Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página 1 de 11 EPIDEMIOLOGIA PROVA RESUMO TRATAMENTO DOS ESGOSTOS Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana. TIPOS DE ESGOTOS: Esgotos domésticos: 99,99% de líquido e 0,01% de matéria orgânica. Origem: Tomando banho; Lavando louça Escovando os dentes. Esgotos industriais: Origem: • Lançamento subterrâneo dos poluentes; • Lançamento dos resíduos nos rios. Esgotos pluviais: são formados pela água da chuva e pelas águas de lavagem de pátios, carros, ruas e regas de jardim Tratamento dos esgotos: consiste na remoção de poluentes. Método a ser utilizado depende das características de cada esgoto coletado. Importância do tratamento: tem como objetivo devolver a água tratada ao meio ambiente, permitindo sua preservação. Além disso, promove-se um benefício à saúde pública. TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS • Nível preliminar: retém resíduos maiores; • Tratamento primário: são sedimentados os sólidos em suspensão (decantação); • Tratamento secundário: microrganismos alimentam-se da matéria orgânica; • Tratamento terciário: remoção de poluentes específicos e de microrganismos como fungos e bactérias. Fossas sépticas: são dispositivos de tratamento de esgotos destinados a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. Rede coletora de esgotos: Nas casas, comércios ou indústrias, ligações com diâmetro pequeno formam as redes coletoras. Estas redes são conectadas aos coletores-tronco (tubulações instaladas ao lado dos córregos), que recebem os esgotos de diversas redes. Dos coletores-tronco, os esgotos vão para os interceptores, que são tubulações maiores, normalmente próximas aos rios. Estação de tratamento dos esgotos: a partir das residências e indústrias, o destino dos esgotos será uma Estação de Tratamento - ETE, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio ambiente ou reutilizá-la para fins não potáveis. FASE LÍQUIDA: Cidade: após a distribuição nas residências, a água utilizada para higiene pessoal, alimentação e limpeza vira esgoto. Ao deixar as casas, ele vai para as redes coletoras, passa pelos coletores, troncos e interceptores até chegar às estações de tratamento de esgotos. Grades: antes de ser tratado, o esgoto passa por grades para retirar a sujeira (papel, plástico, tampinha, etc.). Caixa de areia: depois de passar pelas grades, o esgoto é transportado para uma caixa que vai retirar a areia contida nele. Decantador primário: após a caixa de areia, o esgoto é enviado aos decantadores primários onde ocorre a sedimentação de partículas mais pesadas. Tanque de aeração: o esgoto é composto por matéria orgânica e microrganismos. Nos tanques de aeração, o ar fornecido faz com que os microrganismos ali presentes se e alimentem-se multipliquem de material orgânico, formando o lodo e diminuindo assim a carga poluidora do esgoto. Decantador secundário: no decantador secundário, o lodo formado vai para o fundo e a parte líquida já está sem 90% das impurezas. Esta água não pode ser bebida. Ela é lançada nos rios ou reaproveitada para limpar ruas, praças e regar jardins. Página 2 de 11 FASE SÓLIDA: Impactos ao meio ambiente: Mortalidade de peixes em decorrência do baixo teor do oxigênio da água; Transporte de lixo associado ao esgoto; Perda da qualidade da água de rios e canais. Problema ambiental do Brasil hoje: Segundo Evaristo de Miranda, pesquisador da EMBRAPA, é “a falta de coleta e tratamento de esgoto. Dados do IBGE apontam que quase 100 milhões de brasileiros vivem sem coleta de esgoto, que contamina os solos, corre a céu aberto e é fonte de graves doenças, responsáveis por 30% de nossa mortalidade. Do esgoto coletado, o Brasil trata apenas 10%. O resto vai direto para os rios”. Consequências à saúde: Cerca de 50 brasileiros morrem ao dia por conta de doenças relacionadas à água contaminada”. Fatores para a saúde: • Ingestão de alimentos contaminados; • Cólera, • Hepatite A; • Verminoses; • Diarreias; • Eutrofização – crescimento de algas nos rios e canais. Vantagens econômicas do tratamento dos esgotos: • Diminuição dos gastos com a saúde pública devido à diminuição da ocorrência de doenças associadas à água; • Melhoria das condições dos rios, canais e lagos; • Conservação da fauna e da flora devido ao menor lançamento de esgotos na natureza. Colaboração: • Não lançar na descarga materiais não biodegradáveis como plásticos, fraldas e absorventes, papel higiênico e guardanapos, já que esses