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25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 1/22 PROJETOS DE ENGENHARIA UNIDADE 1 - A ENGENHARIA E REPRESENTAÇA�O ESPACIAL Rafaela Franqueto 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 2/22 Introdução A missão de um engenheiro é buscar soluções para problemas que a sociedade entrega a ele. Para isso, o pro�issional se baseia em conhecimentos tanto das ciências naturais quanto da Engenharia. As soluções apresentadas pelo engenheiro devem atender às metas estabelecidas para a resolução do problema. Mas como o engenheiro pode solucionar problemas? E� que na busca pela solução, o engenheiro precisará desenvolver um projeto em que todo o seu conhecimento deverá estar bem representado (PAHL et al., 2005). Quais metodologias podem ser empregadas nos projetos de engenharia? Destacamos, desde já, que nessas metodologias deve constar o uso de novas tecnologias, bem como estudos de rendimentos e execução (OLIVEIRA, 2009; FREITAS, 2014). E quanto à apresentação do projeto? Bem, isso é o que você descobrirá ao longo das próximas páginas. Nesta unidade, abordaremos a representação grá�ica para o desenho técnico aplicado a projetos de engenharia. Você verá os tipos de representação que podem ser inseridos nos projetos para representar os diferentes materiais encontrados no mercado e os instrumentos utilizados para a elaboração do desenho técnico. Abordaremos também as normas aplicadas à execução desses projetos, bem como os formatos de papéis apropriados para apresentar seu projeto. Por �im, vamos estudar a escala, item fundamental, visto que o desenho precisa estar padronizado para que todos os pro�issionais envolvidos no projeto possam identi�icar detalhes e executar a obra planejada. Preparado? Então acompanhe com atenção e bons estudos! 1.1 Conceitos básicos da representação gráfica Tenha em mente que o desenho técnico é normatizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As normas são, na verdade, os critérios para a representação grá�ica nos projetos de engenharia, essenciais para que o projeto elaborado obedeça a um padrão. Portanto, grave bem: essa padronização é fundamental para que toda informação detalhada se constitua em uma linguagem e cumpra sua função: informar ao corpo técnico (engenheiros, arquitetos, projetistas, empreiteiros, mestres) as caracterı́sticas do projeto que será executado (RIBEIRO, 2013). 1.1.1 Principais instrumentos utilizados na execução de desenho técnico A representação de objetos evoluiu gradualmente nas últimas décadas. Segundo um estudo histórico realizado por Hoelscher, Springer e Dobrovolny (1978), um exemplo de emprego de planta e elevação se deu em 1940, por Giuliano de Sangalo. Para aprender mais sobre o tema, clique nos itens abaixo. Todo processo de concepção de projetos dentro da Engenharia está diretamente relacionado ao procedimento grá�ico, e, nesse sentido, o desenho • 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 3/22 técnico é considerado um instrumento a ser utilizado na apresentação de resultados para o cliente (RIBEIRO, 2013). Cruz (2015) explica que a automatização por meio de softwares não desobriga o engenheiro de estar em constante atualização e de conhecer os fundamentos básicos do desenho técnico; pelo contrário, é necessário um conhecimento maior desses elementos para aproveitar ao máximo os softwares grá�icos. A elaboração ou execução de um desenho técnico pode ser feita à mão livre (forma de croqui), ou por meio de software. Geralmente, nos escritórios de engenharia, os desenhos �inais são elaborados com auxı́lio de software para garantir sua conclusão conforme as normas pertinentes (CRUZ, 2015). O desenho à mão livre auxilia na execução de esboços ou croquis elaborados previamente, ou seja, antes do desenho de�initivo por meio de instrumentos de desenho, como prancheta, réguas escalı́metro, esquadros, lápis, lapiseiras, compasso, transferidor, papéis etc. (CRUZ, 2015). A seguir, apresentaremos os principais materiais necessários para execução do desenho técnico segundo Silva Júnior (2014). Clique nas abas e continue acompanhando! • VOCÊ SABIA? Você sabe a diferença entre o desenho artıśtico e o técnico? O artıśtico se refere à representação de um pensamento, ao passo que o técnico é a representação grá�ica de um objeto ou elemento, considerando as suas dimensões. Normalmente, o desenho técnico é aplicado em projetos de Engenharia e Arquitetura. