo que Você
Precisa Saber para Fazer uma Boa Confissão", ISBN-10:1478130458, ISBN-13: 978-
1478130451. 
Voltar ao Índice
8
http://vida-em-sociedade.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/vidaemsociedade/
https://twitter.com/vidaemsociedade
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
9
Introdução
Para melhorar qualquer coisa a fórmula é sempre a mesma: é preciso tirar o que está
mal e acrescentar algo bom. 
Para valorizar uma casa, por exemplo, tiramos o que está danificado e acrescentamos
melhorias.
Para melhorarmos como pessoas, nós também devemos tirar nossos defeitos e
acrescentar qualidades. 
Se vivermos como se fôssemos uma casa abandonada, caindo aos pedaços, cheios de
goteiras e infiltrações que são os nossos pecados, é evidente que não poderemos ser
felizes mesmo tendo todo dinheiro, poder e beleza do mundo. 
O mesmo acontece com a nossa alma. E nela, só Deus pode fazer "reparos". Por isso
não há melhora humana sem uma boa confissão. 
E começamos a nossa "reforma" através de um bom exame de consciência. É pela
preparação de uma boa confissão que cooperamos com a graça divina para que ela
nos transfigure no melhor de nós mesmos.
As primeiras edições deste livro tinham o título A Confissão: Tudo que Você Precisa
Saber para Fazer uma Boa Confissão. Mas, nesta versão ampliada, com muito mais
informação e exames de consciência foi preciso mudar o título para simplesmente
Sacramento da Confissão, porque se tornou um pequeno compêndio sobre o assunto.
Este livro contém o outro e muito mais para que você tenha mais opções, mas não é
preciso saber tudo isto para se confessar. 
Mas, com o tempo, e o progressivo refinamento da sua alma pelo Sacramento da
10
Confissão, mais informação pode ajudá-lo na "sofisticação" da sua cooperação com a
obra de Deus, na "reforma" da sua alma.
Este livro se divide em três partes:
1 - SACRAMENTO DA CONFISSÃO
2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA 
3 - OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS chamada Anexos.
Dê uma lida na primeira seção 1 - SACRAMENTO DA CONFISSÃO para lembrar o
que é o Sacramento da Confissão. 
Veja em especial a explicação sobre o que é o pecado em O que Confessar? e a
seção Compreendendo o Exame de Consciência que apresenta tópicos interessantes
sobre o exame de consciência. Em seguida escolha um dos EXAMES DE
CONSCIÊNCIA deste livro e responda às perguntas sugeridas. 
Não desista de um exame se ele apresentar alguma pergunta semelhante à de outro
exame que já tenha lido. A mesma pergunta feita de outra maneira pode enriquecer
nosso entendimentosobre o que temos que fazer. 
Depois vá à sua paróquia e se confesse com o sacerdote. Vai sentir uma felicidade
imediata e que só cresce à medida que nos santificamos na vida corrente com a ajuda
da confissão frequente.
Ao trabalho! 
Obs.: A venda do livro digital reverterá para a publicação da versão impressa
reduzida deste livro a ser distribuída em ações de formação humana da Igreja
Católica.
Voltar ao Índice
11
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
12
1 - BÁSICO SOBRE O
SACRAMENTO DA CONFISSÃO
O Que é a Confissão? 
Sacramento da Confissão, Sacramento da Penitência, Sacramento da Reconciliação e
chamado muitas vezes Sacramento da Alegria, é o sacramento instituído por Jesus
Cristo para perdoar os pecados. É obrigação primeira do cristão se reconciliar com
Deus, logo confessar deve ser algo primordial e não algo opcional.
13
Quem Perdoa os Pecados?
"Só Deus tem poder para isso" (cf. Mc 2,7). Por ser o Filho de Deus, Jesus diz de si
mesmo: "O Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados." (cf. Mc
2,10). A igreja recebeu a missão e o poder de perdoar os pecados, porque foi o
próprio Jesus que lhe conferiu: "Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os
pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos" (Jo 20, 22-23).
Portanto, não é o padre que nos perdoa e nem estamos nos confessando a um outro
homem, mas a Deus. São os bispos e os padres que têm, em virtude do sacramento da
Ordem, o poder de perdoar todos os pecados "Em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo".
14
É possível se Confessar Diretamente com Deus?
O perdão, de fato, vem de Deus. Entretanto, o pecado é um ato social e tem
consequências sociais. Qualquer pecado prejudica toda a comunidade humana ao
rebaixa-la. Por isso, Jesus confiou à Igreja a administração do Sacramento da
Reconciliação. Todos os sacramentos são sinal sensível da graça. O padre, por
mandato de Jesus, é o representante da comunidade. Cabe a ele acolher o penitente e,
em nome da Trindade e da Igreja, perdoar-lhe os pecados.
15
Porque Confessar-se? 
A Confissão nos santifica e nos aproxima de Deus. Além disso, este sacramento
aumenta o conhecimento próprio, faz crescer a humildade cristã, combate a
indolência espiritual e fortalece a vontade. A confissão também aumenta a graça em
virtude do Sacramento e é o único modo de vencer o hábito do pecado mortal, de
evitar a multiplicação dos pecados veniais e auxiliar e acelerar o progresso nas
virtudes e a perseverança no bem. Também é durante a Confissão que muitas vezes
recebemos a direção espiritual. 
16
Quem Deve Confessar? 
Todos os cristãos. E desde os sete anos de idade, fase em que começa a idade da
razão e a partir da qual já se podem cometer pecados mortais. E, então, a partir dessa
idade e para sempre a Igreja recomenda a piedosa prática da Confissão frequente.
17
O Que é Necessário para Confessar-se? 
1. Lembrar-se dos pecados cometidos (Exame de Consciência). 
2. Arrependimento dos pecados. 
3. Propósito de não tornar a pecar. 
4. Confissão dos pecados ao sacerdote. 
5. Cumprimento da penitência. 
18
Quando Confessar? 
O que caracteriza o pecado é exatamente estar afastado de Deus, de sua graça
santificante e, sem Ele, nada podemos fazer. E é pelo Sacramento da Confissão que
voltamos a estar em graça de Deus. Ou seja, em graça, Deus habita em nossa
consciência. A igreja ensina que devemos nos confessar ao menos uma vez por ano, e
em caso de pecado grave, sempre antes de receber a comunhão.
Essa Confissão anual pode ser feita na Quaresma quer por ser esse tempo ocasião de
contrição especial, quer porque nessa época se deve cumprir o preceito da Comunhão
anual. Mas, se cometemos um pecado mortal devemos nos confessar o mais
prontamente possível porque todo mal não estancado, cresce. 
Sobre a Confissão Frequente 
1 - A Confissão frequente é desejável porque nos ajuda a perseverar no caminho do
bem. Converse com seu confessor e considere a possibilidade de confessar uma vez
ao mês. Isto é especialmente importante para os religiosos. Alguns grupos confessam
semanalmente. 
2 - Alguns, para não confessar frequentemente, alegam que se estaria abusando do
Sacramento porque a confissão frequente facilitaria a reincidência no erro. É preciso
ter propósito mais firme de não reincidir, mas a cura para a reincidência vem do
Sacramento da Confissão. Às vezes levamos muito tempo para deixar um vício e
devemos deixar de confessá-lo frequentemente por isso? Claro que não. Talvez
quando tomarmos consciência de que no fundo não queremos deixar o vício ou que
ele já nos tira a liberdade de escolha, comecemos a mudar. Mas esta consciência tão
profunda, que leva à mudança de uma resistência para deixar um vício, vem muitas
vezes aos poucos e a confissão frequente é o que podemos fazer para nos ajudar a
mudar. 
3 - Há os que não querem confessar frequentemente porque acham que não tem
pecado tão amiúde. Isto não é verdade já que os graus de santidade que podemos
ascender são muito altos. Podemos mudar muito. Por exemplo, hoje eu posso
confessar que não tenho pecados e que sou vítima de um marido chato, o que pode
ser verdade. Mas amanhã posso estar confessando que contribuo para o clima ruim do
meu casamento com a minha preguiça, por exemplo, e com isto formo um quadro
mais claro e verdadeiro do problema que estou enfrentando. Depois, aos poucos, vou
percebendo que respondo de maus modos ou que sou desleixada no trato com as
pessoas ou no cuidado da casa. Ao tomar consciência de defeitos que não percebia,
vou refinando minha alma e crescendo em virtude. Com mais virtude sou capaz de
influenciar positivamente o meu casamento e a conversão do meu marido. E esse
refinamento do entendimento, na verdade, acontece pela confissão frequente. É
preciso sair da zona de conforto para se estar sempre progredindo e aprendendo
19
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porque não sabemos quão longe podemos chegar com a ajuda de Deus. Veja
este vídeo
20
https://youtu.be/s5X6e5r5Z5w
Como se Preparar para a Confissão? 
Fazendo o exame de consciência para saber os pecados cometidos desde a última
confissão bem feita.
21
Advertência 
Advertência: É especialmente grave receber a Eucaristia em pecado mortal.  
22
Boas Maneiras na Confissão
1. Fale sobre os pecados cometidos de modo concreto. Diga também quantas vezes
os erros foram cometidos.
2. Evite as histórias vagas e imprecisas. Elas geralmente tentam nos justificar,
amenizar ou desviar do que devemos confessar.
3. Não seria de bom tom contar ao padre o que fizemos de bom por simples
vaidade, ou baixa-estima como quem procura aprovação. Deus sabe de tudo
sobre nós e nos ama como nós somos. Não devemos nos preocupar em "ficar
bem com o padre". 
4. Também não devemos falar sobre o pecado dos outros porque é fazer fofoca ao
invés de se confessar. 
5. Não seria oportuno também desabafar angustias e tristezas AO INVÉS de
confessar os pecados. É natural que falemos do que nos incomoda com o padre,
mas isto não deve substituir a matéria da confissão que são os nossos pecados. 
6. O sacerdote é outro Cristo. Como você falaria com Cristo? Evite dizer
grosserias, palavrões e descrições de coisas nojentas ou perversões de qualquer
tipo de modo muito detalhado. Críticas à Igreja, queixas agressivas também não
são de bom tom. Mas não deixe de dizer o que é importante por qualquer
motivo que seja! Às vezes estamos tão descontrolados que podemos nos
exceder nas críticas. Pode acontecer. Mas de um modo geral procure ser
educado, diga o que tiver que dizer de boas maneiras.
7. Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha
cometido. Não esconda nem tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para nos
ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha
medo, por mais envergonhadoque esteja.
Sugestão de Leitura: Falar com Deus - Quaresma
23
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O que Confessar? 
O pecado. 
24
E o que é pecado?
Pecado é toda desobediência voluntária à Lei de Deus ou da Igreja. O pecado original
é o pecado de desobediência e soberba que a humanidade cometeu em Adão e que
afetou a natureza humana. Pelo pecado original, o amor na natureza humana pode se
tornar desordenado.
O pecado original se apaga com o Batismo. 
Pecado mortal é uma desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria
grave, feita com pleno conhecimento e consentimento deliberado. Pecado
mortal é o que causa a morte da alma, destruindo nela a caridade, que é o
princípio e fonte da vida sobrenatural. Quem comete pecado mortal fica
impossibilitado de remediar os efeitos da sua culpa. A menos que confesse e
peça perdão a Deus não se remirá do seu pecado e o estado de pecado durará
para sempre, seu castigo será eterno.
Pecado venial é uma desobediência à Lei de Deus ou da Igreja em matéria leve
ou em matéria grave, mas sem pleno conhecimento e perfeito consentimento.
Veniais vem da palavra latina venia que significa perdão. Os pecados veniais
são pecados menos graves a cujos efeitos o homem pode resistir com o auxílio
ordinário da graça visto que não tem o funesto poder de privar a alam da vida
sobrenatural da caridade. 
Pecados Capitais
Assim chamados por serem eles a "cabeça" de outros vícios. Vício é a inclinação para
o pecado adquirida pela repetição de atos maus. Os pecados capitais se vencem pela
prática das virtudes que lhe são opostas. 
Virtudes x Pecados Capitais
1. Amor ao próximo X Inveja
2. Castidade X Luxúria 
3. Diligência X Preguiça
4. Generosidade X Avareza
5. Humildade X Orgulho
6. Mansidão X Ira 
7. %Temperança x Gula 
Virtudes 
A virtude é um hábito bom, uma disposição permanente da alma para atuar bem. A
religião é uma virtude porque nos faz prestar a Deus o culto devido. As virtudes
morais, que se chamam também virtudes humanas ou cardeais, são quatro: prudência,
justiça, fortaleza e temperança. que nos fazem ser honestos no viver.
25
As Três Virtudes Teologais
Fé.
Esperança. 
Caridade.
As Quatro Virtudes Cardeais
Prudência é a virtude que dispõe da razão prática para discernir, em toda
circunstância, nosso verdadeiro bem e escolher os meios justos para realizá-lo.
Justiça é a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao
próximo o que lhes é devido.
Fortaleza é a virtude que assegura a firmeza e a constância na prática do bem,
até mesmo nas dificuldades.
Temperança é virtude que modera a atração para os prazeres sensíveis e procura
a moderação no uso dos bens criados.
Os Pecados Contra o Espírito Santo
1. Desesperação da salvação. 
2. Presunção de se salvar sem merecimento. 
3. Contradizer a verdade conhecida. 
4. Ter inveja das mercês que Deus faz aos outros. 
5. Obstinação no pecado. 
6. Impenitência final. 
Os Pecados que Bradam aos Céus.
1. Homicídio voluntário. 
2. Pecado sensual contra a natureza. 
3. Opressão dos pobres. 
4. Não pagar o salário a quem trabalha. 
Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios
1. Participação neles direta ou voluntariamente. 
2. Mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados. 
3. Não os revelando ou não os impedindo quando a isso somos obrigados. 
4. Protegendo os que fazem o mal. 
Sobre a Importância de Combater também os Pecados Veniais
Não se deve subestimar o perigo dessas “mentirinhas”, “fofoquinhas”, “enrolações”,
“relaxamentos” e tantos outros pecados veniais cotidianos.
26
Com a constante repetição eles vão deformando o caráter de quem os comete, vão
rebaixando a vida à nossa volta pela multiplicação dos maus exemplos e abrem
caminho para erros maiores porque o mal não desiste de crescer.
Os pecados veniais também corrompem os atos de bondade já que o pecado venial
reduz a categoria humana dos pecadores.
O pecado venial evita que recebamos as graças de Deus na sua totalidade, na medida
da generosidade de Deus.
Os pecados veniais são para a alma, e para a nossa ação cotidiana o que uma doença é
para o corpo: algo que vai debilitando, deformando, incapacitando em vários
sentidos: a percepção das possibilidades, a capacidade de relacionamentos pessoais,
etc.
O pecado venial também facilita o cometimento de pecados mortais. Aos poucos
vamos perdendo o temor ao pecado mortal. Antes de um grande crime, o bandido já
cometeu e viveu em ambientes onde os pecados veniais eram abundantes.
Os pecados veniais tendem a se multiplicar. Nesta multiplicação acabam
relativizando e naturalizando o erro. A sociedade passa a negar a verdade e os vícios
passam a ser tolerados e até estimados, desejados. Agora a corrupção é esperteza, a
maledicência é verdade e viver para atender ao comodismo egoísta o principal
objetivo de vida. Ao mesmo tempo o que é bom também se torna relativo. Recusar
bebidas e drogas passa a ser caretice, a bondade é vista como fraqueza, qualquer
depravação popularizada passa a ser um hit de moda a ser seguido, o roubo se
traveste de necessidade, o abandono das próprias responsabilidades ganha status de
direito à liberdade, o aborto deixa de ser assassinato para se tornar uma questão
menor sobre o uso do corpo, a vulgaridade e a violência são naturalizadas como
opções de lazer.
Pecados veniais nos manterão no purgatório que além de ser a antessala do céu é
também um local de penitencia e, por isso, deveríamos nos preocupar com o tempo
que passaremos ali. E se você não acredita em purgatório pense pelo menos que os
pecados veniais tolerados irão moldar o que você será por toda a eternidade. Ser santo
é também ser mais feliz. E é assim que deveríamos querer ser por toda a eternidade.
Travar um combate constante contra os pecados veniais a começar por aqueles que
praticamos mais regularmente é, portanto, uma questão de felicidade eterna. 
É preciso levar os pecados veniais à Confissão sempre.
Para evitar a multiplicação dos pecados veniais ao longo do dia, podemos rogar a
Deus pedindo a graça de evitar os pecados veniais. Por exemplo, ao trocarmos de
uma tarefa para outra, podemos rezar a seguinte jaculatória: “- Senhor, eu sou meu
próprio inimigo quando busco minha paz longe de Ti.” ou “ - Mãe de misericórdia,
rogai por nós.”.
27
A comunhão frequente é caminho seguro para controlar os pecados veniais.
Deveríamos morrer em amizade com Deus, o que não ocorre com as almas com
muitos pecados veniais.
Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais
Tibieza na piedade: Adiamos ou fazemos mal feito tudo que é referente a Deus: a
oração é curta, nos distraímos na Missa, adiamos a participação nas pastorais, vamos
à Confissão, mas não procuramos nos emendar, etc.
Tibieza na vida cotidiana: Temos horror dos pecados mortais, mas toleramos os
veniais. Por exemplo, temos sempre uma desculpa para considerar aquela mentirinha
necessária e sem importância, quando mentir é sempre errado. Ou reclamamos que
estamos cansados quando na verdade estamos é com preguiça.
Também demonstramos tibieza na vida cotidiana quando trabalhamos sem a correta
intenção, sem método nem ordem. Estamos sempre arrastados pelas exterioridades.
Só buscamos conforto, consolações e comodidades. Na verdade, nada fazendo pelos
demais se não for por interesse.
Sugestão de Leitura: Lágrimas de Cristo, lágrimas dos Homens
Voltar ao Índice
28
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Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
29
Compreendendo o Exame de Consciência
O exame de consciência é a diligente busca dos pecados cometidos ao longo de um
determinado período de tempo ou desde a última Confissão bem feita. Esse exame
visa facilitar o autoconhecimento,a busca concreta de melhora pessoal e a preparação
para uma boa confissão. Mas, os exames de consciência não devem visar somente à
constatação de possíveis pecados, devem identificar também as nossas más
inclinações, - essas que nos levam a cometer sempre os mesmos erros. 
É por desenvolver a virtude oposta ao nosso defeito dominante que combatemos
nossas más inclinações. E lembre-se: o objetivo do exame de consciência não é ficar
se condenando, e sim crescer na graça de Deus e, portanto, em qualidades humanas
que nos tornem semelhantes a Cristo. 
Não se esqueça de que dos pecados graves ou mortais será necessário se acusar
também da quantidade de vezes que esses pecados foram cometidos, porque cada
pecado mortal deve ser dito na Confissão.  
Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência 
É preciso agradecer a Deus os benefícios recebidos antes de começar a fazer um
exame pessoal porque isso nos dá uma maior contrição no arrependimento e estimula
a generosidade. Considere os vários tipos de graças recebidas de Deus. 
Implore a ajuda do Espírito Santo para conhecer os pecados cometidos já que o amor
próprio tende a amenizá-los, não reconhecê-los ou escondê-los. 
Em todos os exames que fizer, peça perdão a Deus com sinceros sentimentos de
30
contrição. Assumir nossos erros nos dá uma sensação boa de libertação. E isto porque
assumir as nossas responsabilidades reafirma a nossa capacidade de escolha e,
portanto, a capacidade de aderir ao bem. Assim, o arrependimento se converte numa
colaboração explícita e consciente com a graça de Deus. 
Um prego fixa com firmeza quando lhe damos uma ou duas marteladas certeiras e
não com cem marteladas que não atingem o prego. Tente fazer a sua investigação de
modo objetivo para evitar ficar nas vagas aspirações. Ou seja, as suas resoluções não
devem ser vagos desejos de melhora, mas ações concretas para vencer um defeito ou
ganhar uma virtude, como melhorar nos estudos, ler todo dia uma hora a mais, etc. 
E lembre-se, quem passa muito tempo considerando os próprios erros sem querer
realmente evita-los, é como quem examina as feridas do corpo e não lhes coloca
remédio para curá-las. Enfrente e vença. Pouco por dia, mas sempre. 
Evite preocupações excessivas com o próprio desempenho. Elas podem ser sinal de
soberba. As pessoas soberbas, ao reconhecerem um problema qualquer se sentem
muito diminuídas e acabam propondo-se objetivos, prazos ou sanções inutilmente
rigorosas. 
O Que Examinar? 
O defeito dominante que está por trás dos vários erros que observamos. Por exemplo,
os levados pela sensualidade falam vulgaridades, não dignificam nem a conduta, nem
o lugar e nem o modo de se vestir. Têm aversão ao trabalho e ao sacrifício. Já o
orgulhoso é facilmente autocomplacente, vaidoso, suscetível, tem opiniões
endurecidas, é egoísta, é dado a desalentos e à falta de respeito aos demais. 
É preciso esforçar-se por adquirir a virtude oposta ao nosso defeito dominante. Se se
combate o defeito dominante haverá melhora em muitos outros aspectos da própria
vida. Mas não se entenda aqui que basta não cometer o mal. É possível crescer em
outras virtudes. Podemos nos examinar também nos defeitos que ofendem,
mortificam ou escandalizam os que vivem conosco e ainda as nossas omissões e
negligências. Além desses defeitos podemos melhorar em todas as áreas da vida:
apatia na vida de piedade, dissipação da alma de tanta concessão às solicitações dos
hormônios e do estômago, os voluntarismos, etc. É possível também melhorar a
precipitação no trabalho, a atitude relaxada, os modos rudes, vulgares ou grosseiros, a
obstinação nas próprias ideias, o desrespeito ou até a cegueira em relação aos direitos
dos demais. 
Podemos ainda examinar para que lado tendem os nossos modos cotidianos e
melhorar essas asperezas decorrentes da falta de boas maneiras e gentilezas. 
Talvez nos falte um pouco de refinamento para evitar a fofoca, a maledicência ou
quem sabe nos falte instrução que melhore a qualidade da nossa ação na vida em
sociedade, etc. 
31
Podemos ainda buscar aperfeiçoamentos mais elevados como: pureza de intenção,
submissão cordial, regularidade na caridade fraterna, a moderação que exclui a
precipitação e nos mantém fiéis ao dever de cada instante, etc.  
Os Obstáculos 
Se um jardineiro não arranca a erva daninha ela se desenvolve e sufoca as flores. E se
não arranca a praga pela raiz ela ressurge ainda mais forte. Do mesmo modo
precisamos arrancar nossos defeitos pela raiz, ou seja, sem concessões, ou eles
envolverão nossa vida em limitações como mediocridade, vícios e faltas de amor. Os
principais obstáculos para fazer um bom exame de consciência são: 
Orgulho: Por orgulho não aceitamos críticas e atribuímos uma importância maior aos
apelos do nosso egoísmo evitando pensar sobre nosso comportamento moral. 
Apatia Espiritual: É a negligência no cuidado da alma. Talvez até concordemos com a
necessidade de nos confessar, mas por acharmos esses assuntos penosos, os adiamos
usando desculpas como "-Tenho vergonha. "_Isso não se usa mais.", "-Não gosto
desse padre.", "- Falo diretamente com Deus.", etc. 
Falta de Coerência Pessoal: A coerência entre o que de nobre se diz e um bom
comportamento diário é prova de que temos categoria humana, que temos excelência
pessoal. Ter essa coerência cotidianamente nos levará a ser o que Deus espera de nós,
ao que de melhor podemos ser. A falta de coerência é sempre um empecilho ao
progresso pessoal. 
Falta de Referências Claras: Quando navegamos em alto mar usamos uma bússola.
Na verdade, hoje em dia, até para pequenas distancias lançamos mão de um GPS.
Para navegarmos na vida, para crescermos como pessoas, devemos contar com
referências claras sobre o que fazer em cada situação ou problema. Ter referências
claras sobre o que é certo ou errado é importante para andar bem e chegar ao fim da
vida sem perder o caminho. E só Deus tem referências claras e de valor eterno.  
O Que Fazer 
O bom cristão faz avaliações regulares sobre como foi sua relação com Deus, com os
demais e consigo mesmo num determinado período de tempo. Ou seja, naturalmente
faz exames de consciência. 
Esses exames podem ser diários, semanais, mensais ou mais cuidadosos como
aqueles que fazemos antes da Confissão ou num retiro anual. Podem ter propósitos
específicos sobre como venho crescendo numa virtude ou o que fazer para superar
uma fraqueza como mau gênio, preguiça, etc. ou em quais outros pontos preciso
melhorar.
O Exame pode ser também retrospectivo de uma vida inteira, ou desde a última
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Confissão, ou ainda após queda em pecado grave, (suas causas, consequências, que se
propor para mudar, etc.). 
Sobre as Falhas e as Quedas 
Você pode avaliar o seu progresso não só percebendo os seus defeitos, mas também
contando a quantidade de vezes que eles se repetem. Por exemplo, quantas vezes
conseguimos hoje afastar pensamentos rancorosos para dedicarmos essa atenção e
esse interesse a coisas melhores? 
O objetivo de contar a quantidade de faltas não é se policiar obsessivamente, mas
quem sabe depois de percebermos que reclamamos o tempo todo, compreenderemos
que não temos amigos porque somos muito chatos e não porque não nos
compreendem. 
E assim, a partir dessa constatação, talvez consigamos melhorar o nosso
comportamento e nos interessaremos menos por nós mesmos e mais em descobrir
coisas boas a que possamos nos dedicar. Essa contabilidade se parece com aquela
sugestão dos médicos que, ao nos recomendar uma dieta, nos fazem anotar num
caderno, por um determinado período de tempo, tudo o que comemos. Depois,
quando relemos essas anotações é que descobrimos quanta gordura e açúcar
realmente ingerimos e quando. E só aí tomamos consciência de porque não
emagrecemos! 
Do mesmo modo, o objetivo dos Exames de Consciência não é monitorar os próprios
erros para se autocondenar, como alguns podem pensar, mas é tomar consciência de
que podemos melhorar ainda mais, para refletir, na vida em sociedade, a luz de
Cristo.
Se voltarmos a cair, nos mesmos erros,devemos nos lembrar de nunca
desanimarmos. E também de nunca nos acomodarmos nos louros alcançados. 
Sobre as Vitórias
Como todo processo educativo não deixe de estabelecer o que é uma "vitória". Contar
as vitórias também nos ajuda a indicar para onde mais devemos crescer: já não
reclamamos mais todos os dias? Então talvez possamos ler um pouco mais ou, quem
sabe, possamos encontrar tempo para prestar algum serviço voluntário. Desse modo
cresceremos em interesses, em doação, em espírito de serviço e nos esqueceremos de
nós mesmos, o que ajuda a combater o nosso egoísmo. E, de chatos em potencial
passamos a pessoas interessantes e cheias de conteúdo e valor! 
É preciso lembrar ainda de procurar melhorar em um aspecto de cada vez. Querer
melhorar em muitos pontos ao mesmo tempo pode não ser tão eficaz. Basta um
sacrifício por dia, bem direcionado, para ir se construindo a virtude que se almeja. 
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Sobre as Sanções 
Estabeleça também as sanções para a demora em alcançar essas vitórias. Por
exemplo, se sua meta é passar um dia sem fumar, sem falar mal dos outros, etc. e ao
fim de uma semana reparou que fumou todos os dias, sua sanção pode ser ficar sem
navegar na Internet no fim de semana, por exemplo. 
As sanções devem ser relacionadas ao tipo de erro que cometemos. Para os erros de
soberba, exercícios de humildade. Para a gula, atos de mortificação da comida.
Momentos de silêncio e recolhimento para reparar a dissipação, as distrações
voluntárias, etc.
Mas é preciso ser caridoso conosco mesmos. Estudos mostram que não é a dureza da
sanção que irá assegurar a vitória sobre o defeito, podendo até ter efeito contrário. É a
pertinência ao educar o que conta. Por isso ao estabelecermos nossas sanções
devemos ser caridosos porque é o amor o que nos ajuda realmente a mudar. Por
exemplo, proponha-se rezar uma Ave-Maria todas as vezes que falar mal de alguém.
Lembrar as doçuras e a pureza de Maria após atos de maledicência pode ser mais
educativo do que exigir-se com sanções mais custosas. Ame a Deus, aos outros e a si
mesmo e verá mais claramente o que tem que fazer. 
E lembre-se de colocar tudo nas mãos de Deus: objetivos, metas, vitórias para que
tudo seja feito para a glória de Deus e não para a nossa própria exaltação.  
Na Nossa Agenda Diária
Para progredirmos de forma consistente podemos colocar na nossa agenda da semana,
uma ação prática de melhora pessoal nos seguintes pontos: 
Um Plano de Orações para falar com Deus regularmente e que pode ser escolhido de
acordo com o tempo e as condições de cada um. Fale com seu confessor. São
atividades como leitura da Bíblia, leitura espiritual, oração do Terço, orações antes de
dormir e ao acordar, Confissão, Missa diária, etc. Uma vez estabelecido o seu plano,
não o deixe jamais. 
Um Plano de Ajuda aos Outros, montado na sua agenda pessoal diária: ligar para
alguém que está doente, ajudar alguma pastoral ou ação beneficente, etc. 
Um Plano de Melhora Pessoal de onde tiramos o que precisamos melhorar em nosso
modo de ser. Esta melhora pode ser combater um defeito dominante, um vício, uma
fraqueza de caráter ou crescer numa virtude. 
Duas ou três mortificações ou sacrifícios que nos ajudem a desenvolver maior
domínio sobre nossas possíveis compulsões. Não é preciso pensar em coisas penosas
ou muito exigentes para alcançar uma melhora pessoal. Pequenos gestos diários criam
virtude. Comer só uma vez e não várias vezes de uma sobremesa, diminuir em uma
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hora o número de horas que se está em frente da televisão ou jogando vídeo game, ler
uma página a mais de um livro, encurtar o tempo de navegação inútil na Internet, etc.
serão esforços que - se repetidos cotidianamente - criarão virtude. Pouco, mas
sempre. 
E lembre-se, uma consequência natural de um bom exame seguido de uma boa
Confissão: a cada dia teremos, naturalmente, uma atitude mais resoluta para lutar
contra o defeito dominante. Ou seja, desenvolveremos um querer submeter-se a risca
ao projetado, cada vez com menos vacilação ou necessidade de consolações. E essa
vontade vem expressa em atos concretos: se dissemos que iríamos terminar de ler o
livro tal dia, terminaremos. Se nós combinamos de fazer oração todo dia, faremos,
etc. Cada vez com menos pesar, com menos queixas, mais esquecido de nós mesmo e
mais apaixonado pelo que é bom. Em resumo: ao fazermos o nosso exame de
consciência, a convergência, a caridade, a propriedade e a continuidade dos esforços
nos levarão a muitas vitórias pessoais. Conte com a ajuda do seu diretor espiritual
sempre. 
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Oração para Antes do Exame de Consciência 
Oração: "Meu Senhor e meu Deus! Dai-me luz para conhecer os meus pecados, as
causas deles e os meios de os evitar. Dai-me a fortaleza de os confessar com toda a
fidelidade e verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da perseverança
final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém." 
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Como é a Confissão Propriamente Dita 
O penitente diz a saudação habitual: "Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo", ou
"Abençoai-me, Padre, porque pequei." e se benze e a seguir indique quando foi sua
última confissão bem feita. ( Há 10 anos, há uma semana, etc.).
O sacerdote diz: "O Senhor esteja em teu coração para que, arrependido, confesses os
teus pecados."
O penitente acusa-se dos seus pecados. Fale o que mais lhe custa confessar primeiro.
De modo a fazer uma boa confissão diga todos os pecados mortais e a quantidade de
vezes em que incorreu nesses pecados. E logo todos os pecados veniais. 
O sacerdote dá os conselhos oportunos e impõe a penitência. O sacerdote convida
então o penitente a manifestar a sua contrição ao que o penitente pode dizer: "Senhor
Jesus, Filho de Deus, tende piedade de mim, que sou um pecador". Ou pode rezar o
Ato de Contrição: 
"Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por
serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e
porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter
ofendido; pesa-me, também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-
me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca
mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa
infinita misericórdia. Amém." 
Então o sacerdote então dá a absolvição: 
"Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o
mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo
ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do
Pai, e do Filho † e Do Espírito Santo."
E o penitente responde: "Amém." e o sacerdote prossegue: 
"A paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a intercessão a Virgem Maria e de todos os
santos, as tuas boas obras e a tua paciência na adversidade, sirvam de remédio para os
teus pecados, aumento de graça e prêmio da vida eterna. Vai em paz." 
E o penitente responde: "Amém."
Depois de rezar a penitência pode-se rezar a oração de agradecimento a seguir e .  
Oração de Agradecimento Para Depois da Confissão 
"Ó bondade, ó misericórdia infinita do meu Deus! Graças Vos rendo por me haverdes
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perdoado os meus pecados, e de novo os detesto de todo o meu coração. Concedei-me
a graça, meu Salvador, pela virtude do Sacramento da Penitência que acabo de
receber, de não recair nestes pecados, e de levar de hoje em diante uma vida toda
nova, sempre assistido pela vossa graça e perseverando no vosso amor até a hora da
minha morte. Amém." 
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Anexos
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2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA
2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA
Confissão
10 Mandamentos
1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomarás seu santo nome em vão.
3 - Guardarás domingos e festas.
4 - Honrarás pai e mãe.
5 – Não matarás.
6 - Não pecarás contra a castidade.
7 - Não furtarás.
8- Não levantarás falso testemunho.
9 - Não desejarás a mulher do próxima.
10 - Não cobiçarás as coisas alheias.
Bem Aventuranças
1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão
satisfeitos.
5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia.
6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.
7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de
Deus.
8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o reino dos céus.
Exames Vícios x Virtudes
Orgulho, Soberba
Egoísmo
Presunção
Susceptibilidade
Melancolia
Desalento
Timidez e Indecisão
Pusilanimidade
Avareza
Inveja
Preguiça
Raiva
Rivalidade
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Impaciência
Gula
Dissipação
Luxúria
Vaidade
Adquirir Bons Hábitos
Omissões
Má Conduta Exterior
Natal
Exame de Vida
Relação Comigo Mesmo
Do dia que Passou
Do dia que vai começar
Exame Conforme as Potências da Alma
Exame pelos Cinco Sentidos
Família
Jovem
Trabalho
Empregadores
Empregados
Magistrados e Funcionários Públicos
Advogados, Tabelionatos e Escrivães
Médicos e Cirurgiões
Farmacêuticos
Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública
Evangelização
Conforme a Doutrina Social da Igreja
Dons do Espírito Santo
Padres e Religiosos
Maria
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Anexos
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Confissão
1. Estou decidido a preparar com muita delicadeza esta Confissão? 
2. Quanto tempo faz desde a minha última Confissão? 
3. Deixei de Confessar ao menos uma vez ao ano?
4. Sou culpado de irreverência para com esse sacramento por não ter examinado
cuidadosamente a minha consciência?
5. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave para confessar primeiro (impureza,
embriaguez, etc.)?
6. Confessei sem arrependimento verdadeiro, ou sem um firme propósito de
correção, ou sem a intenção de cumprir a penitência? 
7. Cumpri a penitência recebida na minha última Confissão? 
8. Desobedeci a alguma orientação do sacerdote sobre os meus erros?
9. Calei na Confissão, por vergonha ou deliberadamente, algum pecado grave? 
10. Após essa má confissão, recebi a Santa Comunhão em estado de pecado mortal?
11. Quantas dessas Confissões e Comunhões sacrílegas você fez?
12. Em estado de pecado mortal, recebi qualquer outro Sacramento?
13. Tive em conta que só se pode receber a absolvição coletiva nos casos de
emergência em que a Igreja o permite? 
14. Se, num desses casos, recebi a absolvição coletiva, cumpri a obrigação de
confessar individualmente a um sacerdote todos os pecados mortais que naquela
ocasião não pude confessar? 
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Anexos
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Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos
 1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas.
Eu sou o Senhor teu Deus, não terás outros deuses diante de minha face. (Ex 20, 2-
3). 
1. Rezar é falar com Deus: Compreendo que se não rezo eu não estou cumprindo o
preceito de amar a Deus sobre todas as coisas? Compreendo que ao não rezar
estou colaborando com o mal porque é mais fácil pecar longe de Deus? 
2. Dou tempo a Deus? Tenho hábitos de piedade regulares: rezar o terço, meditar,
ir à Missa, confessar regularmente, etc.? Sou fiel a eles ou só rezo quando
preciso de consolações? Costumo negligenciar as minhas orações diárias? 
3. Você ficou muito tempo – um mês inteiro, ou mais – sem fazer qualquer oração,
ou sem ter feito qualquer ato de devoção a Deus?
4. Rezei com o coração aberto às inspirações do Espírito Santo ou fui apenas
formalista cumprindo preceitos sem dar atenção ao que estava fazendo (Missa,
Terço)?
5. Estou disposto a receber novos dons e tarefas segundo a vontade de Deus?
6. Quando assisto a algum ensinamento guardo-o no meu coração e procuro
aprofundá-lo?
7. Sou agradecido a Deus? Vivo reclamando de tudo sem reconhecer que tudo que
sou e tenho me foi dado por Deus? 
8. Nutri e protegi a minha fé? 
9. Soube rejeitar o que é oposto a minha fé? 
10. Esforço-me por adquirir uma cultura religiosa que me permita dar testemunho
de Cristo com um exemplo de vida coerente e com a palavra? Me envergonhei
da minha fé?
11. Permaneci ignorante sobre as doutrinas e deveres da minha religião?
12. Além da piedade, pratico a caridade que Deus me pede na vida cotidiana? 
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13. Regularmente gasto algum tempo discernindo sobre minha vida diante de Deus?
14. Confio tudo a Deus ou quero fazer tudo sozinho?
15. Confio em Deus quando tudo parece correr mal?
16. Deliberadamente promovi algo errado ou oposto à fé? 
17. Troquei de religião quando algo me desagradou?
18. Discriminei pessoas por elas serem cristãs?
19. Em algum momento eu pus em dúvida ou neguei a existência de Deus? 
20. Tenho outros deuses em minha vida como a fama, a fortuna, o dinheiro, a
carreira, o prazer, etc. que tem substituído a Deus como minha principal
prioridade na vida? 
21. Idolatrei alguém dos esportes, ou de qualquer outra atividade, ou outra criatura?
22. Pequei contra a religião por acreditar seriamente em New Age, Cientologia,
astrologia, horóscopos, seitas, superstição ou pela prática de ocultismo?
23. Consultei alguma pessoa para conhecer o futuro, ou seriamente fiz uso de
práticas supersticiosas, poções de amor, encantos, ferraduras, horóscopos etc.?
24. Coloquei em perigo, provoquei escândalo, me associei a grupos ou adotei
ideologias anticatólicas como o comunismo, maçonaria, mãe terra, etc.
colocando em risco a minha Fé Católica?
25. Li, dei, emprestei ou vendi livros sobre esses assuntos?
26. Toquei ou cantei em locais de falso culto? 
27. Ouvi pregadores ou palestras heréticas ou pagãs? Quantas vezes?
28. Formalmente deixei a Igreja Católica?
29. Eu desobedeci aos mandamentos de Deus e da Igreja ou os interpretei à minha
maneira? 
30. Fui irreverência na Igreja, por conversa indecente, por um modo inapropriado
de me vestir, ou por qualquer outro comportamento impróprio?
31. Cometi algum pecado em um local sagrado, na igreja, no cemitério?
32. Escondi um pecado sério ou falei uma mentira em Confissão?
33. Recebi algum sacramento de modo irreverente ou desrespeitoso?
34. Tendo um dever ministerial ou no trabalho apostólico tomei as coisas de Deus
com superficialidade e ligeireza causando escândalo a quem desse trabalho
dependia?
35. Como sacerdote, neguei-me a atender em Confissão sem motivo justo? Faço
isso com frequência? 
36. Você pecou e permaneceu em pecado, pensando que por Deus ser bom, Ele é
compelido a perdoá-lo?