detritos podem encher o tanque e entupir o sistema; • Não descarte óleos de cozinha e outras gorduras no ralo da pia, já que tais alimentos se solidificam, entopem as tubulações e contaminam a água e a terra; • Não lançar tintas, óleos de motor de automóvel, pesticidas, fertilizantes e desinfetantes nas pias, ralos e esgotos, pois isso pode contaminar os terrenos em volta da fossa e matar os microrganismos que decompõem os resíduos; • Usar água fervente para desentupir ralos, em substituição a quaisquer produtos cáusticos. Além disso, fazer a limpeza do banheiro e da cozinha com um detergente moderado. AS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Tratamento de água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que ela se torne potável. O processo de tratamento de água livra-a de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças. Tratando água insalubre: a água captada dos mananciais, através de adutoras, pode estar insalubre, ou seja, pode originar doenças por estar contaminada e poluída por esgotos. A água contaminada contém microrganismos transmissores de muitas doenças, algumas bastante graves. Nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento (como o Brasil), a falta de água para uso da população é um dos fatores que contribuem para a alta taxa de mortalidade infantil. Como funciona: O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma delas, existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade. As etapas são: Pré-cloração: primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais. Pré-alcalinização: depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento. *Fator pH: o pH denomina se uma solução líquida é ácida, alcalina ou neutra, inclusive a água. Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5. Coagulação: nessa fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar. Floculação: após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas. Decantação: nesse processo, a água passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior. Página 3 de 11 Filtração: logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação. Pós-alcalinização: em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações. Desinfecção: é feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor. Fluoretação: o flúor também é adicionado à água. A substância ajuda a prevenir cáries. ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICASE MICROBIOLÓGICAS: As análises físico-químicas mais comumente utilizadas no tratamento de água e feitas rotineiramente: Cor; Turbidez; pH; Sabor e odor; Determinação da concentração de Cloro e Flúor total (fluoretos) dissolvidos (para efetuar correções); determinação da concentração de metais: Alumínio, Ferro, Manganês, Cromo Hexavalente; Concentração de Nitrogênio; Pureza (concentração de carbonatos de cálcio e magnésio); Determinação de OD (Oxigênio Dissolvido); Determinação da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio); Determinação da DQO (Demanda Química de Oxigênio); Determinação da concentração de Trihalometanos. As análises microbiológicas têm o objetivo de certificar- se de que a água está isenta de microrganismos causadores de doenças. Como o intestino humano é habitado por vários outros microrganismos não patogênicos de vários gêneros e espécies, identifica-se o Grupo Coliforme, que indica a presença de microrganismos patogênicos na água de abastecimento. O Grupo Coliforme é dividido em três subgrupos, que indicam a contaminação fecal da água de abastecimento: Coliforme totais (CT); Coliforme fecais (CF); Estreptococos Fecais (EF). Os métodos utilizados nas análises microbiológicas são: Determinação para coliforme (reagente colilert – meio de cultura); Determinação de toxina Cianobacterias – Microcistina; Contagem de bactérias heterotróficas. Quem não tem estação de tratamento purifica a água em casa Ainda existem muitas casas de grandes cidades e mesmo vilas inteiras que não são servidas por encanamentos que distribuam a água tratada. Vamos conhecer alguns métodos de purificação da água. São eles: • Purificação caseira por meio da filtração; • Fervura e ozonização; • Purificação industrial com base na destilação. É aconselhável examinar periodicamente a água de poços (cisternas), já que ela não recebe tratamento e substitui a água encanada. Purificação caseira Nas localidades onde não existem rede de distribuição nem estação de tratamento de água, os moradores geralmente cavam um poço perto de