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Tratamento de Esgotos e sua Importância

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EPIDEMIOLOGIA
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RESUMO
TRATAMENTO DOS ESGOSTOS
Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os
resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios
e que necessitam de tratamento adequado para que
sejam removidas as impurezas e assim possam ser
devolvidos à natureza sem causar danos ao meio
ambiente e à saúde humana.
TIPOS DE ESGOTOS:
Esgotos domésticos: 99,99% de líquido e 0,01% de
matéria orgânica.
Origem:
 Tomando banho;
 Lavando louça
 Escovando os dentes.
Esgotos industriais:
Origem:
• Lançamento subterrâneo dos poluentes;
• Lançamento dos resíduos nos rios.
Esgotos pluviais: são formados pela água da chuva e
pelas águas de lavagem de pátios, carros, ruas e regas
de jardim
Tratamento dos esgotos: consiste na remoção de
poluentes. Método a ser utilizado depende das
características de cada esgoto coletado.
Importância do tratamento: tem como objetivo
devolver a água tratada ao meio ambiente, permitindo
sua preservação. Além disso, promove-se um benefício
à saúde pública.
TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
• Nível preliminar: retém resíduos maiores;
• Tratamento primário: são sedimentados os sólidos
em suspensão (decantação);
• Tratamento secundário: microrganismos
alimentam-se da matéria orgânica;
• Tratamento terciário: remoção de poluentes
específicos e de microrganismos como fungos e
bactérias.
Fossas sépticas: são dispositivos de tratamento de
esgotos destinados a receber a contribuição de um ou
mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos
um grau de tratamento compatível com a sua
simplicidade e custo. 
Rede coletora de esgotos: Nas casas, comércios ou
indústrias, ligações com diâmetro pequeno formam as
redes coletoras. Estas redes são conectadas aos
coletores-tronco (tubulações instaladas ao lado dos
córregos), que recebem os esgotos de diversas redes.
Dos coletores-tronco, os esgotos vão para os
interceptores, que são tubulações maiores,
normalmente próximas aos rios.
Estação de tratamento dos esgotos: a partir das
residências e indústrias, o destino dos esgotos será
uma Estação de Tratamento - ETE, que tem a missão
de devolver a água, em boas condições, ao meio
ambiente ou reutilizá-la para fins não potáveis.
FASE LÍQUIDA:
Cidade: após a distribuição nas residências, a água
utilizada para higiene pessoal, alimentação e limpeza
vira esgoto. Ao deixar as casas, ele vai para as redes
coletoras, passa pelos coletores, troncos e interceptores
até chegar às estações de tratamento de esgotos.
Grades: antes de ser tratado, o esgoto passa por
grades para retirar a sujeira (papel, plástico, tampinha,
etc.).
Caixa de areia: depois de passar pelas grades, o
esgoto é transportado para uma caixa que vai retirar a
areia contida nele.
Decantador primário: após a caixa de areia, o esgoto é
enviado aos decantadores primários onde ocorre a
sedimentação de partículas mais pesadas.
Tanque de aeração: o esgoto é composto por matéria
orgânica e microrganismos. Nos tanques de aeração, o
ar fornecido faz com que os microrganismos ali
presentes se e alimentem-se multipliquem de material
orgânico, formando o lodo e diminuindo assim a carga
poluidora do esgoto.
Decantador secundário: no decantador secundário, o
lodo formado vai para o fundo e a parte líquida já está
sem 90% das impurezas. Esta água não pode ser
bebida. Ela é lançada nos rios ou reaproveitada para
limpar ruas, praças e regar jardins.
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FASE SÓLIDA:
Impactos ao meio ambiente:
 Mortalidade de peixes em decorrência do baixo teor
do oxigênio da água;
 Transporte de lixo associado ao esgoto;
 Perda da qualidade da água de rios e canais.
Problema ambiental do Brasil hoje: Segundo Evaristo
de Miranda, pesquisador da EMBRAPA, é “a falta de
coleta e tratamento de esgoto. Dados do IBGE apontam
que quase 100 milhões de brasileiros vivem sem coleta
de esgoto, que contamina os solos, corre a céu aberto e
é fonte de graves doenças, responsáveis por 30% de
nossa mortalidade. Do esgoto coletado, o Brasil trata
apenas 10%. O resto vai direto para os rios”.
Consequências à saúde: Cerca de 50 brasileiros
morrem ao dia por conta de doenças relacionadas à
água contaminada”.
Fatores para a saúde:
• Ingestão de alimentos contaminados;
• Cólera,
• Hepatite A;
• Verminoses;
• Diarreias;
• Eutrofização – crescimento de algas nos rios e
canais.
Vantagens econômicas do tratamento dos esgotos:
• Diminuição dos gastos com a saúde pública devido
à diminuição da ocorrência de doenças associadas à
água;
• Melhoria das condições dos rios, canais e lagos;
• Conservação da fauna e da flora devido ao menor
lançamento de esgotos na natureza.