37. Você deu vazão ao desespero? 
38. Aceito as minhas cruzes com fé, sabendo que Deus tem um plano para mim?
39. Eu sei enfrentar com fortaleza os meus problemas e dúvidas de consciência,
procurando a luz de Deus através da orientação de um sacerdote? 
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2 - Não tomarás seu santo nome em vão.
Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade, porque o
Senhor não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro. ((Ex
20,7)).
1. Compreendo que jurar é chamar a Deus por testemunha e que, portanto, não
posso fazer isso de modo fútil porque isso seria blasfêmia? Jurei sem
necessidade? 
2. Jurei fazer alguma coisa injusta ou ilícita? Reparei os prejuízos que desse erro
tenham advindo? 
3. Fiz algum voto, promessa ou juramento e deixei de cumpri-lo por minha culpa? 
4. Reclamei ou murmurei externa ou internamente contra o Senhor, quando me
aconteceu algo desagradável? Culpei a Deus pelos meus erros? Fiquei zangado
com Deus? Usei o nome de Deus em vão como se fosse uma expressão comum?
( O nome de Deus é o próprio Deus.)
5. Falei mal dos padres, dos sacramentos, dos santos, de Nossa Senhora, do Santo
Padre, o Papa e da Igreja, dos objetose lugares sagrados? Diante de outras
pessoas? 
6. Fiz fofoca na Igreja? 
7. Fiz mal uso de objetos ou lugares sagrados?
8. Assisti a programas de televisão, filmes, páginas na Internet que tratavam a
Deus, a Igreja e os santos de forma irreverente?
9. Usei de palavras e ideias vulgares ou obscenas na minha fala, textos ou no meu
trabalho?
10. Cometi um sacrilégio, indo para a Santa Comunhão em estado de pecado
mortal, sem primeiro ir à confissão? 
11. Abusei da confiança de Deus ao presumir que Deus não me iria abandonar para
pecar com maior tranquilidade? 
12. Desesperei da minha salvação? 
13. Usei o Nome de Deus como mágica?
14. Pronunciei o Nome de Deus em vão (por brincadeira ou em brigas)?
15. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
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3 - Guardarás domingos e festas. 
Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um
repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu
filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o
estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu,
a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso. o Senhor
abençoou o dia de sábado e o consagrou. (Ex 20, 9-11). 
1. Faltei à Missa num domingo ou dia de festa de guarda sem motivo suficiente? 
2. Trabalhei nesses dias corporalmente ou mandei os outros trabalhar sem
necessidade grave, durante um intervalo de tempo considerável? Preferi fazer
compras ao invés de ir à Missa? 
3. Eu criei dificuldades para que alguém que dependesse de mim assistisse à Santa
Missa? 
4. Não levei meus filhos à Missa?
5. Chego tão tarde à Missa que não se pode dizer que cumpri este preceito? 
6. Na Missa eu me porto com a devida deferência expressando também nos gestos
e no comportamento a devoção e a piedade que deveria ter? Eu me visto como
devo? 
7. Durante a Missa, eu me distraio voluntariamente deixando de prestar atenção ao
sermão ou saindo à toda hora? 
8. Participo das Missas, a que sou convidado por razões sociais como casamentos,
batizados, Missa de Sétimo Dia, etc., com respeito, piedade, decoro ou mal
presto atenção estando presente somente por motivos sociais? 
9. Violei o jejum de uma hora antes da Comunhão? 
10. Guardei jejum e abstinência nos dias determinados pela Igreja Católica? Fiz
minha Quaresma como se deve? 
11. Deixei de receber a Sagrada Comunhão, pelo menos uma vez, por ocasião da
Páscoa? 
12. Como é a minha piedade? É reverente, piedosa, cheia de fé ou tem que ser uma
diversão, uma balada para eu participar? Beira a superstição, chega ao
fanatismo? Está reduzida ao que me agrada, enaltece ou consola? Ensino os
filhos a ter uma devoção? 
13. Deixei de ensinar aos meus filhos a fé? Ensino meus filhos a se comportarem
bem na Missa? Deixo que eles decidam quem deve assistir à Missa na família? 
14. Como é meu trato com a Virgem Maria? Rezo o terço? Participo das Festas
Marianas? Tenho um santo de devoção? Reverencio São José? Rezo pelas
intenções do Santo Padre, o Papa? 
15. Participo das atividades da minha paróquia em especial as de cunho religioso
como procissões, novenas ou raramente sei o que está acontecendo na Igreja? 
16. Na paróquia sou uma pessoa amável, acolhedora ou sou motivo de discórdia, de
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divisão? 
17. E como é a intenção que me move nessas atividades pastorais? Uso das coisas
de Deus para me projetar, para lucrar alguma coisa? Compreendo que a retidão
de intenção que nos move é parte da bondade do nosso ato? 
18. Tenho me esquecido de apoiar a Igreja e os pobres, compartilhando meu tempo,
talento e tesouro?
Sugestão de Leitura: Ser Cristão na Era Neopagã
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Anexos
4 - Honrarás pai e mãe. 
Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá
o Senhor, teu Deus. (Ex 20, 12).
Filhos
1. Fui obediente, solícito com meus pais, prestando- lhes respeito e ajuda que
necessitavam?
2. Desrespeitei meus professores e ou responsáveis?
3. Abusei da boa vontade dos meus pais exigindo gastos, atenção, impondo-lhes
pesos que eu deveria assumir? 
4. Ajudo as pessoas da minha família? Eu as escuto, respeito e presto pequenos
serviços? Cedo a minha vez, sou amável e atencioso com elas? 
5. Causei desnecessária preocupação ou ansiedade aos meus pais por meu
comportamento, humores e excessos de consumismo e vontades?
6. Me neguei ou fui displicente em ajudar os meus pais com o serviço de casa? 
7. Sou pesado aos outros membros da família porque não cumpro com as
obrigações simples que me cabem? Compreendo que se não realizo as minhas
obrigações e com o que manda a caridade sou pesado aos meus pais e à minha
família? Meus pais tem que insistir para que eu: "- Vá estudar, trabalhar, fazer
seu dever de casa, arrumar o quarto, tomar banho, não deixar toalha molhada na
cama, não espalhar o jornal pela casa, recolher o que tirou do lugar, etc.)? 
8. Estou me atrasando no meu desenvolvimento pessoal por não enfrentar meus
medos?
9. Finjo que não entendo qual caminho tomar para não ter o trabalho que ele
implica? 
10. Abusei de meus irmãos mais fracos, usando-os para meus fins? Vivo agredindo,
desprezando, provocando os meus irmãos? 
11. Aos meus pais idosos presto os auxílios e o carinho que necessitam? 
12. Só vou visitar os meus pais para reivindicar interesses, como pedir dinheiro
emprestado, quando quero almoçar de graça ou reclamar herança, etc.? 
13. Tenho consideração pelos meus parentes mais velhos como avós e tios? E com
os portadores de necessidades especiais? 
Pais
1. Dei mal exemplo para meus filhos por perder a Missa e relativizar sua
importância? 
2. Dei mal exemplo na minha família por deixar de fazer minhas orações
colocando outras coisas como mais importantes para justificar o meu
relaxamento?
51
3. Faltei com a caridade tratando pessoas com preconceitos, inventando desculpas
para não ajudar os demais? 
4. Dei uma boa educação católica aos meus filhos? 
5. Eu demonstro pouco ou nenhum interesse na fé e na prática de piedade dos
meus filhos? 
6. Acompanho o seu catecismo? 
7. Dou formação moral aos filhos mais velhos quer por livros, indicação de cursos
ou pelo meu bom exemplo?
8. Fiz meus filhos trabalhar excessivamente por puro comodismo? 
9. Compreendo os interesses, direitos e modos de ser dos meus filhos? 
10. Permiti que meus filhos tivessem liberdade desnecessária com pessoas de outro
sexo, visitas solitárias, ou em horas inapropriadas, ou que ficassem fora de casa
até tarde da noite? 
11. Permiti danças indecentes na minha casa? Permiti que meus filhos dançassem
indecentemente?
12. Falhei em corrigir os meus filhos deixando de puni-los quando eles mereciam? 
13. Permiti que meus filhos falassem mal ou usassem linguajar impróprio sem puni-
los?
14. Torturo regularmente meus filhos e familiares com queixas, culpas e
reclamações decorrentes do meu egoísmo? 
15. Meus filhos são sobrecarregados com meus problemas e preocupações que estão
acima de suas forças e idade ? 
16. Reclamo e culpo meus filhos de meus sacrifícios? 
17. Falo sobre os problemas considerando a idade que meus filhos tem? Falo
constantemente sobre a falta de dinheiro e outras dificuldades sabendo que eles
não podem resolver esses problemas? Como falo com eles sobre as dificuldades
da vida? Entendo que não tendo eles como resolver os problemas dos adultos e
vendo os seus pais aflitos isso é um desassossego muito pesado? Compreendo
que intimidações abusivas dos pais podem chegar a ser assédio moral e que isso
contribui para a baixa autoestima dos filhos e outrosproblemas de
personalidade? 
18. Tenho meus filhos em primeiro lugar?
19. Discuti regularmente com o meu cônjuge na frente dos filhos?
20. Causei escândalo aos meus filhos deixando-me levar pela preguiça, ira, soberba
ou por vícios conscientemente mal enfrentados como consumo de bebidas,
fumo, drogas, excesso de comida, etc.? 
21. Como trato os meus filhos? Maltrato, faço gozações deles ou os ignoro tão logo
meus filhos cometam algum erro? Compito com minhas filhas? Tenho inveja de
sua mocidade? Sei ocupar o meu lugar e dar bom exemplo? Compreendo que os
comportamentos descontrolados com os filhos são decorrentes dos meus
defeitos, faltas de virtudes e descontrole? E que muitas vezes não estou
sobrecarregado, mas o amor é curto para atender na medida em que Deus nos
pede ou temos apenas a vontade contrariada?
22. Os critico quando demonstram algum interesse diferente do que eu como pai
imaginava para eles? 
52
23. Permito as faltas de educação, a excessiva competição entre eles? Favoreço
algum deles em detrimento de outros? Faço discriminações contra minhas
filhas, dando-lhes menos que aos meninos? Permito que por diferenças de
temperamento aconteçam abusos entre eles? 
24. Transferi o cuidado dos meus filhos para os avós por puro comodismo?
Superestimo a função da escola e da creche, na educação dos meus filhos, para
não ter que tratar de assuntos que me são penosos? 
25. Por comodismo deixo meus filhos vendo televisão o dia todo, todos os dias?
Permito que eles durmam todo um feriado ou fiquem no ócio todo final de
semana? Dou desculpas para não ter o trabalho de me interessar por eles, de
programar e leva-los a passeios educativos? Quando chega o fim de semana, só
penso no meu descanso e nos meus entretenimentos? Compreendo que cuidar
do lazer dos filhos é também educá-los e desenvolvê-los e aos laços de família? 
26. Levo a sério a tarefa de educar os filhos? Quais são os valores que passo aos
meus filhos? Converso com eles sobre valores como honestidade, justiça, o
valor do trabalho, a pontualidade, sobre a fé e o sentido da vida, etc.? 
27. Abandonei meus filhos? 
28. Minto, engano, roubo a minha ex-mulher e aos meus filhos negando-lhe seus
direitos? 
29. Nego o auxílio material e humano de que necessitam? 
30. Bati nos meus filhos? Não faço esforço para controlar o mau gênio? 
31. Dou suficiente instrução aos meus filhos para que não se deixem levar por
conceitos popularizados pela mídia que naturalizam comportamentos vulgares,
consumistas e utilitaristas que reduzem as pessoas à sua "utilidade"? 
32. Minhas filhas são criadas com excessiva preocupação com a moda, magreza,
roupas, cabeleireiros, shoppings, e outros interesses fúteis? Ou são educadas
para entender que são acima de tudo pessoas e que o mais importante para elas é
que adquiram valores, modos e conhecimentos pelos quais tenham uma vida útil
fazendo bem feito o dever de cada dia?
33. Dou aos meus filhos educação religiosa e humana ou apenas me preocupo com
educação curricular passando-lhes uma visão limitada do que deve ser a atuação
humana na vida em sociedade? 
34. Educo os meus filhos a respeitarem os demais membros da família, em especial
os idosos? 
35. Ensino boas maneiras aos meus filhos porque compreendo que as boas maneiras
são a primeira expressão da caridade? (visite o blog Boas Maneiras para a Vida
em Sociedade) 
36. Protegi a castidade, a pureza, a dignidade dos meus filhos?
37. Ensino, aos meus filhos, a importância de viver em relacionamentos
responsáveis? 
38. Eu permiti que meus filhos mantivessem relações sexuais sem que houvesse
hipótese de se celebrar matrimônio num futuro próximo? 
39. Desses relacionamentos nasceram netos que são bem cuidados? 
40. Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa? 
41. Por comodismo deixei que chegassem a vivenciar situações de risco como
53
http://boas-maneiras.blogspot.com.br/
permitir más companhias, ou que deixassem de estudar, que adotassem estilos
de vida ociosos que levam a vícios, depressão, relaxamentos pessoais, etc.? 
42. Deixei filhos pequenos perto do perigo de pedófilos, drogados, ou de pessoas
irresponsáveis? Deixei-os sem dinheiro? 
43. Consenti no uso de drogas? 
44. Dou tudo o que meus filhos querem promovendo assim um estilo de vida
egoísta fazendo-os temer qualquer sacrifício? 
Família 
1. Eu me esforço para que minha família encontre no lar um ambiente que renove
a todos pelo trato cordial, pela paz, pelo carinho e pela ordem nas refeições e na
arrumação da casa? Comemos juntos ao menos uma vez por dia? 
2. Em minha família espero ser servido porque penso que o que faço é suficiente? 
3. Contrario-me quando as coisas não acontecem como gostaria chegando a fazer a
vida dos outros um "inferno"? Até com obrigações corriqueiras como "ter que
trabalhar", lavar uma louça, ou cumprir um dever me fazem reclamar? 
4. Defraudei minha mulher ou meu marido de seus bens? 
5. Falei mal do meu cônjuge na frente dos filhos? Falo mal da minha família
regularmente como "conversa social"? Alimento intrigas, divisões e
maledicências em família? 
6. Bati na minha mulher? 
7. Para fazer sexo humilhei, atirei em cara o pagamento das contas ou forcei com
uso da força minha mulher a ter relações comigo? Deprecio frequentemente
minha mulher?
8. Neguei-me ao meu marido sem motivo suficiente? 
9. Dei exemplo de bom relacionamento conjugal aos meus filhos tratando bem
minha esposa(o)? 
Superiores 
1. Desrespeitei superiores por vaidade, insegurança julgando-os e criticando-os
tornando difícil o convívio no trabalho ou na Igreja? 
2. Desrespeitei autoridades governamentais?
3. Não tenho demonstrado meus valores, mas agido conforme a ocasião?
4. Defraudei meu trabalho com cafezinhos, enrolações, consultas desnecessárias à
Internet ao invés de trabalhar? 
5. Trabalhei com superficialidade, ou através de "expedientes" do tipo "chuta e
manda", "para quem é bacalhau basta", "jeitinho está bom", etc.? 
6. Tratei com indelicadeza, impaciência ou má vontade às pessoas que deveria
servir com um trabalho bem acabado e com espírito de serviço? As roubei?
7. Compreendo que devo respeitar meus superiores e que faço isso se realizo bem
o meu trabalho? A qualidade do meu serviço ficou pendente da minha
aprovação pessoal do meu chefe? Fico medindo, julgando e criticando meu
chefe?
54
8. Adquiri matrimônio por motivos maus ou não católicos?
9. Por minha conduta, fui causa de ciúme e aflição para a sua esposa/esposo?
10. Profanei a santidade do matrimônio por abusar, ou tentar impedir a sua
finalidade principal – a saber, a procriação de filhos?
11. Pequei contra os outros membros de sua família por meio de palavras irritadas,
nomes ultrajantes, ou mesmo discussões e bofetadas?
12. Sem uma causa justa e sem permissão legal, abandonei sua esposa na vida,
vivendo separadamente ou permanecendo ausente por muito tempo?
Marido
1. Tenho sido fiel aos seus votos matrimoniais?
2. Tratei minha esposa de maneira rude, cruel ou tirânica, bateu nela, ou abusei
dela na minha irritação? 
3. A fiz infeliz por meio da minha frieza, mesquinharia, negligência e conduta
insensível, ou por passar muito do meu tempo de lazer fora de casa? 
4. Falhei em tratar minha esposa com atenção e tolerância, quando ela estava em
uma situação delicada?
5. Obriguei minha esposa a agir contra a sua consciência para pecar contra as leis
da natureza no ato matrimonial?
6. Negligenciei o sustento da minha esposa e dos meus filhos? 
7. Desperdicei meus ganhos, ou os bens de sua esposa?
8. Causei discórdia por causa de meu egoísmo? Do meu ciúme? 
9. Causei discórdia por causa de minha conduta não cordial com os parentes dela?
10. Tornei minha casa desagradável por causa de meu temperamento ruim, do meu
linguajar abusivo e por estar sempre apontando erros e ou aflições fingidas ou
imaginárias?
Esposa
1. Quebrei meus votos matrimoniais? 
2. Causei ciúme por causa da minha leviandade ou para tentar conseguir a
admiração e a afeição dos outros?
3. Sem o conhecimentodo meu marido, fiz gastos inúteis e extravagantes para
mim mesma ou meus parentes?
4. Causei discórdia por causa do meu egoísmo, do meu ciúme ou por causa da
minha conduta não amigável para com os parentes dele?
5. Respeito meu marido? Colaboro com ele de boa vontade em todas as coisas
razoáveis e permitidas?
6. Tornei minha casa desagradável por causa do meu temperamento ruim,
linguajar abusivo e por ficar apontando erros ou por aflições fingidas ou
imaginárias?
7. Sem motivo justo, recusei seus direitos matrimoniais? 
8. Induzi meu marido a ofender Deus e a agir contrariamente às leis da natureza no
domínio sexual?
55
9. Fiz minha parte no tocante ao sustento da família, ou ao contrário fui sido
ociosa e negligente com as tarefas de casa?
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56
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
5 – Não matarás.
Não matarás. (Ex.20, 13).
Aborto 
1. Fiz, consenti, incentivei, aprovei moral ou financeiramente um aborto? 
2. Estou usando o DIU (dispositivo intrauterino) ou pílulas do dia seguinte?
(Praticar sexo com o DIU ou usar pílulas do dia seguinte é aborto se a mulher
engravidar.) 
Eutanásia
1. Ativa ou passivamente cooperei com algum ato de eutanásia para interromper
ou deixar de atender um idoso ou enfermo? 
2. Abandonei meus parentes idosos à própria sorte? Neguei-lhes o apoio que me
pediram? 
Violência 
1. No meu convívio maltrato pessoas com palavras? 
1. Tenho sido mau com alguém? E injusto? Cruel?
2. Grito frequentemente com todos? 
3. Gritei, discuti em crianças ou idosos? 
4. Justifico minha violência para não mudar? Não peço perdão? 
5. Faço exigências egoístas que mortificam os demais? Oprimi alguém? 
6. Procuro sempre meios de me distinguir dos outros desfazendo deles, para
me sentir "superior"? 
7. Insisto em zombar? 
8. Alimento a rixa com alguém? 
9. Desejei a minha morte ou a do próximo?
10. Conservo inimizades?
11. Pus em perigo a minha vida espiritual (ou a dos outros) com palavras,
omissões, atitudes exageradas?
2. Desejei mal a alguém?
1. Injuriei os outros?
2. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo? 
3. Procurei, desejei, ajudei ou apressei o ferimento de alguém? 
4. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
5. Tive raiva ou ódio do meu semelhante?
6. Desejei vingar-me? 
7. Discuti ou lutei com alguém?
8. Quis ferir ou maltratar alguém? Tentei fazê-lo?
57
9. Procurei, desejei, ajudei ou apressei a morte de alguém? 
10. Sequestrei alguém? 
11. Matei alguém? 
12. Fiz qualquer coisa que ameaçasse alguém?
13. Coloquei uma vida em perigo por "brincadeira", trote, desprezo elitista,
racismo, etc.? 
14. Sou covarde e deixo em dificuldade pessoas que dependem de mim
fingindo que não entendo minhas obrigações para com elas? 
15. Abandonei pais idosos, filhos, companheiros à própria sorte? 
16. Dirigi embriagado ou abusei no volante?
17. Mandei ou aconselhei alguém à morte?
3. Expus a minha vida ao perigo? 
1. Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?
2. Envolvo-me frequentemente em brigas, rivalidades, violências, ambições,
discórdias, sectarismo, dissensões, invejas, embriaguez? 
3. Promovi suicídios? Consenti em pensamentos de suicídio, desejei
suicidar-me ou tentei me suicidar? 
4. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo
através de mau exemplo?
5. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a
tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
Vícios 
1. Comi demais? Eu me esforço para superar a gula vencendo-a com atitudes
concretas de temperança? 
2. Fumei?
3. Me embriaguei?
4. Usei remédios como drogas?
5. Usei drogas ilícitas?
6. Eu coloquei em risco a minha vida e a dos outros por dirigir sob o efeito de
álcool ou drogas?
7. Exagero nos excessos de Internet e de consolações como doces, pausas,
cafezinhos, que me levam a deixar de cumprir minhas obrigações? 
8. Entreguei-me à melancolia a ponto de ficar desfazendo de mim mesmo ou do
meu corpo? Compreendo que posso estar sendo guiado por um orgulho extremo
que cria preocupações excessivas comigo mesmo e minha aparência?
9. Cai no vicio do jogo? E da bebida? Tenho dia fixo para beber? Já não consigo
deixar de beber?
10. Eu me esforço para superar as más inclinações da ira vencendo-a com atitudes
concretas de paciência?  
 
Vingança /Competição/Inveja
1. Tive ciúmes ou inveja de alguém?
58
2. Procurei vingança a alguém que me fez mal?
3. Recuso-me a falar com alguém, ou tenho ressentimento de alguém?
4. Regozijei-me com a desgraça alheia?
5. Estou sempre apontando o defeito dos outros? Só vivo criticando? Enquanto
isso eu ignoro os meus próprios defeitos?
6. Eu reclamo mais do que elogio? 
7. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade? 
8. Sou ingrato? Reconheço e sou agradecido pelo que os outros fazem por mim?
9. Estou sempre fazendo pouco caso, zombando, denegrindo, competindo e
desfazendo dos outros ao invés de aprecia-los, escuta-los, compreende-los, ama-
los como Cristo ensinou?
10. Eu tenho preconceitos? Por causa de cor, cultura ou religião?  
Promoção do Bem
1. Compreendo que devo promover a dignidade humana e o bem comum e que
isso posso fazer mais a miúde através do meu trabalho profissional e do tipo de
pessoa que sou? Sou um bom amigo, pai, filho, profissional, cidadão? 
2. Portanto, que uso tenho feito do tempo e dos talentos que Deus me deu? Deixo
sempre as coisas para mais tarde?  
Deveres Pessoais 
1. Deixei de dar o devido enterro a algum parente? 
2. Mandei celebrar uma Missa pelos meus falecidos? 
3. Confessei? Compreendo que não confessar é matar a alma aos poucos? 
4. Estou sempre atrasado? 
5. Sou atento e pontual no cumprimento meus deveres? 
6. Por querer, abandonei os estudos, trabalho e obrigações familiares e sociais por
motivo fútil?
7. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade? 
8. Eu me cuido como devo? Ou por preguiça me falta higiene, apresentação,
exercício, descanso, alimentação, etc.? 
9. Quando estou doente, cuido da minha saúde como devo? Vou ao médico, tomo
os remédios e faço tudo o que está ao meu alcance para melhorar? 
10. Incomodei os outros com barulhos altos, obstrução de passagem, gatos, fingindo
me esquecer de devolver, etc.? 
Trabalho
1. Compreendo que a promoção da dignidade da vida não se dá em situações
eventuais ou extraordinárias, mas que deve acontecer na vida cotidiana por um
trabalho feito com virtudes cristãs? 
2. Como líder político ou empresarial, fiz tudo ao meu alcance para promover a
dignidade da vida humana e o bem comum? 
3. Vendi produtos adulterados, falsificados, vencidos, mal acondicionados ou
59
estragados colocando em risco a vida humana? 
4. Deixei de exigir ou executar as medidas de segurança do trabalho, de cuidados
sanitários, de engenharia etc. colocando em risco da vida humana? 
5. No meu trabalho aceitei subornos, participei de atos ilícitos e corrupções que
colocaram em risco a vida humana? 
6. Como prestador de serviço médico, eu me omiti no atendimento a pacientes que
me procuraram? Exigi exames desnecessários visando o lucro? 
7. Atendi mal a pacientes idosos ou socialmente vulneráveis de forma indevida? 
8. Por motivo fútil eu demiti e desinteressei-me de ajudar meus empregados?
Nego-lhes até uma simples cortesia? Dou orientação clara para que
desempenhem bem o seu trabalho ou prefiro criticá-los e diminui-los para me
sentir superior? 
9. Vali-me injustamente de minha posição de chefe para defraudar meus
subordinados de alguma maneira? Acusei falsamente um empregado de roubo,
ou alguma outra falta para lhe tomar o cargo? 
10. No meu trabalho, criei dificuldades para vender facilidades? 
11. Fiz intriga para subir de posição na empresa? 
12. Trato mal meus empregados? Menti para eles para não lhes pagar seus direitos? 
13. Neguei-me a ajudar um subordinado que sofria uma injustiça para não ficar mal
ou por puro comodismo faltando com a justiça? 
14.O que faço para, através do meu trabalho cotidiano, promover a melhoria da
vida comunitária e a proteção do meio ambiente? 
15. Através do meu trabalho, alimento ideologias totalitárias, preconceitos,
discriminações? 
16. Adulei poderosos e disso decorreram malefícios para a vida em sociedade? 
17. Através do meu trabalho me omiti de defender a vida e os direitos humanos de
alguma maneira? Por exemplo, como jornalista, deixei de verificar com justiça
uma maledicência negando oportunidade de esclarecimento a quem era
difamado? 
18. Através do meu trabalho promovi vulgaridades, violências e fanatismos de
qualquer tipo? 
19. Como servidor público eu me omiti? Sou funcionário fantasma?
20. Usei das regalias do meu cargo para faltar ao serviço ou defraudei a dignidade
da vida humana prestando péssimos serviços públicos? 
21. Eu me envolvi em práticas que impedem a livre concorrência? 
22. Como político, deixei-me levar pelo favoritismo ou interesse pessoal,
desprezando os mais pobres? Ignorei os perigos e as necessidades da
população? 
23. Como autoridade pública trabalho o quanto devo para corresponder ao que
recebo e à posição que ocupo? 
24. Como liderança política eu soube exigir o correto funcionamento dos órgãos de
fiscalização oficiais que estão sob o meu comando? Ou aceitei propinas para
acobertar falhas que, em última instância, podem provocar explosões, incêndios,
queda de edifícios, venda de produtos estragados, etc.? 
 
60
Meio Ambiente
1. Cuido da natureza? 
2. Evito o desperdício? 
3. Fiz mal a algum animal?
4. Preservo o meio ambiente com medidas simples de economia de água,
reciclagem, etc.? 
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Anexos
6 - Não pecarás contra a castidade. 
Não cometerás adultério. (Ex 20, 14).
1. Procurei ocasiões de pecado?
1. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade e as ocasiões de impureza?
2. Pequei contra a castidade com olhares maliciosos, desejos, cobiça,
cinemas, revistas e filmes pornográficos, trajes, bailes, piadas imorais?
3. Me deixei controlar pela minha imaginação que me leva a devaneios
sensuais e logo aos erros de luxúria? Já sou controlado pelos hormônios?
Insultei alguém com cantadas e atitudes grosseiras que refletem a
submissão da minha alma à luxúria?
4. Vangloriei-me da minha imoralidade?
5. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
6. Despi-me com malícia diante dos outros?
7. Eu me esforço para superar as más inclinações da luxúria vencendo-a com
atitudes concretas de castidade? 
2. Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
3. Cometi adultério ou fornicação (sexo antes do casamento)?
4. Pratiquei relação sexual com animais?
5. Pratiquei estupro?
6. Incentivei a pornografia? Através do meu trabalho de forma regular?
7. Pratiquei a pedofilia (relação sexual com crianças)?
8. Tive relações sexuais fora do casamento?
9. Cometi adultério?
10. Realizei namoro avançado?
11. Desejei a mulher (o homem) do(a) próximo(a)?
12. Tenho relações sexuais com minha esposa ou esposo de maneira animalesca
(anal, oral, com filmes pornográficos)?
13. Pratiquei o incesto?
14. Busquei métodos não naturais e ilegais para gerar filhos?
15. Levei alguém a cometer indecências comigo? 
16. Enganei, menti, bati ou obriguei alguém a submeter-se à minha vontade para
obter vantagens sexuais? Me vali do meu parentesco, cargo, dinheiro ou
posição? 
17. Aproveitei que não era visto por ninguém para procurar pornografia? Me
esfreguei em mulheres no metrô ou no trem?
18. Ajo sempre com responsabilidade ou deixo- me levar pelos hormônios
naturalizando comportamentos vulgares, dando vazão a comentários e piadas
imorais? 
19. Invadi a privacidade alheia? Tive curiosidade sexual ou mórbida? O que fiz para
conter a imaginação, o voyerismo? 
62
20. Constante e desordenadamente deixo-me levar por desejos impuros? Quais?
Quando? O que faço para evitar os pecados contra a castidade? 
21. Sei evitar ocasiões que me levam a pecar como a ociosidade, o consumo de
vulgaridades, as más companhias, as leituras inapropriadas e todas as ocasiões
de tentação como os sites pornográficos da Internet, as conversas vulgares?
Permito que meus filhos assistam vulgaridades? 
22. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações? 
23. Compreendo que além de me corromper, porque a isso fico atrelado, essa
cultura da sensualidade como espetáculo nutre uma cadeia de corrupções como
o turismo sexual, a corrupção de menores, a exploração de mulheres e jovens
em especial os mais pobres e desprotegidos? 
24. Torno as opções vulgares naturais para mim e minha família? Compreendo que
corrompe? Promovi pornografia e vulgaridades através do meu trabalho? Fiz
isto para não “ficar mal” frente aos outros? Me omiti de denunciar ou cortar as
vulgaridades?
25. Eduquei mal a um jovem por omissão, piada, superficialidade naturalizando ou
incentivando-o a vulgaridades? 
26. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes? Ouvi tais histórias de
boa vontade? Procurei e estive com companhias indecentes? 
27. Gabei-me dos meus pecados?
28. Me deleitei em recordar meus pecados contra a castidade? 
29. Usei artifícios, comportamentos, modos, insinuações e roupas com intenção de
provocar desejo puramente animal? Compreendo que ser bonita não é o mesmo
que ser vulgar? 
30. Tenho comportamentos sexuais que são, na verdade, prostituição? Prostitui-
me? Aceitei objetos, como roupas da moda, por favores sexuais? 
31. Consenti em ser usada sexualmente? 
32. Eu concordei com comportamentos sexuais dos quais não queria participar para
agradar a outros? Eram comportamentos especialmente pervertidos? 
33. Aceitei comportamentos abusivos em relação aos meus filhos? 
34. Aceitei perigos morais e físicos entre pessoas que vivem em minha casa? 
35. Caí na masturbação? 
36. Caí na fornicação (sexo fora do casamento)? 
37. Tomei remédios para evitar filhos? Aconselhei outros a tomá-los? 
38. Fiz aborto? Induzi outros a usar do aborto? 
39. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos
pervertidos? (homossexualismo, uso de objetos, etc.) 
40. Eu me comporto com o devido decoro que convém à minha idade, cargo e
posição? Sou um velho ou uma velha descontrolado? Fiz algum comentário
indecente para alguém mais jovem sendo motivo de decepção e mau exemplo
para eles?
41. Agi contra a pureza por pura histeria senil? 
Violência Sexual Contra Outros 
63
1. Por presunção pensei que dispunha sexualmente de outras pessoas? 
2. Eu cometi abuso sexual de qualquer natureza e depois disse que a vítima era
culpada? Gabei-me de abusos cometidos?
3. Eu protegi aqueles que cometeram abusos? 
4. Participei de estupros? Ignorei as recusas?
5. Tendo atividade de projeção pública como jornalista, político, celebridade,
jogador de futebol, artista, etc., eu promovi vulgaridades? Ignorei ignorando
minha responsabilidade de, como pessoa pública, promover o bem em todos os
seus aspectos? 
6. Levei alguém a cometer indecências comigo? Fiz isto de forma dissimulada?
Depois neguei que houvesse participado de vulgaridades? 
7. Eu fugi das responsabilidades ou das consequências que deles decorreram? 
8. Promovi, exigi, comprei ou promovi pornografia infantil? 
9. Compartilhei na Internet imagens e vídeos pornográficos colaborando com a
difusão de baixarias de qualquer tipo? 
10. Como chefe, professor, jornalista, âncora, pai, etc. promovi a exploração de
mulheres ou de crianças? 
11. Finjo que não compreendo que a exploração está acontecendo com uma pessoa
vulnerável a qual não sinto obrigação de respeitar? 
12. Expus partes do meu corpo para crianças? 
13. Enganei-as, abusei de crianças? Pedi para crianças me tocarem sexualmente? 
14. Vendo abusos sexuais contra crianças deixei de os denunciar? 
15. Constranjo pessoas mais vulneráveis com olhares, propostas, falas vulgares
valendo-me da minha posição e da necessidade que elas tenhamde emprego,
por exemplo? Finjo que não compreender suas recusas? 
16. Presumo que todos me desejam ou que todos deveriam me atender "a meu
modo" por pura vaidade descontrolada? Compreendo que agindo assim, já estou
corrompido? 
17. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais? Abusei da força física,
fiz chantagem ou desrespeitei meu cônjuge para ter sexo? 
18. Abusei de minha posição social, de dinheiro ou cargo para tirar vantagem
sexual de menor, incapaz ou de qualquer pessoa? 
19. Bato, maltrato alguém para obter sexo? 
20. Ouvi músicas que fazem apologia ao crime? 
21. Promovi crimes através de redes sociais? 
22. Promovi o bulling? 
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64
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Anexos
7 - Não furtarás.
Não furtarás. (Ex 20,15). 
1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto? 
2. Compreendo que devo desculpar-me e ressarcir o que roubei? 
3. "Esqueci" de devolver o troco da minha mãe, do meu marido? 
4. Roubei alguma coisa ou dinheiro? O quê, ou quanto?
5. Danifiquei a propriedade dos outros?
6. Deixei estragar, por negligência, a propriedade dos outros?
7. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens dos outros?
8. Fiz trapaças ou defraudei alguém?
9. Joguei em excesso?
10. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
11. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
12. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
13. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
14. Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
15. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou
descuidei-me a fazê-lo?
16. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao
sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o
que lhe tirou.)
17. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
18. Cobicei os bens de alguém?
19. Tenho sido avarento?
20. Tenho sido ambicioso e invejoso, dando demasiada importância aos bens e
confortos materiais? O meu coração inclina-se mais para as posses terrenas ou
para os verdadeiros tesouros do Céu?
21. Desviei dinheiro público?
22. Causei prejuízo a alguém?
23. Explorei a outros no comprar ou vender?
24. Foi desonesto no meu trabalho, enganei?
25. Fiquei com coisas achadas sem procurar o dono?
26. Planejei um furto?
27. Não paguei minhas dividas?
28. Não foi fiel às leis trabalhistas.
29. Não paguei os impostos.
30. Tomei algo emprestado e não devolvi.
31. Foi invejoso, ávido, cúpido (cobiçoso)?
32. Excedi-me no cartão de crédito por descontrole disso decorrendo graves
problemas para minha família? 
65
33. Eu estraguei os bens de alguém? Reparei o prejuízo?
34. Roubei sócios, fornecedores, empregados, clientes, eleitores, etc.? 
35. Peguei "emprestado" sem autorização? 
36. Abuso de pais e parentes exigindo que gastos comigo por puro oportunismo? 
37. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outras pessoas? Trato bem
todos os objetos, conservando-os bem? Trato bem a natureza e os objetos? 
38. Fui negligente na guarda do dinheiro ou dos bens de outra pessoa? 
39. Joguei em excesso? Gastei em excesso prejudicando a minha família? Sei fazer
poupança? 
40. Eu me recuso a pagar alguma dívida? 
41. Eu descuido do correto cumprimento dos pagamentos que me competem? 
42. Adquiri alguma coisa que sabia roubada? 
43. Comprei programas ou produtos piratas? 
44. Deixei de restituir alguma coisa emprestada? 
45. Fiquei enrolando no serviço sabendo que não render no trabalho é também
roubar?
46. Dei prejuízo grave a alguém e ainda não o ressarci? 
47. Comprei e não paguei? 
48. Gastei dinheiro à toa, fui ganancioso? Aproveitei- me da minha posição ou da
confiança que me tinham para gastar o que não devia? Do meu marido, da
minha mãe, da minha empresa, da minha patroa? 
49. Gritei, chantageie, reclamei para tirar dinheiro dos meus pais? 
50. Fiz algum negócio fraudulento como vender na Internet o que não tenho para
entregar? 
51. Enganei no peso, na qualidade, no preço, no prazo de validade? 
52. Aceitei mercadoria roubada revender? E vencida? E adulterada?
53. Participei do negócio de droga? E de alguma negociata ou corrupção? 
54. Naturalizo o roubo ou a corrupção? 
55. Eu me nego a denunciar as corrupções e os roubos? 
56. Fui avaro? 
57. Eu torno a vida das pessoas ao meu redor insuportável pelas minhas
mesquinharias e avarezas? 
58. Deixo de atender às necessidades dos filhos e da família por avareza? 
59. Chego a negar-me de fazer um bem a um amigo por avareza? 
60. Compreendo que meu trabalho é a forma habitual de contribuir para o bem
comum e que devo realiza-lo segundo valores cristãos? Compreendo que terei
que prestar contas a Deus da minha atuação na vida em sociedade? 
61. Eu levo a sério a dignidade humana dos meus funcionários? 
62. Pago salários justos? 
63. Proponho bons negócios aos meus fornecedores e clientes? 
64. Será que minha empresa faz todos os esforços para reduzir ou eliminar resíduos
em suas operações e para honrar a sua responsabilidade social? 
65. Sou responsável com os gastos públicos? Presto contas pontualmente a quem
devo com relatórios verdadeiros e informações relevantes? 
66. Iludi alguém para roubá-lo? Era especialmente vulnerável como é o caso dos
66
idosos, por exemplo? 
67. Olho os outros somente pensando em uma maneira de ganhar alguma
vantagem? Adulo o poder? Estou constantemente me fazendo de miserável para
que me doem coisas? Olho para as qualidades das outras pessoas e só vejo nelas
uma ocasião de ganhar alguma coisa? Não sei fazer nada “de graça”, por amor?
68. Sequestrei pessoas para roubá-las? 
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67
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Anexos
8 - Não levantarás falso testemunho. 
Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. (Ex 20,16) 
1. Levantei falso testemunho? 
2. Regozijei-me com a desgraça alheia? 
3. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
4. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
5. Fiz julgamentos temerários, a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente,
sem provas suficientes, que o próximo era culpado de algum defeito moral ou
crime)?
6. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas, mas ocultas
(maledicência, difamação)?
7. Fiz injúria ou contumélia, isto é, lesei injustamente a honra do próximo na sua
presença?
8. Cometi detração, isto é, lesei injustamente a fama do próximo ausente?
9. Revelei os pecados de outra pessoa?
10. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que
alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
11. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
12. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
13. Sou crítico ou negativo sem necessidade, ou falto à caridade nas minhas
conversas?
14. Lisonjeei outras pessoas, e.g., louvando-as falsamente para obter assim algum
proveito?
15. Fofoquei?
16. Difamei?
17. Falei mal dos outros?
18. Fiz juízos falsos e temerários?
19. Semeei discórdia?
20. Provoquei inimizades?
21. Violei segredos ou cartas alheias?
22. Dei falso testemunho?
23. Sou crítico e mexeriqueiro, gosto de ouvir falar mal dos outros?
24. Pratiquei a maledicência? 
25. Provoquei a inimizade entre pessoas? 
26. Desejei mal a alguém? 
27. Menti a respeito de alguém? 
28. Pensei ou falei mal dos outros por frivolidade? 
29. Meu tema habitual de conversa social é a vida dos outros?
30. Meu tema habitual de conversa é a reclamação, esse reparar e denunciar
defeitos? 
