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14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 1/23 introdução Introdução Iniciamos o conteúdo em que discutiremos sobre “O novo per�l do Engenheiro” e, nesta etapa, exploraremos tópicos sobre prática pro�ssional, contextualizando a motivação e a relevância das novas demandas de mercado e negócios; as novas exigências quanto às competências pro�ssionais; a crescente importância da interdisciplinaridade no ensino e nos postos de trabalho; e, por �m, o impacto social, econômico e ambiental dessas mudanças nas empresas e no mercado pro�ssional relacionado à engenharia. Discutiremos como o engenheiro da atualidade e do futuro serão mais valorizados não apenas pela excelência nas competências técnicas, mas também, ENGENHARIA E INOVAÇÃOENGENHARIA E INOVAÇÃO O NOVO PERFIL DO ENGENHEIROO NOVO PERFIL DO ENGENHEIRO Autor: Me. Lorena Tâmara Sena da Silva Revisor : Rafae l Gonçalves Bezerra de Araújo IN IC IAR 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 2/23 concomitantemente, a familiaridade com conceitos mercadológicos e de habilidades comportamentais. 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 3/23 Em termos de linha do tempo, a história da engenharia no Brasil começa em 1549, com a fundação do Governo Geral e da Cidade do Salvador, por Thomé de Souza. As construções anteriores são muito precárias e com pouca informação. O primeiro Governador Geral trouxe, consigo, um grupo de pro�ssionais construtores e a ordem do Rei D. João III, para que �zessem uma fortaleza de pedra e cal e uma cidade grande e forte, como melhor puder ser. Portanto, a engenharia entrou no Brasil por meio das atividades de duas categorias de pro�ssionais: os o�ciais-engenheiros e os então chamados mestres de risco construtores da edi�cação civil e religiosa, antepassados dos nossos arquitetos, e, graças à esta atividade, os brasileiros tiveram teto, repartições e templos (TELLES, 1984). É evidente que, desde o Brasil colônia, o mundo evoluiu bastante, pois passamos por várias revoluções industriais, pelo surgimento de novos mercados, negócios e nações. O pro�ssional de engenharia obteve, cada vez mais, status e possibilidades de atuação. Com o desenvolvimento cientí�co e tecnológico que perpassa a sociedade, em conjunto à tendência de especialização do conhecimento, a maior complexidade de postos de trabalho conduziu a engenharia a subdividir-se em diferentes e variadas rami�cações, de formas e em intensidades distintas demandadas pelo mercado. Partindo do pressuposto de que o engenheiro é o pro�ssional responsável por planejar, projetar e acompanhar a execução de um empreendimento, a sua atuação é essencial para a manutenção da vida em sociedade, independente da existência de crises que, ciclicamente, estabilizam o mercado, pois sempre haverá demanda por funções exercidas por pro�ssionais da área de engenharia. Além disso, o Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) (2018) demonstra uma desproporcionalidade do total de pro�ssionais registrados, 1.003.387. Mais de 77% são formados em apenas quatro especialidades: técnico industrial (339.822 ou 33,87% do total), engenheiro civil (201.290 ou 20,06%), engenheiro eletricista (122.066 ou 12,16%) e engenheiro mecânico e metalúrgico (109.788 ou 10,94%). Com a concentração em poucas especialidades, o mercado �ca ainda mais carente em outros nichos. Somada à pesquisa do Confea, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) detalhou as medidas para aumentar a competitividade do país nos próximos anos, no documento Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022. Segundo a CNI (2018), o Brasil possui seis engenheiros para cada grupo de 100 mil pessoas. O ideal seria, pelo menos, 25 engenheiros por 100 mil habitantes, proporção veri�cada nos Estados Unidos e Japão. Os Cursos de EngenhariaOs Cursos de Engenharia 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 4/23 No entanto, você conhece todos os cursos de engenharias reconhecidos no Brasil? São mais de 30 modalidades! Engenharia civil Engenharia de produção Engenharia mecânica Engenharia elétrica Engenharia química Engenharia ambiental Engenharia ambiental e sanitária Engenharia de computação Engenharia de petróleo Engenharia de automação e controle Segundo o Confea (2018) existem, pelo menos, 34 tipos de engenharias diferentes. No infográ�co, foi possível conhecer um pouco sobre o que as principais engenharias podem desenvolver. praticar Vamos Praticar 001 002 003 004 005 006 007 008 009 010 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 5/23 A evolução do per�l do engenheiro, incluindo expertises gerenciais e comportamentais, mostra-se cada vez mais presente nas empresas. Considerando o que foi apresentado neste material e em pesquisas complementares, assinale a alternativa que indica a a�rmação correta sobre a área e os cursos de engenharia. a) Existem apenas 10 engenharias reconhecidas no Brasil. b) A existência de engenheiros no Brasil é relatada desde a década de 1930. c) O número de engenheiros por área e cursos é equilibradamente distribuído. d) As engenharias especializaram-se, ao longo do tempo, conforme as demandas de mercado, porém a Engenharia Civil possui o maior número de pro�ssionais registrados. Feedback: alternativa correta , pois, segundo dados do Confea, a Engenharia Civil ainda concentra o maior número de pro�ssionais registrados. e) As especialidades e diferenciações entre as engenharias mantêm-se constantes. 