casa. Também chamados “cacimbas” ou “cisternas”, fazem parte de um conjunto de vasos comunicantes da natureza e são considerados mananciais. Para cavar um poço é preciso escolher um local afastado de fossas, de depósitos de lixo e da criação de animais; o seu interior deve ser revestido de uma parede semipermeável (de tijolos, por exemplo) e ter uma base de 40 cm de altura do chão. A água de poços artesianos – que provém de lençóis bastante profundos, localizados entre as rochas, geralmente dispensa exames de tratamentos caseiros. Isso porque a água é limpa, ou seja, não apresenta contaminação nem poluição. Além de substituir grandes reservatórios, a água de poço artesiano pode conter gases e sais minerais que fazem bem à saúde. Importante: A filtração e a fervura da água que sai da torneira muitas vezes complementam o tratamento das estações. Esses métodos domésticos de purificação devem ser aplicados principalmente em épocas que ocorrem surtos de doenças graves transmitidas pela água, como é o caso da cólera. Filtração: a água é colocada no filtro, um recipiente geralmente de barro e que contém uma porcelana porosa, conhecida como vela do filtro. A água, então, passa pela vela do filtro. Ali ficam retidas quase todas as impurezas. Mas o filtro caseiro não Página 4 de 11 retém os microrganismos nem as substâncias químicas presentes na água. Fervura: é um método simples e eficaz de purificar a água. Pode-se ferver a água e esperar, com a panela fechada, que ela esfrie antes de colocá-la no filtro. A fervura da água deve durar de 15 a 20 minutos, a fim de matar todos os micróbios nela contidos. Depois de fervida e já de volta à temperatura normal, a água deve ser agitada com uma colher bem limpa. Assim, o ar que foi eliminado da água durante a fervura volta a se misturar com ela. Ozonização: esse método de purificação da água exige um tipo de filtro doméstico: o aparelho chamado ozonizador. A ozonização consiste em fazer a água sair da torneira passando diretamente por uma certa quantidade de ozônio. O ozônio é um gás. O ozonizador produz esse gás quando o aparelho é ligado à eletricidade. O ozônio então mata os micróbios, deixando a água purificada. Não se deve beber imediatamente a água que sai do ozonizador. É necessário deixá-la descansar em um copo ou em outro recipiente limpo, por alguns minutos, para que o ozônio se evapore. Purificação industrial Destilação: é fazer a água passar por um aparelho destilador, que transforma a água em vapor, livrando-a de todas as impurezas. Em seguida, o vapor é esfriado, ainda dentro do destilador, transformando-se em gotas de água, agora já destilada. Etapas da destilação: • Ao ser aquecida, a água que está no frasco entra em ebulição (ferve), liberando vapor de água; • No condensador e, portanto, ao redor da serpentina, circula água fresca obtida diretamente da torneira; essa água em circulação mantém a serpentina sempre fria. Ao entrar em contato com a superfície fria da serpentina, o vapor condensa-se, transformando-se novamente em líquido, que cai pingando no recipiente preparado para recebê-lo, o qual já é a água destilada. Água destilada é água completamente pura, isto é, contém apenas moléculas de água. Nela não se encontra misturada nenhuma outra substância, nem mesmo os sais minerais necessários ao nosso organismo. Portanto, água destilada não é própria para beber. Exibição Laboratório de destilação: 1- Um dispositivo de aquecimento 2- Alambique 3- Still head* 4- Termômetro / ebulição temperatura do ponto 5- Condensador 6- Água de refrigeração em 7- Água de refrigeração fora 8- Destilado / frasco receptor 9- Vácuo / entrada de gás 10- Still receiver* 11- Controle térmico 12- Agitador de controle de velocidade 13- Agitador / calor a placas 14- Aquecimento (óleo / areia) Banho 15- Agitando por exemplo, meios (mostrado), ebulição ou agitador mecânico 16- Banho de arrefecimento RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Resultado da evolução: Domínio do homem sobre os demais seres; Urbanização; Desmatamento; Quebra do equilíbrio entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. Domínio do fogo →1ª poluição atmosférica PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO ATUAL • EFEITO ESTUFA: aumento da temperatura ambiente • BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO • DESMATAMENTO E PERDA DA BIODIVERSIDADE • POLUIÇÃO DO SOLO, DO AR E DAS ÁGUAS • POLUIÇÃO SONORA E VISUAL • EXCESSO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Formas