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Pol. Soc. II

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1 
Aposentadoria por tempo de contribuição: Pode ser integral ou proporcional. Para ter 
direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35 anos 
de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria 
proporcional, o trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuição e 
idade mínima. 
Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de 
contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 
1998 para completar 30 anos de contribuição. As mulheres têm direito à proporcional aos 
48 anos de idade e 25 de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que 
faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 25 anos de contribuição. 
Para ter direito à aposentadoria integral ou proporcional, é necessário também o 
cumprimento do período de carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições 
mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 
25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados antes 
dessa data têm de seguir a tabela progressiva. 
A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria 
por tempo de contribuição. 
Nota: A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: depois que 
receber o primeiro pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer primeiro), 
o segurado não poderá desistir do benefício. O trabalhador não precisa sair do emprego 
para requerer a aposentadoria. 
Aposentadoria por invalidez: Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou 
acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para 
exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento. 
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver 
doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no 
agravamento da enfermidade. 
Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em 
dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o 
segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho. 
 
 
 
 2 
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por 
no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é 
exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social. 
Auxílio acidente: Benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com seqüelas 
que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio-
doença. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o 
segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não 
recebem o benefício. 
Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o 
trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar 
desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência 
Social. 
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros 
benefícios pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser 
pago quando o trabalhador se aposenta. 
Pagamento: A partir do dia seguinte em que cessa o auxílio-doença. 
Valor do benefício: Corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-
doença corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente. 
Auxílio doença: Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou 
acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira 
assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a 
Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os demais 
segurados inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio desde o início da incapacidade 
e enquanto a mesma perdurar. Em ambos os casos, deverá ter ocorrido o requerimento do 
benefício. Para concessão de auxílio-doença é necessária a comprovação da incapacidade 
em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social. 
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, 
no mínimo, 12 meses (carência). Esse prazo não será exigido em caso de acidente de 
qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho) ou de doença profissional 
ou do trabalho. 
Terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de contribuição e 
desde que tenha qualidade de segurado quando do início da incapacidade, o trabalhador 
acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, 
 
 
 
 3 
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, 
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, doença de Paget em estágio avançado 
(osteíte deformante), síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), contaminação por 
radiação (comprovada em laudo médico) ou hepatopatia grave. 
Não tem direito ao auxílio-doença quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou 
lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resulta do agravamento da 
enfermidade. 
O trabalhador que recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico periódico e, se 
constatado que não poderá retornar para sua atividade habitual, deverá participar do 
programa de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, prescrito e 
custeado pela Previdência Social, sob pena de ter o benefício suspenso. 
Quando o trabalhador perder a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só serão 
consideradas para concessão do auxílio-doença se, após nova filiação à Previdência Social, 
houver pelo menos quatro contribuições que, somadas às anteriores, totalizem, no mínimo, 
a carência exigida (12 meses). 
O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao 
trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. 
A empresa poderá requerer o benefício de auxílio-doença para seu empregado ou 
contribuinte individual que lhe preste serviço e, nesse caso, terá acesso às decisões 
referentes ao benefício. 
Nota: A Previdência Social processará de ofício o benefício, quando tiver conhecimento, por 
meio de documentos que comprovem essa situação, de que o segurado encontra-se 
incapacitado para o trabalho e impossibilitado de se comunicar com o INSS. Nesse caso, 
será obrigatória a realização de exame médico-pericial pelo INSS para comprovação da 
alegada incapacidade. 
Auxílio reclusão: O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado 
recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-
aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver 
em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto. 
Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos: 
- o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual 
trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência 
em serviço; 
- a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado; 
 
 
 
 4 
Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade entre 16 e 
18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob 
custódia do Juizado de Infância e da Juventude. 
Após a concessão dobenefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de 
três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade 
competente, sob pena de suspensão do benefício. Esse documento será o atestado de 
recolhimento do segurado à prisão. 
O auxílio reclusão deixará de ser pago, dentre outros motivos: 
- com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será convertido em pensão por 
morte; 
- em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou 
cumprimento da pena em regime aberto; 
- se o segurado passar a receber aposentadoria ou auxílio-doença (os dependentes e o 
segurado poderão optar pelo benefício mais vantajoso, mediante declaração escrita de 
ambas as partes); 
- ao dependente que perder a qualidade (ex: filho ou irmão que se emancipar ou completar 
21 anos de idade, salvo se inválido; cessação da invalidez, no caso de dependente inválido, 
etc); 
- com o fim da invalidez ou morte do dependente. 
Caso o segurado recluso exerça atividade remunerada como contribuinte individual ou 
facultativo, tal fato não impedirá o recebimento de auxílio-reclusão por seus dependentes. 
Pensão por morte: Benefício pago à família do trabalhador quando ele morre. Para 
concessão de pensão por morte, não há tempo mínimo de contribuição, mas é necessário 
que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador tinha qualidade de segurado. 
Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão direito a 
pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até o dia da morte, os requisitos para 
obtenção de aposentadoria pela Previdência Social ou que fique reconhecido o direito à 
aposentadoria por invalidez, dentro do período de manutenção da qualidade do segurado, 
caso em que a incapacidade deverá ser verificada por meio de parecer da perícia médica do 
INSS com base em atestados ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários 
ou documentos equivalentes. 
Havendo mais de um pensionista, a pensão por morte será rateada entre todos, em partes 
iguais. A parte daquele cujo direito à pensão cessar será revertida em favor dos demais 
dependentes. 
 