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 6/23 O mercado atual pressiona os pro�ssionais para serem cada vez mais diferenciados, com resiliência para adaptarem-se às mais diversas situações e, principalmente, com capacidade de resolver problemas. Estamos em meio à quarta revolução industrial; pro�ssionais, empresas e Estados conectados e com necessidades de urgência nas tomadas de decisões. Tais decisões precisam ser mais acuradas, com o uso inteligente e sustentável de recursos. Sendo assim, neste tópico, apresentaremos algumas das competências mais valorizadas no mercado, bem como o motivo pelo qual todo pro�ssional deve investir em seu desenvolvimento para aumentar as chances de obter sucesso pro�ssional. As Diferentes Habilidades: Hardskills e Softskills Não é raro escutar, de um colega de faculdade, um familiar ou de você mesmo, que, ao participar de um processo seletivo e não conseguir avançar de fase, obteve o seguinte feedback : “infelizmente, você não possui o per�l aderente à vaga e/ou empresa”. Acredite, tal justi�cativa, na maioria das vezes, é verdade. Não é demérito pro�ssional, apenas faltou o match com a empresa. Nesta análise do empregador, não são observados apenas quesitos técnicos, por exemplo, domínio de um software de modelagem; mas são, principalmente, aspectos comportamentais, como liderança. Nesse contexto, destacamos o termo skill , em inglês, cuja tradução é “habilidade de fazer uma atividade ou fazer bem um trabalho” (INTERNATIONAL DICTIONARY..., 2017). Portanto, apresentaremos mais detalhes sobre os conceitos de tipos de habilidades que podem ajudar a construir o per�l mais competitivo possível às melhores vagas. Hard Skills Segundo Boyatzis (2004), as dimensões da competência podem ser mais bem compreendidas se analisadas sob a seguinte ótica: o que precisa ser feito? (conhecimento); como deve ser feito? (habilidades); por que será feito? (atitudes). As Novas CompetênciasAs Novas Competências 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 7/23 A importância da combinação desses elementos está no fato de que um indivíduo, apesar de tecnicamente apto a uma função, pode não obter os resultados desejados, em função de seu comportamento. Portanto, hard skills , technical abilities são habilidades de foro técnico, quanti�cáveise de aprendizado técnico particularmente adquiridas, por meio de uma formação pro�ssional, acadêmica ou da experiência adquirida, mas que incluem, ainda, procedimentos administrativos relacionados ao âmbito de atividades da organização (RAO, 2012). Segundo Jamison (2010), o ensino de habilidades técnicas é importante e necessário, mas isso não garante que o funcionário ou candidato torne-se um bom empregado ou um bom líder. Sabe-se que a excelência oriunda somente das hard skills não assegura, ao pro�ssional, a permanência no ambiente de trabalho, ao menos que a técnica esteja intimamente aliada às habilidades comportamentais (PASTORE, 2001). Este cenário em que as hard skils perdem parte da importância de outrora é reforçado quando analisamos o cenário da crescente automação do trabalho. Se processos previsíveis e repetitivos já vêm sendo substituídos por máquinas e robôs, com o desenvolvimento exponencial da inteligência arti�cial e suas aplicações, outros postos de trabalho – e competências atreladas – se tornarão obsoletos. Schwab (2016) acrescenta que os empregos com menores riscos de automação serão aqueles em que os pro�ssionais estiverem mais ligados às atividades sociais e criativas (como o desenvolvimento de novas ideias), bem como as pro�ssões nas quais as tomadas de decisões não sejam relacionadas a processos lógicos, mas a situações de incerteza. Soft skills Para Pastore (2001), o mercado de trabalho não mais contrata apenas pelos diplomas, currículos ou recomendações. Atualmente, o contratado permanece no ambiente organizacional pela qualidade das ideias e da exposição revelada e evidenciada pela habilidade de argumentação. A busca do ambiente corporativo por pessoas quali�cadas, que dominem as soft skills e que as coloquem em prática com e�ciência e e�cácia é cada vez mais crescente. Como já dito anteriormente, as chamadas soft skills implicam em características como hábitos pessoais; capacidade de comunicação, iniciativa, simpatia, tratamento e postura; e capacidade de relacionar-se com o próximo. Essas habilidades atuam como um complemento às hardskills , que são as exigências técnicas requeridas no atual cenário