de contaminação da água: • Detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados jogados no esgoto e nos rios pelas indústrias; • Lixo e detrito jogados nos rios e lagos; • Uso de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas utilizados nas plantações, que se infiltram na terra; • Produtos derivados de petróleo que vazam e são arrastados pela água da chuva (um litro de óleo de fritura pode contaminar mais de 20.000 litros de água); • Restos de animais mortos; • Chuva ácida; Exemplo de consequências da poluição: Página 5 de 11 Proliferação de algas nas lagoas e represas, causada pelo despejo de esgoto e fertilizantes. Geração de lixo: • A quantidade de lixo produzida por um ser humano varia de 1 a 5 kg / dia; • Em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas com o lixo produzido por uma cidade como São Paulo; • O lixo é uma fonte de riquezas. No Brasil são desperdiçados cerca de R$ 4,6 bilhões por ano por não se reciclar tudo que é reciclável; IMPACTO DO MODELO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA NATUREZA: ATUALMENTE, CERCA DE METADE DOS RIOS DO MUNDO ESTÃO SERIAMENTE DEGRADADOS OU CONTAMINADOS. ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO: 1.130 ESPÉCIES DE MAMÍFEROS (≈ 25% total); 1.183 ESPÉCIES DE AVES (≈ 12% total); ≈26.000 ESPÉCIES DE PLANTAS (≈ 10% total) METADE DOS MANGUEZAIS FORAM PERDIDOS NO SÉCULO PASSADO, PRINCIPALMENTE POR LOTEAMENTOS E OCUPAÇÃO DA COSTA. APROXIMADAMENTE 2,4 BILHÕES DE PESSOAS NÃO TÊM SANEAMENTO BÁSICO ADEQUADO.1,1 BILHÃO DE PESSOAS NÃO TEM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL SEGURA. 5% DAS DOENÇAS E MORTES NO MUNDO SÃO CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DO AR. Tempo de Decomposição do Lixo O aumento da produção de lixo é consequência do aumento da população do planeta, da industrialização acelerada, da falta de projetos adequados de urbanização. Por definição LIXO é o conjunto heterogêneo de resíduos sólidos, originado das atividades humanas, ou seja, não gerados pelo processo industrial, provenientes de refeitórios, instalações sanitárias, escritórios e oficinas, englobando também embalagens usadas. No entanto, o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que ninguém quer ou que não tem valor comercial. Para onde vai o lixo: LIXÕES: grandes terrenos a céu aberto, onde o lixo é despejado. ATERROS SANITÁRIOS: lugares nos quais o lixo é compactado e coberto com camadas de terra. Em certos locais existe o tratamento dos gases e dos líquidos produzidos pelo lixo “gás metano” e controle de animais transmissores de doenças. INCINERAÇÃO: os resíduos são incinerados – queimados – em altas temperaturas e transformados em adubo. COMPOSTAGEM: são lugares nos quais restos de comida, podas de árvores e esterco de animais são transformados em adubo. RECICLAGEM: o material é reaproveitado, passando por um processo de transformação, retornando ao ciclo produtivo. TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS Consiste na separação manual de materiais provenientes de resíduos, para definir a possibilidade de utilização dos mesmos para outros fins, como por exemplo para reciclagem. A triagem somente é realizada em resíduos sólidos que podem ser reutilizados para alguma finalidade. Central de resíduos: Local de estocagem dos resíduos. Não fumar. Manter limpo. As empresas que recolhem lixo recomendam que a separação seja feita em sacos transparentes e preferencialmente nas cores padrão, para que o responsável pelo processo possa identificar o material reciclável. Importante: Os materiais recicláveis devem estar limpos e livres de lixo, como restos de comida, que podem atrair insetos e roedores; Objetos cortantes (agulhas, cacos de vidro etc.) deverão estar embalados em jornal, para evitar ferimentos nos manipuladores; Baterias de celular devem ser devolvidas ao fabricante, ou depositadas em cestos especiais (cor laranja) na cidade. Algumas empresas recolhem pilhas. Página 6 de 11 Materiais não recicláveis: • Borrachas em geral (é possível reciclar borrachas não vulcanizadas, mas somente no mercado industrial); • Barbantes e cordas, porcelanas e louças quebradas; • Cabos de panela; • Baquelites; • Celofane; • Componentes eletrônicos. • Algumas embalagens de doces (não esticam como os plásticos); Plástico: abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos Resíduos sólidos – disposição final: “Lixões” Aterros controlados Aterros sanitários