68
31. Nunca falo sobre coisas boas?
32. Disse os defeitos dos outros sem necessidade? Para falar mal deles? 
33. Sabendo que minhas mentiras causaram danos materiais ou espirituais procurei
repará-los? 
34. Fiz julgamentos temerários atingindo o bom nome de alguém ou de alguma
instituição? 
35. Fiz o que pude para reparar os males decorrentes da minha maledicência? 
36.Revelei os pecados de outra pessoa? 
37. Fui culpado de fazer intrigas criando divisões e antipatias no lar, no trabalho, na
Igreja? 
38. Eu dei crédito e apoio às fofocas?
39. Quando ouvi maledicências soube barrar a divulgação de fofocas? 
40. Menti para vender? Criei produtos fraudulentos e mentirosos? Para obter lucro
aceitei e promovi mentiras? (água oxigenada no leite, etc.). 
41. Tenho o hábito de falar mal da minha família como conversa social? Falei mal
do meu cônjuge? Tenho a maledicência como assunto corrente das minhas
conversas? Compreendo que isto é um desvio de caráter? 
42. Falei mentiras, fiz fofocas, fiz intrigas? 
43. Caluniei os outros em coisas graves? 
44. Insultei meu próximo? 
45. Escandalizei-o gravemente com palavras ou com ações? 
46. Roguei pragas em alguém? 
47. Tenho inimizade, ódio ou rancor contra alguém? 
48. Deixei de falar com alguém e neguei-me à reconciliação, ou faço o possível por
consegui-la? 
49. Alimento antipatias ou ódios por diferenças de opinião em matérias não sem
importância? 
50. Manipulo os outros me fazendo de vítima? 
51. Vivo querendo "comprar" os outros com objetos ou com adulações?
Compreendo que isso é fugir das minhas obrigações e revela falta de caráter e
de retidão de intenção? 
52. Desinteressei-me do bem do meu próximo, deixando de adverti-lo em algum
grave perigo material ou espiritual e deixei de corrigi-lo como exige a caridade
cristã? 
53. Tenho preconceitos? 
54. Discrimino as pessoas por motivo de cor, credo, local de nascimento, classe
social, educação recebida, motivos culturais, temperamentos, ideologias ou
"modos de ser"? 
55. Tenho boas maneiras com todas as pessoas? 
56. Sei agradecer? 
57. Sou confiável? 
58. Cumpro minhas promessas, compromissos, tanto no lar, grupo ou trabalho? 
59. Se me ofenderam, sei perdoar, ou guardo rancor e alimento o desejo de
vingança? 
60. Imito e agradeço a misericórdia de Deus, estando sempre disposto a desculpar e
69
tolerar com paciência os defeitos ou as ofensas dos meus irmãos? 
61. Amo de coração o meu próximo como a mim mesmo, como o Senhor Jesus me
pede que eu o ame? 
62. Sou desnecessariamente exigente fazendo a vida dos outros um inferno por
causa de caprichos pessoais e razões sem razão que são na verdade orgulho e
soberba? 
63. Estou atento à dor alheia? 
64. Sou um bom amigo? 
65. Como é o tratamento que dispenso às pessoas de um modo geral? Sou amável,
acolhedor ou vivo julgando, competindo e condenando? 
66. 68. Deixei-me levar pelo favoritismo ou distinção de pessoas, faltando à justiça
na distribuição de tarefas, cargos, funções etc.? 
67. Por orgulho ou soberba penso que os outros me "devem" alguma coisa sempre e
estou constantemente aborrecido porque "não me entendem", "não me ajudam",
"não gostam de mim", etc. quando, na verdade sou eu que penso demais em
mim e de menos nos outros para chegar a fundar um encontro, uma possível
amizade? 
68. Quero dar minha opinião em tudo? Sou prudente no que falo e como falo? 
69. Falo muito de doenças, tragédias? 
70. Eu sei ter uma conversa que anima que faz companhia? 
71. Sou escravo de meus complexos? 
72. Aceito a mim mesmo? 
73. Vivo na mentira e no engano? 
74. Procuro aparentar algo que não sou para ser valorizado por outros? 
75. Vivo relembrando, apontando, divulgando os defeitos dos outros? 
76. Vivo me queixando, procurando comiseração e consolações a ponto de
incomodar os outros e de reduzir minha vida a essa busca por consolações?
Compreendo que um cristão não deve ter medo do sacrifício? 
77. Recuso-me a falar com alguém, nutro ressentimentos de alguém? Vivo
remoendo rancorosamente o passado ou alimentando temores futuros que nem
sei se chegarão para mim? 
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70
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9 - Não desejarás a mulher do próximo. 
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem
seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe
pertence.” (Ex 20,17).
1. Olhei um homem ou mulher de maneira impura? 
2. Eu desejei a mulher ou o marido de meu próximo? 
3. Eu cometi adultério? 
4. Fui fútil nos meus motivos para namorar? 
5. Para agradar a outras pessoas, aceitei relacionamentos degradantes?
6. Traí meus valores por motivos fúteis permitindo que me maltratassem e a meus
filhos por fraqueza moral? 
7. Tratei mal meu namorado com um ciúme fútil e manipulador? 
8. Sou competitiva, superficial ou falsa nos meus relacionamentos?
9. Eu costumo “dar em cima" do namorado de outra pessoa por inveja, diversão ou
maldade? 
10. Maltratei de alguma maneiras pessoas com quem estive envolvido
romanticamente? 
11. Fui violento? Sou habitualmente violento nos meus relacionamentos afetivos? 
12. Namorei pessoas casadas ou divorciadas? 
13. Tenho um caso com uma pessoa casada? 
14. Participei de estupro? 
15. Fiz sexo grupal? 
16. Participei, levei ou exigi participação em bacanais, troca de casais e outras
formas de sexo grupal ao meu namorado, noivo ou cônjuge? Participei ou exigi
participação em atos homossexuais do meu cônjuge? 
17. De minha própria ideia presumo que sou, ou meu cônjuge é "irresistível" e
acuso pessoas de interesses sexuais - sem que isso tenha o menor fundamento -
por pura vaidade? Compreendo que essas acusações são uma agressão a uma
pessoa inocente? 
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10 - Não cobiçarás as coisas alheias. 
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem
seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe
pertence.” (Ex 20,17). 
1. Cobicei os bens alheios? 
2. Estrago os relacionamentos em família, no trabalho, e a vida em sociedade
porque sou invejoso?
3. Senti-me inferiorizado pelas mercês dos outros? Vivo me medindo em relação
aos outros criando um ambiente de constante disputa e competição?
4. Compro coisas só porque os outros as tem? 
5. Quem tem inveja das coisas alheias não está desenvolvendo os próprios
talentos. Fujo das minhas obrigações entretendo-me com os dons alheios? 
6. Eu me esforço para superar as más inclinações da inveja vencendo-a com
atitudes concretas de Caridade? 
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72
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Exames de Consciência
73
Bem Aventuranças
1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos
céus.
1. Eu realmente acredito que tudo é de Deus e que tudo vem de Deus? 
2. Eu entrego a minha vida a Deus? 
3. Eu partilho os bens da terra com os outros, especialmente com os mais
necessitados? 
4. Eu me volto para Deus e seus ensinamentos para formar minhas opiniões e
valores? 
5. Eu reconheço minha pobreza intelectual diante de Deus, aceitando a Sua
sabedoria e verdade, ou eu sou um idólatra dos meus próprios pontos de vista? 
6. Eu cobiço a riqueza, o poder e a autoridade de modo desmedido? 
7. Eu sou possessivo, egoísta, auto suficiente ou hipócrita?
2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
1. Eu lamento o sofrimento das pessoas? Estou verdadeiramente interessado, sem
amargura, nos problemas da Igreja e da sociedade? 
2. Eu tenho compaixão por aqueles que sofrem na minha família, no meu local de
trabalho, na minha escola?
3. Eu lamento sinceramente minha própria pecaminosidade?
4. Eu mostro compaixão para com os mais fracos, os viciados, o egoísta, o
luxurioso, os marginalizados - sem os condenar previamente? 
5. Eu lamento as falhas dos outros e os tento auxiliar com a correção fraterna
quando for o caso, ou me sinto superior e passo a tripudiar e denunciar aos
quatro ventos seus defeitos?
3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
1. Eu tento imitar a mansidão de Jesus? 
2. Acolho as pessoas sempre com respeito pelas suas necessidades, modo de ser e
deficiências? Compreendoque as boas maneiras são a primeira expressão da
caridade?
3. Eu amo meus inimigos e perdoo aqueles que me ofendem? 
4. Eu abençoo aqueles que me maldizem? 
5. Oro por aqueles que me desrespeitam ou abusam de mim? 
6. Faço o bem aos que me odeiam?
7. Eu aceito e pratico o amor humilde, a verdade, a coragem e bondade como
minhas "armas" nas lutas contra o pecado e pecadores?
8. Sou abusivo, autoritário com as pessoas da minha casa, escola, trabalho, ou
paróquia? 
74
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9. Recorro a expedientes violentos para intimidar os outros, coagi-los, usando de
força e violência para exigir obediência cega à minha vontade?
4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão
satisfeitos.
1. Eu realmente tenho fome e sede por aquilo que é verdadeiro e justo, ou
facilmente posso estar em conformidade com o que é falso, mais cômodo, não
me compromete? 
2. Eu leio ou estudo ou faço outros esforços consistentes para conhecer a vontade
de Deus para minha vida?
3. Eu rezo regularmente dando tempo para Deus? Eu sou rápido em minhas
orações e o faço só por obrigação? Tenho disciplina espiritual? 
4. Participo regularmente do culto e dos sacramentos da Igreja? 
5. Tenho consciência de que através do meu trabalho cotidiano e de quem eu sou
posso fazer muito mais frequentemente o bem aos demais? 
6. Executo minhas obrigações cotidianas com virtude cristã?
7. Participo de ações na sociedade que promovem a justiça, a verdade e a
dignidade do ser humano?
5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia.
1. Eu sou compassivo para com os outros? 
2. Eu perdoo até mesmo aqueles que me ofenderam? 
3. Eu faço esforços para compreender aqueles que são diferentes ou entretenho-me
em condenar e julgar os outros? 
4. Evito falar dos outros pelas costas e evito deleitar-me com fofocas e
maledicências?
5. Compreendo que embora sejam verdadeiros, não devo divulgar fatos, erros e
modo de ser dos outros? 
6. Sou legalista, preferindo, o rigor da lei ao invés da lei da caridade? Sou
mesquinho? Eu calunio ou envergonho os outros? Sou motivo de escândalo? 
7. Tenho preconceitos? Eu me aproximo dos outros com opiniões formadas sem o
conhecimento real? Se em posição de julgar ouço os dois lados e procuro julgar
com justiça?
6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.
1. Eu cedi a pensamentos palavras ou ações impuros? 
2. Me corrompi com sensualidade e luxúria? 
3. Meus pensamentos e atos são retos ou eu ajo com segundas intenções? 
4. Sou uma pessoa confiável e honesta?
5. Atuo com unidade de propósito e integridade em tudo ou engano e minto
quando me convém?
75
6. Sou hipócrita ou pretensioso? 
7. Sou um escravo de alguma paixão: comer, beber, fumar, comportamento
lascivo, viver em busca da "emoção" ou do entretenimento? Em outras palavras,
essas ações têm mais controle sobre mim do que eu tenho deles? 
8. Me recuso a evitar de ver pornografia, violência e mau gosto na televisão, nos
cinemas, na internet?
7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de
Deus.
1. Eu trabalho efetivamente pela reconciliação em casa, no trabalho, na paróquia e
na vida em sociedade? 
2. Estou irritado, impaciente, ressentido e amargo? 
3. Não procuro brigas e discussões? Eu provoco a raiva dos outros?
4. Eu sinceramente me esforço em "dar a outra face", ou prefiro ter
comportamentos vingativos?
5. Eu amo a violência e agressão? Eu me deleito com a violência por si só nos
filmes e na Internet?
6. Eu arranjo tempo para Deus? Centro a vida em Deus e nos seus
mandamentos? 
8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
1. Idolatrado conforto e segurança? 
2. Estou pronto a sofrer pelo que é certo? 
3. Comprometo a minha vida e tudo o que eu sou pela verdade? 
4. Estou disposto a participar e ações nobres, embora possam trazer críticas dos
outros? 
5. Concordo com o que está errado por medo, covardia ou preguiça? 
6. Eu evito as responsabilidades? 
7. Tive vergonha de expressar a minha fé em Cristo e de Seu evangelho? 
8. Aceitei as normas e prioridades daqueles que desejam remover Deus da vida
pública? 
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76
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Anexos
77
Exames Vícios x Virtudes
Orgulho, Soberba
Orgulho
O sentimento de satisfação com os seus próprios feitos e qualidades a que chamamos
orgulho não é um defeito. Só se torna um defeito quando é descontrolado, excessivo.
É quando o orgulho vira um tão elevado conceito que alguém tem de si próprio que
essa pessoa se torna altiva, com o amor-próprio exposto de modo exagerado e por
isso desdenha dos outros e tem ações que demonstram desprezo em relação ao
próximo e facilmente se torna soberba.
Soberba
A pessoa soberba é altiva, arrogante, presunçosa, prepotente e intolerante
demonstrando seu orgulho excessivo. Como se vê pelas definições acima, os pecados
por orgulho e soberba se dão por um desejo desordenado de nossa própria elevação e
uma complacência vã em nós mesmos. Todos os vícios nascem de orgulho. Os
defeitos pessoais mais diretamente decorrentes do orgulho são a vanglória, a
ostentação, o luxo, a pompa, a arrogância, a ambição, a hipocrisia, a presunção, a
obstinação, a desobediência e a auto ilusão em relação aos nossos próprios defeitos.
A soberba faz uma pessoa odiar ser igual aos outros e a negar ser inferior a Deus. A
virtude oposta ao orgulho que deve ser desenvolvida para se combater o orgulho e a
soberba é a humildade. A humildade é a visão modesta da própria importância. 
Alguns dos Principais Desdobramentos da Soberba na Vida Cotidiana
Desobediência (falha / recusa em obedecer à autoridade)
Jactância (mostrando orgulho excessivo)
Hipocrisia (não se conformar com os próprios padrões, condições ou
circunstâncias.)
Contestação (desacordo excessivo ou gratuito)
Obstinação (teimosia)
Discórdia (falta de harmonia)
Amor em excesso por novidades (excessivamente preocupados com a moda,
tecnologia - material)
Soberba - Exame de Consciência
1. Nego a Deus o que lhe é devido? Honras, oração, respeito, etc.? 
2. Quem é o verdadeiro "deus" na minha vida? A família, filhos, amigos,
namorado, namorada, carreira, esportes, minha aparência, minha saúde, meu
futuro, estudos, dinheiro, música, ser aceito pela pelos outros, meu comodismo,
etc.? 
78
3. Eu tenho uma dedicação exagerada como se fossem meus deuses o jogo, as
drogas, o álcool, o sexo? E a TV, jogos de vídeo, o computador, e-mail, o
telefone, estão controlando o que devo ser?
4. Em que áreas da minha vida Deus os valores cristãos não estão entrando? O que
na minha vida não está conformado com as leis de Deus?
5. Eu duvido da existência ou do amor de Deus por mim? Não acredito no seu
perdão? Deixo de me confessar e retomar assim uma nova vida, mais próxima
de Deus?
6. Eu frequento à Missa, os Sacramentos? Rezo o Terço? 
7. Fiz promessas e não cumpri?
8. Usei o nome de Deus em vão? Fiz juramentos e não os cumpri? Usei o nome de
Deus em vão para jurar ou reclamar como uma expressão qualquer? Falei mal
dos santos, dos padres, da Igreja, dos lugares e objetos sagrados?
9. Na frente de um grupo sou católico, mas em outro deixo de testemunhar a
minha fé? Sou com uns uma coisa e com outros outra?
10. Dou exemplo e educo na fé a minha família?
11. Praguejei? 
12. Usei de linguagem chula? 
13. Amaldiçoei alguém?
14. Me recuso a admitir minhas próprias fraquezas?
15. Me demoro em considerar as falhas dos outros?
16. Julgo os outros, em meus pensamentos ou palavras duramente?
17. Me considero ou me classifico como melhor do que outros?
18. Tenho me deixado levar pelo ódio aos outros?
19. Me recusei a aprender com os outros?
20. Fui teimoso? Recusei-me a admitir que estava errado? Recusei-me a aceitar que
outra pessoa teve uma ideia melhor?
21. Fui arrogante?
22. Desprezei e conservo desprezo por alguém?
23. Fiz ou falei alguma coisa para chamar a atenção e a estima dos outros sobremim? 
24. Eu me empenhei especialmente para esconder dos outros algum defeito ou
insucesso? 
25. Peço com simplicidade as licenças e autorizações devidas? 
26. Obedeci às leis e regulamentos a que estou submetido? 
27. Conservo rancor ou ressentimentos contra quem me fez uma advertência ou
crítica? 
28. Humilhei, discriminei ou me elitizei em relação a alguém? Essa pessoa era
especialmente vulnerável? Foi abuso de poder?
29. Tomei coisas simples que me aconteceram como uma grande falta de respeito? 
30. Tenho obedecido de má vontade, com lentidão e adiamentos, mostrando minha
contrariedade ao ter que fazer coisas que não são do meu agrado? 
31. Quando uma coisa não aconteceu como eu gostaria, manifestei
descontentamento ou soube me controlar? 
32. Nas conversas cotidianas interrompo ou contradito indevidamente os outros? 
79
33. Eu me entristeci ou me irritei por falta de louvor ou aprovação? 
34. Eu me entristeci ou me irritei pela qualidade, sucesso ou boa ventura de outra
pessoa? Sei me alegrar pela felicidade do outro? 
35. Sempre respondo às boas novas dos outros aportando dúvidas, problemas ou
críticas? 
36. Sei falar sobre o que me foi dito ou sempre respondo com o que "eu acho"
tornando todas as conversas sempre sobre mim mesmo? 
37. Me considero referência de tudo e todos e olho os outros procurando apenas a
mim mesmo? Por isso os julgo, os uso e os critico por não serem como eu acho
que deveriam ser? Compreendo que a minha opinião é apenas 1/7bilhões de
pessoas no planeta?
38. Estudei, trabalhei, ou mesmo me sacrifiquei para vencer alguém ou para me
fazer honrar ou destacar, empenhando-me nisso mais do que no serviço que
deveria prestar? 
39. Pedi a Deus a humildade? 
40. Cumpri as metas a que me propus para combater meu orgulho, minha soberba e
o excesso de amor próprio? 
41. Ao recordar minha fraqueza sei me tornar mais compreensivo com a falha dos
outros? 
42. Sei reconhecer a Deus como meu criador?  
43. Fui humilde ao pensar, comparei-me com outros, tratei de chamar a atenção
com minha sabedoria’, meu físico, etc.? Reconheço-me pequeno? Desprezo os
outros em meu coração?
44. Me ressenti pelo trato ou posto recebido? Qual é a motivação de minhas
aspirações?
45. Distingo entre o que é doutrina e o que é minha opinião? Sou prudente ao dar
minha opinião? Acredito que é a única? Acredito que sem minha presença as
coisas não vão bem?
46. Sei distinguir o que é minha missão ou me intrometo no que não me
corresponde?
47. Reconheço que não tenho razão de me glorificar mas sim em Cristo? De que
forma minhas ações estão misturadas com orgulho, vaidade, egoísmo?
48. Reconheço meus enganos e peço perdão?
49. Posso ajudar sem mandar?
Sugestão de Leitura: Vida Espiritual
80
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81
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Anexos
Egoísmo 
Falta de altruísmo; apego excessivo aos próprios interesses; comportamento da
pessoa que não tem em consideração os interesses dos outros. Presunção;
tendência a excluir os outros, tornando-se a única referência sobre tudo.
Entendimento pelo qual a pessoa não sente necessidade de submissão aos
compromissos morais com os demais.
1. Trato os demais usando de desdém ou apontando e recordando erros dos meus
interlocutores? Conheço realmente o modo como trato os demais? 
2. Sou agradecido pelo que tenho? Sei colocar os meus talentos a serviço do bem?
Sei dar glória a Deus? 
3. Minhas relações são sempre de um interesse egoísta? Trabalho para servir e
promover o bem comum e a dignidade da vida humana ou procuro só a
satisfação dos meus interesses? 
4. Nos relacionamentos afetivos sei doar-me e exigir um relacionamento digno de
filhos de Deus ou transformo tudo em um comércio de interesses onde o sexo e
as finanças dão o tom do relacionamento? 
5. Sei servir à minha família ou me sirvo dela? 
6. Quantas vezes tenho sabido esquecer de mim mesmo para beneficiar os
demais? 
7. Eu me esquivei de realizar algum trabalho ou ajuda que poderia ter prestado por
puro egoísmo? 
8. Sobrecarrego os outros deixando para eles minhas tarefas? Exploro meus pais
ou subordinados com exigências egoístas? 
9. Eu me empenho em nada sofrer pelos outros, mas exijo que todos façam tudo
por mim? 
10. Eu me servi primeiro e do melhor em detrimento dos outros? Ou soube escolher
o pior para mim, deixando para os outros o melhor pedaço do bolo, o melhor
lugar, etc.? 
11. Tenho consciência que devo trabalhar para Deus e não ficar pendente do
reconhecimento humano? Trabalho somente mediante consolações e aplausos? 
12. Ao sofrer um incomodo promovido por outra pessoa, a desculpei prontamente
tirando o ocorrido por nada ou reclamei fazendo escândalos? 
13. Sei pedir tudo com bons modos? Mesmo no caso da correção de um serviço que
me foi mal prestado sei agir com caridade cristã? 
14. Conservo só para mim objetos, guloseimas, brinquedos, eletrônicos, que poderia
dividir com outros? 
15. Empurro para minha empregada restos ou a pior comida? 
16. Fiz algum trabalho com estudada humildade para me fazer de bonzinho? 
17. Tenho consciência que presto um serviço a Jesus quando ajudo os outros? Sei
que o que Deus me pede é o cumprimento desses deveres cotidianos? 
82
18. O que eu penso e o que ensino aos meus filhos sobre o que seja a vida, a
família, o que é justo, o que seja a vida em sociedade, etc.? Reduzo tudo isso ao
que diverte, interessa, é útil dando-lhes uma visão utilitarista da vida? Sou
egoísta demais para sair das minhas desilusões egoístas por uma boa confissão e
dar aos filhos um testemunho de amor e virtudes?
19. Sei sobre valores humanos, sobre os deveres de caridade, conheço a vida de
Cristo? Ou pauto minha vida pelo rasteiro conhecimento da satisfação da carne,
de consumos, das sensações, enfim, da busca de mim mesmo? O que é a vida
para mim? 
20. Roubei ou danifiquei propriedade dos outros? Fui honesto e justo em minhas
relações de negócios? Perdi tempo no trabalho?
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83
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Anexos
Presunção 
Opinião excessivamente boa acerca de si mesmo; demonstração dessa opinião em
público; expressão de vaidade, afetação. "Sem fé é impossível agradar a Deus."
1. Tenho me omitido ou descuidado de minhas práticas de piedade considerando-
as coisa de pouca importância?
2. Tenho me omitido ou descuidado de meus deveres familiares, sociais, pessoais?
Dessa atitude decorreram faltas graves como, por exemplo, negligenciar a
educação dos filhos? 
3. Na minha conduta exterior são recorrentes os traços de mau humor, de auto
piedade, de agressividade e dos defeitos pessoais não combatidos? Esses traços
me tornam mais conhecido pelos meus defeitos do que por minhas qualidades? 
4. Conhecendo os meus defeitos procurei os meios de melhorar? 
5. Tenho criticado ou murmurado contra os outros? 
6. Sou insensível aos outros?
7. Respondo aos outros com mau humor? 
8. O que fiz pelos outros na última semana?
9. Minha conversa é focada apenas no meu próprio prazer ou escuto os outros? 
10. Aceitei com simplicidade os conselhos úteis para a vida espiritual e para a
minha atividade cotidiana de meus superiores? 
11. Eu respeito as pessoas em posição de autoridade? Meu empregador? Honro os
meus pais?
12. Segui a minha inclinação de dar opinião em tudo, de tudo julgar e em tudo me
meter para criticar? 
13. Fico avaliando o modo de ser dos outros para aprová-los ou não? 
14. Eu me ressenti da preferência dada a outros ou cultivo aversões e
incompreensões? 
15. Nutro, na minha imaginação ou na educação dos meus filhos, uma atitude de
superioridade e soberba?
16. Considero os outros menos inteligentes do que eu, ou de menor valor? 
17. Permaneço imprudentemente em um estado de tibieza ou de apatia espiritual,
fugindo de uma verdadeira conversão?18. Me envolvi em fofocas? 
19. Menti? 
20. Falei mal dos outros? 
21. Julguei alguém injustamente?
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Anexos
Susceptibilidade 
Tendência para se sentir ofendido com qualquer coisa. Disposição para se ressentir
de coisas sem importância. Excesso de delicadeza por superestimar a própria
opinião. Qualquer crítica ofende a pessoa com susceptibilidade. Cabe esclarecer
aqui que a pessoa sensível como virtude é a que tem sensibilidade para com as
necessidades e sentimentos dos OUTROS.
1. Dei, imediatamente, ao meu amor próprio, contas e consolações sobre
comentários negativos recebidos que não gostei? 
2. Soube imediatamente abstrair alguma melancolia súbita, desfazer um mal estar
ou um aborrecimento por caridade, sem fazer do ocorrido grande coisa? 
3. Recebi com serenidade, e por amor de Jesus, uma rejeição ao que propus ou
perguntei? 
4. Abandonei generosamente uma obstinação interior pedindo ajuda em oração? 
5. Abandonei rapidamente quaisquer pensamentos de desconfiança e frieza para
com aqueles que me geraram alguma dor? 
6. Fiz juízos temerários ou adivinhei suspeitas contra outros? (Quantas vezes?). 
7. Eu deixei, por humildade, a última palavra para os outros, em discussões de
pouca importância, em que me sentia estar certo? 
8. Sou fraco o suficiente para ficar remoendo por muito tempo um opróbrio ou
uma humilhação? 
9. Ofereci a Deus todas as humilhações e os sofrimentos de hoje, em expiação dos
meus pecados? 
10. Tomei em conta os comentários ruins feitos somente a mim e não os dirigidos
aos outros? 
11. Evitei ficar me justificando quando fui corrigido ao invés de imediatamente
aceitar minha responsabilidade? 
12. Vivo no mundo real ou nesse mundo imaginário, criado pela minha
susceptibilidade, onde todos me perseguem, me olham, me julgam, etc.? 
13. Vivo somente em função do que eu gosto, eu quero, eu sinto, eu preciso, eu
acho, etc.?  
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85
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Anexos
Melancolia 
Tristeza vaga e indefinida traduzida por sentimento de dor moral e caracterizada pela
inibição da atuação do indivíduo. Podemos estar colaborando para desenvolver um
quadro de por mero comodismo e egoísmo.
1. Alimentei ou remoí tristezas e melancolias? As distribui aos outros na forma de
reclamações, mau humor e "cara feia"? 
2. Distribuí ideias pessimistas, denuncismos, julgamentos e críticas maledicentes
só para chamar atenção sobre mim? 
3. Fico remoendo pensamentos de desalento e desespero?
4. Fico remoendo erros que cometi? Compreendo que isto é orgulho? 
5. Fico remoendo ressentimentos?
6. Eu me sinto desmoralizado por qualquer problema físico? E por razões de
idade, de desempenho social, profissional ou financeiro? 
7. Tenho me desencorajado por um insucesso ou contratempo? 
8. Desisti de continuar os meus estudos sem motivo suficiente? 
9. Negligenciei minha aparência, minhas obrigações por uma melancolia mais ou
menos consentida e pela qual me contemplo ou busco a atenção dos outros? 
10. Deixei de render meus talentos por causa da melancolia? 
11. Depois de cometer um erro volto rapidamente para Deus sempre confiando no
seu amor ou fico desculpando-me de que sou assim mesmo para não ter o
trabalho de mudar? 
12. Fiz alguma coisa para dissipar a tristeza ou a fico alimentando com isolamentos,
falta de ação ou desculpas? 
13. Compreendo que a tristeza é aliada do "inimigo"?
14. O que faço de concreto para resolver os problemas que me entristecem? 
15. Sei reconhecer a grandeza de ser filho de Deus? 
16. No meu lar, mantenho um ambiente apático, sujo, abandonado e triste? 
17. Sou pesado aos meus filhos, cônjuge, família ou amigos? 
18. Chega a se deprimir o meu estado de ânimo com qualquer pequena ferida no
meu amor próprio? 
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86
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Anexos
Desalento
A pessoa que demonstra desânimo excessivo ou permanente de modo culposo deve
fazer um exame de consciência sobre esse seu desalento. Ou seja, seu abatimento
ou esmorecimento se dá por indolência ou cooperação egoísta. Podemos sentir
desalento em situações extremas, mas o cristão conta com a força de Deus e não
pode se ENTREGAR ao desalento.
1. Nos momentos de depressão moral rezo a Deus pedindo ajuda na minha
impotência para lavar e fortificar a minha alma? 
2. Tenho rezado mais e melhor e feito mais diligentemente as minhas obrigações
cotidianas para combater o desalento? 
3. Renovo constantemente meus propósitos de fidelidade e fé em Deus? 
4. Invoco a presença de Deus para estimular o meu desejo do Bem? 
5. Tenho combatido todos os defeitos que me propus? 
6. Quantas obrigações eu negligencie por me deixar levar pelos pensamentos e
sentimentos de tédio e aborrecimento? 
7. Quantas consolações, desvios, vícios ou prejuízos decorreram do meu
desalento? Chegaram a dirigir a minha vida para o mau caminho? Que faço para
reparar isso? 
8. Nos momentos mais penosos, soube me colocar nas mãos de Deus, confiando
em que cumprir o que Ele me pede é o que devo fazer porque disso decorrerão
muitos bens? 
9. Hoje cumpri meus deveres com entusiasmo e reagindo contra a apatia? 
10. Quanto mais pesada era a pena, eu a ofereci a Deus pelos meus pecados, pelas
intenções do Santo Padre ou pela conversão da minha família ou outras
intenções? 
11. Segui as resoluções que tomei para hoje ou fiquei enrolando? 
12. Estou consciente de que quem não se empenha com vigor em seus objetivos
está perdendo tempo? 
13. Estou consciente de que devo seguir o exemplo de fidelidade de Jesus nas horas
de dificuldade?  
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87
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Anexos
Timidez e Indecisão
1. Tenho vergonha de mim? De algum aspecto da minha aparência, família,
condição social? 
2. Deixei de desenvolver um santo e bom relacionamento afetivo por excessos de
timidez? 
3. Fugi de minhas obrigações que exigiam uma exposição em público? Deixei de
realizar algum trabalho por medo de fracassar? Eu me deixei intimidar na
execução dos meus deveres por qualquer um? 
4. Por timidez deixei de informar ou advertir superiores, colegas, alunos de coisas
que deveria? 
5. Deixo que falem mal dos outros, ou fico escutando coisas inapropriadas
faltando com a piedade e a justiça por timidez? 
6. Eu me sinto desencorajado por qualquer contratempo ou por um insucesso?
Tenho resistido, por falta de coragem, a qualquer boa inspiração interior? 
7. Sou conhecido como tímido, incapaz ou indeciso? Faço algo para vencer
minhas limitações ou me acomodo a elas? 
8. Por falta de coragem, faltei com a sinceridade para com meu confessor, chefe ou
meus pais? Faltei com a sinceridade para comigo mesmo, iludindo-me com
minhas razões sem razão? 
9. Eu coloquei num futuro distante, as decisões ou resoluções que tomei? 
10. Sabendo-me em erro, enganei-me ou acomodei-me no erro? Deixei de buscar
ajuda para superar uma situação de erro? Vendo alguém no erro me omiti de
ajudar? 
11. Chego a negar a vida por excessos de preocupação sobre meu desempenho,
erros que eu cometi, faltas de aprovação exterior, etc.?  
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88
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Anexos
Pusilanimidade
O oposto do orgulho.
1. Eu estou convencido de que Deus me ama incondicionalmente? Sou grato por
seus dons? Eu louvo a Deus por eles? 
2. O sentido geral da minha vida é para Deus e Seu reino? 
3. Expresso o meu amor por Deus em oração, participação na Missa e na recepção
dos Sacramentos? 
4. O que faço para tentar crescer no conhecimento, amor e imitação de Jesus? 
5. Sou sensível e receptivo às inspirações do Espírito Santo? 
6. Neguei a Deus ou deixei de confessar a minha fé para não ficar mal num
ambiente anticristão? 
7. O que faço para reverenciar o nome de Deus?
8. Eu maldisse, blasfemar ou jurar em falso?9. Vida Diária
10. Por falsa humildade não desenvolvo meus dons? 
11. Tenho negligenciado a usar os talentos que Deus me deu?
12. Fingi descrença para também roubar, corromper e não me envolver com ajudar
os outros?
13. Tenho grande repertório de desculpas para não fazer o que devo?
14. Me faço de coitado para não cumprir minhas obrigações? Exploro filhos,
marido e empregados por puro comodismo?
15. Finjo de que não entendo as correções que me fazem? 
16. Por moleza me conformei com a opinião dos outros sacrificando a minha
consciência?
17. Negligencie as necessidades espirituais, intelectuais, emocionais ou físicos de
minha esposa, filhos, ou família?
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Anexos
Avareza
A avareza é um amor desordenado por dinheiro e pelos bens deste mundo. Ela
produz negligência da salvação, cobiça, a ganância, egoísmo, a dureza para com os
pobres, astúcia maliciosa, a injustiça, brigas além de preocupações, ansiedades e
murmurações contra a Divina Providência.
Alguns dos Principais Desdobramentos da Avareza na Vida Cotidiana
Traição (enganosa / traição da confiança)
Fraude (engano doloso ou criminal)
Falsidade (mentira, falseamento às vezes eufemístico da verdade)
Perjúrio (de bom grado conta uma mentira depois de prestar um juramento)
Inquietação (ansiedade)
Violência (comportamento envolvendo força física a intenção de ferir, danificar
ou matar alguém ou algo.)
Insensibilidade para misericórdia (falta de preocupação ou compaixão pelo
sofrimento dos outros.)
Avareza - Exame de Consciência
1. O dinheiro, o poder e status são ídolos para mim que guiam na verdade os meus
valores?
2. Envergonho-me e ressinto-me da minha falta de dinheiro?
3. Eu amo as coisas a ponto de usar as pessoas para conseguir dinheiro ou
vantagem? 
4. Fico aprovando e medindo as pessoas apenas pelas vantagens que possam me
90
trazer? 
5. Abuso de pessoas por causa de minha ganância? 
6. Uso das coisas e do meio ambiente como se tivesse domínio absoluto sobre
eles? ( Os bens são para todos e devemos usá-los como emprestados de
Deus).Compreendo que terei que prestar contas de tudo que semeio aqui na
terra?
7. Tenho excessiva preocupação com meu próprio conforto e bem-estar?
8. Eu sou generoso em compartilhar meus bens materiais com os menos
afortunados? 
9. Tenho dado bens, tempo e atenção com um coração alegre? Sei dar-me?
10. Engano, roubo, ou deixo de pagar minhas contas em dia?
11. Destratei pessoas por elas não terem dinheiro? 
12. Vivo só para acumular mais?
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Anexos
Inveja
A inveja é a tristeza que vem de testemunhar o bem espiritual ou temporal de outro,
porque parece diminuir a nossa própria, ou o nosso próprio mérito. Este vício
engendra julgamentos precipitados, detração, alegria maligna nas falhas ou
desgraça dos outros, o ódio e vexames de todos os tipos. Virtude oposta a ser
desenvolvida: Admiração, Respeito, aprovação fraterna ou cooperativa.
Alguns dos Principais Desdobramentos da Inveja na Vida Cotidiana
Ódio (intensa aversão / má vontade)
Língua solta em cérebro fechado (maledicência / revelar segredos)
Detração (reduzir ou tirar valor ou valor de uma pessoa ou coisa)
Alegria da desgraça do nosso vizinho
Tristeza pela Prosperidade dos outros
Inveja
1. Eu invejo alguém ? 
2. Estava com ciúmes de outras pessoas ou cobicei pertences dos outros?
3. Tenho inveja ou ciúme das habilidades, talentos, ideias, boa aparência,
inteligência, roupas, bens, dinheiro, amigos, família, dos outros? 
4. Desenvolvo os meus dons ou fico constantemente medindo os dons dos outros
para diminuí-los e assim não ter o trabalho de desenvolver os meus dons?
5. Tenho problemas com o sucesso de um amigo?
6. Fiz alguma indelicadeza ou falei mal de um amigo por inveja? Fico reparando
na roupa que ele usa? Debocho de suas roupas, modos, capacidades? 
7. Zombo dos familiares ou dos amigos para me destacar?
8. Falo mal de uns para que olhem melhor a outros? Gosto de manipular as
pessoas? Faço intrigas?
9. Fico feliz quando algo de ruim acontece com meus inimigos?
Sugestão de Leitura: Do Ressentimento ao Perdão
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Anexos
Preguiça
Preguiça é uma relutância em trabalhar ou fazer um esforço. É também um pesar,
uma tristeza em face das obrigações, inclusive as obrigações para com Deus que
torna a pessoa letárgica sem querer fazer nada.
A preguiça é assim um amor desordenado por facilidades, comodidades e um
apreço excessivo pelo ócio. É um langor da alma e um desgosto para realizar o
próprio trabalho e para cumprir deveres cotidianos como acordar, tomar banho,
realizar um bem, uma caridade. A preguiça se torna um pecado mortal, quando por
isso deixamos de cumprir uma obrigação grave. A preguiça produz ociosidade,
perda de tempo, a negligência, ignorância, inconstância em manter boas
resoluções, a tibieza, tentações de todos os tipos e covardia que nos dispõe a ceder a
eles. Virtude oposta: Laboriosidade
Alguns dos Principais Desdobramentos da Preguiça na Vida Cotidiana
Malícia (intenção ou desejo de fazer o mal)
Maldade desejo de ferir, irritar ou ofender)
Pusilanimidade (tímida, sem coragem)
Lentidão no que diz respeito à vida proposta nos 10 Mandamentos
Reviver e rememorar coisas ilícitas depois de realiza-las.
Aversão a procurar disciplina spiritual cumprindo suas metas de oração, estudo
da Bíblia, frequência à Missa, etc.). 
93
Preguiça - Exame de Consciência
1. Tenho buscado a Deus acima de tudo, ou ponho outras prioridades à frente
Dele? (Por exemplo, amizades, ambição, conforto e comodismo, consumismo.).
2. Já fiquei tão mergulhado nas coisas deste mundo que já nem sei Deus?
3. Me arrisquei a perder minha fé / piedade por más companhias, a má leitura,
covardia, ou orgulho?
4. Tenho confiado em Deus, especialmente em tempos de dificuldade?
5. Tenho assistiu à missa todos os domingos? Estou sempre atrasado para a missa?
6. Tenho negligenciado a dizer minhas orações diárias?
7. Me distraio na oração ou na Missa por preguiça?
8. Fiz uma preparação de oração antes da missa e uma boa ação de graças depois
da Missa?
9. Recebi a Santa Comunhão em estado de pecado grave por preguiça de cuidar da
minha vida espiritual como se deve?
10. Tenho procurado a Confissão antes da Santa Comunhão?
11. Sou preguiçoso em ajudar os outros? Estou atento às necessidades do meu
vizinho?
12. Estou atento às necessidades às necessidades de minha família?
13. Tenho sido mais focado em mim mesmo do que nas necessidades da minha
família? Eu passei tempo com a minha família? Como é que eu manifestado a
minha preocupação por eles? Eu tenho sido com eles? Dei mau exemplo
escandalizando a minha família com a minha preguiça?