e, tratando-se de estudantes de engenharia, podem ser de�nidas como características inerentes (CHAVES et al., 2009). Sendo assim, as s oft skills, employability skills, critical abilities, generic skills, transferable skills, key quali�cations, transversal skills, non-academic skills e people skills constituem competências transversais, denominadas, por vezes, como habilidades gerais, críticas, universais, humanas, não acadêmicas ou competências necessárias para conseguir manter o trabalho/emprego. Para Shakir (2009), as competências técnicas proporcionam o trabalho, mas, depois, são necessárias competências transversais para mantê-lo. Possuir competências técnicas constitui, portanto, uma condição necessária, porém insu�ciente para manter-se no mercado ou no posto (função) de trabalho, na medida em que as competências técnicas e transversais complementam-se mutuamente. Os indivíduos com melhor desempenho possuem, simultaneamente, competências técnicas adequadas, assim como comportamentais. O relatório “O Futuro do Trabalho”, publicado em 2016, pelo World Economic Forum (WEF) (Fórum Econômico Mundial), traz o alerta de que a economia mundial sentirá os efeitos da Quarta Revolução Industrial, que promete ser muito mais rápida, abrangente e impactante que as anteriores. Itens como computação em nuvem, Internet das Coisas, Big Data, Robótica, Inteligência Arti�cial, Impressão em 3D, Biotecnologia e a�ns devem, até 2020, eliminar 5,1 milhões de vagas, em 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 8/23 15 países e regiões que respondem por dois terços da força mundial de trabalho, incluindo o Brasil. Em contrapartida, segundo o CNI (2018), devem surgir 30 novas funções em oito áreas distintas da tecnologia. Segundo o World Economic Forum (WEC) (2016), dentre as principais tecnologias que devem impulsionar as mudanças no trabalho, estas foram as apontadas no estudo: 1. Internet móvel e tecnologia em nuvem – 34%. 2. Crescimento no poder de computação e Big Data – 26%. 3. Novas fontes e tecnologias de energia – 22%. 4. Internet das coisas – 14%. 5. Crowdsourcing e economia de compartilhamento – 12%. 6. Robótica avançada e transportes autônomos – 9%. 7. Inteligência arti�cial – 7%. 8. Produção avançada e impressão 3D – 6%. 9. Materiais avançados, biotecnologia e genômica – 6%. Sendo assim, o novo pro�ssional deve atentar-se às novas tendências mercadológicas, tecnológicas e de competências pro�ssionais, assim, posicionando-se com diferenciais, que o fará destacar-se no mercado. No Brasil, os fatores que mais devem in�uenciar na mudança de dinâmica dos postos de trabalho, segundo o WEC (2016), são: 1. Crescimento da classe média em mercados emergentes – 45%. 2. Mudanças no ambiente de trabalho e acordos �exíveis de trabalho – 42%. 3. Crescimento no poder de computação e Big Data – 27%. 4. Novas fontes e tecnologias de energia – 27%. 5. Internet móvel e tecnologia em nuvem – 24%. 6. Mudanças climáticas e escassez de recursos naturais – 21%. 7. Crowdsourcing e economia de compartilhamento – 18%. 8. Maior interesse do novo consumidor em relação a questões éticas e de privacidade – 12%. Isso signi�ca que um terço das competências consideradas essenciais, hoje, será substituído até 2020. Segundo o mesmo estudo, até 2020, pelo menos 10 Soft Skills serão essenciais para você destacar-se entre os pro�ssionais: 1. Pensamento crítico. 2. Criatividade. saiba mais Saiba mais O vídeo 4ª Revolução Industrial, produzido pelo World Economic Forum (WEF), apresenta uma gama de novas tecnologias, a qual vem transformando o modo como o ser humano vive e trabalha. O vídeo traz depoimentos de especialistas, mostrando tendências e impactos econômicos, sociais, políticos e ambientais da 4ª Revolução Industrial no mundo inteiro. ASS I ST IR 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 9/23 3. Coordenação. 4. Negociação. 5. Inteligência emocional. 6. Resolução de problemas complexos. 7. Tomada de decisões. 8. Flexibilidade cognitiva. 9. Orientação para servir. 10. Gestão de pessoas. Então, para aprimorarmo-nos pro�ssionalmente, devemos focar em nosso autoconhecimento pessoal e pro�ssional. praticar Vamos Praticar Leia o trecho a seguir. “[...] As soft skills estão relacionadas com a inteligência emocional e com as habilidades mentais enquanto que as hard skills fazem referência às habilidades técnicas adquiridas mediante formação escolar ou técnica. No mundo cyber-físico da Indústria 4.0 o desenvolvimento fez com que as soft skills passassem a ser cada vez mais exigidas dado que são precisamente tais habilidades que os robôs não podem automatizar ou similar. Assim sendo, é desejável que os atuais pro�ssionais desenvolvam habilidades como criatividade, adaptabilidade, capacidade de persuasão, capacidade de administrar o tempo, colaboração e�ciente, dentro outras. O melhoramento, ou antes, o incentivo, destas habilidades constituem requisitos cada vez mais desejáveis para os novos pro�ssionais na Quarta Revolução