Colaboração:
• Não lançar na descarga materiais não
biodegradáveis como plásticos, fraldas e
absorventes, papel higiênico e guardanapos, já que
esses detritos podem encher o tanque e entupir o
sistema;
• Não descarte óleos de cozinha e outras gorduras no
ralo da pia, já que tais alimentos se solidificam,
entopem as tubulações e contaminam a água e a
terra;
• Não lançar tintas, óleos de motor de automóvel,
pesticidas, fertilizantes e desinfetantes nas pias,
ralos e esgotos, pois isso pode contaminar os
terrenos em volta da fossa e matar os
microrganismos que decompõem os resíduos;
• Usar água fervente para desentupir ralos, em
substituição a quaisquer produtos cáusticos. Além
disso, fazer a limpeza do banheiro e da cozinha com
um detergente moderado. 
AS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE
ÁGUA
Tratamento de água é um conjunto de procedimentos
físicos e químicos que são aplicados na água para que
esta fique em condições adequadas para o consumo,
ou seja, para que ela se torne potável. O processo de
tratamento de água livra-a de qualquer tipo de
contaminação, evitando a transmissão de doenças.
Tratando água insalubre: a água captada dos
mananciais, através de adutoras, pode estar insalubre,
ou seja, pode originar doenças por estar contaminada e
poluída por esgotos.
A água contaminada contém microrganismos
transmissores de muitas doenças, algumas bastante
graves.
Nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento
(como o Brasil), a falta de água para uso da população
é um dos fatores que contribuem para a alta taxa de
mortalidade infantil.
Como funciona:
O processo convencional de tratamento de água é
dividido em fases. Em cada uma delas, existe um rígido
controle de dosagem de produtos químicos e
acompanhamento dos padrões de qualidade.
As etapas são:
Pré-cloração: primeiro, o cloro é adicionado assim que
a água chega à estação. Isso facilita a retirada de
matéria orgânica e metais.
Pré-alcalinização: depois do cloro, a água recebe cal
ou soda, que servem para ajustar o pH* aos valores
exigidos nas fases seguintes do tratamento.
*Fator pH: o pH denomina se uma solução líquida é
ácida, alcalina ou neutra, inclusive a água. Um pH de 7
é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de
7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano,
recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
Coagulação: nessa fase, é adicionado sulfato de
alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de
uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de
sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais
fáceis de agregar.
Floculação: após a coagulação, há uma mistura lenta
da água, que serve para provocar a formação de flocos
com as partículas.
Decantação: nesse processo, a água passa por
grandes tanques para separar os flocos de sujeira
formados na etapa anterior.
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Filtração: logo depois, a água atravessa
tanques formados por pedras, areia e carvão antracito.
Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da
fase de decantação.
Pós-alcalinização: em seguida, é feita a correção final
do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação
das tubulações.
Desinfecção: é feita uma última adição de cloro no
líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento.
Ela garante que a água fornecida chegue isenta de
bactérias e vírus até a casa do consumidor.
Fluoretação: o flúor também é adicionado à água. A
substância ajuda a prevenir cáries.
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICASE
MICROBIOLÓGICAS:
As análises físico-químicas mais comumente utilizadas
no tratamento de água e feitas rotineiramente:
 Cor;
 Turbidez;
 pH;
 Sabor e odor;
 Determinação da concentração de Cloro e
 Flúor total (fluoretos) dissolvidos (para efetuar
correções);
 determinação da concentração de metais: Alumínio,
Ferro,
 Manganês, Cromo Hexavalente;
 Concentração de Nitrogênio;
 Pureza (concentração de carbonatos de cálcio e
magnésio);
 Determinação de OD (Oxigênio Dissolvido);
 Determinação da DBO (Demanda Bioquímica de
Oxigênio);
 Determinação da DQO (Demanda Química de
Oxigênio);
 Determinação da concentração de Trihalometanos.
As análises microbiológicas têm o objetivo de certificar-
se de que a água está isenta de microrganismos
causadores de doenças.
Como o intestino humano é habitado por vários outros
microrganismos não patogênicos de vários gêneros e
espécies, identifica-se o Grupo Coliforme, que indica a
presença de microrganismos patogênicos na água de
abastecimento. O Grupo Coliforme é dividido em três
subgrupos, que indicam a contaminação fecal da água
de abastecimento:
 Coliforme totais (CT);
 Coliforme fecais (CF);
 Estreptococos Fecais (EF).
Os métodos utilizados nas análises microbiológicas são:
 Determinação para coliforme (reagente colilert –
meio de cultura);
 Determinação de toxina Cianobacterias –
Microcistina;
 Contagem de bactérias heterotróficas.
Quem não tem estação de tratamento purifica a
água em casa
Ainda existem muitas casas de grandes cidades e
mesmo vilas inteiras que não são servidas por
encanamentos que distribuam a água tratada. Vamos
conhecer alguns métodos de purificação da água.
São eles:
• Purificação caseira por meio da filtração;
• Fervura e ozonização;
• Purificação industrial com base na destilação.