14. Pontualidade e Disciplina 
15. Estou sempre atrasado?
16. Tenho um horário fixo de dormir, acordar, estudar, etc. e cumpro habitualmente
esse horário?
17. Tenho feito um bom uso do meu tempo, ou eu perdi tempo desnecessariamente?
Por exemplo. TV ou internet?
18. Eu planejei bem uso de relaxamento e lazer, sabendo que eu preciso descansar
bem? 
19. Quantas vezes eu perdi a pontualidade de hoje? 
20. Tenho um horário de referência que evite que meus compromissos cotidianos
dependam de humores cotidianos? 
21. Acordo sempre à mesma hora? Tenho um horário de estudos, de oração? 
22. Demoro muito para fazer coisas correntes como acordar, tomar banho, etc.? Por
exemplo, é possível se levantar, fazer a cama, escovar os dentes, tomar banho e
apresentar-se vestido para o café da manhã em meia hora. Quanto tempo você
leva para fazer estas e outras coisas? Ou tudo que faz é conforme o humor de
cada dia e de cada membro da família? Quanto tempo levapara ler um livro? O
abandona na metade? 
23. Você educa seus filhos para que saibam render o tempo? Ou eles têm, como a
glória da vida, ficar o dia todo na cama sem fazer nada? 
24. Eles compreendem que o tempo que temos é para cumprir a missão que Deus
nos deu? E que essa missão será cumprida exatamente por fazer bem o que nos
é solicitado corriqueiramente na vida cotidiana? 
94
25. Tenho metas de vida, de crescimento pessoal, de crescimento profissional, de
serviço pelo bem comum, etc.? Cumpro o proposto para alcança-las? 
26. Deixei por preguiça de cumprir o meu dever seja ele pessoal, profissional ou
social? 
27. Por preguiça promovi deficiências de ordem e limpeza nas coisas que eu uso, na
minha aparência? 
28. Por preguiça deixei de cuidar de detalhes quando necessários como remover
manchas, costurar, arrumar, limpar, etc.? 
29. Perdi tempo durante o dia, sem fazer nada ou quase nada? Passo os finais de
semana dormindo? 
30. Minhas atividades de lazer são fúteis, pura glutoneria ou têm um sentido
educativo, cultural ou humanitário? 
31. Eu reclamei dos meus afazeres e fiz gênero de muito ocupado para não ter que
trabalhar como devia? 
32. Eu preferi o meu comodismo a realizar um trabalho que exigia sacrifício? 
33. Sou muito lento nas minhas coisas? 
34. Quantas vezes eu cheguei atrasado? Fiquei me desculpando ou culpando outros
ao invés de assumir a minha deficiência? 
35. Deixei algum trabalho inacabado por preguiça ou inconstância? 
36. Perdi tempo que poderia preencher com estudo, crescimento pessoal, serviço? 
37. Fiquei passivo no meu trabalho, reunião, estudos, na Missa deixando que os
outros agissem, decidissem, estudassem e participassem por mim? 
38. Quantas vezes eu pedi a alguém que não me incomodasse por pura preguiça de
atender aos demais? 
39. Deixei de corrigir os meus filhos por preguiça? 
40. Quanto tempo eu perdi em fofocas ou curiosidade fútil ou mórbida? 
41. Tenho hábitos fixos que alimentam minha superficialidade como, por exemplo,
permanecer muitas horas em frente à TV, ou dormindo, ou navegando
inutilmente na Internet? 
42. Tenho feito com fidelidade os diversos exames de consciência a que me
propus? 
43. Quantas ações foram feitas hoje, do modo mais perfeito que eu poderia?  
44. Fiquei adormecido como os discípulos diante do que Jesus me pedia?
45. Sou atento a cumprir meus deveres?
46. O que faço para edificar minha família e grupo?
47. Sou rápido em servir mesmo que não tenho vontade?
48. “Descanso” mas do que necessário?
49. Deixo as coisas para mais tarde?
Sugestão de Leitura: A Preguiça
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95
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Anexos
Raiva
Raiva é um forte sentimento de aborrecimento, desagrado ou hostilidade que nos
leva a rejeitar violentamente o que nos desagrada ou quem nos contradiz. A raiva
muitas vezes traz um desejo indevido de vingança. Os efeitos da raiva são o ódio, a
vingança, linguagem obscena, xingando, blasfêmias, ultrajes, às vezes brigas e
assassinato. A raiva se torna um pecado mortal quando a emoção vai tão longe a
ponto de extinguir o amor de Deus e ao próximo e nos faz blasfemar e cometer
outros pecados mais sérios. Virtude oposta a ser desenvolvida: perdão, ação ou
processo de perdoar e ser perdoado.
Alguns dos Principais Desdobramentos da Raiva na Vida Cotidiana
Indignação (irritação provocada por aquilo que é percebido como injusto)
Irritação crescente (construção gradual de fortes sentimentos de irritação,
descontentamento e hostilidade)
Clamor (levantamento da voz)
Blasfêmia (Falar contra Deus)
Xingamentos (linguagem abusiva / insultos)
Brigas (argumentos / desacordos)
Raiva - Exame de Consciência
Exame de Consciência
1. Conservo e alimento ressentimentos, rancores e ódio em meus pensamentos?
2. Tenho nutrido ressentimentos com preocupações imaginárias?
3. Me recuso a suportar qualquer coisa contrária ao que eu quero?
4. Você permite que mesmo ira para ninguém que lhe dá problemas?
5. Você permitir-se a proceder em brigas, linguagem prejudicial, maldições,
ameaças, vingança ou uma capacidade de exercê-lo?
6. Você se recusa a perdoar aqueles que tiveram mal-entendidos
7. Sou lento em perdoar?
96
8. Perdi as “estribeiras” a agi com rudeza, violência e injustiça? Fui violento ou
desnecessariamente agressivo física, verbal, psicologicamente com alguém?
9. Como é que eu carrego a minha cruz? Com muitas queixas e tornado a vida dos
outros ao meu redor miserável?
10. Tenho sido impaciente com pessoas, família, eventos, sofrimentos, doenças? 
11. Consenti, recomendei, aconselhei, ou ativamente participei de um aborto? Usei
drogas abortivas?
12. Matei alguém?
13. Tenho ódio de alguém?
14. Fiz mal intencionalmente contra alguém?
15. Sei lidar com as cruzes, doenças, problemas com relações, trabalho, etc.?
16. Perco a paz? Manifesto mau humor quando as coisas não são como eu espero?
17. Jogo a culpa nas circunstâncias?
Sugestão de Leitura: O Homem que Sabia Perdoar
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Anexos
Rivalidade 
1. Nutri pensamentos e sentimentos de competição ou animosidade? 
2. Fui orgulhoso, teimoso, ou rude com alguém? Guardo rancor de alguém?
3. Estou triste pelo bem dos outros? Vejo como uma deficiência minha a qualidade
dos outros? 
4. Reparo demais nos outros? Tenho por hábito comentar o que os outros estão
vestindo, o que acho deles, se os aprovo ou não, etc.? 
5. Eu me comprazo com perceber as deficiências dos outros? Percebo a minha
verdadeira motivação para isso? 
6. Denigro rápida e facilmente tudo e todos? 
7. Nada presta para mim? 
8. Nunca percebo a virtude alheia? 
9. Dou presentes ou faço interferências na vida dos outros, visando não o bem
deles, embora assim o apresente, mas os faço por mim, para angariar atenção ou
destaque? 
10. Uso as ações beneficentes ou as necessidades de caridade dos outros para me
projetar? Sei servir discretamente sem procurar aplausos? 
11. Tento manipular os outros com favores e adulações? 
12. Faço intriga para envolver a uns e denegrir a outros? Na minha família? Na
minha paróquia, no meu trabalho? 
13. Fiquei feliz com o mal sofrido pelos outros? 
14. Facilmente endosso "brincadeiras" que zombam ou denigrem os outros? 
15. Crucifixo constantemente os outros por lembrar- lhes sempre seus erros
passados, suas gafes, falhas, fraquezas, etc.? Ignoro os apelos contrários para
continuar insistindo no escárnio? 
16. Participo ou promovo ações de bullying, vandalismo, perseguições e outras
difamações? De forma institucionalizada através do trabalho ou de um blog? 
17. Em família debocho dos filhos quando quero corrigi-los? Debocho do cônjuge
na frente dos filhos? Tenho consciência do que me motiva a fazer isso?
(Oportunismo, exibicionismo, maldade, despeito, maledicência, inveja,
insegurança, descontrole, soberba, etc.) O que faço para superar isso? 
18. Tenho criticado os outros, com o propósito secreto de lhes tomar o seu lugar? 
19. Nutri na minha alma, sentimentos de humildade para mim e de bondade para
com os outros? 
20. Rezei orações pelas pessoas que me despertaram sentimentos de inveja? 
21. Eu me afligi ou fiquei chateado por qualquer elogio ou qualquer preferência
dada aos outros? 
22. Eu neguei algum benefício, crédito, mérito a alguém para prevenir ou diminuir
seu sucesso? 
23. Nunca faço um elogio sincero? Nunca faço nada gratuitamente? 
24. Eu tentei diminuir a estima geral que tinham por alguém, denunciando suas
98
falhas e defeitos? 
25. Guardei rancores e os atirei em cara? Publicamente? 
26. Eu participei cordialmente dos sucessos e das alegrias dos meus irmãos
dizendo-lhes uma palavra de elogio e os cumprimentei por suas conquistas? 
27. Participodas reuniões familiares? Das comemorações da empresa? Das
atividades festivas da paróquia? Sei ter uma atitude de cooperação em todos os
grupos que frequento? 
28. Eu bendigo a Deus pelo bem feito por outros na Santa Igreja? 
29. Eu me queixei quando as coisas não foram de acordo com meus desejos e
planos? 
30. Eu disse ou fiz algo que causou a divisão no grupo? 
31. Eu censurei, em palavras ou por escrito, conselhos, intenções ou ordens
superiores por puro espírito de crítica? 
32. Tenho me esforçado para pacificar os espíritos e acabar com as divisões? 
33. Reparei os prejuízos causados aos outros quando denegri o seu bom nome, suas
intenções, suas atuações? 
34. Neguei auxílio, prejudiquei por favoritismo ou participei de conluios contra
pessoas que eu invejava? Procurei reparar o mal que daí adveio? 
35. Quando alguém erra, sei corrigir de bons modos ou faço da minha correção um
modo de me destacar a custa da humilhação alheia? 
36. Hoje eu procurei ver o lado bom das pessoas? 
37. Sei incentivar o bem comum e a dignidade humana na vida em sociedade? 
38. Auxilio quando posso sem esperar nada em troca?  
Educar para a Amizade
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99
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Anexos
Impaciência 
1. Quantas vezes não reprimi, mesmo quando eu estava sozinho, os pequenos
movimentos de impaciência e descontentamento que surgiram em mim? 
2. Tenho sido capaz de reprimir atos compulsivos de impaciência,
descontentamento, de compra compulsiva, de voluntarismos, pirraças, etc.? 
3. Não consigo controlar a língua e, antes mesmo de pensar, já estou julgando os
outros, falando de mim, emitindo "pareceres" em qualquer situação ou lugar?
Julgo sempre duramente os outros? 
4. Nessa impulsividade cotidiana, vivo julgando os modos e a aparência dos outros
como se devesse aprovar tudo e todos à minha volta? 
5. Faço isso como "brincadeirinha"? Confundo isto com "simpatia"? Vejo que as
minhas "brincadeiras", gozações, deboches são modos de chamar atenção sobre
mim à custa dos outros? 
6. Sei ouvir os outros? Sei colocar "azeitona na empada dos outros", elogiando,
apoiando e escutando com interesse o que me dizem? Ou tudo de bom dos
outros sinto como uma agressão e logo ao que me foi dito, uma boa notícia, uma
iniciativa, eu ofereço "possíveis problemas", dificuldades, etc.? Ou seja, dou
sempre "duchas frias" na alegria dos outros como meu primeiro impulso? Tenho
consciência do que me motiva a agir assim? (Inveja, frustração, etc.) 
7. Tive o cuidado de manter tudo em ordem? 
8. Tenho o cuidado de fazer tudo com delicadeza desde fechar uma porta sem
fazer ruído até tratar a todos com cortesia e respeito? 
9. Sou capaz de me controlar antes de me deixar levar por um prazer? Deixei-me
controlar pelo voluntarismo? Magoei pessoas por agir de forma precipitada? 
10. Cheguei a abandonar obrigações graves como cuidar dos filhos para ir ver o
noticiário na TV, ou para correr atrás das minhas vontades? Usei de desculpas
que mortificavam os demais para fazer isso? 
11. Aceito a uniformidade da rotina e faço o que devo naquele momento com
disciplina? Ou o bem que posso fazer, através da minha vida cotidiana,
dependerá de humores de momento? Só estudo na véspera da prova? Só
trabalho quando me vigiam? Só faço o que devo sob pressão ou ameaça? Só
pago a pensão dos filhos na Justiça? 
12. Se eu sou religioso, sigo as determinações da minha Ordem fielmente? 
13. Quantas vezes hoje me senti agitado e fui capaz de parar antes de agir? 
14. Pacientemente sofri as penas de uma pessoa desagradável ou chata? 
15. Sei carregar a minha cruz ou tudo que me acontece passo adiante contando tudo
para todos em qualquer situação? Sou pesado aos demais? Vivo reclamando?
Pelas minhas constantes queixas eu tornei a vida alheia ainda mais pesada? 
16. Em conversa hoje, interrompi ou contrariei outros de modo afobado? 
17. Observo com paciência e perseverança meus propósitos do Exame Diário, do
Recolhimento, do Retiro? 
100
18. Suportei frio, engarrafamentos, demoras no atendimento, filas, e males
cotidianos sem reclamar? 
19. Quantos atos de impulsividade eu perdi hoje de mortificar? 
20. Conheço as causas do meu mau humor? Faço o que posso para superá-las? 
21. Sei evitar os silêncios, os desprezos e os isolamentos decorrentes do meu mau
humor pelos quais quero agredir os outros e buscar a mim mesmo acima do bem
comum? 
22. Sei superar, por confiança em Deus, as tristezas do mau humor por um erro mal
assimilado? Sei me perdoar? 
Sugestão de Leitura: A Paz Interior ou A Paciência
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Anexos
Gula
A gula é um amor desordenado de comer e beber, ou a inclinação do mal que leva
o homem para o uso imoderado, exigente, ou luxuoso de comida e bebida e outros
prazeres de consumo. Os escravos desse vício degradante podem descer tão baixo a
ponto de idolatrar o consumo como a um Deus. A gula produz embriaguez,
impureza, explosões de paixão, blasfêmias, brigas furiosas, golpes ou ameaças,
peso da alma, desgosto pelas coisas espirituais, despesas excessivas e a dependência
de drogas de todo tipo. A virtude a ser adquirida oposta a este vício é a temperança:
a ascética, ou auto disciplina para evitar toda forma de indulgência consumista.
São desdobramentos usuais da Gula:
Indecoroso desfrute do que não está de acordo com as circunstâncias ou com as
regras em especial as da moral e de honestidade.
Vulgaridade no sentido de ser sem sofisticação ou bom gosto. 
Impureza: interesses impuros porque moralmente errados especialmente em
questões sexuais. Ou quaisquer outras ações impróprias por serem inadequadas
ou desqualificadas.
Loquacidade: Falar de forma demasiada e fora de hora.
Embotamento da Mente quando é necessário pensar.
Gula - Exame de Consciência
1. Será que eu abuso de alimentos? Comi demais? Comi de modo afobado, sem
educação e sem consideração com os que comiam comigo? 
2. Exagerei nas bebidas alcoólicas? Dirigi depois de beber?
3. Usei drogas? 
4. Busquei em excesso a comida procurando-a como uma diversão, como uma
consolação? 
5. Dou atenção demasiada a questões gastronômicas e de consumo a ponto de
mortificar esposa, empregados, etc., por exigências carregadas de presunção? 
6. Fiz muitas exigências à mesa? Gasto muito com comidas e bebidas? Faço disso
um estilo de vida que coloca a gula como centro da minha cultura pessoal?
Esnobo os outros por não seguirem cardápios gastronômicos ou caros?
7. Reclamo presunçosamente ou regularmente da bebida ou da comida? 
8. Abusei do álcool, medicamentos de prescrição restrita ou de drogas ilegais?
9. Fiz gastos irresponsáveis para satisfazer a minha glutoneria que prejudicaram o
orçamento doméstico? 
10. Eu comprei o que não precisava com dinheiro que eu não tenho? 
11. Sou um consumidor excessivo? 
12. Eu poluo o meio ambiente?
13. Tornei-me subordinado aos meus gostos a ponto de viver em função de
102
glutonerias? 
14. Minha navegação na Internet ou o tempo na televisão é movido a guloseimas?
Sei ir a um jogo ou cinema e eventualmente não consumir guloseimas? 
15. Eu costumo comer quando estou entediado ou quando algo me aborrece a ponto
deste comportamento já ser um condicionamento? 
16. Desenvolvo dependências porque não sei dizer não? 
17. Levo meus filhos a comer demais? Projeto neles minhas ansiedades de forma
egoísta embutindo- os de comida ou fazendo-os comer o que eunão posso? 
18. Já parei para considerar os males que vem da falta de temperança na comida? 
19. Fiz um pequeno sacrifício em cada refeição?
20. Pratico alguma mortificação nos alimentos em especial às sextas-feiras?
21. Fui ganancioso? 
22. Me excedi falando demais, me interessando por vulgaridades?
23. Como é minha aparência e comportamento? É sóbrio e digno de um filho de
Deus?
24. Tenho praticado fielmente o jejum e abstinência a que sou obrigado por motivo
de saúde, juízo ou religioso? 
25. Dei dinheiro ou ajuda a quem tem fome?
26. Deixei-me ficar com a menor porção para favorecer os outros?
27. Cumpri com o preceito de comungar somente depois de uma hora de ter
ingerido alimento?
28. Cuido da minha saúde como deveria? Se estou enfermo, busco fazer o que devo
para melhorar? 
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103
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Anexos
Dissipação 
Vida desregrada; devassidão, dissipar bens, tempo e talentos.
1. Eu desperdicei o meu tempo e o dos outros? 
2. Eu examinei meu comportamento frente a Deus, aos outros e a mim mesmo
com cuidado?
3. Tenho feito o possível para me preservar das ocasiões, pessoas e locais que me
levam a pecar?
4. Compreendo que devo cortar logo com qualquer tentação?
5. Tenho colaborado para a paz à minha volta, evitando palavras, sinais, ruídos
desnecessários? 
6. Sei evitar os excessos do egoísmo que me fazem ser rude, isolado, crítico ou
difícil no convívio profissional, familiar, etc.? 
7. Em minhas conversas de hoje, disse palavras inadequadas? 
8. Depois das muitas atividades de hoje, fiz uma avaliação do que eu fiz? 
9. Eu deixei de lado o espírito de crítica e de calúnia? 
Sugestão de Leitura: A Conquista das Virtudes
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104
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Anexos
Luxúria
"Quem olhar para uma mulher com desejo por ela, já cometeu adultério com ela
no seu coração" (Mt 5:28).
Luxúria é o desejo excessivo ou desordenado pelo prazer sexual, isolado de sua
finalidade procriativa e unitiva e proibida pelos sexto e nono mandamentos. É a
fonte vil de inúmeros pecados. Além disso, o apego excessivo aos prazeres carnais
produz desgosto para a piedade, escuridão do entendimento, dureza de coração, a
diminuição e até mesmo a extinção da fé. Ela destrói a saúde do corpo e as mais
nobres qualidades da alma, traz problemas e ruína sobre as famílias, e muitas vezes
leva à impenitência final. A luxúria também se refere a um desejo excessivamente
apaixonado por alguma coisa que não tem essa importância. A virtude oposta a ser
desenvolvida para combater a luxúria é a castidade.
Decorrências Habituais da Luxúria
Cegueira da Mente que leva a agir conforme as tentações.
Irreflexão (sem consideração pelos outros)
Inconstância (não se é fiel ou confiável, em constante mutação)
Impulsividade (age sem pensar, sem considerar cuidadosamente o que será
necessário ou que talvez ocorra no futuro.) 
O amor-próprio muito desenvolvido levando a agir de modo presunçoso ou
superior. 
Ódio a Deus
Excesso de amor pelo que é terreno.
Desprezo pelo Céu acima de qualquer consideração.
Exame de Consciência
1. Eu perdi a modéstia em casa?
2. O que eu procurei pela janela, na banca de jornal, na televisão, na Internet, etc.
era luxúria?
3. Rememorei situações de pecado?
4. Exagerei no comer ou no beber?
5. Relaxei na compostura ao me vestir?
6. Contei piadas indecentes?
7. Olhei, tratei ou toquei indevidamente o sexo oposto?
8. Invadi a privacidade alheia com curiosidade mal sã?
9. Quantas vezes eu me abandonei à tristeza, ao invés de rezar mais, ou de me
voltar para algum pensamento ou atividade boa e produtiva?
10. Compreendo que sexo não é “compensação” para tédio, nem lazer? Respeito
como pessoa minha namorada(o) ou só a vejo como objeto do meu desejo?
105
11. Perdi tempo? Perdi a hora, os compromissos, fiquei ocioso ou me entretive
longamente em atividades frívolas?
12. Nos trabalhos e estudos, eu segui o meu humor, ao invés do dever a cumprir?
13. Eu reclamei de algum ligeiro desconforto ou inconveniência?
14. Reagi contra a apatia às exigências da vida espiritual?
15. Eu cumpri os atos de contrição e de penitência pelos quais decidi reparar os
meus pecados de sensualidade?
16. Sou sempre preguiçoso, nas minhas atitudes e na minha aparência?
17. Eu tenho estendido mais do que o tempo necessário o banho, o descanso, o
jogo, a bebida com os amigos, a navegação na Internet, o tempo no vídeo game,
o tempo no telefone, nas compras, para deixar de cumprir com alguma tarefa
que me é desagradável?
18. Guardei o olhar?
19. Você leu livros indecentes ou procurou fotos indecentes? Viu pornografia na
internet, na TV ou em revistas? Envolviam crianças?
20. Você voluntariamente se entreteve com pensamentos impuros, lascivos,
conversas ou ações vulgares com prazer?
21. Você ama os outros mais de Deus?
22. Você se deixa dominar ou acredita que é prova de virilidade estar submetido aos
hormônios e vive buscado sexo em tudo? Tratou mal a alguém por isso?
23. Você usou de gestos ou ações indecentes?
24. Você vê seu cônjuge como mero objeto sexual, em vez de pessoa a ser amada?
25. Me entretenho com pensamentos impuros?
26. Cometi atos impuros? Sozinho, ou com outra pessoa?
27. Eu estava sem amor ao meu cônjuge? Me envolvi em atividade adúltera (por
exemplo, sexual, emocional, virtual, etc.)? 
28. Usei contraceptivos?
29. Eu perdi a modéstia em casa? 
30. O que eu procurei pela janela, na banca de jornal, na televisão, na Internet, etc.? 
31. Rememorei situações de pecado? 4. Exagerei no comer ou no beber? 
32. Relaxei na compostura ao me vestir? 
33. Contei piadas indecentes? 
34. Olhei, tratei ou toquei indevidamente o sexo oposto? 
35. Invadi a privacidade alheia com curiosidade mal sã? 
36. Quantas vezes eu me abandonei à tristeza, ao invés de rezar mais, ou de me
voltar para algum pensamento ou atividade boa e produtiva? 
37. Compreendo que sexo não é "compensação" para tédio? 
38. Perdi tempo? Perdi a hora, os compromissos, fiquei ocioso ou me entretive
longamente em atividades frívolas? 
39. Nos trabalhos e estudos, eu segui o meu humor, em vez do dever a cumprir? 
40. Eu reclamei de algum ligeiro desconforto ou inconveniência? 
41. Reagi contra a apatia às exigências da vida espiritual? 
42. Eu cumpri os atos de contrição e de penitência em que decidi reparar os meus
pecados de sensualidade? 
43. Sou sempre preguiçoso, nas minhas atitudes e na minha aparência? 
106
44. Eu tenho negligenciado ou me omitido de algum dever porque o considero
chato? 
45. Eu tenho estendido mais do que o tempo necessário o banho, o descanso, o
jogo, a bebida com os amigos, a navegação na Internet, o tempo no vídeo game,
o tempo no telefone, nas compras, para deixar de cumprir com alguma tarefa
que me é chata?  
46. Me prostitui? Aceitei presentes por favores sexuais? Deixei meus filhos serem
abusados? Ofereci minhas filhas à homens ricos? Procuro parceiros para me dar
bem financeiramente não me importando com o que tenha que fazer para isso?
47. Através do meu trabalho, como jornalista ou redator de roteiros promovi a
vulgaridade, a licenciosidade e a degradação da mulher e da família?
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107
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Anexos
Vaidade 
A vaidade tudo aquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa
aparência falsa, mentirosa. É também o excesso de valor dado à própria aparência,
aos atributos físicos ou intelectuais. O vaidoso é movido pela esperança de
reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas. Se pode mostrar excesso de
vaidade em tudo: no falar, na opinião que se tem de si mesmo, no vestir, nas
prioridades que orientam nossa vida e até na caridade feita por vaidade pura. Uma
pessoa vaidosa facilmenteé presunçosa, exibida, exagerada, ridícula, fútil e
superficial.
1. Sou muito preocupado com o que os outros pensam de mim? Essa preocupação
move meus atos?
2. Menti ou dissimulei para me fazer de mais importante do que sou ou para me
destacar por pura vaidade?
3. Estou contente com a minha situação difícil ou posição eventualmente inferior? 
4. Estou contente com a missão que Deus me deu e faço o que devo bem feito ou
negligencio minhas obrigações para ficar buscando glórias vãs? 
5. Por causa da minha vaidade defraudei recursos, a honra de alguém ou à minha
família?
6. Eu me orgulhei internamente ao me comparar com os outros? 
7. Tenho falado de mim sem necessidade? 
8. Falei das minhas coisas longamente e com muita satisfação? 
9. Tenho preocupações exageradas de aparência? 
10. Por vaidade, apelei para medidas extremas como plásticas desnecessárias?
11. Perdi tempo e dinheiro indevidos em roupas, aparência e excessos de
futilidade? 
12. Falo, consumo, me ocupo em demasia com unhas, plásticas, compras,
cabeleireiros, shoppings, maquiagem, dieta, etc.? 
13. Faço de tudo para chamar a atenção ou provocar a admiração dos outros pela
minha aparência? Chego a ser apelativa, vulgar?
14. Realizo meu trabalho e minhas obrigações de má vontade porque as considero
uma obstrução às minhas ocupações vãs (consumismo, futilidades, excesso de
busca por entretenimento, etc.)?
15. Cheguei a negligenciar a família, o cuidado dos filhos, ou criei dívidas
desnecessárias no cartão de crédito, por exemplo, disso advindo consequências
negativas para minha família por causa da minha vaidade? 
16. Dou tanta importância a assuntos de aparência que me deprimo se não tenho a
roupa da moda? Chego a negligenciar meus deveres pelo pesar de não ter a
aparência que idealizei? 
17. Se necessito melhorar em alguma coisa faço o que é preciso? Ou me
envergonho de “começar de baixo”, de pedir ajuda, etc.?
108
18. O que faço para crescer em virtudes e combater a superficialidade de vida e a
futilidade? 
19. Estou sempre me vangloriando do que fiz, disse, li, vi, ou lugares em que
estive? 
20. Estou sempre cheio de amor próprio pelas palavras, ações e resultados que
obtive? 
21. Fiz uma meditação sobre a relatividade da glória humana? 
22. Eu me dou a mais trabalho para esconder os meus defeitos e falhas do que em
superá-los? 
23. Renovo frequentemente a minha pureza de intenção a fim de que só busque a
aprovação de Deus?  
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109
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
110
Adquirir Bons Hábitos
1. Aceitei, sem reclamar, os sacrifícios, as privações, e a oposição de hoje? 
2. Apesar de algum descontentamento ou oposição, mantive o rosto, sereno e
feliz? 
3. Eu rejeitei prontamente qualquer sugestão ou incentivo para o mal? 
4. Dominei minha sensibilidade, imaginação, susceptibilidade? 
5. Deixei de cumprir algum dever por motivo fútil? 
6. Fui egoísta preferindo o meu gosto, o mais fácil ou o mais cômodo? 
7. Segui as resoluções praticadas na minha última meditação? 
8. Fui fiel ao meu dever mesmo sentindo tédio, estando árido para rezar,
decepcionado, etc.? 
9. Reagi a uma sensação de apatia? 
10. Sou honesto em todas as ocasiões? 
11. Indevidamente encurtei o tempo das minhas tarefas e deveres? 
12. Perdi alguma coisa por negligência, hoje? 
13. Vivo preocupado com o julgamento que os outros darão ao meu trabalho, modo
de ser ou aparência? 
14. Sou capaz de converter o trabalho em oração por realizá-lo com virtude cristã?
Desejo isto realmente? 
15. Eu tentei trabalhar o menos possível? 
16. Quanto tempo eu perdi em curiosidades e atividades mesmo aquelas que em si
mesmas não são um mal, mas que me desviam de minhas metas? 
17. Tenho temperamento volúvel, mudando gostos, desejos, já não querendo o que
primeiro desejava? 
18. Fiz bem o que devia ou "chutei e mandei"? 
19. Estudei com profundidade e consciência? Colei? Fingi que estudei, que sabia,
que aprendi, que ensinei? Assinei trabalhos que não fiz? Copiei e colei
assumindo como de minha autoria o trabalho dos outros? 
20. Eu realizei hoje o que o Senhor me dá a inspiração de fazer? 
21. Eu evitei as ocasiões de ofender a Deus, ou de faltar à minha obrigação? 
22. Eu preciso limpar meu coração de qualquer antipatia, frieza, amargura,
ressentimento? 
23. Eu imediatamente removo qualquer sentimento de egoísmo ou amor próprio,
que se queira meter nas minhas boas intenções? 
24. Eu rejeitei ressentimentos para com aqueles que me enganaram ou me
entristeceram? 
25. Descartei pensamentos que renovam em mim impressões desagradáveis? 
26. Tenho aproveitado algumas oportunidades para fazer serviços que nunca serão
reconhecidos? 
27. Observei as regras da modéstia e discrição? 
28. Eu me mantive interiormente calmo, em qualquer situação? 
29. Silenciosamente suportei as faltas dos outros? 
30. Quantas ações boas eu fiz hoje, em espírito de amor e reparação para com
111
Deus? 
31. Trabalhei bem mesmo quando ninguém estava presente ou se sei que não haverá
louvor eu relaxo no que deveria fazer? 
32. Hoje eu dei a maior glória ao Senhor que me era possível dar? 
33. Mortifiquei os olhos, a língua o gosto? 
34. Deixei todas as coisas que usei hoje em ordem? 
35. Quando falei hoje, pensei antes no que ia dizer? 
36. Quantas vezes eu falei alto, fui vulgar no trato com os outros, contei
obscenidades ou as ouvi de bom grado? 
37. Presumi que me desejavam sexualmente, que cobiçavam minhas coisas, que
sabia o que os outros pensavam criando - a partir daí - cobiças, invejas e
maledicências imaginárias que prejudicaram a vida em sociedade? 
38. Quando eu tenho que falar, faço isso com educação, em poucas palavras, com
modéstia e humildade? 
39. Fiz alguma confidência ou disse coisas inapropriadas para estranhos? 
40. Quando me disperso sou capaz de parar, pelo menos interiormente, para voltar a
ter domínio sobre mim mesmo? 
41. Tenho acalentado na mente, o pensamento de outros lugares, de outras situações
onde eu acho que viveria melhor? Compreendo que minha vida cotidiana aqui e
agora é onde Deus quer que eu esteja e é aí que tenho que atuar? 
42. Eu cuidadosamente pratico o recato? 
43. Fiquei em silêncio, externa e internamente? 
44. Compreendo que momentos de silêncio evitam a dissipação e a falta de domínio
pessoal que nos leva a cometer tantos erros? 
45. Eu ofereci a Deus cada uma das minhas principais atividades? 
46. Eu li a Bíblia com fé e devoção? 
47. Eu me lembro da presença de Deus o número de vezes definido por mim? 
48. Descarto, imediatamente, da mente, pensamentos inúteis ou perigosos? 
49. Influí positivamente em todos à minha volta com uma atitude otimista, de fé? 
50. Tenho me mantido na presença de Deus, especialmente nos momentos de
oração? 
51. Eu compreendo que Deus quer a minha presença no trabalho, na escola, no
estudo, em família, na vida em sociedade com a luz das virtudes cristãs? 
52. Ao longo do dia, elevei a Deus uma jaculatória? 
53. Quantas orações eu fiz hoje, sem me colocar primeiro na presença de Deus? 
54. Quantas ações boas eu explicitamente ofereci a Deus por uma intenção
especial? 
55. Eu consagrei a Deus em pensamento, ações indiferentes, tais como refeições,
recreação, sono? 
56. Quantas vezes invoquei o Espírito Santo para ser recomendado, consolado,
fortificado? 
57. Na oração tenho usado livros ou outros meios, para apoiar a minha atenção? 
58. Na dificuldade ou dúvida, eu humildemente peço conselho ao meu confessor,
pai ou amigo confiável? 
59. Quantas ações, problemas, mal entendidos de hoje, eu ofereci a Deus, para
112
expiar meus pecados de orgulho? 
60. Tive o cuidado de esconder o que eu prefiro para cooperar com a vida em
família? 
61. Quantas vezes eu fui capaz de sofrer em silêncio, para não fazer os outros
sofrerem? 
62. Hesitei em rejeitar qualquer tentação? 
63. Eu tenho sido capaz de cobrir todas as imperfeições, com o manto da humildade
e da caridade? 
64. Tive a indelicadeza de revelar aos outros, o queme foi dito em confidência ou
pelo meu chefe? 
65. Ouvi com indiferença ou com desgosto, instruções, conselhos, as disposições
dos meus superiores, com o risco de chocar os outros? 
66. Disse palavras ásperas, demonstrei falta de tato ou tratei de outra forma
dolorosa os outros? 
67. Depois de uma falta de respeito fui capaz de pedir desculpas? Depois de uma
falha pedi desculpas?  
Sugestão de Leitura:O Bom Exemplo
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113
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Anexos
Omissões
1. Omiti minhas orações?
2. Me omiti de procurar e responder às necessidades da família?
3. Me omiti no meu trabalho?
4. Me omiti na caridade ao próximo?
5. Me omiti no auxílio à Igreja, pastorais?
6. Me omiti deixando de ser um bom amigo?
7. O que eu deixo de amar? Por comodismo?
8. Me omiti de viver alguma coisa por medo do trabalho que daria?
Sugestão de Leitura: Omissões: O Bem que Não Fazemos
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114
http://www.quadrante.com.br/omissoes
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Anexos
Má Conduta Exterior
1. Perdi a classe ou a privacidade na minha conduta exterior? Soube ser modesto e
reservado com estranhos? 
2. Já considerei que estou sempre na presença de Deus para deduzir como devem
ser meus modos e a minha conduta? 
3. Eu tenho lidado com dureza com os filhos, alunos, cônjuge, etc., zombando,
dando títulos ou "brincando" de forma ofensiva? 
4. Fui educado para com todas as outras pessoas que se aproximaram de mim
hoje? Discriminei pessoas? Ignorei alguém? Me neguei a um simples
cumprimento? 
5. Tenho me mostrado estranho, com raiva ou irritado com os demais? 
6. Sou modesto e acolhedor? 
7. Cumpro corretamente minhas atividades na vida pública sejam elas sociais,
políticas, etc.?
Sugestão de Leitura: Caminho
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Anexos
Natal
1. Desejo sinceramente preparar o Natal?
2. Tenho consciência dos principais obstáculos no meu caminho para Deus?
Compreendo que no fundo da falta de paz há o afastamento de Deus?
3. Tenho medo de acolher o apelo de Jesus Cristo no presépio que é uma chamada
ao desprendimento?
4. Caio no engano de confundir a falsa paz interior com o comodismo e a
indiferença?
5. Compreendo que quem está em paz com Deus, enxerga as pessoas e coisas de
forma diferente, mais alegre, porque vê oportunidade de amar, servir e fazer o
bem?
6. Estou decidida a oferecer a Deus minha boa vontade e a decisão de recomeçar
sempre que seja necessário?
7. Tenho desejo de preparar o nascimento de Jesus Cristo com uma boa
Confissão?
8. Peço a Maria Santíssima que me ajude a imitá-la, com propósito de dizer
sempre sim a tudo o que Deus me pedir?
9. Encaro este tempo do Natal como uma oportunidade de refletir e me dispor ao
encontro mais sincero com Deus?
10. Tenho a alma aberta para acolher Nosso Senhor, neste Natal, que me vem na
presença dos meus familiares e amigos? Como vou recebê-los? Como vou
preparar o meu Natal?
11. Vejo na entrega de Jesus Cristo aos homens um apelo que Deus me dirige
pessoalmente, pedindo mais correspondência?
12. Correspondo com prontidão a tudo o que Deus me pede, imitando o exemplo
maravilhoso de Nossa Senhora e São José?
13. Prossigo no caminho para Jesus Cristo como os Magos, apesar dos obstáculos
sem conta e motivos para desistir? Recorro à ajuda maternal de Nossa Senhora,
para que ela me alcance a graça de viver interiormente este Natal como um
encontro mais sincero e mais pleno com Cristo?
Sugestão de Leitura: Falar com Deus - Advento - Natal
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116
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Anexos
117
Exame de Vida
Deus é a verdade e, portanto, só podemos nos aproximar Dele estando na verdade,
não escondendo nenhuma mentira. Deus tudo vê. Somos nós que precisamos nos
colocar na presença de Deus e procurar nos ver com o olhar verdadeiro e amoroso de
Deus. E é isso que fazemos num exame de vida. Neste exame buscamos chegar à
verdade sobre nós mesmos. Um exame de vida é uma análise sincera sobre a própria
vida e sobre nós mesmos como pessoa.
1. A primeira coisa a fazer no exame de vida é reconhecer as coisas boas sobre nós
mesmos. E podem ser muitas e evidentes como nossas virtudes, qualidades
particulares de caráter, boas disposições diante dos homens, dos trabalhos e
diante de Deus.
2. A partir daí podemos começar a considerar se correspondemos ao que Deus nos
pede. Frutifiquei todos os dons e talentos que Deus me deu?
3. Que valores me orientam?
4. Se destronei a Deus de seu lugar quem é o verdadeiro Deus da minha vida?
Ante quem ou o que eu me rendo? Ou quem manda em mim? Ou o que? (a
droga, a bebida, a preguiça, o dinheiro, o comodismo, o consumo, eu, etc.).
Talvez ajude a descobrir o nosso verdadeiro Deus pensando em quem pensei
mais ao longo de um dia normal? Em mim mesmo?
5. Costumo fazer alguma coisa, ou mesmo deixar de fazer com base em
raciocínios como: “- Não estou a fim.”, “- Hoje, não tenho vontade.”, “- Não
vou ajudar porque isso não me interessa.”, etc.?
6. Qual é o meu defeito dominante? Como os outros me “avacalham”? “- Você é
um ...
7. O que me alegra, o que em entedia, o que me entristece?
8. O que invejo?
9. Reconheço alguma hipocrisia no meu atuar cotidiano?
10. O que acredito que sou?
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118
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119
Relação Comigo Mesmo
1. Eu aceito, amor e afirmo-me como um dom de Deus, único, insubstituível e
indispensável? 
2. Sou feliz de ser eu? Tenho baixa autoestima?
3. Tenho a coragem de ser eu mesmo? 
4. Eu me recuso a me perdoar, mesmo tendo Deus me perdoado tantas vezes? 
5. Estou usando os meus talentos e me esforçando para alcançar o meu potencial?
6. Desenvolvo a minha mente, minha vida social e cultivo a minha vida
espiritual? 