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 4/22 Pranchetas – conhecidas como “mesas para desenho”, são compostas por um tampo de madeira macia e revestidas com plástico. Régua paralela – adaptável à prancheta. Atua com um sistema de roldanas, deslocando-se sobre a prancheta para cima e para baixo. Tecnígrafo – também adaptável à prancheta. Trata-se de um só mecanismo que reúne esquadro, transferidor, régua paralela e escala. Régua “T” – adaptada à prancheta para traçado de linhas horizontais ou em ângulo. E� composta pelo cabeçote (apoio) e pela haste (régua). E� a régua mais comum, pois pode ser transportada com bastante facilidade. Esquadros – utilizados tanto para fazer linhas retas verticais com o apoio das réguas “T” ou paralela. Com a combinação do par de esquadros (composto por dois esquadros com ângulos distintos: um de 45°/45°/90°; e outro de 30°/60°/90°), você pode traçar linhas com outros ângulos conhecidos. Os esquadros podem ter ou não graduação de medidas. Transferidor – instrumento que mede ângulos, e pode ser construı́do em plástico ou acrı́lico. Os modelos normalmente utilizados são de 180º e 360º. Escalímetro – instrumento de medição. E� considerado um dos mais importantes no desenho técnico, visto que permite representar os objetos em escalas diferentes sem a necessidade de cálculos para a de�inição de medidas proporcionais, agilizando o processo de desenho. E� encontrado com gradações, sendo mais utilizadas e recomendáveis as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. Destacamos que o escalı́metro não deve ser utilizado para o traçado de linhas, apenas para medições. Compasso – utilizado para traçar circunferências de raios ou arcos de circunferência. E� útil para a marcação de segmentos iguais em uma reta qualquer e para desenhar ângulos. Gabaritos – construı́dos em plástico ou acrı́lico, apresentam elementos vazados, como cı́rculos e elipses. São especı́�icos para desenhos de Engenharia civil e elétrica, equipamentos sanitários/hidráulicos e mobiliários. Lápis ou lapiseira – instrumento mais básico na elaboração de desenho técnico. Existem diferentes modelos, mas os mais utilizados atualmente são aquelas com gra�ite de 0.5mm e 0.7mm de diâmetro. Os gra�ites dos lápis para desenho técnico são identi�icados pelas séries H (mais duro) e B (mais mole). Linhas �inas são elaboradas com gra�ite 2H, linhas intermediárias com gra�ite HB, e linhas grossas com gra�ite 2B. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS…5/22 1.1.2 Representação de projetos de engenharia Apesar de toda a evolução tecnológica que presenciamos em nosso dia a dia e da computação grá�ica, o ensino do desenho técnico continua sendo indispensável na formação de todo engenheiro, além da linguagem grá�ica, que permite que as ideias projetadas por você sejam executadas por outros pro�issionais. Assim, o desenho técnico desenvolve o raciocı́nio do pro�issional, bem como o senso geométrico e a organização, permitindo a transmissão com exatidão das caracterı́sticas do objeto para o projeto (KEMPTER et al., 2012). Dessa forma, sua representação �inal precisa ser a mais perfeita possı́vel, a �im de evitar erros de interpretação. A �igura a seguir representa os materiais mais usados nos projetos de engenharia. Con�ira! Borracha – instrumento auxiliar importante, pois com ele você apaga as linhas de apoio. Recomendamos o uso de borracha macia, a �im de evitar dani�icar a superfı́cie do desenho, e também o uso de borrachas para tinta, que costumam ser mais abrasivas. VOCÊ QUER VER? Todos nós estamos habituados à rapidez com que as coisas mudam. Entretanto, para os designers, projetistas, engenheiros etc., esse panorama gera oportunidades para elaboração de novos produtos e processos. Exemplos de perguntas que esses pro�issionais fazem para si mesmos: “As coisas poderiam ser melhores?”; “Como?”; “O que podemos fazer para melhorar?”