É aconselhável examinar periodicamente a água de
poços (cisternas), já que ela não recebe tratamento e
substitui a água encanada.
Purificação caseira
Nas localidades onde não existem rede de distribuição
nem estação de tratamento de água, os moradores
geralmente cavam um poço perto de casa. Também
chamados “cacimbas” ou “cisternas”, fazem parte de um
conjunto de vasos comunicantes da natureza e são
considerados mananciais.
Para cavar um poço é preciso escolher um local
afastado de fossas, de depósitos de lixo e da criação de
animais; o seu interior deve ser revestido de uma
parede semipermeável (de tijolos, por exemplo) e ter
uma base de 40 cm de altura do chão.
A água de poços artesianos – que provém de lençóis
bastante profundos, localizados entre as rochas,
geralmente dispensa exames de tratamentos caseiros.
Isso porque a água é limpa, ou seja, não apresenta
contaminação nem poluição.
Além de substituir grandes reservatórios, a água de
poço artesiano pode conter gases e sais minerais que
fazem bem à saúde.
Importante: A filtração e a fervura da água que sai da
torneira muitas vezes complementam o tratamento das
estações. Esses métodos domésticos de purificação
devem ser aplicados principalmente em épocas que
ocorrem surtos de doenças graves transmitidas pela
água, como é o caso da cólera.
Filtração: a água é colocada no filtro, um recipiente
geralmente de barro e que contém uma porcelana
porosa, conhecida como vela do filtro.
A água, então, passa pela vela do filtro. Ali ficam retidas
quase todas as impurezas. Mas o filtro caseiro não
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retém os microrganismos nem as substâncias químicas
presentes na água.
Fervura: é um método simples e eficaz de purificar a
água. Pode-se ferver a água e esperar, com a panela
fechada, que ela esfrie antes de colocá-la no filtro.
A fervura da água deve durar de 15 a 20 minutos, a fim
de matar todos os micróbios nela contidos.
Depois de fervida e já de volta à temperatura normal, a
água deve ser agitada com uma colher bem limpa.
Assim, o ar que foi eliminado da água durante a fervura
volta a se misturar com ela.
Ozonização: esse método de purificação da água exige
um tipo de filtro doméstico: o aparelho chamado
ozonizador. A ozonização consiste em fazer a água sair
da torneira passando diretamente por uma certa
quantidade de ozônio.
O ozônio é um gás. O ozonizador produz esse gás
quando o aparelho é ligado à eletricidade. O ozônio
então mata os micróbios, deixando a água purificada.
Não se deve beber imediatamente a água que sai do
ozonizador. É necessário deixá-la descansar em um
copo ou em outro recipiente limpo, por alguns minutos,
para que o ozônio se evapore.
Purificação industrial
Destilação: é fazer a água passar por um aparelho
destilador, que transforma a água em vapor, livrando-a
de todas as impurezas. Em seguida, o vapor é esfriado,
ainda dentro do destilador, transformando-se em gotas
de água, agora já destilada.
Etapas da destilação:
• Ao ser aquecida, a água que está no frasco entra
em ebulição (ferve), liberando vapor de água;
• No condensador e, portanto, ao redor da
serpentina, circula água fresca obtida diretamente
da torneira; essa água em circulação mantém a
serpentina sempre fria.
Ao entrar em contato com a superfície fria da
serpentina, o vapor condensa-se, transformando-se
novamente em líquido, que cai pingando no recipiente
preparado para recebê-lo, o qual já é a água destilada.
Água destilada é água completamente pura, isto é,
contém apenas moléculas de água. Nela não se
encontra misturada nenhuma outra substância, nem
mesmo os sais minerais necessários ao nosso
organismo. Portanto, água destilada não é própria para
beber.
Exibição Laboratório de destilação:
1- Um dispositivo de aquecimento
2- Alambique 3- Still head*
4- Termômetro / ebulição temperatura do ponto
5- Condensador
6- Água de refrigeração em
7- Água de refrigeração fora
8- Destilado / frasco receptor
9- Vácuo / entrada de gás
10- Still receiver* 11- Controle térmico
12- Agitador de controle de velocidade
13- Agitador / calor a placas
14- Aquecimento (óleo / areia) Banho
15- Agitando por exemplo, meios (mostrado), ebulição
ou agitador mecânico 16- Banho de arrefecimento
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Resultado da evolução:
 Domínio do homem sobre os demais seres;
 Urbanização;
 Desmatamento;
Quebra do equilíbrio entre os seres vivos e o ambiente
em que vivem.