7. Tenho prioridades claras e sou firme em vivê-las?
8. Perco o tempo com coisas que não edificam?
9. Tenho um horário e organizo o dia com disciplina, dando tempo a cada área
com sabedoria: oração, família, trabalho…? Em que me desordenei? Fico em
algo que eu gosto sabendo que é hora de fazer outra coisa?
10. Eu respeito e cuido do meu corpo?
11. Cuido da saúde? 
12. Tenho algum vício, falta de exercício, descanso, alimentação…? 
13. Cuido-me muito?
14. Estou com inveja ou ciúmes? 
15. Vivo competindo com os outros?
16. Sou um perfeccionista que se recusa a aceitar a condição humana? 
17. Sou preguiçoso? 
18. Reconheço e reparo com responsabilidade os meus pecados e faltas, ou
justifico-me?
19. Procuro conhecer na oração a vontade de Deus para minha vida?
20. Meu tempo responde às prioridades de Deus ou às pressões de qualquer pessoa
ou ocasião para “ficar bem”?
21. Interpreto o que faço na perspectiva da vida eterna? Reflito sobre minha morte e
sobre o julgamento final?
22. Sacrifico-me para amar?
23. Peço a Deus a graça de amar a cruz?
24. Uno minha cruz à de Cristo com meus problemas, doenças, responsabilidades,
pessoas, minha idade, minha vocação…?
25. Procuro a satisfação de todas minhas necessidades físicas e emocionais ou sei
me mortificar por amor a Jesus?.
26. Saí da vontade de Deus para evitar a cruz?
27. Me uno à cruz de quem sofre? 
28. Respeito o tempo e necessidades dos outros: quando procuro ajuda, quando
telefone para alguém, quando visito alguém, etc..?
29. Rejeito o pecado emboraeste seja aceitável segundo a cultura? 
30. Pensei ou atuei levianamente como se a retidão dos Santos fosse “exagero”?
31. Evitei a ocasião de pecado: ambientes, programas, más amizades…?
32. Procuro que Deus me mostre meu pecado (também pecados velhos e
120
esquecidos)?
33. Reconheço e reparo com responsabilidade meus pecados e faltas ou me
justifico?
34. Quando me corrigem, fico agradecido?
35. Há algo (hábito, ferida, complexo) que o inimigo usa para seu proveito? O que
faço para permitir que Deus me liberte?
36. Devo me reconciliar com alguém e não fiz isso?
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121
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Anexos
122
Do dia que Passou
O exame diário pode ser resumido em três perguntas: 
1. Senhor, que fiz hoje que vos agradou? Receba estas minhas boas obras pela
intenção de... 
2. Senhor, que fiz hoje que vos desagradou? Consegui cumprir ao menos uma vez
a melhora a que me propus ontem? 
3. Qual o propósito de melhora para o dia seguinte? Que farei amanhã para vencer
este meu defeito? (Não mentir, ser paciente com a sogra, ser pontual, rezar sem
adiamentos, etc.). 
Talvez você prefira fazer o exame diário quando o dia vai começar.  
123
Do dia que vai começar 
1. Quais foram as minhas deficiências de ontem? (deveres de estado, normas de
piedade, em relação à virtude que quero desenvolver, etc.).
2. Quais são os pontos de melhora que me proponho hoje? Que vou fazer hoje
sobre eles? E sobre os defeitos que percebi de ontem? 
3. Que melhora da minha resolução do mês, da semana, do meu retiro vou
considerar hoje? Que vou fazer a respeito? 
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124
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125
Exame Conforme as Potências da Alma
Entendimento
1. Fui negligente em aprender a doutrina e as coisas necessárias para salvar-me? 
2. Penso frequentemente em Deus e no bem da minha alma?
3. Afasto a minha imaginação de representações inconvenientes ou de ideias
perigosas?
4. Procurei saber alguma coisa má, inútil ou superior às minhas forças?
5. Detive-me, propositalmente, em maus pensamentos?
6. Sou contumaz, teimoso em minhas opiniões, ou desprezador das alheias? 
7. Julguei ou suspeitei temerariamente dos defeitos ou ditos dos outros?
8. Segui as máximas ou ditames do mundo e da carne?
9. Fui inconstante nos meus bons propósitos?
Memória
1. Lembro-me com frequência dos benefícios de Deus, de seus preceitos, avisos e
inspirações?
2. Tenho presentes os propósitos e os deveres para com Deus, para com o próximo
e para comigo mesmo? 
3. Esqueci os meios de me santificar?
4. Vivo remoendo ressentimentos? Já sou uma pessoa que só vê o lado negativo de
tudo?
5. Me lembro de rezar pelos demais? E pelos falecidos?
6. Me lembro dos outros para ajudá-los ou somente para me servir deles?
Vontade
1. Sujeitei a minha vontade cumprindo com prontidão e alegria os mandamentos
de Deus, da Igreja e as ordens dos superiores? 
2. Procurei fazer a vontade alheia, desde que nisso não houvesse pecado?
3. Tive má intenção nas boas obras, buscando-me a mim nelas, bem como fazer o
meu gosto e vontade?
4. Acaso me apropriei os talentos, obras e coisas como se as não houvesse
recebido de Deus?
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126
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Exame pelos Cinco Sentidos
Vista
1. Olhei para coisas formosas, vãs ou perigosas, só por vaidade, sensualidade e
curiosidade?
2. Olhei com imodéstia, liberdade ou desedificação dos outros?
3. Fitei os olhos nalgum objeto mau ou perigoso?
4. Olhei com leviandade de uma para outra parte?
Audição
1. Apliquei os meus ouvidos a escutar conversas vãs ou curiosas, procurei notícias
inconvenientes, lisonjas, louvores próprios ou murmurações? 
2. Deixei de ouvir conversações boas, sermões etc., ou os ouvi de má vontade?
3. Recebi bom os avisos ou correções?
Língua
1. Falei de Deus com pouco respeito? 
2. Falei da vida alheia?
3. Descobri os defeitos do próximo?
4. Falei alguma palavra grosseira ou não conforme ao meu estado e profissão?
5. Fui sincero e claro com o meu diretor e confessor?
Gosto
1. Exagero na minha preocupação com a comida, bebida?
2. Exagero na minha preocupação com a aparência?
Olfato 
1. Ofendi alguém porque senti mau cheio?
2. Usei do olfato para busca pervertida de prazer?
Tato
1. Toquei indevidamente o sexo oposto?
2. Me esfreguei em mulheres no metrô? 
3. Me vali do meu cargo ou posição para tocar alguém indevidamente?
Sugestão de Leitura: Almas Confiantes
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128
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Família
1. Protejo minha casa e os meus das más influências do ambiente? Como?
2. Manipulei com meus estados de ânimo e aborrecimentos para que se faça o que
quero?
3. Permito que outros (pais, amigos) manipulem ou se anteponham ao
matrimônio?
4. Honro e respeito a meu esposo/a em todo momento?
5. Compartilhei com meu esposo(a) uma visão santa para minha família? O escuto
com interesse?
6. Expresso amor, carinho e respeito a meu esposo/a?
7. E a meus filhos?
8. Detecto os problemas e os enfrento com sabedoria?
9. Que medidas tomo para que minha casa seja um lar? Ela já é apenas um hotel?
10. Sou responsável e ordenado com a economia? 
11. Ajudo minha família para que possam orar, estudar, descansar, ir a seu grupo,
cumprir suas responsabilidades?
12. Obedeço, cuido e honro meus pais segundo minha idade e suas necessidades?
13. Fico de cara feia?
14. Dou tempo à família? Jantar juntos? Diversões?
15. Hospitalidade: recebo bem as pessoas que chegam à minha casa? Compreendo
que as boas maneiras são a primeira expressão da caridade?
16. Como é a minha relação com irmãos? É de eterna competição?
17. Sou responsável nos estudos? Tenho ambições profissionais claras e desejos de
prestar um bom serviço ou só me interesso por ganhar dinheiro para me divertir
e consumir?
18. Ajudo a economia do meu lar segundo as minhas possibilidades e a
necessidade?
19. Formação dos filhos: compartilho com eles, ensino e guio? Escuto? Ensino e
dou disciplina com sabedoria? Dou-lhes boa educação para que sejam bons
cristãos?
20. Cuido do bem estar corporal dos meus filhos? Desde o princípio de sua
existência?
21. Educo de modo concreto e real os meus filhos para a virtude? Ensino-os a
rezar? Eu me asseguro de que meus filhos vão à Missa aos domingos e dias
santos de guarda?
22. Deixei meus filhos por muito tempo sem batismo?
23. Tenho permitido, por superficialidade no trato do assunto da formação humana
dos meus filhos que eles sejam educados em qualquer crença?
24. Permiti que meus filhos falassem mal e sem respeito de professores, superiores,
sacerdotes? Permito que sejam maledicentes? Minha família se compraz em
falar mal e julgar os outros como conversa social? Compreendo que isso
deforma o caráter?
25. Dou mau exemplo aos meus filhos por deixar de cumprir as minhas obrigações
130
religiosas, abusando do santo nome de Deus, falando imprudentemente de
coisas indecentes, ou entregando-me à ira ou a outros vícios?
26. Deixei de corrigir os meus filhos quando era necessário dever? 
27. Castiguei injusta e imoderadamente meus filhos?
28. Afastei dos meus filhos as más companhias e os perigos de sedução? Sei que
ambiente frequentam, conheço seus amiguinhos, seus interesses na Internet?
29. Ensino meus filhos a não serem deslumbrados com consumismos e a se
vestirem com discrição e bom gosto? Ensino meus filhos a distinguir o que é
apropriado e o que é vulgaridade?
30. Fui o sedutor de meu filho?
31. Desejei mal aos meus filhos? Nutro ódio pelos meus filhos? 
32. Trato algum deles com parcialidade? 
33. Fui violento ou irascíveis para com eles? 
34. Maltratei os meus filhos com palavras e ações?35. Obriguei meus filhos a abraçar um estado para o qual não tinham nenhuma
vocação, nenhuma aptidão? Tenho impedido sem motivo, ou por capricho, de
seguirem sua vocação?
36. Provoco descontentamentos e disputas na família? 
37. Mantenho desavenças por muito tempo? 
38. Ofendi a outra parte com injúrias, murmurações, irascibilidade ou maus tratos?
39. Provoco ciúme por leviandade? 
40. Fiz juízo temerário da outra parte, ofendendo-a com ciúmes sem fundamento?
41. Como marido, causei grandes aflições e cuidados à minha mulher por um
procedimento desregrado como embriaguez, jogo, divertimento excessivos,
amantes, etc.? 
42. Dissipei os bens da família ou os da outra parte? Exigi luxos demasiados?
43. Perturbo a paz com exigências desmedidas?
44. Faltei com a caridade para com a outra parte deixando lhe faltar o necessário
para seu sustento, ou na doença?
45. Como esposa, cooperei com meu marido em tudo o que é lícito? 
46. Pequei contra a fidelidade jurada à outra parte? Por desejos relativos a outras
pessoas, por conversas ou de outra maneira? Quantas vezes?
47. Exerci pressão sobre a consciência da outra parte por uma paixão demasiada?
48. Deixei à outra parte a liberdade de cumprir os seus deveres religiosos? 
Sugestão de Leitura: A Paz na Família
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131
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Anexos
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Jovem
1. Tenho agido como um filho de Deus?
2. Tenho me esforçado para rezar regularmente?
3. Assisto à Santa Missa regularmente? Perdi a Missa e levei minha família a faltar
à Missa porque eu só não queria ir?
4. Eu recebi a Santa Comunhão em estado de pecado mortal?
5. Tenho feito algum esforço regular para conhecer melhor a Deus e colocá-lo em
primeiro lugar na minha vida?
6. Tenho feito comentários ou piadas que desvalorizam uma vida santa? Critiquei
a Igreja e as coisas sagradas ou agi com irreverência?
7. Leio ou assisto tudo o que é vulgar ou impuro?
8. Incentivei alguém a fazer ou dizer algo pecaminoso?
9. Eu fiz escolhas baseadas em status, consumismo ou aprovação pelos pares em
vez de me guiar por uma responsabilidade ética bem formada, santidade e os
bons costumes? Eu agi como um membro responsável do Corpo de Cristo?
10. Eu tenho ignorado, evitado, ou estive distante da família ou de velhos amigos, a
fim de fazer parte do grupo mais popular? Neguei a minha fé para isto?
11. Dei apoio às pessoas que fazem comentários ou piadas inapropriadas,
insultantes ou ofensivas?
12. Tenho fofocado ou repassados rumores de que poderiam prejudicar a reputação
de alguém?
13. Traí a confiança do que eu prometi guardar? Um segredo, um problema?
14. Menti para me proteger, mesmo à custa de outra pessoa?
15. Tenho sido invejoso ou ressentido das qualidades ou bens dos outros?
16. Fui cruel com os outros? Coloquei-os para baixo com zombarias e desdém a fim
de me sentir melhor do que eles? Compreendo que isto é inveja?
17. Eu tenho mostrado completa indiferença para com os pobres e marginalizados?
18. Tenho deixado de prestar algum serviço aos outros, em especial àqueles em
necessidade?
19. Debocho dos que são diferentes de mim mesmo?
20. Já desvalorizei a dignidade da vida de outra pessoa por meio do aborto, o
suicídio assistido, pena capital, ou outros meios?
21. Tenho de forma alguma abusado, humilhado, ou manipulado meu irmão, pais
ou amigo?
22. Eu agi como um aluno responsável?
23. Tenho de forma alguma traído alguma atribuição? (enrolações, cola, desculpas,
etc.)
24. Mostro o devido respeito pelas regras e leis da escola?
25. Eu tenho mostrado o respeito pela natureza e pelos objetos coisas como móveis,
clubes, edifícios, etc.? Preservo bem minhas coisas? Tenho ordem e limpeza no
cuidado pessoal e das minhas coisas?
26. Tenho sido uma distração ou mau exemplo para outros alunos? Interrompo as
aulas desnecessariamente?
133
27. Fui atencioso, respeitoso e paciente com os meus professores e colegas?
28. Promovo a harmonia, a amizade e o acolhimento fraterno na vida em
sociedade? Ofereci meus dons e bens para promover o bem comum? Ou fico
alienado no meu quarto só cuidando do que me interessa? Exploro pais e
parentes para ficar no meu conforto? Compreendo que devo ir gradualmente
deixando a dependência natural da infância e ir assumindo meus compromissos?
Arrumo meu quarto, tomo banho, faço os meus deveres sem que alguém tenha
que ficar insistindo para que eu cumpra com minhas obrigações? Eu agi como
um membro responsável da minha família?
29. Fiz exigências exageradas sobre aos meus pais?
30. Eu mostrei a minha gratidão pela contribuição de minha família na minha
educação ou as tenho tomado como mera obrigação?
31. Mantenho ressentimentos injustos contra a minha família? Alimento rancores?
Não perdoo?
32. Eu fui desrespeitoso ou não fiz algo que não condiz com a educação que recebi
da minha família?
33. Tenho ignorado minha família em favor de meus próprios desejos e vontades?
34. Eu tenho feito algo que possa trazer vergonha para a minha família?
35. Eu tenho mostrado valor e respeito por mim mesmo?
36. Desrespeitei meu corpo de forma alguma? Consenti que me desrespeitassem?
Por curiosidade permiti ser usado? Denuncie abusos contra mim ou contra
outros?
37. Cometi qualquer ato impuro ou atos sexuais impróprios?
38. Eu os tenha consumido muito álcool para tomar boas decisões?
39. Eu tenho usado drogas acreditando que isso não afeta minhas notas, o meu
próprio respeito ou os meus relacionamentos?
40. Eu tenho sido honesto e agido como uma pessoa de integridade?
41. Eu permiti que a raiva, o medo, a inveja, a cobiça ou orgulho assumissem o
controle de meus pensamentos ou ações?
42. Tenho permitido que uma baixa autoestima me cegue das muitas maneiras que
Deus me ama?
43. Tenho desvalorizado minha vida? 
44. Pensei ou tentei o suicídio?
45. Estão todas minhas relações à luz do Senhor: amorosas, castas e sinceras?
46. Guardo ódios ou inimizades?
47. Brigas, rivalidades, violências, ambições, discórdias, sectarismo, dissensões,
invejas, embriaguezes…
48. Fui fiel aos compromissos com meus irmãos e com outros? Estou crescendo
nestes compromissos?
49. Sou confiável no lar, grupo, trabalho…? Cumpro minhas promessas,
compromissos, guardo confidencialidade?
50. Procuro a unidade no Senhor? (Fl. 2, 1-11, 1 Cor. 10,17)
51. Sou serviçal?
52. Sou atento sem ser curioso?
53. Sou prudente no que falo e como atuo?
134
54. Sou agradecido pelo serviço de rotina que recebo?
55. Rejeito o pecado embora este seja aceitável segundo a cultura? Pensei ou atuei
levianamente como se a retidão dos Santos é “exagero”?
56. Evitei a ocasião de pecado: ambientes, programas, más amizades…?
57. Procurei afetividade fora da ordem do Senhor?
58. Como distingo entre sentimentalismo e uma autêntica relação de amor entre
irmãos? Me relaciono segundo meu estado de ânimo ou o que edifica no amor?
59. Fantasias ou atos impuros, comigo mesmo ou com outros?
60. Piadas, programas, atitude sedutora, indecência em vestir?
61. Obedeço o plano de Deus para a sexualidade em meu estado de vida?
62. Fui imprestável em casa? Deixei de dar carinho aos meus pais?
63. Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? 
64. Guardei ressentimentos ou fiquei relutante em perdoar?
65. Estive de mau humor ou cedi à ironia? 
66. Julguei mal ou senti ódio por alguém?
67. Deixei de estudar com empenho na escola? 
68. Cedi à preguiça? 
69. Tive falta de respeito para com os meus professores ou outros adultos?
70. Fui violento ou participei em brigas?
71. Fiz mal a alguma pessoa insultando-a ou falando mal dela? 
72. Revelei algum segredo ou disse coisas somente para fazer mal a outros?
73. Tive pensamentos impuros?
74. Falei de maneira obscena? 
75. Cometi atos impuros sozinho ou com outras pessoas? 
76. Vi imagens ou vídeos pornográficos?
77. Contei mentiras para me desculpar, paramagoar os outros ou para enaltecer a
minha imagem?
78. Roubei alguma coisa? 
79. Estraguei de propósito o que era dos outros? 
80. Fiz algum ato de vandalismo?
81. Tenho inveja dos outros, da sua aparência, da sua popularidade, do seu trabalho,
do seu dinheiro? 
82. Deixo que o meu coração fique preso ao desejo de possuir?
83. Encorajei outros a se comportarem mal?
84. Consumi álcool em excesso? Usei drogas?
85. Fui vaidoso ou egoísta nos meus pensamentos ou ações?
86. Preferi a minha comodidade, fugindo do serviço aos outros? Tive a preocupação
de aproximar os outros de Deus, com o meu exemplo e a minha palavra?
Estudantes
1. Falhei em estudar seriamente e com diligência? 
2. Perdi algum exame por causa da preguiça?
3. Abusei da liberdade que tem no colégio ou na universidade, pelo fato de estar
longe de sua família para agir de modo incorreto?
4. Gastei muito dinheiro em coisas e entretenimentos inúteis?
135
5. Gastei muito tempo em treinamento intelectual, esquecendo-me da minha
família, e da minha vida espiritual?
6. Falhei em evitar as más influências de quaisquer professores, livros ou
companhias prejudiciais aos meus valores de família e cristãos? 
7. Falhei em agir como Católico com os meus conhecimentos para não me
indispor ou destoar do grupo? Tive vergonha da minha fé?
Meninos e Meninas
1. Tenho sido útil, ajudando nos serviços de casa, ou, ao contrário, tem sido um
peso para todos ?
2. Tenho me preocupado muito com a minha aparência, e gasto muito tempo com
essas frivolidades?Sou superficial e mundano?
3. Tenho me vestido decentemente, com dignidade, simplicidade, e modéstia?
4. Fui ocasião pecado para alguém?
5. Cultivei minha inteligência com boa leitura, ou tem perdido seu tempo com
romances, revistas, televisão, ou esportes em demasia?
6. Tenho controlado meus desejos com o espírito de sacrifício?
7. Sou o mestre de meu coração, dos meus sentimentos e dos meus pensamentos?
Sugestão de Leitura: Pensar por Conta Própria
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136
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Anexos
137
Trabalho
1. Para servir como Cristo nos ensinou temos que ter uma qualificação de trabalho.
Tenho uma qualificação? Como essa qualificação? É a melhor? Continuo
aprendendo e me aperfeiçoando ou estou me especializando em enrolar, adiar,
escapulir?
2. O serviço ao qual estamos chamados a realizar na vida cotidiana, não se limita
ao trabalho profissional. Tenho outras habilidades? Desenvolvo um hobby com
seriedade que me leve a desenvolver novos talentos? Compreendo que essas
qualificações me ajudam a interferir mais efetivamente na vida em sociedade e
portanto a servir melhor?
3. Como é meu uso da Internet? É para aprender e me aperfeiçoar, é para vir a
servir mais e melhor ou busco apenas bobagens?
4. Perco tempo de trabalho ou de aperfeiçoamento pessoal?
5. Sirvo na minha paróquia? Numa entidade beneficente?
6. Na vida diária se apresentam muitas formas de servir. Como esse meu serviço?
Reconheço esses serviços e me preparo bem para realizá-los? Por exemplo,
como educo meus filhos? Compreendo que preciso de formação humana,
religiosa e outras para bem educar bem os filhos? Eu procuro ter essa formação?
7. Trabalho o suficiente para me sustentar e aos meus ou tenho o meu comodismo
e egoísmo em primeiro lugar prejudicando a minha família?
8. Tenho preocupações que me levem a atuar para além do consumismo
materialista? Tenho, por exemplo, preocupações humanitárias, ecológicas, na
ordenação da minha comunidade como prédio, bairro, etc.? Tenho qualificação
para isso? Presto esses serviços?
9. Quais são meus objetivos na vida? Eles contemplam um bem maior que o
próprio sustento ou estou pendente apenas de status e compensações pessoais?
10. Compreendo que o lazer também é parte do serviço que devo prestar? Penso só
em bebedeiras ou busco atividades edificantes e educativas para mim e para
minha família na hora do lazer?
11. Como são minhas maneiras no trabalho? E cotidianamente? Compreendo que
posso semear com meus modos e palavras o bem à minha volta? Compreendo
que as boas maneiras são a primeira expressão da caridade?
12. Impeço que os meus subordinados deslanchem suas qualidades e dons? Tenho
inveja, alimento a cultura da intriga e da adulação considerando primordial a
manipulação política e não o bom serviço? Compreendo que isso é corrupção?
13. Abuso do poder? Maltrato subordinados, filhos ou os que dependem de mim?
Aceito falcatruas no meu trabalho?
14. Também no trabalho beneficente devemos ser excelentes. Sou um cristão
exemplar ou apenas um bonzinho que flutua qual pluma ao vento ao sabor das
opiniões externas?
15. Busco a excelência de serviço, que para o cristão é a santidade a semelhança
com Cristo? 
16. Um empregado: se murmurou de seus patrões ou os desrespeitou. Se cumpriu
138
suas ordens. Se os defraudou nalguma coisa. Se cuidou bem de seus interesses.
17. Um negociante: se falsificou os gêneros. Se cometeu alguma fraude nas
compras e vendas. Se fez algum contrato usurário, ilícito etc.
18. Um fabricante: se impediu que os operários fossem à Missa nos dias santos. Se
os fez trabalhar nos dias santos. Se os fez trabalhar mais do que era justo ou
além do contrato. Se permitiu na fábrica conversas indecentes. Se consentiu
nalguma desordem.
19. Um médico: se visitou os doentes com a frequência necessária. Se, nos casos
difíceis, descurou o estudo e as consultas. Se procurou que os doentes
recebessem os
20. Sacramentos, quando os julgava em perigo de vida.
Empregadores
1. Tenho tratado meus empregados de modo áspero ou tirânico? 
2. Tenho sobrecarregado com trabalho excessivo ou os obriguei a cumprir tarefas
desnecessárias em domingos ou dias santos? Os impedi de ir à Missa nesses
dias?
3. Providenciei alimentos ou cuidados apropriados e suficientes e os tratei com
gentileza durante uma doença? 
4. Demiti injustamente antes do tempo acordado? 
5. Me recusei a pagar os impostos devidos dos meus empregados?
6. Tirei vantagem da pobreza ou simplicidade dos meus empregados para enganá-
los quanto aos seus direitos ou para ocupá-los com prazos ou tarefas duras ou
injustas?
7. De algum modo você levou algum empregado a pecar? Incitou o roubo, a
indecência, a mentira?
8. Deixei de dar exemplo e zelar pela moral dos meus empregados? Compreendo
que as pessoas que Deus nos coloca no nosso caminho são parte da minha
missão cristã?
9. Fiz sofrer aos meus empregados para manter companhia imprópria ou até altas
horas?
Empregados
1. Deixei de trabalhar de modo esmerado, diligente e fielmente? 
2. Meus empregadores sofreram qualquer prejuízo ou dano por minha culpa,
negligência, roubo ou esbanjamento?
3. Retive parte do que eles me deram para fazer compras, ou tomei qualquer coisa
sob o pretexto de que seu salário é muito baixo? Quanto?
4. Revelei desnecessariamente os defeitos de seus empregadores?
5. Semeei discórdia no trabalho ou nas famílias dos meus empregadores?
6. Fiz reclamações falsas ou maliciosas, de outros empregados que foram
prejudicados por isto?
7. Fui conivente ou ajudei meus empregadores em seus crimes? 
139
8. Imprimi, vinculei ou vendi livros ou jornais contra a fé ou a moral?
Magistrados e Funcionários Públicos
1. Por fraqueza, respeito humano, desejo de popularidade e ânsia de vantagens de
ofício e pessoais trai os interesses públicos, ou sacrifiquei os direitos de um
indivíduo?
2. Tolerei que um erro ou um crime não fosse verificado e punido? Em que
sentido?
3. Recebi direta ou indiretamente subornos?
4. Me permiti ser influenciado por promessas ou presentes, na administração de
justiça, ou em sua conduta oficial?
5. Extraviei fundos públicos?
6. À custa do público e por meio de contratos injustos fraudei o interesse público?
Em que sentido?
7. Abusei do meu poder oficial para promover vingança,para favorecer meus
amigos ou para proteger ou ajudar o maligno?
8. Me neguei a ajudar a causa dos pobres, do inocente, do indefeso e do oprimido?
9. Neguei meus valores e persegui minha fé através do meu trabalho para não ficar
mal com outros?
Advogados, Tabelionatos e Escrivães
1. Fiz alegações injustas ou sustentadas por uma causa injusta? 
2. Obtive por meio ilícito uma decisão injusta? 
3. Sabidamente processei uma pessoa inocente?
4. Prejudiquei a causa do meu cliente por traição, ignorância ou negligência?
5. Dei conselhos maus, de traição, duvidosos ou desonestos? 
6. Injustamente iludi meu cliente com falsas esperanças para continuar recebendo?
7. Fui culpado de fraude, suborno ou outras injustiças? 
8. Proferi falso testemunho?
9. Encorajei outros a cometer falso testemunho?
10. Cometi fraudes ao lavrar documentos ilegais?
11. Tornei os contratos e documentos que redigi ambíguos, ou contrários às
intenções das pessoas envolvidas?
12. Falsifiquei, destruí ou substitui documentos? 
13. Produzi faturas de custo falsas, reivindicou pagamentos injustos ou
exorbitantes? Quanto eu faturei dessa maneira? Compreendo que devo ressarcir
o prejuízo causado a outros?
Médicos e Cirurgiões
1. Me responsabilizei pelo cuidado de um doente sem ter suficiente especialização
ou experiência? 
2. Fui negligente no tratamento de casos sérios ou extraordinários? 
140
3. Pus pessoas em perigo ao receitar remédios perigosos ou fazer experimentos
cruéis em pacientes em hospitais ou em pobres?
4. Deixei de consultar outros médicos quando necessário?
5. Causei despesas desnecessárias aos meus pacientes por meio de consultas,
remédios inúteis, etc.?
6. Segui opiniões de outros contrários às leis de Deus? Fui contra a minha
consciência?
7. Sancionei um curso de tratamento inapropriado? Que lesão corporal ou injustiça
causei desse modo?
8. Realizei operações cirúrgicas além da minha especialização ou capacidade? As
conduziu sem cuidado?
9. Deliberadamente tirei a vida de uma criança? 
10. Direta ou indiretamente providenciei, permiti ou encorajei o aborto ou o
pecaminoso controle de natalidade?
11. Ensinei ou encorajei outros a impedir a concepção ou a praticar masturbação?
12. Ensinei ou encorajei o uso, o abuso de drogas, licores etc.?
13. Apressei a morte de alguém? A meu próprio pedido ou a pedido dos parentes? 
14. Falhei em advertir os que estavam em perigo de morte, de modo que eles
pudessem ter recebido os sacramentos a tempo?
15. Fiz uma criança morrer pagã sem receber batismo?
Farmacêuticos
1. Vendi qualquer remédio ou qualquer outro objeto para destruir a vida, para
impedir a concepção, ou para excitar as paixões?
2. Vendi bebidas a alcóolatras? 
3. Vendi drogas para os que abusam de drogas?
Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública
1. Debitei falsas despesas aos meus hóspedes?
2. Adulterei as bebidas que vendo? Em que quantidades, e com que frequência? 
3. Servi álcool para aqueles particularmente bêbados, ou permiti a alguém beber
em excesso no meu estabelecimento?
4. Recebi dinheiro de pessoas que estavam arruinando a própria família ao gastar o
dinheiro?
5. Meu bar é um local de dissipação e depravação? Está sempre sujo? Sir comida
estragada, vencida ou adulterada?
6. Tolerou blasfêmia, obscenidade ou discussões?
7. Alojei hóspedes para propósitos imorais? Tornei meu estabelecimento num
local para encontros amorosos escandalosos, diversões pecaminosas, danças
imodestas ou outros abusos pecaminosos?
8. Conservo fotos ou jornais indecentes no meu estabelecimento? 
9. Exibi filmes indecentes? 
10. Meu negócio é ocasião de pecado para o meu próximo?
141
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142
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Anexos
143
Evangelização
1. Sou testemunha? Sou sal da terra e luz do mundo?
2. Esforço-me com todo o coração para que Cristo seja conhecido e amado por
todos?
3. Estou em comunhão com o espírito missionário da Igreja?
4. Levo as minhas amizades ao Senhor, ou deixo que elas me arrastem para o
mundo?
5. Quando evangelizo faço-o com segurança, ou como se fosse uma opinião
qualquer?
6. Respondo ao Espírito ou paralisa-me o "o que dirão"?
7. Sei dominar minhas emoções como ressentimentos, caprichos, impulsos, medos,
etc.?
8. Quais são minhas emoções mais salientes? Submeto-as ao Senhor para as
processar para o bem? De que forma estão afetando meu comportamento?
9. Procuro primeiro meu interesse e comodidade ou entendo que a vida é servir
com amor?
10. Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor?
11. Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela?
12. Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo? Manifestei falta de
respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas?
13. Faltei voluntariamente à Missa aos domingos ou dias de preceito? Esqueci-me
de Deus, descuidando as minhas orações?
14. Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado?
15. Comunguei sem a devida reverência e sem o devido agradecimento?
Razões Para Crer. Como Entender, Explicar e Defender a Fé Católica
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144
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Anexos
Exames de Consciência
145
Conforme a Doutrina Social da Igreja
Vida e Dignidade da Pessoa Humana
1. Eu respeitei a vida e a dignidade de cada pessoa humana desde a concepção até
a morte natural?
2. Reconheço o rosto de Cristo refletido em todas as pessoas ao meu redor
qualquer que seja sua raça, classe, idade, religião, posses ou habilidades?
3. Eu trabalho para proteger a dignidade dos outros quando ela está sendo
ameaçada?
4. Sou comprometido tanto em proteger a vida humana como em lutar para
garantir que todo o ser humano seja capaz de viver com dignidade?
Chamada à família, à comunidade e Participação Social
1. Eu realmente tento fazer contribuições positivas na minha família e na minha
comunidade?
2. Minhas crenças, atitudes e escolhas cotidianas fortalecem ou enfraquecem a
instituição da família?
3. Estou consciente dos problemas enfrentados minha comunidade local e
envolvido em esforços para encontrar soluções? O que faço para manter-me
informado e para que minha voz seja ouvida quando necessário?
4. O que faço para ajudar os pobres a promover melhorias em seus bairros e
comunidades? As minhas atitudes e o meu modo de me relacionar com os
outros fortalece ou enfraquece os outros esses esforços? 
Direitos e Responsabilidades
1. Eu respeito os direitos econômicos, sociais, políticos e culturais dos outros?
2. Eu vivo num conforto material excessivo, permanecendo insensível às
necessidades dos outros, cujos direitos não estão sendo satisfeitos?
3. Eu levo a sério minha responsabilidade garantir que os direitos das pessoas
necessitadas sejam atendidos?
4. Eu trabalho para que aqueles que estão no poder efetivamente implementem
programas e políticas que dão prioridade à dignidade humana e aos direitos de
todos, especialmente dos mais vulneráveis?
Opção para os pobres e vulneráveis
1. Eu dou atenção às necessidades dos pobres e vulneráveis da minha comunidade
e do mundo? 
2. Sou desproporcionalmente preocupado com o meu próprio bem às custas dos
outros?
3. Eu participo dos serviços e da defesa e proteção da dignidade dos pobres e das
pessoas vulneráveis? 
146
A dignidade do Trabalho e os Direitos dos Trabalhadores
1. Como trabalhador, eu dou ao meu patrão um dia de trabalho justo pelo meu
salário?
2. Como um proprietário, eu trato os trabalhadores de forma justa?
3. Eu apoio os direitos de todos os trabalhadores para quem tenham um salário
justo, seguro de saúde, férias remuneradas e apoio na doença?
4. As minhas compras levam em conta as mãos envolvidas na produção daquele
produto?
5. Eu procuro comprar produtos onde os trabalhadores têm seus direitos esua
dignidade respeitados?
Solidariedade
1. Será que a maneira como eu gasto o meu tempo reflete uma preocupação
genuína pelos outros?
2. A solidariedade está incorporada à minha oração e espiritualidade? Elevo as
pessoas vulneráveis em todo o mundo na minha oração, ou a minha oração é
reservada apenas para as minhas preocupações pessoais?
3. Estou atento apenas aos meus vizinhos locais ou também penso em todos
aqueles que sofrem em todo o mundo?
4. Eu vejo todos os membros da família humana como meus irmãos e irmãs?
Cuidar da criação de Deus
1. Vivo a responsabilidade de cuidar da criação de Deus?
2. Vejo o cuidado com a criação de modo interligado com a necessidade das
pessoas em especial das pessoas mais pobres que frequentemente estão mais
submetidas às dificuldades ambientais como falta de saneamento básico,
alimentos de qualidade, etc.? 
3. Eu desperdício muito? Gasto energia muito livremente? Existem maneiras que
eu poderia adotar para reduzir meu consumo? Quais?
4. Existem maneiras que eu pudesse mudar nas minhas práticas diárias e da minha
família, escola, local de trabalho, ou da comunidade para melhor conservar os
recursos da Terra para as gerações futuras?
Sugestão de Leitura: O Diabo Hoje
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147
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Anexos
148
Dons do Espírito Santo
O Exame de Consciência conforme os dons do Espírito Santo nos ajuda a ver se
estamos colaborando com a graça de Deus ou colocando dificuldades para a ação
de Deus em Nós.
1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para
enfrentarmos as tentações. Podemos nos examinar quanto a coragem e a força
para fazer a vontade de Deus, mesmo em face de perseguição.
2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da
sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons
conforme seus desígnios. Exige que façamos todas as coisas com devoção e
respeito por Deus, ou seja com reta intenção e espírito de serviço.
3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência e nossas habilidades
com as coisas e ir melhorando progressivamente. Eu colaboro com a ação do
Espírito Santo cumprindo a minha parte de correspondência ao que Deus me
pede na vida cotidiana?
4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em
determinadas circunstâncias. Ver o que é agradável a Deus e dar bons
conselhos, primeiro em relação a si mesmo, em seguida, para os outros. Eu
colaboro com a ação do Espírito Santo procurando adquirir uma boa formação
cristã ou fujo das ocasiões em que a graça de Deus poderia me tocar?
5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as
verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem.
Por esta ação do Espírito Santo, teremos uma consciência maior e mais
profunda das verdades divinas que aprendemos. Eu crio obstáculos para que o
Espírito Santo me conceda esta graça?
6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de
oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Tenho a admiração
profunda e reverência a Deus?
7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos
com sinceridade de coração. Isto nos dá retidão de vida e intenção. Temor aqui
não tem a conotação negativa da palavra. O temor de Deus é antes um saber
qual é o nosso lugar e dar a tudo o seu devido valor. 
Sugestão de Leitura: El Espíritu Santo en Pentecostés (Documentos MC)
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149
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Anexos
Exames de Consciência
150
Padres e Religiosos
Sacerdotes e religiosos dedicam suas vidas ao serviço do Evangelho para a causa do
Reino de Deus (cf. Mt 19,12). apesar de sua pecaminosidade e fragilidade humana,
Deus honrou-os com uma alta vocação. O Sacramento da Reconciliação é
imensamente importante na vida dos sacerdotes e religiosos para sustentar e nutrir
sua vocação e compromisso. 
Responsabilidades para com Deus:
1. Participei na missa ou ter eu sonhava ou esteve presente com a mente em
branco? Se um padre, que eu disse missa com reverência e atenção?
2. Sou fiel à oração da Liturgia das Horas?
3. Participei na oração comunitária e fui fiel à oração pessoal diária e meditação?
4. Leio a Bíblia em meditação? Leio livros de formação espiritual e literatura
religiosa? Compreendo que outros conhecimentos como informática, línguas,
técnicas modernas de trabalho podem ser muito úteis ao meu trabalho de
apostolado e que devo dentro do possível adquirir mais conhecimentos úteis ao
meu serviço de Deus?
5. Estudo as verdades da nossa fé e elas são parte da minha maneira de pensar e
agir?
6. Quero amar a Deus com todo o meu coração, mente e força? 
7. Tenho algum sentimento para com Deus? O que faço para resolver qualquer
ressentimento para com Deus e a Igreja?
8. Já reconheci minha necessidade de Jesus e de sua salvação?
9. Peço ao Espírito Santo para me capacitar para viver a vida cristã? Dou bom
exemplo na minha comunidade?
10. Eu perdoei os que me magoaram? Na paróquia, na Igreja, etc.?
151
11. Participei em qualquer coisa que é do oculto (New Age): tábuas Ouija,
cartomantes, sessões, canalização, a astrologia?
Responsabilidades para promessas e os votos
1. Tenho sido fiel às promessas e os votos que fiz a Deus?
2. Tenho sido rebelde, desobediente ou desrespeitoso para aqueles autoridade
sobre mim, o Papa, bispos, superiores?
3. Tenho sido fiel à verdade do Evangelho e os ensinamentos do magistério da
Igreja?
4. Tenho pregado e testemunhado o Evangelho, ou o comprometi de alguma
forma?
5. Me envolvi em fantasias sexuais? Eu olhei para os outros com intenção impura?
Tenho lido literatura pornográfica ou olhei imagens, programas ou filmes
pornográficos? Me masturbei?
6. Já flertou com alguém? Tenho intenção impura, beijei ou toquei alguém
sexualmente? Tenho tido relações sexuais?
7. Permito que as coisas deste mundo cativem meu coração e mente?
8. Tenha eu usado coisas ou gasto dinheiro em não conformidade com a pobreza
evangélica? Tenho testemunhado o Evangelho com a pobreza no meu
ministério?
9. Me identifico mais com os ricos do que com os pobres? A minha vida, o meu eu
pensar, falar e testemunhar refletem a primazia do céu e da vida eterna?
Responsabilidades para com o meu ministério
1. Cumpri com minhas responsabilidades pastorais com atenção e cuidado?
2. Sou indiferente, preguiçoso ou cínico em meu ministério?
3. Sou sarcástico e negativo para com as pessoas com quem eu trabalho, ou com
aqueles que eu sirvo?