. Para entender essa busca por melhoria, assista a palestra de Tony Fadell na plataforma TED Talks. Disponıv́el em: https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_�irst_secret_of_design_is_noticing? language=pt-br#t-234105 (https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_�irst_secret_of_design_is_noticing? language=pt-br#t-234105.). (https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_�irst_secret_of_design_is_noticing? language=pt-br#t-234105.) https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105. https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 6/22 Saiba que a NBR 12298 (ABNT, 1995) rege a representação de área de corte por meio de hachuras em projetos de desenho técnico. As hachuras são consideradas formas convencionais de representar, por exemplo, partes maciças de uma peça ao serem atingidas por um corte no desenho. Como são úteis para representar partes maciças, os furos não recebem hachuras, posto que são partes ocas que não foram atingidas pelo plano de corte, sendo, portanto, diferentemente representados. A NBR 12298 (ABNT, 1995) conceitua “hachura” como linha ou �igura com o objetivo de representar tipos de materiais em áreas de corte em desenho técnico. Ao empregarmos hachuras em corte, precisamos nos atentar para o fato de que quando inseridas em uma mesma peça, as hachuras são feitas sempre numa mesma direção, mas quando são inseridas em uma mesma peça composta (seja ela soldada, rebitada, remanchada ou colada), são feitas em direções diferentes para diferenciar. Figura 1 - Representação de alguns materiais utilizados para apresentação de projetos norteados pela NBR 6492 (1992). Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1992; ABNT, 1995. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 7/22 Os desenhos básicos que compõem um projeto de engenharia são as plantas, sejam elas baixas, cortes, fachadas etc. Para representar bem os elementos ou materiais utilizados nessas plantas, é necessário usar “imagens” que remetam a algum material a ser empregado na obra, como concreto, madeiras e granito, com auxı́lio de hachuras. Como já vimos, uma hachura é uma representação dos materiais utilizados na construção, como ferro, aço, concreto, madeira etc. Normalmente, são representadas apenas em projetos em que aparecem cortes (SILVA, 2014). VOCÊ O CONHECE? Marcos Vitrúvio Polião foi um arquiteto, engenheiro, agrimensor e pesquisador romano que viveu no século I a.C. e deixou como legado a obra De Architectura (escrita em 27 a.C.), único tratado europeu do perıódo que chegou até os dias atuais. A obra já serviu de inspiração para diversos textos sobre Arquitetura e Urbanismo, Hidráulica e Engenharia. Os assuntos tratados variam de arquitetura, planejamento urbano, técnicas e materiais de construção a mecanismos de aplicação civil e militar (MARQUES; CHISTE� , 2016). VAMOS PRATICAR? Faça uma planta baixa representando uma residência que conten dormitórios. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 8/22 1.2 Normas aplicadas à representação gráfica Com o objetivo de transformar o desenho técnico em linguagem grá�ica e padronizá-lo, surgiram as normas. As normas atuam como um guia para facilitar a compreensão de desenhos e projetos de diferentes pro�issionais, simpli�icando os processos de produção e uni�icando as caracterı́sticas de um objeto. Essas normas foram desenvolvidas a �im de estabelecer códigos que regulem as relações entre engenheiros, clientes e empreiteiros dentro do território nacional. No Brasil, elas são editadas e aprovadas pela ABNT, órgão criado em 1940. 