Domínio do fogo →1ª poluição atmosférica
PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO
ATUAL
• EFEITO ESTUFA: aumento da temperatura
ambiente
• BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
• DESMATAMENTO E PERDA DA
BIODIVERSIDADE
• POLUIÇÃO DO SOLO, DO AR E DAS ÁGUAS
• POLUIÇÃO SONORA E VISUAL
• EXCESSO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Formas de contaminação da água:
• Detergentes, desinfetantes, solventes e metais
pesados jogados no esgoto e nos rios pelas
indústrias;
• Lixo e detrito jogados nos rios e lagos;
• Uso de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e
fungicidas utilizados nas plantações, que se infiltram
na terra;
• Produtos derivados de petróleo que vazam e são
arrastados pela água da chuva (um litro de óleo de
fritura pode contaminar mais de 20.000 litros de
água);
• Restos de animais mortos;
• Chuva ácida;
Exemplo de consequências da poluição:
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Proliferação de algas nas lagoas e represas, causada
pelo despejo de esgoto e fertilizantes.
Geração de lixo:
• A quantidade de lixo produzida por um ser humano
varia de 1 a 5 kg / dia;
• Em uma semana dá para encher um estádio para
80.000 pessoas com o lixo produzido por uma
cidade como São Paulo;
• O lixo é uma fonte de riquezas. No Brasil são
desperdiçados cerca de R$ 4,6 bilhões por ano por
não se reciclar tudo que é reciclável;
IMPACTO DO MODELO TRADICIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA NATUREZA:
ATUALMENTE, CERCA DE METADE DOS RIOS DO
MUNDO ESTÃO SERIAMENTE DEGRADADOS OU
CONTAMINADOS.
ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO:
1.130 ESPÉCIES DE MAMÍFEROS (≈ 25% total);
1.183 ESPÉCIES DE AVES (≈ 12% total);
≈26.000 ESPÉCIES DE PLANTAS (≈ 10% total)
METADE DOS MANGUEZAIS FORAM PERDIDOS NO
SÉCULO PASSADO, PRINCIPALMENTE POR
LOTEAMENTOS E OCUPAÇÃO DA COSTA.
APROXIMADAMENTE 2,4 BILHÕES DE PESSOAS
NÃO TÊM SANEAMENTO BÁSICO ADEQUADO.1,1 BILHÃO DE PESSOAS NÃO TEM ACESSO A
ÁGUA POTÁVEL SEGURA.
5% DAS DOENÇAS E MORTES NO MUNDO SÃO
CAUSADAS PELA POLUIÇÃO DO AR.
Tempo de Decomposição do Lixo
O aumento da produção de lixo é consequência do
aumento da população do planeta, da industrialização
acelerada, da falta de projetos adequados de
urbanização.
Por definição LIXO é o conjunto heterogêneo de
resíduos sólidos, originado das atividades humanas, ou
seja, não gerados pelo processo industrial, provenientes
de refeitórios, instalações sanitárias, escritórios e
oficinas, englobando também embalagens usadas. No
entanto, o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que
ninguém quer ou que não tem valor comercial.
Para onde vai o lixo:
LIXÕES: grandes terrenos a céu aberto, onde o lixo é
despejado.
ATERROS SANITÁRIOS: lugares nos quais o lixo é
compactado e coberto com camadas de terra. Em
certos locais existe o tratamento dos gases e dos
líquidos produzidos pelo lixo “gás metano” e controle de
animais transmissores de doenças.
INCINERAÇÃO: os resíduos são incinerados –
queimados – em altas temperaturas e transformados
em adubo.
COMPOSTAGEM: são lugares nos quais restos de
comida, podas de árvores e esterco de animais são
transformados em adubo.
RECICLAGEM: o material é reaproveitado, passando
por um processo de transformação, retornando ao ciclo
produtivo.
TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS
Consiste na separação manual de materiais
provenientes de resíduos, para definir a possibilidade de
utilização dos mesmos para outros fins, como por
exemplo para reciclagem.
A triagem somente é realizada em resíduos sólidos que
podem ser reutilizados para alguma finalidade.
Central de resíduos: Local de estocagem dos
resíduos. Não fumar. Manter limpo.
As empresas que recolhem lixo recomendam que a
separação seja feita em sacos transparentes e
preferencialmente nas cores padrão, para que o
responsável pelo processo possa identificar o material
reciclável.
Importante:
Os materiais recicláveis devem estar limpos e livres de
lixo, como restos de comida, que podem atrair insetos e
roedores;
Objetos cortantes (agulhas, cacos de vidro etc.) deverão
estar embalados em jornal, para evitar ferimentos nos
manipuladores;
Baterias de celular devem ser devolvidas ao fabricante,
ou depositadas em cestos especiais (cor laranja) na
cidade. Algumas empresas recolhem pilhas.
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Materiais não recicláveis:
• Borrachas em geral (é possível reciclar borrachas
não vulcanizadas, mas somente no mercado
industrial);
• Barbantes e cordas, porcelanas e louças quebradas;
• Cabos de panela;
• Baquelites;
• Celofane;
• Componentes eletrônicos.
• Algumas embalagens de doces (não esticam como
os plásticos);
Plástico: abandonados em vazadouros, esses sacos
plásticos impedem a passagem da água - retardando a
decomposição dos materiais biodegradáveis - e
dificultam a compactação dos detritos
Resíduos sólidos – disposição final:
 “Lixões”
 Aterros controlados
 Aterros sanitários
Vantagens: Custo de investimento muito menor que
o requerido por outras formas de tratamento de
resíduos. Baixo custo de operação. Método de
disposição final completo. Simplicidade operacional.