4. Tenho sido amoroso, paciente, bondoso, gentil e autocontrolado? Amo meus
paroquianos, irmãos ou cooperadores da minha congregação?
5. Vivo sobrecarregado, não tendo tempo para o exercício, relaxamento, oração e
leitura?
6. Persigo algum grupo da Igreja Católica? Qual? Por quê? Tenho consciência de
porque faço isso? ( Inveja, preconceito, ignorância, rebeldia, presunção). O que
faço para acolher todos os grupos que refletem a riqueza da Igreja Católica?
Responsabilidades para com os outros
1. Dou exemplo de trabalhou ou considero que somente os outros é que devem
fazer e financiar o meu apostolado? Vivo reclamando ou criticando quando não
me atendem como esperava?
2. Critico, murmuro, alimento ressentimentos contra os meus cooperadores,
irmãos, paroquianos? Sou impaciente com os problemas que me apresentam?
Fujo de minhas obrigações para com eles? Atendo em Confissão e visito os
152
enfermos sem demonstrar impaciência ou desgosto?
3. Existem pessoas que eu discrimino, incentivo a discriminação contra elas?Falei
mal de alguém?
4. Tenho um cuidado real para o povo de Deus, desejando a sua salvação e vida
eterna? Quando a minha consciência me para diz para fazer algo em relação
com o meu ministério, eu faço isso ou eu ignoro esta intuição?
5. Coloquei a arrecadação de fundos acima do atendimento apostólico? Faltei com
a caridade preferindo os mais ricos, poderosos e importantes aos cooperadores
que contribuem menos com a paróquia? Vivo correndo e adulando os mais
ricos? Para eles dou tratamento diferenciado? De modo ostensivo a ponto de
causar escândalo entre os demais?
6. Já menti ou outros enganados?
7. Tenho sido arrogante e teimosa?
8. Fui bem irritado, alimentado e mantido rancores e ressentimentos?
9. Tenha Recusei-me a perdoar os outros?
10. Tenho cultivado o ódio?
11. Será que eu fofoca outros, em minha comunidade religiosa ou paroquial?
12. Será que eu caluniado ninguém?
13. Eu já te disse mentiras sobre outros?
14. Zombei dos outros?
15. Menti ou enganei?
16. Roubei alguma coisa?
17. Paguei o que devia?
18. Tenho sido egoísta ou rancoroso em relação aos outros?
19. Já estive com ciúmes?
20. Bebi ou usei drogas?
Responsabilidades para a sociedade
1. Tenho testemunhado, em palavras e atos, às implicações sociais do Evangelho?
2. É o Evangelho que influencia as minhas opiniões políticas e sociais?
3. Tenho uma preocupação cristã apropriada para os pobres e necessitados?
4. Fui antiético nos meus negócios?
5. Roubei ou menti?
6. Pago os impostos devidos?
7. Nutro ódio contra os meus inimigos sociais ou políticos, quer local, nacional ou
internacional? Fiz fofoca contra eles?
8. Prejudiquei alguém por motivo de raça, cor, religião ou status social?
Acesse-o vídeo deste link e inspire-se.
Sugestão de Leitura: São Paulo
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153
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Anexos
154
Maria
As cinco blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria
1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora?
4. Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
5. Tentei publicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo,
ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
Outros Exames
1. Consagrei a Ela e, se o tiver feito, vivo minha consagração plenamente? Como?
2. Aceito seu cuidado maternal? Deixo-me formar por ela? Como?
3. Recorro a ela em oração, medito sua vida?
4. Ultrajei-A diretamente nas Suas santas imagens?
5. Uma moça examinará: se faltou à modéstia ou escandalizou pelo modo de
vestir, brincar ou outros movimentos do corpo. Se procura ou conserva
amizades que a põem em perigo de ofender a Deus. Se tem cuidado das coisas
da sua casa.
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155
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Anexos
156
3 - ANEXOS
Do Catecismo 
Os Dez Mandamentos 
1. Amarás a Deus sobre todas as coisas. 
2. Não tomarás seu santo nome em vão. 
3. Guardarás Domingos e Festas. 
4. Honrarás pai e mãe. 
5. Não matarás. 
6. Não pecarás contra a castidade. 
7. Não furtarás. 
8. Não levantarás falso testemunho. 
9. Não desejarás a mulher do próximo. 
10. Não cobiçarás as coisas alheias. 
Mandamentos da Igreja 
1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. 
A Santa Igreja nos obriga a nos abster de todo trabalho servil nos Dias Santos de
Guarda, como nos Domingos, na medida do possível. Os católicos que devem
trabalhar nos Dias Santos de Guarda são obrigados a assistir a Santa Missa a não ser
que sejam escusados por uma causa proporcionalmente grave. Esse preceito pode ser
violado ao não assistir a Missa nos dias prescritos ou ao se chegar atrasado à Missa
sem razão suficiente. Dependendo da qualidade e da quantidade do atraso, pode ser
pecado leve ou grave.
Dias de Missa Obrigatório
1. Todos os domingos do ano. 
2. Festividade de Santa Maria, Mãe de Deus no dia Primeiro de Janeiro. 
3. Corpus Christi celebrada na quinta-feira depois do Domingo da Santíssima
Trindade. 
4. Oito de Dezembro Festividade da Imaculada Conceição.
5. 25 de Dezembro, Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
157
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2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. 
A Santa Igreja insta-nos a confessar-nos frequentemente, mas nos obriga a fazê-lo
somente uma vez por ano para admoestar aqueles que possam ter a presunção da
misericórdia de Deus, o que é um pecado contra o Espírito Santo. Os pais devem
preparar seus filhos para a confissão tão logo a criança aprenda a distinguir o certo do
errado (isto é, por volta dos sete anos de idade). A obrigação de se confessar uma vez
por ano obriga somente àqueles que cometeram um pecado mortal e não se
confessaram por pelo menos um ano.
3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. 
Jejuar, abster-se de carne e fazer penitência nos dias prescritos. A lei da abstinência
obriga aqueles que completaram 14 anos de idade até o fim da vida. A lei do jejum
obriga aqueles que atingiram sua maioridade (18 anos) até o início de seus 60 anos.
Jejuar significa comer menos comida do que normalmente se come. Nos dias de
jejum, é permitido comer uma refeição completa e duas outras menores que, juntas,
não passem a quantidade de uma refeição completa. Os dias de jejum são a Quarta-
feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa.
Nos dias de abstinência, é proibido comer carne. Os dias de abstinência são: todas as
sextas-feiras do ano e a quarta-feira de cinzas. No Brasil, a abstinência pode ser
comutada (salvo na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa) por outras formas de
penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade. Uma
penitência substituta permitida poderia ser: dizer um terço, a Via Sacra, visitar os
doentes ou presos, etc. O mais aconselhável é guardar a tradicional abstinência.
4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. 
O período da Páscoa para a comunhão pascal começa na Quinta-feira Santa e termina
no Primeiro Domingo depois de Pentecostes (Festa da Santíssima Trindade).
Entretanto, após ter recebido a Primeira Comunhão, é fortemente recomendado que
se receba este magno Sacramento frequentemente durante a vida (mesmo
diariamente, se possível, como recomendado pelo Papa São Pio X).
5. Pagar dízimos conforme o costume. 
Este preceito requer que cada um preste auxílio às necessidades materiais da Igreja
conforme suas possibilidades.
As Obras de Misericórdia 
Espirituais 
158
1. Dar bom conselho. 
2. Ensinar os ignorantes. 
3. Corrigir os que erram. 
4. Consolar os aflitos. 
5. Perdoar as injúrias. 
6. Sofrer com paciência as fraquezas do próximo. Rogar a Deus pelos vivos e
defuntos. 
Corporais 
1. Dar de comer a quem tem fome. 
2. Dar de beber a quem tem sede. Vestir os nus. 
3. Dar pousada aos peregrinos. 
4. Visitar os enfermos e encarcerados. Remir os cativos. 
5. Enterrar os mortos.
Três Companheiros do Cristão
1. Oração
2. O jejum
3. A esmola (obras de misericórdia)
Os Sete Sacramentos
1. Batismo
2. Crisma ( ou Confirmação)
3. Eucaristia
4. Confissão
5. Unção dos Enfermos
6. Ordem
7. Matrimônio
Os doze principais frutos do Espírito Santo
A mente humana, esclarece o Doutor Angélico, deve estar ordenada em si mesma, em
relação ao que está ao seu lado e em relação ao que lhe é inferior. 
1. Os três primeiros frutos do Espírito Santo - caridade, alegria e paz - ordenam a
alma em si mesma em relação ao bem.
2. A paciência e longanimidade o fazem em relação ao mal. 
3. Bondade, benignidade, mansidão e fidelidade a ordenam em relação aos outros.
4. Modéstia, continência e castidade,em relação àquilo que lhe é inferior.
1 - Caridade
159
A caridade - "sentimento primordial e raiz de todos os sentimentos", segundo São
Tomás - é o primeiro fruto do Espírito Santo. Nela, o Paráclito dá-Se de forma toda
particular "como em Sua própria semelhança".Quando uma alma é cumulada pela
seiva divina do Espírito de Caridade, o amor a arrebata e transforma por completo. A
caridade nem sempre vem acompanhada de consolações para a alma que a pratica,
pois, sendo uma virtude, reside na vontade, e não no sentimento. Assim, "não se trata
necessariamente de um amor sentido, mas de um amor intensamente querido; e tanto
mais querido, nas almas fervorosas, quanto menos sensível for".
A verdadeira prova da autenticidade da caridade é o fato de ela vir acompanhada de
uma repulsa inteira ao pecado, pois diz Santo Agostinho: "Ficará demonstrado que
amas o que é bom se vires em ti que odeias o que é mau". 
Cristo: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22, 39). No dizer de Santo
Agostinho, "o amor ao próximo é como o princípio do amor a Deus". E "não há
degrau mais seguro para subir ao amor de Deus que a caridade do homem para com
seus semelhantes".
2 - Alegria
Corolário do amor a Deus e ao próximo é a alegria, "pois quem ama se alegra por
estar unido ao amado. Ora, a caridade tem sempre presente a Deus, a quem ama,
segundo o dizer da primeira Carta de João: ‘Quem permanece no amor, permanece
em Deus, e Deus nele' (I Jo 4, 16). Portanto, a alegria é consequência da caridade".
Longe de se confundir com os gozos passageiros, provenientes de frivolidades ou de
ações proibidas pela Lei de Deus, que logo se transformam em frustração, a alegria
do Espírito Santo é toda sobrenatural e penetra até o fundo da alma. Por isso pôde
São Paulo dizer: "Estou cheio de consolação, transbordo de gozo em todas as nossas
tribulações" (II Cor 7, 4).
3 - Paz
"Mas a perfeição da alegria é a paz", afirma o Doutor Angélico. E isto sob dois
aspectos: "Primeiro, quanto ao repouso das perturbações exteriores, pois não pode
desfrutar perfeitamente do bem amado o que é perturbado por outros nessa fruição".
E, segundo, "no sentido que ela acalma a instabilidade dos desejos, pois não goza da
alegria perfeita quem não se satisfaz com o objeto que o alegra". Não há, pois,
absolutamente nada que possa perturbar uma alma abandonada à ação do Espírito
Santo, porque ela "têm consciência de estar na posse do único bem a que está
apegada; sabe que possui a Deus; sabe-se amada por Ele ‘até a loucura', apesar de sua
miséria e, por sua vez, também ama a Deus sem medida". Numa existência agitada e
ruidosa, marcada a fundo pela violência e pelo pecado, tudo concorre para arrancar-
nos a paz interior. Por isso é preciso nos voltarmos para Deus e começamos a fazer
isso através do Sacramento da Confissão.
160
4 - Paciência
Depois de considerar os frutos do Espírito Santo que ordenam a mente para o bem,
vejamos aqueles que a levam a atuar de forma correta perante a adversidade: a
paciência e a longanimidade. 
1. Paciência: nos torna inalteráveis ante os males iminentes. Derivada da fortaleza,
a virtude da paciência "inclina a suportar sem tristeza de espírito nem
abatimento de coração os padecimentos físicos e morais". Segundo Santa
Catarina de Sena, a paciência é a "rainha posta na torre da fortaleza, que vence
sempre e nunca é vencida". Assim aconteceu com o justo Jó que, tendo perdido
as riquezas, os filhos e a saúde, com a mesma atitude de alma continuava
glorificando seu Criador: "O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome
do Senhor!" (Jó 1, 21).
2. Longanimidade: nos torna imperturbáveis com a prolongada espera dos bens,
dado que a privação destes já é um mal. 
Quando o Espírito Santo produz em nossas almas esses frutos,nos tornamos
conformes à vontade de Deus. É pela paciência que imitamos, na nossa vida, o
exemplo de Jesus Cristo e de Maria Santíssima na Paixão e nos comprenetramos da
necessidade de reparar nossos pecados, purificando-nos no cadinho do sofrimento.
5 - Longanimidade
Pela longanimidade, o Espírito Santo nos leva a aguardar com equanimidade, sem
queixas nem amargura, os bens que esperamos de Deus, do próximo e de nós
mesmos. Não se trata de uma espera passiva e preguiçosa, mas sim de uma
manifestação de coragem que se estende no tempo, de uma dilatada esperança que
nos faz fortes de alma.
Frutos de longanimidade vemos em abundância na vida de Santa Mônica, durante os
muitos anos em que receava pela salvação eterna do filho Agostinho, transviado na
imoralidade e na heresia. Sem nunca esmorecer na confiança, rezava persistentemente
pela sua conversão. Deus, comprazido em contemplar nessa mãe exemplar os frutos
que Ele mesmo semeara, deu-lhe a honra sublime de ter o filho elevado à condição de
um dos grandes luminares da Santa Igreja.
6 - Bondade
Depois de bem disposta a mente em relação a si mesma, cumpre ajustá- la em relação
ao que lhe está ao redor: o próximo. Isto se dá, em primeiro lugar, pela bondade, isto
é, pela "vontade de agir bem". 
Por efeito de nossa união com Deus, somos compelidos pelo Espírito Santificador a
beneficiar os outros. 
161
7 - Benignidade
O fruto da benignidade se distingue ao da bondade por já ser, não só um querer, mas
um praticar efetivo do bem. Chamam-se benignos aqueles a quem o ‘fogo bom' do
amor que se inflama em favor do próximo". Modelo desse amor que "se inflama em
favor do próximo" foi São Vicente de Paulo. 
8 - Mansidão
Pela mansidão refreamos a ira e suportamos com serenidade de espírito os males
infligidos pelos outros. 
9 - Fidelidade
A fidelidade nos faz "manter a palavra dada, as obrigações assumidas, nos contratos
estipulados" e no cumprimento pontual de nossas obrigações. A fidelidade
complementa a mansidão porque nos conduz a não fraudar nem enganar os outros. 
10 - Modéstia
A modéstia mantém nossos olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, toda a nossa
pessoa, sem excluir nossos trajes, nos justos limites "que correspondem a seu estado,
habilidade e fortuna". 
Santo Agostinho recomenda particular cuidado com a modéstia exterior, que tanto
pode edificar quanto escandalizar os que nos rodeiam. Note-se que a afirmação do
Bispo de Hipona não deve ser interpretada num sentido exclusivamente negativo. A
modéstia exterior inclui também o dever positivo de revestir-se das roupas, gestos e
atitudes próprias a edificar o próximo e dar glória a Deus. Lê-se na vida de São
Francisco de Assis um episódio que ilustra quanto o cumprimento desse dever pode
produzir nas almas um efeito equivalente ou talvez maior que o de um sermão. Certa
vez, ele convidou um frade, seu discípulo, a acompanhá-lo: - Irmão, vamos fazer uma
pregação - disse-lhe. Após percorrerem a cidade em silêncio, São Francisco retomou
o caminho do convento. Sem entender o que se passava, o frade perguntou: - Mas,
meu pai, não dissestes que íamos fazer uma pregação? Aqui estamos de volta, e não
proferimos uma só palavra... E o sermão? - Já o fizemos. Não percebes que a vista de
dois religiosos andando pelas ruas com estas vestimentas e em atitude de
recolhimento vale tanto quanto um sermão? - respondeu o Santo.
11 - Continência e Castidade
A castidade nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao que é lícito.
A continência "robustece a vontade para resistir às concupiscências desordenadas
162
muito veementes", é um freio. Ela, assim, prepara a alma para essa castidade. Cabe
lembrar que "os que fazem tudo quanto é permitido acabarão por fazer o que não é
permitido".
12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria
Qual navio batido pelas ondas na procela, a alma sente neste vale de lágrimas os
falaciosos atrativos da carne, convidando-a ao naufrágio. Dada a nossa natural
insuficiência, agravada pelas consequências do pecado original, torna-se
indispensável o auxílio divino para completarmos a árdua corrida rumo à eterna bem-
aventurança. E o Espírito de Amor vem sempre em socorro da nossa fraqueza, com
suas graças e dons. Ele não cessa de interceder por nós "com gemidosinefáveis" (Rm
8, 26) e ainda nos dá como medianeira e advogada sua Fidelíssima Esposa. Saibamos
recorrer sempre a Ela. Pois a poderosa intercessão de Maria Santíssima é a via mais
segura para transformar graminhas estéreis em frondosas árvores carregadas de
frutos. 
Fonte Consultada: Site Arautos do Evangelho
Breve Introdução ao Catecismo da Igreja Católica 
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163
http://www.arautos.org/artigo/16652/Os-doze-frutos-do-Espirito-Santo.html
https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8572003916/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8572003916&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=GDJGTK4IDQQQA3L3
Pecados Contra os 10 Mandamentos
164
Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas
as coisas."
Negligência na oração: distrações voluntárias, poucas orações, falta de leitura e
formação, atrasos na Missa, etc.
Preguiça espiritual: não ter boa disposição ou sensibilidade para com as coisas de
Deus e para crescer em compreensão pelos demais e a tudo que exige crescimento
humano. 
Ficar mais de um mês sem rezar.
Não se comportar adequadamente em uma Igreja como, por exemplo, não fazer a
genuflexão ou a vênia para o Santíssimo Sacramento ao entrar ou sair de uma Igreja,
sair antes do padre, falar durante a Missa, desrespeitar o recolhimento de quem reza,
deixar-se levar pelas crianças para não assistir à Missa, ir à Missa vestido de modo
inapropriado, etc.).
Ingratidão para com Deus.
Ódio a Deus ou à Igreja Católica
Tentar a Deus explicitamente ou implicitamente ao, por exemplo, expor-se a um
perigo para alma, para a vida ou para a saúde sem causa grave.
Sacrilégio: profanar ou tratar indignamente os sacramentos, particularmente a Santa
Eucaristia, bem como as demais ações litúrgicas.
Profanar ou tratar indignamente pessoas religiosas, coisas santas, como os vasos
sagrados ou estátuas, ou ainda lugares consagrados a Deus.
Sacrilégio ao receber um sacramento, especialmente a Santa Eucaristia, em estado de
pecado mortal.
Simonia. (comprar ou vender coisas espirituais).
Uso profano ou supersticioso de objetos abençoados (às vezes para se manter no
pecado).
Idolatria: Excessivo apego a coisas/criaturas. É preciso considerar se esses excessos
conduziram mal a nossa vida e a dos que dependem de nós. Ver se chegamos a
cometer pecados graves como abandonar filhos, praticar corrupção, cometer abusos
sexuais, etc. por causa da idolatria. 
Afeição exagerada a animais colocando-os acima do que são.
165
Perder a própria personalidade por excessos de idolatria por ídolos de TV, música,
cinema, esportes. 
Materialismo prático: acreditar que se precisa somente de coisas materiais e desejar
somente a elas.
Amor excessivo pelo prazer, pelo comodismo, pelo lazer, pelo consumo ou pelo
poder. 
Humanismo ateu que considera falsamente que o homem é um fim em si mesmo, e
com supremo controle sobre sua própria história, ou completamente autônomo.
Ateísmo em geral que rejeita, nega ou duvida da existência de Deus, seja em teoria ou
na prática, e ignorando a Deus na vida diária.
Agnosticismo que postula a existência de um ser transcendental que é incapaz de se
revelar, e sobre quem nada pode ser dito. 
Não fazer nenhum julgamento sobre a existência de Deus, declarando ser impossível
prová-la ou mesmo de afirmá-la ou negá-la e, portanto negando-se a Deus.
Superstição 
Atribuição de poderes a uma coisa criada que não os possui. 
Todas as práticas de magia branca ou negra ou feitiçaria (por exemplo, bruxaria,
vodu)
Usar amuletos.
Jogar com quadros Ouija ou mesas giratórias.
Espiritismo (falar com os espíritos).
Hipnotismo 
Adivinhação
Comunicação com Satanás, demônios, mortos ou outras práticas falsas para descobrir
o desconhecido, consultar horóscopos, astrologia, leitura da mão, ver a sorte, etc.
Atribuição de importância indevida aos sonhos, presságios, destino.
Pecados Contra a Fé 
Negligência em se instruir na fé segundo o próprio estado.
166
Ignorância deliberada das verdades da fé que devem ser conhecidas.
Dúvida voluntária de algum artigo da fé.
Heresia de negar uma ou mais verdades da fé.
Credulidade imprudente: dar crédito a revelações privadas muito facilmente ou
acreditar em revelações privadas que foram condenadas pelas autoridades legítimas
da Igreja.
Apostasia: abandono completo da fé.
Indiferentismo: acreditar que uma religião é tão boa quanto qualquer outra, e que
todas as religiões são igualmente verdadeiras e agradáveis a Deus, ou que se é livre
para aceitar ou rejeitar uma ou todas as religiões numa atitude de superficialidade e
indiferença.
Falar contra uma doutrina da Igreja Católica.
Ler ou fazer circular livros ou escritos contrários à crença ou à prática Católica de tal
modo que a fé, própria ou alheia, é comprometida.
Ouvir música cuja letra é contrária à religião católica.
Tomar parte em um culto herético ou cismático.
Ouvir a pregação de um ministro de falsa religião.
Aderir ou apoiar grupos maçônicos ou outras sociedades proibidas (teosofia, rosa
cruz, etc.. lembrar também que Rotary e Lion’s são a porta para a maçonaria.
Permanecer em silêncio quando questionado sobre a própria fé (é pecado grave, se se
trata da autoridade legítima que questiona.).
Pecados Contra a Esperança
Desespero da misericórdia de Deus que é o desistir de toda esperança de salvação e
dos meios necessários para ser salvo. Isto não se confunde com mero sentimento de
desânimo passageiro.
Falta de confiança no poder de Deus para nos ajudar nos apuros ou na tentação.
Não recorrer a Deus e aos santos nos momentos de tentação.
Nenhum desejo de possuir a felicidade eterna no paraíso ou após a vida terrena.
Por presunção esperar pela salvação sem ajuda de Deus ou pressupor o perdão de
Deus sem conversão ou esperar obter a glória do paraíso sem mérito.
167
Presunção da misericórdia de Deus ou na suposta eficácia de certas práticas de
piedade para continuar no pecado.
Recusa de qualquer dependência de Deus.
Pecados Contra a Caridade 
Não fazer caridade com regularidade.
Egoísmo: preocupar-se somente consigo mesmo, elogiar-se, ser interesseiro, viver em
constante competição com os irmãos, gostar de receber elogios a ponto de viver em
função disto.
Pensamentos deliberadamente revoltosos contra Deus.
Jactância de vaidades. 
Orgulho do próprio pecado e ou alardear o próprio pecado.
Violar a lei de Deus ou omitir boas obras por respeito humano.
Impaciência diante das adversidades e provações.
168
Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não
tomarás seu santo nome em vão.
Desonrar a Deus por uso profano ou desrespeitoso de seu Nome, ou do Santo Nome
de Jesus Cristo, da Santíssima Virgem Maria e de todos os santos
Blasfêmia que é insultar a Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Católica, a
Santíssima Virgem Maria ou os santos por palavras ou por gestos.
Ouvir músicas blasfemas.
Perjúrio que é prometer algo sob juramento sem ter a intenção de cumpri-lo, ou
quebrar uma promessa feita sob juramento. Pode ser pecado grave dependendo da
gravidade do perjúrio.
Fazer juramentos falsos: chamar a Deus como testemunha de uma mentira. Pode ser
pecado grave dependendo da gravidade do que se jurou falsamente.
Fazer juramentos desnecessários.
Amaldiçoar a si mesmo ou a outros se tiver intenção de dizer realmente o que disse,
há pecado grave.
Murmurar, reclamando das disposições da providência divina.
Quebrar votos ou promessas feitas a Deus. Pode ser pecado grave dependendo da
importância do voto ou promessa.
Irreverência na Igreja
Por falar durante a Missa ou em uma Igreja sem razão suficiente.
Distrair os demais da cerimônia.
Evitar prestar atenção na Missa estando presente somente por razões sociais.
Vestir-se de forma inapropriada na Igreja.
Irreverência por qualquer outro comportamento impróprio aos lugares santos.
169
Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás
Domingos e Festas.
Omissão da oração e do culto divino.
Todo trabalho servil desnecessário e tudo que impede a santificação do dia do
Senhor. 
Comérciodesnecessário, isto é, comprar e vender nos Domingos e Dias de Guarda.
Profanar esses dias, por frequentar companhia impiedosa, com diversões
pecaminosas, jogos de azar, dança indecente, ou excessos com bebida.
170
Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai
e Mãe. 
Para os Pais
Odiar os filhos.
Amaldiçoar os filhos.
Dar escândalo a eles ao praguejar, beber, etc.
Deixar que cresçam na ignorância, indolência ou pecado.
Demonstrar parcialidade habitual para com os filhos sem causa.
Adiar o batismo de uma criança. Mais de um mês, é considerado, em geral, pecado
mortal.
Negligência no cuidado da saúde corporal, instrução religiosa, quanto às companhias
com que andam, aos livros que lêem, diversões, etc.
Não corrigir os filhos quando necessitam.
Ser duro ou cruel nas correções.
Enviar os filhos para escolas protestantes ou outras escolas perigosas (esotéricas, de
outra religião, etc.).
Negligência em conduzi-los à Missa aos Domingos e Dias Santos de Guarda e na
recepção dos sacramentos.
Para as Crianças
Toda forma de raiva ou aversão contra os pais e demais superiores legítimos.
Desdenhar os pais.
Desejar algum mal a eles.
Ameaçá-los ou levantar a mão contra eles.
Afligir os pais por ingratidão ou má conduta.
171
Provocá-los à raiva.
Ofendê-los.
Insultá-los.
Não ajudá-los em suas necessidades.
Desprezo ou desobediência às suas ordens legítimas sobretudo quanto às más
companhias e diversões e quanto aos deveres de estado, como estudo.
Maridos e Esposas
Maltrato. Ou seja, tratar o cônjuge sem consideração e sem preocupação pelo bem-
estar dele ou trata-lo sem caridade)
Colocar obstáculos ao cumprimento de seus deveres religiosos.
Negar-se a render o débito conjugal sem ter causa realmente justa para tanto.
Falta de paciência quanto às faltas um do outro ou dureza quanto a elas.
Ciúmes despropositados.
Negligência nos deveres domésticos.
Mau humor e aborrecimento sem motivo.
Palavras injuriosas.
Negligências na busca de meios seguros de sustento da família por causa de preguiça
ou timidez.
Superiores
Desrespeitar e desobedecer aos superiores espirituais, como o Papa, os bispos e os
padres da Igreja em suas ordens legítimas. Comportar-se de maneira soberba e
insultante em relação a eles recusar a rezar por eles. Deixar de rezar por eles.
Deixar de rezar pelo próprio país, pelo seu governo e pelas autoridades em geral. 
Colocar o país acima de Deus.
Tomar parte em ações e questões subversivas.
Resistir às autoridades legais do país, tomando parte em alguma violência de
multidão, ou perturbando a paz pública sem justo motivo para isso.
172
Votar em partidos de ideologia anticristã.
Para os empregadores
Não permitir aos empregados tempo razoável para o cumprimento dos seus deveres.
Exigir horários que os impeçam de ir à Missa.
Dar mau exemplo a eles ou permitir que outros o façam.
Não pagar os salários legais.
Não cuidar deles na doença.
Demiti-los arbitrariamente sem justa causa.
Imposição de horários e trabalhos desproporcionais.
Colocar em risco a dignidade da vida humana, o meio ambiente e a vida em
sociedade por políticas em que o lucro é mais importante que o ser humano.
Para os Empregados
Desrespeito aos empregadores.
Falta de obediência de cumprindo de sua parte no contratado.
Perda de tempo no trabalho.
Negligência no trabalho.
Gasto de propriedade do empregador por desonestidade, por falta de cuidado ou por
negligência.
Violar politicas do local de trabalho sem razão suficiente..
Para profissionais ou servidores públicos.
Falta de conhecimento culpável no que se refere aos deveres do ofício ou profissão.
Negligência na execução de tais deveres.
Injustiça ou parcialidade.
Para os professores
Negligência no progresso daqueles confiados ao seu cuidado.
173
Punição injusta, inconsiderada ou excessiva.
Parcialidade.
Mau exemplo.
Ensino de máximas falsas ou incertas, ensinar coisas falsas como verdadeiras.
Para os estudantes
Desrespeito.
Desobediência.
Teimosia.
Indolência, preguiça.
Perda de tempo.
Dar-se a demasiadas distrações inúteis como festas indevidas, excesso de internet,
videogames, televisão, etc.
Unir-se às más companhias.
Para todos
Desprezo das leis justas do Estado e do país bem como da Igreja.
Desobediência à autoridade legítima.
Desobediência das leis civis.
174
Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás.
Ter a intenção de matar alguém.
Descuido em deixar expostos venenos, drogas perigosas, armas, etc.
Colocar em perigo a vida de outros ao dirigir muito rápido, exigir que corram riscos,
e ao dirigir depois de beber. 
Viver competindo com os irmãos por tudo.
Colocar em risco a própria vida ou um membro do corpo sem uma razão suficiente
(por exemplo, acrobacias arriscadas, roleta russa, etc.)
Rixas
Ódio
Brigar
Desejo de vingança
Tortura humana
Causar lesão física de alguém por ação própria, participação, instigação, conselho,
consentimento ou silêncio.
Assassinato.
Realizar um aborto, ajudar alguém a procurar um aborto.
Negligenciar o cuidado dos parentes idosos. Retirar os meios ordinários para um
paciente terminal ou moribundo.
Sérios pensamentos de cometer suicídio, tentativa de suicídio ou suicídio
Gula 
Beber e comer em excesso.
Embriaguez regular e em que grau? 
Abuso de álcool, medicamentos ou drogas.
Dar álcool aos outros sabendo que irão abusar dele.
Mutilações
175
Mutilação do corpo, como castração, por exemplo.
Vasectomia, ligadura ou outro procedimento para evitar os filhos.
Histerectomia (sem causa médica suficiente).
Inseminação artificial ou fertilização in vitro ou algo semelhante.
Prejudicar a saúde pelo excesso de indulgência.
Uso de métodos profiláticos ou de barreira para evitar a gravidez.
Utilizar métodos naturais para evitar filhos possuindo uma mentalidade contraceptiva.
Esterilização direta (vide vasectomia, ligadura de trompas e outros métodos.
anticoncepcionais)
Recusar falar com outros quando cumprimentado.
Mostrar aversão ou desprezo pelos outros.
Ignorar ofertas de reconciliação, especialmente entre parentes.
Mau exemplo ou escândalo, levando outros a pecar.
Fomentar um espírito que não perdoa o próximo.
Zombaria e escárnio.
Insultos.
Ações ou palavras irritantes.
Tristeza pela prosperidade alheia.
Alegrar-se pela miséria alheia.
Inveja pela atenção dada aos outros.
Comportamento tirânico.
Induzir os outros ao pecado pela palavra ou pelo exemplo.
Desrespeito pelos moribundos ou pelos mortos.
Não tentar evitar a guerra.
Pesquisas científicas imorais e suas aplicações.
176
Tomar contraceptivos que podem ou não ser abortivos.
Vício em jogos de azar e colocar em perigo o sustento próprio ou da família?
Uso de métodos profiláticos ou de barreira para evitar a gravidez.
Utilizar métodos naturais para evitar filhos possuindo uma mentalidade contraceptiva.
Esterilização direta (vide vasectomia, ligadura de trompas e outros métodos.
anticoncepcionais).
Causar morte ou sofrimento desnecessário aos animais.
177
Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás
adultério.
Mencionar as circunstâncias que mudam a natureza do pecado: o sexo da outra
pessoa, o parentesco, o estado (próprio e do outro) de casado, solteiro ou vinculado a
um voto.
Impureza e imodéstia nas palavras, nos olhares e nas ações, seja sozinho ou com
outros.
Contar ou ouvir piadas sujas; falar ou ouvir (consentindo) coisas indecentes, ou com
duplo sentido.
Vangloriar-se da própria imoralidade.
Utilizar roupas imodestas (minissaias, calças apertadas, decotes arrojados, blusas e
saias transparentes, biquínis pequenos, etc.).
Comprar, alugar ou assistir filmes, programas de TV ou ler livros, revistas ou outros
materiais indecentes que veiculam não só pornografia como também a banalização
das relações e a desvalorização da mulher e da família.
Expor-se voluntariamente a ocasiões de pecado por 
Curiosidade pecaminosa.
Por manter companhia perigosa.
Por frequentar locais perigosos.
Por procurar diversões perigosas ou pecaminosas.Por danças indecentes ou jogos indecentes
Por familiaridade indevida com pessoas do sexo oposto.
Manter companhia pecaminosa, ou morar com alguém que não é o cônjuge.
Ser tentação nessa matéria para os outros, pelo modo de falar, de se comportar, de se
vestir, ou insinuando-se.
Ouvir música cuja letra é indecente ou cujo ritmo favoreça a sensualidade.
Masturbação (é habitual?)
Fornicação (sexo antes do casamento).
178
Prostituição.
Sodomia (práticas homossexuais)
Outras práticas contrárias à natureza.
Adultério (também em pensamentos)
Divórcio
Poligamia
Incesto
Abuso sexual
Estupro
Beijo sensual prolongado indevido.
Carícias ou preliminares fora do contexto do matrimônio ou dentro do contexto do
matrimônio sem serem ordenadas à consumação do ato conjugal natural, com perigo
de polução.
Ato conjugal consumado de modo inapto à procriação.
Negar o débito conjugal sem razão realmente legítima para tanto.
Namoro sem tomar as devidas precauções para guardar a pureza e a fé.
Namoro quando não deveria, sem a maturidade suficiente, sem intenção de casar-se.
179
Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás.
Quanto aos pecados contra a justiça, é preciso dizer ao sacerdote – o mais exatamente
possível – o valor do que foi furtado/roubado, ou a quantidade dos danos causados
pela sua injustiça, de modo que o padre possa julgar se os pecados são mortais ou
não. Dizer se já restituiu. Sem a restituição ou o firme propósito de fazê-la, o pecado
não será perdoado.
Roubei? Quanto?
Pequenos furtos como, por exemplo, pegar coisas do lugar de trabalhos às quais não
se tem direito ou tomar dinheiro de um membro da família sem sua permissão.
Trapacear
Plágio.
Usar material alheio sem dar créditos.
Manter consigo objetos emprestados ou perdidos sem fazer uma tentativa razoável de
restituir ao seu devido dono.
Possessão de bens ilícitos.
Aconselhar ou pedir a alguém que prejudique outra pessoa ou danifique seus bens.
Danificar por descuido ou malícia a propriedade alheia.
Ocultação de fraude, roubo ou dano quando se tem dever de dar a informação.
Sonegação de impostos ao não pagar os impostos justos.
Fraude comercial.
Desonestidade na política, nos negócios, etc.
Não pagar dívidas justas no tempo correto e não fazer os esforços e sacrifícios
necessários nesse sentido, por exemplo, juntando gradualmente a quantia devida.
Não fazer a reparação ou compensação a alguém que esteja sofrendo por danos
injustos que lhe causamos.
Aumentar os preços tirando proveito da ignorância ou necessidade alheia.
Usura: emprestar dinheiro a juros altos a quem está em dificuldade financeira.
180
Especulação na qual alguém planeja manipular artificialmente o preço dos bens para
levar vantagem com prejuízo dos demais.
Corrupção no trato de coisa pública e das leis.
Aceitar suborno ou oferecer suborno.
Apropriação e uso de bens comuns de uma empresa para propósitos privados.
Trabalho mal feito.
Pagar salários injustos ou desprover um empregado de benefícios devidos.
Falsificação de cheques e faturas.
Emitir cheques sabendo que não há fundo suficiente para cobri-lo.
Despesas e gastos excessivos.
Não manter as promessas feitas ou os acordos contratuais (sendo os compromissos
moralmente justos).
Jogar e apostar (privando-se dos meios necessários de vida para si ou para a família.)
Gasto excessivo ou desnecessário de bens, recursos, dinheiro ou fundos próprios ou
alheios.
181
Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás
falso testemunho.
Mentir (a mentira chegou a prejudicar alguém, gravemente ou não?)
Dizer palavrões, grosserias.
Vangloriar-se.
Vaidade exagerada.
Presunção.
Enaltecer-se exageradamente.
Hipocrisia.
Exagero.
Ironia.
Sarcasmo.
Dano injusto ao nome alheio.
Pela revelação de faltas verdadeiras escondidas (detração).
Pela revelação de falsos defeitos (calúnia, difamação).
Fazer fofocas, inventando e espalhando falsas histórias ou espalhando rumores. (É
preciso restituir a boa fama que foi injustamente prejudicada)
Criticar os outros, escutar com prazer os outros serem criticados.
Desonrar injustamente outra pessoa em sua presença (injúria).
Julgamento precipitado (acreditar firmemente, sem razão suficiente, que alguém
possui um defeito moral ou fez algo errado).
Revelar segredos.
Publicar (sem causa proporcionalmente grave) segredos que causem descrédito aos
outros, mesmo sendo verdade.
Recusar ou demorar em restituir o bom nome que foi manchado.
182
Fazer acusações sem fundamento.
Inventar e difundir suspeitas infundadas.
Fazer, alimentar e remoer julgamentos precipitados sobre os outros em nossa própria
mente.
183
Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a
mulher do próximo. 
O nono mandamento proíbe todo pensamento e desejo impuro com os quais nos
comprazemos deliberadamente, pensando neles voluntariamente ou consentindo neles
de bom grado.
O penitente deve ter em mente que se deleitar deliberadamente ou consentir em
qualquer pecado listado no sexto mandamento pode ter o mesmo grau de gravidade
de executá-lo de fato, isto é, trata-se de pecado mortal ou venial, segundo o pecado e
conforme haja plena advertência e pleno consentimento.
184
Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás
os bens do teu próximo. 
Inveja (desejar os bens de alguém).
Ciúmes (zelo para manter um bem querido longe dos outros).
Ganância e o desejo sem limites de ter bens materiais (avareza).
Desejo de enriquecer a qualquer preço.
Negócios ou profissões que esperam circunstâncias desfavoráveis aos outros para que
possam assim lucrar pessoalmente com isso.
Inveja dos sucessos, talentos, bens espirituais ou temporais alheios.
Desejar cometer injustiça prejudicando alguém para obter seus bens temporais.
Alegrar-se ou consentir nos pecados contra o sétimo mandamento.
185
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico
1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo.
Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda
«oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena»,
sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser
enfraquecida e até perdida pelo pecado. 
1422. «Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da
misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são
reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela
caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão» 
I. Como se chama este sacramento? 
1423. É chamado sacramento da conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo
de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai da qual o pecador se
afastou pelo pecado. É chamado sacramento da Penitência, porque consagra uma
caminhada pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por
parte do cristão pecador. 
1424. É chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, dos pecados
perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido
profundo, este sacramento é também uma «confissão», reconhecimento e louvor da
santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador. É chamado
sacramento do perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote. Deus
concede ao penitente «o perdão e a paz». 
E chamado sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que
reconcilia: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). Aquele que vive do
amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: «Vai
primeiro reconciliar-te com teu irmão» (Mt 5, 24). 