1.2.1 Normas gerais da ABNT para o desenho técnico Transformar o desenho técnico em uma linguagem grá�ica (para um projeto de engenharia, por exemplo), demanda estabelecer padrões de todos os procedimentos a serem executados. Isso ocorre por meio de normas técnicas (RIBEIRO, 2013). Essas normas adotam procedimentos que englobam desde a denominação e classi�icação dos desenhos até sua representação grá�ica. Saiba que a norma geral que rege a elaboração do desenho técnico é a NBR 10647/89 (ABNT, 1989). Seu objetivo é de�inir nomenclatura, tipos de desenho, grau de elaboração (esboço, croqui), pormenorização (desenho de componente, de conjunto, detalhe), material utilizado (lápis, giz, carvão), e a técnica de execução (à mão livre ou computadorizado). Há também outras normas que tratam de assuntos especı́�icos. Con�ira, clicando a seguir! Vamos ver, a partir de agora, algumas dessas normas de forma mais aprofundada. Continue acompanhando! NBR 10068/87 (ABNT, 1987a) – rege o tipo de folha de desenho, seu layout e dimensões. Ainda padroniza as folhas, citando as margens e legendas. NBR 10582/88 (ABNT, 1988) – rege a localização e disposição do espaço para desenho, texto e legenda, e seus respectivos conteúdos. NBR 8402/94 (ABNT, 1994) – reporta as exigências para a escrita utilizada em desenhos técnicos. NBR 8403/84 (ABNT, 1984) – reporta os tipos de escalonamento e as larguras de linhas para elaboração de desenhos técnicos. NBR 13142/99 (ABNT, 1999a) – apresenta o dobramento de cópia de projetos de desenho técnico. NBR 8196/99 (ABNT, 1999b) – reporta o emprego de escalas em projetos de desenho técnico. NBR 10126/87 (ABNT, 1987b) – reporta a cotagem aplicada em desenhos técnicos. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 9/22 1.2.2 NBR 8403/84 - escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos As linhas são elementos básicos e de extrema importância para qualquer desenho técnico. O projetista não pode colocar seu gosto pessoal em um desenho técnico,pois seu trabalho será utilizado por outros pro�issionais e, se ele não seguir as normas pertinentes, gerará erros de interpretação (RIBEIRO, 2013; CHING, JUROSZEK, 2012). Caso não siga as normas, o desenho não será considerado “técnico”, mas “artı́stico”. Na prática executada nos desenhos técnicos, as espessuras das linhas mais utilizadas são 0.7 mm, 0.5 mm e 0.3 mm, ao passo que os traçados seguem padrões pré-estabelecidos (ABNT, 1984), como os indicados na próxima �igura. Para a aplicação das normas de linhas e traçados, é necessário que todo estudante de Engenharia passe por um treinamento no manuseio dos instrumentos utilizados no desenho técnico. Por isso, essa prática tem inı́cio com trabalhos em traçado, seja ele manual ou com auxı́lio de computador. Figura 2 - Tipos de linhas conforme a NBR 8403. Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1984. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 10/22 1.2.3 NBR 8402/94 - princípios da escrita utilizada em desenhos técnicos Os tipos de letras utilizadas no desenho técnico devem ser legı́veis. Recomenda-se o emprego de letras verticais, maiúsculas e do tipo bastão. As letras minúsculas e inclinadas também podem serem utilizadas às vezes (ABNT, 1994). Você deverá observar alguns parâmetros a �im de obter um letreiro suave e compreensı́vel: estilo e altura constante; traços com verticalidade; inclinação e espessura uniformes; espaçamento adequado e suave entre as palavras (ABNT, 1994). 1.2.4 NBR 10126/87 - princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos Essa norma tem como princı́pio a normatização da cotagem que precisa ser empregada em projetos de desenho técnico. A NBR 10126/87 (ABNT, 1987a) de�ine cota como sendo a representação grá�ica das caracterı́sticas do objeto desenhado por meio de linhas, sı́mbolos, notas, e valores numéricos em uma unidade de medida. Pacheco (2017) relata que as cotas são os elementos de desenho técnico que fornecem informações sobre as dimensões do objeto desenhado, indicando a grandeza verdadeira, sem que seja necessário o uso de instrumentos de medição, como o escalı́metro. Dessa forma, os desenhos em projetos têm que conter as cotas necessárias para viabilizar a execução do projeto. VAMOS PRATICAR? Com a planta baixa executada anteriormente, realize a cotagem das conforme preconiza a norma. 