Industrial”. DIAS, C. M. C. A Indústria 4.0 chama simbiose entre hard skills e soft skills. FNE , 2019. Disponível em: https://www.fne.org.br/index.php/artigos/5448-artigo-a-industria-4-0-chama- simbiose-entre-hard-skills-e-soft-skills. Acesso em: 1º dez. 2019. Considerando a citação apresentada, assinale a alternativa que apresenta apenas soft kills . a) Modelagem planta baixa, liderança e proatividade. Feedback: alternativa incorreta , pois a modelagem em planta baixa é atrelada a uma competência técnica, logo, hard skill . b) Resiliência, �exibilidade e inglês avançado. Feedback: alternativa incorreta , pois possuir inglês avançado é atrelado a uma competência técnica, logo, hard skill . c) Paciência, gestão de cronograma e cordialidade.d) Ética, boa comunicação e capacidade analítica. Feedback: alternativa correta , pois as competências listadas são expertises relacionadas a relacionamentos e comportamentos, características das soft skills . e) Flexibilidade, altruísmo e programação. Feedback: alternativa incorreta , pois a programação é atrelada a uma competência técnica, logo, hard skill . 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 10/23 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 11/23 A atuação do engenheiro é relacionada às revoluções tecnológicas que a sociedade vive no momento. Até o período histórico em que as trocas comerciais eram abastecidas, basicamente, pelo método artesanal de produção, bem como a energia era de tração animal e máquinas a vapor rudimentares, o engenheiro tradicionalmente restringia-se a obras militares e básicas de construção de moradias em geral, do advento das manufaturas em série e formas de energia. Por exemplo, o Engenheiro Civil em obras de construção de pontes e fortes ou, ainda, Engenheiros Mecânicos para a indústria bélica terrestre ou naval. Posteriormente, com a produção em massa motivada pelas novas formas de uso da energia, somada a novos meios de exploração de recursos naturais, bene�ciamento e processos químicos, surgiram, dentre outros, os Engenheiros Eletricistas e os Engenheiros Químicos. Após a primeira Revolução Industrial e o desenvolvimento da tecnologia, muitas especializações surgiram nas engenharias. Nesta fase, de acordo com Laurdares (2000), ao engenheiro portador de um saber essencialmente teórico era atribuída a responsabilidade de direção técnica da implantação de um setor industrial, com a função de organizar e gerenciar os processos de trabalho de acordo com padrões tecnológicos importados. Sendo assim, Szanjberg e Zakon (2001) entenderam que a função do cientista é conhecer, enquanto que a do engenheiro é fazer (projetar e construir). Na área da Física, o cientista adiciona dados e informações ao conhecimento veri�cado e sistematizado do mundo físico; o engenheiro torna útil esse conhecimento na solução de problemas práticos, os quais envolvem o projeto e a construção de artefatos, engenhos, máquinas, equipamentos, instrumentos, instalações e a concepção de sistemas e processos, por via de regra, envolvendo os elementos anteriores, de modo a serem operados de forma econômica. É importante ressaltar que todo pro�ssional é, também, cidadão, então, deve-se pensar em retornos para a sociedade. Com o fortalecimento e a disseminação da importância das soft skills pelas organizações, aspectos comportamentais vêm sobressaindo-se, bem como competências antes voltadas aos pro�ssionais da gestão, como criatividade, inovação e empreendedorismo. Para Silveira (2005), a “empregabilidade” do engenheiro passa a depender mais de suas competências gerenciais e de sua capacidade de resolução de problemas que de seu conhecimento técnico especializado, só que, agora, em um mercado globalizado: a formação transnacional (duplos diplomas e intercâmbios internacionais). Sendo assim, muda-se o papel do engenheiro: de um técnico especializado, com ou sem formação cientí�ca suplementar, passa-se ao papel de um As Funções do EngenheiroAs Funções do Engenheiro 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 12/23 gerente, com visão tecnológica, podendo atuar no mercado ou no desenvolvimento de inovações e produtos. Nesse contexto, vamos apresentar alguns conceitos, modelos e tendências motivadores para a atuação diferenciada do pro�ssional de engenharia na atualidade, mais especi�camente nos escopos meio ambiente e social. Novos desa�ios no Contexto Ambiental Os termos ou #tags ambientais não são mais raridade em nosso dia a dia. Constantemente, temos a opção de consumir algo “verde”, biodegradável, retornável e com uma fonte de energia “limpa”. É notório que este vocabulário demonstra que a consciência ambiental, hoje, ocupa uma parte dos esforços empresariais e da sociedade como um todo. Desenvolvimento Sustentável x Sustentabilidade Desenvolvimento sustentável é, segundo Sidkar (2003), um balanço entre o desenvolvimento econômico, gestão ambiental e igualdade social. Uma maneira de estimular a integração dos interesses ambientais, sociais e