Flexibilidade operacional.
Desvantagens: Não trata os resíduos, consistindo
em uma forma de armazenamento no solo. Requer
áreas significativas. A sua operação depende de
condições climáticas. Apresenta risco de
contaminação do solo e da água subterrânea.
Confinamento em camadas cobertas com material
inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais
específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e a segurança, minimizando os impactos
ambientais.
Gerenciamento de resíduos:
A disposição de resíduos diretamente nos solos foi por
muitos anos considerada uma prática aceitável, pois,
acreditava-se que os produtos gerados pelos resíduos,
denominados de percolados, eram completamente
dissolvidos no solo, não apresentando uma ameaça de
contaminação.
Estima-se que 900 milhões de unidades de pilhas e
baterias (de carros, celulares e calculadoras, entre
outras) sejam jogadas por ano no lixo. Elas liberam
mercúrio, cádmio e chumbo nos rios e solos,
contaminando plantações e matando peixes.
Resultado: podem causar problemas hepáticos e câncer
É o conjunto articulado de ações normativas,
operacionais, financeiras e de planejamento, que o
administrador desenvolve, baseado em critérios
sanitários, ambientais e econômicos, para coletar, tratar
e dispor o lixo de sua cidade/empresa.
Objetivos maiores:
• Não gerar;
• Minimizar a geração;
• Reciclar;
• Tratar;
• Dispor adequadamente;
• Redução volumétrica e da periculosidade;
• Considera aspectos econômicos e ambientais;
• Sempre haverá resíduo a ser aterrado;
Incineração:
"Processo de combustão, sob condições controladas,
com enriquecimento de 50 a 150% de O2 em relação ao
ar, produzindo a completa oxidação/destruição das
moléculas do resíduo pelo oxigênio".
As temperaturas do processo de incineração são de 900
a 1.000 ºC, reduzindo o volume do material em 75 a
95%.
VANTAGENS
• Redução volumétrica;
• Não geração de efluentes líquidos;
• Destruição de substâncias é dependente de sua
estabilidade térmica e não da periculosidade dos
resíduos;
• Possibilidade de recuperação energética.
DESVANTAGENS
• Elevado custo inicial;
• Mão-de-obra especializada;
• Problemas operacionais e de manutenção;
• Controle de emissões: dioxinas e furanos.
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Compostagem:
"Processo biológico pelo qual a matéria orgânica
existente nos resíduos é convertida em outra, mais
estável, pela ação de microrganismos já presentes no
próprio resíduo ou adicionados por meio de
inoculantes."
Para realização da compostagem deve-se separar os
materiais orgânicos dos outros tipos de resíduos, sendo
somente economicamente vantajoso, se a matéria
orgânica for coletada separadamente
O QUE SE PODE COMPOSTAR?
• Biodegradáveis: papel, folhas, restos de alimentos
etc.
• Recalcitrantes: borracha, couro, tecido, madeira etc.
• Não-degradáveis: plástico, vidro, metais etc.
Fatores que influenciam o processo:
 Microbiologia
 Umidade (40% a 60%)
 Oxigenação
 Temperatura
 Relação C:N
 pH
 Tamanho de partícula
Composição média de lixo no brasil:
Resíduos orgânicos (restos de animais mortos, de
alimentos e de podas de árvores e mato), rejeitos
inertes de difícil reciclagem (entulho), lixo hospitalar e
outros resíduos domésticos variados (óleos,
lubrificantes, tintas, pesticidas, etc).
Cerca de 35% do lixo produzido no Brasil é
potencialmente utilizável para reciclagem, o que
diminuiria bastante o volume de material que vai para os
lixões e aterros sanitários.
Já é inquestionável hoje a importância da reciclagem de
materiais, que assume uma posição cada vez mais
estratégica em qualquer ação envolvendo cidadania e
meio ambiente.
É preciso a conscientização de todos no sentido de
entendermos que nosso planeta é a nossa "casa".
Sendo assim, não existe "botar fora o lixo", pois tudo o
que produzimos, de bom ou de ruim, fica aqui mesmo
em nosso planeta.
No que se refere aos resíduos domésticos, a coleta
seletiva é o primeiro estágio para a reciclagem e o que
mais simboliza o ato de cidadania.
REDUZIR consiste em diminuir a quantidade do lixo
produzido, desperdiçar menos, consumir só o
necessário, sem exageros.
REUTILIZAR é dar nova utilidade a materiais que na
maioria das vezes consideramos inúteis e são jogados
no lixo. Existem inúmeras formas de reutilizar os
materiais como por exemplo: o caso das embalagens de
comestíveis, que após vazias passam a servir de
recipientes para fins diversos.
RECICLAR: Entrega voluntária dos materiais às
cooperativas de catadores ou empresa municipal de
recolhimento, para estes serem destinados às indústrias
recicladoras e posterior transformação em novos
materiais.