 
 
 5 
A cota individual do benefício deixa de ser paga: pela morte do pensionista; para o filho ou 
irmão que se emancipar, ainda que inválido, ou ao completar 21 anos de idade, salvo se 
inválido; quando acabar a invalidez (no caso de pensionista inválido). Não será considerada 
a emancipação decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior. 
A pensão poderá ser concedida por morte presumida mediante ausência do segurado 
declarada por autoridade judiciária e também nos casos de desaparecimento do segurado 
em catástrofe, acidente ou desastre (neste caso, serão aceitos como prova do 
desaparecimento: boletim de ocorrência policial, documento confirmando a presença do 
segurado no local do desastre, noticiário dos meios de comunicação e outros). 
Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de apresentar, de seis em seis meses, 
documento da autoridade competente sobre o andamento do processo de declaração de 
morte presumida, até que seja apresentada a certidão de óbito. 
Pensão especial aos portadores de Síndrome de Talidomida: É garantido o direito à 
Pensão Especial (Espécie 56) aos portadores da Síndrome da Talidomida nascidos a partir 
de 1º de janeiro de 1957, data do início da comercialização da droga denominada 
“Talidomida” (Amida fálica do Ácido Glutâmico), inicialmente vendida com os nomes 
comerciais de Sedin, Sedalis e Slip, de acordo com a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de 
1982. 
Quem tem direito: O benefício é devido ao portador de deformidade física decorrente do 
uso da Talidomida, independentemente da época de sua utilização. 
Valor: A Renda mensal inicial será calculada mediante a multiplicação do número total de 
pontos indicadores da natureza e do grau de dependência resultante da deformidade física, 
constante do processo de concessão, pelo valor fixado em Portaria Ministerial que trata dos 
reajustamentos dos benefícios pagos pela Previdência Social. 
Informações complementares: Vitalício e intransferível; Não gera pensão a qualquer 
eventual dependente; Não gera resíduo de pagamento a seus familiares; Não pode ser 
acumulado com benefícios assistenciais (LOAS) e Renda Mensal Vitalícia paga pela União. 
Salário família: Benefício pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos 
trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos 
filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (Observação: São 
equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens 
suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser 
comprovada). 
 
 
 
 6 
Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de 
contribuição. 
Salário maternidade: O salário-maternidade é devido às seguradas empregadas, 
trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e 
seguradas especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, 
adoção ou guarda judicial para fins de adoção. Considera-se parto o nascimento ocorrido a 
partir da 23ª semana de gestação, inclusive em caso de natimorto. 
Segurada desempregada: Para a criança nascida ou adotada a partir de 14.06.2007, o 
benefício também será devido à segurada desempregada (empregada, trabalhadora avulsa 
e doméstica), para a que cessou as contribuições (contribuinte individual ou facultativa) e 
para a segurada especial, desde que o nascimento ou adoção tenham ocorrido dentro do 
período de manutenção da qualidade de segurada. 
A segurada desempregada terá direito ao salário-maternidade nos casos de demissão antes 
da gravidez ou, caso a gravidez tenha ocorrido enquanto ainda estava empregada, desde 
que a dispensa tenha sido por justa causa ou a pedido. 
Duração do benefício: O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 
dias antes do parto. Se concedido antes do nascimento da criança, a comprovação será por 
atestado médico, se posterior ao parto, a prova será a Certidão de Nascimento. Nos 
abortos espontâneos ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), será pago o 
salário-maternidade por duas semanas. 
À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção 
de criança, é devido salário-maternidade durante os seguintes períodos: 
• 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade; 
• 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade; 
• 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade. 
No caso de adoção de mais de uma criança, simultaneamente, a segurada terá direito 
somente ao pagamento de um salário-maternidade, observando-se o direito segundo a 
idade da criança mais nova. 
Benefício de Prestação Continuada – BPC1: esse benefício pertence à Assistência Social, 
mas é operacionalizado pela Previdência Social. Será detalhado na próxima aula. 
 
1 O detalhamento de como pode ser solicitado cada benefício está especificado em www.mpas.gov.br 
 
 
 
 7 
A relação do Serviço Social com a Previdência Social tem um marco importante em 1994, 
com o documento Matriz Teórico-Metodológica do Serviço Social na Previdência Social, 
publicado pelo INSS. 
Os objetivos da Matriz são: 
a) implementar a Política Social Previdenciária sob a ótica do direito social e da cidadania, 
contribuindo para viabilizar o acesso aos benefícios e serviços previdenciários e garantir as 
demandas e reivindicações da população; 
b) contribuirpara a formação de uma consciência coletiva de proteção ao trabalho no 
âmbito da Previdência Pública em articulação com os movimentos organizados da sociedade. 
A Matriz resulta de todo um esforço de nossa categoria profissional, no sentido de repensar 
a matriz funcionalista da matriz anterior (Plano Básico de Ação, de 1978), na direção de 
construir um trabalho que seja conduzido a favor dos direitos sociais. 
Entre as políticas que compõem a seguridade social brasileira, a Assistência Social foi 
regulamentada mais tardiamente. É sobre essa política que será direcionada a próxima aula.

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