econômicos às estratégias de negócio consiste em investigar o desempenho de seus processos em termos dos aspectos de impacto relacionados à sustentabilidade. O termo desenvolvimento sustentável é elencado em diversas áreas de conhecimento, mas todas advêm de um primeiro conceito em comum citado no Relatório de Brundtland . As de�nições comumente mais conhecidas, citadas e aceitas são as do Relatório Brundtland ( World Commission On Environment And Development, 1987) e o documento “Agenda 21”. A mais conhecida de�nição supracitada deste relatório contém dois conceitos-chave: o conceito de necessidade - mencionando, particularmente, as necessidades dos países mais subdesenvolvidos - e a ideia de limitação, imposta pelo estado da tecnologia e de organização social, para atender às necessidades do presente e do futuro (VAN BELLEN, 2005). A sustentabilidade vem pautando muitos discursos acadêmicos e ações empresariais, a partir da década de 1990, visto que o meio ambiente vem sofrendo impactos e exibindo suas limitações decorrentes do consumo, que aumentou em todo o mundo, despertando a conscientização ambiental. Essa preocupação com as futuras gerações tem feito muitos consumidores buscarem por produtos sustentáveis, os quais equacionam o consumo de recursos e a geração de resíduos a um nível aceitável, almejando a satisfação do consumidor e a viabilidade econômico-ambiental (PIGOSSO, 2008). O modo como a questão ambiental está em evidência tem fortalecido os seus valores e imposto, às indústrias, novos desa�os para atender à demanda de um mercado consumidor, com crescente interesse na forma em que os produtos e serviços são produzidos, utilizados e descartados, além de como estes afetam o meio ambiente. As indústrias também têm se interessado, igualmente, pela cobrança de práticas de produção mais limpas das grandes organizações parceiras, pelas certi�cações com reconhecimento internacional e pela diminuição dos recursos naturais, etc. (OLIVEIRA; SERRA, 2010). O conceito atual de desenvolvimento sustentável, que foi expresso na Cúpula Mundial, em 2002, envolve a de�nição mais concreta do objetivo de desenvolvimento atual (a melhoria da qualidade de vida de todos os habitantes) e, simultaneamente, distingue o fator que limita tal desenvolvimento e pode prejudicar as gerações futuras (o uso de recursos naturais além da capacidade da Terra). 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 13/23 Da RIO+10, resultou a Declaração do Desenvolvimento Sustentável, que rea�rmou o compromisso de atingir todas as metas de desenvolvimento acordadas pela ONU desde 1992, bem como o Plano de Implementação, contendo 170 itens distribuídos em 11 capítulos, os quais abordam temas como equidade social, redução da pobreza, mudança de padrões insustentáveis de produção e consumo e meio ambiente (SANTOS, 2008). Em 2012, realizou-se, novamente, no Brasil, a 20ª Conferência Mundial sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, a Rio+20, em que foram discutidos temas sobre “a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e “a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável” resultando, posteriormente, na publicação do relatório o�cial “The future we want”, rea�rmando o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável (NASCIMENTO et al ., 2012). O histórico dos eventos e seus produtos são organizados conforme quadro a seguir. Quadro 1.1 - Fatos históricos ligados ao desenvolvimento sustentável Fonte: Elaborado pela autora. Economia Verde e Ecoe�iciência Segundo Abramovay (2012), a economiaverde é o termo mais utilizado nas organizações multilaterais, no mundo empresarial e na própria sociedade civil, pois envolve três dimensões fundamentais. A primeira é a mais conhecida e corresponde à transição do uso em larga escala de combustíveis fósseis como fontes renováveis de energia. A segunda dimensão fundamental da economia verde está no aproveitamento dos produtos e serviços oferecidos pela biodiversidade . Trata- se do processo pelo qual a demanda é respondida com base em técnicas capazes de reduzir as emissões de poluentes (foco contra os gases que provocam o efeito estufa), de reaproveitar parte crescente de seus rejeitos e, acima de tudo, de diminuir o emprego de materiais e energia dos quais os processos produtivos organizam-se. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) cita que a economia verde é aquela que resulta em melhorias do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, signi�cativamente, os riscos ambientais e a escassez ecológica (GUELERE, 2009). 