1.3 Formatos de papel utilizados de acordo com as normas Saiba que as caracterı́sticas das folhas para apresentação de desenho técnico são padronizadas pela NBR 10068/87 (ABNT, 1987a). Esta norma rege o layout e as dimensões da folha de desenho para a apresentação dos projetos, além de enfatizar que a série “A” (utilizada como padronização do papel) é derivada da bipartição ou duplicação sucessiva do formato A0. Vamos conhecer melhor o que diz a norma? 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 11/22 1.3.1 Formatos de acordo com a ABNT Os formatos recomendados pela NBR 10068 são os da Série A (ABNT, 1987a), que são baseados em um retângulo de área igual a 1m² e lados de 1189 mm × 341 mm (formato A0). Os outros papéis resultam de subdivisões desse, como apresentado na �igura a seguir. Observe! O papel de formato A1 tem a metade da área do papel de formato A0, ao passo que o papel de formato A2 tem a metade da área do A1, e assim por diante. A literatura reporta que existe uma relação matemática entre essas dimensões: o lado menor multiplicado pela 2 é igual ao lado maior. Sendo assim, no formato A0, 841 √2 = 1188 (SANTOS, 2016). As normas NBR 8403/84 (ABNT, 1984) e NBR 10068/87 (ABNT, 1987a) regulamentam as dimensões dos formatos a serem utilizados nos projetos de engenharia. A tabela a seguir apresenta um resumo dos formatos regulamentados por essas normas. Figura 3 - Papéis da série A (NBR 10068/87): proporções. Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1987a. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 12/22 Temos ainda outros formatos utilizados em projetos, os chamados padrões internacionais (CARRANZA; CARRANZA, 2018): A5: 148 × 210 mm A6: 105 × 148 mm A7: 74 × 105 mm A8: 52 × 74 mm A9: 37 × 52 mm A10: 26 × 37 mm A11: 18 × 26 mm A12: 13 × 18 mm Os tamanhos das folhas obedecem aos formatos da Série “A”, sendo que o desenho técnico deve ser executado no menor formato possı́vel (desde que não cause danos à interpretação). No entanto, existem também outras séries, como a B e a C, utilizadas em casos excepcionais, não tendo muita aplicabilidade no desenho técnico arquitetônico, por exemplo (SANTOS, 2016). As margens empregadas nos desenhos técnicos são restritas pelo contorno externo da folha de apresentação e o quadro. O quadro, por sua vez, restringe o espaço para o desenho elaborado, enquanto as margens esquerda e direita restringem as larguras das linhas (SANTOS, 2016). Uma observação a ser seguida é que a margem esquerda serve para ser perfurada, facilitando o arquivamento das folhas. Tabela 1 - Formatos de papel utilizados em projetos, segundo a NBR 8403 e a NBR 10068. Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1987a; ABNT, 1984. • • • • • • • • 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 13/22 Em relação ao dobramento das folhas, tenha em mente que as primeiras dobras do papel devem ser realizadas na largura e depois na altura. Essas dobras deixarão no papel estilo “sanfona” (ABNT, 1999). Destacamos que o objetivo do dobramento é que o formato �inal seja o A4, e que a legenda sempre �ique visı́vel. Há algumas práticas diárias que todo projetista e engenheiro precisa adotar em relação ao dobramento de papéis, Clique nos itens abaixo e con�ira! Todos os formatos dobrados têm por objetivo facilitar o arquivamento, manuseio e transporte dos papéis. Objetivando facilitar a dobragem, é necessário marcar todas as medidas antes de iniciar o dobramento. Deve-se tomar todo o cuidado para não amassar toda a folha. A dobra não pode atrapalhar o desenho elaborado. VOCÊ QUER LER? Quer aprender a fazer o dobramento das folhas A0 para o formato A4, seguindo as normas da ABNT? O livro intitulado “Desenho Técnico”, de Beatriz de Almeida Pacheco (2017), ensina, na página 71, como realizar o dobramento das folhas A0 seguindo a NBR 13142/99 (ABNT, 1999). • • • • 