1426. (...) No entanto, a vida nova recebida na iniciação cristã não suprimiu a
fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação para o pecado, a que a
tradição chama concupiscência, a qual persiste nos batizados, a fim de que prestem as
suas provas no combate da vida cristã, ajudados pela graça deCristo. Este combate é
o da conversão, em vista da santidade e da vida eterna, a que o Senhor não se cansa
de nos chamar . 
1428. Ora, o apelo de Cristo à conversão continua a fazer- se ouvir na vida dos
cristãos. Esta segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que
«contém pecadores no seu seio» e que é, «ao mesmo tempo, santa e necessitada de
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purificação, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e de
renovação». Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o movimento
do «coração contrito» atraído e movido pela graça para responder ao amor
misericordioso de Deus, que nos amou primeiro. 
1429. Testemunho disto mesmo, é a conversão de Pedro, depois de três vezes ter
negado o seu mestre. O olhar infinitamente misericordioso de Jesus provoca-lhe
lágrimas de arrependimento e, depois da ressurreição do Senhor, a tríplice afirmação
do seu amor para com Ele. A segunda conversão tem, também, uma dimensão
comunitária. Isto aparece no apelo dirigido pelo Senhor a uma Igreja inteira:
«Arrepende-te!» Santo Ambrósio diz, a respeito das duas conversões que, na Igreja,
«existem a água e as lágrimas: a água do Baptismo e as lágrimas da Penitência» 
IV. A penitência interior 
1430. Como já acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência
não visa primariamente as obras exteriores, «o saco e a cinza», os jejuns e as
mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as obras de
penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão interior impele à
expressão dessa atitude cm sinais visíveis, gestos e obras de penitência. 
1431. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a vida, um regresso,
uma conversão a Deus de todo o nosso coração, uma rotura com o pecado, uma
aversão ao mal, com repugnância pelas más ações que cometemos. Ao mesmo tempo,
implica o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia
divina e a confiança na ajuda da sua graça. Esta conversão do coração é acompanhada
por uma dor e uma tristeza salutares, a que os Santos Padres chamaram animi
cruciatus (aflição do espírito), compunctio cordis (compunção do coração). 
1432. O coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao
homem um coração novo. A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a
qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: «Convertei-nos, Senhor, e
seremos convertidos» (Lm5, 21). Deus é quem nos dá a coragem de começar de
novo. É ao descobrir a grandeza do amor de Deus que o nosso coração é abalado pelo
horror e pelo peso do pecado, e começa a ter receio de ofender a Deus pelo pecado e
de estar separado d'Ele. O coração humano converte-se, ao olhar para Aquele a quem
os nossos pecados trespassaram. 
1433. Depois da Páscoa, é o Espírito Santo que «confunde o mundo no tocante ao
pecado», isto é, faz ver ao mundo o pecado de não ter acreditado n'Aquele que o Pai
enviou. Mas este mesmo Espírito, que desmascara o pecado, é o Consolador que dá
ao coração do homem a graça do arrependimento e da conversão. 
1434. A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura
e os Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a oração e a esmola que
exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos outros. A par da
187
purificação radical operada pelo Baptismo ou pelo martírio, citam, como meios de
obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se reconciliar com o próximo,
as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo , a intercessão
dos santos e a prática da caridade «que cobre uma multidão de pecados» (1 Pe 4, 8). 
1435. A conversão realiza-se na vida quotidiana por gestos de reconciliação, pelo
cuidado dos pobres, o exercício e a defesa da justiça e do direito, pelas próprias faltas
aos irmãos, pela correção fraterna, a revisão de vida, o exame de consciência, a
direção espiritual, a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a perseguição
por amor da justiça. Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais
seguro da penitência. 
1436. Eucaristia e Penitência. A conversão e a penitência quotidianas têm a sua fonte
e alimento na Eucaristia: porque na Eucaristia torna-se presente o sacrifício de Cristo,
que nos reconciliou com Deus: pela Eucaristia nutrem-se e fortificam- se os que
vivem a vida de Cristo: «ela é o antídoto que nos livra das faltas quotidianas e nos
preserva dos pecados mortais». 
1437. A leitura da Sagrada Escritura, a oração da Liturgia das Horas e do Pai Nosso,
todo o cato sincero de culto ou de piedade reavivam em nós o espírito de conversão e
de penitência e contribuem para o perdão dos nossos pecados. 
1438. Os tempos e os dias de penitência no decorrer do Ano Litúrgico (tempo da
Quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da
prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os
exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de
penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna
(obras caritativas e missionárias). 
1439 O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por
Jesus na parábola do «filho pródigo», cujo centro é «o pai misericordioso»: o
deslumbramento duma liberdade ilusória e o abandono da casa paterna: a miséria
extrema em que o filho se encontra depois de delapidada a fortuna: a humilhação
profunda de se ver obrigado a guardar porcos e, pior ainda, de desejar alimentar- se
das bolotas que os porcos comiam: a reflexão sobre os bens perdidos: o
arrependimento e a decisão de se declarar culpado diante do pai: o caminho do
regresso: o acolhimento generoso por parte do pai: a alegria do pai: eis alguns dos
aspectos próprios do processo de conversão. 
O fato novo, o anel e o banquete festivo são símbolos desta vida nova, pura, digna,
cheia de alegria, que é a vida do homem que volta para Deus e para o seio da família
que é a Igreja. Só o coração de Cristo, que conhece a profundidade do amor do seu
Pai, pôde revelar-nos o abismo da sua misericórdia, de um modo tão cheio de
simplicidade e beleza. 
1440. O pecado é, antes de mais, ofensa a Deus, ruptura da comunhão com Ele. Ao
188
mesmo tempo, é um atentado contra a comunhão com a Igreja. É por isso que a
conversão traz consigo, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a
Igreja, o que é expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e
Reconciliação. 
SÓ DEUS PERDOA O PECADO 
1441. Só Deus perdoa os pecados. Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio:
«O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2, 10) e exerce
este poder divino: «Os teus pecados são-te perdoados!» (Mc 2, 5). Mais ainda: em
virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens para que o exerçam
em seu nome. 
1442. Cristo quis que a sua Igreja fosse, toda ela, na sua oração, na sua vida e na sua
atividade, sinal e instrumento do perdão e da reconciliação que Ele nos adquiriu pelo
preço do seu sangue. Entretanto, confiou o exercício do poder de absolvição ao
ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2
Cor 5, 18). O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que,
através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). 
RECONCILIAÇÃO COM A IGREJA 
1443. Durante a sua vida pública. Jesus não somente perdoou os pecados, como
também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na
comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído.
Sinal bem claro disso é o facto de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais
ainda: de se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo
desconcertante,o perdão de Deus, e o regresso ao seio do povo de Deus. 
1444. Ao tornar os Apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os
pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a
Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na
palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; tudo
o que ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra ficará
desligado nos céus» (Mt 16, 19). «Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido
a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unidos à sua cabeça (Mt
18,18; 28, 16-20)». 
1445. As palavras ligar e desligar significam: aquele que vós excluirdes da vossa
comunhão, ficará também excluído da comunhão com Deus; aquele que de novo
receberdes na vossa comunhão, também Deus o acolherá na sua. A reconciliação com
a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus. 
O SACRAMENTO DO PERDÃO 
1446. Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores
da sua Igreja, antes de mais para aqueles que, depois do Baptismo, caíram em pecado
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grave e assim perderam a graça baptismal e feriram a comunhão eclesial. É a eles que
o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de se converterem e de
reencontrarem a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este
sacramento como «a segunda tábua (de salvação), depois do naufrágio que é a perda
da graça» . 
1447. No decorrer dos séculos, a forma concreta segundo a qual a Igreja exerceu este
poder recebido do Senhor variou muito. Durante os primeiros séculos, a reconciliação
dos cristãos que tinham cometido pecados particularmente graves depois do Baptismo
(por exemplo: a idolatria, o homicídio ou o adultério) estava ligada a uma disciplina
muito rigorosa, segundo a qual os penitentes tinham de fazer penitência pública pelos
seus pecados, muitas vezes durante longos anos, antes de receberem a reconciliação. 
A esta «ordem dos penitentes» (que apenas dizia respeito a certos pecados graves) só
raramente se era admitido e, em certas regiões, apenas uma vez na vida. Durante
século VII, inspirados pela tradição monástica do Oriente, os missionários irlandeses
trouxeram para a Europa continental a prática «privada» da penitência que não exigia
a realização pública e prolongada de obras de penitência, antes de receber a
reconciliação com a Igreja. 
O sacramento processa-se, a partir de então, dum modo mais secreto, entre o
penitente e o sacerdote. Esta nova prática previa a possibilidade da repetição e abria
assim o caminho a uma frequência regular deste sacramento. Permitia integrar, numa
só celebração sacramental, o perdão dos pecados graves e dos pecados veniais. Nas
suas grandes linhas, é esta forma de penitência que a Igreja tem praticado até aos
nossos dias. 
1448. Através das mudanças que a disciplina e a celebração deste sacramento têm
conhecido no decorrer dos séculos, distingue-se a mesma estrutura fundamental. Esta
inclui dois elementos igualmente essenciais: por um lado, os atos do homem que se
converte sob a ação do Espírito Santo, a saber, a contrição, e a satisfação: por outro, a
ação de Deus pela intervenção da Igreja. 
A Igreja que, por meio do bispo e seus presbíteros, concede, em nome de Jesus
Cristo, o perdão dos pecados e fixa o modo da satisfação, também reza pelo pecador e
faz penitência com ele. Assim, o pecador á curado e restabelecido na comunhão
eclesial. 
1449. A fórmula de absolvição, em uso na Igreja latina, exprime os elementos
essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão. Ele
realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa do seu Filho e pelo dom do seu
Espírito, através da oração e do ministério da Igreja: «Deus, Pai de misericórdia, que,
pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o
Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o
perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do
Espírito Santo». 
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1450. «Poenitentia cogit peccatorem omnia libenter sufferre; in corde eius contritio,
in ore confessio, in opere tota humilitas vel fructifera satisfactio - A penitência leva o
pecador a tudo suportar de bom grado: no coração, a contrição; na boca, a confissão;
nas obras, toda a humildade e frutuosa satisfação». 
A CONTRIÇÃO 
1451. Entre os actos do penitente, a contrição ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor
da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no
futuro». 
1452. Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição
é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais:
obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de
recorrer, logo que possível, à confissão sacramental. 
1453. A contrição dita «imperfeita» (ou «atrição») é, também ela, um dom de Deus,
um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da fealdade do pecado ou do
temor da condenação eterna e das outras penas de que o pecador está ameaçado
(contrição por temor). Um tal abalo da consciência pode dar início a uma evolução
interior, que será levada a bom termo sob a acção da graça, pela absolvição
sacramental. No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não obtém o perdão
dos pecados graves, mas dispõe para obtê-lo no sacramento da Penitência. 
1454. É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame
de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados para este
efeito devem procurar-se no Decálogo e na catequese moral dos evangelhos e das
cartas dos Apóstolos: sermão da montanha e ensinamentos apostólicos. 
1455. (a acusação) dos pecados, mesmo de um ponto de vista simplesmente humano,
liberta-nos e facilita a nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o homem
encara de frente os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade
e, desse modo, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível
um futuro diferente. 
1456.A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da
Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais
de que têm consciência, após se terem seriamente examinado, mesmo que tais
pecados sejam secretíssimos e tenham sido cometidos apenas contra os dois últimos
preceitos do Decálogo; porque, por vezes, estes pecados ferem mais gravemente a
alma e são mais perigosos que os cometidos à vista de todos”: “Quando os fiéis se
esforçam por confessar todos os pecados de que se lembram, não se pode duvidar de
que os apresentam todos ao perdão da misericórdia divina. Os que procedem de modo
diverso, e conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina
nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, "se o doente tem
vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não pode curar o que
191
ignora"» 
1457. Segundo o mandamento da Igreja, «todo o fiel que tenha atingido a idade da
discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez
ao ano». Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve
receber a sagrada Comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter
previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave
para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor. As crianças
devem aceder ao sacramento da Penitência antes de receberem pela primeira vez a
Sagrada Comunhão. 
1458. Sem ser estritamente necessária, das faltas quotidianas (pecados veniais) é
contudo vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, regular dos nossos pecados
veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a
deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior
frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser
misericordiosos como Ele:“Aquele que confessa os seus pecados e os acusa, já está
de acordo com Deus. Deus acusa os teus pecados; se tu também os acusas, juntas-te a
Deus. O homem e o pecador são, por assim dizer, duas realidades distintas. Quando
ouves falar do homem, foi Deus que o criou: quando ouves falar do pecador, foi o
próprio homem quem o fez. Destrói o que fizeste, para que Deus salve o que fez. [...]
Quando começas a detestar o que fizeste, é então que começam as tuas boas obras,
porque acusas as tuas obras más. O princípio das obras boas é das más. Praticaste a
verdade e vens à luz». 
A SATISFAÇÃO 
1459. Muitos pecados prejudicam o próximo. Há que fazer o possível por reparar esse
dano (por exemplo: restituir as coisas roubadas, restabelecer a boa reputação daquele
que foi caluniado, indemnizar por ferimentos). A simples justiça o exige. Mas, além
disso, o pecado fere e enfraquece o próprio pecador, assim como as suas relações com
Deus e com o próximo. A absolvição tira o pecado, mas não remedeia todas as
desordens causadas pelo pecado. Aliviado do pecado, o pecador deve ainda recuperar
a perfeita saúde espiritual. Ele deve, pois, fazer mais alguma coisa para reparar os
seus pecados: «satisfazer» de modo apropriado ou «expiar» os seus pecados. A esta
satisfação também se chama «penitência». 
1460. A penitência que o confessor impõe deve ter em conta a situação pessoal do
penitente e procurar o seu bem espiritual. Deve corresponder, quanto possível, à
gravidade e natureza dos pecados cometidos. Pode consistir na oração, num donativo,
nas obras de misericórdia, no serviço do próximo, em privações voluntárias,
sacrifícios e, sobretudo, na aceitação paciente da cruz que temos de levar. Tais
penitências ajudam-nos a configurar-nos com Cristo, que, por Si só, expiou os nossos
pecados uma vez por todas. Tais penitências fazem que nos tornemos coerdeiros de
Cristo Ressuscitado, «uma vez que também sofremos com Ele» (Rm 8, 17): «Mas
esta satisfação, que realizamos pelos nossos pecados, não é possível senão por Jesus
192
Cristo: nós que, por nós próprios, nada podemos, com a ajuda "d'Aquele que nos
conforta, podemos tudo". Assim, o homem não tem nada de que se gloriar. Toda a
nossa «glória» está em Cristo [...] em quem nós satisfazemos, "produzindo dignos
frutos de penitência", os quais vão haurir n'Ele toda a sua força, por Ele são
oferecidos ao Pai, e graças a Ele são aceites pelo Pai» . 
1461. Uma vez que Cristo confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação os
bispos, seus sucessores, e os presbíteros, colaboradores dos bispos, continuam a
exercer tal ministério. Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do
sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo». 
1462. O perdão dos pecados reconcilia com Deus mas também com a Igreja. O bispo,
chefe visível da Igreja particular, é justamente considerado, desde os tempos antigos,
como o principal detentor do poder e ministério da reconciliação: é o moderador da
disciplina penitencial. Os presbíteros, seus colaboradores, exercem-no na medida em
que receberam o respectivo encargo, quer do seu bispo (ou dum superior religioso),
quer do Papa, através do direito da Igreja. 
1463. Certos pecados particularmente graves são punidos pela excomunhão, a pena
eclesiástica mais severa, que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de
certos actos eclesiásticos e cuja absolvição, por conseguinte, só pode ser dada,
segundo o direito da Igreja, pelo Papa, pelo bispo do lugar ou por sacerdotes por eles
autorizados. Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, mesmo que careça da
faculdade de ouvir confissões, pode absolver de qualquer pecado e de toda a
excomunhão. 
1464. Os sacerdotes devem exortar os fiéis a aproximarem-se do sacramento da
Penitência; e devem mostrar-se disponíveis para a celebração deste sacramento,
sempre que os cristãos o peçam de modo razoável. 
1465. Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote exerce o ministério do
bom Pastor que procura a ovelha perdida: do bom Samaritano que cura as feridas; do
Pai que espera pelo filho pródigo e o acolhe no seu regresso; do justo juiz que não faz
acepção de pessoas e cujo juízo é, ao mesmo tempo, justo e misericordioso. Em
resumo, o sacerdote é sinal e instrumento do amor misericordioso de Deus para com
o pecador. 
1466. O confessor não é dono, mas servidor do perdão de Deus. O ministro deste
sacramento deve unir-se à intenção e à caridade de Cristo. Deve ter um conhecimento
comprovado do comportamento cristão, experiência das coisas humanas, respeito e
delicadeza para com aquele que caiu; deve amar a verdade, ser fiel ao Magistério da
Igreja, e conduzir o penitente com paciência para a cura e a maturidade plena. Deve
rezar e fazer penitência por ele, confiando-o à misericórdia do Senhor. 
1467. Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas,
193
a igreja declara que todo o sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar
segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram, sob penas
severíssimas. Tão pouco pode servir- se dos conhecimentos que lhe proporciona
sobre a vida dos penitentes. Este segredo, que não admite exceções, é chamado
«sigilo sacramental», porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica
«selado» pelo sacramento. 
1468. «Toda a eficácia da Penitência consiste em nos restituir à graça de Deus e em
unir-nos a Ele numa amizade perfeita». O fim e o efeito deste sacramento são, pois, a
reconciliação com Deus. Naqueles que recebem o sacramento da Penitência com
coração contrito e disposição religiosa, seguem-se lhe «a paz e a tranquilidade da
consciência, acompanhadas duma grande consolação espiritual». Com efeito, o
sacramento da reconciliação com Deus leva a uma verdadeira «ressurreição
espiritual», à restituição da dignidade e dos bens próprios da vida dos filhos de Deus,
o mais precioso dos quais é a amizade do mesmo Deus. 
1469. Este sacramento reconcilia-nos com a Igreja. O pecado abala ou rompe a
comunhão fraterna. O sacramento da Penitência repara-a ou restaura-a. Nesse sentido,
não se limita apenas a curar aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas
também exerce um efeito vivificante sobre a vida da Igreja que sofreu com o pecado
de um dos seus membros. Restabelecido ou confirmado na comunhão dos santos, o
pecador é fortalecido pela permuta de bens espirituais entre todos os membros vivos
do corpo de Cristo, quer vivam ainda em estado de peregrinos, quer já tenham
atingido a pátria celeste :«É de lembrar que a reconciliação com Deus tem como
consequência, por assim dizer, outras reconciliações, que trarão remédio a outras
rupturas produzidas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo
no mais profundo do seu ser, onde recupera a própria verdade interior: reconcilia- se
com os irmãos, que de algum modo ofendeu e magoou: reconcilia-se com a Igreja;
reconcilia-se com toda a criação». 
1470. Neste sacramento, o pecador, remetendo-se ao juízo misericordioso de Deus,
de certo modo antecipa o julgamento a que será submetido no fim desta vida terrena.
É aqui e agora, nesta vida, que nos é oferecida a opção entre a vida e a morte. Só pelo
caminho da conversão é que podemos entrar no Reino de onde o pecado grave nos
exclui? Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte à
vida «e não é sujeito a julgamento» (Jo 5, 24). 
X. As indulgências 
1471. A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos
efeitos do sacramento da Penitência. 
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194
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Anexos
195
A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas
Papa Francisco
"Costumo dizer aos confessores: falai, escutai com paciência e sobretudo dizei às
pessoas que Deus lhes quer bem. E se o confessor não pode absolver, que explique as
razões, mas que dê de todo o modo uma bênção, ainda que seja sem absolviçãosacramental. O amor de Deus também existe para quem não está na disposição de
receber o sacramento; esse homem ou essa mulher, esse jovem ou essa rapariga
também são amados por Deus, são procurados por Deus, estão necessitados de
bênção."
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
"Os apóstolos e os seus sucessores — os bispos e os sacerdotes que são seus
colaboradores — convertem-se em instrumentos da misericórdia de Deus. Atuam in
persona Christi. Isto é muito bonito."
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
"Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida nas mãos e no
coração de outro, que nesse momento atua em nome e por conta de Jesus. É uma
maneira de sermos concretos e autênticos; estar frente à realidade olhando para outra
pessoa e não para si mesmo refletido num espelho."
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
"É verdade eu posso falar com o Senhor, pedir-Lhe logo perdão a Ele, implorar-lho. E
o Senhor perdoa, logo. Mas é importante que vá ao confessionário, que me ponha a
mim mesmo frente a um sacerdote que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe
Igreja chamada a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste gesto,
em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é a via da graça que me
chega e me cura."
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
"O que se confessa está bem que se envergonhe do pecado; a vergonha é uma graça
que é preciso pedir, é um fator bom, positivo, porque nos faz humildes."
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
"Há também a importância do gesto. O simples facto de que uma pessoa ir ao
confessionário indica que já há um início de arrependimento, ainda que não seja
consciente. Se não tivesse existido esse movimento inicial, a pessoa não teria ido.
Que esteja ali pode evidenciar o desejo de uma mudança. A palavra é importante,
196
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explicita o gesto. Mas o próprio gesto é importante."
Fonte: Site do Opus Dei
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197
http://opusdei.org.br/pt-br/article/10-frases-del-papa-francisco-sobre-la-confesion/
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Papa Bento XVI 
ANGELUS
Domingo, 15 de Fevereiro de 2009
Queridos irmãos e irmãs!
Nestes domingos, o evangelista São Marcos ofereceu à nossa reflexão uma sequência
de várias curas milagrosas. Hoje apresenta-nos uma muito singular, a de um leproso
curado (cf. Mc 1, 40-45), que se aproximou de Jesus e, de joelhos, lhe suplicou: "Se
queres, tens o poder de purificar-me". Movido de compaixão, estendeu a mão, tocou-
o e disse-lhe: "Eu quero, sê purificado". Verificou-se imediatamente a cura daquele
homem, ao qual Jesus pediu que não contasse o que aconteceu, e que se apresentasse
aos sacerdotes para oferecer o sacrifício prescrito pela lei mosaica. Mas aquele
leproso curado, não conseguiu guardar o segredo e proclamou a todos o que tinha
acontecido, de modo que narra o evangelista os doentes acorriam de todas as partes
em grande número à procura de Jesus, obrigando-o a permanecer fora das cidades
para não ser assediado pelo povo.
Jesus disse ao leproso: "sê purificado". Segundo a antiga lei judaica (cf. Lv 13-14), a
lepra era considerada não só uma doença, mas a forma mais grave de "impureza".
Competia aos sacerdotes diagnosticá-la e declarar imundo o doente, o qual tinha que
ser afastado da comunidade e estar fora do centro habitado, até à eventual e bem
certificada cura. Por isso, a lepra constituía uma espécie de morte religiosa e civil, e a
sua cura uma espécie de ressurreição. É possível entrever na lepra um símbolo do
pecado, que é a verdadeira impureza do coração, capaz de nos afastar de Deus. Não é
de facto a doença física da lepra, como previam as normas antigas, que nos separa
d'Ele, mas a culpa, o mal espiritual e moral. Por isso o Salmista exclama: "Feliz
aquele cuja ofensa é absolvida, cujo pecado é coberto". E depois, dirigindo-se a Deus:
"Confessei a ti o meu pecado, a minha iniquidade não te encobri; eu disse "Vou a
Iahweh confessar a minha iniquidade!" E tu absolveste a minha iniquidade, perdoaste
o meu pecado" (Sl 32/31, 1.5). Os pecados que cometemos afastam-nos de Deus e, se
não forem humildemente confessados na misericórdia divina, chegam até a causar a
morte da alma. Este milagre assume então um grande valor simbólico. Jesus, como
profetizara Isaías, é o Servo do Senhor que "levava sobre si as nossas enfermidades,
carregava as nossas dores" (Is 53, 4). Na sua paixão, será como um leproso, tornado
impuro pelos nossos pecados, separado de Deus: fará tudo isto por amor, a fim de nos
obter a reconciliação, o perdão e a salvação. No Sacramento da Penitência Cristo
crucificado e ressuscitado, mediante os seus ministros, purifica-nos com a sua
misericórdia infinita, restitui-nos à comunhão com o Pai celeste e com os irmãos, dá-
nos em oferenda o seu amor, a sua alegria e a sua paz.
198
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Queridos irmãos e irmãs, invoquemos a Virgem Maria, que Deus preservou de toda a
mancha de pecado, para que nos ajude a evitar o pecado e a recorrer com frequência
ao Sacramento da Confissão, o Sacramento do Perdão, que hoje deve ser redescoberto
ainda mais no seu valor e na sua importância para a nossa vida cristã.
Depois do Angelus
Saúdo com afecto o grupo das paróquias do Barreiro e Vale de Figueira, em Portugal,
e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta vossa romagem vos
ajude a fortalecer a confiança em Jesus Cristo e a encarnar na vida a sua mensagem
de salvação. De coração vos agradeço e abençoo. Ide com Deus!
Sugestão de Leitura: Jesus de Nazaré do Papa Emérito Bento XVI
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Beato João Paulo II 
CARTA APOSTÓLICA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II SOB FORMA
DE «MOTU PROPRIO» MISERICORDIA DEI SOBRE ALGUNS ASPECTOS DA
CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
Pela misericórdia de Deus, Pai que reconcilia, o Verbo encarnou no seio puríssimo da
Bem-aventurada Virgem Maria para salvar «o povo dos seus pecados» (Mt 1,21) e
abrir-lhe «o caminho da salvação».(1) São João Baptista confirma esta missão,
indicando Jesus como o «Cordeiro de Deus», «Aquele que tira o pecado do mundo»
(Jo 1,29). Toda a obra e a pregação do Precursor é uma chamada enérgica e premente
à penitência e à conversão, cujo sinal é o baptismo administrado nas águas do Jordão.
Também Jesus se submeteu àquele rito penitencial (cf. Mt 3,13-17), não porque tenha
pecado, mas porque «Se deixa contar entre o número dos pecadores; é já o “Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29), e antecipa já o “baptismo” da sua
morte sangrenta».(2) Assim, a salvação é, antes de mais nada, redenção do pecado,
enquanto impedimento da amizade com Deus, e libertação do estado de escravidão,
no qual se encontra o homem que cedeu à tentação do Maligno e perdeu a liberdade
dos filhos de Deus (cf. Rom 8,21). 
A missão confiada por Cristo aos Apóstolos é o anúncio do Reino de Deus e a
pregação do Evangelho tendo em vista a conversão (cf. Mc 16,15; Mt 28,18-20). Na
tarde do mesmo dia da Ressurreição, quando está iminente o início da missão
apostólica, Jesus confere aos Apóstolos, pela força do Espírito Santo, o poder de
reconciliar com Deus e com a Igreja os pecadores arrependidos: «Recebei o Espírito
Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem
os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,22-23).(3) 
Na incessante praxe da Igreja ao longo da história, o «ministério da reconciliação» (2
Cor 5,18), actuada medianteos sacramentos do Baptismo e da Penitência, revelou-se
sempre um empenho pastoral vivamente prezado, realizado segundo o mandato de
Jesus como parte essencial do ministério sacerdotal. A celebração do sacramento da
Penitência conheceu, ao longo dos séculos, uma evolução com diversas formas
expressivas, mas sempre conservando a mesma estrutura fundamental que
compreende necessariamente, além da participação do ministro — só um Bispo ou
um presbítero, que julga e absolve, cura e sara em nome de Cristo —, os actos do
penitente: a contrição, a confissão e a satisfação. 
Na Carta Apostólica Novo millennio ineunte, escrevi: «Solicito ainda uma renovada
coragem pastoral para, na pedagogia quotidiana das comunidades cristãs, se propor
de forma persuasiva e eficaz a prática do Sacramento da Reconciliação. Em 1984,
como recordareis, intervim sobre este tema através da Exortação pós-sinodal
Reconciliatio et paenitentia, na qual foram recolhidos os frutos da reflexão da
200
Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos dedicada a esta problemática. Lá, convidava
a que se fizesse todo o esforço para superar a crise do «sentido do pecado». [...]
Quando o referido Sínodo se debruçou sobre o tema, estava à vista de todos a crise
deste Sacramento, sobretudo nalgumas regiões do mundo. E os motivos que a
originaram, não desapareceram neste breve espaço de tempo. Mas o Ano Jubilar, que
foi caracterizado particularmente pelo recurso à Penitência sacramental, ofereceu-nos
uma estimulante mensagem que não deve ser perdida: se tantos fiéis — jovens muitos
deles — se aproximaram frutuosamente deste Sacramento, provavelmente é
necessário que os Pastores se armem de maior confiança, criatividade e perseverança
para o apresentarem e fazerem-no valorizar».(4) 
Com estas palavras, quis e quero encorajar e, ao mesmo tempo, dirigir um forte
convite aos meus irmãos Bispos — e, através deles, a todos os presbíteros — para um
solícito relançamento do sacramento da Reconciliação, inclusive como exigência de
autêntica caridade e de verdadeira justiça pastoral,(5) lembrando-lhes que cada fiel,
com as devidas disposições interiores, tem o direito de receber pessoalmente o dom
sacramental. 
A fim de que o ministro do sacramento possa realizar o discernimento sobre as
disposições dos penitentes para receber ou não a absolvição e para a devida
penitência que há-de impor, é necessário que o fiel, além da noção das faltas
cometidas, da dor dos pecados e do propósito de não tornar a cair,(6) confesse os seus
pecados. Neste sentido, o Concílio de Trento declarou que é necessário, «por direito
divino, confessar todos e cada um dos pecados mortais».(7) A Igreja viu sempre um
nexo essencial entre o juízo confiado aos sacerdotes neste sacramento e a necessidade
que os penitentes declarem os próprios pecados,(8) salvo nos casos de
impossibilidade. Portanto, sendo a confissão completa dos pecados graves, por
instituição divina, parte constitutiva do sacramento, ela não está de modo algum
confiada à livre disposição dos Pastores (dispensa, interpretação, costumes locais,
etc.). A competente Autoridade eclesiástica especifica unicamente — nas relativas
normas disciplinares — os critérios para distinguir a impossibilidade real de
confessar os pecados de outras situações cuja impossibilidade é só aparente ou de
qualquer modo superável. 
Nas actuais circunstâncias pastorais, para atender aos pedidos apreensivos de
numerosos Irmãos no Episcopado, considero conveniente recordar algumas leis
canónicas em vigor sobre a celebração deste sacramento, especificando certos
aspectos para, em espírito de comunhão com a responsabilidade que é própria de todo
o Episcopado,(9) favorecer uma melhor administração daquele. Trata-se de tornar
efectiva e de tutelar uma celebração cada vez mais fiel, e portanto sempre mais
proveitosa, do dom confiado à Igreja pelo Senhor Jesus depois da ressurreição (cf. Jo
20, 19-23). Isto revela-se especialmente necessário quando se observa em certas
regiões a tendência ao abandono da confissão pessoal, juntamente a um recurso
abusivo à «absolvição geral» ou «colectiva», de modo que esta deixa de ser vista
como meio extraordinário em situações totalmente excepcionais. Partindo de um
alargamento arbitrário do requisito da grave necessidade,(10) perde-se de vista
201
praticamente a fidelidade à configuração divina do sacramento, e concretamente a
necessidade da confissão individual, com graves danos para a vida espiritual dos fiéis
e para a santidade da Igreja. 
Portanto, depois de ouvir a este respeito a Congregação para a Doutrina da Fé, a
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e o Pontifício
Conselho para os Textos Legislativos, bem como os pareceres dos venerados Irmãos
Cardeais que estão à frente dos Dicastérios da Cúria Romana, reiterando a doutrina
católica relativa ao sacramento da Penitência e da Reconciliação exposta
sinteticamente no Catecismo da Igreja Católica,(11) ciente da minha responsabilidade
pastoral e com plena consciência da necessidade e eficácia sempre actual deste
sacramento, disponho o seguinte: 
1. Os Ordinários lembrem a todos os ministros do sacramento da Penitência que a lei
universal da Igreja reafirmou, aplicando a doutrina católica nesta matéria, que: 
a) «A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo
ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com
a Igreja; somente a impossibilidade física ou moral o escusa desta forma de confissão,
podendo neste caso obter-se a reconciliação também por outros meios».(12) 
b) Por isso, «todo aquele que, em razão do ofício, tem cura de almas, está obrigado a
providenciar para que sejam ouvidas as confissões dos fiéis que lhe estão confiados e
que de modo razoável peçam para se confessar, a fim de que aos mesmos se ofereça a
oportunidade de se confessarem individualmente em dias e horas que lhes sejam
convenientes».(13)
Além disso, todos os sacerdotes com faculdade de administrar o sacramento da
Penitência, mostrem-se sempre e plenamente dispostos a administrá-lo todas as vezes
que os fiéis o peçam razoavelmente.(14) A falta de disponibilidade para acolher as
ovelhas feridas, mais, para ir ao seu encontro e reconduzi-las ao aprisco, seria um
doloroso sinal de carência de sentido pastoral em quem, pela Ordenação sacerdotal,
deve reproduzir em si mesmo a imagem do Bom Pastor. 
2. Os Ordinários do lugar, bem como os párocos e os reitores de igrejas e santuários,
devem verificar periodicamente se existem efectivamente as maiores facilidades
possíveis para as confissões dos fiéis. De modo particular, recomenda-se a presença
visível dos confessores nos lugares de culto durante os horários previstos, a
acomodação destes horários à situação real dos penitentes, e uma especial
disponibilidade para confessar antes das Missas e mesmo para ir de encontro à
necessidade dos fiéis durante a celebração da Eucaristia, se houver outros sacerdotes
disponíveis.(15)
3.Visto que «o fiel tem obrigação de confessar, na sua espécie e número, todos os
pecados graves de que se lembrar após diligente exame de consciência, cometidos
depois do baptismo e ainda não directamente perdoados pelo poder das chaves da
202
Igreja nem acusados em confissão individual»,(16) seja reprovado qualquer costume
que limite a confissão a uma acusação genérica ou somente de um ou mais pecados
considerados significativos. Por outro lado, levando-se em conta a chamada de todos
os fiéis à santidade, recomenda-se-lhes que confessem também os pecados veniais.
(17) 
4. À luz e no âmbito das normas precedentes, deve ser entendida e rectamente
aplicada a absolvição simultânea de vários penitentes sem prévia confissão
individual, prevista no cân. 961 do Código de Direito Canónico. Aquela, com efeito,
«reveste-se de carácter excepcional»(18) e «não pode dar-se de modo geral, a não ser
que: 
1º) seja iminente o perigo de morte, e não haja tempo para um ou mais sacerdotes
poderem ouvir a confissão de cada um dos penitentes;2º) haja grave necessidade, isto é, quando, dado o número de penitentes, não houver
sacerdotes suficientes para, dentro de tempo razoável, ouvirem devidamente as
confissões de cada um, de tal modo que os penitentes, sem culpa própria, fossem
obrigados a permanecer durante muito tempo privados da graça sacramental e da
sagrada comunhão; não se considera existir necessidade suficiente quando não
possam estar presentes confessores bastantes somente por motivo de grande afluência
de penitentes, como pode suceder nalguma grande festividade ou peregrinação».(19) 
A respeito do caso de grave necessidade, especifica-se o seguinte: 
a) Trata-se de situações objectivamente excepcionais, como as que se podem verificar
nos territórios de missão ou em comunidades de fiéis isolados, onde o sacerdote só
pode passar uma ou poucas vezes ao ano, ou quando as condições de guerra,
meteorológicas ou outras circunstâncias semelhantes o consintam. 
b) As duas condições estabelecidas no cânone para configurar uma grave necessidade
são inseparáveis, de modo que nunca é suficiente a mera impossibilidade de confessar
«devidamente» cada um dos indivíduos «dentro de tempo razoável» devido à
escassez de sacerdotes; mas a tal impossibilidade deve associar-se o facto de que,
caso contrário, os penitentes ver-se-iam obrigados a permanecer «durante muito
tempo», sem culpa própria, privados da graça sacramental. Deve-se, por isso, ter
presente o conjunto das circunstâncias dos penitentes e da diocese, quando se atende
à sua organização pastoral e à possibilidade de acesso dos fiéis ao sacramento da
Penitência. 
c) A primeira condição — a impossibilidade de ouvir «devidamente» as confissões
«dentro de um tempo razoável» — refere-se só ao tempo normalmente requerido para
a essencial administração válida e digna do sacramento, não sendo relevante a este
respeito um colóquio pastoral mais amplo, que pode ser adiado para circunstâncias
mais favoráveis. Este tempo razoavelmente oportuno para nele se ouvir as confissões,
dependerá das possibilidades reais do confessor ou confessores e dos mesmos
203
penitentes. 
d) Quanto à segunda condição, caberá avaliar com um juízo prudencial qual seja a
extensão do tempo de privação da graça sacramental a fim de que haja verdadeira
impossibilidade conforme o cân. 960, sempre que não se esteja perante iminente
perigo de morte. Tal juízo não é prudencial, se se desvirtua o sentido da
impossibilidade física ou moral como no caso, por exemplo, de considerar que um
período inferior a um mês implicaria permanecer «durante muito tempo» em tal
privação. 
e) Não é admissível criar ou permitir que se criem situações de aparente grave
necessidade, derivadas da omissão da administração ordinária do sacramento pelo
não cumprimento das normas acima indicadas(20) e, muito menos, da opção dos
penitentes pela absolvição geral, como se se tratasse de uma possibilidade normal e
equivalente às duas formas ordinárias descritas no Ritual. 
f) Não constitui suficiente necessidade, a mera grande afluência de penitentes, não só
em ocasiões de uma festa solene ou de uma peregrinação, mas nem mesmo por
turismo ou outras razões semelhantes devidas à crescente mobilidade das pessoas. 
5. Não cabe ao confessor julgar se se verificam as condições requeridas pelo cân.
961-§1, 2º, mas «ao Bispo diocesano, o qual, atendendo aos critérios fixados por
acordo com os restantes membros da Conferência Episcopal, pode determinar os
casos em que se verifique tal necessidade».(21) Estes critérios pastorais deverão ser
expressão do esforço de total fidelidade, nas circunstâncias dos respectivos territórios,
aos critérios de fundo definidos pela disciplina universal da Igreja, que se apoiam
aliás nas exigências derivadas do mesmo sacramento da Penitência na sua divina
instituição. 
6. Numa matéria tão essencial para a vida da Igreja, sendo de fundamental
importância a plena harmonia entre os vários Episcopados do mundo, as Conferências
Episcopais, segundo o cân. 455-§ 2 do CDC, farão chegar quanto antes à
Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos o texto das normas
que pensam estabelecer ou actualizar, à luz deste Motu proprio, em aplicação do cân
961 do CDC. Tal medida favorecerá, sem dúvida, uma sempre maior comunhão entre
os Bispos de toda a Igreja, estimulando os fiéis de todas as partes a recorrer
abundantemente às fontes da misericórdia divina, que sempre jorram do sacramento
da Reconciliação. 
Nesta perspectiva de comunhão, será também oportuno que os Bispos diocesanos
informem as respectivas Conferências Episcopais se se verificam ou não, no próprio
âmbito de jurisdição, casos de grave necessidade. Caberá, em seguida, às
Conferências Episcopais informar a sobredita Congregação sobre a situação
realmente existente no seu território, e as eventuais mudanças que se registassem
posteriormente. 
204
7. Quanto às disposições pessoais do penitente, reitera-se que: 
a) «Para o fiel poder usufruir validamente da absolvição concedida simultaneamente
a várias pessoas, requer-se não só que esteja devidamente disposto, mas que
simultaneamente proponha confessar-se individualmente, no devido tempo, dos
pecados graves que no momento não pôde confessar».(22)
b) Na medida do possível, inclusive no caso de iminente perigo de morte, «instruam-
se [os fiéis] a que procure cada um fazer o acto de contrição».(23) 
c) É claro que não podem receber validamente a absolvição os penitentes que vivam
em estado habitual de pecado grave e não queiram mudar a própria situação. 