1971 • Club de Roma • Output : Limites do Crescimento 1972 • Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano • Output : Declaração de Estocolmo 1983 • Criação da CMMAD • Output: Nosso Futuro Comum 1987 • Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento • Output: Nosso Futuro Comum 1992 • Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – RIO-92 • Output: Declaração do Rio, Declaração sobre as Florestas, Agenda 21, além dos limites 1997 • RIO +5 • Output: Protocolo de Kioto, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo- MDL 2002 • RIO +10 • Output: Declaração do DS, Plano de Implementação 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 14/23 O foco em sustentabilidade pode ser utilizado para ajudar empresas na melhoria de suas operações, inovações e crescimento estratégico, enquanto ganham uma vantagem competitiva sustentável e entregam valores sustentáveis para a sociedade (COLLBERT; KURUCZ, 2007; HART; MILSTEIN, 2003). Kiron et al . (2012) citam alguns fatores que sustentam os investimentos relacionados à adoção de práticas de sustentabilidade. Dentre eles, estão: maior participação no mercado, maior potencial de inovação em seus modelos de negócios e processos, acesso a novos mercados e maior vantagem competitiva. Nesse contexto, Hitchcock e Willard (2002) listam outros benefícios de obter práticas de sustentabilidade: redução de energia, desperdício e custos; diferenciação em relação aos competidores; retenção e atração dos melhores funcionários; melhoria da imagem perante os acionistas e consumidores; fornecimento de uma melhor qualidade de vida; dentre outros. Na esfera corporativa, o marco teórico conceitual foi de autoria de John Elkington, em 1997, citando o termo triple bottom line . Além do desempenho �nanceiro, a “saúde” de uma empresa deve ser medida em relação aos impactos no meio ambiente causados por operações humanas. Segundo Sikdar (2003), o desenvolvimento sustentável é um balanço entre o desenvolvimento econômico, a gestão ambiental e a igualdade social. Para Elkington (1997), o desenvolvimento sustentável deve ser cienti�camente apoiado, ecologicamente equilibrado, energeticamente renovável, tecnicamente exequível, culturalmente assimilável e socialmente justo. O Triple Bottom Line (TBL) capta a essência da sustentabilidade ao medir o impacto das atividades das organizações no mundo. Quando positivo, re�ete em um aumento no valor da empresa, em termos tanto de lucratividade e de contribuição para os acionistas quanto sob o aspecto de seu capital social, humano e ambiental (WEBER, 2007). Para atingir resultados expressivos em sustentabilidade, as empresas devem manter e basear-se no desempenho do negócio e, simultaneamente, mostrar consideração pelo planeta. Assim, de forma objetiva, traduz-se que a sustentabilidade somente ocorrerá quando as condições econômicas e sociais forem melhoradas ao longo do tempo, sem extrapolar a capacidade ambiental. Figura 1.1 - Abordagem Triple Bottom Line Fonte: Sikdar (2003, p. 1932). 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 15/23 Dessa forma, o monitoramento da sustentabilidade dos processos resulta em benefícios para as companhias, para a sociedade em geral e para o meio ambiente. Muitas oportunidades aparecem de práticas sustentáveis na manufatura. Tomando, por exemplo, o caso do uso de recursos materiais em projetos de produtos e processos, bons resultados podem aparecer da reciclagem e da coleta de materiais, bem como da utilização de materiais substitutos, que proporcionam menores perdas, produtos com tempo de vida útil superior ou, ainda, a possibilidade de recuperação de partes de produtos ao �nal de sua vida (CASCIO, 1996). Novos Desa�ios no Contexto Social De acordo com o aumento das exigências no mercado de trabalho, a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) vem tornando-se uma das maiores preocupações das empresas. A RSE é um método de gestão de negócios, visando os objetivos da empresa, nos quais a sua de�nição envolve as relações comerciais sustentáveis e socialmente responsáveis. Sendo assim, o autor Ashley (2005) relata que o termo responsabilidade social abrange uma variedade de interpretações, dentre elas, a ideia de que seja de responsabilidade ou compromisso legal; para outros, é uma obrigação �duciária, impondo, às empresas, padrões mais altos de comportamento. Já outra interpretação traduz a responsabilidade social como prática social, papel social e função social, porém, para alguns, esta está relacionada à prática eticamente responsável ou uma contribuição caridosa. A responsabilidade social empresarial está correlacionada com a sustentabilidade, já que a RSE é uma forma de gestão que se de�ne pela relação ética e transparente da empresa com todos os Figura 1.2 - Sustentabilidade e Ecoe�ciência Fonte: Guelere (2009. p. 45). saiba mais Saiba mais Para exempli�car as iniciativas que remodelam positivamente os processos conhecidos e rotineiros, temos os Postos Ecoe�cientes e o Posto Ipiranga, que utilizam de vários sistemas de reuso e reciclagem. Diante disso, leia o conteúdo do site apresentado em detalhes sobre o conceito de Posto Ecoe�ciente. Fonte: Elaborado pela autora. ACESSAR https://portal.ipiranga/wps/portal/ipiranga/postoselojas/postoecoeficiente 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 16/23 públicos que se relaciona, bem como pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionam o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (INDICADORES ETHOS... 