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 14/22 Outra norma fundamental é a NBR 10582/88 (ABNT, 1988), que faz referência à apresentação da folha em projetos de desenho técnico. A norma de�ine as áreas para a inserção de textos e desenhos, além de uniformizar a ocupação de todos os espaços na folha de apresentação. A �igura a seguir apresenta as possibilidades de organização das folhas. Toda prancha ou folha �inal deve possuir uma legenda que uniformiza as informações. A norma recomenda que a localização seja no canto inferior direito do papel, de modo a facilitar a visualização quando o papel estiver dobrado (ABNT, 1988), conforme a NBR 13142/99 (ABNT, 1999a). Ainda de acordo NBR 10582/88 (ABNT, 1988), a legenda deve trazer informações sobre o desenho elaborado, que devem constar no canto inferior direito nosformatos A0, A1, A2 e A3. Já para o formato A4, perceba, a norma preconiza que a legenda deve permanecer ao longo da largura da folha de desenho. Destacamos que a direção da leitura da legenda deve corresponder à leitura do desenho elaborado e, de acordo com a mesma norma, a legenda deve ter 178mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2, e 175mm nos formatos A1 e A0 (ABNT, 1988). Figura 4 - Organização das folhas para apresentação de projetos na Engenharia. Fonte: ABNT, 1988, p. 1. VAMOS PRATICAR? Consiga uma folha no formato A0 e realize o dobramento da folha para o A4, conforme vimos neste tópico. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 15/22 1.4 Tipos de escalas Em áreas como a Engenharia, os desenhos são fundamentais para representar objetos reais. Entretanto, na maioria dos casos, os objetos são muito grandes e não cabem em folhas de apresentação, ou são extremamente pequenos, e não podem ser veri�icados os detalhes a olho nu (PACHECO, 2017). Um bom exemplo é a representação da construção de uma ponte; é praticamente impossı́vel desenhá-la em tamanho real e apresentar em uma folha de papel de tamanho A0, não é verdade? Para sanar esses problemas, o engenheiro ou projetista precisa utilizar-se do desenho em escala, conservando a proporção do objeto projetado, ampliando ou reduzindo para uma apresentação adequada. 1.4.1 Conceitos gerais Segundo Fabrikant (2001), o conceito de escala está relacionado ao tamanho dos objetos estudados e ao nı́vel de detalhamento adotado no projeto. A escala é uma referência à relação de proporcionalidade entre a dimensão do objeto que será representado e a dimensão do objeto real (CARRANZA; CARRANZA, 2018). Ainda segundo os autores, a escala pode ser de redução, ampliação e natural. A norma técnica que norteia o emprego da escala em desenho técnico é a NBR 8196/99 (ABNT, 1999b). Esta norma �ixa as condições para o uso de escalas em projetos de desenho técnico. Ribeiro (2013) defende que o conceito de escala é atribuı́do à razão existente entre as dimensões do desenho executado e as dimensões reais do objeto que serviu de modelo para o desenho. Outro conceito de escala muito difundido é a relação matemática entre o comprimento de uma linha medida na planta (d) e o comprimento de sua medida homóloga no terreno (D). Seguindo a equação abaixo, você poderá determinar uma escala: Em que: d é a linha medida na planta; D é o comprimento da medida homóloga no terreno; N é o módulo da escala. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 16/22 Para interpretar uma escala, vamos pensar. Um desenho na escala 1:100 signi�ica que cada dimensão representada no desenho será 100 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 centı́metro que medirmos no papel corresponderá a 100 centı́metros na realidade. Para designar a escala do projeto, deve-se utilizar a palavra “ESCALA” ou sua abreviatura “ESC”, seguida da indicação da relação entre os tamanhos do objeto e seu tamanho na realidade (PACHECO, 2017). 