Coleta seletiva:
Visa a reciclagem de materiais, minimizando os
impactos ambientais ao poupar matéria-prima, água e
energia e reduzir o envio de lixo para aterros.
Ex: Papel reciclado significa menor abate de árvores.
Metal recicladomenor extração de minerais e consumo
de combustível e geração de poluição nos fornos
siderúrgicos
É possível doar os recicláveis para cooperativas e obras
beneficentes, ajudando muitas pessoas carentes.
A coleta seletiva é uma forma de cada cidadão atuar no
seu cotidiano como cidadão consciente na busca de
melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
A coleta seletiva, realizada pelas empresas de
recolhimento de lixo em apenas em algumas cidades no
país, representa um grande passo para a melhoria das
condições de higiene e adiar a saturação dos aterros
sanitários.
Basicamente, cada cidadão deve ensacar o seu lixo
separando os produtos recicláveis de acordo com estas
quatro categorias principais: plásticos, metais, papéis e
vidros ou na maior parte dos programas em lixo seco
(recicláveis) e não recicláveis (lixo úmido).
 Poupa matéria-prima da natureza;
• Melhora a qualidade de vida;
• Maior poder de reaproveitamento na reciclagem;
• Colabora com limpeza e saúde pública;
• Aumenta a vida útil dos aterros sanitários;
• Economiza energia;
• Gera emprego;
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
• Educa o cidadão, conscientizando-o da quantidade
de lixo
gerado e das consequências que isso traz ao meio
ambiente.
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Engloba três etapas: PLANEJAMENTO,
IMPLANTAÇÃO e MANUTENÇÃO
Antes de planejar, o 1º passo: verificar a existência de
pessoas interessadas em fazer esse trabalho.
Uma pessoa sozinha não conseguiria arcar com tudo
por muito tempo, e uma das principais razões para o
sucesso de programas desse tipo é o envolvimento das
pessoas. Identificados alguns interessados, o próximo
movimento é reuni-los em um grupo, que será o
responsável pelas três etapas.
É importante, desde o início e durante o processo,
informar as pessoas da comunidade envolvida sobre os
passos que serão dados e sempre convidá-las para
participar, utilizando-se das formas costumeiras de
organização e comunicação do local.
Planejamento:
1. Conhecendo um pouco o lixo do local
Número de participantes;
Quantidade diária do lixo gerado (pode ser em peso ou
número de sacos de lixo);
De quais tipos de resíduos o lixo é composto e
porcentagens de cada um (papel, alumínio, plástico,
vidro, orgânicos, infectante etc.);
O caminho do lixo: desde onde é gerado até onde é
acumulado para a coleta municipal;
Identificar se alguns materiais já são coletados
separadamente e, em caso positivo, para onde são
encaminhados.
2. Conhecendo as características do local
Instalações físicas (local para armazenagem, locais
intermediários);
Recursos materiais existentes (tambores, latões e
outros que possam ser reutilizados);
Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo (quantas
pessoas);
 Rotina da limpeza: como é feita a limpeza e a coleta
(frequência, horários).
3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis
Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta
seletiva é encaminhar os materiais para associações ou
cooperativas que, por sua vez, vendem ou reaproveitam
esse material. Se for está a opção, é bom ter uma lista
desses interessados à mão. Esta lista poderá ser
complementada por meio de pesquisa na sua região,
pois há muitas entidades beneficentes que aceitam
materiais recicláveis.
Logística:
• se a coleta será de todos os materiais ou só dos
mais fáceis de serem comercializados;
• se a armazenagem dos recicláveis será em um lugar
só ou com pontos intermediários;
• quem fará a coleta;
• onde será estocado o material;
• para quem será doado e/ou vendido o material;
• como será o caminho dos recicláveis, desde o local
onde é gerado até o local da estocagem;
• como será o recolhimento dos materiais, inclusive
frequência.
Educação ambiental
Esta parte é fundamental para o programa dar certo:
integra todas as atividades de informação,
sensibilização e mobilização de todos os envolvidos.
O 1º passo consiste em listar os diferentes segmentos
envolvidos.
Ex 1. Nas escolas: todos os alunos, professores,
funcionários da área administrativa e da limpeza e pais
devem participar.
Ex 2. Em um condomínio:
moradores (jovens, crianças, adultos), funcionários da
limpeza e empregadas domésticas.
O 2º passo é pensar que tipo de informação cada
segmento deve receber.
O 3º passo é: pensando em cada segmento e nas
informações que se quer passar, PLANEJAR quais
atividades propor para cada segmento, visando atingir
com mais sucesso o objetivo.
Atividades sugeridas: cartazes, palestras, folhetos,
reuniões, gincanas, festas etc.
Grande variedade de atividades sempre é melhor, pois
atinge mais pessoas.
Implantação:
Preparação:
Etapa crucial, que contribui muito para o sucesso do
programa.