2018). A partir desses conceitos abordados sobre a Responsabilidade Social no ramo empresarial, percebe- se o quanto é importante a procura pela perfeição nas empresas, buscando a visibilidade na qualidade no setor econômico, social e ambiental. De acordo com Carroll (1999), as características da RSE são formadas por quatro dimensões de responsabilidade que representam a expectativa da sociedade em relação às empresas, assim como o grau de importância das dimensões econômicas, legais, éticas e �lantrópicas. Concluindo a ideia com Indicadores... (2018), relata-se que a Responsabilidade Social Empresarial está além do que a empresa deve fazer por obrigação legal, pois cumprir a Lei não faz uma empresa ser socialmente responsável. Certi�icados Para ganhar um espaço no mercado empresarial, as empresas têm de buscar o seu diferencial e suas quali�cações. De acordo com o Portal de Educação (2013), foi realizado um levantamento, em abril de 2003, pela consultoria italiana Value Partners , nas bolsas de valores da Europa e Estados Unidos, no qual foi veri�cado que, nos últimos anos, as empresas que possuem certi�cado de responsabilidade social tiveram um maior reconhecimento;em média, 30% a mais, comparadas às que não possuem esta certi�cação. Vidigal (2012) descreve que há diferentes formas de certi�cações que passam a ocupar a vida das empresas e de seus respectivos consumidores, no intuito da comunicação em especí�cos padrões do setor ambiental, social e geográ�co, por exemplo. O mais abundante nas empresas é o certi�cado socioambiental, o que demonstra ações sociais dentro das empresas relacionadas à preocupação na inserção de novos produtos no mercado que não agridem o meio ambiente. Com isso, o autor �naliza dizendo que as certi�cações surgem de forma global, para descrever índices, padrões e conceitos que classi�quem produtos e serviços. Conforme Viana et al . (2002), a certi�cação ambiental é um compromisso voluntário da organização, no sentido de adotar um comportamento ambientalmente correto em relação ao gerenciamento da empresa ou do processo produtivo, baseado em normas padronizadas e reconhecidas nacional ou internacionalmente. Para Rodrigues (2016), a certi�cação é o elemento central de propulsão e tangibilização do movimento, atendendo à necessidade da empresa em relação à medição de maneira pragmática, criteriosa e abrangente, bem como sua performance ou impacto reflita Re�ita Já ouviu falar em “consumo consciente?” Esse é o foco do Instituto Akatu, uma Organização sem �ns lucrativos, criada no âmbito do Instituto Ethos, em 15 de março de 2001 (Dia do Consumidor), com a missão de educar, sensibilizar e mobilizar para o Consumo Consciente. Sendo assim, re�ita sobre as mobilizações que podem ser realizadas para prezar o consumo consciente no link: https://www.akatu.org.br/akatu-nas-empresas/ https://www.akatu.org.br/akatu-nas-empresas/ 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 17/23 socioambiental. Com isso, o movimento atrai empreendedores que já têm o valor socioambiental como um dos alicerces de seus negócios. Nesse sentido, Santos (2017) comenta que a presença de organizações terceiras reconhecidas torna- se fundamental na validação do certi�cado, sendo, portanto, de grande importância o seu reconhecimento e respeito no mercado e na sociedade. Há de ser, portanto, uma instituição reconhecida pelo mercado, para que, assim, tal certi�cado seja validado e aceito pela sociedade e demais instituições. São instituições governamentais ou não, as quais possuem políticas e procedimentos implementados para atestar a identidade de um titular de certi�cado. Um exemplo mais próximo da realidade brasileira é o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que certi�ca a qualidade dos produtos brasileiros. B CORP O autor Elkington (2001) relata que as empresas não estão olhando apenas para o seu meio econômico e social, devido à gradativa importância que a sustentabilidade socioambiental vem alcançando na esfera organizacional, pois o meio ambiente tem papel fundamental na gestão corporativa. De acordo com essa necessidade, as empresas B certi�cadas são aquelas que atendem aos mais altos padrões de desempenho social e ambiental veri�cados, transparência pública e responsabilidade legal para equilibrar lucro e propósito. No entanto, com o site B Corporation ( on-line ), a B Corp está acelerando uma mudança na cultura global, para rede�nir o sucesso nos negócios e construir uma economia mais inclusiva e sustentável. O objetivo do movimento B, segundo Rodrigues (2016), é rede�nir o conceito de sucesso nos negócios, ao incluir o valor socioambiental lado a lado com o lucro, unindo pessoas que buscam valores e propósitos iguais. O movimento também oferece uma forma para que as empresas passem a agir com o intuito de valor socioambiental compartilhado, para o alcance da concretização em seu