Vantagens: Custo de investimento muito menor que o requerido por outras formas de tratamento de resíduos. Baixo custo de operação. Método de disposição final completo. Simplicidade operacional. Flexibilidade operacional. Desvantagens: Não trata os resíduos, consistindo em uma forma de armazenamento no solo. Requer áreas significativas. A sua operação depende de condições climáticas. Apresenta risco de contaminação do solo e da água subterrânea. Confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais. Gerenciamento de resíduos: A disposição de resíduos diretamente nos solos foi por muitos anos considerada uma prática aceitável, pois, acreditava-se que os produtos gerados pelos resíduos, denominados de percolados, eram completamente dissolvidos no solo, não apresentando uma ameaça de contaminação. Estima-se que 900 milhões de unidades de pilhas e baterias (de carros, celulares e calculadoras, entre outras) sejam jogadas por ano no lixo. Elas liberam mercúrio, cádmio e chumbo nos rios e solos, contaminando plantações e matando peixes. Resultado: podem causar problemas hepáticos e câncer É o conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento, que o administrador desenvolve, baseado em critérios sanitários, ambientais e econômicos, para coletar, tratar e dispor o lixo de sua cidade/empresa. Objetivos maiores: • Não gerar; • Minimizar a geração; • Reciclar; • Tratar; • Dispor adequadamente; • Redução volumétrica e da periculosidade; • Considera aspectos econômicos e ambientais; • Sempre haverá resíduo a ser aterrado; Incineração: "Processo de combustão, sob condições controladas, com enriquecimento de 50 a 150% de O2 em relação ao ar, produzindo a completa oxidação/destruição das moléculas do resíduo pelo oxigênio". As temperaturas do processo de incineração são de 900 a 1.000 ºC, reduzindo o volume do material em 75 a 95%. VANTAGENS • Redução volumétrica; • Não geração de efluentes líquidos; • Destruição de substâncias é dependente de sua estabilidade térmica e não da periculosidade dos resíduos; • Possibilidade de recuperação energética. DESVANTAGENS • Elevado custo inicial; • Mão-de-obra especializada; • Problemas operacionais e de manutenção; • Controle de emissões: dioxinas e furanos. Página 7 de 11 Compostagem: "Processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação de microrganismos já presentes no próprio resíduo ou adicionados por meio de inoculantes." Para realização da compostagem deve-se separar os materiais orgânicos dos outros tipos de resíduos, sendo somente economicamente vantajoso, se a matéria orgânica for coletada separadamente O QUE SE PODE COMPOSTAR? • Biodegradáveis: papel, folhas, restos de alimentos etc. • Recalcitrantes: borracha, couro, tecido, madeira etc. • Não-degradáveis: plástico, vidro, metais etc. Fatores que influenciam o processo: Microbiologia Umidade (40% a 60%) Oxigenação Temperatura Relação C:N pH Tamanho de partícula Composição média de lixo no brasil: Resíduos orgânicos (restos de animais mortos, de alimentos e de podas de árvores e mato), rejeitos inertes de difícil reciclagem (entulho), lixo hospitalar e outros resíduos domésticos variados (óleos, lubrificantes, tintas, pesticidas, etc). Cerca de 35% do lixo produzido no Brasil é potencialmente utilizável para reciclagem, o que diminuiria bastante o volume de material que vai para os lixões e aterros sanitários. Já é inquestionável hoje a importância da reciclagem de materiais, que assume uma posição cada vez mais estratégica em qualquer ação envolvendo cidadania e meio ambiente. É preciso a conscientização de todos no sentido de entendermos que nosso planeta é a nossa "casa". Sendo assim, não existe "botar fora o lixo", pois tudo o que produzimos, de bom ou de ruim, fica aqui mesmo em nosso planeta. No que se refere aos resíduos domésticos, a coleta seletiva é o primeiro estágio para a reciclagem e o que mais simboliza o ato de cidadania. REDUZIR consiste em diminuir a quantidade do lixo produzido, desperdiçar menos, consumir só o necessário, sem exageros. REUTILIZAR é dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes consideramos inúteis e são jogados no lixo. Existem inúmeras formas de reutilizar os materiais como por exemplo: o caso das embalagens de comestíveis, que após vazias passam a servir de recipientes para fins diversos. RECICLAR: Entrega voluntária dos materiais às cooperativas de catadores ou empresa municipal de recolhimento, para estes serem destinados às indústrias