Uma vez desencadeado o processo, ajustes sempre
serão necessários, mas é importante manter seu
controle.
Divisão de trabalhos:
 compras, se necessário;
 confecção de placas sinalizadoras, cartazes etc.;
 instalação dos equipamentos;
 treinamento dos funcionários responsáveis pela
coleta;
 elaboração de folhetos informativos (horários,
frequências)
Acertos finais: normalmente com uma ou duas reuniões
se resolve o que está pendente e pode-se, finalmente,
partir para a inauguração.
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Inauguração do programa
Deve ser um evento bem divulgado e ter sempre uma
característica alegre, criativa, de festa, mas no qual as
informações principais também possam ser passadas.
Pode ser uma exposição, uma palestra. Faça desta data
algo marcante.
Manutenção:
1. Acompanhamento
Acompanhamento e gerenciamento da coleta, do
armazenamento, venda e ou doação dos materiais.
2. Levantamento
Levantamento das quantidades coletadas e receita
gerada (caso o material tenha sido vendido), até
setorizado por tipo de material se possível.
3. Atividades contínuas de informação e sensibilização
Retomar os objetivos e divulgar notas em
jornais/boletins (internos), palestras, reuniões, gincanas,
cartazes, são estratégias que incentivam.
4. Balanço
Balanço de andamento e resultados do programa. É
fundamental que sejam divulgados.
COLETA SELETIVA
Coleta seletiva ou recolha seletiva é o termo utilizado
para o recolhimento dos materiais que são possíveis de
serem reciclados, previamente separados na fonte
geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos
citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e
vidros.
Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso
avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil
dos resíduos sólidos gerados em determinado município
ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de
coleta.
Resíduos gerados por aglomerações urbanas são os
principais causadores da quantidade e toxicidade
desses rejeitos.
A solução para tal questão não se deve apenas de
ações governamentais, mas principalmente da ação de
cada cidadão.
EUA 700 Kg/hab/ano; Brasil 180 Kg/hab/ano.
Destinação Final do Lixo:
 Disposição a céu aberto 76%
 Aterro controlado 13%
 Aterro sanitário 10%
 Usina de compostagem 0,9%
 Incineração 0,1%
4 R’S: reduzir, reutilizar, reciclar, repensar
A reciclagem é termo genericamente utilizado para
designar o reaproveitamento de materiais beneficiados
como matéria-prima para um novo produto.
Benefícios: econômicos, ambientais e sociais
Implantando a coleta seletiva: O fundamento da coleta
seletiva é a separação, pela população, dos materiais
recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do
restante do lixo
1. Realização de uma campanha informativa junto à
população.
2. Instalação de postos de entrega voluntária (PEV) .
3. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas.
4. Instalação de um centro de para a limpeza e
separação dos resíduo.
Amarelo: metal (latinhas)
Verde: vidro (copos, garrafas, potes, frascos)
Azul: papel (jornais, revistas, caixas, embalagens)
Vermelho: plástico (garrafas pet, embalagens, sacos)
PROBLEMAS AMBIENTAIS
POLUIÇÃO DO AR:
CAUSAS:
Veículos motorizados que liberam gases como
monóxido de carbono; Incêndios florestais; Poeiras dos
desertos; Liberação de enxofre pelas indústrias.
CONSEQUÊNCIAS:
Chuvas ácidas; Os problemas commaior expressão são
de nível respiratório e cardiovascular.
Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a
níveis elevados de poluição atmosférica têm maior
prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma
diminuição da capacidade pulmonar com um aumento
de episódios de doença respiratória.
SOLUÇÕES:
Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel,
querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis
(exemplo: biodiesel) e etanol;
Instalação de sistemas de controle de emissão de
gases poluentes nas indústrias;
Sempre que possível usar o sistema de transporte
coletivo (ônibus, metrô, trens ou bicicleta);
Não desmatar florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar
o plantio de mais árvores como forma de diminuir a
poluição do ar;
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Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para
evitar a emissão de carbono.
Construção de prédios com implantação de sistemas
que visem economizar energia (uso da energia solar
para aquecimento da água e refrigeração).
EFEITO ESTUFA:
CAUSAS:
Acúmulo de gás carbônico no ar, devido ao aumento
das combustões industriais.
CONSEQUÊNCIAS:
Em relação à saúde, muitos indivíduos estão sofrendo
por problemas (doenças) provenientes do aquecimento
global. São cerca de 160 mil pessoas que morrem todo
ano. As doenças variam, desde a malária à desnutrição
e esses números podem dobrar até 2020. Estudos
dizem que as crianças em nações em desenvolvimento
são as mais vulneráveis. A maioria das mortes estaria
ocorrendo em países como a África, América Latina e
Ásia, devido a maior incidência de desnutrição, diarreia
e malária, com temperaturas altas, enchentes e secas.