1.4.2 Tipos de escalas Como já mencionamos, uma escala poderá ser natural, de ampliação ou de redução (CARRANZA; CARRANZA, 2018, p. 63): Escala Natural - dimensões do desenho executado (d) são iguais às dimensões do objeto real (D). Escala de Ampliação - dimensões do desenho executado (d) são maiores que as dimensões do objeto real (D). Escala de Redução - dimensões do desenho executado (d) são menores que as dimensões do objeto real (D). Para avaliarmos qual é a escala mais adequada para determinado projeto, é necessário observar o nı́vel de detalhamento que será representado, por meio de testes em diferentes escalas. VOCÊ SABIA? Quanto maior for o denominador, menor será a escala e vice-versa. Por exemplo: a escala é considerada grande quando apresentar o denominador pequeno (como 1:100, 1:200, 1:50, entre outras), e é considerada pequena quando possui o denominador grande (como 1:10.000,1:500.000) (VENTURI, 2011). As escalas mais usuais para desenhos em Engenharia e Arquitetura são: 1:100 e 1:125 (em que o metro é dividido em 10 partes e a menor fração equivale a 10cm); 1:50 e 1:75 (em que o metro é dividido em 20 partes e a menor fração equivale a 5cm); e 1:20 e 1:25 (em que o metro é dividido em 50 partes e a menor fração equivale a 2cm) (CARRANZA; CARRANZA, 2018). Vamos para mais um exemplo de redução. Na escala 1/50.000, uma distância no terreno foi diminuı́da 50.000 vezes para ser representada na carta. De maneira equivalente, uma distância qualquer nessa carta deve ser ampliada 50.000 vezes para corresponder à distância no terreno. A 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 17/22 A NBR 8196/99 (ABNT, 1999b) recomenda escalas tanto para redução quanto para ampliação, conforme exposto na tabela abaixo. Na tabela acima, vemos que na escala de ampliação o primeiro valor (exemplo 20:1) indica que o 20 faz referência ao tamanho do desenho e 1 ao do objeto representado, ou seja, nesse exemplo, o desenho é 20 vezes maior do que o objeto real. cada ampliação ou redução, a escala numérica deve ser calculada novamente. Se uma carta 1/50.000 for ampliada duas vezes, então sua escala será 1/25.000, enquanto que se a carta 1/50.000 for reduzida duas vezes, sua escala será 1/100.000. Tabela 2 - Escalas recomendadas para projetos de desenho técnico, norteadas pela NBR 8196. Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1999b. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 18/22 Independentemente do tipo de escala (reduzida, natural ou ampliada), a cotagem sempre é feita com as medidas reais do objeto, devendo a escala aparecer na legenda do projeto (ABNT, 1987b). Segundo Carranza e Carranza (2018 p. 64), a escala [...] que deverá ser escolhida em um desenho técnico depende da complexidade do objeto a ser representado e da �inalidade da sua representação. Em todos os casos reportados, a escala deve ser su�icientemente grande para permitir uma interpretação fácil do projeto; sendo assim, a escala e o tamanho do objeto deverão decidir o tamanho da folha a ser utilizado (CARRANZA; CARRANZA, 2018 p. 64). Saiba que uma escala pode ser classi�icada, ainda, em “numérica” e “grá�ica”. A escala numérica é representada por uma fração de mesmo valor, com numerador igual à unidade (CARRANZA; CARRANZA, 2018) e segue a equação apresentada anteriormente. Na escala numérica, não deve haver nenhuma unidade de medida (cm, m ou km). Dessa forma, ao interpretá-la, é necessário escolher uma unidade de medida e associá-la aos dois números que compõem a escala (numerador e denominador). Por exemplo, se usarmos o milı́metro, então 1mm no mapa equivale a 50.000mm no terreno (50m). Já as escalas grá�icas são representações grá�icas, com �igura geométrica, uma régua graduada (escalı́metro) que serve para determinar a distância grá�ica, uma vez conhecida a distância real, e vice-versa (CARRANZA; CARRANZA, 2018). Na escala grá�ica, pode haver ou não um “talão” (subdivisão numérica à esquerda do zero), conforme vemos na �igura abaixo. CASO Imagine que foram entregues a você cinco mapas que servirão de apoio (como material didáticoe pesquisa) para que realize um estudo populacional e socioambiental de uma determinada região, para futura implantação de um condomıńio residencial. O professor lhe entrega os mapas nas seguintes escalas: 1:2.000.000 - 1:100.000 - 1:400.000 - 1:500.000 - 1:250.000. Depois, ele pergunta: “Qual dos mapas apresenta condições de fornecer os maiores detalhes?” Vamos lá: para identi�icar, precisamos veri�icar os denominadores das cinco escalas indicadas e identi�icar em qual delas ocorre o menor denominador. Agora �icou mais fácil, não é? O menor denominador está com o mapa de escala 1:100.000, certo? Isso nos ajuda a identi�icar que ele apresentará maior nıv́el de detalhe. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 19/22 Por �im, saiba que, para interpretar uma escala grá�ica, é necessário colocar uma régua graduada sobre ela (o zero da régua deve coincidir com o zero da escala), fazer a leitura e depois a conversão. Figura 5 - Exemplo de escala grá�ica. Fonte: Elaborada pela autora, 2019. VAMOS PRATICAR? Observando a imagem abaixo, faça um esboço da peça nas escalas determ Lembre-se que a imagem está cotada em centıḿetros. Síntese 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 20/22 Chegamos ao �inal desta unidade. Estudamos, aqui, as formas de representação de objetos em projetos. Com os conhecimentos adquiridos, você será capaz de elaborar projetos de engenharia bem apresentáveis e dentro das normas da ABNT. Nesta unidade, você teve a oportunidade de: conhecer os conceitos básicos de representação gráfica em projetos de engenharia; conhecer os instrumentos básicos para uso em desenho técnico; aprender sobre a diferença entre desenho técnico e desenho artístico; identificar as hachuras utilizadas para representar diferentes materiais em projetos de engenharia; conhecer as normas da ABNT a respeito da elaboração de desenhos técnicos em projetos de engenharia; aprender sobre os tipos de linha e traçados que podem ser utilizados em desenhos técnicos; conhecer os formatos de pranchas ou papéis utilizados em projetos de engenharia; aprender sobre o dobramento de papéis; identificar os tipos de papéis por meio de suas dimensões; conhecer os tipos de escala; aprender como obter a escala adequada para o projeto de engenharia. • • • • • • • • • • • Bibliografia ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 8403: Aplicação de Linhas em Desenho - Tipos de Linhas - Larguras das linhas. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 10068: Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987a. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 10126: Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987b. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. 25/03/2022 12:16 Projetos de Engenharia https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=RMgDuTubejNqfoBnoISGOQ%3d%3d&l=r0NTBVN8oMTSXAXCILzF3A%3d%3d&cd=RXS… 21/22 ASSOCIAÇA�O BRASILIERA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 10647: Desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 6492: Representação de projetos em arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1992. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 8402: Execução de Caractere para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 12298: Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 13142: Desenho Técnico: dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999a. ASSOCIAÇA�O BRASILEIRA DE NORMAS TE�CNICAS. NBR 8196: Desenho Técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999b. CARRANZA; E. G.; CARRANZA, R. Escalas de representação em arquitetura. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Blucher, 2018. CHING, F.; JUROSZEK, S. Desenho para arquitetos. Porto Alegre: Bookman, 2012. CRUZ, M. D. da. Autodesk Inventor 2016 ® Professional: desenhos, projetos e simulações. São Paulo: E� rica, 2015. FABRIKANT, S. I. Evaluating the usability of the scale metaphor for querying semantic information spaces. In: MONTELLO, D. (Ed.). Spatial Information Theory: Foundations of Geographic Information Science. Berlin: Springer Verlag, 2001. P. 156-171. 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