recicladoras e posterior transformação em novos materiais. Coleta seletiva: Visa a reciclagem de materiais, minimizando os impactos ambientais ao poupar matéria-prima, água e energia e reduzir o envio de lixo para aterros. Ex: Papel reciclado significa menor abate de árvores. Metal recicladomenor extração de minerais e consumo de combustível e geração de poluição nos fornos siderúrgicos É possível doar os recicláveis para cooperativas e obras beneficentes, ajudando muitas pessoas carentes. A coleta seletiva é uma forma de cada cidadão atuar no seu cotidiano como cidadão consciente na busca de melhor qualidade de vida para as próximas gerações. A coleta seletiva, realizada pelas empresas de recolhimento de lixo em apenas em algumas cidades no país, representa um grande passo para a melhoria das condições de higiene e adiar a saturação dos aterros sanitários. Basicamente, cada cidadão deve ensacar o seu lixo separando os produtos recicláveis de acordo com estas quatro categorias principais: plásticos, metais, papéis e vidros ou na maior parte dos programas em lixo seco (recicláveis) e não recicláveis (lixo úmido). Poupa matéria-prima da natureza; • Melhora a qualidade de vida; • Maior poder de reaproveitamento na reciclagem; • Colabora com limpeza e saúde pública; • Aumenta a vida útil dos aterros sanitários; • Economiza energia; • Gera emprego; • Diminui a poluição do solo, da água e do ar; • Educa o cidadão, conscientizando-o da quantidade de lixo gerado e das consequências que isso traz ao meio ambiente. Página 8 de 11 Engloba três etapas: PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO Antes de planejar, o 1º passo: verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa sozinha não conseguiria arcar com tudo por muito tempo, e uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é o envolvimento das pessoas. Identificados alguns interessados, o próximo movimento é reuni-los em um grupo, que será o responsável pelas três etapas. É importante, desde o início e durante o processo, informar as pessoas da comunidade envolvida sobre os passos que serão dados e sempre convidá-las para participar, utilizando-se das formas costumeiras de organização e comunicação do local. Planejamento: 1. Conhecendo um pouco o lixo do local Número de participantes; Quantidade diária do lixo gerado (pode ser em peso ou número de sacos de lixo); De quais tipos de resíduos o lixo é composto e porcentagens de cada um (papel, alumínio, plástico, vidro, orgânicos, infectante etc.); O caminho do lixo: desde onde é gerado até onde é acumulado para a coleta municipal; Identificar se alguns materiais já são coletados separadamente e, em caso positivo, para onde são encaminhados. 2. Conhecendo as características do local Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários); Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados); Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo (quantas pessoas); Rotina da limpeza: como é feita a limpeza e a coleta (frequência, horários). 3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações ou cooperativas que, por sua vez, vendem ou reaproveitam esse material. Se for está a opção, é bom ter uma lista desses interessados à mão. Esta lista poderá ser complementada por meio de pesquisa na sua região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam materiais recicláveis. Logística: • se a coleta será de todos os materiais ou só dos mais fáceis de serem comercializados; • se a armazenagem dos recicláveis será em um lugar só ou com pontos intermediários; • quem fará a coleta; • onde será estocado o material; • para quem será doado e/ou vendido o material; • como será o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem; • como será o recolhimento dos materiais, inclusive frequência. Educação ambiental Esta parte é fundamental para o programa dar certo: integra todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os envolvidos. O 1º passo consiste em listar os diferentes segmentos envolvidos. Ex 1. Nas escolas: todos os alunos, professores, funcionários da área administrativa e da limpeza e pais devem participar. Ex 2. Em um condomínio: moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da limpeza e empregadas domésticas. O 2º passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber. O 3º passo é: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades propor para cada segmento, visando atingir com mais sucesso o objetivo. Atividades