diferencial, em que o networking e a reputação pessoal são os principais impulsionadores do movimento, já que colocam empreendedores, investidores de impacto e personalidades reconhecidas igualmente. Santos (2017) relata que o movimento B Corp começou em 2007, nos Estados Unidos, tendo, em sua essência, a aplicação de conceitos relacionados tanto à responsabilidade socioambiental quanto ao hibridismo corporativo. O principal objetivo do movimento era estimular um tipo diferente de organização, a qual buscasse padrões rigorosos de desempenho social e ambiental, bem como de responsabilidade e transparência. O Certi�cado B Corp é emitido pelo B Lab , responsável por reconhecer empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho (BOAS PRÁTICAS..., 2018). Essas empresas estão liderando um movimento global para rede�nir o sucesso nos negócios, as quais vêm destacando-se no mercado, oferecendo uma visão positiva melhorada aos negócios. Desa�os sistêmicos exigem soluções sistêmicas, e o movimento B Corp oferece uma solução concreta, escalável e baseada no mercado. O Relatório Anual Sistema B Brasil expõe que existem centenas de iniciativas vinculadas ao Sistema B, as quais são promovidas em toda a América Latina, no sentido da construção de um ecossistema favorável, para que as Empresas B multipliquem-se e desenvolvam-se na forma de fazer negócios. Parâmetros de políticas públicas e legislação, mercado, consumidores e acadêmicos são interligados e debatidos em importantes setores para a sociedade, sendo o Sistema B responsável por promover esta articulação. 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 18/23 praticar Vamos Praticar Um equívoco comum é pensar que �lantropia é sinônimo de responsabilidade social. Filantropia, segundo o consciente popular, remete a ações de caridade, sem a expectativa de retornos �nanceiros ou econômicos à empresa. O conceito e aplicação de Responsabilidade Social extrapola o da �lantropia. Sobre a RSE e sua relação com a �lantropia, assinale a alternativa correta. a) A RSE inclui somente as dimensões éticas e �lantrópicas. Feedback: alternativa incorreta , pois a RSE inclui as dimensões econômicas, legais, éticas e �lantrópicas. b) A RSE inclui somente as dimensões ambientais e �lantrópicas. c) A �lantropia inclui somente as dimensões éticas e RSE. d) A RSE inclui somente as dimensões econômicas, sociais, ambientais e �scais. e) A RSE inclui as dimensões econômicas, legais, éticas e �lantrópicas. Feedback: alternativa correta , pois estas dimensões estão presentes no conceito de responsabilidade social empresarial. 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 19/23 indicações Material Complementar LIVRO Agilidade Emocional Susan David Editora: Cultrix ISBN: 10: 8531614503 Comentário: nessa obra, a autora explica que a maneira como lidamos e reagimos com as nossas emoções re�ete em como vivemos, amamos e comportamo-nos diante da sociedade. Isso extrapola a vida pessoal. Muitas empresas já têm ciência sobre esta relação. O saber gerenciar o lado emocional é, também, uma habilidade importante para as organizações, principalmente na hora de lidar com problemas e desa�os. 14/03/22, 15:12 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6127 20/23 conclusão Conclusão Conforme estudamos nesta unidade, compreendemos que, com o desenvolvimento econômico e o aumento da complexidade dos negócios a nível mundial, os engenheiros disseminaram-se para diversas especialidades. Além disso, destacamos que as novas tecnologias, como a Inteligência Arti�cial, Big Data, Impressão 3D, Novas Formas de Telecomunicações e as Biotecnologias não só deram origem a novas ferramentas, exigindo uma formação complementar, mas também alteraram, profundamente, os processos de trabalho e suas representações. Apresentamos o conceito de skill e enaltecemos a importância crescente das soft skills (competências transversais), como o mercado cada vez mais as valorizam, além da tendência da contratação pelas competências. Por �m, contextualizamos o papel do engenheiro dentro dos novos desa�os sociais e ambientaisem que a sustentabilidade e responsabilidade social são temas mandatórios para o pro�ssional que deseja destaque. referências Referências Bibliográ�cas ABRAMOVAY, R. Muito além da economia verde . São Paulo: Abril, 2012. A ÉTICA nas organizações e a responsabilidade social. Portal Educação , 2013. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-etica-nas-organizacoes-e-a- responsabilidade-social/32818 . Acesso em: 30 out. 2019. AHSLEY, P. A. Ética e responsabilidade social nos negócios . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. B CORP. SEBRAE , 2018. Disponível em: http://ois.sebrae.com.br/boaspraticas/b-corp/ . Acesso em: 3 nov. 2019. B CORPORATION. Disponível em: www.bcorporation.net . Acesso em: 30 out. 2019. BOYATZIS, R. E. Self-Directed Learning. Executive Excellence , v. 21, n. 2. p. 11- 12, fev. 2004. ______. 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