8. Mantendo-se a obrigação «de confessar fielmente os pecados graves, ao menos
uma vez ao ano»,(24) «aquele a quem forem perdoados pecados graves em
absolvição geral, aproxime-se quanto antes, oferecendo-se a ocasião, da confissão
individual, antes de receber nova absolvição geral, a não ser que surja causa justa».
(25) 
9. Acerca do lugar e da sede para a celebração do sacramento tenha-se em conta que: 
a) «O lugar próprio para ouvir as confissões sacramentais é a igreja ou o oratório»,
(26) deixando porém claro que razões de ordem pastoral podem justificar as
celebrações do sacramento em outros lugares;(27) 
b) a sede para as confissões é disciplinada com normas estabelecidas pelas
respectivas Conferências Episcopais, as quais deverão garantir que aquela esteja
colocada «em lugar patente» e seja também «munida de grade fixa», permitindo
assim aos fiéis, e aos mesmos confessores, que o desejem, seu livre uso.(28) 
Tudo o que estabeleci, com a presente Carta apostólica em forma de Motu proprio,
ordeno que tenha valor pleno e estável e seja observado a partir deste dia, não
obstante qualquer outra disposição em contrário. Aquela, por sua natureza, tem valor
inclusive para as venerandas Igrejas Católicas Orientais, de acordo com os
respectivos cânones que lhes são próprios. 
Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 7 de Abril, Domingo da Oitava de Páscoa
ou da Divina Misericórdia, no ano do Senhor de 2002, vigésimo quarto de
Pontificado. 
IOANNES PAULUS PP. II
Notas
(1) Missal Romano, Prefácio do Advento I. 
205
(2) Catecismo da Igreja Católica, 536. 
(3) Cf. Conc. Ecum. de Trento, ses.XIV, De sacramento paenitentiae, cân. 3: DS
1703. 
(4) N. 37: AAS 93 (2001) 292. 
(5) Cf. CDC, cân. 213 e 843, §1. 
(6) Cf. Conc. Ecum. de Trento, ses.XIV, De sacramento paenitentiae, cap. 4: DS
1676. 
(7) Ibid., cân. 7: DS 1707. 
(8) Cf. ibid., cap. 5: DS 1679; Conc.Ecum. de Florença, Decr. pro Armeniis (22 de
Novembro de 1439): DS 1323. 
(9) Cf. cân. 392; Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium,
23.27; Decr. sobre o ministério pastoral dos bispos Christus Dominus, 16. 
(10) Cf. cân. 961, § 1, 2º. 
(11) Cf. nn. 980-987; 1114-1134; 1420-1498. 
(12) Cân. 960. 
(13) Cân. 986, § 1. 
(14) Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ministério e vida dos presbíteros
Presbyterorum ordinis, 13; Ordo Paenitentiae, editio typica, 1974, Praenotanda, n.
10,b. 
(15) Cf. Congr. para o Culto divino e a Disciplina dos sacramentos, Responsaad
dubia proposita: «Notitiae», 37 (2001), 259-260. 
(16) Cân. 988, § 1. 
(17) Cf. cân. 988, § 2; João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Reconciliatio et
paenitentia (2 de Dezembro de 1984), 32: AAS 77 (1985) 267; Catecismo da Igreja
Católica, 1458. 
(18) João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Reconciliatio et paenitentia (2 de Dezembro
de 1984), 32: AAS 77 (1985), 267. 
(19) Cân. 961, § 1. 
(20) Cf. supra nn. 1 e 2. 
206
(21) Cân. 961, § 2. 
(22) Cân. 962, § 1. 
(23) Cân. 962, § 2. 
(24) Cân. 989. 
(25) Cân. 963. 
(26) Cân. 964, § 1. 
(27) Cf. cân. 964, § 3. 
(28) Cf. cân. 964, § 2; Pont. Cons. para a Interpretação dos Textos legislativos,
Responsa ad propositum dubium: de loco excipiendi sacramentales confessiones (7
de Julho de 1998): AAS 90 (1998) 711. 
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207
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Anexos
São Josemaría Escrivá
Cada um de nós deve invocar o Senhor, a Mãe de Deus, e suplicar que nos concedam
a humildade e a decisão de aproveitar com piedade o divino remédio da Confissão.
Não permitais que se aninhe na vossa alma um foco de podridão, por muito pequeno
que seja. Falai. Quando a água corre, é límpida; quando se estanca, forma um charco
cheio de porcaria repugnante, e de água potável converte-se em caldo de bichos.
(Amigos de Deus > Porque verão a Deus > Ponto 181). 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
O coração contrito na Confissão, verdadeiro milagre do Amor de Deus. Neste
sacramento maravilhoso, o Senhor limpa a tua alma e te inunda de alegria e de força,
para não desfaleceres no combate e para retornares sem cansaço a Deus, mesmo
quando te pareça que tudo está às escuras. Além disso, a Mãe de Deus, que é também
Mãe nossa, te protege com a sua solicitude maternal e te firma nos teus passos.
(Amigos de Deus > A esperança cristã > Ponto 214). 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Normas que são tão eficazes para nos conservarmos dignos do olhar de Deus: a
guarda atenta dos sentidos e do coração; a valentia - a valentia de ser covarde - para
fugir das ocasiões; a frequência dos sacramentos, de modo particular sacramental; a
sinceridade plena na direção espiritual pessoal; a dor, a contrição, a reparação depois
das faltas. E tudo ungido com uma terna devoção a Nossa Senhora, para que Ela nos
obtenha de Deus o dom de uma vida santa e limpa. (Amigos de Deus > Porque verão
a Deus > Ponto 185). 
ææææææææææææææææææææææææææææææ
Fracassaste! - Nós nunca fracassamos. - Puseste por completo a tua confiança em
Deus. Não omitiste, depois, nenhum meio humano. Convence-te desta verdade: o teu
êxito - agora e nisto - era fracassar. - Dá graças ao Senhor e... torna a começar!
(Caminho > O plano da tua santidade > Ponto 404). 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Inimigo da rocha não é a picareta ou o machado, nem o golpe de qualquer outro
instrumento, por mais contundente que seja: é essa água miúda, que se infiltra, gota a
gota, por entre as fendas do penhasco, até arruinar a sua estrutura. O maior perigo
para o cristão é desprezar a luta nessas escaramuças que calam pouco a pouco na
alma, até a tornarem frouxa, quebradiça e indiferente, insensível aos apelos de Deus.
(É Cristo que passa > A luta interior > Ponto 77). 
208
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 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Se alguma vez cais, filho, acode prontamente à Confissão e à direção espiritual:
mostra a ferida!, para que te curem a fundo, para que te tirem todas as possibilidades
de infecção, mesmo que te doa como numa operação cirúrgica. (Forja > Derrota >
Ponto 192.). 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Se se perde a sensibilidade para as coisas de Deus, dificilmente se entenderá também
o Sacramento da Penitência. sacramental não é um diálogo humano, mas um colóquio
divino; é um tribunal de segura e divina justiça, e sobretudo de misericórdia, com um
juiz amoroso que não deseja a morte do pecador, mas que se converta e viva. (É
Cristo que Passa > A Luta Interior > Ponto 78.) 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
A sinceridade é indispensável para progredir na união com Deus. - Se dentro de ti,
meu filho, há um "sapo", solta-o! Diz primeiro, como te aconselho sempre, o que não
quererias que se soubesse. Depois que se soltou o "sapo" na Confissão, que bem se
está! (Forja > Derrota > Ponto 193). 
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
O homem ofende a Deus: a criatura renega o seu Criador. Mas Deus é Amor. O
abismo de malícia que o pecado encerra foi transposto por uma Caridade infinita.
Deus não abandona os homens. (É Cristo que passa > A morte de Cristo, vida do
cristão > Ponto 95).
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209
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Anexos
São Francisco de Assis
São Francisco de Assis - 2ª Parte - 2/2
Do jejum dos vícios e dos alimentos
Devemos também jejuar e abster-nos dos vícios e pecados bem como do excesso no
comer e no beber e devemos ser católicos. Visitemos também freqüentemente as
igrejas e honremos e respeitemos os clérigos, não tanto por sua pessoa se forem
pecadores mas sobretudo por causa do seu ministério em que nos administram o
santíssimo corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo que sacrificam sobre o altar,
recebem e repartem aos outros. E estejamos todos firmemente convencidos de que
ninguém pode salvar-se a não ser pelas santas palavras e pelo sangue de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Os clérigos proferem, anunciam essas palavras e ministram o
sacramento. Só eles estão autorizados a exercer esse ministério, mais ninguém.
Especialmente, porém, os religiosos, tendo renunciado ao mundo, estão obrigados a
fazer mais e coisas maiores, sem, entretanto, omitir as outras.
Devemos odiar nossos corpos com os seus vícios e pecados, porque diz o Senhor no
Evangelho: “Todos os vícios e pecados procedem do coração”.
Santo Antônio de Pádua
"Espada afiada", na confissão. A graça é, então, uma espada afiada, pois aguça a
língua do pecador na confissão, para que possa dizer, com Isaías: "Fiz de minha boca
uma espada afiada" (Is 49, 6). Disso fala o Senhor a Ezequiel: "E tu, filho do homem,
toma para ti uma espada afiada, que raspe pêlos, e passa-a pela tua cabeça e tua
barba" (Ez 5, 1). O pacador, com a espada da confissão, deve raspar a cabeça, na qual
está a mente, para que nenhum pecado permaneça na consciência, e a barba, que
representa a fortaleza das boas obras, para que não confie em si, mas no Senhor, do
qual procede todo bem.
Por isso, segue-se: "Portando o teu império não simulado". A verdadeira confissão
não conhece simulação, pois elucida a verdade da consciência diante do Altíssimo e
do seu confessor, e então carrega o não simulado império do Senhor. Note-se que são
quatro os inimigos da confissão: e amor ao pecado, a vergonha de confessar, o temor
da penitência e o desespero do perdão. Quem vence todos esses quatro inimigos na
confissão, sem dúvida leva o império não simulado do Senhor.
Segue-se: "E, em pé, encheu tudo de morte", na satisfação. A graça fica em pé
quando faz o penitente perseverar virilmente na penitência, para que encha de morte,
isto é, mortificação, todos os seus membros, para que, morto para o pecado, viva para
210
Deus (cf. Rom 6, 11),e então se poderá dizer, a respeito dele, o seguinte: "E, de pé
sobre a terra, alcançava o céu". A graça chega até o céu, estando sobre a terra, quando
faz o penitente, ainda na carne, atingir o céu, pela celeste conversação, para que diga,
com o Apóstolo: "A nossa conversação está no céu" (Phil 3, 20).
Roguemos pois, caríssimos irmãos, ao Senhor Jesus Cristo, para que envie a graça do
Espírito Santo no meio da terra do extermínio, para que quebre a dureza da alma, afie
a língua na confissão, encha os corpos de mortificação, e, nessa celeste conversação,
mereçamos atingir o céu. Conceda-no-lo aquele que é bendito pelos séculos. Amém.
Domingo na Oitava do Natal: Sermão de Santo Antônio de Pádua (parte 5/5) em blog
São Pio V
Cura d'Ars.
 4/20 - Misericórdia de Deus.
O Bom Deus perdoará mais depressa a um pecador arrependido, do que uma mãe
retirará o filho do fogo.
São Tomás de Aquino
Algo é necessário para a salvação de duas maneiras: de maneira absoluta e de
maneira condicional. É absolutamente necessário para a salvação aquilo sem o que
ninguém pode alcançar a salvação, como a graça de Cristo, o sacramento do Batismo,
pelo qual se renasce em Cristo. O sacramento da Penitência é necessário sob
condição, já que não é necessário para todos, mas somente para os que estão sob o
jugo do pecado. Pois, lê-se no livro dos Paralipômenos: “Tu, Senhor, Deus dos justos,
tu não instituíste a penitência para os justos Abraão, Isaac e Jacó, para estes que não
te ofenderam”
.
Mas “o pecado, tendo sido consumado, gera a morte”, diz a Carta de Tiago. Por isso,
é necessário para a salvação do pecador que ele seja libertado do pecado. Isto não
pode ser feito sem o sacramento da penitência, no qual atua o poder da paixão de
Cristo por meio da absolvição do sacerdote juntamente com o ato do penitente, que
coopera com a graça para a destruição do pecado, como, aliás, ensina Agostinho:
“Quem te criou sem ti, não te justificará sem ti”. Daí se segue com evidência que o
sacramento da penitência é necessário para a salvação depois do pecado, assim como
o remédio corporal para o homem que caiu em uma doença grave.
Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. Esta glosa deve ser entendida daqueles que têm boa vontade não interrompida
pelo pecado. Com efeito, estes não têm motivo de tristeza. Mas, caso a boa
211
http://www.saopiov.org/search/label/Serm%C3%A3o%20de%20Santo%20Ant%C3%B4nio
vontade seja suprimida pelo pecado, ela não pode ser restituída sem tristeza,
pela qual alguém se dói do pecado passado. Isso faz parte da penitência.
2. Desde que alguém incorra em pecado, a caridade, a fé e a misericórdia não o
livram do pecado sem a penitência. Com efeito, requer a caridade que o homem
sinta a dor de ter ofendido a um amigo e que se empenhe em reconciliar-se com
ele. Requer também a própria fé que ele, pelo poder da paixão de Cristo, que
atua nos sacramentos da Igreja, procure justificar-se dos pecados. Requer
também a misericórdia que o homem, fazendo penitência, remedie a miséria, em
que caiu pelo pecado, conforme o dito dos Provérbios: “O pecado é a vergonha
das nações” (14, 34). Por isso, consta no livro do Eclesiástico: “Tem compaixão
de tua alma agradando a Deus” (30, 34).
3. Pertenceu ao poder superior, que só Cristo teve, como se disse acima (q.64
a>4), conceder o efeito do sacramento da penitência, que é a remissão dos
pecados, à mulher adúltera sem o sacramento da penitência, ainda que não sem
a penitência interior, que ele operou nela pela graça.
Fonte: Suma Teológica III, q.84, a.5 no link.
Outros Santos
“Confessa teus pecados na igreja e não eleves tua oração com uma consciência má.
Este é o modo de vida… No Dia do Senhor reuni-vos juntos, parti o pão e dai graças,
depois de confessares tuas transgressões para que teu sacrifício possa ser puro.”
(Didaqué 4:14, 14:1 [70 d.C.]).
ææææææææææææææææææææææææææææææ
São Francisco de Salles
"É poder muito poder querer. O desejo da contrição prova que há contrição. O fogo
que está debaixo da cinza não se sente, não se vê, e, contudo, existe".
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
 São Barnabé
“Vós deveis julgar retamente. Vós não deveis fazer um cisma, mas deveis pacificar
aqueles que lutam por trazer-vos reunidos. Vós deveis confessar vossos pecados. Vós
não deveis ir à oração com uma consciência má. Este é o caminho da luz.” (Carta de
Barnabé 19 [74 d.C]).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Inácio de Antioquia
“Porque onde há divisão e ira, Deus não habita. A todos eles que se arrependem, o
212
https://sumateologica.wordpress.com/2011/06/02/tomas-responde-e-o-sacramento-da-penitencia-necessario-para-a-salvacao/
Senhor concede perdão, se eles apresentam penitência para a unidade de Deus e a
comunhão com o bispo.” (Carta aos Filadelfienses, 8).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Cipriano de Cartago
“O apóstolo [Paulo] da mesma forma dá testemunho e diz: ‘… Portanto, todo aquele
que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e
do sangue do Senhor.” (1Cor 11:27]. Mas [o impenitente] repele desdenhosamente e
despreza todos esses avisos; antes de que seus pecados sejam expiados, antes de que
eles tenham feito uma confissão de seus crimes, antes de que sua consciência tenha
sido purgada na cerimônia e às mãos do sacerdote… eles fazem violência ao corpo e
sangue [do Senhor], e com suas mãos e boca pecam contra o Senhor mais do que
quando O negavam” (Os Decaídos 15:1–3 (251 d.C.]).
“De fé bem maior e temor salutar são aqueles que… confessam seus pecados aos
sacerdotes de Deus de uma maneira franca e na tristeza, fazendo uma declaração
aberta de consciência… Eu vos suplico, irmãos, que todos que pecaram confessem
seus pecados enquanto ainda estão neste mundo, enquanto sua confissão ainda é
admissível, enquanto a satisfação e a remissão feita através dos sacerdotes ainda são
agradáveis diante do Senhor.” (idem., 28).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
João Crisóstomo
“Os sacerdotes receberam um poder que Deus não deu nem aos anjos, nem aos
arcanjos. Foi dito a eles: ‘Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo
o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu’. De fato, os
governantes temporais têm o poder de ligação; mas eles só podem ligar o corpo. Os
sacerdotes, por outro lado, podem ligar com um vínculo que pertence à própria alma e
transcende os próprios céus. [Deus] não lhes deu todos os poderes do céu? ‘Àqueles a
quem perdoardes os pecados,’ diz, ‘ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos.’ Que poder há maior do que este? O Pai deu ao Filho
todo julgamento. E agora eu vejo o Filho colocando todo esse poder nas mãos dos
homens [Mt 10:40; Jo 20:21–23]. Eles são elevados a esta dignidade como se eles já
fossem recolhidos ao céu.” (O Sacerdócio 3:5 [387 d.C.]).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Jerônimo
“Se a serpente, o diabo, morde alguém secretamente, ele infecta essa pessoa com o
veneno do pecado. E se quem foi mordido se mantém em silêncio e não faz
penitência, e não quer confessar sua ofensa… então seu irmão e seu mestre, que têm a
213
palavra [de absolvição] que vai curá-lo, não pode ajudá-lo.” (Comentário sobre
Eclesiastes 10:11 [388 d.C.]).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Agostinho
“Quando tiveres sido batizado, mantém uma vida boa nos mandamentos de Deus para
que possas preservar teu batismo até o fim. Não te digo que viverás aqui sem pecado,
mas eles são pecados veniais os quais esta vida nunca está sem. O Batismo foi
instituído para todos os pecados. Para os pecados leves, sem os quais nós não
podemos viver, a oração foi instituída… Mas não cometas aqueles pecados por conta
dos quais tu terias de ser separado do corpo de Cristo. Que pereça o pensamento!
Porque aqueles a quem vês fazendo penitência cometeram crimes, também adultério
ou algumas outras maldades. É por isso que eles estão fazendo penitência. Se os
pecados deles fossem leves, a oração diária bastaria para apagá-los… Na Igreja,
portanto, há três maneiras de os pecadosserem perdoados: nos batismos, na oração e
na humildade maior de penitência.” (Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo 7:15,
8:16 [395 d.C.]).
 ææææææææææææææææææææææææææææææ
Santo Antônio Maria Claret
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao
pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do
que cometer um pecado grave. É necessário ter uma resolução semelhante em relação
ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro.
Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma
preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um
zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na
oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo
em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo.
Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os
pecados veniais, especialmente os seguintes:
O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de
opinião injusta a respeito do próximo;
O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à
caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente;
O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as
cumprir com negligência voluntária;
O pecado de manter um afeto desregrado por alguém;
O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã
por coisas que nos dizem respeito;
O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com
distrações e outras irreverências, e sem preparação séria;
214
Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da
Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e
disposições da Divina Providência quanto a nós;
O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente,
manchar uma situação imaculada de santa pureza;
O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e
mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude
de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência.
215
Confissão na Bíblia
1. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar
os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade.Se pensamos não ter pecado,
nós o declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós.(1Jo 1,9-10).
2. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também
vos perdoará. (Mt 6, 14).
3. "Misericórdia e piedade é o Senhor, ele é amor, é paciência. é compaixão. O
Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura" (Sl 145,
8-9).
4. "Tu és o Deus que perdoa, cheio de piedade e compaixão, lento para a cólera e
cheio de amor" (Ne 9,17).
5. "Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que
todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o
mundo seja salvo por meio dele" (Jo 3,16-17).
6. "A bondade e o amor de Deus, nosso Salvador, se manifestaram. Ele nos salvou,
não por causa dos atos dos justos que tivéssemos praticado, mas porque fomos
lavados por sua misericórdia através do poder regenerador e renovador do
Espírito Santo" (Tt 3,4-5).
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216
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
217
Orações
Oração: “Meu Senhor e meu Deus! Dai-me luz para conhecer os meus pecados, as
causas deles e os meios de os evitar. Dai-me a fortaleza de os confessar com toda a
fidelidade e verdade, para merecer agora o vosso perdão e a graça da perseverança
final. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.”
Orações para Antes da Confissão
A Deus Espírito Santo
Espírito Santo, com todos os Anjos Vos adoro. Dignai-vos lançar em meu coração
um raio de vossa luz celeste. Vinde ajudar-me nesta hora com o auxílio da vossa
divina graça. Esclarecei o meu entendimento, para que eu bem conheça os meus
pecados. Tocai o meu coração, a fim de eu detestar as minhas culpas. Purificai os
meus lábios, para que possa confessá-las todas e merecer o perdão. Vinde, Espírito
Santo, santificai a minha alma, vinde e transformai o meu coração para o bem.
A Deus Filho
Ó Jesus, meu Divino Salvador, humildemente Vos adoro. Vós me remistes pelo vosso
precioso Sangue, mas eu Vos tenho ofendido. Dulcíssimo Jesus, não sejais para mim
Juiz, mas Salvador! Venho confessar-me ao vosso ministro, como ordenastes. Dai-me
a graça de acusar, humilde e sinceramente, os meus pecados, para que ele conheça e
cure, em vosso nome, as feridas da minha alma. Meu Jesus, misericórdia! Perdoai-me
pelos méritos do vosso sagrado Sangue que derramastes por mim.
A Deus Pai
Meu Deus e meu Pai, eis-me aqui de joelhos na vossa divina presença. Com os
Santos e Anjos eu Vos adoro e agradeço por vosso infinito amor, pois Vós me
amastes desde toda a eternidade. Mas eu tenho sido ingrato, pecando contra o céu e
diante de vós. Meus pecados falam contra mim, deixando-me sem paz e sem
consolação. Ó Pai de misericórdia, tende piedade de mim, já que me chamastes por
vossa divina graça. Volto a Vós, meu Pai, não me desprezeis; restitui-me o vosso
amor e o amparo precioso da vossa divina graça. Senhor Deus, misericórdia!
Outras Orações para a Confissão
Confissão
Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por
pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E
peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim
218
a Deus, nosso Senhor. Amém.
Renovação dos Bons Propósitos
Deus de bondade
Deus de bondade e misericórdia, o mais brando e mais amoroso de todos os pais,
aceitai benigno as ações de graças que Vos oferece um pecador que, pela vossa
infinita misericórdia, se tornou vosso filho. Eu vos amo, meu Senhor e meu Deus, e
meu coração abrasa-se no vosso amor; por isto torno a tomar a firmíssima resolução
de evitar, aborrecer e detestar o pecado, para sempre, por amor de Vós. Seja a maior
consolação e felicidade de minha vida a de cumprir fielmente os vossos santos
mandamentos.
Quero reparar
Quero reparar as minhas faltas e os meus pecados pela oração, pela mortificação dos
sentidos e pelo santo zelo e fervor no vosso serviço. Senhor, Vós sabeis todas as
coisas, sabeis também que agora Vos amo; sabeis que é sincero o meu bom propósito
de amar-Vos até o fim. Mas, ó meu Jesus, sou frágil e inconstante. Vós mesmo
dissestes no Horto das Oliveiras: “o espírito está pronto mas a carne é fraca”.
Portanto Vos peço humildemente, com santa confiança, ajudai-me com a vossa divina
graça, e fortalecei-me no combate contra as tentações.
Meu amabilíssimo Jesus
Meu amabilíssimo Jesus, encerrai-me em vosso divino Coração, para que nem o
mundo, nem o inferno, nem divertimentos, nem tribulações, nem a mesma morte me
possam separar de Vós. Dai-me a graça da perseverança, para que possa glorificar
com os Santos e Anjos a vossa infinita misericórdia por toda a eternidade. Amém.
Dulcíssimo Coração de Jesus
Dulcíssimo Coração de Jesus, sede o meu amor! Jesus, vinde a mim e ficai comigo;
fazei que eu Vos ame cada vez mais, resistindo às tentações e sofrendo tudo com
paciência por vosso amor. Reza agora, se for possível, a penitência, imposta pelo
confessor.
Oração a Maria Santíssima
Santíssima Virgem Maria, Rainha do céu, tenho tido a desgraça de cair em pecado,
mas arrependido recebi perdão no santo Sacramento da Penitência. Venho
humildemente a Vós, ó minha Mãe Santíssima, para Vos agradecer, de todo o meu
coração, por me haverdes ajudado e alcançado de Jesus o perdão das culpas. De novo
me consagro ao vosso serviço. Lembrai-vos, ó minha doce Mãe, de que tornei a ser
vosso filho; tendo compaixão de mim e recebei-me de novo debaixo da vossa
219
maternal proteção.
Oração à Jesus
Emvós ponho, depois de Jesus, toda a minha confiança, e espero que não me
abandonareis, como mereço. Pois, ainda estou exposto ao perigo de tornar a ofender
ao vosso divino Filho e meu Senhor Jesus Cristo, a quem quero amar até o último
suspiro. Os meus inimigos não dormem, as tentações me hão de perseguir de novo
por toda a parte. Protegei-me, Rainha gloriosa do céu; defendei-me, ó minha Mãe
Maria; socorrei-me contra os ataques do inferno, ó Virgem Imaculada!
Piedosa Intercessão
Não, não terei a desgraça de perder a minha alma e ao meu Deus, pois é esta a graça
que vos peço, ó Maria e que espero alcançar por vossa piedosa intercessão. Amém.
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220
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
221
Bibliografia Consultada 
1. Catecismo da Igreja Católica, Editora Vozes, 1993. 
2. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. 
3. CNBB, Edições Loyola - SP - 2005. 
4. Site ACI Digital http://www.acidigital.com/ 
5. Site Arvo.Net http://arvo.net/ 
6. Orações do Cristão - Editora Quadrante 
7. Coleção Falar com Deus Fernández-Carvajal, Editora Quadrante 
8. Seleta de Orações, Domus Livraria, Organização de Ali Rachad Ghinaim 
9. Carta apostólica de João Paulo II Misericordia Dei sobre a celebração do
Sacramento da Penitência. 
10. Para Estar com Deus, Francisco Faus Cultor de Livros.
11. Vocation of the Business Leader - A Reflection http://www.pcgp.it/dati/2012-
05/04-999999/ Vocation%20ENG2.pdf (2012)
12. Site Escritosde São Josemaría Escrivá http:// www.escrivaworks.org.br/ . 
13. Pratica dell'esame particolare avvalorato dalla meditazione, Adattamento del
libro: FR. REMO DELLE SCUOLE CRISTIANE, Roma: ed. Lasalliana,
1958/5. LA STRATEGIA SPIRITUALE - Via Site TotusTuus - http://www.
totustuus.it/ 
14. Schrijvers, Joseph, A Boa Vontade, Editora Quadrante. 
15. Blog do Father Dylan's Sermons & Talks
http://fatherdylanjames.blogspot.com.br/
16. Blog Sacrifício Vivo e Santo (em 24/07/2016).
17. Site Oficial Mãe Peregrina (em 24/07/2016).
18. Fidelium Animae - Blog da Confraria dos Devotos das Almas (em 24/07/2016).
19. Site do Opus Dei (em 25/07/2016).
20. Exame para Adultos (em 25/07/2016).
21. ACI Digital (em 25/07/2016).
22. Filhos Espirituais do Padre Pio (em 26/07/2016).
23. Biblia Católica Online (em 26/07/2016).
24. São Pio V
25. Católico Orante
26. A Suma Teológica de Santo Tomaz de Aquino em Forma de Catecismo - R.P.
Tomaz Pègues O.P.- Taubaté - 1942
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222
https://www.amazon.com.br/gp/offer-listing/8515021528/ref=as_li_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=8515021528&linkCode=am2&tag=vidaemsoci0c-20&linkId=7CV4H6JM3L2S4NAA
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http:// www.escrivaworks.org.br
https://sacrificiovivoesanto.wordpress.com/2012/02/18/o-sacramento-da-reconciliacao-exame-de-consciencia-e-perguntas-e-respostas-sobre-a-confissao/
http://www.maeperegrina.org.br/artigos/diversos/para-um-bom-exame-de-consciencia-e-confissao/
http://www.purgatorio.net.br/2013/08/09/exame-de-consciencia-para-uma-boa-confissao-lista-dos-pecados/
http://opusdei.pt/pt-pt/article/exame-de-consciencia-para-a-confissao-jovens/
https://missatridentinaembrasilia.org/2013/08/28/instrucao-exame-de-consciencia-para-adultos/
http://www.acidigital.com/
http://filhosespirituaisdepepio.blogspot.com.br/p/o-sacramento-da-reconciliacao_9185.html
http://www.bibliacatolica.com.br/
http://www.saopiov.org/2009/08/modo-pratico-de-fazer-o-exame-de.html#ixzz4FVv36de4
http://www.catolicoorante.com.br/frutos_do_espirito.html
Índice Geral | Básico sobre o Sacramento da Confissão | Exames de Consciência |
Anexos
223
Sobre este livro
Este livro é uma compilação da doutrina católica sobre o Sacramento da Confissão
realizada pela catequista de adultos e voluntária Flor Martha Schwab Ferreira com
base na bibliografia constante neste livro. Todos os comentários e críticas a esta
publicação serão bem vindos e podem ser enviadas para o e-mail
vidaemsociedade1@gmail.com.  
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224
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Índice
Sacramento da Confissão 7
Introdução 9
1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO 12
O Que é a Confissão? 13
Quem Perdoa os Pecados? 14
É possível se Confessar Diretamente com Deus? 15
Porque Confessar-se? 16
Quem Deve Confessar? 17
O Que é Necessário para Confessar-se? 18
Quando Confessar? 19
Sobre a Confissão Frequente 19
Como se Preparar para a Confissão? 21
Advertência 22
Boas Maneiras na Confissão 23
O que Confessar? 24
E o que é pecado? 25
Pecados Capitais 25
Virtudes x Pecados Capitais 25
Virtudes 25
As Três Virtudes Teologais 26
As Quatro Virtudes Cardeais 26
Os Pecados Contra o Espírito Santo 26
Os Pecados que Bradam aos Céus. 26
Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios 26
Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais 28
Compreendendo o Exame de Consciência 29
Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência 30
O Que Examinar? 31
Os Obstáculos 32
O Que Fazer 32
Sobre as Falhas e as Quedas 33
Sobre as Vitórias 33
Sobre as Sanções 34
Na Nossa Agenda Diária 34
Oração para Antes do Exame de Consciência 36
225
Como é a Confissão Propriamente Dita 37
2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA 40
Confissão 43
Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos 46
1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas. 46
2 - Não tomarás seu santo nome em vão. 48
3 - Guardarás domingos e festas. 49
4 - Honrarás pai e mãe. 51
Filhos 51
Pais 51
Superiores 54
Marido 55
Esposa 55
5 – Não matarás. 57
6 - Não pecarás contra a castidade. 62
Violência Sexual Contra Outros 63
7 - Não furtarás. 65
8 - Não levantarás falso testemunho. 68
9 - Não desejarás a mulher do próximo. 71
10 - Não cobiçarás as coisas alheias. 72
Bem Aventuranças 73
1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos
céus. 74
2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 74
3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 74
4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão
satisfeitos. 75
5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão
misericórdia. 75
6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 75
7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de
Deus. 76
8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o reino dos céus. 76
Exames Vícios x Virtudes 77
Orgulho, Soberba 78
Egoísmo 82
Presunção 84
Susceptibilidade 85
226
Melancolia 86
Desalento 87
Timidez e Indecisão 88
Pusilanimidade 89
Avareza 90
Inveja 92
Preguiça 93
Raiva 96
Rivalidade 98
Impaciência 100
Gula 102
Dissipação 104
Luxúria 105
Vaidade 108
Adquirir Bons Hábitos 110
Omissões 114
Má Conduta Exterior 115
Natal 116
Exame de Vida 117
Relação Comigo Mesmo 119
Do dia que Passou 122
Do dia que vai começar 124
Exame Conforme as Potências da Alma 125
Exame pelos Cinco Sentidos 127
Família 129
Jovem 132
Trabalho 137
Empregadores 139
Empregados 139
Magistrados e Funcionários Públicos 140
Advogados, Tabelionatos e Escrivães 140
Médicose Cirurgiões 140
Farmacêuticos 141
Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública 141
Evangelização 143
Conforme a Doutrina Social da Igreja 145
Dons do Espírito Santo 148
Padres e Religiosos 151
227
Maria 154
3 - ANEXOS 156
Do Catecismo 157
Os Dez Mandamentos 157
Mandamentos da Igreja 157
1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda. 157
Dias de Missa Obrigatório 157
2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais. 158
3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. 158
4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição. 158
5. Pagar dízimos conforme o costume. 158
As Obras de Misericórdia 158
Espirituais 158
Corporais 159
Três Companheiros do Cristão 159
Os Sete Sacramentos 159
Os doze principais frutos do Espírito Santo 159
1 - Caridade 159
2 - Alegria 160
3 - Paz 160
4 - Paciência 161
5 - Longanimidade 161
6 - Bondade 161
7 - Benignidade 162
8 - Mansidão 162
9 - Fidelidade 162
10 - Modéstia 162
11 - Continência e Castidade 162
12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria 163
Pecados Contra os 10 Mandamentos 164
Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas." 165
Superstição 166
Pecados Contra a Fé 166
Pecados Contra a Esperança 167
Pecados Contra a Caridade 168
Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em
vão. 169
Irreverência na Igreja 169
228
Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas. 170
Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe. 171
Para os Pais 171
Para as Crianças 171
Maridos e Esposas 172
Superiores 172
Para os empregadores 173
Para os Empregados 173
Para os professores 173
Para os estudantes 174
Para todos 174
Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás. 175
Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério. 178
Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás. 180
Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho. 182
Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo. 184
Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu
próximo. 185
Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico 186
A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas 195
Papa Francisco 196
Papa Bento XVI 198
Beato João Paulo II 200
São Josemaría Escrivá 208
São Francisco de Assis 210
Santo Antônio de Pádua 210
Cura d'Ars. 211
São Tomás de Aquino 211
Outros Santos 212
Confissão na Bíblia 216
Orações 217
Orações para Antes da Confissão 218
Outras Orações para a Confissão 218
Renovação dos Bons Propósitos 219
Bibliografia Consultada 221
Sobre este livro 223
229
	Sacramento da Confissão
	Introdução
	1 - BÁSICO SOBRE O SACRAMENTO DA CONFISSÃO
	O Que é a Confissão?
	Quem Perdoa os Pecados?
	É possível se Confessar Diretamente com Deus?
	Porque Confessar-se?
	Quem Deve Confessar?
	O Que é Necessário para Confessar-se?
	Quando Confessar?
	Sobre a Confissão Frequente
	Como se Preparar para a Confissão?
	Advertência
	Boas Maneiras na Confissão
	O que Confessar?
	E o que é pecado?
	Pecados Capitais
	Virtudes x Pecados Capitais
	Virtudes
	As Três Virtudes Teologais
	As Quatro Virtudes Cardeais
	Os Pecados Contra o Espírito Santo
	Os Pecados que Bradam aos Céus.
	Pecados de Cooperação e Cumplicidade com os Pecados Alheios
	Identificando o Acúmulo de Pecados Veniais
	Compreendendo o Exame de Consciência
	Conselhos Úteis sobre o Exame de Consciência
	O Que Examinar?
	Os Obstáculos
	O Que Fazer
	Sobre as Falhas e as Quedas
	Sobre as Vitórias
	Sobre as Sanções
	Na Nossa Agenda Diária
	Oração para Antes do Exame de Consciência
	Como é a Confissão Propriamente Dita
	2 - EXAMES DE CONSCIÊNCIA
	Confissão
	Exame de Consciência Conforme os 10 Mandamentos
	1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas.
	2 - Não tomarás seu santo nome em vão.
	3 - Guardarás domingos e festas.
	4 - Honrarás pai e mãe.
	Filhos
	Pais
	Superiores
	Marido
	Esposa
	5 – Não matarás.
	6 - Não pecarás contra a castidade.
	Violência Sexual Contra Outros
	7 - Não furtarás.
	8 - Não levantarás falso testemunho.
	9 - Não desejarás a mulher do próximo.
	10 - Não cobiçarás as coisas alheias.
	Bem Aventuranças
	1 - Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
	2 - Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
	3 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
	4 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.
	5 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
	6 - Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.
	7 - Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus.
	8 - Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
	Exames Vícios x Virtudes
	Orgulho, Soberba
	Egoísmo
	Presunção
	Susceptibilidade
	Melancolia
	Desalento
	Timidez e Indecisão
	Pusilanimidade
	Avareza
	Inveja
	Preguiça
	Raiva
	Rivalidade
	Impaciência
	Gula
	Dissipação
	Luxúria
	Vaidade
	Adquirir Bons Hábitos
	Omissões
	Má Conduta Exterior
	Natal
	Exame de Vida
	Relação Comigo Mesmo
	Do dia que Passou
	Do dia que vai começar
	Exame Conforme as Potências da Alma
	Exame pelos Cinco Sentidos
	Família
	Jovem
	Trabalho
	Empregadores
	Empregados
	Magistrados e Funcionários Públicos
	Advogados, Tabelionatos e Escrivães
	Médicos e Cirurgiões
	Farmacêuticos
	Os Que Possuem um Hotel, Bar ou Casa Pública
	Evangelização
	Conforme a Doutrina Social da Igreja
	Dons do Espírito Santo
	Padres e Religiosos
	Maria
	3 - ANEXOS
	Do Catecismo
	Os Dez Mandamentos
	Mandamentos da Igreja
	1. Ouvir a Missa inteira aos domingos e dias santos de guarda.
	Dias de Missa Obrigatório
	2. Confessar ao menos uma vez por ano os pecados mortais.
	3. Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja.
	4. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.
	5. Pagar dízimos conforme o costume.
	As Obras de Misericórdia
	Espirituais
	Corporais
	Três Companheiros do Cristão
	Os Sete Sacramentos
	Os doze principais frutos do Espírito Santo
	1 - Caridade
	2 - Alegria
	3 - Paz
	4 - Paciência
	5 - Longanimidade
	6 - Bondade
	7 - Benignidade
	8 - Mansidão
	9 - Fidelidade
	10 - Modéstia
	11 - Continência e Castidade
	12 - Espírito de Amor e Intercessão de Maria
	Pecados Contra os 10 Mandamentos
	Primeiro Mandamento - "Amarás a Deus sobre todas as coisas."
	Superstição
	Pecados Contra a Fé
	Pecados Contra a Esperança
	Pecados Contra a Caridade
	Pecados Contra o Segundo Mandamento - Não tomarás seu santo nome em vão.
	Irreverência na Igreja
	Pecados Contra o Terceiro Mandamento - Guardarás Domingos e Festas.
	Pecados Contra o Quarto Mandamento - Honrarás Pai e Mãe.
	Para os Pais
	Para as Crianças
	Maridos e Esposas
	Superiores
	Para os empregadores
	Para os Empregados
	Para os professores
	Para os estudantes
	Para todos
	Pecados Contra o Quinto Mandamento - Não Matarás.
	Pecados Contra o Sexto Mandamento - Não cometerás adultério.
	Pecados Contra o Sétimo Mandamento - Não roubarás.
	Pecados Contra o Oitavo Mandamento: Não levantarás falso testemunho.
	Pecados Contra o Nono Mandamento - Não cobiçarás a mulher do próximo.
	Pecados Contra o Décimo Mandamento - Não cobiçarás os bens do teu próximo.
	Pontos sobre a Confissão no Catecismo Católico
	A Confissão na Voz dos Santos e dos Papas
	Papa Francisco
	Papa Bento XVI
	Beato João Paulo II
	São Josemaría Escrivá
	São Francisco de Assis
	Santo Antônio de Pádua
	Cura d'Ars.
	São Tomás de Aquino
	Outros Santos
	Confissão na Bíblia
	Orações
	Orações para Antes da Confissão
	Outras Orações para a Confissão
	Renovação dos Bons Propósitos
	Bibliografia Consultada
	Sobre este livro

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