sugeridas: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, gincanas, festas etc. Grande variedade de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas. Implantação: Preparação: Etapa crucial, que contribui muito para o sucesso do programa. Uma vez desencadeado o processo, ajustes sempre serão necessários, mas é importante manter seu controle. Divisão de trabalhos: compras, se necessário; confecção de placas sinalizadoras, cartazes etc.; instalação dos equipamentos; treinamento dos funcionários responsáveis pela coleta; elaboração de folhetos informativos (horários, frequências) Acertos finais: normalmente com uma ou duas reuniões se resolve o que está pendente e pode-se, finalmente, partir para a inauguração. Página 9 de 11 Inauguração do programa Deve ser um evento bem divulgado e ter sempre uma característica alegre, criativa, de festa, mas no qual as informações principais também possam ser passadas. Pode ser uma exposição, uma palestra. Faça desta data algo marcante. Manutenção: 1. Acompanhamento Acompanhamento e gerenciamento da coleta, do armazenamento, venda e ou doação dos materiais. 2. Levantamento Levantamento das quantidades coletadas e receita gerada (caso o material tenha sido vendido), até setorizado por tipo de material se possível. 3. Atividades contínuas de informação e sensibilização Retomar os objetivos e divulgar notas em jornais/boletins (internos), palestras, reuniões, gincanas, cartazes, são estratégias que incentivam. 4. Balanço Balanço de andamento e resultados do programa. É fundamental que sejam divulgados. COLETA SELETIVA Coleta seletiva ou recolha seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros. Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta. Resíduos gerados por aglomerações urbanas são os principais causadores da quantidade e toxicidade desses rejeitos. A solução para tal questão não se deve apenas de ações governamentais, mas principalmente da ação de cada cidadão. EUA 700 Kg/hab/ano; Brasil 180 Kg/hab/ano. Destinação Final do Lixo: Disposição a céu aberto 76% Aterro controlado 13% Aterro sanitário 10% Usina de compostagem 0,9% Incineração 0,1% 4 R’S: reduzir, reutilizar, reciclar, repensar A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Benefícios: econômicos, ambientais e sociais Implantando a coleta seletiva: O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo 1. Realização de uma campanha informativa junto à população. 2. Instalação de postos de entrega voluntária (PEV) . 3. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas. 4. Instalação de um centro de para a limpeza e separação dos resíduo. Amarelo: metal (latinhas) Verde: vidro (copos, garrafas, potes, frascos) Azul: papel (jornais, revistas, caixas, embalagens) Vermelho: plástico (garrafas pet, embalagens, sacos) PROBLEMAS AMBIENTAIS POLUIÇÃO DO AR: CAUSAS: Veículos motorizados que liberam gases como monóxido de carbono; Incêndios florestais; Poeiras dos desertos; Liberação de enxofre pelas indústrias. CONSEQUÊNCIAS: Chuvas ácidas; Os problemas commaior expressão são de nível respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a níveis elevados de poluição atmosférica têm maior prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de episódios de doença respiratória. SOLUÇÕES: Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodiesel) e etanol; Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias; Sempre que possível usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens ou bicicleta); Não desmatar florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir a poluição do ar; Página 10 de 11 Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono. Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração). EFEITO ESTUFA: CAUSAS: Acúmulo de gás carbônico no ar, devido ao aumento das combustões industriais. CONSEQUÊNCIAS: Em relação à saúde, muitos indivíduos estão sofrendo por problemas (doenças) provenientes do aquecimento global. São cerca de 160 mil pessoas que morrem todo ano. As doenças variam, desde a malária à desnutrição e esses números podem dobrar até 2020. Estudos dizem que as crianças em nações em desenvolvimento são as mais vulneráveis. A maioria das mortes estaria ocorrendo em países como a África, América Latina e Ásia, devido a maior incidência de desnutrição, diarreia e malária, com temperaturas altas, enchentes e secas. SOLUÇÕES: Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada; Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica e solar. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis; Recuperação do gás metano nos aterros sanitários POLUIÇÃO DOS RIOS E LAGOS: CAUSAS: chuvas ácidas; despejo de esgotos; despejos de detergentes não biodegradaveis; despejo de inseticidas usados na lavoura, como o DDT; pelos lixos de aterros sanitários. CONSEQUÊNCIAS: água é um ambiente de vida para muitos seres vivos; com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão morrer; além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o homem. SOLUÇÕES: Evitar o desperdício de água; atendimento das necessidades básicas da população; garantia do abastecimento de alimentos; proteção dos ecossistemas e mananciais; administração de riscos; valorização da água; divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração. BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO: CAUSAS: liberação de CFC’s por aerosóis; liberação de óxido Nítrico (NO) pelos aviões na estratosfera, também contribuem para a destruição da camada do ozônio. CONSEQUÊNCIAS: aumento da incidência do cancro de pele, podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e causar mutações genéticas; deformações, atrofias e cegueira (cataratas) assim como a diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o aparecimento de doenças infecciosas e em casos extremos, pode levar à morte; a radiação ultravioleta excessiva pode também diminuir a taxa de crescimento de plantas e aumentar a degradação de plásticos, tal como aumentar a produção de ozono troposférico e afetar ecossistemas terrestres e aquáticos, alterando o crescimento, cadeias alimentares e ciclos bioquímicos. Em particular, a vida aquática junto à superfície da água, onde as espécies de plantas que formam as bases da cadeia alimentar são mais abundantes, é adversamente afetada por elevados níveis de radiação ultravioleta. SOLUÇÕES: substituição do butano e propano em relação ao clorofluorcarbono. POLUIÇÃO DA ÁGUA DO MAR: CAUSAS: petróleo derramado no mar; despejo de esgoto não tratados. CONSEQUÊNCIAS: afeta as cadeias alimentares marinhas, intoxicando os organismos e prejudicando a fotossíntese; doenças para os banhistas. SOLUÇÕES: tratamento dos esgotos que escoam para o mar; conscientização da população em relação aos lixos que são depositados no mar; diminuição da exploração do petróleo. CRESCIMENTO URBANO: CAUSAS: aumento da imigração por causa da fome, desemprego, seca, saúde, educação e segurança. CONSEQUÊNCIAS: desflorestamento; desertificação; erosão do solo SOLUÇÕES: melhorar as condições de vida nas áreas rurais; possibilitar que o trabalho ali seja suficiente para que a população rural se mantenha no local de origem; zoneamento Página 11 de 11 DESMATAMENTO INDISCRIMINADO: CAUSAS: construção de casas; exploração madeireira; fabricação de cadeiras; fabricação de móveis; agropecuária; construção de represas para usinas; mineração. CONSEQUÊNCIAS: baixar o nível médio do lençol freático; impermeabilização do solo também provoca enxurradas, nas encostas, em chuvas intensas. Tais torrentes elevam rapidamente a vazão dos rios e podem causar inundações repentinas; efeito estufa; extinção da espécie. POLUIÇÃO DOS SOLOS: CAUSAS: pesticidas usados na agricultura; aterros sanitários; incineração de resíduos. CONSEQUÊNCIAS: envenenamento dos lençóis freáticos; desfertilização do solo e saturação do solo; deposição ou infiltração no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes; contaminação do solo com metano e dióxido de carbono; perda das funções e qualidades do solo devido à introdução de poluentes; perda da fauna; alteração da densidade e consistência do solo; alterações da qualidade da água na superfície e em correntes; aplicação direta de resíduos da terra, como por exemplo lamas de esgoto; Produção e migração de gás nos aterros, conduzindo ao aumento de temperatura dos solos. SOLUÇÕES: melhorar as condições de vida nas áreas rurais; possibilitar que o trabalho ali seja suficiente para que a população rural se mantenha no local de origem; zoneamento tratar lixos e resíduos domésticos e industriais; colocar o lixo nos recipientes próprios; proteger as florestas; utilizar sempre que possível materiais reciclados e preferir produtos ecológicos; colaborar na reciclagem de vidro, papel, cartão, alumínio e plásticos, fazendo a separação dos lixos. cultivar organicamente SOLUÇÕES DESMATAMENTO: reflorestamento; estudos demográficos; educação ambiental; leis mais severas.
Compartilhar