SOLUÇÕES:
Os automóveis devem ser regulados constantemente
para evitar a queima de combustíveis de forma
desregulada;
Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e
renováveis: hidrelétrica, eólica e solar. Evitar ao máximo
a geração de energia através de termoelétricas, que
usam combustíveis fósseis;
Recuperação do gás metano nos aterros sanitários
POLUIÇÃO DOS RIOS E LAGOS:
CAUSAS:
chuvas ácidas;
despejo de esgotos;
despejos de detergentes não biodegradaveis;
despejo de inseticidas usados na lavoura, como o DDT;
pelos lixos de aterros sanitários.
CONSEQUÊNCIAS:
água é um ambiente de vida para muitos seres vivos;
com a poluição e contaminação da água, várias
espécies poderão morrer;
além das consequências para as espécies marinhas,
são também consideráveis as possíveis consequências
para o homem.
SOLUÇÕES:
Evitar o desperdício de água;
atendimento das necessidades básicas da população;
garantia do abastecimento de alimentos;
proteção dos ecossistemas e mananciais;
administração de riscos;
valorização da água;
divisão dos recursos hídricos e a eficiente
administração.
BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO:
CAUSAS:
liberação de CFC’s por aerosóis; liberação de óxido
Nítrico (NO) pelos aviões na estratosfera, também
contribuem para a destruição da camada do ozônio.
CONSEQUÊNCIAS:
aumento da incidência do cancro de pele, podem gerar
o desaparecimento de espécies animais e vegetais e
causar mutações genéticas;
deformações, atrofias e cegueira (cataratas) assim
como a diminuição das defesas imunológicas,
favorecendo o aparecimento de doenças infecciosas e
em casos extremos, pode levar à morte;
a radiação ultravioleta excessiva pode também diminuir
a taxa de crescimento de plantas e aumentar a
degradação de plásticos, tal como aumentar a produção
de ozono troposférico e afetar ecossistemas terrestres e
aquáticos, alterando o crescimento, cadeias alimentares
e ciclos bioquímicos. Em particular, a vida aquática junto
à superfície da água, onde as espécies de plantas que
formam as bases da cadeia alimentar são mais
abundantes, é adversamente afetada por elevados
níveis de radiação ultravioleta.
SOLUÇÕES:
substituição do butano e propano em relação ao
clorofluorcarbono.
POLUIÇÃO DA ÁGUA DO MAR:
CAUSAS:
petróleo derramado no mar; despejo de esgoto não
tratados.
CONSEQUÊNCIAS:
afeta as cadeias alimentares marinhas, intoxicando os
organismos e prejudicando a fotossíntese; doenças
para os banhistas.
SOLUÇÕES:
tratamento dos esgotos que escoam para o mar;
conscientização da população em relação aos lixos que
são depositados no mar; diminuição da exploração do
petróleo.
CRESCIMENTO URBANO:
CAUSAS:
aumento da imigração por causa da fome, desemprego,
seca, saúde, educação e segurança.
CONSEQUÊNCIAS:
desflorestamento; desertificação; erosão do solo
SOLUÇÕES:
melhorar as condições de vida nas áreas rurais;
possibilitar que o trabalho ali seja suficiente para que a
população rural se mantenha no local de origem;
zoneamento
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DESMATAMENTO INDISCRIMINADO:
CAUSAS:
construção de casas; exploração madeireira; fabricação
de cadeiras; fabricação de móveis; agropecuária;
construção de represas para usinas; mineração.
CONSEQUÊNCIAS:
baixar o nível médio do lençol freático;
impermeabilização do solo também provoca enxurradas,
nas encostas, em chuvas intensas. Tais torrentes
elevam rapidamente a vazão dos rios e podem causar
inundações repentinas; efeito estufa; extinção da
espécie.
POLUIÇÃO DOS SOLOS:
CAUSAS:
pesticidas usados na agricultura; aterros sanitários;
incineração de resíduos.
CONSEQUÊNCIAS:
envenenamento dos lençóis freáticos;
desfertilização do solo e saturação do solo;
deposição ou infiltração no solo ou no subsolo de
substâncias ou produtos poluentes;
contaminação do solo com metano e dióxido de
carbono;
perda das funções e qualidades do solo devido à
introdução de poluentes;
perda da fauna;
alteração da densidade e consistência do solo;
alterações da qualidade da água na superfície e em
correntes;
aplicação direta de resíduos da terra, como por exemplo
lamas de esgoto;
Produção e migração de gás nos aterros, conduzindo
ao aumento de temperatura dos solos.
SOLUÇÕES:
melhorar as condições de vida nas áreas rurais;
possibilitar que o trabalho ali seja suficiente para que a
população rural se mantenha no local de origem;
zoneamento
tratar lixos e resíduos domésticos e industriais; colocar
o lixo nos recipientes próprios; proteger as florestas;
utilizar sempre que possível materiais reciclados e
preferir produtos ecológicos; colaborar na reciclagem de
vidro, papel, cartão, alumínio e plásticos, fazendo a
separação dos lixos. cultivar organicamente
SOLUÇÕES DESMATAMENTO:
reflorestamento; estudos demográficos; educação
ambiental; leis mais severas.

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